Opinião|Os civis em Gaza também ficaram chocados


Mesmo diante de tantas atrocidades, a única saída é israelenses e palestinos reconhecerem o direito mútuo à existência

Por Omar Shaban

Os eventos de 7 de outubro foram chocantes, não apenas para a comunidade global, mas também para os civis palestinos. Ao longo da História, a grande maioria do povo palestino deplorou o sequestro, assassinato e tortura de seres humanos. Durante meses de guerra, civis em toda a Faixa de Gaza marcharam nas ruas, pedindo a libertação dos reféns e um cessar-fogo imediato.

Desde então, as atrocidades e a reação do exército israelense contra Gaza só aprofundaram o ódio e a sede de vingança. Extremistas de ambos os lados ganharam destaque, e suas ações acabam, ironicamente, fortalecendo uns aos outros, prejudicando a maioria da população. O lema “Do rio ao mar”, enraizado nas narrativas radicais tanto israelenses quanto palestinas, simboliza a negação mútua da existência do outro.

Mesmo diante de tantas atrocidades, a única saída – o único meio de evitar mais sofrimento – é reconhecer o direito mútuo à existência. A comunidade internacional pressiona ambas as partes a colaborarem pela paz. Não podemos condenar nossas crianças à guerra sem fim que os radicais desejam. É possível que um Estado palestino e um Estado israelense coexistam pacificamente, lado a lado.

continua após a publicidade

Muitos funcionários, intelectuais e ativistas palestinos de destaque se manifestaram contra as brutalidades do Hamas. O povo de Gaza entende que tem o direito de resistir à ocupação, como qualquer outro povo teria, mas também sabe que matar civis é inaceitável – seja por questões morais e legais, seja simplesmente por decência humana. Durante esta guerra em Gaza, os palestinos se uniram para pedir o fim do conflito e a libertação de todos os reféns israelenses. Civis inocentes em Gaza já enfrentaram mais de dez meses de guerra, morte, fome e destruição.

Antes da tragédia de 7 de outubro, Gaza viu um crescente clamor por direitos, paz e prosperidade que só a liberdade e o Estado de Direito podem trazer. Milhares de pessoas foram às ruas exigindo respeito aos direitos humanos, pedindo eleições municipais e universitárias, e, acima de tudo, reivindicando eleições parlamentares e presidenciais livres.

Desde que o Hamas tomou o controle de Gaza, muitos palestinos se opuseram a essa mudança de poder e lutaram pelos direitos humanos, sonhando com um futuro melhor e buscando evitar novos conflitos e violência com Israel. Diversos embates surgiram por causa de protestos locais organizados por cidadãos pacíficos. Essas pessoas valorizam mais a vida do que a morte: preferem fazer música, ir às compras nos mercados, sentir a brisa do mar, jogar futebol, curtir refeições com a família e amigos, pintar, cantar e viajar para conhecer o mundo lá fora.

continua após a publicidade

Em Gaza, você pode conhecer milhares de escritores, artistas, músicos e profissionais. A maioria das crianças em Gaza vão à escola, recebem educação e aspiram a se tornar pilotos, médicos, professores, empreendedores, astronautas e engenheiros. Ao longo dos anos de bloqueio, muitos jovens civis defenderam a paz e a democracia. Muitos deles estão entre os mortos desta guerra brutal.

O ciclo de violência pode ser interrompido, mas só se ambos os lados abraçarem a tolerância e o diálogo construtivo. Chegou a hora de rejeitar o slogan extremista “Do rio ao mar”, usado por radicais dos dois lados para negar a existência um do outro. Em vez disso, deveríamos falar sobre como viver em paz, e não morrer por causa das fantasias de extremistas cheios de ódio.

A maioria das pessoas de ambos os lados deseja paz, tranquilidade e convivência. Elas merecem uma solução que crie dois Estados, onde os cidadãos possam viver em harmonia, trocando produtos e serviços em vez de trocar tiros e foguetes, para assim prosperarem juntos.

continua após a publicidade

Nas redes sociais, milhares de palestinos em Gaza não param de expressar que é preciso propor um caminho realista para a paz, acabando com a guerra e buscando uma solução que contemple dois Estados.

O povo de Gaza está esgotado após décadas de bloqueio, violência, opressão e escassez. A devastação causada pela guerra não destruiu apenas suas moradias, mas também seus sonhos de futuro. Cabe aos líderes palestinos, aos governantes israelenses responsáveis e à comunidade internacional unirem esforços para garantir paz, prosperidade e segurança a todos.

Desde jovem, tenho sido um defensor da paz. Já me reuni com ativistas israelenses que compartilham desse ideal. Não hesitei em explicar abertamente e em alto e bom som como a paz pode trazer prosperidade para ambos os povos. Meu lema sempre foi: “Em vez de gastar fortunas com a guerra, vamos investir nos frutos da paz”. Fazer isso em Gaza não é nada fácil. Mas é o certo. E é necessário.

continua após a publicidade

O cessar-fogo e a libertação dos reféns podem abrir novas possibilidades para ambos os povos. É hora de finalmente acabar com o conflito reconhecendo o direito de cada um de viver e mostrando total respeito aos medos e esperanças de judeus e palestinos. É a única saída da violência, medo, morte e destruição sem fim.

*

FUNDADOR E DIRETOR DO PALTHINK, THINK TANK BASEADO EM GAZA PARA A PAZ, DEMOCRACIA E PROSPERIDADE

Os eventos de 7 de outubro foram chocantes, não apenas para a comunidade global, mas também para os civis palestinos. Ao longo da História, a grande maioria do povo palestino deplorou o sequestro, assassinato e tortura de seres humanos. Durante meses de guerra, civis em toda a Faixa de Gaza marcharam nas ruas, pedindo a libertação dos reféns e um cessar-fogo imediato.

Desde então, as atrocidades e a reação do exército israelense contra Gaza só aprofundaram o ódio e a sede de vingança. Extremistas de ambos os lados ganharam destaque, e suas ações acabam, ironicamente, fortalecendo uns aos outros, prejudicando a maioria da população. O lema “Do rio ao mar”, enraizado nas narrativas radicais tanto israelenses quanto palestinas, simboliza a negação mútua da existência do outro.

Mesmo diante de tantas atrocidades, a única saída – o único meio de evitar mais sofrimento – é reconhecer o direito mútuo à existência. A comunidade internacional pressiona ambas as partes a colaborarem pela paz. Não podemos condenar nossas crianças à guerra sem fim que os radicais desejam. É possível que um Estado palestino e um Estado israelense coexistam pacificamente, lado a lado.

Muitos funcionários, intelectuais e ativistas palestinos de destaque se manifestaram contra as brutalidades do Hamas. O povo de Gaza entende que tem o direito de resistir à ocupação, como qualquer outro povo teria, mas também sabe que matar civis é inaceitável – seja por questões morais e legais, seja simplesmente por decência humana. Durante esta guerra em Gaza, os palestinos se uniram para pedir o fim do conflito e a libertação de todos os reféns israelenses. Civis inocentes em Gaza já enfrentaram mais de dez meses de guerra, morte, fome e destruição.

Antes da tragédia de 7 de outubro, Gaza viu um crescente clamor por direitos, paz e prosperidade que só a liberdade e o Estado de Direito podem trazer. Milhares de pessoas foram às ruas exigindo respeito aos direitos humanos, pedindo eleições municipais e universitárias, e, acima de tudo, reivindicando eleições parlamentares e presidenciais livres.

Desde que o Hamas tomou o controle de Gaza, muitos palestinos se opuseram a essa mudança de poder e lutaram pelos direitos humanos, sonhando com um futuro melhor e buscando evitar novos conflitos e violência com Israel. Diversos embates surgiram por causa de protestos locais organizados por cidadãos pacíficos. Essas pessoas valorizam mais a vida do que a morte: preferem fazer música, ir às compras nos mercados, sentir a brisa do mar, jogar futebol, curtir refeições com a família e amigos, pintar, cantar e viajar para conhecer o mundo lá fora.

Em Gaza, você pode conhecer milhares de escritores, artistas, músicos e profissionais. A maioria das crianças em Gaza vão à escola, recebem educação e aspiram a se tornar pilotos, médicos, professores, empreendedores, astronautas e engenheiros. Ao longo dos anos de bloqueio, muitos jovens civis defenderam a paz e a democracia. Muitos deles estão entre os mortos desta guerra brutal.

O ciclo de violência pode ser interrompido, mas só se ambos os lados abraçarem a tolerância e o diálogo construtivo. Chegou a hora de rejeitar o slogan extremista “Do rio ao mar”, usado por radicais dos dois lados para negar a existência um do outro. Em vez disso, deveríamos falar sobre como viver em paz, e não morrer por causa das fantasias de extremistas cheios de ódio.

A maioria das pessoas de ambos os lados deseja paz, tranquilidade e convivência. Elas merecem uma solução que crie dois Estados, onde os cidadãos possam viver em harmonia, trocando produtos e serviços em vez de trocar tiros e foguetes, para assim prosperarem juntos.

Nas redes sociais, milhares de palestinos em Gaza não param de expressar que é preciso propor um caminho realista para a paz, acabando com a guerra e buscando uma solução que contemple dois Estados.

O povo de Gaza está esgotado após décadas de bloqueio, violência, opressão e escassez. A devastação causada pela guerra não destruiu apenas suas moradias, mas também seus sonhos de futuro. Cabe aos líderes palestinos, aos governantes israelenses responsáveis e à comunidade internacional unirem esforços para garantir paz, prosperidade e segurança a todos.

Desde jovem, tenho sido um defensor da paz. Já me reuni com ativistas israelenses que compartilham desse ideal. Não hesitei em explicar abertamente e em alto e bom som como a paz pode trazer prosperidade para ambos os povos. Meu lema sempre foi: “Em vez de gastar fortunas com a guerra, vamos investir nos frutos da paz”. Fazer isso em Gaza não é nada fácil. Mas é o certo. E é necessário.

O cessar-fogo e a libertação dos reféns podem abrir novas possibilidades para ambos os povos. É hora de finalmente acabar com o conflito reconhecendo o direito de cada um de viver e mostrando total respeito aos medos e esperanças de judeus e palestinos. É a única saída da violência, medo, morte e destruição sem fim.

*

FUNDADOR E DIRETOR DO PALTHINK, THINK TANK BASEADO EM GAZA PARA A PAZ, DEMOCRACIA E PROSPERIDADE

Os eventos de 7 de outubro foram chocantes, não apenas para a comunidade global, mas também para os civis palestinos. Ao longo da História, a grande maioria do povo palestino deplorou o sequestro, assassinato e tortura de seres humanos. Durante meses de guerra, civis em toda a Faixa de Gaza marcharam nas ruas, pedindo a libertação dos reféns e um cessar-fogo imediato.

Desde então, as atrocidades e a reação do exército israelense contra Gaza só aprofundaram o ódio e a sede de vingança. Extremistas de ambos os lados ganharam destaque, e suas ações acabam, ironicamente, fortalecendo uns aos outros, prejudicando a maioria da população. O lema “Do rio ao mar”, enraizado nas narrativas radicais tanto israelenses quanto palestinas, simboliza a negação mútua da existência do outro.

Mesmo diante de tantas atrocidades, a única saída – o único meio de evitar mais sofrimento – é reconhecer o direito mútuo à existência. A comunidade internacional pressiona ambas as partes a colaborarem pela paz. Não podemos condenar nossas crianças à guerra sem fim que os radicais desejam. É possível que um Estado palestino e um Estado israelense coexistam pacificamente, lado a lado.

Muitos funcionários, intelectuais e ativistas palestinos de destaque se manifestaram contra as brutalidades do Hamas. O povo de Gaza entende que tem o direito de resistir à ocupação, como qualquer outro povo teria, mas também sabe que matar civis é inaceitável – seja por questões morais e legais, seja simplesmente por decência humana. Durante esta guerra em Gaza, os palestinos se uniram para pedir o fim do conflito e a libertação de todos os reféns israelenses. Civis inocentes em Gaza já enfrentaram mais de dez meses de guerra, morte, fome e destruição.

Antes da tragédia de 7 de outubro, Gaza viu um crescente clamor por direitos, paz e prosperidade que só a liberdade e o Estado de Direito podem trazer. Milhares de pessoas foram às ruas exigindo respeito aos direitos humanos, pedindo eleições municipais e universitárias, e, acima de tudo, reivindicando eleições parlamentares e presidenciais livres.

Desde que o Hamas tomou o controle de Gaza, muitos palestinos se opuseram a essa mudança de poder e lutaram pelos direitos humanos, sonhando com um futuro melhor e buscando evitar novos conflitos e violência com Israel. Diversos embates surgiram por causa de protestos locais organizados por cidadãos pacíficos. Essas pessoas valorizam mais a vida do que a morte: preferem fazer música, ir às compras nos mercados, sentir a brisa do mar, jogar futebol, curtir refeições com a família e amigos, pintar, cantar e viajar para conhecer o mundo lá fora.

Em Gaza, você pode conhecer milhares de escritores, artistas, músicos e profissionais. A maioria das crianças em Gaza vão à escola, recebem educação e aspiram a se tornar pilotos, médicos, professores, empreendedores, astronautas e engenheiros. Ao longo dos anos de bloqueio, muitos jovens civis defenderam a paz e a democracia. Muitos deles estão entre os mortos desta guerra brutal.

O ciclo de violência pode ser interrompido, mas só se ambos os lados abraçarem a tolerância e o diálogo construtivo. Chegou a hora de rejeitar o slogan extremista “Do rio ao mar”, usado por radicais dos dois lados para negar a existência um do outro. Em vez disso, deveríamos falar sobre como viver em paz, e não morrer por causa das fantasias de extremistas cheios de ódio.

A maioria das pessoas de ambos os lados deseja paz, tranquilidade e convivência. Elas merecem uma solução que crie dois Estados, onde os cidadãos possam viver em harmonia, trocando produtos e serviços em vez de trocar tiros e foguetes, para assim prosperarem juntos.

Nas redes sociais, milhares de palestinos em Gaza não param de expressar que é preciso propor um caminho realista para a paz, acabando com a guerra e buscando uma solução que contemple dois Estados.

O povo de Gaza está esgotado após décadas de bloqueio, violência, opressão e escassez. A devastação causada pela guerra não destruiu apenas suas moradias, mas também seus sonhos de futuro. Cabe aos líderes palestinos, aos governantes israelenses responsáveis e à comunidade internacional unirem esforços para garantir paz, prosperidade e segurança a todos.

Desde jovem, tenho sido um defensor da paz. Já me reuni com ativistas israelenses que compartilham desse ideal. Não hesitei em explicar abertamente e em alto e bom som como a paz pode trazer prosperidade para ambos os povos. Meu lema sempre foi: “Em vez de gastar fortunas com a guerra, vamos investir nos frutos da paz”. Fazer isso em Gaza não é nada fácil. Mas é o certo. E é necessário.

O cessar-fogo e a libertação dos reféns podem abrir novas possibilidades para ambos os povos. É hora de finalmente acabar com o conflito reconhecendo o direito de cada um de viver e mostrando total respeito aos medos e esperanças de judeus e palestinos. É a única saída da violência, medo, morte e destruição sem fim.

*

FUNDADOR E DIRETOR DO PALTHINK, THINK TANK BASEADO EM GAZA PARA A PAZ, DEMOCRACIA E PROSPERIDADE

Os eventos de 7 de outubro foram chocantes, não apenas para a comunidade global, mas também para os civis palestinos. Ao longo da História, a grande maioria do povo palestino deplorou o sequestro, assassinato e tortura de seres humanos. Durante meses de guerra, civis em toda a Faixa de Gaza marcharam nas ruas, pedindo a libertação dos reféns e um cessar-fogo imediato.

Desde então, as atrocidades e a reação do exército israelense contra Gaza só aprofundaram o ódio e a sede de vingança. Extremistas de ambos os lados ganharam destaque, e suas ações acabam, ironicamente, fortalecendo uns aos outros, prejudicando a maioria da população. O lema “Do rio ao mar”, enraizado nas narrativas radicais tanto israelenses quanto palestinas, simboliza a negação mútua da existência do outro.

Mesmo diante de tantas atrocidades, a única saída – o único meio de evitar mais sofrimento – é reconhecer o direito mútuo à existência. A comunidade internacional pressiona ambas as partes a colaborarem pela paz. Não podemos condenar nossas crianças à guerra sem fim que os radicais desejam. É possível que um Estado palestino e um Estado israelense coexistam pacificamente, lado a lado.

Muitos funcionários, intelectuais e ativistas palestinos de destaque se manifestaram contra as brutalidades do Hamas. O povo de Gaza entende que tem o direito de resistir à ocupação, como qualquer outro povo teria, mas também sabe que matar civis é inaceitável – seja por questões morais e legais, seja simplesmente por decência humana. Durante esta guerra em Gaza, os palestinos se uniram para pedir o fim do conflito e a libertação de todos os reféns israelenses. Civis inocentes em Gaza já enfrentaram mais de dez meses de guerra, morte, fome e destruição.

Antes da tragédia de 7 de outubro, Gaza viu um crescente clamor por direitos, paz e prosperidade que só a liberdade e o Estado de Direito podem trazer. Milhares de pessoas foram às ruas exigindo respeito aos direitos humanos, pedindo eleições municipais e universitárias, e, acima de tudo, reivindicando eleições parlamentares e presidenciais livres.

Desde que o Hamas tomou o controle de Gaza, muitos palestinos se opuseram a essa mudança de poder e lutaram pelos direitos humanos, sonhando com um futuro melhor e buscando evitar novos conflitos e violência com Israel. Diversos embates surgiram por causa de protestos locais organizados por cidadãos pacíficos. Essas pessoas valorizam mais a vida do que a morte: preferem fazer música, ir às compras nos mercados, sentir a brisa do mar, jogar futebol, curtir refeições com a família e amigos, pintar, cantar e viajar para conhecer o mundo lá fora.

Em Gaza, você pode conhecer milhares de escritores, artistas, músicos e profissionais. A maioria das crianças em Gaza vão à escola, recebem educação e aspiram a se tornar pilotos, médicos, professores, empreendedores, astronautas e engenheiros. Ao longo dos anos de bloqueio, muitos jovens civis defenderam a paz e a democracia. Muitos deles estão entre os mortos desta guerra brutal.

O ciclo de violência pode ser interrompido, mas só se ambos os lados abraçarem a tolerância e o diálogo construtivo. Chegou a hora de rejeitar o slogan extremista “Do rio ao mar”, usado por radicais dos dois lados para negar a existência um do outro. Em vez disso, deveríamos falar sobre como viver em paz, e não morrer por causa das fantasias de extremistas cheios de ódio.

A maioria das pessoas de ambos os lados deseja paz, tranquilidade e convivência. Elas merecem uma solução que crie dois Estados, onde os cidadãos possam viver em harmonia, trocando produtos e serviços em vez de trocar tiros e foguetes, para assim prosperarem juntos.

Nas redes sociais, milhares de palestinos em Gaza não param de expressar que é preciso propor um caminho realista para a paz, acabando com a guerra e buscando uma solução que contemple dois Estados.

O povo de Gaza está esgotado após décadas de bloqueio, violência, opressão e escassez. A devastação causada pela guerra não destruiu apenas suas moradias, mas também seus sonhos de futuro. Cabe aos líderes palestinos, aos governantes israelenses responsáveis e à comunidade internacional unirem esforços para garantir paz, prosperidade e segurança a todos.

Desde jovem, tenho sido um defensor da paz. Já me reuni com ativistas israelenses que compartilham desse ideal. Não hesitei em explicar abertamente e em alto e bom som como a paz pode trazer prosperidade para ambos os povos. Meu lema sempre foi: “Em vez de gastar fortunas com a guerra, vamos investir nos frutos da paz”. Fazer isso em Gaza não é nada fácil. Mas é o certo. E é necessário.

O cessar-fogo e a libertação dos reféns podem abrir novas possibilidades para ambos os povos. É hora de finalmente acabar com o conflito reconhecendo o direito de cada um de viver e mostrando total respeito aos medos e esperanças de judeus e palestinos. É a única saída da violência, medo, morte e destruição sem fim.

*

FUNDADOR E DIRETOR DO PALTHINK, THINK TANK BASEADO EM GAZA PARA A PAZ, DEMOCRACIA E PROSPERIDADE

Opinião por Omar Shaban

Fundador e diretor do PalThink, think tank baseado em Gaza para a paz, democracia e prosperidade

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.