Opinião|Papa Francisco, construtor de redes


Depois da assembleia do Conselho Empresarial da América Latina (Ceal) no Vaticano, regressei ao Brasil com a sensação de que estamos mudando e saindo dos discursos para a ação

Por Roberto Teixeira da Costa

O Conselho Empresarial da América Latina (Ceal) realizou sua 34.ª Assembleia Plenária na cidade do Vaticano entre os dias 31 de maio e 2 de junho, com expressiva presença de duas centenas de participantes. O Ceal foi uma iniciativa de empresários argentinos e brasileiros que se estendeu por toda a América do Sul e, recentemente, tem a predominância de países da América Central e do Caribe, que eram a maioria entre os presentes no evento do Vaticano. Fui um dos seus fundadores e na assembleia eu era o único representante presente daquela época. Talvez, as razões deste afastamento entre os países da América do Sul estejam ligadas a questões ideológicas, refletindo, inclusive, políticas do governo anterior? O fato é que esse diálogo precisa ser restabelecido.

A iniciativa do encontro foi de seu atual presidente, Roberto Zamora, empresário panamenho que tem demonstrado preocupação com a questões sociais que afetam nossa região. Abriu a reunião na sala Clementina com a presença e o discurso de Sua Santidade, o papa Francisco. O Santo Padre salientou a importância do encontro em linha com o anterior, realizado com empresários europeus, estimulando o diálogo e compartilhando as inquietudes nos dias difíceis que atravessamos. Deu grande ênfase ao intercâmbio de valores em comum para que sejamos como os primeiros seguidores de Jesus: “construtores de redes”.

A busca do bem comum, a questão migratória, mudanças climáticas e do desenvolvimento humano integral foram suas propostas para transformar o ambiente no qual vivemos. É necessário agir em conjunto, sem passar por cima de ninguém e sem deixar alguém para trás.

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O documento final do evento, intitulado Proclama do Ceal, salienta a necessidade de buscarmos a cooperação para atingirmos objetivos comuns, maior competitividade, com a diminuição das desigualdades. A responsabilidade das empresas e a dos governos são equivalentes. Importante foi a decisão de desenvolver projetos que atendam a nossas necessidades prementes, e não ficarmos no plano das boas intenções.

Regressei ao Brasil com a sensação de que estamos mudando e saindo dos discursos para a ação. Mais do que nunca, neste mundo tão conturbado, a busca de soluções compartilhadas é fundamental.

Esse é o pano de fundo que nosso presidente da República deverá encontrar em sua viagem ao Vaticano. Espero que traga de volta ideias adicionais para, apesar dos possíveis percalços, continuar enfatizando diferentes projetos na área social.

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ECONOMISTA, É CONSELHEIRO EMÉRITO DO CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CEBRI) E DO CONSELHO EMPRESARIAL DA AMÉRICA LATINA (CEAL)

O Conselho Empresarial da América Latina (Ceal) realizou sua 34.ª Assembleia Plenária na cidade do Vaticano entre os dias 31 de maio e 2 de junho, com expressiva presença de duas centenas de participantes. O Ceal foi uma iniciativa de empresários argentinos e brasileiros que se estendeu por toda a América do Sul e, recentemente, tem a predominância de países da América Central e do Caribe, que eram a maioria entre os presentes no evento do Vaticano. Fui um dos seus fundadores e na assembleia eu era o único representante presente daquela época. Talvez, as razões deste afastamento entre os países da América do Sul estejam ligadas a questões ideológicas, refletindo, inclusive, políticas do governo anterior? O fato é que esse diálogo precisa ser restabelecido.

A iniciativa do encontro foi de seu atual presidente, Roberto Zamora, empresário panamenho que tem demonstrado preocupação com a questões sociais que afetam nossa região. Abriu a reunião na sala Clementina com a presença e o discurso de Sua Santidade, o papa Francisco. O Santo Padre salientou a importância do encontro em linha com o anterior, realizado com empresários europeus, estimulando o diálogo e compartilhando as inquietudes nos dias difíceis que atravessamos. Deu grande ênfase ao intercâmbio de valores em comum para que sejamos como os primeiros seguidores de Jesus: “construtores de redes”.

A busca do bem comum, a questão migratória, mudanças climáticas e do desenvolvimento humano integral foram suas propostas para transformar o ambiente no qual vivemos. É necessário agir em conjunto, sem passar por cima de ninguém e sem deixar alguém para trás.

O documento final do evento, intitulado Proclama do Ceal, salienta a necessidade de buscarmos a cooperação para atingirmos objetivos comuns, maior competitividade, com a diminuição das desigualdades. A responsabilidade das empresas e a dos governos são equivalentes. Importante foi a decisão de desenvolver projetos que atendam a nossas necessidades prementes, e não ficarmos no plano das boas intenções.

Regressei ao Brasil com a sensação de que estamos mudando e saindo dos discursos para a ação. Mais do que nunca, neste mundo tão conturbado, a busca de soluções compartilhadas é fundamental.

Esse é o pano de fundo que nosso presidente da República deverá encontrar em sua viagem ao Vaticano. Espero que traga de volta ideias adicionais para, apesar dos possíveis percalços, continuar enfatizando diferentes projetos na área social.

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ECONOMISTA, É CONSELHEIRO EMÉRITO DO CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CEBRI) E DO CONSELHO EMPRESARIAL DA AMÉRICA LATINA (CEAL)

O Conselho Empresarial da América Latina (Ceal) realizou sua 34.ª Assembleia Plenária na cidade do Vaticano entre os dias 31 de maio e 2 de junho, com expressiva presença de duas centenas de participantes. O Ceal foi uma iniciativa de empresários argentinos e brasileiros que se estendeu por toda a América do Sul e, recentemente, tem a predominância de países da América Central e do Caribe, que eram a maioria entre os presentes no evento do Vaticano. Fui um dos seus fundadores e na assembleia eu era o único representante presente daquela época. Talvez, as razões deste afastamento entre os países da América do Sul estejam ligadas a questões ideológicas, refletindo, inclusive, políticas do governo anterior? O fato é que esse diálogo precisa ser restabelecido.

A iniciativa do encontro foi de seu atual presidente, Roberto Zamora, empresário panamenho que tem demonstrado preocupação com a questões sociais que afetam nossa região. Abriu a reunião na sala Clementina com a presença e o discurso de Sua Santidade, o papa Francisco. O Santo Padre salientou a importância do encontro em linha com o anterior, realizado com empresários europeus, estimulando o diálogo e compartilhando as inquietudes nos dias difíceis que atravessamos. Deu grande ênfase ao intercâmbio de valores em comum para que sejamos como os primeiros seguidores de Jesus: “construtores de redes”.

A busca do bem comum, a questão migratória, mudanças climáticas e do desenvolvimento humano integral foram suas propostas para transformar o ambiente no qual vivemos. É necessário agir em conjunto, sem passar por cima de ninguém e sem deixar alguém para trás.

O documento final do evento, intitulado Proclama do Ceal, salienta a necessidade de buscarmos a cooperação para atingirmos objetivos comuns, maior competitividade, com a diminuição das desigualdades. A responsabilidade das empresas e a dos governos são equivalentes. Importante foi a decisão de desenvolver projetos que atendam a nossas necessidades prementes, e não ficarmos no plano das boas intenções.

Regressei ao Brasil com a sensação de que estamos mudando e saindo dos discursos para a ação. Mais do que nunca, neste mundo tão conturbado, a busca de soluções compartilhadas é fundamental.

Esse é o pano de fundo que nosso presidente da República deverá encontrar em sua viagem ao Vaticano. Espero que traga de volta ideias adicionais para, apesar dos possíveis percalços, continuar enfatizando diferentes projetos na área social.

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ECONOMISTA, É CONSELHEIRO EMÉRITO DO CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CEBRI) E DO CONSELHO EMPRESARIAL DA AMÉRICA LATINA (CEAL)

O Conselho Empresarial da América Latina (Ceal) realizou sua 34.ª Assembleia Plenária na cidade do Vaticano entre os dias 31 de maio e 2 de junho, com expressiva presença de duas centenas de participantes. O Ceal foi uma iniciativa de empresários argentinos e brasileiros que se estendeu por toda a América do Sul e, recentemente, tem a predominância de países da América Central e do Caribe, que eram a maioria entre os presentes no evento do Vaticano. Fui um dos seus fundadores e na assembleia eu era o único representante presente daquela época. Talvez, as razões deste afastamento entre os países da América do Sul estejam ligadas a questões ideológicas, refletindo, inclusive, políticas do governo anterior? O fato é que esse diálogo precisa ser restabelecido.

A iniciativa do encontro foi de seu atual presidente, Roberto Zamora, empresário panamenho que tem demonstrado preocupação com a questões sociais que afetam nossa região. Abriu a reunião na sala Clementina com a presença e o discurso de Sua Santidade, o papa Francisco. O Santo Padre salientou a importância do encontro em linha com o anterior, realizado com empresários europeus, estimulando o diálogo e compartilhando as inquietudes nos dias difíceis que atravessamos. Deu grande ênfase ao intercâmbio de valores em comum para que sejamos como os primeiros seguidores de Jesus: “construtores de redes”.

A busca do bem comum, a questão migratória, mudanças climáticas e do desenvolvimento humano integral foram suas propostas para transformar o ambiente no qual vivemos. É necessário agir em conjunto, sem passar por cima de ninguém e sem deixar alguém para trás.

O documento final do evento, intitulado Proclama do Ceal, salienta a necessidade de buscarmos a cooperação para atingirmos objetivos comuns, maior competitividade, com a diminuição das desigualdades. A responsabilidade das empresas e a dos governos são equivalentes. Importante foi a decisão de desenvolver projetos que atendam a nossas necessidades prementes, e não ficarmos no plano das boas intenções.

Regressei ao Brasil com a sensação de que estamos mudando e saindo dos discursos para a ação. Mais do que nunca, neste mundo tão conturbado, a busca de soluções compartilhadas é fundamental.

Esse é o pano de fundo que nosso presidente da República deverá encontrar em sua viagem ao Vaticano. Espero que traga de volta ideias adicionais para, apesar dos possíveis percalços, continuar enfatizando diferentes projetos na área social.

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