Opinião|Por que um órgão do setor elétrico foi à COP-27


O Brasil é capaz de gerir de forma bem-sucedida um sistema elétrico complexo, sustentável e de fontes limpas

Por Luiz Carlos Ciocchi, Alexandre Zucarato, Fábio Reis Côrtes e Carolina Medeiros

A Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) trata de uma agenda global e relacionada às mudanças climáticas. Por que então o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que é um órgão técnico do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), precisaria participar dessa reunião? Porque o ONS vem desenvolvendo e implementando sua visão de sustentabilidade através de um direcionamento para um órgão mais humano, mais social e mais verde.

Ao participarmos presencialmente da COP-27, pela primeira vez em quase 25 anos de história, aprendemos para contribuir com as discussões de maneira mais avançada, podendo mostrar para algumas das grandes potências mundiais que o Brasil é capaz de gerir de forma bem-sucedida um sistema elétrico complexo, sustentável e majoritariamente composto por fontes limpas. Mais do que isso, precisamos entender esse movimento global, seus mecanismos, forças atuantes e quais direções estão sendo tomadas. Precisamos enxergar além das atribuições formais, refletir como uma importante entidade do setor elétrico brasileiro pode atuar para contribuir de fato na transição energética e como esse setor tão importante impacta e é impactado por demandas além do consumo de energia. Sobretudo precisamos ouvir. Ouvir o que a sociedade deseja, seus anseios e que mundo quer deixar para seus filhos e netos. E foi também com essa preocupação que o ONS decidiu participar desse importante fórum internacional.

Diferentemente de debates de temas que o ONS em geral têm pela frente, foram expostas as discussões sobre os fundos para reparação de danos causados por mudanças climáticas, mudanças essas que afetam a vida de milhões de pessoas, países e negócios; o papel dos povos originários e sua participação na agenda climática; as fontes energéticas alternativas; as demandas sociais, entre outras, muitas outras.

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Vivemos dias de intensa discussão de equidade de gênero, em que o papel da mulher no setor elétrico apresenta grande peso e representatividade, mesmo em países nos quais isso ainda não é um tema tão comum. Falar de cor e raça numa conferência desse tipo é falar sobre o ser humano, mostrando todo o seu potencial e necessidade de respeito e consideração onde pessoas de diferentes origens e etnias buscam seu espaço para o diálogo e a cooperação.

Transição energética e todos os seus Ds (descarbonização, descentralização, digitalização, democratização, etc.) continuam sendo a tônica do debate. Mas o conflito na Europa trouxe também a discussão da segurança energética, tendo em vista as opções que alguns países europeus adotaram quanto às energias não renováveis, mostrando também que o mundo quer sim essas fontes limpas, sem abrir mão da segurança e da manutenção das conquistas sociais que vêm com a utilização da eletricidade em todas as atividades humanas.

No nosso entender, essa é uma discussão importante que nunca deveria ter sido deixada em segundo plano. Entendemos que a direção é a busca por energia renovável e não poluente, mas o caminho implica na utilização, durante essa transição, de outras fontes, até que se tenha a cobertura das demandas que as sociedades hoje já declararam. Não podemos abrir mão da diversidade de fontes energéticas, que é uma vantagem competitiva importante para o nosso país.

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Voltamos ao Brasil com a sensação de que vivemos num país que pode e deve servir de exemplo para o mundo em vários aspectos, e que, ao mesmo tempo, tem muitos desafios a enfrentar. Nossa matriz elétrica é invejável, já sabemos disso, e sua expansão se dá através de fontes renováveis, notadamente eólica e solar. Já temos know-how na operação de um sistema complexo com a participação significativa e crescente dessas fontes, mas o aprendizado é contínuo e o ONS está atento a todas as inovações tecnológicas para proporcionar a segurança energética.

O SEB tem papel fundamental no apoio e infraestrutura aos demais setores econômicos que precisam buscar seus caminhos de descarbonização. A eletricidade é vetor importante para qualquer tecnologia que venha a ocupar o espaço dos combustíveis fósseis nos transportes, agricultura, indústrias, serviços e vida das pessoas. Ao ONS, compete a operação eficiente, segura e ao menor custo do Sistema Interligado Nacional (SIN), mas entendemos que podemos e faremos mais atuando como um facilitador e promotor de mudanças tecnológicas que, de forma ordenada, cooperem ativamente junto a esses outros setores nas suas estratégias de descarbonização.

Estamos nos empenhando na execução de nossos programas e direcionamentos estratégicos, buscando um ambiente mais humano, respeitando e valorizando a diversidade de nossa equipe, acreditando que agregaremos valor às nossas decisões e ações operativas. Confiamos que nossas ações junto às comunidades próximas e à sociedade em geral nos fortalecem no conhecimento e na importância do nosso papel. Não é por outra razão que o nosso propósito motivador é “Operamos a energia que potencializa a vida”. Essa é a nossa estratégia, esse é nosso caminho.

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SÃO, RESPECTIVAMENTE, DIRETOR-GERAL; DIRETOR DE PLANEJAMENTO; GERENTE-EXECUTIVO DE TRANSFORMAÇÃO ESTRATÉGICA; E GERENTE-EXECUTIVA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE DO ONS

A Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) trata de uma agenda global e relacionada às mudanças climáticas. Por que então o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que é um órgão técnico do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), precisaria participar dessa reunião? Porque o ONS vem desenvolvendo e implementando sua visão de sustentabilidade através de um direcionamento para um órgão mais humano, mais social e mais verde.

Ao participarmos presencialmente da COP-27, pela primeira vez em quase 25 anos de história, aprendemos para contribuir com as discussões de maneira mais avançada, podendo mostrar para algumas das grandes potências mundiais que o Brasil é capaz de gerir de forma bem-sucedida um sistema elétrico complexo, sustentável e majoritariamente composto por fontes limpas. Mais do que isso, precisamos entender esse movimento global, seus mecanismos, forças atuantes e quais direções estão sendo tomadas. Precisamos enxergar além das atribuições formais, refletir como uma importante entidade do setor elétrico brasileiro pode atuar para contribuir de fato na transição energética e como esse setor tão importante impacta e é impactado por demandas além do consumo de energia. Sobretudo precisamos ouvir. Ouvir o que a sociedade deseja, seus anseios e que mundo quer deixar para seus filhos e netos. E foi também com essa preocupação que o ONS decidiu participar desse importante fórum internacional.

Diferentemente de debates de temas que o ONS em geral têm pela frente, foram expostas as discussões sobre os fundos para reparação de danos causados por mudanças climáticas, mudanças essas que afetam a vida de milhões de pessoas, países e negócios; o papel dos povos originários e sua participação na agenda climática; as fontes energéticas alternativas; as demandas sociais, entre outras, muitas outras.

Vivemos dias de intensa discussão de equidade de gênero, em que o papel da mulher no setor elétrico apresenta grande peso e representatividade, mesmo em países nos quais isso ainda não é um tema tão comum. Falar de cor e raça numa conferência desse tipo é falar sobre o ser humano, mostrando todo o seu potencial e necessidade de respeito e consideração onde pessoas de diferentes origens e etnias buscam seu espaço para o diálogo e a cooperação.

Transição energética e todos os seus Ds (descarbonização, descentralização, digitalização, democratização, etc.) continuam sendo a tônica do debate. Mas o conflito na Europa trouxe também a discussão da segurança energética, tendo em vista as opções que alguns países europeus adotaram quanto às energias não renováveis, mostrando também que o mundo quer sim essas fontes limpas, sem abrir mão da segurança e da manutenção das conquistas sociais que vêm com a utilização da eletricidade em todas as atividades humanas.

No nosso entender, essa é uma discussão importante que nunca deveria ter sido deixada em segundo plano. Entendemos que a direção é a busca por energia renovável e não poluente, mas o caminho implica na utilização, durante essa transição, de outras fontes, até que se tenha a cobertura das demandas que as sociedades hoje já declararam. Não podemos abrir mão da diversidade de fontes energéticas, que é uma vantagem competitiva importante para o nosso país.

Voltamos ao Brasil com a sensação de que vivemos num país que pode e deve servir de exemplo para o mundo em vários aspectos, e que, ao mesmo tempo, tem muitos desafios a enfrentar. Nossa matriz elétrica é invejável, já sabemos disso, e sua expansão se dá através de fontes renováveis, notadamente eólica e solar. Já temos know-how na operação de um sistema complexo com a participação significativa e crescente dessas fontes, mas o aprendizado é contínuo e o ONS está atento a todas as inovações tecnológicas para proporcionar a segurança energética.

O SEB tem papel fundamental no apoio e infraestrutura aos demais setores econômicos que precisam buscar seus caminhos de descarbonização. A eletricidade é vetor importante para qualquer tecnologia que venha a ocupar o espaço dos combustíveis fósseis nos transportes, agricultura, indústrias, serviços e vida das pessoas. Ao ONS, compete a operação eficiente, segura e ao menor custo do Sistema Interligado Nacional (SIN), mas entendemos que podemos e faremos mais atuando como um facilitador e promotor de mudanças tecnológicas que, de forma ordenada, cooperem ativamente junto a esses outros setores nas suas estratégias de descarbonização.

Estamos nos empenhando na execução de nossos programas e direcionamentos estratégicos, buscando um ambiente mais humano, respeitando e valorizando a diversidade de nossa equipe, acreditando que agregaremos valor às nossas decisões e ações operativas. Confiamos que nossas ações junto às comunidades próximas e à sociedade em geral nos fortalecem no conhecimento e na importância do nosso papel. Não é por outra razão que o nosso propósito motivador é “Operamos a energia que potencializa a vida”. Essa é a nossa estratégia, esse é nosso caminho.

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SÃO, RESPECTIVAMENTE, DIRETOR-GERAL; DIRETOR DE PLANEJAMENTO; GERENTE-EXECUTIVO DE TRANSFORMAÇÃO ESTRATÉGICA; E GERENTE-EXECUTIVA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE DO ONS

A Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) trata de uma agenda global e relacionada às mudanças climáticas. Por que então o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que é um órgão técnico do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), precisaria participar dessa reunião? Porque o ONS vem desenvolvendo e implementando sua visão de sustentabilidade através de um direcionamento para um órgão mais humano, mais social e mais verde.

Ao participarmos presencialmente da COP-27, pela primeira vez em quase 25 anos de história, aprendemos para contribuir com as discussões de maneira mais avançada, podendo mostrar para algumas das grandes potências mundiais que o Brasil é capaz de gerir de forma bem-sucedida um sistema elétrico complexo, sustentável e majoritariamente composto por fontes limpas. Mais do que isso, precisamos entender esse movimento global, seus mecanismos, forças atuantes e quais direções estão sendo tomadas. Precisamos enxergar além das atribuições formais, refletir como uma importante entidade do setor elétrico brasileiro pode atuar para contribuir de fato na transição energética e como esse setor tão importante impacta e é impactado por demandas além do consumo de energia. Sobretudo precisamos ouvir. Ouvir o que a sociedade deseja, seus anseios e que mundo quer deixar para seus filhos e netos. E foi também com essa preocupação que o ONS decidiu participar desse importante fórum internacional.

Diferentemente de debates de temas que o ONS em geral têm pela frente, foram expostas as discussões sobre os fundos para reparação de danos causados por mudanças climáticas, mudanças essas que afetam a vida de milhões de pessoas, países e negócios; o papel dos povos originários e sua participação na agenda climática; as fontes energéticas alternativas; as demandas sociais, entre outras, muitas outras.

Vivemos dias de intensa discussão de equidade de gênero, em que o papel da mulher no setor elétrico apresenta grande peso e representatividade, mesmo em países nos quais isso ainda não é um tema tão comum. Falar de cor e raça numa conferência desse tipo é falar sobre o ser humano, mostrando todo o seu potencial e necessidade de respeito e consideração onde pessoas de diferentes origens e etnias buscam seu espaço para o diálogo e a cooperação.

Transição energética e todos os seus Ds (descarbonização, descentralização, digitalização, democratização, etc.) continuam sendo a tônica do debate. Mas o conflito na Europa trouxe também a discussão da segurança energética, tendo em vista as opções que alguns países europeus adotaram quanto às energias não renováveis, mostrando também que o mundo quer sim essas fontes limpas, sem abrir mão da segurança e da manutenção das conquistas sociais que vêm com a utilização da eletricidade em todas as atividades humanas.

No nosso entender, essa é uma discussão importante que nunca deveria ter sido deixada em segundo plano. Entendemos que a direção é a busca por energia renovável e não poluente, mas o caminho implica na utilização, durante essa transição, de outras fontes, até que se tenha a cobertura das demandas que as sociedades hoje já declararam. Não podemos abrir mão da diversidade de fontes energéticas, que é uma vantagem competitiva importante para o nosso país.

Voltamos ao Brasil com a sensação de que vivemos num país que pode e deve servir de exemplo para o mundo em vários aspectos, e que, ao mesmo tempo, tem muitos desafios a enfrentar. Nossa matriz elétrica é invejável, já sabemos disso, e sua expansão se dá através de fontes renováveis, notadamente eólica e solar. Já temos know-how na operação de um sistema complexo com a participação significativa e crescente dessas fontes, mas o aprendizado é contínuo e o ONS está atento a todas as inovações tecnológicas para proporcionar a segurança energética.

O SEB tem papel fundamental no apoio e infraestrutura aos demais setores econômicos que precisam buscar seus caminhos de descarbonização. A eletricidade é vetor importante para qualquer tecnologia que venha a ocupar o espaço dos combustíveis fósseis nos transportes, agricultura, indústrias, serviços e vida das pessoas. Ao ONS, compete a operação eficiente, segura e ao menor custo do Sistema Interligado Nacional (SIN), mas entendemos que podemos e faremos mais atuando como um facilitador e promotor de mudanças tecnológicas que, de forma ordenada, cooperem ativamente junto a esses outros setores nas suas estratégias de descarbonização.

Estamos nos empenhando na execução de nossos programas e direcionamentos estratégicos, buscando um ambiente mais humano, respeitando e valorizando a diversidade de nossa equipe, acreditando que agregaremos valor às nossas decisões e ações operativas. Confiamos que nossas ações junto às comunidades próximas e à sociedade em geral nos fortalecem no conhecimento e na importância do nosso papel. Não é por outra razão que o nosso propósito motivador é “Operamos a energia que potencializa a vida”. Essa é a nossa estratégia, esse é nosso caminho.

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SÃO, RESPECTIVAMENTE, DIRETOR-GERAL; DIRETOR DE PLANEJAMENTO; GERENTE-EXECUTIVO DE TRANSFORMAÇÃO ESTRATÉGICA; E GERENTE-EXECUTIVA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE DO ONS

A Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) trata de uma agenda global e relacionada às mudanças climáticas. Por que então o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que é um órgão técnico do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), precisaria participar dessa reunião? Porque o ONS vem desenvolvendo e implementando sua visão de sustentabilidade através de um direcionamento para um órgão mais humano, mais social e mais verde.

Ao participarmos presencialmente da COP-27, pela primeira vez em quase 25 anos de história, aprendemos para contribuir com as discussões de maneira mais avançada, podendo mostrar para algumas das grandes potências mundiais que o Brasil é capaz de gerir de forma bem-sucedida um sistema elétrico complexo, sustentável e majoritariamente composto por fontes limpas. Mais do que isso, precisamos entender esse movimento global, seus mecanismos, forças atuantes e quais direções estão sendo tomadas. Precisamos enxergar além das atribuições formais, refletir como uma importante entidade do setor elétrico brasileiro pode atuar para contribuir de fato na transição energética e como esse setor tão importante impacta e é impactado por demandas além do consumo de energia. Sobretudo precisamos ouvir. Ouvir o que a sociedade deseja, seus anseios e que mundo quer deixar para seus filhos e netos. E foi também com essa preocupação que o ONS decidiu participar desse importante fórum internacional.

Diferentemente de debates de temas que o ONS em geral têm pela frente, foram expostas as discussões sobre os fundos para reparação de danos causados por mudanças climáticas, mudanças essas que afetam a vida de milhões de pessoas, países e negócios; o papel dos povos originários e sua participação na agenda climática; as fontes energéticas alternativas; as demandas sociais, entre outras, muitas outras.

Vivemos dias de intensa discussão de equidade de gênero, em que o papel da mulher no setor elétrico apresenta grande peso e representatividade, mesmo em países nos quais isso ainda não é um tema tão comum. Falar de cor e raça numa conferência desse tipo é falar sobre o ser humano, mostrando todo o seu potencial e necessidade de respeito e consideração onde pessoas de diferentes origens e etnias buscam seu espaço para o diálogo e a cooperação.

Transição energética e todos os seus Ds (descarbonização, descentralização, digitalização, democratização, etc.) continuam sendo a tônica do debate. Mas o conflito na Europa trouxe também a discussão da segurança energética, tendo em vista as opções que alguns países europeus adotaram quanto às energias não renováveis, mostrando também que o mundo quer sim essas fontes limpas, sem abrir mão da segurança e da manutenção das conquistas sociais que vêm com a utilização da eletricidade em todas as atividades humanas.

No nosso entender, essa é uma discussão importante que nunca deveria ter sido deixada em segundo plano. Entendemos que a direção é a busca por energia renovável e não poluente, mas o caminho implica na utilização, durante essa transição, de outras fontes, até que se tenha a cobertura das demandas que as sociedades hoje já declararam. Não podemos abrir mão da diversidade de fontes energéticas, que é uma vantagem competitiva importante para o nosso país.

Voltamos ao Brasil com a sensação de que vivemos num país que pode e deve servir de exemplo para o mundo em vários aspectos, e que, ao mesmo tempo, tem muitos desafios a enfrentar. Nossa matriz elétrica é invejável, já sabemos disso, e sua expansão se dá através de fontes renováveis, notadamente eólica e solar. Já temos know-how na operação de um sistema complexo com a participação significativa e crescente dessas fontes, mas o aprendizado é contínuo e o ONS está atento a todas as inovações tecnológicas para proporcionar a segurança energética.

O SEB tem papel fundamental no apoio e infraestrutura aos demais setores econômicos que precisam buscar seus caminhos de descarbonização. A eletricidade é vetor importante para qualquer tecnologia que venha a ocupar o espaço dos combustíveis fósseis nos transportes, agricultura, indústrias, serviços e vida das pessoas. Ao ONS, compete a operação eficiente, segura e ao menor custo do Sistema Interligado Nacional (SIN), mas entendemos que podemos e faremos mais atuando como um facilitador e promotor de mudanças tecnológicas que, de forma ordenada, cooperem ativamente junto a esses outros setores nas suas estratégias de descarbonização.

Estamos nos empenhando na execução de nossos programas e direcionamentos estratégicos, buscando um ambiente mais humano, respeitando e valorizando a diversidade de nossa equipe, acreditando que agregaremos valor às nossas decisões e ações operativas. Confiamos que nossas ações junto às comunidades próximas e à sociedade em geral nos fortalecem no conhecimento e na importância do nosso papel. Não é por outra razão que o nosso propósito motivador é “Operamos a energia que potencializa a vida”. Essa é a nossa estratégia, esse é nosso caminho.

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SÃO, RESPECTIVAMENTE, DIRETOR-GERAL; DIRETOR DE PLANEJAMENTO; GERENTE-EXECUTIVO DE TRANSFORMAÇÃO ESTRATÉGICA; E GERENTE-EXECUTIVA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE DO ONS

A Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP) trata de uma agenda global e relacionada às mudanças climáticas. Por que então o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que é um órgão técnico do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), precisaria participar dessa reunião? Porque o ONS vem desenvolvendo e implementando sua visão de sustentabilidade através de um direcionamento para um órgão mais humano, mais social e mais verde.

Ao participarmos presencialmente da COP-27, pela primeira vez em quase 25 anos de história, aprendemos para contribuir com as discussões de maneira mais avançada, podendo mostrar para algumas das grandes potências mundiais que o Brasil é capaz de gerir de forma bem-sucedida um sistema elétrico complexo, sustentável e majoritariamente composto por fontes limpas. Mais do que isso, precisamos entender esse movimento global, seus mecanismos, forças atuantes e quais direções estão sendo tomadas. Precisamos enxergar além das atribuições formais, refletir como uma importante entidade do setor elétrico brasileiro pode atuar para contribuir de fato na transição energética e como esse setor tão importante impacta e é impactado por demandas além do consumo de energia. Sobretudo precisamos ouvir. Ouvir o que a sociedade deseja, seus anseios e que mundo quer deixar para seus filhos e netos. E foi também com essa preocupação que o ONS decidiu participar desse importante fórum internacional.

Diferentemente de debates de temas que o ONS em geral têm pela frente, foram expostas as discussões sobre os fundos para reparação de danos causados por mudanças climáticas, mudanças essas que afetam a vida de milhões de pessoas, países e negócios; o papel dos povos originários e sua participação na agenda climática; as fontes energéticas alternativas; as demandas sociais, entre outras, muitas outras.

Vivemos dias de intensa discussão de equidade de gênero, em que o papel da mulher no setor elétrico apresenta grande peso e representatividade, mesmo em países nos quais isso ainda não é um tema tão comum. Falar de cor e raça numa conferência desse tipo é falar sobre o ser humano, mostrando todo o seu potencial e necessidade de respeito e consideração onde pessoas de diferentes origens e etnias buscam seu espaço para o diálogo e a cooperação.

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No nosso entender, essa é uma discussão importante que nunca deveria ter sido deixada em segundo plano. Entendemos que a direção é a busca por energia renovável e não poluente, mas o caminho implica na utilização, durante essa transição, de outras fontes, até que se tenha a cobertura das demandas que as sociedades hoje já declararam. Não podemos abrir mão da diversidade de fontes energéticas, que é uma vantagem competitiva importante para o nosso país.

Voltamos ao Brasil com a sensação de que vivemos num país que pode e deve servir de exemplo para o mundo em vários aspectos, e que, ao mesmo tempo, tem muitos desafios a enfrentar. Nossa matriz elétrica é invejável, já sabemos disso, e sua expansão se dá através de fontes renováveis, notadamente eólica e solar. Já temos know-how na operação de um sistema complexo com a participação significativa e crescente dessas fontes, mas o aprendizado é contínuo e o ONS está atento a todas as inovações tecnológicas para proporcionar a segurança energética.

O SEB tem papel fundamental no apoio e infraestrutura aos demais setores econômicos que precisam buscar seus caminhos de descarbonização. A eletricidade é vetor importante para qualquer tecnologia que venha a ocupar o espaço dos combustíveis fósseis nos transportes, agricultura, indústrias, serviços e vida das pessoas. Ao ONS, compete a operação eficiente, segura e ao menor custo do Sistema Interligado Nacional (SIN), mas entendemos que podemos e faremos mais atuando como um facilitador e promotor de mudanças tecnológicas que, de forma ordenada, cooperem ativamente junto a esses outros setores nas suas estratégias de descarbonização.

Estamos nos empenhando na execução de nossos programas e direcionamentos estratégicos, buscando um ambiente mais humano, respeitando e valorizando a diversidade de nossa equipe, acreditando que agregaremos valor às nossas decisões e ações operativas. Confiamos que nossas ações junto às comunidades próximas e à sociedade em geral nos fortalecem no conhecimento e na importância do nosso papel. Não é por outra razão que o nosso propósito motivador é “Operamos a energia que potencializa a vida”. Essa é a nossa estratégia, esse é nosso caminho.

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SÃO, RESPECTIVAMENTE, DIRETOR-GERAL; DIRETOR DE PLANEJAMENTO; GERENTE-EXECUTIVO DE TRANSFORMAÇÃO ESTRATÉGICA; E GERENTE-EXECUTIVA DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE DO ONS

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