Opinião|Por uma agenda informacional a partir do Sul Global


Precisamos de um esforço conjunto e multissetorial que não reproduza mentalidades e realidades geopolíticas externas

Por Nina Santos

O Brasil vive uma oportunidade única de construir um caminho para uma mudança social efetiva frente aos desafios da era digital. O que está em jogo não é apenas pensar em formas mais efetivas de enfrentar a desinformação, os discursos de ódio, mas também a possibilidade de construir o que queremos de uma sociedade democrática, justa, diversa e igualitária na era digital. O Sul Global está numa posição privilegiada para fazer isso neste momento, e o Brasil tem muita responsabilidade nisso.

Precisamos construir uma agenda da informação a partir do sul – não uma agenda do sul, mas uma agenda a partir do sul, onde vive a maioria da população mundial.

Precisamos de um esforço conjunto e multissetorial que primeiro não reproduza mentalidades e realidades geopolíticas externas.

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Quando falamos de comunicação e informação no Brasil e em países do Sul Global, estamos muitas vezes falando de realidades amplamente dominadas por organizações noticiosas comerciais, hegemônicas e extremamente concentradas; estamos nos referindo a muitos países em que a comunicação através de aplicativos mensageiros é absolutamente central; estamos lidando com democracias jovens e muitas vezes instáveis; estamos nos referindo a sociedades com níveis abismais de desigualdade social, o que impacta a forma como as pessoas consomem informação; estamos tratando de países onde não só circulam discursos de ódio, como também estes servem para reforçar opressões históricas, como o racismo; estamos a lidar com países fortemente afetados por problemas socioambientais; e, com toda a ênfase necessária, estamos falando de países que estão física e imaginariamente longe das sedes das grandes empresas de tecnologia, que tratam esses países e seus cidadãos como menos importantes e, como pudemos ver recentemente, consideram que nossas instituições podem simplesmente ser desrespeitadas.

Compreendo que o termo “integridade da informação” tenta criar um quadro para construir um imaginário do espaço digital que queremos, o que penso ser mais do que necessário. Ora, o que queremos que signifique um espaço de comunicação saudável, justo e democrático? Quais devem ser os parâmetros para construí-lo? Precisamos discutir e produzir sobre isso, já que hoje a quase totalidade da produção sobre o termo vem do Norte Global.

Precisamos de um esforço conjunto e multissetorial que, em segundo lugar, nos permita desenvolver uma visão que se afaste de mentalidades colonialistas, que vê os pobres e periféricos – em todos os níveis – como problemas. Seriam eles, os historicamente excluídos, os que não saberiam identificar o que é informação verdadeira, os que não seriam adequadamente educados, os que decidiriam o voto de maneira completamente manipulada. Sim, é verdade que a desigualdade é um problema, que a educação e especialmente a educação midiática e democrática são essenciais e que muitas pessoas não têm suficientes informações confiáveis para decidir seu voto. O cerne do problema, no entanto, não está nos pobres e nas periferias, e sim nas elites. Múltiplas pesquisas apontam como elites de vários tipos, políticas, financeiras, midiáticas, religiosas, geopolíticas, muitas vezes estão no centro do uso da desinformação como arma política.

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Um esforço conjunto e multissetorial que, em terceiro lugar, nos permita construir uma associação forte entre a discussão da informação e a luta contra desigualdades, a defesa do meio ambiente e outros temas prioritários para os nossos países. Conectar informação e democracia, formular o que queremos de uma democracia na era digital e criar possibilidades de ação conjunta para caminhar na concretização dessas transformações me parece ser a nossa missão.

*

DIRETORA DO ALÁFIA LAB, COORDENADORA-GERAL DO *DESINFORMANTE, PESQUISADORA NO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM DEMOCRACIA DIGITAL (INCT.DD) E NO CENTRE D’ANALYSE ET DE RECHERCHE INTERDISCIPLINAIRES SUR LES MÉDIAS (UNIVERSITÉ PANTHÉON-ASSAS), MEMBRO DO COMITÊ SOBRE INTEGRIDADE DIGITAL E TRANSPARÊNCIA NAS PLATAFORMAS DE INTERNET DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, PROFESSORA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL DA FGV E DO MESTRADO EM COMUNICAÇÃO, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E MÍDIA DA UNIVERSITÉ SORBONNE-NOUVELLE, É AUTORA DO LIVRO ‘SOCIAL MEDIA LOGICS: VISIBILITY AND MEDIATION IN THE 2013 BRAZILIAN PROTESTS” (PALGRAVE MACMILLAN, 2022)

O Brasil vive uma oportunidade única de construir um caminho para uma mudança social efetiva frente aos desafios da era digital. O que está em jogo não é apenas pensar em formas mais efetivas de enfrentar a desinformação, os discursos de ódio, mas também a possibilidade de construir o que queremos de uma sociedade democrática, justa, diversa e igualitária na era digital. O Sul Global está numa posição privilegiada para fazer isso neste momento, e o Brasil tem muita responsabilidade nisso.

Precisamos construir uma agenda da informação a partir do sul – não uma agenda do sul, mas uma agenda a partir do sul, onde vive a maioria da população mundial.

Precisamos de um esforço conjunto e multissetorial que primeiro não reproduza mentalidades e realidades geopolíticas externas.

Quando falamos de comunicação e informação no Brasil e em países do Sul Global, estamos muitas vezes falando de realidades amplamente dominadas por organizações noticiosas comerciais, hegemônicas e extremamente concentradas; estamos nos referindo a muitos países em que a comunicação através de aplicativos mensageiros é absolutamente central; estamos lidando com democracias jovens e muitas vezes instáveis; estamos nos referindo a sociedades com níveis abismais de desigualdade social, o que impacta a forma como as pessoas consomem informação; estamos tratando de países onde não só circulam discursos de ódio, como também estes servem para reforçar opressões históricas, como o racismo; estamos a lidar com países fortemente afetados por problemas socioambientais; e, com toda a ênfase necessária, estamos falando de países que estão física e imaginariamente longe das sedes das grandes empresas de tecnologia, que tratam esses países e seus cidadãos como menos importantes e, como pudemos ver recentemente, consideram que nossas instituições podem simplesmente ser desrespeitadas.

Compreendo que o termo “integridade da informação” tenta criar um quadro para construir um imaginário do espaço digital que queremos, o que penso ser mais do que necessário. Ora, o que queremos que signifique um espaço de comunicação saudável, justo e democrático? Quais devem ser os parâmetros para construí-lo? Precisamos discutir e produzir sobre isso, já que hoje a quase totalidade da produção sobre o termo vem do Norte Global.

Precisamos de um esforço conjunto e multissetorial que, em segundo lugar, nos permita desenvolver uma visão que se afaste de mentalidades colonialistas, que vê os pobres e periféricos – em todos os níveis – como problemas. Seriam eles, os historicamente excluídos, os que não saberiam identificar o que é informação verdadeira, os que não seriam adequadamente educados, os que decidiriam o voto de maneira completamente manipulada. Sim, é verdade que a desigualdade é um problema, que a educação e especialmente a educação midiática e democrática são essenciais e que muitas pessoas não têm suficientes informações confiáveis para decidir seu voto. O cerne do problema, no entanto, não está nos pobres e nas periferias, e sim nas elites. Múltiplas pesquisas apontam como elites de vários tipos, políticas, financeiras, midiáticas, religiosas, geopolíticas, muitas vezes estão no centro do uso da desinformação como arma política.

Um esforço conjunto e multissetorial que, em terceiro lugar, nos permita construir uma associação forte entre a discussão da informação e a luta contra desigualdades, a defesa do meio ambiente e outros temas prioritários para os nossos países. Conectar informação e democracia, formular o que queremos de uma democracia na era digital e criar possibilidades de ação conjunta para caminhar na concretização dessas transformações me parece ser a nossa missão.

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DIRETORA DO ALÁFIA LAB, COORDENADORA-GERAL DO *DESINFORMANTE, PESQUISADORA NO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM DEMOCRACIA DIGITAL (INCT.DD) E NO CENTRE D’ANALYSE ET DE RECHERCHE INTERDISCIPLINAIRES SUR LES MÉDIAS (UNIVERSITÉ PANTHÉON-ASSAS), MEMBRO DO COMITÊ SOBRE INTEGRIDADE DIGITAL E TRANSPARÊNCIA NAS PLATAFORMAS DE INTERNET DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, PROFESSORA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL DA FGV E DO MESTRADO EM COMUNICAÇÃO, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E MÍDIA DA UNIVERSITÉ SORBONNE-NOUVELLE, É AUTORA DO LIVRO ‘SOCIAL MEDIA LOGICS: VISIBILITY AND MEDIATION IN THE 2013 BRAZILIAN PROTESTS” (PALGRAVE MACMILLAN, 2022)

O Brasil vive uma oportunidade única de construir um caminho para uma mudança social efetiva frente aos desafios da era digital. O que está em jogo não é apenas pensar em formas mais efetivas de enfrentar a desinformação, os discursos de ódio, mas também a possibilidade de construir o que queremos de uma sociedade democrática, justa, diversa e igualitária na era digital. O Sul Global está numa posição privilegiada para fazer isso neste momento, e o Brasil tem muita responsabilidade nisso.

Precisamos construir uma agenda da informação a partir do sul – não uma agenda do sul, mas uma agenda a partir do sul, onde vive a maioria da população mundial.

Precisamos de um esforço conjunto e multissetorial que primeiro não reproduza mentalidades e realidades geopolíticas externas.

Quando falamos de comunicação e informação no Brasil e em países do Sul Global, estamos muitas vezes falando de realidades amplamente dominadas por organizações noticiosas comerciais, hegemônicas e extremamente concentradas; estamos nos referindo a muitos países em que a comunicação através de aplicativos mensageiros é absolutamente central; estamos lidando com democracias jovens e muitas vezes instáveis; estamos nos referindo a sociedades com níveis abismais de desigualdade social, o que impacta a forma como as pessoas consomem informação; estamos tratando de países onde não só circulam discursos de ódio, como também estes servem para reforçar opressões históricas, como o racismo; estamos a lidar com países fortemente afetados por problemas socioambientais; e, com toda a ênfase necessária, estamos falando de países que estão física e imaginariamente longe das sedes das grandes empresas de tecnologia, que tratam esses países e seus cidadãos como menos importantes e, como pudemos ver recentemente, consideram que nossas instituições podem simplesmente ser desrespeitadas.

Compreendo que o termo “integridade da informação” tenta criar um quadro para construir um imaginário do espaço digital que queremos, o que penso ser mais do que necessário. Ora, o que queremos que signifique um espaço de comunicação saudável, justo e democrático? Quais devem ser os parâmetros para construí-lo? Precisamos discutir e produzir sobre isso, já que hoje a quase totalidade da produção sobre o termo vem do Norte Global.

Precisamos de um esforço conjunto e multissetorial que, em segundo lugar, nos permita desenvolver uma visão que se afaste de mentalidades colonialistas, que vê os pobres e periféricos – em todos os níveis – como problemas. Seriam eles, os historicamente excluídos, os que não saberiam identificar o que é informação verdadeira, os que não seriam adequadamente educados, os que decidiriam o voto de maneira completamente manipulada. Sim, é verdade que a desigualdade é um problema, que a educação e especialmente a educação midiática e democrática são essenciais e que muitas pessoas não têm suficientes informações confiáveis para decidir seu voto. O cerne do problema, no entanto, não está nos pobres e nas periferias, e sim nas elites. Múltiplas pesquisas apontam como elites de vários tipos, políticas, financeiras, midiáticas, religiosas, geopolíticas, muitas vezes estão no centro do uso da desinformação como arma política.

Um esforço conjunto e multissetorial que, em terceiro lugar, nos permita construir uma associação forte entre a discussão da informação e a luta contra desigualdades, a defesa do meio ambiente e outros temas prioritários para os nossos países. Conectar informação e democracia, formular o que queremos de uma democracia na era digital e criar possibilidades de ação conjunta para caminhar na concretização dessas transformações me parece ser a nossa missão.

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DIRETORA DO ALÁFIA LAB, COORDENADORA-GERAL DO *DESINFORMANTE, PESQUISADORA NO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM DEMOCRACIA DIGITAL (INCT.DD) E NO CENTRE D’ANALYSE ET DE RECHERCHE INTERDISCIPLINAIRES SUR LES MÉDIAS (UNIVERSITÉ PANTHÉON-ASSAS), MEMBRO DO COMITÊ SOBRE INTEGRIDADE DIGITAL E TRANSPARÊNCIA NAS PLATAFORMAS DE INTERNET DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, PROFESSORA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL DA FGV E DO MESTRADO EM COMUNICAÇÃO, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E MÍDIA DA UNIVERSITÉ SORBONNE-NOUVELLE, É AUTORA DO LIVRO ‘SOCIAL MEDIA LOGICS: VISIBILITY AND MEDIATION IN THE 2013 BRAZILIAN PROTESTS” (PALGRAVE MACMILLAN, 2022)

O Brasil vive uma oportunidade única de construir um caminho para uma mudança social efetiva frente aos desafios da era digital. O que está em jogo não é apenas pensar em formas mais efetivas de enfrentar a desinformação, os discursos de ódio, mas também a possibilidade de construir o que queremos de uma sociedade democrática, justa, diversa e igualitária na era digital. O Sul Global está numa posição privilegiada para fazer isso neste momento, e o Brasil tem muita responsabilidade nisso.

Precisamos construir uma agenda da informação a partir do sul – não uma agenda do sul, mas uma agenda a partir do sul, onde vive a maioria da população mundial.

Precisamos de um esforço conjunto e multissetorial que primeiro não reproduza mentalidades e realidades geopolíticas externas.

Quando falamos de comunicação e informação no Brasil e em países do Sul Global, estamos muitas vezes falando de realidades amplamente dominadas por organizações noticiosas comerciais, hegemônicas e extremamente concentradas; estamos nos referindo a muitos países em que a comunicação através de aplicativos mensageiros é absolutamente central; estamos lidando com democracias jovens e muitas vezes instáveis; estamos nos referindo a sociedades com níveis abismais de desigualdade social, o que impacta a forma como as pessoas consomem informação; estamos tratando de países onde não só circulam discursos de ódio, como também estes servem para reforçar opressões históricas, como o racismo; estamos a lidar com países fortemente afetados por problemas socioambientais; e, com toda a ênfase necessária, estamos falando de países que estão física e imaginariamente longe das sedes das grandes empresas de tecnologia, que tratam esses países e seus cidadãos como menos importantes e, como pudemos ver recentemente, consideram que nossas instituições podem simplesmente ser desrespeitadas.

Compreendo que o termo “integridade da informação” tenta criar um quadro para construir um imaginário do espaço digital que queremos, o que penso ser mais do que necessário. Ora, o que queremos que signifique um espaço de comunicação saudável, justo e democrático? Quais devem ser os parâmetros para construí-lo? Precisamos discutir e produzir sobre isso, já que hoje a quase totalidade da produção sobre o termo vem do Norte Global.

Precisamos de um esforço conjunto e multissetorial que, em segundo lugar, nos permita desenvolver uma visão que se afaste de mentalidades colonialistas, que vê os pobres e periféricos – em todos os níveis – como problemas. Seriam eles, os historicamente excluídos, os que não saberiam identificar o que é informação verdadeira, os que não seriam adequadamente educados, os que decidiriam o voto de maneira completamente manipulada. Sim, é verdade que a desigualdade é um problema, que a educação e especialmente a educação midiática e democrática são essenciais e que muitas pessoas não têm suficientes informações confiáveis para decidir seu voto. O cerne do problema, no entanto, não está nos pobres e nas periferias, e sim nas elites. Múltiplas pesquisas apontam como elites de vários tipos, políticas, financeiras, midiáticas, religiosas, geopolíticas, muitas vezes estão no centro do uso da desinformação como arma política.

Um esforço conjunto e multissetorial que, em terceiro lugar, nos permita construir uma associação forte entre a discussão da informação e a luta contra desigualdades, a defesa do meio ambiente e outros temas prioritários para os nossos países. Conectar informação e democracia, formular o que queremos de uma democracia na era digital e criar possibilidades de ação conjunta para caminhar na concretização dessas transformações me parece ser a nossa missão.

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DIRETORA DO ALÁFIA LAB, COORDENADORA-GERAL DO *DESINFORMANTE, PESQUISADORA NO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM DEMOCRACIA DIGITAL (INCT.DD) E NO CENTRE D’ANALYSE ET DE RECHERCHE INTERDISCIPLINAIRES SUR LES MÉDIAS (UNIVERSITÉ PANTHÉON-ASSAS), MEMBRO DO COMITÊ SOBRE INTEGRIDADE DIGITAL E TRANSPARÊNCIA NAS PLATAFORMAS DE INTERNET DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, PROFESSORA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL DA FGV E DO MESTRADO EM COMUNICAÇÃO, SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E MÍDIA DA UNIVERSITÉ SORBONNE-NOUVELLE, É AUTORA DO LIVRO ‘SOCIAL MEDIA LOGICS: VISIBILITY AND MEDIATION IN THE 2013 BRAZILIAN PROTESTS” (PALGRAVE MACMILLAN, 2022)

Opinião por Nina Santos

Diretora do Aláfia Lab, coordenadora-geral do *desinformante, pesquisadora no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD) e no Centre d'Analyse et de Recherche Interdisciplinaires sur les Médias (Université Panthéon-Assas), membro do Comitê sobre Integridade Digital e Transparência nas Plataformas de Internet do Tribunal Superior Eleitoral, professora da pós-graduação em Estratégias de Comunicação Digital da FGV e do mestrado em Comunicação, Sistemas de Informação e Mídia da Université Sorbonne-Nouvelle, é autora do livro ‘Social Media Logics: Visibility and Mediation in the 2013 Brazilian Protests” (Palgrave Macmillan, 2022)

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