Opinião|Unidos por um futuro melhor


O caminho para alcançar os ODS até 2030 é desafiador, mas um compromisso que não podemos ignorar

Por Victor Graça

Diante do desafiador panorama que enfrentamos, é crucial encarar 2024 com uma perspectiva otimista, acreditando no poder transformador e na construção de um futuro mais promissor para a infância e a adolescência no nosso país. Recentemente, divulgamos uma publicação que examina 30 metas nacionais alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A Agenda 2030 representa um compromisso global, estabelecendo metas e diretrizes para promover o desenvolvimento sustentável até 2030. A sua relevância é inquestionável, reconhecendo a necessidade de abordar questões interligadas, como pobreza, igualdade, saúde, educação e meio ambiente, de maneira colaborativa.

Embora os dados apresentados no estudo revelem desafios significativos que demandam a nossa atenção e ação imediata, é crucial abordá-los com determinação. Um dos desafios notáveis é superar a estagnação na redução da pobreza (Meta 1.2) que ocorreu entre 2016 e 2022. Apesar dos esforços, a melhoria das condições de vida das camadas mais vulneráveis da população ainda não atingiu os resultados esperados.

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Outro ponto de atenção é a saúde materna (Meta 3.1), no qual enfrentamos um retrocesso entre 2015 e 2021, com melhoras no indicador em relação a 2022. No entanto, ainda é importante que haja uma concentração de esforços na segurança das mães durante a gestação, o parto e o pós-parto, visando diretamente ao bem-estar de toda a família. Com políticas, ações e investimentos em saúde e conscientização, podemos avançar ainda mais na redução da mortalidade materna.

A Meta 4.1, que busca assegurar uma educação de qualidade para todos, demonstra alguns obstáculos, mas também é possível perceber avanços nos anos iniciais do ensino fundamental. Com inovações educacionais e investimentos contínuos, existem possibilidades de superarmos os desafios nos anos finais e no ensino médio.

Para além dessas áreas, igualdade de gênero e acesso à água potável continuam sendo grandes desafios, exacerbados pelas consequências da pandemia de covid-19. O caminho para alcançar os ODS até 2030 é desafiador, mas um compromisso que não podemos ignorar.

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Neste início de ano, queremos fortalecer organizações da sociedade civil que atuam com crianças e adolescentes, envolver e apoiar tecnicamente prefeitos e prefeitas nesses temas, além de engajar o setor empresarial para o estímulo à responsabilidade social corporativa.

Educar, inspirar e mobilizar as pessoas em relação às questões que afetam a infância e a adolescência são passos cruciais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa. Juntos, sociedade e Estado, podemos colaborar para transformar essas metas em realidade, garantindo que todas as crianças e todos os adolescentes no Brasil tenham a oportunidade de crescer em ambientes seguros e saudáveis, com acesso a direitos considerados fundamentais, como educação de qualidade e igualdade de oportunidades.

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A Agenda 2030 representa um compromisso global, estabelecendo metas e diretrizes para promover o desenvolvimento sustentável até 2030. A sua relevância é inquestionável, reconhecendo a necessidade de abordar questões interligadas, como pobreza, igualdade, saúde, educação e meio ambiente, de maneira colaborativa.

Embora os dados apresentados no estudo revelem desafios significativos que demandam a nossa atenção e ação imediata, é crucial abordá-los com determinação. Um dos desafios notáveis é superar a estagnação na redução da pobreza (Meta 1.2) que ocorreu entre 2016 e 2022. Apesar dos esforços, a melhoria das condições de vida das camadas mais vulneráveis da população ainda não atingiu os resultados esperados.

Outro ponto de atenção é a saúde materna (Meta 3.1), no qual enfrentamos um retrocesso entre 2015 e 2021, com melhoras no indicador em relação a 2022. No entanto, ainda é importante que haja uma concentração de esforços na segurança das mães durante a gestação, o parto e o pós-parto, visando diretamente ao bem-estar de toda a família. Com políticas, ações e investimentos em saúde e conscientização, podemos avançar ainda mais na redução da mortalidade materna.

A Meta 4.1, que busca assegurar uma educação de qualidade para todos, demonstra alguns obstáculos, mas também é possível perceber avanços nos anos iniciais do ensino fundamental. Com inovações educacionais e investimentos contínuos, existem possibilidades de superarmos os desafios nos anos finais e no ensino médio.

Para além dessas áreas, igualdade de gênero e acesso à água potável continuam sendo grandes desafios, exacerbados pelas consequências da pandemia de covid-19. O caminho para alcançar os ODS até 2030 é desafiador, mas um compromisso que não podemos ignorar.

Neste início de ano, queremos fortalecer organizações da sociedade civil que atuam com crianças e adolescentes, envolver e apoiar tecnicamente prefeitos e prefeitas nesses temas, além de engajar o setor empresarial para o estímulo à responsabilidade social corporativa.

Educar, inspirar e mobilizar as pessoas em relação às questões que afetam a infância e a adolescência são passos cruciais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa. Juntos, sociedade e Estado, podemos colaborar para transformar essas metas em realidade, garantindo que todas as crianças e todos os adolescentes no Brasil tenham a oportunidade de crescer em ambientes seguros e saudáveis, com acesso a direitos considerados fundamentais, como educação de qualidade e igualdade de oportunidades.

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A Agenda 2030 representa um compromisso global, estabelecendo metas e diretrizes para promover o desenvolvimento sustentável até 2030. A sua relevância é inquestionável, reconhecendo a necessidade de abordar questões interligadas, como pobreza, igualdade, saúde, educação e meio ambiente, de maneira colaborativa.

Embora os dados apresentados no estudo revelem desafios significativos que demandam a nossa atenção e ação imediata, é crucial abordá-los com determinação. Um dos desafios notáveis é superar a estagnação na redução da pobreza (Meta 1.2) que ocorreu entre 2016 e 2022. Apesar dos esforços, a melhoria das condições de vida das camadas mais vulneráveis da população ainda não atingiu os resultados esperados.

Outro ponto de atenção é a saúde materna (Meta 3.1), no qual enfrentamos um retrocesso entre 2015 e 2021, com melhoras no indicador em relação a 2022. No entanto, ainda é importante que haja uma concentração de esforços na segurança das mães durante a gestação, o parto e o pós-parto, visando diretamente ao bem-estar de toda a família. Com políticas, ações e investimentos em saúde e conscientização, podemos avançar ainda mais na redução da mortalidade materna.

A Meta 4.1, que busca assegurar uma educação de qualidade para todos, demonstra alguns obstáculos, mas também é possível perceber avanços nos anos iniciais do ensino fundamental. Com inovações educacionais e investimentos contínuos, existem possibilidades de superarmos os desafios nos anos finais e no ensino médio.

Para além dessas áreas, igualdade de gênero e acesso à água potável continuam sendo grandes desafios, exacerbados pelas consequências da pandemia de covid-19. O caminho para alcançar os ODS até 2030 é desafiador, mas um compromisso que não podemos ignorar.

Neste início de ano, queremos fortalecer organizações da sociedade civil que atuam com crianças e adolescentes, envolver e apoiar tecnicamente prefeitos e prefeitas nesses temas, além de engajar o setor empresarial para o estímulo à responsabilidade social corporativa.

Educar, inspirar e mobilizar as pessoas em relação às questões que afetam a infância e a adolescência são passos cruciais para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa. Juntos, sociedade e Estado, podemos colaborar para transformar essas metas em realidade, garantindo que todas as crianças e todos os adolescentes no Brasil tenham a oportunidade de crescer em ambientes seguros e saudáveis, com acesso a direitos considerados fundamentais, como educação de qualidade e igualdade de oportunidades.

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