Estado palestino além do papel


O reconhecimento da Palestina na ONU sem negociação com Israel é um erro evidente

Por Notas & Informações

O veto dos EUA no Conselho de Segurança da ONU à resolução pelo reconhecimento do Estado palestino como membro pleno parece contraditório, hipócrita, até desumano. Afinal, a posição oficial do país é pela solução dos dois Estados. Por que, então, negar aos palestinos o que lhes cabe de direito desde o plano de partilha da ONU de 1947?

Críticas são legítimas, mas o veto não reverte a posição dos EUA, vocalizada frequente e enfaticamente por seu presidente. O fim desejado é o mesmo de quem votou a favor – a divergência está nos meios. Os EUA creem que a solução virá de negociações bilaterais que criem as condições concretas sem as quais o reconhecimento é vazio.

Pode-se questionar se o país tem se empenhado nesta estratégia com mais ou menos coerência, energia e eficácia, mas não se pode dizer que não tenha se empenhado. Na guerra em Gaza, a pausa que garantiu a troca de reféns, a entrega de ajuda humanitária e a protelação da invasão a Rafah foi conquistada em grande medida pela atuação dos EUA com mediadores como Catar, Egito e Jordânia. E há precedentes históricos. O mais perto que se chegou de um Estado palestino – os Acordos de Oslo de 1993, que deram à Autoridade Palestina (AP) autonomia provisória em territórios ocupados da Cisjordânia e Gaza – foi resultado deste tipo de “diplomacia de campo”.

continua após a publicidade

Lamentavelmente, as negociações de questões finais, como fronteiras, retorno dos refugiados ou o status de Jerusalém, foram sabotadas por extremistas de ambos os lados até ruírem com a segunda Intifada nos anos 2000. Após Israel desocupar Gaza em 2005, o Hamas – cuja “solução final” é a aniquilação de Israel – tomou o poder, expulsou a AP e se radicalizou cada vez mais. Na Cisjordânia, uma AP necrosada e corrupta perdeu a credibilidade da população. Os assentamentos criminosos de sionistas maximalistas aceleraram essa degradação.

Goste-se ou não, a realidade hoje é essa, e um reconhecimento formal do Estado palestino na ONU não trará soluções práticas para problemas de soberania, controle territorial e muitos outros, sem as quais um Estado palestino é inviável.

Israel está certo quando diz que o conflito só piorará se o Hamas não for obliterado militar e politicamente, mas está errado ao recusar o alívio humanitário e um plano político de longo prazo que engajariam os palestinos pacíficos. Os que querem um Estado palestino estão certos ao defender que a AP é a opção menos ruim para um governo pós-Hamas, mas estão errados quando creem que isso será possível sem reformas radicais e novos líderes.

continua após a publicidade

Washington pode ter um papel crucial nestas questões, se empregar sua alavancagem para refrear abusos de Israel e concertar uma coalizão árabe com a AP apoiada internacionalmente e com um mandato de pacificação e reconstrução de Gaza.

Parafraseando Churchill, a criação de dois Estados é a pior das soluções, exceto por todas as outras. Mas, para conquistá-la, muito mais relevante que um reconhecimento protocolar do Estado palestino em Nova York é a construção de seus alicerces no Oriente Médio.

O veto dos EUA no Conselho de Segurança da ONU à resolução pelo reconhecimento do Estado palestino como membro pleno parece contraditório, hipócrita, até desumano. Afinal, a posição oficial do país é pela solução dos dois Estados. Por que, então, negar aos palestinos o que lhes cabe de direito desde o plano de partilha da ONU de 1947?

Críticas são legítimas, mas o veto não reverte a posição dos EUA, vocalizada frequente e enfaticamente por seu presidente. O fim desejado é o mesmo de quem votou a favor – a divergência está nos meios. Os EUA creem que a solução virá de negociações bilaterais que criem as condições concretas sem as quais o reconhecimento é vazio.

Pode-se questionar se o país tem se empenhado nesta estratégia com mais ou menos coerência, energia e eficácia, mas não se pode dizer que não tenha se empenhado. Na guerra em Gaza, a pausa que garantiu a troca de reféns, a entrega de ajuda humanitária e a protelação da invasão a Rafah foi conquistada em grande medida pela atuação dos EUA com mediadores como Catar, Egito e Jordânia. E há precedentes históricos. O mais perto que se chegou de um Estado palestino – os Acordos de Oslo de 1993, que deram à Autoridade Palestina (AP) autonomia provisória em territórios ocupados da Cisjordânia e Gaza – foi resultado deste tipo de “diplomacia de campo”.

Lamentavelmente, as negociações de questões finais, como fronteiras, retorno dos refugiados ou o status de Jerusalém, foram sabotadas por extremistas de ambos os lados até ruírem com a segunda Intifada nos anos 2000. Após Israel desocupar Gaza em 2005, o Hamas – cuja “solução final” é a aniquilação de Israel – tomou o poder, expulsou a AP e se radicalizou cada vez mais. Na Cisjordânia, uma AP necrosada e corrupta perdeu a credibilidade da população. Os assentamentos criminosos de sionistas maximalistas aceleraram essa degradação.

Goste-se ou não, a realidade hoje é essa, e um reconhecimento formal do Estado palestino na ONU não trará soluções práticas para problemas de soberania, controle territorial e muitos outros, sem as quais um Estado palestino é inviável.

Israel está certo quando diz que o conflito só piorará se o Hamas não for obliterado militar e politicamente, mas está errado ao recusar o alívio humanitário e um plano político de longo prazo que engajariam os palestinos pacíficos. Os que querem um Estado palestino estão certos ao defender que a AP é a opção menos ruim para um governo pós-Hamas, mas estão errados quando creem que isso será possível sem reformas radicais e novos líderes.

Washington pode ter um papel crucial nestas questões, se empregar sua alavancagem para refrear abusos de Israel e concertar uma coalizão árabe com a AP apoiada internacionalmente e com um mandato de pacificação e reconstrução de Gaza.

Parafraseando Churchill, a criação de dois Estados é a pior das soluções, exceto por todas as outras. Mas, para conquistá-la, muito mais relevante que um reconhecimento protocolar do Estado palestino em Nova York é a construção de seus alicerces no Oriente Médio.

O veto dos EUA no Conselho de Segurança da ONU à resolução pelo reconhecimento do Estado palestino como membro pleno parece contraditório, hipócrita, até desumano. Afinal, a posição oficial do país é pela solução dos dois Estados. Por que, então, negar aos palestinos o que lhes cabe de direito desde o plano de partilha da ONU de 1947?

Críticas são legítimas, mas o veto não reverte a posição dos EUA, vocalizada frequente e enfaticamente por seu presidente. O fim desejado é o mesmo de quem votou a favor – a divergência está nos meios. Os EUA creem que a solução virá de negociações bilaterais que criem as condições concretas sem as quais o reconhecimento é vazio.

Pode-se questionar se o país tem se empenhado nesta estratégia com mais ou menos coerência, energia e eficácia, mas não se pode dizer que não tenha se empenhado. Na guerra em Gaza, a pausa que garantiu a troca de reféns, a entrega de ajuda humanitária e a protelação da invasão a Rafah foi conquistada em grande medida pela atuação dos EUA com mediadores como Catar, Egito e Jordânia. E há precedentes históricos. O mais perto que se chegou de um Estado palestino – os Acordos de Oslo de 1993, que deram à Autoridade Palestina (AP) autonomia provisória em territórios ocupados da Cisjordânia e Gaza – foi resultado deste tipo de “diplomacia de campo”.

Lamentavelmente, as negociações de questões finais, como fronteiras, retorno dos refugiados ou o status de Jerusalém, foram sabotadas por extremistas de ambos os lados até ruírem com a segunda Intifada nos anos 2000. Após Israel desocupar Gaza em 2005, o Hamas – cuja “solução final” é a aniquilação de Israel – tomou o poder, expulsou a AP e se radicalizou cada vez mais. Na Cisjordânia, uma AP necrosada e corrupta perdeu a credibilidade da população. Os assentamentos criminosos de sionistas maximalistas aceleraram essa degradação.

Goste-se ou não, a realidade hoje é essa, e um reconhecimento formal do Estado palestino na ONU não trará soluções práticas para problemas de soberania, controle territorial e muitos outros, sem as quais um Estado palestino é inviável.

Israel está certo quando diz que o conflito só piorará se o Hamas não for obliterado militar e politicamente, mas está errado ao recusar o alívio humanitário e um plano político de longo prazo que engajariam os palestinos pacíficos. Os que querem um Estado palestino estão certos ao defender que a AP é a opção menos ruim para um governo pós-Hamas, mas estão errados quando creem que isso será possível sem reformas radicais e novos líderes.

Washington pode ter um papel crucial nestas questões, se empregar sua alavancagem para refrear abusos de Israel e concertar uma coalizão árabe com a AP apoiada internacionalmente e com um mandato de pacificação e reconstrução de Gaza.

Parafraseando Churchill, a criação de dois Estados é a pior das soluções, exceto por todas as outras. Mas, para conquistá-la, muito mais relevante que um reconhecimento protocolar do Estado palestino em Nova York é a construção de seus alicerces no Oriente Médio.

O veto dos EUA no Conselho de Segurança da ONU à resolução pelo reconhecimento do Estado palestino como membro pleno parece contraditório, hipócrita, até desumano. Afinal, a posição oficial do país é pela solução dos dois Estados. Por que, então, negar aos palestinos o que lhes cabe de direito desde o plano de partilha da ONU de 1947?

Críticas são legítimas, mas o veto não reverte a posição dos EUA, vocalizada frequente e enfaticamente por seu presidente. O fim desejado é o mesmo de quem votou a favor – a divergência está nos meios. Os EUA creem que a solução virá de negociações bilaterais que criem as condições concretas sem as quais o reconhecimento é vazio.

Pode-se questionar se o país tem se empenhado nesta estratégia com mais ou menos coerência, energia e eficácia, mas não se pode dizer que não tenha se empenhado. Na guerra em Gaza, a pausa que garantiu a troca de reféns, a entrega de ajuda humanitária e a protelação da invasão a Rafah foi conquistada em grande medida pela atuação dos EUA com mediadores como Catar, Egito e Jordânia. E há precedentes históricos. O mais perto que se chegou de um Estado palestino – os Acordos de Oslo de 1993, que deram à Autoridade Palestina (AP) autonomia provisória em territórios ocupados da Cisjordânia e Gaza – foi resultado deste tipo de “diplomacia de campo”.

Lamentavelmente, as negociações de questões finais, como fronteiras, retorno dos refugiados ou o status de Jerusalém, foram sabotadas por extremistas de ambos os lados até ruírem com a segunda Intifada nos anos 2000. Após Israel desocupar Gaza em 2005, o Hamas – cuja “solução final” é a aniquilação de Israel – tomou o poder, expulsou a AP e se radicalizou cada vez mais. Na Cisjordânia, uma AP necrosada e corrupta perdeu a credibilidade da população. Os assentamentos criminosos de sionistas maximalistas aceleraram essa degradação.

Goste-se ou não, a realidade hoje é essa, e um reconhecimento formal do Estado palestino na ONU não trará soluções práticas para problemas de soberania, controle territorial e muitos outros, sem as quais um Estado palestino é inviável.

Israel está certo quando diz que o conflito só piorará se o Hamas não for obliterado militar e politicamente, mas está errado ao recusar o alívio humanitário e um plano político de longo prazo que engajariam os palestinos pacíficos. Os que querem um Estado palestino estão certos ao defender que a AP é a opção menos ruim para um governo pós-Hamas, mas estão errados quando creem que isso será possível sem reformas radicais e novos líderes.

Washington pode ter um papel crucial nestas questões, se empregar sua alavancagem para refrear abusos de Israel e concertar uma coalizão árabe com a AP apoiada internacionalmente e com um mandato de pacificação e reconstrução de Gaza.

Parafraseando Churchill, a criação de dois Estados é a pior das soluções, exceto por todas as outras. Mas, para conquistá-la, muito mais relevante que um reconhecimento protocolar do Estado palestino em Nova York é a construção de seus alicerces no Oriente Médio.

O veto dos EUA no Conselho de Segurança da ONU à resolução pelo reconhecimento do Estado palestino como membro pleno parece contraditório, hipócrita, até desumano. Afinal, a posição oficial do país é pela solução dos dois Estados. Por que, então, negar aos palestinos o que lhes cabe de direito desde o plano de partilha da ONU de 1947?

Críticas são legítimas, mas o veto não reverte a posição dos EUA, vocalizada frequente e enfaticamente por seu presidente. O fim desejado é o mesmo de quem votou a favor – a divergência está nos meios. Os EUA creem que a solução virá de negociações bilaterais que criem as condições concretas sem as quais o reconhecimento é vazio.

Pode-se questionar se o país tem se empenhado nesta estratégia com mais ou menos coerência, energia e eficácia, mas não se pode dizer que não tenha se empenhado. Na guerra em Gaza, a pausa que garantiu a troca de reféns, a entrega de ajuda humanitária e a protelação da invasão a Rafah foi conquistada em grande medida pela atuação dos EUA com mediadores como Catar, Egito e Jordânia. E há precedentes históricos. O mais perto que se chegou de um Estado palestino – os Acordos de Oslo de 1993, que deram à Autoridade Palestina (AP) autonomia provisória em territórios ocupados da Cisjordânia e Gaza – foi resultado deste tipo de “diplomacia de campo”.

Lamentavelmente, as negociações de questões finais, como fronteiras, retorno dos refugiados ou o status de Jerusalém, foram sabotadas por extremistas de ambos os lados até ruírem com a segunda Intifada nos anos 2000. Após Israel desocupar Gaza em 2005, o Hamas – cuja “solução final” é a aniquilação de Israel – tomou o poder, expulsou a AP e se radicalizou cada vez mais. Na Cisjordânia, uma AP necrosada e corrupta perdeu a credibilidade da população. Os assentamentos criminosos de sionistas maximalistas aceleraram essa degradação.

Goste-se ou não, a realidade hoje é essa, e um reconhecimento formal do Estado palestino na ONU não trará soluções práticas para problemas de soberania, controle territorial e muitos outros, sem as quais um Estado palestino é inviável.

Israel está certo quando diz que o conflito só piorará se o Hamas não for obliterado militar e politicamente, mas está errado ao recusar o alívio humanitário e um plano político de longo prazo que engajariam os palestinos pacíficos. Os que querem um Estado palestino estão certos ao defender que a AP é a opção menos ruim para um governo pós-Hamas, mas estão errados quando creem que isso será possível sem reformas radicais e novos líderes.

Washington pode ter um papel crucial nestas questões, se empregar sua alavancagem para refrear abusos de Israel e concertar uma coalizão árabe com a AP apoiada internacionalmente e com um mandato de pacificação e reconstrução de Gaza.

Parafraseando Churchill, a criação de dois Estados é a pior das soluções, exceto por todas as outras. Mas, para conquistá-la, muito mais relevante que um reconhecimento protocolar do Estado palestino em Nova York é a construção de seus alicerces no Oriente Médio.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.