Extrema direita à italiana


O histórico radical de Meloni traz riscos.Mas sua reorientação moderada pode ser mais que mera conveniência

Por Notas & Informações
Atualização:

Os italianos elegeram o governo mais à direita desde a era fascista. O Irmãos da Itália, liderado por Giorgia Meloni, levou 26% dos votos. Sua coalizão com o Liga Norte e o Força Itália conquistou, com 44% dos votos, uma confortável maioria parlamentar.

O Irmãos da Itália é resolutamente nacionalista e conservador e descende de movimentos neofascistas do pós-guerra. Na juventude, Meloni elogiou Mussolini. Também defendeu a saída da União Europeia e bombardeou a agenda progressista. “Não pode haver mediação possível”, disparou há poucos anos: “Sim à família natural! Não ao lobby LGBT! Sim à identidade sexual! Não à ideologia de gênero! Não à imigração em massa! Sim aos empregos para os nossos! Não às grandes finanças internacionais! Não aos burocratas de Bruxelas”.

Não surpreende que Bruxelas esteja apreensiva e que a esquerda tenha enquadrado sua campanha como uma ameaça à democracia, alertando que Meloni inaugurará uma “autocracia eleitoral” na Itália, como fez Viktor Orbán na Hungria. Mas há razões estruturais e conjunturais para temperar esses temores.

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Uma constituição talhada para evitar a volta do fascismo garante há décadas um sistema razoavelmente descentralizado e a resiliência de instituições como a presidência, o Banco Central, a Suprema Corte ou a burocracia estatal, mesmo com governos proverbialmente instáveis e propensos ao populismo.

O contexto importa. O eixo das políticas econômicas da União Europeia pós-pandemia e na crise energética mudou da austeridade para o assistencialismo. A Itália é a maior beneficiária dos fundos de recuperação europeus, e para receber seus €200 bilhões terá de se comprometer com reformas já aprovadas.

O momento pede mais adaptação que radicalização. Meloni parece saber disso. Ao contrário de seus colegas de coalizão, ela pavimentou uma campanha rumo ao centro e os votos ao seu partido (em 2018 foram só 4%) mostraram que os italianos querem isso.

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Meloni enfrentará um inverno rigoroso, que não lhe deixa margem para queimar capital político em pautas de costume ou imigração. Mesmo mantendo o credo estatista, corporativista e nacionalista de seu partido, Meloni repudiou abertamente a tradição fascista. Hoje, apoia inequivocamente a aliança ocidental contra Vladimir Putin. Os cortes de impostos aliados a subsídios às famílias e empresas prometidos pelo partido terão de ser forçosamente ponderados em um país cuja dívida é periclitante.

Na campanha, Meloni alertou várias vezes para a responsabilidade fiscal. Após as eleições, prometeu “unir o povo” e “governar para todos”. Isso dependerá em boa parte da sua capacidade de mitigar as arestas de sua coalizão e agregar quadros técnicos a um partido com pouca experiência de governo.

Sua reorientação mais moderada é conveniência ou convicção? A dúvida é pertinente. Mas o fato é que os italianos querem mudanças que nem a esquerda nem a centro-direita tradicional lhes proveram. Há riscos na escolha por Meloni. Mas que tenha sido ela ao invés de seus colegas mais extremistas é mais reconfortante do que inquietante.

Os italianos elegeram o governo mais à direita desde a era fascista. O Irmãos da Itália, liderado por Giorgia Meloni, levou 26% dos votos. Sua coalizão com o Liga Norte e o Força Itália conquistou, com 44% dos votos, uma confortável maioria parlamentar.

O Irmãos da Itália é resolutamente nacionalista e conservador e descende de movimentos neofascistas do pós-guerra. Na juventude, Meloni elogiou Mussolini. Também defendeu a saída da União Europeia e bombardeou a agenda progressista. “Não pode haver mediação possível”, disparou há poucos anos: “Sim à família natural! Não ao lobby LGBT! Sim à identidade sexual! Não à ideologia de gênero! Não à imigração em massa! Sim aos empregos para os nossos! Não às grandes finanças internacionais! Não aos burocratas de Bruxelas”.

Não surpreende que Bruxelas esteja apreensiva e que a esquerda tenha enquadrado sua campanha como uma ameaça à democracia, alertando que Meloni inaugurará uma “autocracia eleitoral” na Itália, como fez Viktor Orbán na Hungria. Mas há razões estruturais e conjunturais para temperar esses temores.

Uma constituição talhada para evitar a volta do fascismo garante há décadas um sistema razoavelmente descentralizado e a resiliência de instituições como a presidência, o Banco Central, a Suprema Corte ou a burocracia estatal, mesmo com governos proverbialmente instáveis e propensos ao populismo.

O contexto importa. O eixo das políticas econômicas da União Europeia pós-pandemia e na crise energética mudou da austeridade para o assistencialismo. A Itália é a maior beneficiária dos fundos de recuperação europeus, e para receber seus €200 bilhões terá de se comprometer com reformas já aprovadas.

O momento pede mais adaptação que radicalização. Meloni parece saber disso. Ao contrário de seus colegas de coalizão, ela pavimentou uma campanha rumo ao centro e os votos ao seu partido (em 2018 foram só 4%) mostraram que os italianos querem isso.

Meloni enfrentará um inverno rigoroso, que não lhe deixa margem para queimar capital político em pautas de costume ou imigração. Mesmo mantendo o credo estatista, corporativista e nacionalista de seu partido, Meloni repudiou abertamente a tradição fascista. Hoje, apoia inequivocamente a aliança ocidental contra Vladimir Putin. Os cortes de impostos aliados a subsídios às famílias e empresas prometidos pelo partido terão de ser forçosamente ponderados em um país cuja dívida é periclitante.

Na campanha, Meloni alertou várias vezes para a responsabilidade fiscal. Após as eleições, prometeu “unir o povo” e “governar para todos”. Isso dependerá em boa parte da sua capacidade de mitigar as arestas de sua coalizão e agregar quadros técnicos a um partido com pouca experiência de governo.

Sua reorientação mais moderada é conveniência ou convicção? A dúvida é pertinente. Mas o fato é que os italianos querem mudanças que nem a esquerda nem a centro-direita tradicional lhes proveram. Há riscos na escolha por Meloni. Mas que tenha sido ela ao invés de seus colegas mais extremistas é mais reconfortante do que inquietante.

Os italianos elegeram o governo mais à direita desde a era fascista. O Irmãos da Itália, liderado por Giorgia Meloni, levou 26% dos votos. Sua coalizão com o Liga Norte e o Força Itália conquistou, com 44% dos votos, uma confortável maioria parlamentar.

O Irmãos da Itália é resolutamente nacionalista e conservador e descende de movimentos neofascistas do pós-guerra. Na juventude, Meloni elogiou Mussolini. Também defendeu a saída da União Europeia e bombardeou a agenda progressista. “Não pode haver mediação possível”, disparou há poucos anos: “Sim à família natural! Não ao lobby LGBT! Sim à identidade sexual! Não à ideologia de gênero! Não à imigração em massa! Sim aos empregos para os nossos! Não às grandes finanças internacionais! Não aos burocratas de Bruxelas”.

Não surpreende que Bruxelas esteja apreensiva e que a esquerda tenha enquadrado sua campanha como uma ameaça à democracia, alertando que Meloni inaugurará uma “autocracia eleitoral” na Itália, como fez Viktor Orbán na Hungria. Mas há razões estruturais e conjunturais para temperar esses temores.

Uma constituição talhada para evitar a volta do fascismo garante há décadas um sistema razoavelmente descentralizado e a resiliência de instituições como a presidência, o Banco Central, a Suprema Corte ou a burocracia estatal, mesmo com governos proverbialmente instáveis e propensos ao populismo.

O contexto importa. O eixo das políticas econômicas da União Europeia pós-pandemia e na crise energética mudou da austeridade para o assistencialismo. A Itália é a maior beneficiária dos fundos de recuperação europeus, e para receber seus €200 bilhões terá de se comprometer com reformas já aprovadas.

O momento pede mais adaptação que radicalização. Meloni parece saber disso. Ao contrário de seus colegas de coalizão, ela pavimentou uma campanha rumo ao centro e os votos ao seu partido (em 2018 foram só 4%) mostraram que os italianos querem isso.

Meloni enfrentará um inverno rigoroso, que não lhe deixa margem para queimar capital político em pautas de costume ou imigração. Mesmo mantendo o credo estatista, corporativista e nacionalista de seu partido, Meloni repudiou abertamente a tradição fascista. Hoje, apoia inequivocamente a aliança ocidental contra Vladimir Putin. Os cortes de impostos aliados a subsídios às famílias e empresas prometidos pelo partido terão de ser forçosamente ponderados em um país cuja dívida é periclitante.

Na campanha, Meloni alertou várias vezes para a responsabilidade fiscal. Após as eleições, prometeu “unir o povo” e “governar para todos”. Isso dependerá em boa parte da sua capacidade de mitigar as arestas de sua coalizão e agregar quadros técnicos a um partido com pouca experiência de governo.

Sua reorientação mais moderada é conveniência ou convicção? A dúvida é pertinente. Mas o fato é que os italianos querem mudanças que nem a esquerda nem a centro-direita tradicional lhes proveram. Há riscos na escolha por Meloni. Mas que tenha sido ela ao invés de seus colegas mais extremistas é mais reconfortante do que inquietante.

Os italianos elegeram o governo mais à direita desde a era fascista. O Irmãos da Itália, liderado por Giorgia Meloni, levou 26% dos votos. Sua coalizão com o Liga Norte e o Força Itália conquistou, com 44% dos votos, uma confortável maioria parlamentar.

O Irmãos da Itália é resolutamente nacionalista e conservador e descende de movimentos neofascistas do pós-guerra. Na juventude, Meloni elogiou Mussolini. Também defendeu a saída da União Europeia e bombardeou a agenda progressista. “Não pode haver mediação possível”, disparou há poucos anos: “Sim à família natural! Não ao lobby LGBT! Sim à identidade sexual! Não à ideologia de gênero! Não à imigração em massa! Sim aos empregos para os nossos! Não às grandes finanças internacionais! Não aos burocratas de Bruxelas”.

Não surpreende que Bruxelas esteja apreensiva e que a esquerda tenha enquadrado sua campanha como uma ameaça à democracia, alertando que Meloni inaugurará uma “autocracia eleitoral” na Itália, como fez Viktor Orbán na Hungria. Mas há razões estruturais e conjunturais para temperar esses temores.

Uma constituição talhada para evitar a volta do fascismo garante há décadas um sistema razoavelmente descentralizado e a resiliência de instituições como a presidência, o Banco Central, a Suprema Corte ou a burocracia estatal, mesmo com governos proverbialmente instáveis e propensos ao populismo.

O contexto importa. O eixo das políticas econômicas da União Europeia pós-pandemia e na crise energética mudou da austeridade para o assistencialismo. A Itália é a maior beneficiária dos fundos de recuperação europeus, e para receber seus €200 bilhões terá de se comprometer com reformas já aprovadas.

O momento pede mais adaptação que radicalização. Meloni parece saber disso. Ao contrário de seus colegas de coalizão, ela pavimentou uma campanha rumo ao centro e os votos ao seu partido (em 2018 foram só 4%) mostraram que os italianos querem isso.

Meloni enfrentará um inverno rigoroso, que não lhe deixa margem para queimar capital político em pautas de costume ou imigração. Mesmo mantendo o credo estatista, corporativista e nacionalista de seu partido, Meloni repudiou abertamente a tradição fascista. Hoje, apoia inequivocamente a aliança ocidental contra Vladimir Putin. Os cortes de impostos aliados a subsídios às famílias e empresas prometidos pelo partido terão de ser forçosamente ponderados em um país cuja dívida é periclitante.

Na campanha, Meloni alertou várias vezes para a responsabilidade fiscal. Após as eleições, prometeu “unir o povo” e “governar para todos”. Isso dependerá em boa parte da sua capacidade de mitigar as arestas de sua coalizão e agregar quadros técnicos a um partido com pouca experiência de governo.

Sua reorientação mais moderada é conveniência ou convicção? A dúvida é pertinente. Mas o fato é que os italianos querem mudanças que nem a esquerda nem a centro-direita tradicional lhes proveram. Há riscos na escolha por Meloni. Mas que tenha sido ela ao invés de seus colegas mais extremistas é mais reconfortante do que inquietante.

Os italianos elegeram o governo mais à direita desde a era fascista. O Irmãos da Itália, liderado por Giorgia Meloni, levou 26% dos votos. Sua coalizão com o Liga Norte e o Força Itália conquistou, com 44% dos votos, uma confortável maioria parlamentar.

O Irmãos da Itália é resolutamente nacionalista e conservador e descende de movimentos neofascistas do pós-guerra. Na juventude, Meloni elogiou Mussolini. Também defendeu a saída da União Europeia e bombardeou a agenda progressista. “Não pode haver mediação possível”, disparou há poucos anos: “Sim à família natural! Não ao lobby LGBT! Sim à identidade sexual! Não à ideologia de gênero! Não à imigração em massa! Sim aos empregos para os nossos! Não às grandes finanças internacionais! Não aos burocratas de Bruxelas”.

Não surpreende que Bruxelas esteja apreensiva e que a esquerda tenha enquadrado sua campanha como uma ameaça à democracia, alertando que Meloni inaugurará uma “autocracia eleitoral” na Itália, como fez Viktor Orbán na Hungria. Mas há razões estruturais e conjunturais para temperar esses temores.

Uma constituição talhada para evitar a volta do fascismo garante há décadas um sistema razoavelmente descentralizado e a resiliência de instituições como a presidência, o Banco Central, a Suprema Corte ou a burocracia estatal, mesmo com governos proverbialmente instáveis e propensos ao populismo.

O contexto importa. O eixo das políticas econômicas da União Europeia pós-pandemia e na crise energética mudou da austeridade para o assistencialismo. A Itália é a maior beneficiária dos fundos de recuperação europeus, e para receber seus €200 bilhões terá de se comprometer com reformas já aprovadas.

O momento pede mais adaptação que radicalização. Meloni parece saber disso. Ao contrário de seus colegas de coalizão, ela pavimentou uma campanha rumo ao centro e os votos ao seu partido (em 2018 foram só 4%) mostraram que os italianos querem isso.

Meloni enfrentará um inverno rigoroso, que não lhe deixa margem para queimar capital político em pautas de costume ou imigração. Mesmo mantendo o credo estatista, corporativista e nacionalista de seu partido, Meloni repudiou abertamente a tradição fascista. Hoje, apoia inequivocamente a aliança ocidental contra Vladimir Putin. Os cortes de impostos aliados a subsídios às famílias e empresas prometidos pelo partido terão de ser forçosamente ponderados em um país cuja dívida é periclitante.

Na campanha, Meloni alertou várias vezes para a responsabilidade fiscal. Após as eleições, prometeu “unir o povo” e “governar para todos”. Isso dependerá em boa parte da sua capacidade de mitigar as arestas de sua coalizão e agregar quadros técnicos a um partido com pouca experiência de governo.

Sua reorientação mais moderada é conveniência ou convicção? A dúvida é pertinente. Mas o fato é que os italianos querem mudanças que nem a esquerda nem a centro-direita tradicional lhes proveram. Há riscos na escolha por Meloni. Mas que tenha sido ela ao invés de seus colegas mais extremistas é mais reconfortante do que inquietante.

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