Falso brilhante


É natural a euforia do governo Lula da Silva com o PIB, mas há muitos motivos para preocupação

Por Notas & Informações

Após um segundo semestre de pasmaceira em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu no primeiro trimestre deste ano. O País respira temporariamente aliviado, o governo Lula da Silva comemora com a euforia que lhe é peculiar e analistas recomendam parcimônia em razão dos desafios que se avizinham para o restante de 2024, uma vez que restam ainda muitas dúvidas.

O número positivo foi puxado por consumo das famílias, serviços, investimentos e agropecuária. Ajudaram na conta o mercado de trabalho aquecido, com cenário de baixo desemprego e aumento da renda, e impulsos fiscais, como o pagamento de precatórios e aumento real do salário mínimo.

A alta, assim, foi de 0,8% entre janeiro e março deste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se de um cenário razoável diante de desarranjos do atual governo, mas obviamente muito aquém das potencialidades do Brasil. O mercado prevê um crescimento de 2,2% para este ano, enquanto o governo aposta em expansão de 2,5%.

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Há um longo caminho a trilhar. A título de exemplo, uma estimativa feita pela equipe de economistas do C6 Bank, a pedido do Estadão, mostra que o Brasil teria de crescer ao ritmo de 2,3% ao ano ao longo de 30 anos, ininterruptamente, para que seu PIB se igualasse ao da Grécia, o país lanterninha da lista das 41 nações consideradas desenvolvidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Se a melhora parece tão distante, há logo ali problemas mais imediatos à espera de solução. Um deles é a situação do Rio Grande do Sul após a tragédia das chuvas que há mais de um mês ceifou vidas, paralisou atividades e destruiu a infraestrutura elementar do Estado que concentra importante parcela do PIB do País. Há, entre analistas, cautela sobre os impactos da devastação sem precedentes no cômputo final de 2024.

Extremamente benéficos para o trabalhador, a taxa de desemprego baixa e o aumento da renda estimulam o consumo, mas pressionam a inflação. Já a expansão sustentada dos investimentos, que cresceram no primeiro trimestre de 2024, demanda também trajetória de queda da taxa de juros para baratear o crédito.

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Esse movimento, iniciado em agosto do ano passado pelo Banco Central, enfrenta sinais de saturação com o risco de pressão inflacionária, incerteza sobre a redução da taxa nos Estados Unidos e o temor com a condução da política fiscal – em especial o descompromisso do governo Lula da Silva com o equilíbrio das contas públicas. São muitos os motivos para preocupação, graças ao descompromisso com a meta fiscal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parece otimista ao dizer que o PIB “veio forte” – o que é verdade – e que alimenta esperança de mais resultados positivos após a tração dos investimentos, em que pese a ausência de elementos de garantia de um crescimento sustentável. É papel do presidente Lula da Silva dizer que o Brasil está no “rumo certo” – mas, no ritmo atual, sem os devidos estímulos e sem respeito aos fundamentos econômicos, o atalho lulopetista levará, na verdade, a lugar nenhum.

Após um segundo semestre de pasmaceira em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu no primeiro trimestre deste ano. O País respira temporariamente aliviado, o governo Lula da Silva comemora com a euforia que lhe é peculiar e analistas recomendam parcimônia em razão dos desafios que se avizinham para o restante de 2024, uma vez que restam ainda muitas dúvidas.

O número positivo foi puxado por consumo das famílias, serviços, investimentos e agropecuária. Ajudaram na conta o mercado de trabalho aquecido, com cenário de baixo desemprego e aumento da renda, e impulsos fiscais, como o pagamento de precatórios e aumento real do salário mínimo.

A alta, assim, foi de 0,8% entre janeiro e março deste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se de um cenário razoável diante de desarranjos do atual governo, mas obviamente muito aquém das potencialidades do Brasil. O mercado prevê um crescimento de 2,2% para este ano, enquanto o governo aposta em expansão de 2,5%.

Há um longo caminho a trilhar. A título de exemplo, uma estimativa feita pela equipe de economistas do C6 Bank, a pedido do Estadão, mostra que o Brasil teria de crescer ao ritmo de 2,3% ao ano ao longo de 30 anos, ininterruptamente, para que seu PIB se igualasse ao da Grécia, o país lanterninha da lista das 41 nações consideradas desenvolvidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Se a melhora parece tão distante, há logo ali problemas mais imediatos à espera de solução. Um deles é a situação do Rio Grande do Sul após a tragédia das chuvas que há mais de um mês ceifou vidas, paralisou atividades e destruiu a infraestrutura elementar do Estado que concentra importante parcela do PIB do País. Há, entre analistas, cautela sobre os impactos da devastação sem precedentes no cômputo final de 2024.

Extremamente benéficos para o trabalhador, a taxa de desemprego baixa e o aumento da renda estimulam o consumo, mas pressionam a inflação. Já a expansão sustentada dos investimentos, que cresceram no primeiro trimestre de 2024, demanda também trajetória de queda da taxa de juros para baratear o crédito.

Esse movimento, iniciado em agosto do ano passado pelo Banco Central, enfrenta sinais de saturação com o risco de pressão inflacionária, incerteza sobre a redução da taxa nos Estados Unidos e o temor com a condução da política fiscal – em especial o descompromisso do governo Lula da Silva com o equilíbrio das contas públicas. São muitos os motivos para preocupação, graças ao descompromisso com a meta fiscal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parece otimista ao dizer que o PIB “veio forte” – o que é verdade – e que alimenta esperança de mais resultados positivos após a tração dos investimentos, em que pese a ausência de elementos de garantia de um crescimento sustentável. É papel do presidente Lula da Silva dizer que o Brasil está no “rumo certo” – mas, no ritmo atual, sem os devidos estímulos e sem respeito aos fundamentos econômicos, o atalho lulopetista levará, na verdade, a lugar nenhum.

Após um segundo semestre de pasmaceira em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu no primeiro trimestre deste ano. O País respira temporariamente aliviado, o governo Lula da Silva comemora com a euforia que lhe é peculiar e analistas recomendam parcimônia em razão dos desafios que se avizinham para o restante de 2024, uma vez que restam ainda muitas dúvidas.

O número positivo foi puxado por consumo das famílias, serviços, investimentos e agropecuária. Ajudaram na conta o mercado de trabalho aquecido, com cenário de baixo desemprego e aumento da renda, e impulsos fiscais, como o pagamento de precatórios e aumento real do salário mínimo.

A alta, assim, foi de 0,8% entre janeiro e março deste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se de um cenário razoável diante de desarranjos do atual governo, mas obviamente muito aquém das potencialidades do Brasil. O mercado prevê um crescimento de 2,2% para este ano, enquanto o governo aposta em expansão de 2,5%.

Há um longo caminho a trilhar. A título de exemplo, uma estimativa feita pela equipe de economistas do C6 Bank, a pedido do Estadão, mostra que o Brasil teria de crescer ao ritmo de 2,3% ao ano ao longo de 30 anos, ininterruptamente, para que seu PIB se igualasse ao da Grécia, o país lanterninha da lista das 41 nações consideradas desenvolvidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Se a melhora parece tão distante, há logo ali problemas mais imediatos à espera de solução. Um deles é a situação do Rio Grande do Sul após a tragédia das chuvas que há mais de um mês ceifou vidas, paralisou atividades e destruiu a infraestrutura elementar do Estado que concentra importante parcela do PIB do País. Há, entre analistas, cautela sobre os impactos da devastação sem precedentes no cômputo final de 2024.

Extremamente benéficos para o trabalhador, a taxa de desemprego baixa e o aumento da renda estimulam o consumo, mas pressionam a inflação. Já a expansão sustentada dos investimentos, que cresceram no primeiro trimestre de 2024, demanda também trajetória de queda da taxa de juros para baratear o crédito.

Esse movimento, iniciado em agosto do ano passado pelo Banco Central, enfrenta sinais de saturação com o risco de pressão inflacionária, incerteza sobre a redução da taxa nos Estados Unidos e o temor com a condução da política fiscal – em especial o descompromisso do governo Lula da Silva com o equilíbrio das contas públicas. São muitos os motivos para preocupação, graças ao descompromisso com a meta fiscal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parece otimista ao dizer que o PIB “veio forte” – o que é verdade – e que alimenta esperança de mais resultados positivos após a tração dos investimentos, em que pese a ausência de elementos de garantia de um crescimento sustentável. É papel do presidente Lula da Silva dizer que o Brasil está no “rumo certo” – mas, no ritmo atual, sem os devidos estímulos e sem respeito aos fundamentos econômicos, o atalho lulopetista levará, na verdade, a lugar nenhum.

Após um segundo semestre de pasmaceira em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu no primeiro trimestre deste ano. O País respira temporariamente aliviado, o governo Lula da Silva comemora com a euforia que lhe é peculiar e analistas recomendam parcimônia em razão dos desafios que se avizinham para o restante de 2024, uma vez que restam ainda muitas dúvidas.

O número positivo foi puxado por consumo das famílias, serviços, investimentos e agropecuária. Ajudaram na conta o mercado de trabalho aquecido, com cenário de baixo desemprego e aumento da renda, e impulsos fiscais, como o pagamento de precatórios e aumento real do salário mínimo.

A alta, assim, foi de 0,8% entre janeiro e março deste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se de um cenário razoável diante de desarranjos do atual governo, mas obviamente muito aquém das potencialidades do Brasil. O mercado prevê um crescimento de 2,2% para este ano, enquanto o governo aposta em expansão de 2,5%.

Há um longo caminho a trilhar. A título de exemplo, uma estimativa feita pela equipe de economistas do C6 Bank, a pedido do Estadão, mostra que o Brasil teria de crescer ao ritmo de 2,3% ao ano ao longo de 30 anos, ininterruptamente, para que seu PIB se igualasse ao da Grécia, o país lanterninha da lista das 41 nações consideradas desenvolvidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Se a melhora parece tão distante, há logo ali problemas mais imediatos à espera de solução. Um deles é a situação do Rio Grande do Sul após a tragédia das chuvas que há mais de um mês ceifou vidas, paralisou atividades e destruiu a infraestrutura elementar do Estado que concentra importante parcela do PIB do País. Há, entre analistas, cautela sobre os impactos da devastação sem precedentes no cômputo final de 2024.

Extremamente benéficos para o trabalhador, a taxa de desemprego baixa e o aumento da renda estimulam o consumo, mas pressionam a inflação. Já a expansão sustentada dos investimentos, que cresceram no primeiro trimestre de 2024, demanda também trajetória de queda da taxa de juros para baratear o crédito.

Esse movimento, iniciado em agosto do ano passado pelo Banco Central, enfrenta sinais de saturação com o risco de pressão inflacionária, incerteza sobre a redução da taxa nos Estados Unidos e o temor com a condução da política fiscal – em especial o descompromisso do governo Lula da Silva com o equilíbrio das contas públicas. São muitos os motivos para preocupação, graças ao descompromisso com a meta fiscal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parece otimista ao dizer que o PIB “veio forte” – o que é verdade – e que alimenta esperança de mais resultados positivos após a tração dos investimentos, em que pese a ausência de elementos de garantia de um crescimento sustentável. É papel do presidente Lula da Silva dizer que o Brasil está no “rumo certo” – mas, no ritmo atual, sem os devidos estímulos e sem respeito aos fundamentos econômicos, o atalho lulopetista levará, na verdade, a lugar nenhum.

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