Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Ditadura venezuelana

Imoral

Lula diz que não há ‘nada de grave’ na Venezuela; país tem escalada de repressão política (Estadão, 31/7). Normalizar o anormal é imoral. Em que mundo o presidente Lula vive? É triste, deplorável e inaceitável que o governo brasileiro trate com normalidade o caos vivido pelos venezuelanos. O processo eleitoral não foi justo e muito menos transparente. Houve, há e haverá todo tipo de manobra legal e ilegal para garantir que Nicolás Maduro permaneça no poder, ainda que a imensa maioria do eleitorado tenha se manifestado em sentido contrário. Para um político que enaltece a democracia, é contraditório que normalize a situação da Venezuela. O Brasil, como líder regional, deveria repudiar a conduta do ditador. Esta passada de pano de parte da esquerda brasileira assusta e envergonha.

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Willian Martins

Guararema

*

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Das tripas coração

É notório que Lula da Silva está fazendo das tripas coração para atestar a lisura da eleição venezuelana e, então, poder aclamar o companheiro Maduro pela vitória. Sua fala de que não houve “nada de grave” nem de anormal na eleição afronta a realidade dos fatos. A rigor, Lula está avalizando a nota do PT que já reconheceu a vitória de Maduro. Vários países democráticos do mundo acusaram de farsa a eleição venezuelana. Até o Chile, que é uma esquerda moderna, e não retrógrada como a do PT, declarou que não reconhece a vitória de Maduro. Lula não precisa esperar as atas de votação para se posicionar. O processo eleitoral na Venezuela está viciado do começo ao fim. Mas, mesmo diante das provas e das evidências de estelionato eleitoral, Lula insiste na narrativa de que o regime chavista é uma democracia. Será que ele entende, mesmo, o conceito de democracia?

Deri Lemos Maia

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Araçatuba

*

Perplexidade

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Presidente Lula, os brasileiros que guardam péssimas memórias da época de ditadura militar no Brasil estão perplexos diante de sua atitude de amenizar a farsa eleitoral venezuelana. Embora o generalíssimo Nicolás Maduro tenha colocado dúvidas sobre o nosso sistema eleitoral, até o momento ele não quis, e provavelmente não pretende, mostrar os resultados das seções eleitorais de lá. Tomando chá de camomila, não gostaria de pensar no seu legado político e nas próximas eleições municipais?

Omar El Seoud

São Paulo

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*

Diplomacia brasileira

É insuportável e uma agressão à inteligência dos brasileiros que ainda raciocinam ouvir o que o presidente Lula diz a respeito das eleições fraudadas na Venezuela. Não é possível que a nossa diplomacia, que sempre se destacou pelo desempenho profissional e de alto nível, aceite esse tipo de discurso e se cale. Há momentos na vida de uma nação em que algum sentimento de honra tem de se sobrepor à mera hierarquia.

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Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

*

O futuro do Brasil

Revoltante a posição de Lula e do PT em apoio à ditadura de Maduro, tão exposta nas recentes eleições. Solidarizo-me com o sofrido povo venezuelano e temo pelo futuro do nosso país, onde Lula desfruta de admiração completamente injustificada.

Marcos Lefevre

Curitiba

*

Alckmin no Irã

Bom senso

Além do espanto de ver o vice-presidente Geraldo Alckmin ao lado de Ismail Haniyeh, terrorista líder do Hamas, na posse do presidente do Irã na terça-feira, a pergunta que faço é: que diabos Alckmin foi fazer num país como aquele? Será que o vice-presidente não sabe que o Irã patrocina o terrorismo e jamais deveríamos prestigiá-lo assim? Onde anda o bom senso do Brasil?

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

Terrorismo

A morte de Haniyeh

Tomando por base esta semana, a expectativa de vida para terroristas graduados tem diminuído bastante. Primeiro, foi a morte de Fuad Shukr, o comandante militar do grupo terrorista Hezbollah, em Beirute. Agora, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e o grupo terrorista Hamas confirmaram a morte de Ismail Haniyeh, seu maior líder, que aconteceu ontem em Teerã. Ele era o chefe do Hamas desde 2017, quando sucedeu a Khaled Meshaal. Sua fortuna estimada ultrapassava US$ 4 bilhões. Dos grandes, só sobrou Yahya Sinwar, aquele que planejou o ataque de 7 de outubro em Israel e que tem vivido cada dia como se fosse o último.

Jorge A. Nurkin

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DECLARAÇÃO DE LULA

Lula diz não haver nada de anormal na eleição da Venezuela. Claro que não, para quem apoia o ditador e recebeu com honras de Estado o déspota, Lula está numa tremenda saia justa. Cadê o seu homem de confiança que foi ver de perto a fraude na Venezuela? Vai esperar que se fabrique uma ata especial para Lula ou vai engolir a farsa como sinalizou não ter nada de anormal? O mundo através das telas está vendo como reage um ditador que diverge dele: espanca, prende, mata sem contar a miséria em que a população está submetida. Maduro não precisa da aprovação de Lula. Ele tem o apoio da Rússia, da China, de Cuba e demais países cujos governos são ditatoriais. O que é grave é ver o presidente do Brasil ter que tomar um chá de camomila enquanto aguarda a vinda das atas. E para piorar o negacionismo democrático demonstrado pela nota do PT é uma casca de banana para Lula. A conferir.

Izabel Avallone

São Paulo

*

‘CEGUEIRA IDEOLÓGICA’

O inominável e abominável boquirroto diz que não há “nada de grave” na Venezuela, apesar do “banho de sangue” ( 16 mortos até agora ) previsto pelo seu amigo, companheiro e democrático ditador fraudador de eleições, do rastro de evidências desta fraude, da convulsão social pela qual passa a Venezuela, dos 750 presos em dois dias e o pedido de prisão para Edmundo Gonzalez Urrutia e Maria Corina Machado. É impressionante, mas nunca decepcionante, a cegueira ideológica, a imoralidade e indignidade que se faz presente em cada ato e palavra dessa execrável criatura. Não nos esqueçamos que ainda em tempo não muito distante, ao receber o ditador em nosso país, com honras militares, o aconselhou a “criar a sua própria narrativa a respeito da excessiva democracia” que impera na Venezuela. Assim sendo, e mais uma vez, pode-se afirmar que suas nove digitais, encontram-se em uma nova cena de crime como em outras tantas anteriores que já se fizeram presentes.

Renato Otto Ortlepp

São Paulo

*

‘INACEITÁVEL’

Inacreditável e inaceitável a declaração de Lula de que “nada tem de grave ou de anormal na eleição da Venezuela”. Como assim? A fraude está escancarada ao afirmar que é só apresentar as atas, as que a oposição foi impedida de acompanhar e que podem ter sido forjadas pelo ditador Maduro. Qualquer pessoa com um neurônio a mais sabe que esta sugestão de Lula é para dar tempo de forjar as atas, bem como esta nota do PT, publicada com a devida anuência dele, pois o partido não faz nada sem autorização de Lula. Ele tem como único objetivo a manipulação, com ou sem chá de camomila

Silvano Antônio Castro

São Paulo

*

PROTESTOS NA VENEZUELA

Além de fraudar o pleito e negar a derrota, agora Maduro prende e mata protestantes e opositores, e começa O seu “banho de sangue”, já previamente anunciado. E o PT, que passa pano para ditaduras e tiranos, aplaude e diz que não há nada de errado nisso.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

ELEIÇÃO FRAUDULENTA

O mundo inteiro tentando entender a fraudulenta eleição na Venezuela, intrigados com as mentiras do cara de pau Nicolás Maduro. Enquanto isso, ele, sorrateiramente, vai adulterando as atas, as urnas e os votos que possam deixar algum vestígio sobre a sua fragorosa derrota e, assim, mostrar à comunidade que nada de errado houve. E la nave va!

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

‘CONSEQUÊNCIA PÉSSIMA’

A decisão de Lula de apoiar o ditador da Venezuela terá consequência péssima para seus eleitores. Toda a classe média que nunca votou nele, mas que lhe deu o voto para fugir de Jair Bolsonaro e seu grupo de ódio, vai considerar seriamente se votar em Bolsonaro não seria uma opção melhor do que votar em alguém que apoia um ditador que se mantém no poder mediante corrupção, perseguições e prisões. Belo democrata que temos como presidente.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

‘BRASIL NORMAL’

O chá de camomila que o Maduro ofereceu fez efeito. O presidente Lula ficou tão bem que achou normal as eleições na Venezuela: uns 20 mortos e todo mundo preso; a oposição perde mesmo tendo 80% dos votos. Presidente Lula, me dá um pouco deste chá? Estou precisando ver o Brasil normal também .

Roberto Moreira da Silva

Cotia

*

‘AUSÊNCIA DE NEUTRALIDADE’

Toma-se conhecimento pela mídia de que o apoio ostensivo do PT ao circo de horrores que foram as eleições na Venezuela e a saudação, até pontilhada por alguns parlamentares brasileiros em manifestações na Câmara dos Deputados, proclamando Nicolás Maduro como reeleito para o terceiro mandato, além da conduta do enigmático enviado Celso Amorim, investido das funções de representante do governo brasileiro no lúgubre evento, constituem sinais claros da ausência de neutralidade e da confirmação do acariciamento de Lula da Silva à “democracia relativa”, sugerida durante encontros oficiais com Maduro. Mesmo sem a credibilidade da verborragia ultimamente emitida pelo mandatário brasileiro, houve quem confiasse no seu equilíbrio. Pura e imperdoável ingenuidade, posto que a equidistância em relação à crise do país vizinho nunca existiu, fato emerso da paixão ideológica que ele resolveu escancarar no atual mandato, talvez por ter perdido boa parte da capacidade de harmonizar crises, em face, talvez, da já avançada idade. Lula nunca foi ponderado ao longo de sua saga política, desde os tempos de sindicalista, tendo, na verdade, sempre praticado um populismo de baixo nível que só produziu slogans e episódios de corrupção durante o período em que seu partido esteve no poder, quadro que acarretou crescimento pífio do Brasil ao longo das duas últimas décadas. Nada melhor se poderia esperar hoje.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

RUBRICA DE AMORIM

Lula diz “não haver nada de grave” na apuração do resultado eleitoral. Só a apresentação das atas demora um pouco. Afinal, refazê-las leva tempo. Mas que ninguém, incluindo os venezuelanos, se preocupe. Atestando sua veracidade, todas trarão a rubrica do Celso Amorim.

Ademir Fernandes

São Paulo

*

ATAS DE MADURO

O ditador Maduro disse que daqui alguns dias vai divulgar as atas das urnas, isto é, depois que sua equipe alterar todas elas. Daí, nosso presidente vai vir a público e dizer: estão vendo, eleições totalmente transparentes, vamos respeitar a vontade popular e viva a democracia venezuelana.

Luiz Roberto Savoldelli

São Bernardo do Campo

*

REAÇÃO DE LULA

Caracas! Nosso presidente Lula da Silva afirma que não há nada de grave na Venezuela. O que é isso companheiro?

Nivaldo Ribeiro Santos

São Paulo

*

‘FORÇAS AMADAS’

Pelo visto, para Nicolás Maduro, as Forças Armadas são na verdade Forças Amadas, até que a morte os separe.

Carlos Gaspar

São Paulo

*

DECLARAÇÕES VIZINHAS

Quem melhor definiu as eleições na Venezuela foi o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou: ”não se pode reconhecer uma vitória se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para alcançá-la. Era um segredo. Eles iam ganhar sem prejuízos dos resultados reais. O processo até o dia da eleição e da contagem foi claramente falho”.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

ESQUERDA BRASILEIRA

“O povo, unido, jamais será vencido”. “Todo poder para o povo”. O povo sempre esteve presente nos bordões e no discurso da esquerda. Mas povo, para a esquerda, é uma palavra de significado flexível. Se se trata de um povo encabrestado ou manipulado, por exemplo, por bolsas-família e outras esmolas sebastianistas, petistas ou lulistas, então, para a esquerda, este é o povo de verdade. Mas, se se trata daqueles que são oprimidos por ditadores de viés marxista, que, revoltados, vão às ruas e praças clamar por liberdade e eleições limpas, como na Nicarágua e na Venezuela, então, para a esquerda, não se trata de povo, mas de um fáscio, ou grupo de fascistas. Ou seja, o vocabulário para a esquerda é uma espécie de Cirque du Soleil linguístico, onde malabarismos são continuamente feitos para adequar as palavras ao discurso maquiavélico dos adoradores da foice e do martelo. Somente uma palavra, no seu sentido límpido, sem manipulações, pode definir a esquerda: hipocrisia.

Túllio Marco Soares Carvalho

Bauru

*

MUDAR O CURSO DA HISTÓRIA

Os sonhos não realizados nos causam frustrações e desesperanças, e precisamos nos reerguer cotidianamente, reencontrar forças e prosseguir na caminhada da vida, espargindo alegria e esperança. A beleza da vida consiste em torná-la leve e bela. Em uma análise brilhante, intitulado O dever de tentar mudar o curso da História (Estadão, 31/7, A4), o professor Nicolau da Rocha Cavalcanti nos presenteia com este texto extraordinário, que nos força a refletirmos sobre nosso papel indutor das boas transformações na família e na sociedade.Meus cumprimentos.

Rodrigo da Nóbrega

São Paulo

Ditadura venezuelana

Imoral

Lula diz que não há ‘nada de grave’ na Venezuela; país tem escalada de repressão política (Estadão, 31/7). Normalizar o anormal é imoral. Em que mundo o presidente Lula vive? É triste, deplorável e inaceitável que o governo brasileiro trate com normalidade o caos vivido pelos venezuelanos. O processo eleitoral não foi justo e muito menos transparente. Houve, há e haverá todo tipo de manobra legal e ilegal para garantir que Nicolás Maduro permaneça no poder, ainda que a imensa maioria do eleitorado tenha se manifestado em sentido contrário. Para um político que enaltece a democracia, é contraditório que normalize a situação da Venezuela. O Brasil, como líder regional, deveria repudiar a conduta do ditador. Esta passada de pano de parte da esquerda brasileira assusta e envergonha.

Willian Martins

Guararema

*

Das tripas coração

É notório que Lula da Silva está fazendo das tripas coração para atestar a lisura da eleição venezuelana e, então, poder aclamar o companheiro Maduro pela vitória. Sua fala de que não houve “nada de grave” nem de anormal na eleição afronta a realidade dos fatos. A rigor, Lula está avalizando a nota do PT que já reconheceu a vitória de Maduro. Vários países democráticos do mundo acusaram de farsa a eleição venezuelana. Até o Chile, que é uma esquerda moderna, e não retrógrada como a do PT, declarou que não reconhece a vitória de Maduro. Lula não precisa esperar as atas de votação para se posicionar. O processo eleitoral na Venezuela está viciado do começo ao fim. Mas, mesmo diante das provas e das evidências de estelionato eleitoral, Lula insiste na narrativa de que o regime chavista é uma democracia. Será que ele entende, mesmo, o conceito de democracia?

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

Perplexidade

Presidente Lula, os brasileiros que guardam péssimas memórias da época de ditadura militar no Brasil estão perplexos diante de sua atitude de amenizar a farsa eleitoral venezuelana. Embora o generalíssimo Nicolás Maduro tenha colocado dúvidas sobre o nosso sistema eleitoral, até o momento ele não quis, e provavelmente não pretende, mostrar os resultados das seções eleitorais de lá. Tomando chá de camomila, não gostaria de pensar no seu legado político e nas próximas eleições municipais?

Omar El Seoud

São Paulo

*

Diplomacia brasileira

É insuportável e uma agressão à inteligência dos brasileiros que ainda raciocinam ouvir o que o presidente Lula diz a respeito das eleições fraudadas na Venezuela. Não é possível que a nossa diplomacia, que sempre se destacou pelo desempenho profissional e de alto nível, aceite esse tipo de discurso e se cale. Há momentos na vida de uma nação em que algum sentimento de honra tem de se sobrepor à mera hierarquia.

Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

*

O futuro do Brasil

Revoltante a posição de Lula e do PT em apoio à ditadura de Maduro, tão exposta nas recentes eleições. Solidarizo-me com o sofrido povo venezuelano e temo pelo futuro do nosso país, onde Lula desfruta de admiração completamente injustificada.

Marcos Lefevre

Curitiba

*

Alckmin no Irã

Bom senso

Além do espanto de ver o vice-presidente Geraldo Alckmin ao lado de Ismail Haniyeh, terrorista líder do Hamas, na posse do presidente do Irã na terça-feira, a pergunta que faço é: que diabos Alckmin foi fazer num país como aquele? Será que o vice-presidente não sabe que o Irã patrocina o terrorismo e jamais deveríamos prestigiá-lo assim? Onde anda o bom senso do Brasil?

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

Terrorismo

A morte de Haniyeh

Tomando por base esta semana, a expectativa de vida para terroristas graduados tem diminuído bastante. Primeiro, foi a morte de Fuad Shukr, o comandante militar do grupo terrorista Hezbollah, em Beirute. Agora, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e o grupo terrorista Hamas confirmaram a morte de Ismail Haniyeh, seu maior líder, que aconteceu ontem em Teerã. Ele era o chefe do Hamas desde 2017, quando sucedeu a Khaled Meshaal. Sua fortuna estimada ultrapassava US$ 4 bilhões. Dos grandes, só sobrou Yahya Sinwar, aquele que planejou o ataque de 7 de outubro em Israel e que tem vivido cada dia como se fosse o último.

Jorge A. Nurkin

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DECLARAÇÃO DE LULA

Lula diz não haver nada de anormal na eleição da Venezuela. Claro que não, para quem apoia o ditador e recebeu com honras de Estado o déspota, Lula está numa tremenda saia justa. Cadê o seu homem de confiança que foi ver de perto a fraude na Venezuela? Vai esperar que se fabrique uma ata especial para Lula ou vai engolir a farsa como sinalizou não ter nada de anormal? O mundo através das telas está vendo como reage um ditador que diverge dele: espanca, prende, mata sem contar a miséria em que a população está submetida. Maduro não precisa da aprovação de Lula. Ele tem o apoio da Rússia, da China, de Cuba e demais países cujos governos são ditatoriais. O que é grave é ver o presidente do Brasil ter que tomar um chá de camomila enquanto aguarda a vinda das atas. E para piorar o negacionismo democrático demonstrado pela nota do PT é uma casca de banana para Lula. A conferir.

Izabel Avallone

São Paulo

*

‘CEGUEIRA IDEOLÓGICA’

O inominável e abominável boquirroto diz que não há “nada de grave” na Venezuela, apesar do “banho de sangue” ( 16 mortos até agora ) previsto pelo seu amigo, companheiro e democrático ditador fraudador de eleições, do rastro de evidências desta fraude, da convulsão social pela qual passa a Venezuela, dos 750 presos em dois dias e o pedido de prisão para Edmundo Gonzalez Urrutia e Maria Corina Machado. É impressionante, mas nunca decepcionante, a cegueira ideológica, a imoralidade e indignidade que se faz presente em cada ato e palavra dessa execrável criatura. Não nos esqueçamos que ainda em tempo não muito distante, ao receber o ditador em nosso país, com honras militares, o aconselhou a “criar a sua própria narrativa a respeito da excessiva democracia” que impera na Venezuela. Assim sendo, e mais uma vez, pode-se afirmar que suas nove digitais, encontram-se em uma nova cena de crime como em outras tantas anteriores que já se fizeram presentes.

Renato Otto Ortlepp

São Paulo

*

‘INACEITÁVEL’

Inacreditável e inaceitável a declaração de Lula de que “nada tem de grave ou de anormal na eleição da Venezuela”. Como assim? A fraude está escancarada ao afirmar que é só apresentar as atas, as que a oposição foi impedida de acompanhar e que podem ter sido forjadas pelo ditador Maduro. Qualquer pessoa com um neurônio a mais sabe que esta sugestão de Lula é para dar tempo de forjar as atas, bem como esta nota do PT, publicada com a devida anuência dele, pois o partido não faz nada sem autorização de Lula. Ele tem como único objetivo a manipulação, com ou sem chá de camomila

Silvano Antônio Castro

São Paulo

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PROTESTOS NA VENEZUELA

Além de fraudar o pleito e negar a derrota, agora Maduro prende e mata protestantes e opositores, e começa O seu “banho de sangue”, já previamente anunciado. E o PT, que passa pano para ditaduras e tiranos, aplaude e diz que não há nada de errado nisso.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

ELEIÇÃO FRAUDULENTA

O mundo inteiro tentando entender a fraudulenta eleição na Venezuela, intrigados com as mentiras do cara de pau Nicolás Maduro. Enquanto isso, ele, sorrateiramente, vai adulterando as atas, as urnas e os votos que possam deixar algum vestígio sobre a sua fragorosa derrota e, assim, mostrar à comunidade que nada de errado houve. E la nave va!

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

‘CONSEQUÊNCIA PÉSSIMA’

A decisão de Lula de apoiar o ditador da Venezuela terá consequência péssima para seus eleitores. Toda a classe média que nunca votou nele, mas que lhe deu o voto para fugir de Jair Bolsonaro e seu grupo de ódio, vai considerar seriamente se votar em Bolsonaro não seria uma opção melhor do que votar em alguém que apoia um ditador que se mantém no poder mediante corrupção, perseguições e prisões. Belo democrata que temos como presidente.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

‘BRASIL NORMAL’

O chá de camomila que o Maduro ofereceu fez efeito. O presidente Lula ficou tão bem que achou normal as eleições na Venezuela: uns 20 mortos e todo mundo preso; a oposição perde mesmo tendo 80% dos votos. Presidente Lula, me dá um pouco deste chá? Estou precisando ver o Brasil normal também .

Roberto Moreira da Silva

Cotia

*

‘AUSÊNCIA DE NEUTRALIDADE’

Toma-se conhecimento pela mídia de que o apoio ostensivo do PT ao circo de horrores que foram as eleições na Venezuela e a saudação, até pontilhada por alguns parlamentares brasileiros em manifestações na Câmara dos Deputados, proclamando Nicolás Maduro como reeleito para o terceiro mandato, além da conduta do enigmático enviado Celso Amorim, investido das funções de representante do governo brasileiro no lúgubre evento, constituem sinais claros da ausência de neutralidade e da confirmação do acariciamento de Lula da Silva à “democracia relativa”, sugerida durante encontros oficiais com Maduro. Mesmo sem a credibilidade da verborragia ultimamente emitida pelo mandatário brasileiro, houve quem confiasse no seu equilíbrio. Pura e imperdoável ingenuidade, posto que a equidistância em relação à crise do país vizinho nunca existiu, fato emerso da paixão ideológica que ele resolveu escancarar no atual mandato, talvez por ter perdido boa parte da capacidade de harmonizar crises, em face, talvez, da já avançada idade. Lula nunca foi ponderado ao longo de sua saga política, desde os tempos de sindicalista, tendo, na verdade, sempre praticado um populismo de baixo nível que só produziu slogans e episódios de corrupção durante o período em que seu partido esteve no poder, quadro que acarretou crescimento pífio do Brasil ao longo das duas últimas décadas. Nada melhor se poderia esperar hoje.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

RUBRICA DE AMORIM

Lula diz “não haver nada de grave” na apuração do resultado eleitoral. Só a apresentação das atas demora um pouco. Afinal, refazê-las leva tempo. Mas que ninguém, incluindo os venezuelanos, se preocupe. Atestando sua veracidade, todas trarão a rubrica do Celso Amorim.

Ademir Fernandes

São Paulo

*

ATAS DE MADURO

O ditador Maduro disse que daqui alguns dias vai divulgar as atas das urnas, isto é, depois que sua equipe alterar todas elas. Daí, nosso presidente vai vir a público e dizer: estão vendo, eleições totalmente transparentes, vamos respeitar a vontade popular e viva a democracia venezuelana.

Luiz Roberto Savoldelli

São Bernardo do Campo

*

REAÇÃO DE LULA

Caracas! Nosso presidente Lula da Silva afirma que não há nada de grave na Venezuela. O que é isso companheiro?

Nivaldo Ribeiro Santos

São Paulo

*

‘FORÇAS AMADAS’

Pelo visto, para Nicolás Maduro, as Forças Armadas são na verdade Forças Amadas, até que a morte os separe.

Carlos Gaspar

São Paulo

*

DECLARAÇÕES VIZINHAS

Quem melhor definiu as eleições na Venezuela foi o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou: ”não se pode reconhecer uma vitória se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para alcançá-la. Era um segredo. Eles iam ganhar sem prejuízos dos resultados reais. O processo até o dia da eleição e da contagem foi claramente falho”.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

ESQUERDA BRASILEIRA

“O povo, unido, jamais será vencido”. “Todo poder para o povo”. O povo sempre esteve presente nos bordões e no discurso da esquerda. Mas povo, para a esquerda, é uma palavra de significado flexível. Se se trata de um povo encabrestado ou manipulado, por exemplo, por bolsas-família e outras esmolas sebastianistas, petistas ou lulistas, então, para a esquerda, este é o povo de verdade. Mas, se se trata daqueles que são oprimidos por ditadores de viés marxista, que, revoltados, vão às ruas e praças clamar por liberdade e eleições limpas, como na Nicarágua e na Venezuela, então, para a esquerda, não se trata de povo, mas de um fáscio, ou grupo de fascistas. Ou seja, o vocabulário para a esquerda é uma espécie de Cirque du Soleil linguístico, onde malabarismos são continuamente feitos para adequar as palavras ao discurso maquiavélico dos adoradores da foice e do martelo. Somente uma palavra, no seu sentido límpido, sem manipulações, pode definir a esquerda: hipocrisia.

Túllio Marco Soares Carvalho

Bauru

*

MUDAR O CURSO DA HISTÓRIA

Os sonhos não realizados nos causam frustrações e desesperanças, e precisamos nos reerguer cotidianamente, reencontrar forças e prosseguir na caminhada da vida, espargindo alegria e esperança. A beleza da vida consiste em torná-la leve e bela. Em uma análise brilhante, intitulado O dever de tentar mudar o curso da História (Estadão, 31/7, A4), o professor Nicolau da Rocha Cavalcanti nos presenteia com este texto extraordinário, que nos força a refletirmos sobre nosso papel indutor das boas transformações na família e na sociedade.Meus cumprimentos.

Rodrigo da Nóbrega

São Paulo

Ditadura venezuelana

Imoral

Lula diz que não há ‘nada de grave’ na Venezuela; país tem escalada de repressão política (Estadão, 31/7). Normalizar o anormal é imoral. Em que mundo o presidente Lula vive? É triste, deplorável e inaceitável que o governo brasileiro trate com normalidade o caos vivido pelos venezuelanos. O processo eleitoral não foi justo e muito menos transparente. Houve, há e haverá todo tipo de manobra legal e ilegal para garantir que Nicolás Maduro permaneça no poder, ainda que a imensa maioria do eleitorado tenha se manifestado em sentido contrário. Para um político que enaltece a democracia, é contraditório que normalize a situação da Venezuela. O Brasil, como líder regional, deveria repudiar a conduta do ditador. Esta passada de pano de parte da esquerda brasileira assusta e envergonha.

Willian Martins

Guararema

*

Das tripas coração

É notório que Lula da Silva está fazendo das tripas coração para atestar a lisura da eleição venezuelana e, então, poder aclamar o companheiro Maduro pela vitória. Sua fala de que não houve “nada de grave” nem de anormal na eleição afronta a realidade dos fatos. A rigor, Lula está avalizando a nota do PT que já reconheceu a vitória de Maduro. Vários países democráticos do mundo acusaram de farsa a eleição venezuelana. Até o Chile, que é uma esquerda moderna, e não retrógrada como a do PT, declarou que não reconhece a vitória de Maduro. Lula não precisa esperar as atas de votação para se posicionar. O processo eleitoral na Venezuela está viciado do começo ao fim. Mas, mesmo diante das provas e das evidências de estelionato eleitoral, Lula insiste na narrativa de que o regime chavista é uma democracia. Será que ele entende, mesmo, o conceito de democracia?

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

Perplexidade

Presidente Lula, os brasileiros que guardam péssimas memórias da época de ditadura militar no Brasil estão perplexos diante de sua atitude de amenizar a farsa eleitoral venezuelana. Embora o generalíssimo Nicolás Maduro tenha colocado dúvidas sobre o nosso sistema eleitoral, até o momento ele não quis, e provavelmente não pretende, mostrar os resultados das seções eleitorais de lá. Tomando chá de camomila, não gostaria de pensar no seu legado político e nas próximas eleições municipais?

Omar El Seoud

São Paulo

*

Diplomacia brasileira

É insuportável e uma agressão à inteligência dos brasileiros que ainda raciocinam ouvir o que o presidente Lula diz a respeito das eleições fraudadas na Venezuela. Não é possível que a nossa diplomacia, que sempre se destacou pelo desempenho profissional e de alto nível, aceite esse tipo de discurso e se cale. Há momentos na vida de uma nação em que algum sentimento de honra tem de se sobrepor à mera hierarquia.

Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

*

O futuro do Brasil

Revoltante a posição de Lula e do PT em apoio à ditadura de Maduro, tão exposta nas recentes eleições. Solidarizo-me com o sofrido povo venezuelano e temo pelo futuro do nosso país, onde Lula desfruta de admiração completamente injustificada.

Marcos Lefevre

Curitiba

*

Alckmin no Irã

Bom senso

Além do espanto de ver o vice-presidente Geraldo Alckmin ao lado de Ismail Haniyeh, terrorista líder do Hamas, na posse do presidente do Irã na terça-feira, a pergunta que faço é: que diabos Alckmin foi fazer num país como aquele? Será que o vice-presidente não sabe que o Irã patrocina o terrorismo e jamais deveríamos prestigiá-lo assim? Onde anda o bom senso do Brasil?

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

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Terrorismo

A morte de Haniyeh

Tomando por base esta semana, a expectativa de vida para terroristas graduados tem diminuído bastante. Primeiro, foi a morte de Fuad Shukr, o comandante militar do grupo terrorista Hezbollah, em Beirute. Agora, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e o grupo terrorista Hamas confirmaram a morte de Ismail Haniyeh, seu maior líder, que aconteceu ontem em Teerã. Ele era o chefe do Hamas desde 2017, quando sucedeu a Khaled Meshaal. Sua fortuna estimada ultrapassava US$ 4 bilhões. Dos grandes, só sobrou Yahya Sinwar, aquele que planejou o ataque de 7 de outubro em Israel e que tem vivido cada dia como se fosse o último.

Jorge A. Nurkin

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DECLARAÇÃO DE LULA

Lula diz não haver nada de anormal na eleição da Venezuela. Claro que não, para quem apoia o ditador e recebeu com honras de Estado o déspota, Lula está numa tremenda saia justa. Cadê o seu homem de confiança que foi ver de perto a fraude na Venezuela? Vai esperar que se fabrique uma ata especial para Lula ou vai engolir a farsa como sinalizou não ter nada de anormal? O mundo através das telas está vendo como reage um ditador que diverge dele: espanca, prende, mata sem contar a miséria em que a população está submetida. Maduro não precisa da aprovação de Lula. Ele tem o apoio da Rússia, da China, de Cuba e demais países cujos governos são ditatoriais. O que é grave é ver o presidente do Brasil ter que tomar um chá de camomila enquanto aguarda a vinda das atas. E para piorar o negacionismo democrático demonstrado pela nota do PT é uma casca de banana para Lula. A conferir.

Izabel Avallone

São Paulo

*

‘CEGUEIRA IDEOLÓGICA’

O inominável e abominável boquirroto diz que não há “nada de grave” na Venezuela, apesar do “banho de sangue” ( 16 mortos até agora ) previsto pelo seu amigo, companheiro e democrático ditador fraudador de eleições, do rastro de evidências desta fraude, da convulsão social pela qual passa a Venezuela, dos 750 presos em dois dias e o pedido de prisão para Edmundo Gonzalez Urrutia e Maria Corina Machado. É impressionante, mas nunca decepcionante, a cegueira ideológica, a imoralidade e indignidade que se faz presente em cada ato e palavra dessa execrável criatura. Não nos esqueçamos que ainda em tempo não muito distante, ao receber o ditador em nosso país, com honras militares, o aconselhou a “criar a sua própria narrativa a respeito da excessiva democracia” que impera na Venezuela. Assim sendo, e mais uma vez, pode-se afirmar que suas nove digitais, encontram-se em uma nova cena de crime como em outras tantas anteriores que já se fizeram presentes.

Renato Otto Ortlepp

São Paulo

*

‘INACEITÁVEL’

Inacreditável e inaceitável a declaração de Lula de que “nada tem de grave ou de anormal na eleição da Venezuela”. Como assim? A fraude está escancarada ao afirmar que é só apresentar as atas, as que a oposição foi impedida de acompanhar e que podem ter sido forjadas pelo ditador Maduro. Qualquer pessoa com um neurônio a mais sabe que esta sugestão de Lula é para dar tempo de forjar as atas, bem como esta nota do PT, publicada com a devida anuência dele, pois o partido não faz nada sem autorização de Lula. Ele tem como único objetivo a manipulação, com ou sem chá de camomila

Silvano Antônio Castro

São Paulo

*

PROTESTOS NA VENEZUELA

Além de fraudar o pleito e negar a derrota, agora Maduro prende e mata protestantes e opositores, e começa O seu “banho de sangue”, já previamente anunciado. E o PT, que passa pano para ditaduras e tiranos, aplaude e diz que não há nada de errado nisso.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

ELEIÇÃO FRAUDULENTA

O mundo inteiro tentando entender a fraudulenta eleição na Venezuela, intrigados com as mentiras do cara de pau Nicolás Maduro. Enquanto isso, ele, sorrateiramente, vai adulterando as atas, as urnas e os votos que possam deixar algum vestígio sobre a sua fragorosa derrota e, assim, mostrar à comunidade que nada de errado houve. E la nave va!

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

‘CONSEQUÊNCIA PÉSSIMA’

A decisão de Lula de apoiar o ditador da Venezuela terá consequência péssima para seus eleitores. Toda a classe média que nunca votou nele, mas que lhe deu o voto para fugir de Jair Bolsonaro e seu grupo de ódio, vai considerar seriamente se votar em Bolsonaro não seria uma opção melhor do que votar em alguém que apoia um ditador que se mantém no poder mediante corrupção, perseguições e prisões. Belo democrata que temos como presidente.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

‘BRASIL NORMAL’

O chá de camomila que o Maduro ofereceu fez efeito. O presidente Lula ficou tão bem que achou normal as eleições na Venezuela: uns 20 mortos e todo mundo preso; a oposição perde mesmo tendo 80% dos votos. Presidente Lula, me dá um pouco deste chá? Estou precisando ver o Brasil normal também .

Roberto Moreira da Silva

Cotia

*

‘AUSÊNCIA DE NEUTRALIDADE’

Toma-se conhecimento pela mídia de que o apoio ostensivo do PT ao circo de horrores que foram as eleições na Venezuela e a saudação, até pontilhada por alguns parlamentares brasileiros em manifestações na Câmara dos Deputados, proclamando Nicolás Maduro como reeleito para o terceiro mandato, além da conduta do enigmático enviado Celso Amorim, investido das funções de representante do governo brasileiro no lúgubre evento, constituem sinais claros da ausência de neutralidade e da confirmação do acariciamento de Lula da Silva à “democracia relativa”, sugerida durante encontros oficiais com Maduro. Mesmo sem a credibilidade da verborragia ultimamente emitida pelo mandatário brasileiro, houve quem confiasse no seu equilíbrio. Pura e imperdoável ingenuidade, posto que a equidistância em relação à crise do país vizinho nunca existiu, fato emerso da paixão ideológica que ele resolveu escancarar no atual mandato, talvez por ter perdido boa parte da capacidade de harmonizar crises, em face, talvez, da já avançada idade. Lula nunca foi ponderado ao longo de sua saga política, desde os tempos de sindicalista, tendo, na verdade, sempre praticado um populismo de baixo nível que só produziu slogans e episódios de corrupção durante o período em que seu partido esteve no poder, quadro que acarretou crescimento pífio do Brasil ao longo das duas últimas décadas. Nada melhor se poderia esperar hoje.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

RUBRICA DE AMORIM

Lula diz “não haver nada de grave” na apuração do resultado eleitoral. Só a apresentação das atas demora um pouco. Afinal, refazê-las leva tempo. Mas que ninguém, incluindo os venezuelanos, se preocupe. Atestando sua veracidade, todas trarão a rubrica do Celso Amorim.

Ademir Fernandes

São Paulo

*

ATAS DE MADURO

O ditador Maduro disse que daqui alguns dias vai divulgar as atas das urnas, isto é, depois que sua equipe alterar todas elas. Daí, nosso presidente vai vir a público e dizer: estão vendo, eleições totalmente transparentes, vamos respeitar a vontade popular e viva a democracia venezuelana.

Luiz Roberto Savoldelli

São Bernardo do Campo

*

REAÇÃO DE LULA

Caracas! Nosso presidente Lula da Silva afirma que não há nada de grave na Venezuela. O que é isso companheiro?

Nivaldo Ribeiro Santos

São Paulo

*

‘FORÇAS AMADAS’

Pelo visto, para Nicolás Maduro, as Forças Armadas são na verdade Forças Amadas, até que a morte os separe.

Carlos Gaspar

São Paulo

*

DECLARAÇÕES VIZINHAS

Quem melhor definiu as eleições na Venezuela foi o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou: ”não se pode reconhecer uma vitória se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para alcançá-la. Era um segredo. Eles iam ganhar sem prejuízos dos resultados reais. O processo até o dia da eleição e da contagem foi claramente falho”.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

ESQUERDA BRASILEIRA

“O povo, unido, jamais será vencido”. “Todo poder para o povo”. O povo sempre esteve presente nos bordões e no discurso da esquerda. Mas povo, para a esquerda, é uma palavra de significado flexível. Se se trata de um povo encabrestado ou manipulado, por exemplo, por bolsas-família e outras esmolas sebastianistas, petistas ou lulistas, então, para a esquerda, este é o povo de verdade. Mas, se se trata daqueles que são oprimidos por ditadores de viés marxista, que, revoltados, vão às ruas e praças clamar por liberdade e eleições limpas, como na Nicarágua e na Venezuela, então, para a esquerda, não se trata de povo, mas de um fáscio, ou grupo de fascistas. Ou seja, o vocabulário para a esquerda é uma espécie de Cirque du Soleil linguístico, onde malabarismos são continuamente feitos para adequar as palavras ao discurso maquiavélico dos adoradores da foice e do martelo. Somente uma palavra, no seu sentido límpido, sem manipulações, pode definir a esquerda: hipocrisia.

Túllio Marco Soares Carvalho

Bauru

*

MUDAR O CURSO DA HISTÓRIA

Os sonhos não realizados nos causam frustrações e desesperanças, e precisamos nos reerguer cotidianamente, reencontrar forças e prosseguir na caminhada da vida, espargindo alegria e esperança. A beleza da vida consiste em torná-la leve e bela. Em uma análise brilhante, intitulado O dever de tentar mudar o curso da História (Estadão, 31/7, A4), o professor Nicolau da Rocha Cavalcanti nos presenteia com este texto extraordinário, que nos força a refletirmos sobre nosso papel indutor das boas transformações na família e na sociedade.Meus cumprimentos.

Rodrigo da Nóbrega

São Paulo

Ditadura venezuelana

Imoral

Lula diz que não há ‘nada de grave’ na Venezuela; país tem escalada de repressão política (Estadão, 31/7). Normalizar o anormal é imoral. Em que mundo o presidente Lula vive? É triste, deplorável e inaceitável que o governo brasileiro trate com normalidade o caos vivido pelos venezuelanos. O processo eleitoral não foi justo e muito menos transparente. Houve, há e haverá todo tipo de manobra legal e ilegal para garantir que Nicolás Maduro permaneça no poder, ainda que a imensa maioria do eleitorado tenha se manifestado em sentido contrário. Para um político que enaltece a democracia, é contraditório que normalize a situação da Venezuela. O Brasil, como líder regional, deveria repudiar a conduta do ditador. Esta passada de pano de parte da esquerda brasileira assusta e envergonha.

Willian Martins

Guararema

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Das tripas coração

É notório que Lula da Silva está fazendo das tripas coração para atestar a lisura da eleição venezuelana e, então, poder aclamar o companheiro Maduro pela vitória. Sua fala de que não houve “nada de grave” nem de anormal na eleição afronta a realidade dos fatos. A rigor, Lula está avalizando a nota do PT que já reconheceu a vitória de Maduro. Vários países democráticos do mundo acusaram de farsa a eleição venezuelana. Até o Chile, que é uma esquerda moderna, e não retrógrada como a do PT, declarou que não reconhece a vitória de Maduro. Lula não precisa esperar as atas de votação para se posicionar. O processo eleitoral na Venezuela está viciado do começo ao fim. Mas, mesmo diante das provas e das evidências de estelionato eleitoral, Lula insiste na narrativa de que o regime chavista é uma democracia. Será que ele entende, mesmo, o conceito de democracia?

Deri Lemos Maia

Araçatuba

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Perplexidade

Presidente Lula, os brasileiros que guardam péssimas memórias da época de ditadura militar no Brasil estão perplexos diante de sua atitude de amenizar a farsa eleitoral venezuelana. Embora o generalíssimo Nicolás Maduro tenha colocado dúvidas sobre o nosso sistema eleitoral, até o momento ele não quis, e provavelmente não pretende, mostrar os resultados das seções eleitorais de lá. Tomando chá de camomila, não gostaria de pensar no seu legado político e nas próximas eleições municipais?

Omar El Seoud

São Paulo

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Diplomacia brasileira

É insuportável e uma agressão à inteligência dos brasileiros que ainda raciocinam ouvir o que o presidente Lula diz a respeito das eleições fraudadas na Venezuela. Não é possível que a nossa diplomacia, que sempre se destacou pelo desempenho profissional e de alto nível, aceite esse tipo de discurso e se cale. Há momentos na vida de uma nação em que algum sentimento de honra tem de se sobrepor à mera hierarquia.

Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

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O futuro do Brasil

Revoltante a posição de Lula e do PT em apoio à ditadura de Maduro, tão exposta nas recentes eleições. Solidarizo-me com o sofrido povo venezuelano e temo pelo futuro do nosso país, onde Lula desfruta de admiração completamente injustificada.

Marcos Lefevre

Curitiba

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Alckmin no Irã

Bom senso

Além do espanto de ver o vice-presidente Geraldo Alckmin ao lado de Ismail Haniyeh, terrorista líder do Hamas, na posse do presidente do Irã na terça-feira, a pergunta que faço é: que diabos Alckmin foi fazer num país como aquele? Será que o vice-presidente não sabe que o Irã patrocina o terrorismo e jamais deveríamos prestigiá-lo assim? Onde anda o bom senso do Brasil?

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

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Terrorismo

A morte de Haniyeh

Tomando por base esta semana, a expectativa de vida para terroristas graduados tem diminuído bastante. Primeiro, foi a morte de Fuad Shukr, o comandante militar do grupo terrorista Hezbollah, em Beirute. Agora, a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã e o grupo terrorista Hamas confirmaram a morte de Ismail Haniyeh, seu maior líder, que aconteceu ontem em Teerã. Ele era o chefe do Hamas desde 2017, quando sucedeu a Khaled Meshaal. Sua fortuna estimada ultrapassava US$ 4 bilhões. Dos grandes, só sobrou Yahya Sinwar, aquele que planejou o ataque de 7 de outubro em Israel e que tem vivido cada dia como se fosse o último.

Jorge A. Nurkin

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DECLARAÇÃO DE LULA

Lula diz não haver nada de anormal na eleição da Venezuela. Claro que não, para quem apoia o ditador e recebeu com honras de Estado o déspota, Lula está numa tremenda saia justa. Cadê o seu homem de confiança que foi ver de perto a fraude na Venezuela? Vai esperar que se fabrique uma ata especial para Lula ou vai engolir a farsa como sinalizou não ter nada de anormal? O mundo através das telas está vendo como reage um ditador que diverge dele: espanca, prende, mata sem contar a miséria em que a população está submetida. Maduro não precisa da aprovação de Lula. Ele tem o apoio da Rússia, da China, de Cuba e demais países cujos governos são ditatoriais. O que é grave é ver o presidente do Brasil ter que tomar um chá de camomila enquanto aguarda a vinda das atas. E para piorar o negacionismo democrático demonstrado pela nota do PT é uma casca de banana para Lula. A conferir.

Izabel Avallone

São Paulo

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‘CEGUEIRA IDEOLÓGICA’

O inominável e abominável boquirroto diz que não há “nada de grave” na Venezuela, apesar do “banho de sangue” ( 16 mortos até agora ) previsto pelo seu amigo, companheiro e democrático ditador fraudador de eleições, do rastro de evidências desta fraude, da convulsão social pela qual passa a Venezuela, dos 750 presos em dois dias e o pedido de prisão para Edmundo Gonzalez Urrutia e Maria Corina Machado. É impressionante, mas nunca decepcionante, a cegueira ideológica, a imoralidade e indignidade que se faz presente em cada ato e palavra dessa execrável criatura. Não nos esqueçamos que ainda em tempo não muito distante, ao receber o ditador em nosso país, com honras militares, o aconselhou a “criar a sua própria narrativa a respeito da excessiva democracia” que impera na Venezuela. Assim sendo, e mais uma vez, pode-se afirmar que suas nove digitais, encontram-se em uma nova cena de crime como em outras tantas anteriores que já se fizeram presentes.

Renato Otto Ortlepp

São Paulo

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‘INACEITÁVEL’

Inacreditável e inaceitável a declaração de Lula de que “nada tem de grave ou de anormal na eleição da Venezuela”. Como assim? A fraude está escancarada ao afirmar que é só apresentar as atas, as que a oposição foi impedida de acompanhar e que podem ter sido forjadas pelo ditador Maduro. Qualquer pessoa com um neurônio a mais sabe que esta sugestão de Lula é para dar tempo de forjar as atas, bem como esta nota do PT, publicada com a devida anuência dele, pois o partido não faz nada sem autorização de Lula. Ele tem como único objetivo a manipulação, com ou sem chá de camomila

Silvano Antônio Castro

São Paulo

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PROTESTOS NA VENEZUELA

Além de fraudar o pleito e negar a derrota, agora Maduro prende e mata protestantes e opositores, e começa O seu “banho de sangue”, já previamente anunciado. E o PT, que passa pano para ditaduras e tiranos, aplaude e diz que não há nada de errado nisso.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

ELEIÇÃO FRAUDULENTA

O mundo inteiro tentando entender a fraudulenta eleição na Venezuela, intrigados com as mentiras do cara de pau Nicolás Maduro. Enquanto isso, ele, sorrateiramente, vai adulterando as atas, as urnas e os votos que possam deixar algum vestígio sobre a sua fragorosa derrota e, assim, mostrar à comunidade que nada de errado houve. E la nave va!

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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‘CONSEQUÊNCIA PÉSSIMA’

A decisão de Lula de apoiar o ditador da Venezuela terá consequência péssima para seus eleitores. Toda a classe média que nunca votou nele, mas que lhe deu o voto para fugir de Jair Bolsonaro e seu grupo de ódio, vai considerar seriamente se votar em Bolsonaro não seria uma opção melhor do que votar em alguém que apoia um ditador que se mantém no poder mediante corrupção, perseguições e prisões. Belo democrata que temos como presidente.

Aldo Bertolucci

São Paulo

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‘BRASIL NORMAL’

O chá de camomila que o Maduro ofereceu fez efeito. O presidente Lula ficou tão bem que achou normal as eleições na Venezuela: uns 20 mortos e todo mundo preso; a oposição perde mesmo tendo 80% dos votos. Presidente Lula, me dá um pouco deste chá? Estou precisando ver o Brasil normal também .

Roberto Moreira da Silva

Cotia

*

‘AUSÊNCIA DE NEUTRALIDADE’

Toma-se conhecimento pela mídia de que o apoio ostensivo do PT ao circo de horrores que foram as eleições na Venezuela e a saudação, até pontilhada por alguns parlamentares brasileiros em manifestações na Câmara dos Deputados, proclamando Nicolás Maduro como reeleito para o terceiro mandato, além da conduta do enigmático enviado Celso Amorim, investido das funções de representante do governo brasileiro no lúgubre evento, constituem sinais claros da ausência de neutralidade e da confirmação do acariciamento de Lula da Silva à “democracia relativa”, sugerida durante encontros oficiais com Maduro. Mesmo sem a credibilidade da verborragia ultimamente emitida pelo mandatário brasileiro, houve quem confiasse no seu equilíbrio. Pura e imperdoável ingenuidade, posto que a equidistância em relação à crise do país vizinho nunca existiu, fato emerso da paixão ideológica que ele resolveu escancarar no atual mandato, talvez por ter perdido boa parte da capacidade de harmonizar crises, em face, talvez, da já avançada idade. Lula nunca foi ponderado ao longo de sua saga política, desde os tempos de sindicalista, tendo, na verdade, sempre praticado um populismo de baixo nível que só produziu slogans e episódios de corrupção durante o período em que seu partido esteve no poder, quadro que acarretou crescimento pífio do Brasil ao longo das duas últimas décadas. Nada melhor se poderia esperar hoje.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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RUBRICA DE AMORIM

Lula diz “não haver nada de grave” na apuração do resultado eleitoral. Só a apresentação das atas demora um pouco. Afinal, refazê-las leva tempo. Mas que ninguém, incluindo os venezuelanos, se preocupe. Atestando sua veracidade, todas trarão a rubrica do Celso Amorim.

Ademir Fernandes

São Paulo

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ATAS DE MADURO

O ditador Maduro disse que daqui alguns dias vai divulgar as atas das urnas, isto é, depois que sua equipe alterar todas elas. Daí, nosso presidente vai vir a público e dizer: estão vendo, eleições totalmente transparentes, vamos respeitar a vontade popular e viva a democracia venezuelana.

Luiz Roberto Savoldelli

São Bernardo do Campo

*

REAÇÃO DE LULA

Caracas! Nosso presidente Lula da Silva afirma que não há nada de grave na Venezuela. O que é isso companheiro?

Nivaldo Ribeiro Santos

São Paulo

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‘FORÇAS AMADAS’

Pelo visto, para Nicolás Maduro, as Forças Armadas são na verdade Forças Amadas, até que a morte os separe.

Carlos Gaspar

São Paulo

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DECLARAÇÕES VIZINHAS

Quem melhor definiu as eleições na Venezuela foi o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou: ”não se pode reconhecer uma vitória se não se confia na forma e nos mecanismos utilizados para alcançá-la. Era um segredo. Eles iam ganhar sem prejuízos dos resultados reais. O processo até o dia da eleição e da contagem foi claramente falho”.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

ESQUERDA BRASILEIRA

“O povo, unido, jamais será vencido”. “Todo poder para o povo”. O povo sempre esteve presente nos bordões e no discurso da esquerda. Mas povo, para a esquerda, é uma palavra de significado flexível. Se se trata de um povo encabrestado ou manipulado, por exemplo, por bolsas-família e outras esmolas sebastianistas, petistas ou lulistas, então, para a esquerda, este é o povo de verdade. Mas, se se trata daqueles que são oprimidos por ditadores de viés marxista, que, revoltados, vão às ruas e praças clamar por liberdade e eleições limpas, como na Nicarágua e na Venezuela, então, para a esquerda, não se trata de povo, mas de um fáscio, ou grupo de fascistas. Ou seja, o vocabulário para a esquerda é uma espécie de Cirque du Soleil linguístico, onde malabarismos são continuamente feitos para adequar as palavras ao discurso maquiavélico dos adoradores da foice e do martelo. Somente uma palavra, no seu sentido límpido, sem manipulações, pode definir a esquerda: hipocrisia.

Túllio Marco Soares Carvalho

Bauru

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MUDAR O CURSO DA HISTÓRIA

Os sonhos não realizados nos causam frustrações e desesperanças, e precisamos nos reerguer cotidianamente, reencontrar forças e prosseguir na caminhada da vida, espargindo alegria e esperança. A beleza da vida consiste em torná-la leve e bela. Em uma análise brilhante, intitulado O dever de tentar mudar o curso da História (Estadão, 31/7, A4), o professor Nicolau da Rocha Cavalcanti nos presenteia com este texto extraordinário, que nos força a refletirmos sobre nosso papel indutor das boas transformações na família e na sociedade.Meus cumprimentos.

Rodrigo da Nóbrega

São Paulo

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