Venezuela
Lula mais maduro
Ninguém teve dúvidas do trocadilho que Lula da Silva fez certa vez ao dizer “Estou mais maduro”. Hoje, diante de tudo o que tem feito o ditador Nicolás Maduro, desejamos que, de fato, nosso presidente esteja mais maduro para afastar-se definitivamente daquela tirania. E até dê um puxão de orelhas nos grupos da esquerda brasileira que, ainda deslumbrados com o regime imposto ao povo venezuelano, foram à Venezuela para participar de “encontros em defesa da democracia”.
Paulo T. J. Santos
São Paulo
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Desaprovação
Mesmo o presidente da Venezuela mostrando transparentemente que é um ditador, o governo Lula e seu PT continuam a agradar ao personagem. Depois reclamam porque perdem cada vez mais a aprovação dos brasileiros que por enquanto ainda vivem numa democracia.
Luiz Frid
São Paulo
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Justiça do Trabalho
Gratuidade
Sempre achei injusta a concessão da gratuidade da Justiça do Trabalho para quem pode pagar. Mas, agora, com base no excelente artigo de Almir Pazzianotto Pinto no Estadão (Paradoxo judicial, 8/1, A4), vejo que a referida liberalidade é também ilegal. A denúncia de Pazzianotto, do alto da sua competência e respeito no mundo jurídico, exige a pronta intervenção dos órgãos que têm responsabilidade pela correção da Justiça do Trabalho, como é o caso do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Supremo Tribunal Federal (STF) e outros órgãos. Deixo aqui os meus parabéns ao autor.
José Pastore
São Paulo
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Biocombustível
Etanol
Cumprimento José Serra pelo lúcido e necessário artigo Etanol: a galinha de ouro da transição energética (Estadão, 9/1, A4). O etanol brasileiro, da cana-de-açúcar, enfrenta barreiras internacionais porque é muito bom, sustentável e imbatível, quando comparado a qualquer outro combustível líquido. Mesmo a panaceia do chamado hidrogênio verde não chega perto do etanol. José Serra aponta os ditames tecnológicos e econômicos, mas é na política internacional que decidiram que o Brasil não será o protagonista nos biocombustíveis.
Adilson Roberto Gonçalves
Campinas
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‘Estadão’, 150 anos
Um amigo confiável
Ainda criança, eu me lembro de observar o meu pai lendo O Estado de S. Paulo e o meu avô ouvindo a Rádio Eldorado durante o almoço. Também me lembro das conversas acaloradas dos meus tios debatendo as notícias e artigos do jornal. Hoje tenho 56 anos e assino o Estadão, um amigo isento e confiável. Que venham os próximos anos.
Ruy Alexandre Morel Barbosa
São Paulo
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Notícias e análises
Sou leitor do Estadão há 45 anos, e ele tem me acompanhado por onde morei neste Brasil: em Jaboticabal, Londrina (PR), Marília e finalmente São Paulo. Notícias, análises e posicionamentos críticos nos dão um norte para nos sentirmos amparados sobre os acontecimentos do Brasil e do mundo. Parabéns!
Amauri Doreto da Rocha
São Paulo
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Farol das tendências
A história do jornal O Estado de S. Paulo se confunde com a história brasileira. Neste momento em que se comemora o século e meio da sua existência, cabe-nos a obrigação de rememorar e festejar a sua trajetória tão fundamental para o registro do passado e construção do futuro. O jornal encarnou o sentido da nossa própria história, da qual foi guardião e farol das tendências em curso. A fundação da Universidade de São Paulo (USP), projeto concebido nas redações do jornal e liderado por Júlio de Mesquita Filho, é a mais forte expressão do caráter civilizacional da sua atuação pública.
Maria Arminda do Nascimento Arruda, vice-reitora da USP
São Paulo
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O Estadão agradece os cumprimentos de aniversário de Isabella Wanderley, general manager da Novo Nordisk no Brasil; Anna Mussi, presidente da International Coaching Federation (ICF), capítulo Brasil; Tomas Fuchs, CEO do Grupo Datora; e Jaime Troiano, sócio da Troiano Branding.
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
SEM RUMO
Essa manchete do Estadão Cresce orientação para acionista estrangeiro não investir no Brasil (Estadão, 9/1, B1 e B2) é a marca de uma gestão como a de Lula, que se mostra sem rumo. Sem compromisso com o equilíbrio fiscal, como demonstrou esse governo com pífio pacote de corte de gastos, e consequente descrédito do mercado, bolsa volátil, dólar nas alturas, Selic em 12,25%, que até março pode chegar aos 14,25%, etc., e perspectiva de retração da economia em 2025, os investidores seguem a orientação de importantes bancos como JPMorgan e Morgan Stanley, HSBC, etc., para não colocarem dinheiro bom sem perspectiva de retorno no nosso país. Lógico que pesa também a possibilidade menor do corte de juros na taxa básica americana, e a incógnita sobre o rumo de um governo com Donald Trump no Estados Unidos. Mas, se tivesse cuidado desde 2023, do equilíbrio das contas públicas, e sem nenhum sobressalto nos indicadores citados acima, o investidor estrangeiro não retiraria seus recursos do País, ao contrário, teria alavancado mais.
Paulo Panossian
São Paulo
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TRISTE LEMBRANÇA
Por ocasião da triste lembrança dos dois anos do tenebroso, inacreditável e imperdoável atentado ao Estado Democrático de Direito de 8 de janeiro de 2022, quando as casas dos Três Poderes em Brasília foram invadidas, saqueadas e depredadas por uma turba de fanáticos ultradireitistas bolsonaristas como se fossem a casa da mãe Joana, cabe, por oportuno, reproduzir o que bem disseram dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Edson Fachin, seu vice-presidente, declarou que “cabe sempre observar o limite da Constituição. Ao Direito o que é do Direito, e à política o que é da política. A Constituição estabeleceu que o jogo é o da democracia, e, numa democracia, não cabe ao árbitro construir o resultado. O juiz não pode deixar de responsabilizar quem violou as regras do jogo, mas não lhe cabe dizer quem vai ganhar”. E o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, ausente da cerimônia, disse em mensagem “que os atentados de 8 de janeiro foram a face visível de um movimento subterrâneo que articulava um golpe de Estado. Foi a manifestação de um triste sentimento antidemocrático, agravado pela intolerância e pela agressividade. Um desencontro político e espiritual com a índole genuína do povo brasileiro. Relembrar esta data, com a gravidade que o episódio merece, constitui, também, um esforço para virarmos a página, mas sem arrancá-la da história”. Com efeito, as declarações não poderiam soar mais apropriadas para a ocasião. Que todos os responsáveis e participantes do frustrado golpe sejam devidamente julgados e punidos com o rigor da lei pelo abominável crime de lesa-democracia. Sem perdão nem anistia.
J. S. Decol
São Paulo
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INFELIZ COMPARAÇÃO
Na solenidade pela passagem de dois anos dos ataques antidemocráticos que resultaram na depredação da sede dos Três Poderes, escutei pelo rádio do carro o presidente Lula discursar e dizer que se sentia um amante e não um marido da democracia. Percebendo a infeliz comparação para o local, tentou consertar, mas piorou, dizendo que geralmente amantes são mais amadas que as esposas. Logo após, escutei o presidente dizer que iria ler o discurso que havia preparado para a solenidade. Nem precisava, pois já sabia que Lula estava falado de improviso.
Abel Pires Rodrigues
Rio de Janeiro
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‘NOSSO MADURO’
No evento para lembrar os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro, Lula disse que os envolvidos pagarão pelos crimes e acrescentou: “seremos implacáveis”. Seremos quem, presidente? Será que Lula deixou o governo e foi se juntar aos amigos no STF? Porque, no meu entendimento, o que é que o governo Lula tem a ver com a punição dos baderneiros? Ou Lula já é o nosso Nicolás Maduro?
Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva
Salvador
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HAJA ESTÔMAGO
Só falta agora Lula decretar feriado nacional para comemorar a salvação da democracia defendida por ele e o PT. Lula quer se apropriar do 8 de Janeiro (Estadão, 10/1, A3). A polarização e a sede de capitalizar politicamente faz com que o chefe da vez promova gastança em homenagens, festas e comemorações desnecessárias. Haja estômago – e dinheiro – pra tanta demagogia
Luiz Antonio Amaro da Silva
Guarulhos
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JORNALISMO TRADICIONAL
Zuckerberg lava as mãos (Estadão, 9/1, A3). O editorial mostra como a decisão da Meta e do seu dono Mark Zuckerberg elevam o protagonismo dos jornais tradicionais, que atualmente sofrem uma concorrência muito grande das redes sociais. Esses jornais só publicam uma notícia depois dela ter sido verificada sobre sua autenticidade. Um ganho para todos nós brasileiros.
Nelson Falseti
São Paulo
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SURTO DE VIROSE NO LITORAL DE SP
Como morador visitante das praias paulistas, tenho reparado que essas cidades não estão preparadas para receber seus turistas nos grandes eventos e férias. A grande maioria dos visitantes não tem onde ficar, hospedar e fazem suas necessidades diárias nas próprias praias, desde comer, beber até as necessidades primárias como evacuar ou urinar. Agora, multipliquem essa situação por milhares de turistas. Esses atos devem ser o que provocam essas infecções e propagação. Sugiro às prefeituras que instalem banheiros químicos, bebedouros e outros itens essenciais para receber os turistas que se dirigem para lá nos grandes eventos a fim de diminuiras epidemias, e que os turistas respeitem os que estão morando lá.
Alberto Utida
São Paulo
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS
As mudanças climáticas atualmente não podem mais serem negadas, apesar de alguns negacionistas ainda tentarem afirmar tais inexistências. Os impressionantes incêndios em Los Angeles, nos EUA, são provas de que tais trágicas realidades estão ocorrendo de forma avassaladora em várias partes do planeta. Nossas lideranças globais precisam urgentemente dar solução às causas dessas tragédias para que possamos ter condições de melhora.
José de Anchieta Nobre de Almeida
Rio de Janeiro
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FALAS DE TRUMP
Entre outras, Donald Trump advertiu que o Oriente Médio poderia virar um inferno se os reféns não fossem libertados, mas não falou nada sobre os 50 mil palestinos e libaneses que morreram até agora, e não se posicionou sobre a destruição da Gaza e do Sul de Líbano. Sob essa visão distorcida, acrescentou algumas ideias malucas, como tornar o Canadá o Estado número 51 do país, controlar o Canal do Panamá e mudar o nome do Golfo do México para o Golfo da América. Se não estiver blefando, seria um sério caso para a psiquiatria resolver, pois nós temos apenas uma terra para viver.
Omar A. El Seoud
São Paulo
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150 ANOS
Meus cumprimentos pela edição especial no último fim de semana que resume de forma objetiva os 150 anos do jornal, cuja leitura faz parte da minha rotina matinal. O jornal possibilita uma visão do mundo, do País e dos Estados. Parabéns pela jornada passada, atual e futura.
Silvio Olivo
São Paulo