Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Irmãos Batista

Chapéu alheio

Mais uma vez os irmãos Batista foram favorecidos pelo governo Lula. Como se não bastasse tudo o que ocorreu no passado, agora foram recebidos 17 vezes no Ministério de Minas e Energia. E para quê? Para se livrarem de uma dívida de R$ 10 bilhões que a Amazonas Energia tem com a Eletrobras. Ao comprar a Âmbar da Eletrobras, os irmãos Batista terão a ajuda dos consumidores, pois os recursos virão da conta de luz dos brasileiros por 15 anos. A notícia é chocante, a imprensa divulgou, mas vimos alguém ir pra cima do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente Lula da Silva, questionar essa bondade? Pois é, por 15 anos todos pagaremos a dívida aos irmãos Batista, que voltaram com força total no governo Lula. Enquanto a maioria não está prestando atenção, o governo continua a fazer cortesia com chapéu alheio.

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Izabel Avallone

São Paulo

*

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‘Reunião secreta’

Ao ler o editorial Democracia não é questão de fé (Estadão, 11/7, A3), imaginei como seria bom poder ouvir gravações das “reuniões secretas” dos executivos da Âmbar no Ministério de Minas e Energia, da mesma forma que Joesley Batista, sócio daquela empresa, fez com Aécio Neves e Michel Temer.

Luciano Nogueira Marmontel

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Pouso Alegre (MG)

*

Jair Bolsonaro

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Operação Lucas 12:2

A notícia de que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que o inquérito contra o seu cliente ignora presente para Lula da Silva, salvo engano meu, que não sou da área de Direito, é no mínimo estranha. Se o inquérito é contra Bolsonaro sobre o rumoroso caso das joias que recebeu da Arábia Saudita, com várias provas publicadas pela imprensa, qual a finalidade de querer ligar o seu provável ilícito com o de qualquer outra pessoa? Se o ex-presidente está sendo acusado de um ilícito, cabe a ele provar que não o cometeu e não se reportar a um outro eventual caso que teve um destino diferente. Aparentemente, o defensor está sem argumentos plausíveis para defender o seu cliente.

Gilberto Pacini

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São Paulo

*

Herdeiro político

continua após a publicidade

O termo extrema direita ganhou força no Brasil com o advento do bolsonarismo, nas eleições de 2018, e mais ainda depois da depredação dos prédios públicos em Brasília no 8/1. O rótulo, entretanto, não cola na direita tradicional, porque ela é democrática, pacífica e civilizada. Ela respeita as instituições e não compactua com os métodos extremistas e destrutivos de Jair Bolsonaro fazer política. Ao contrário da esquerda, que sempre incentivou invasões de terras e prédios públicos, a direita reprova todo e qualquer ato de vandalismo. O próximo candidato a presidente da República do espectro da direita vai estar entre a cruz e a espada: terá que negar Bolsonaro para ter o voto dos liberais democratas, mas ao mesmo tempo não pode prescindir do seu apoio, pois apesar de estar inelegível ele continua sendo a maior força política e o maior cabo eleitoral. As pesquisas apontam que essa missão caberá a Tarcísio de Freitas, o provável herdeiro do capital político de Jair Bolsonaro.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

Educação

Ensino a distância

Os políticos não conseguem perceber ou fingem não ver que o problema do País não está na quantidade de horas a mais na educação. Além disso, desejam limitar o uso da educação a distância e das tecnologias, que são ferramentas essenciais para a modernização do ensino. A educação a distância oferece flexibilidade, permitindo que estudantes aprendam no seu próprio ritmo e em seus próprios horários. Isso é especialmente importante para aqueles que precisam conciliar estudos com trabalho ou outras responsabilidades. O maior desafio, no entanto, reside na motivação dos estudantes, na participação das famílias na educação de seus filhos e na organização dos estudos. O primeiro passo é integrar as famílias na educação formal de seus filhos, pois o acompanhamento educacional em casa tem sido negligenciado. Quando as famílias estão ativamente envolvidas, os alunos tendem a se sair melhor academicamente e a desenvolver uma atitude mais positiva em relação à aprendizagem. Portanto, ao invés de restringir o uso de tecnologias na educação, deveríamos promover a educação a distância como uma aliada na construção de um sistema educacional mais eficiente e inclusivo.

Luiz Solino

Cuiabá

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DESCONFIANÇA

Pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) do mês de julho revela que a maioria dos brasileiros não confiam no presidente Lula. Pudera, com um histórico de malfeitos como o mensalão, o petrolão, o recente leilão de arroz e a Secretaria de Comunicação Social (Secom) sendo proibida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de realizar licitação para a contratação de publicidade digital, sendo alguns exemplos do que ocorre num governo repleto de escândalos, é o que gera desconfiança nos brasileiros.

Jose Alcides Muller

Avaré

*

GESTÃO LULA

Saíram novas pesquisas de avaliação do governo Lula, e elas mostram que o ótimo/bom avançou. Não vou aqui brigar com as pesquisas, mas gostaria de entender o que levou a esse ganho de aprovação? O que fez o governo de bom entre esta e a última pesquisa? Vamos lá. Lula continuou atacando o presidente do Banco Central e atribuindo à taxa de juros todos os problemas do País. Lula trocou a presidência da Petrobras e agora quem manda lá é ele. O Pantanal voltou a arder. Medida de Lula beneficiou empresa dos irmãos Batista, uma dupla do barulho atolada em denúncias de corrupção. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção e por integrar organização criminosa. Uma compra desnecessária de arroz teve que ser cancelada e foi parar nas páginas policiais sob suspeita de corrupção. A nível internacional, Lula continuou passando a mão na cabeça de Nicolás Maduro e consolidando sua associação com a Rússia, a China, o Iran, e se afastando cada vez mais das democracias europeias e dos Estados Unidos. A violência pelo País chegou a níveis insuportáveis e inaceitáveis. De novo, não quero brigar com as pesquisas, eu só queria entender.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

PESQUISA

Com tudo o que se tem escutado das desastrosas manifestações de improviso do nosso presidente, inclusive as que provocaram o aumento do dólar e a queda da bolsa, decorrentes das críticas repetitivas contra o presidente do Banco Central, bem como o aumento da inflação, do preço dos alimentos, combustíveis, queimadas e viagens sem fim, fico imaginando que a última pesquisa quanto à aprovação do governo deve ter sido feita no Instituto do presidente.

Paulo Tarso J Santos

São Paulo

*

‘CARA DE PAISAGEM’

O presidente Lula tanto fez mas tanto fez, que conseguiu impor aos brasileiros mais um aumento da inflação. Apesar de alertado para desistir de enfrentar maliciosamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a fim de baixar a taxa Selic, e assim proporcionar a gastança inflacionária, deu um tiro no próprio pé. Suas medíocres falas resultaram, também, por aumentar o preço dos combustíveis e o estrago estava feito: o aumento da inflação. Afinal, lá atrás, já era um crítico severo da estabilização do Plano Real. Agora, com cara de paisagem, o demiurgo de Garanhuns percebeu que sua intenção ardilosa se propagou rapidamente. Lula, peça para sair ou cale a boca. O Brasil agradece.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

‘MEDIOCRIDADE’

A imbrochabilidade de Jair Bolsonaro e o tesão de Lula da Silva que, segundo ele, pode ser confirmado pela testemunha ocular Janja, são atributos sexuais apregoados publicamente que reafirmam não só a pobreza verborrágica de ambos, mas também exemplificam a mediocridade dos governantes que vêm dirigindo o País há mais de 20 anos. É o que temos por aqui.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

FALA DE LULA

Indignado porque foi comparado ao igualmente senil Joe Biden, atual líder norte-americano, notoriamente com problemas cognitivos, em tom colérico, como lhe é mister, praguejou o quase octogenário Lula da Silva: “Quem achar que o Lulinha está cansado, pergunte à Janja. Ela é ‘testemunha ocular’ [sic]. Tenho 70 anos [sic] de idade, energia de 30 e tesão de 20 (...)”. Prontamente, remeti-me ao casal bíblico Abraão & Sara, de idade bem avançada. Promessa de Deus, Sara, aos 90 anos, concebeu e deu um filho ao centenário Abraão, chamado Isaque, o filho da promessa: “Fazer uma grande nação a partir dessa descendência e de abençoar todos os povos da terra”. Desconhecemos os planos e promessas de Deus para o casal (Isaques?) e para a nossa nação, por consequência. Anota aí, Lula. Segundo o saudoso Nelson Rodrigues: “O ser humano é cego aos próprios defeitos. Jamais um vilão se proclamou vilão. Nem o idiota se diz idiota”. O orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios. “Somos especialistas em criar liturgias que amaciam os nossos calvários existenciais”, disse o Padre Fábio de Melo. “A arrogância precede a destruição; a humildade precede a honra” (Provérbios 18:12 NVT). Cresça, pois. O recibo será no débito, no crédito ou no Pix?

Celso David de Oliveira

Recreio (RJ)

*

TRISTE FIM

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, ajuda a Ambar, empresa do grupo J&F. O presidente Lula, por sua vez, socorre com medida provisória a Amazonas Energia, repassando o custo de prejuízos assumidos pela Ambar para a conta de luz dos consumidores brasileiros. Lembrei da música “cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço”. É este o nosso triste fim com este governo.

Tania Tavares

São Paulo

*

AUMENTO DA GASOLINA

Nos últimos dias tivemos o primeiro aumento do ano da gasolina e do gás de cozinha. Quero ver se os bolsonaristas que não reclamavam do aumento quando era semanal com Bolsonaro, chegando a quase R$ 10 o litro, vão reclamar agora com este primeiro aumento do ano.

Eliel Queiroz Barros

Santo André

*

RODRIGO PACHECO

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, é um autêntico político mineiro como sua proposta para as dívidas dos Estados com a União. Agrada os governadores com ações subjetivas que podem zerar as taxas de juros que corrigem as dívidas e agrada a União, no qual o governo é estatizante, e ter a possibilidade de receber estatais estaduais como parte de pagamento das dívidas. Vai para a galera, Pachecão.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

PONTO MORTO

Um governo em ponto morto (Estadão, 10/7, A3). O editorial do Estadão infelizmente está correto ao criticar o governo por proteger as montadoras nacionais dos carros elétricos chineses, taxando os mesmos com o imposto do pecado. Até entendo a seriedade do problema. Contudo, não posso esquecer que a nossa indústria automobilística foi uma das pioneiras no carro elétrico com o projeto da Gurgel, que não foi à frente por falta de incentivo. Pior, ainda há tempos passamos a produzir combustível derivado da cana de açúcar, o etanol, menos poluente dos derivados de petróleo. Portanto, não tem sentido estarmos atrasados na produção de veículos que poluem menos que aqueles que utilizam combustíveis derivados do petróleo e ainda mais de propriedade de multinacionais. Os veículos que utilizam eletricidade não deveriam ser taxados com o imposto do pecado, e sim ao contrário, para que as multinacionais instaladas no Brasil passassem a fabricar veículos elétricos além daqueles que utilizam o etanol. Afinal de contas, o El Niño de 2023 nos mostrou que estamos atrasados no combate ao aquecimento global. Se não tivermos em seguida a La Niña, que esfria o planeta, neste ano e no próximo, a situação no Brasil poderá ser pior do que aconteceu no Rio Grande Sul. O planeta seguirá procurando alcançar seu novo equilíbrio, em consequência do aquecimento global que nós mesmos provocamos, mas seguindo as leis da termodinâmica, não a vontade de um político qualquer.

Gilberto Pacini

São Paulo

*

CRIME ORGANIZADO

São importantes os dados sobre criminalidade trazidos no editorial Contra crime organizado, Estado organizado (Estadão, 10/7, A3). A pressão demográfica e a condição sócio-econômica das pessoas são elementos cruciais para a formação dos exércitos do crime, fatores que estão longe de serem resolvidos pelo Estado brasileiro. Dentro das avaliações quantitativas apresentadas, falta saber quantos criminosos impunes atuam no País e comparar este número com o contingente das forças policiais. O enfrentamento não deveria ser um a um, mas a inteligência para desmantelar as ações parece funcionar pouco. No mais, vemos um total despreparo do policial na rua que identifica todo transeunte – ainda mais se negro, pobre e periférico – como potencial criminoso.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

‘PROCEDIMENTOS PRECISOS’

O crime organizado, após várias modelações, atualmente se encontra em nível de notável iniciativa privada, contando seus braços e extensões com procedimentos precisos e definidos. Enfim, deram-lhe o nome de crime organizado porque a sua organização é notável e sensível. Entretanto, o Estado, desorganizado e com muitas falhas a sanar, compete mal com o crime organizado, embora tendo todas as armas necessárias para um combate eficiente. Bastaria que uma equipe de agentes táticos realizassem estudos e fórmulas de combate para que os conglomerados de delinquentes cedessem lugar às forças estatais. Tudo é questão de organização com aparelhamento adequado para desbaratar as organizações dos bandidos. É só querer, orientar-se e desenvolver metas de combate.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

*

CASO DAS JOIAS

Sobre o interminável imbróglio das milionárias joias das arábias, presenteadas ao ex-presidente Bolsonaro em viagens ao exterior, que foram sorrateiramente transportadas no avião presidencial para serem convertidas em dólares nos Estados Unidos, que foram depositados no bolso de sua calça, cabe dizer que de um lado há um relógio Rolex de ouro cravejado de diamantes, e de outro a defesa do ex-presidente cravejada de mentiras. Vergonha.

J. S. Decol

São Paulo

*

JOE BIDEN

Enquanto a Casa Branca se esforça para desmentir rumores de que Joe Biden esteja sofrendo do mal de Parkinson após o jornal The New York Times divulgar que um neurologista especialista na doença visitou a Casa oito vezes nos últimos oito meses, o conhecido ator norte-americano, George Clooney, importante arrecadador de fundos do Partido Democrata, fez um apelo para que Biden se retire da corrida presidencial após relatar que, num evento arrecadatório em Los Angeles, duas semanas antes do debate desastroso com Donald Trump, “ele [Biden] era o mesmo homem que todos nós vimos no debate”. A questão que se impõe agora, perante os democratas, não é política, mas fundamentalmente médica. Se Biden tem uma condição de saúde que prejudica seu desempenho frente à presidência, ele não pode se candidatar, quiçá nem sequer terminar o mandato. São os médicos que precisam, neste momento, vir a público e dar um parecer oficial.

Luciano Harary

São Paulo

*

DONALD TRUMP

O maior eleitor de Trump tem nome: Joe Biden.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

Irmãos Batista

Chapéu alheio

Mais uma vez os irmãos Batista foram favorecidos pelo governo Lula. Como se não bastasse tudo o que ocorreu no passado, agora foram recebidos 17 vezes no Ministério de Minas e Energia. E para quê? Para se livrarem de uma dívida de R$ 10 bilhões que a Amazonas Energia tem com a Eletrobras. Ao comprar a Âmbar da Eletrobras, os irmãos Batista terão a ajuda dos consumidores, pois os recursos virão da conta de luz dos brasileiros por 15 anos. A notícia é chocante, a imprensa divulgou, mas vimos alguém ir pra cima do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente Lula da Silva, questionar essa bondade? Pois é, por 15 anos todos pagaremos a dívida aos irmãos Batista, que voltaram com força total no governo Lula. Enquanto a maioria não está prestando atenção, o governo continua a fazer cortesia com chapéu alheio.

Izabel Avallone

São Paulo

*

‘Reunião secreta’

Ao ler o editorial Democracia não é questão de fé (Estadão, 11/7, A3), imaginei como seria bom poder ouvir gravações das “reuniões secretas” dos executivos da Âmbar no Ministério de Minas e Energia, da mesma forma que Joesley Batista, sócio daquela empresa, fez com Aécio Neves e Michel Temer.

Luciano Nogueira Marmontel

Pouso Alegre (MG)

*

Jair Bolsonaro

Operação Lucas 12:2

A notícia de que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que o inquérito contra o seu cliente ignora presente para Lula da Silva, salvo engano meu, que não sou da área de Direito, é no mínimo estranha. Se o inquérito é contra Bolsonaro sobre o rumoroso caso das joias que recebeu da Arábia Saudita, com várias provas publicadas pela imprensa, qual a finalidade de querer ligar o seu provável ilícito com o de qualquer outra pessoa? Se o ex-presidente está sendo acusado de um ilícito, cabe a ele provar que não o cometeu e não se reportar a um outro eventual caso que teve um destino diferente. Aparentemente, o defensor está sem argumentos plausíveis para defender o seu cliente.

Gilberto Pacini

São Paulo

*

Herdeiro político

O termo extrema direita ganhou força no Brasil com o advento do bolsonarismo, nas eleições de 2018, e mais ainda depois da depredação dos prédios públicos em Brasília no 8/1. O rótulo, entretanto, não cola na direita tradicional, porque ela é democrática, pacífica e civilizada. Ela respeita as instituições e não compactua com os métodos extremistas e destrutivos de Jair Bolsonaro fazer política. Ao contrário da esquerda, que sempre incentivou invasões de terras e prédios públicos, a direita reprova todo e qualquer ato de vandalismo. O próximo candidato a presidente da República do espectro da direita vai estar entre a cruz e a espada: terá que negar Bolsonaro para ter o voto dos liberais democratas, mas ao mesmo tempo não pode prescindir do seu apoio, pois apesar de estar inelegível ele continua sendo a maior força política e o maior cabo eleitoral. As pesquisas apontam que essa missão caberá a Tarcísio de Freitas, o provável herdeiro do capital político de Jair Bolsonaro.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

Educação

Ensino a distância

Os políticos não conseguem perceber ou fingem não ver que o problema do País não está na quantidade de horas a mais na educação. Além disso, desejam limitar o uso da educação a distância e das tecnologias, que são ferramentas essenciais para a modernização do ensino. A educação a distância oferece flexibilidade, permitindo que estudantes aprendam no seu próprio ritmo e em seus próprios horários. Isso é especialmente importante para aqueles que precisam conciliar estudos com trabalho ou outras responsabilidades. O maior desafio, no entanto, reside na motivação dos estudantes, na participação das famílias na educação de seus filhos e na organização dos estudos. O primeiro passo é integrar as famílias na educação formal de seus filhos, pois o acompanhamento educacional em casa tem sido negligenciado. Quando as famílias estão ativamente envolvidas, os alunos tendem a se sair melhor academicamente e a desenvolver uma atitude mais positiva em relação à aprendizagem. Portanto, ao invés de restringir o uso de tecnologias na educação, deveríamos promover a educação a distância como uma aliada na construção de um sistema educacional mais eficiente e inclusivo.

Luiz Solino

Cuiabá

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DESCONFIANÇA

Pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) do mês de julho revela que a maioria dos brasileiros não confiam no presidente Lula. Pudera, com um histórico de malfeitos como o mensalão, o petrolão, o recente leilão de arroz e a Secretaria de Comunicação Social (Secom) sendo proibida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de realizar licitação para a contratação de publicidade digital, sendo alguns exemplos do que ocorre num governo repleto de escândalos, é o que gera desconfiança nos brasileiros.

Jose Alcides Muller

Avaré

*

GESTÃO LULA

Saíram novas pesquisas de avaliação do governo Lula, e elas mostram que o ótimo/bom avançou. Não vou aqui brigar com as pesquisas, mas gostaria de entender o que levou a esse ganho de aprovação? O que fez o governo de bom entre esta e a última pesquisa? Vamos lá. Lula continuou atacando o presidente do Banco Central e atribuindo à taxa de juros todos os problemas do País. Lula trocou a presidência da Petrobras e agora quem manda lá é ele. O Pantanal voltou a arder. Medida de Lula beneficiou empresa dos irmãos Batista, uma dupla do barulho atolada em denúncias de corrupção. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção e por integrar organização criminosa. Uma compra desnecessária de arroz teve que ser cancelada e foi parar nas páginas policiais sob suspeita de corrupção. A nível internacional, Lula continuou passando a mão na cabeça de Nicolás Maduro e consolidando sua associação com a Rússia, a China, o Iran, e se afastando cada vez mais das democracias europeias e dos Estados Unidos. A violência pelo País chegou a níveis insuportáveis e inaceitáveis. De novo, não quero brigar com as pesquisas, eu só queria entender.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

PESQUISA

Com tudo o que se tem escutado das desastrosas manifestações de improviso do nosso presidente, inclusive as que provocaram o aumento do dólar e a queda da bolsa, decorrentes das críticas repetitivas contra o presidente do Banco Central, bem como o aumento da inflação, do preço dos alimentos, combustíveis, queimadas e viagens sem fim, fico imaginando que a última pesquisa quanto à aprovação do governo deve ter sido feita no Instituto do presidente.

Paulo Tarso J Santos

São Paulo

*

‘CARA DE PAISAGEM’

O presidente Lula tanto fez mas tanto fez, que conseguiu impor aos brasileiros mais um aumento da inflação. Apesar de alertado para desistir de enfrentar maliciosamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a fim de baixar a taxa Selic, e assim proporcionar a gastança inflacionária, deu um tiro no próprio pé. Suas medíocres falas resultaram, também, por aumentar o preço dos combustíveis e o estrago estava feito: o aumento da inflação. Afinal, lá atrás, já era um crítico severo da estabilização do Plano Real. Agora, com cara de paisagem, o demiurgo de Garanhuns percebeu que sua intenção ardilosa se propagou rapidamente. Lula, peça para sair ou cale a boca. O Brasil agradece.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

‘MEDIOCRIDADE’

A imbrochabilidade de Jair Bolsonaro e o tesão de Lula da Silva que, segundo ele, pode ser confirmado pela testemunha ocular Janja, são atributos sexuais apregoados publicamente que reafirmam não só a pobreza verborrágica de ambos, mas também exemplificam a mediocridade dos governantes que vêm dirigindo o País há mais de 20 anos. É o que temos por aqui.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

FALA DE LULA

Indignado porque foi comparado ao igualmente senil Joe Biden, atual líder norte-americano, notoriamente com problemas cognitivos, em tom colérico, como lhe é mister, praguejou o quase octogenário Lula da Silva: “Quem achar que o Lulinha está cansado, pergunte à Janja. Ela é ‘testemunha ocular’ [sic]. Tenho 70 anos [sic] de idade, energia de 30 e tesão de 20 (...)”. Prontamente, remeti-me ao casal bíblico Abraão & Sara, de idade bem avançada. Promessa de Deus, Sara, aos 90 anos, concebeu e deu um filho ao centenário Abraão, chamado Isaque, o filho da promessa: “Fazer uma grande nação a partir dessa descendência e de abençoar todos os povos da terra”. Desconhecemos os planos e promessas de Deus para o casal (Isaques?) e para a nossa nação, por consequência. Anota aí, Lula. Segundo o saudoso Nelson Rodrigues: “O ser humano é cego aos próprios defeitos. Jamais um vilão se proclamou vilão. Nem o idiota se diz idiota”. O orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios. “Somos especialistas em criar liturgias que amaciam os nossos calvários existenciais”, disse o Padre Fábio de Melo. “A arrogância precede a destruição; a humildade precede a honra” (Provérbios 18:12 NVT). Cresça, pois. O recibo será no débito, no crédito ou no Pix?

Celso David de Oliveira

Recreio (RJ)

*

TRISTE FIM

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, ajuda a Ambar, empresa do grupo J&F. O presidente Lula, por sua vez, socorre com medida provisória a Amazonas Energia, repassando o custo de prejuízos assumidos pela Ambar para a conta de luz dos consumidores brasileiros. Lembrei da música “cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço”. É este o nosso triste fim com este governo.

Tania Tavares

São Paulo

*

AUMENTO DA GASOLINA

Nos últimos dias tivemos o primeiro aumento do ano da gasolina e do gás de cozinha. Quero ver se os bolsonaristas que não reclamavam do aumento quando era semanal com Bolsonaro, chegando a quase R$ 10 o litro, vão reclamar agora com este primeiro aumento do ano.

Eliel Queiroz Barros

Santo André

*

RODRIGO PACHECO

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, é um autêntico político mineiro como sua proposta para as dívidas dos Estados com a União. Agrada os governadores com ações subjetivas que podem zerar as taxas de juros que corrigem as dívidas e agrada a União, no qual o governo é estatizante, e ter a possibilidade de receber estatais estaduais como parte de pagamento das dívidas. Vai para a galera, Pachecão.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

PONTO MORTO

Um governo em ponto morto (Estadão, 10/7, A3). O editorial do Estadão infelizmente está correto ao criticar o governo por proteger as montadoras nacionais dos carros elétricos chineses, taxando os mesmos com o imposto do pecado. Até entendo a seriedade do problema. Contudo, não posso esquecer que a nossa indústria automobilística foi uma das pioneiras no carro elétrico com o projeto da Gurgel, que não foi à frente por falta de incentivo. Pior, ainda há tempos passamos a produzir combustível derivado da cana de açúcar, o etanol, menos poluente dos derivados de petróleo. Portanto, não tem sentido estarmos atrasados na produção de veículos que poluem menos que aqueles que utilizam combustíveis derivados do petróleo e ainda mais de propriedade de multinacionais. Os veículos que utilizam eletricidade não deveriam ser taxados com o imposto do pecado, e sim ao contrário, para que as multinacionais instaladas no Brasil passassem a fabricar veículos elétricos além daqueles que utilizam o etanol. Afinal de contas, o El Niño de 2023 nos mostrou que estamos atrasados no combate ao aquecimento global. Se não tivermos em seguida a La Niña, que esfria o planeta, neste ano e no próximo, a situação no Brasil poderá ser pior do que aconteceu no Rio Grande Sul. O planeta seguirá procurando alcançar seu novo equilíbrio, em consequência do aquecimento global que nós mesmos provocamos, mas seguindo as leis da termodinâmica, não a vontade de um político qualquer.

Gilberto Pacini

São Paulo

*

CRIME ORGANIZADO

São importantes os dados sobre criminalidade trazidos no editorial Contra crime organizado, Estado organizado (Estadão, 10/7, A3). A pressão demográfica e a condição sócio-econômica das pessoas são elementos cruciais para a formação dos exércitos do crime, fatores que estão longe de serem resolvidos pelo Estado brasileiro. Dentro das avaliações quantitativas apresentadas, falta saber quantos criminosos impunes atuam no País e comparar este número com o contingente das forças policiais. O enfrentamento não deveria ser um a um, mas a inteligência para desmantelar as ações parece funcionar pouco. No mais, vemos um total despreparo do policial na rua que identifica todo transeunte – ainda mais se negro, pobre e periférico – como potencial criminoso.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

‘PROCEDIMENTOS PRECISOS’

O crime organizado, após várias modelações, atualmente se encontra em nível de notável iniciativa privada, contando seus braços e extensões com procedimentos precisos e definidos. Enfim, deram-lhe o nome de crime organizado porque a sua organização é notável e sensível. Entretanto, o Estado, desorganizado e com muitas falhas a sanar, compete mal com o crime organizado, embora tendo todas as armas necessárias para um combate eficiente. Bastaria que uma equipe de agentes táticos realizassem estudos e fórmulas de combate para que os conglomerados de delinquentes cedessem lugar às forças estatais. Tudo é questão de organização com aparelhamento adequado para desbaratar as organizações dos bandidos. É só querer, orientar-se e desenvolver metas de combate.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

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CASO DAS JOIAS

Sobre o interminável imbróglio das milionárias joias das arábias, presenteadas ao ex-presidente Bolsonaro em viagens ao exterior, que foram sorrateiramente transportadas no avião presidencial para serem convertidas em dólares nos Estados Unidos, que foram depositados no bolso de sua calça, cabe dizer que de um lado há um relógio Rolex de ouro cravejado de diamantes, e de outro a defesa do ex-presidente cravejada de mentiras. Vergonha.

J. S. Decol

São Paulo

*

JOE BIDEN

Enquanto a Casa Branca se esforça para desmentir rumores de que Joe Biden esteja sofrendo do mal de Parkinson após o jornal The New York Times divulgar que um neurologista especialista na doença visitou a Casa oito vezes nos últimos oito meses, o conhecido ator norte-americano, George Clooney, importante arrecadador de fundos do Partido Democrata, fez um apelo para que Biden se retire da corrida presidencial após relatar que, num evento arrecadatório em Los Angeles, duas semanas antes do debate desastroso com Donald Trump, “ele [Biden] era o mesmo homem que todos nós vimos no debate”. A questão que se impõe agora, perante os democratas, não é política, mas fundamentalmente médica. Se Biden tem uma condição de saúde que prejudica seu desempenho frente à presidência, ele não pode se candidatar, quiçá nem sequer terminar o mandato. São os médicos que precisam, neste momento, vir a público e dar um parecer oficial.

Luciano Harary

São Paulo

*

DONALD TRUMP

O maior eleitor de Trump tem nome: Joe Biden.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

Irmãos Batista

Chapéu alheio

Mais uma vez os irmãos Batista foram favorecidos pelo governo Lula. Como se não bastasse tudo o que ocorreu no passado, agora foram recebidos 17 vezes no Ministério de Minas e Energia. E para quê? Para se livrarem de uma dívida de R$ 10 bilhões que a Amazonas Energia tem com a Eletrobras. Ao comprar a Âmbar da Eletrobras, os irmãos Batista terão a ajuda dos consumidores, pois os recursos virão da conta de luz dos brasileiros por 15 anos. A notícia é chocante, a imprensa divulgou, mas vimos alguém ir pra cima do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente Lula da Silva, questionar essa bondade? Pois é, por 15 anos todos pagaremos a dívida aos irmãos Batista, que voltaram com força total no governo Lula. Enquanto a maioria não está prestando atenção, o governo continua a fazer cortesia com chapéu alheio.

Izabel Avallone

São Paulo

*

‘Reunião secreta’

Ao ler o editorial Democracia não é questão de fé (Estadão, 11/7, A3), imaginei como seria bom poder ouvir gravações das “reuniões secretas” dos executivos da Âmbar no Ministério de Minas e Energia, da mesma forma que Joesley Batista, sócio daquela empresa, fez com Aécio Neves e Michel Temer.

Luciano Nogueira Marmontel

Pouso Alegre (MG)

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Jair Bolsonaro

Operação Lucas 12:2

A notícia de que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que o inquérito contra o seu cliente ignora presente para Lula da Silva, salvo engano meu, que não sou da área de Direito, é no mínimo estranha. Se o inquérito é contra Bolsonaro sobre o rumoroso caso das joias que recebeu da Arábia Saudita, com várias provas publicadas pela imprensa, qual a finalidade de querer ligar o seu provável ilícito com o de qualquer outra pessoa? Se o ex-presidente está sendo acusado de um ilícito, cabe a ele provar que não o cometeu e não se reportar a um outro eventual caso que teve um destino diferente. Aparentemente, o defensor está sem argumentos plausíveis para defender o seu cliente.

Gilberto Pacini

São Paulo

*

Herdeiro político

O termo extrema direita ganhou força no Brasil com o advento do bolsonarismo, nas eleições de 2018, e mais ainda depois da depredação dos prédios públicos em Brasília no 8/1. O rótulo, entretanto, não cola na direita tradicional, porque ela é democrática, pacífica e civilizada. Ela respeita as instituições e não compactua com os métodos extremistas e destrutivos de Jair Bolsonaro fazer política. Ao contrário da esquerda, que sempre incentivou invasões de terras e prédios públicos, a direita reprova todo e qualquer ato de vandalismo. O próximo candidato a presidente da República do espectro da direita vai estar entre a cruz e a espada: terá que negar Bolsonaro para ter o voto dos liberais democratas, mas ao mesmo tempo não pode prescindir do seu apoio, pois apesar de estar inelegível ele continua sendo a maior força política e o maior cabo eleitoral. As pesquisas apontam que essa missão caberá a Tarcísio de Freitas, o provável herdeiro do capital político de Jair Bolsonaro.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

Educação

Ensino a distância

Os políticos não conseguem perceber ou fingem não ver que o problema do País não está na quantidade de horas a mais na educação. Além disso, desejam limitar o uso da educação a distância e das tecnologias, que são ferramentas essenciais para a modernização do ensino. A educação a distância oferece flexibilidade, permitindo que estudantes aprendam no seu próprio ritmo e em seus próprios horários. Isso é especialmente importante para aqueles que precisam conciliar estudos com trabalho ou outras responsabilidades. O maior desafio, no entanto, reside na motivação dos estudantes, na participação das famílias na educação de seus filhos e na organização dos estudos. O primeiro passo é integrar as famílias na educação formal de seus filhos, pois o acompanhamento educacional em casa tem sido negligenciado. Quando as famílias estão ativamente envolvidas, os alunos tendem a se sair melhor academicamente e a desenvolver uma atitude mais positiva em relação à aprendizagem. Portanto, ao invés de restringir o uso de tecnologias na educação, deveríamos promover a educação a distância como uma aliada na construção de um sistema educacional mais eficiente e inclusivo.

Luiz Solino

Cuiabá

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DESCONFIANÇA

Pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) do mês de julho revela que a maioria dos brasileiros não confiam no presidente Lula. Pudera, com um histórico de malfeitos como o mensalão, o petrolão, o recente leilão de arroz e a Secretaria de Comunicação Social (Secom) sendo proibida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de realizar licitação para a contratação de publicidade digital, sendo alguns exemplos do que ocorre num governo repleto de escândalos, é o que gera desconfiança nos brasileiros.

Jose Alcides Muller

Avaré

*

GESTÃO LULA

Saíram novas pesquisas de avaliação do governo Lula, e elas mostram que o ótimo/bom avançou. Não vou aqui brigar com as pesquisas, mas gostaria de entender o que levou a esse ganho de aprovação? O que fez o governo de bom entre esta e a última pesquisa? Vamos lá. Lula continuou atacando o presidente do Banco Central e atribuindo à taxa de juros todos os problemas do País. Lula trocou a presidência da Petrobras e agora quem manda lá é ele. O Pantanal voltou a arder. Medida de Lula beneficiou empresa dos irmãos Batista, uma dupla do barulho atolada em denúncias de corrupção. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção e por integrar organização criminosa. Uma compra desnecessária de arroz teve que ser cancelada e foi parar nas páginas policiais sob suspeita de corrupção. A nível internacional, Lula continuou passando a mão na cabeça de Nicolás Maduro e consolidando sua associação com a Rússia, a China, o Iran, e se afastando cada vez mais das democracias europeias e dos Estados Unidos. A violência pelo País chegou a níveis insuportáveis e inaceitáveis. De novo, não quero brigar com as pesquisas, eu só queria entender.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

PESQUISA

Com tudo o que se tem escutado das desastrosas manifestações de improviso do nosso presidente, inclusive as que provocaram o aumento do dólar e a queda da bolsa, decorrentes das críticas repetitivas contra o presidente do Banco Central, bem como o aumento da inflação, do preço dos alimentos, combustíveis, queimadas e viagens sem fim, fico imaginando que a última pesquisa quanto à aprovação do governo deve ter sido feita no Instituto do presidente.

Paulo Tarso J Santos

São Paulo

*

‘CARA DE PAISAGEM’

O presidente Lula tanto fez mas tanto fez, que conseguiu impor aos brasileiros mais um aumento da inflação. Apesar de alertado para desistir de enfrentar maliciosamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a fim de baixar a taxa Selic, e assim proporcionar a gastança inflacionária, deu um tiro no próprio pé. Suas medíocres falas resultaram, também, por aumentar o preço dos combustíveis e o estrago estava feito: o aumento da inflação. Afinal, lá atrás, já era um crítico severo da estabilização do Plano Real. Agora, com cara de paisagem, o demiurgo de Garanhuns percebeu que sua intenção ardilosa se propagou rapidamente. Lula, peça para sair ou cale a boca. O Brasil agradece.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

‘MEDIOCRIDADE’

A imbrochabilidade de Jair Bolsonaro e o tesão de Lula da Silva que, segundo ele, pode ser confirmado pela testemunha ocular Janja, são atributos sexuais apregoados publicamente que reafirmam não só a pobreza verborrágica de ambos, mas também exemplificam a mediocridade dos governantes que vêm dirigindo o País há mais de 20 anos. É o que temos por aqui.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

FALA DE LULA

Indignado porque foi comparado ao igualmente senil Joe Biden, atual líder norte-americano, notoriamente com problemas cognitivos, em tom colérico, como lhe é mister, praguejou o quase octogenário Lula da Silva: “Quem achar que o Lulinha está cansado, pergunte à Janja. Ela é ‘testemunha ocular’ [sic]. Tenho 70 anos [sic] de idade, energia de 30 e tesão de 20 (...)”. Prontamente, remeti-me ao casal bíblico Abraão & Sara, de idade bem avançada. Promessa de Deus, Sara, aos 90 anos, concebeu e deu um filho ao centenário Abraão, chamado Isaque, o filho da promessa: “Fazer uma grande nação a partir dessa descendência e de abençoar todos os povos da terra”. Desconhecemos os planos e promessas de Deus para o casal (Isaques?) e para a nossa nação, por consequência. Anota aí, Lula. Segundo o saudoso Nelson Rodrigues: “O ser humano é cego aos próprios defeitos. Jamais um vilão se proclamou vilão. Nem o idiota se diz idiota”. O orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios. “Somos especialistas em criar liturgias que amaciam os nossos calvários existenciais”, disse o Padre Fábio de Melo. “A arrogância precede a destruição; a humildade precede a honra” (Provérbios 18:12 NVT). Cresça, pois. O recibo será no débito, no crédito ou no Pix?

Celso David de Oliveira

Recreio (RJ)

*

TRISTE FIM

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, ajuda a Ambar, empresa do grupo J&F. O presidente Lula, por sua vez, socorre com medida provisória a Amazonas Energia, repassando o custo de prejuízos assumidos pela Ambar para a conta de luz dos consumidores brasileiros. Lembrei da música “cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço”. É este o nosso triste fim com este governo.

Tania Tavares

São Paulo

*

AUMENTO DA GASOLINA

Nos últimos dias tivemos o primeiro aumento do ano da gasolina e do gás de cozinha. Quero ver se os bolsonaristas que não reclamavam do aumento quando era semanal com Bolsonaro, chegando a quase R$ 10 o litro, vão reclamar agora com este primeiro aumento do ano.

Eliel Queiroz Barros

Santo André

*

RODRIGO PACHECO

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, é um autêntico político mineiro como sua proposta para as dívidas dos Estados com a União. Agrada os governadores com ações subjetivas que podem zerar as taxas de juros que corrigem as dívidas e agrada a União, no qual o governo é estatizante, e ter a possibilidade de receber estatais estaduais como parte de pagamento das dívidas. Vai para a galera, Pachecão.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

PONTO MORTO

Um governo em ponto morto (Estadão, 10/7, A3). O editorial do Estadão infelizmente está correto ao criticar o governo por proteger as montadoras nacionais dos carros elétricos chineses, taxando os mesmos com o imposto do pecado. Até entendo a seriedade do problema. Contudo, não posso esquecer que a nossa indústria automobilística foi uma das pioneiras no carro elétrico com o projeto da Gurgel, que não foi à frente por falta de incentivo. Pior, ainda há tempos passamos a produzir combustível derivado da cana de açúcar, o etanol, menos poluente dos derivados de petróleo. Portanto, não tem sentido estarmos atrasados na produção de veículos que poluem menos que aqueles que utilizam combustíveis derivados do petróleo e ainda mais de propriedade de multinacionais. Os veículos que utilizam eletricidade não deveriam ser taxados com o imposto do pecado, e sim ao contrário, para que as multinacionais instaladas no Brasil passassem a fabricar veículos elétricos além daqueles que utilizam o etanol. Afinal de contas, o El Niño de 2023 nos mostrou que estamos atrasados no combate ao aquecimento global. Se não tivermos em seguida a La Niña, que esfria o planeta, neste ano e no próximo, a situação no Brasil poderá ser pior do que aconteceu no Rio Grande Sul. O planeta seguirá procurando alcançar seu novo equilíbrio, em consequência do aquecimento global que nós mesmos provocamos, mas seguindo as leis da termodinâmica, não a vontade de um político qualquer.

Gilberto Pacini

São Paulo

*

CRIME ORGANIZADO

São importantes os dados sobre criminalidade trazidos no editorial Contra crime organizado, Estado organizado (Estadão, 10/7, A3). A pressão demográfica e a condição sócio-econômica das pessoas são elementos cruciais para a formação dos exércitos do crime, fatores que estão longe de serem resolvidos pelo Estado brasileiro. Dentro das avaliações quantitativas apresentadas, falta saber quantos criminosos impunes atuam no País e comparar este número com o contingente das forças policiais. O enfrentamento não deveria ser um a um, mas a inteligência para desmantelar as ações parece funcionar pouco. No mais, vemos um total despreparo do policial na rua que identifica todo transeunte – ainda mais se negro, pobre e periférico – como potencial criminoso.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

‘PROCEDIMENTOS PRECISOS’

O crime organizado, após várias modelações, atualmente se encontra em nível de notável iniciativa privada, contando seus braços e extensões com procedimentos precisos e definidos. Enfim, deram-lhe o nome de crime organizado porque a sua organização é notável e sensível. Entretanto, o Estado, desorganizado e com muitas falhas a sanar, compete mal com o crime organizado, embora tendo todas as armas necessárias para um combate eficiente. Bastaria que uma equipe de agentes táticos realizassem estudos e fórmulas de combate para que os conglomerados de delinquentes cedessem lugar às forças estatais. Tudo é questão de organização com aparelhamento adequado para desbaratar as organizações dos bandidos. É só querer, orientar-se e desenvolver metas de combate.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

*

CASO DAS JOIAS

Sobre o interminável imbróglio das milionárias joias das arábias, presenteadas ao ex-presidente Bolsonaro em viagens ao exterior, que foram sorrateiramente transportadas no avião presidencial para serem convertidas em dólares nos Estados Unidos, que foram depositados no bolso de sua calça, cabe dizer que de um lado há um relógio Rolex de ouro cravejado de diamantes, e de outro a defesa do ex-presidente cravejada de mentiras. Vergonha.

J. S. Decol

São Paulo

*

JOE BIDEN

Enquanto a Casa Branca se esforça para desmentir rumores de que Joe Biden esteja sofrendo do mal de Parkinson após o jornal The New York Times divulgar que um neurologista especialista na doença visitou a Casa oito vezes nos últimos oito meses, o conhecido ator norte-americano, George Clooney, importante arrecadador de fundos do Partido Democrata, fez um apelo para que Biden se retire da corrida presidencial após relatar que, num evento arrecadatório em Los Angeles, duas semanas antes do debate desastroso com Donald Trump, “ele [Biden] era o mesmo homem que todos nós vimos no debate”. A questão que se impõe agora, perante os democratas, não é política, mas fundamentalmente médica. Se Biden tem uma condição de saúde que prejudica seu desempenho frente à presidência, ele não pode se candidatar, quiçá nem sequer terminar o mandato. São os médicos que precisam, neste momento, vir a público e dar um parecer oficial.

Luciano Harary

São Paulo

*

DONALD TRUMP

O maior eleitor de Trump tem nome: Joe Biden.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

Irmãos Batista

Chapéu alheio

Mais uma vez os irmãos Batista foram favorecidos pelo governo Lula. Como se não bastasse tudo o que ocorreu no passado, agora foram recebidos 17 vezes no Ministério de Minas e Energia. E para quê? Para se livrarem de uma dívida de R$ 10 bilhões que a Amazonas Energia tem com a Eletrobras. Ao comprar a Âmbar da Eletrobras, os irmãos Batista terão a ajuda dos consumidores, pois os recursos virão da conta de luz dos brasileiros por 15 anos. A notícia é chocante, a imprensa divulgou, mas vimos alguém ir pra cima do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do presidente Lula da Silva, questionar essa bondade? Pois é, por 15 anos todos pagaremos a dívida aos irmãos Batista, que voltaram com força total no governo Lula. Enquanto a maioria não está prestando atenção, o governo continua a fazer cortesia com chapéu alheio.

Izabel Avallone

São Paulo

*

‘Reunião secreta’

Ao ler o editorial Democracia não é questão de fé (Estadão, 11/7, A3), imaginei como seria bom poder ouvir gravações das “reuniões secretas” dos executivos da Âmbar no Ministério de Minas e Energia, da mesma forma que Joesley Batista, sócio daquela empresa, fez com Aécio Neves e Michel Temer.

Luciano Nogueira Marmontel

Pouso Alegre (MG)

*

Jair Bolsonaro

Operação Lucas 12:2

A notícia de que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que o inquérito contra o seu cliente ignora presente para Lula da Silva, salvo engano meu, que não sou da área de Direito, é no mínimo estranha. Se o inquérito é contra Bolsonaro sobre o rumoroso caso das joias que recebeu da Arábia Saudita, com várias provas publicadas pela imprensa, qual a finalidade de querer ligar o seu provável ilícito com o de qualquer outra pessoa? Se o ex-presidente está sendo acusado de um ilícito, cabe a ele provar que não o cometeu e não se reportar a um outro eventual caso que teve um destino diferente. Aparentemente, o defensor está sem argumentos plausíveis para defender o seu cliente.

Gilberto Pacini

São Paulo

*

Herdeiro político

O termo extrema direita ganhou força no Brasil com o advento do bolsonarismo, nas eleições de 2018, e mais ainda depois da depredação dos prédios públicos em Brasília no 8/1. O rótulo, entretanto, não cola na direita tradicional, porque ela é democrática, pacífica e civilizada. Ela respeita as instituições e não compactua com os métodos extremistas e destrutivos de Jair Bolsonaro fazer política. Ao contrário da esquerda, que sempre incentivou invasões de terras e prédios públicos, a direita reprova todo e qualquer ato de vandalismo. O próximo candidato a presidente da República do espectro da direita vai estar entre a cruz e a espada: terá que negar Bolsonaro para ter o voto dos liberais democratas, mas ao mesmo tempo não pode prescindir do seu apoio, pois apesar de estar inelegível ele continua sendo a maior força política e o maior cabo eleitoral. As pesquisas apontam que essa missão caberá a Tarcísio de Freitas, o provável herdeiro do capital político de Jair Bolsonaro.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

Educação

Ensino a distância

Os políticos não conseguem perceber ou fingem não ver que o problema do País não está na quantidade de horas a mais na educação. Além disso, desejam limitar o uso da educação a distância e das tecnologias, que são ferramentas essenciais para a modernização do ensino. A educação a distância oferece flexibilidade, permitindo que estudantes aprendam no seu próprio ritmo e em seus próprios horários. Isso é especialmente importante para aqueles que precisam conciliar estudos com trabalho ou outras responsabilidades. O maior desafio, no entanto, reside na motivação dos estudantes, na participação das famílias na educação de seus filhos e na organização dos estudos. O primeiro passo é integrar as famílias na educação formal de seus filhos, pois o acompanhamento educacional em casa tem sido negligenciado. Quando as famílias estão ativamente envolvidas, os alunos tendem a se sair melhor academicamente e a desenvolver uma atitude mais positiva em relação à aprendizagem. Portanto, ao invés de restringir o uso de tecnologias na educação, deveríamos promover a educação a distância como uma aliada na construção de um sistema educacional mais eficiente e inclusivo.

Luiz Solino

Cuiabá

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

DESCONFIANÇA

Pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) do mês de julho revela que a maioria dos brasileiros não confiam no presidente Lula. Pudera, com um histórico de malfeitos como o mensalão, o petrolão, o recente leilão de arroz e a Secretaria de Comunicação Social (Secom) sendo proibida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de realizar licitação para a contratação de publicidade digital, sendo alguns exemplos do que ocorre num governo repleto de escândalos, é o que gera desconfiança nos brasileiros.

Jose Alcides Muller

Avaré

*

GESTÃO LULA

Saíram novas pesquisas de avaliação do governo Lula, e elas mostram que o ótimo/bom avançou. Não vou aqui brigar com as pesquisas, mas gostaria de entender o que levou a esse ganho de aprovação? O que fez o governo de bom entre esta e a última pesquisa? Vamos lá. Lula continuou atacando o presidente do Banco Central e atribuindo à taxa de juros todos os problemas do País. Lula trocou a presidência da Petrobras e agora quem manda lá é ele. O Pantanal voltou a arder. Medida de Lula beneficiou empresa dos irmãos Batista, uma dupla do barulho atolada em denúncias de corrupção. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de corrupção e por integrar organização criminosa. Uma compra desnecessária de arroz teve que ser cancelada e foi parar nas páginas policiais sob suspeita de corrupção. A nível internacional, Lula continuou passando a mão na cabeça de Nicolás Maduro e consolidando sua associação com a Rússia, a China, o Iran, e se afastando cada vez mais das democracias europeias e dos Estados Unidos. A violência pelo País chegou a níveis insuportáveis e inaceitáveis. De novo, não quero brigar com as pesquisas, eu só queria entender.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

PESQUISA

Com tudo o que se tem escutado das desastrosas manifestações de improviso do nosso presidente, inclusive as que provocaram o aumento do dólar e a queda da bolsa, decorrentes das críticas repetitivas contra o presidente do Banco Central, bem como o aumento da inflação, do preço dos alimentos, combustíveis, queimadas e viagens sem fim, fico imaginando que a última pesquisa quanto à aprovação do governo deve ter sido feita no Instituto do presidente.

Paulo Tarso J Santos

São Paulo

*

‘CARA DE PAISAGEM’

O presidente Lula tanto fez mas tanto fez, que conseguiu impor aos brasileiros mais um aumento da inflação. Apesar de alertado para desistir de enfrentar maliciosamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a fim de baixar a taxa Selic, e assim proporcionar a gastança inflacionária, deu um tiro no próprio pé. Suas medíocres falas resultaram, também, por aumentar o preço dos combustíveis e o estrago estava feito: o aumento da inflação. Afinal, lá atrás, já era um crítico severo da estabilização do Plano Real. Agora, com cara de paisagem, o demiurgo de Garanhuns percebeu que sua intenção ardilosa se propagou rapidamente. Lula, peça para sair ou cale a boca. O Brasil agradece.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

‘MEDIOCRIDADE’

A imbrochabilidade de Jair Bolsonaro e o tesão de Lula da Silva que, segundo ele, pode ser confirmado pela testemunha ocular Janja, são atributos sexuais apregoados publicamente que reafirmam não só a pobreza verborrágica de ambos, mas também exemplificam a mediocridade dos governantes que vêm dirigindo o País há mais de 20 anos. É o que temos por aqui.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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FALA DE LULA

Indignado porque foi comparado ao igualmente senil Joe Biden, atual líder norte-americano, notoriamente com problemas cognitivos, em tom colérico, como lhe é mister, praguejou o quase octogenário Lula da Silva: “Quem achar que o Lulinha está cansado, pergunte à Janja. Ela é ‘testemunha ocular’ [sic]. Tenho 70 anos [sic] de idade, energia de 30 e tesão de 20 (...)”. Prontamente, remeti-me ao casal bíblico Abraão & Sara, de idade bem avançada. Promessa de Deus, Sara, aos 90 anos, concebeu e deu um filho ao centenário Abraão, chamado Isaque, o filho da promessa: “Fazer uma grande nação a partir dessa descendência e de abençoar todos os povos da terra”. Desconhecemos os planos e promessas de Deus para o casal (Isaques?) e para a nossa nação, por consequência. Anota aí, Lula. Segundo o saudoso Nelson Rodrigues: “O ser humano é cego aos próprios defeitos. Jamais um vilão se proclamou vilão. Nem o idiota se diz idiota”. O orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios. “Somos especialistas em criar liturgias que amaciam os nossos calvários existenciais”, disse o Padre Fábio de Melo. “A arrogância precede a destruição; a humildade precede a honra” (Provérbios 18:12 NVT). Cresça, pois. O recibo será no débito, no crédito ou no Pix?

Celso David de Oliveira

Recreio (RJ)

*

TRISTE FIM

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, ajuda a Ambar, empresa do grupo J&F. O presidente Lula, por sua vez, socorre com medida provisória a Amazonas Energia, repassando o custo de prejuízos assumidos pela Ambar para a conta de luz dos consumidores brasileiros. Lembrei da música “cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço”. É este o nosso triste fim com este governo.

Tania Tavares

São Paulo

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AUMENTO DA GASOLINA

Nos últimos dias tivemos o primeiro aumento do ano da gasolina e do gás de cozinha. Quero ver se os bolsonaristas que não reclamavam do aumento quando era semanal com Bolsonaro, chegando a quase R$ 10 o litro, vão reclamar agora com este primeiro aumento do ano.

Eliel Queiroz Barros

Santo André

*

RODRIGO PACHECO

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, é um autêntico político mineiro como sua proposta para as dívidas dos Estados com a União. Agrada os governadores com ações subjetivas que podem zerar as taxas de juros que corrigem as dívidas e agrada a União, no qual o governo é estatizante, e ter a possibilidade de receber estatais estaduais como parte de pagamento das dívidas. Vai para a galera, Pachecão.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

PONTO MORTO

Um governo em ponto morto (Estadão, 10/7, A3). O editorial do Estadão infelizmente está correto ao criticar o governo por proteger as montadoras nacionais dos carros elétricos chineses, taxando os mesmos com o imposto do pecado. Até entendo a seriedade do problema. Contudo, não posso esquecer que a nossa indústria automobilística foi uma das pioneiras no carro elétrico com o projeto da Gurgel, que não foi à frente por falta de incentivo. Pior, ainda há tempos passamos a produzir combustível derivado da cana de açúcar, o etanol, menos poluente dos derivados de petróleo. Portanto, não tem sentido estarmos atrasados na produção de veículos que poluem menos que aqueles que utilizam combustíveis derivados do petróleo e ainda mais de propriedade de multinacionais. Os veículos que utilizam eletricidade não deveriam ser taxados com o imposto do pecado, e sim ao contrário, para que as multinacionais instaladas no Brasil passassem a fabricar veículos elétricos além daqueles que utilizam o etanol. Afinal de contas, o El Niño de 2023 nos mostrou que estamos atrasados no combate ao aquecimento global. Se não tivermos em seguida a La Niña, que esfria o planeta, neste ano e no próximo, a situação no Brasil poderá ser pior do que aconteceu no Rio Grande Sul. O planeta seguirá procurando alcançar seu novo equilíbrio, em consequência do aquecimento global que nós mesmos provocamos, mas seguindo as leis da termodinâmica, não a vontade de um político qualquer.

Gilberto Pacini

São Paulo

*

CRIME ORGANIZADO

São importantes os dados sobre criminalidade trazidos no editorial Contra crime organizado, Estado organizado (Estadão, 10/7, A3). A pressão demográfica e a condição sócio-econômica das pessoas são elementos cruciais para a formação dos exércitos do crime, fatores que estão longe de serem resolvidos pelo Estado brasileiro. Dentro das avaliações quantitativas apresentadas, falta saber quantos criminosos impunes atuam no País e comparar este número com o contingente das forças policiais. O enfrentamento não deveria ser um a um, mas a inteligência para desmantelar as ações parece funcionar pouco. No mais, vemos um total despreparo do policial na rua que identifica todo transeunte – ainda mais se negro, pobre e periférico – como potencial criminoso.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

‘PROCEDIMENTOS PRECISOS’

O crime organizado, após várias modelações, atualmente se encontra em nível de notável iniciativa privada, contando seus braços e extensões com procedimentos precisos e definidos. Enfim, deram-lhe o nome de crime organizado porque a sua organização é notável e sensível. Entretanto, o Estado, desorganizado e com muitas falhas a sanar, compete mal com o crime organizado, embora tendo todas as armas necessárias para um combate eficiente. Bastaria que uma equipe de agentes táticos realizassem estudos e fórmulas de combate para que os conglomerados de delinquentes cedessem lugar às forças estatais. Tudo é questão de organização com aparelhamento adequado para desbaratar as organizações dos bandidos. É só querer, orientar-se e desenvolver metas de combate.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

*

CASO DAS JOIAS

Sobre o interminável imbróglio das milionárias joias das arábias, presenteadas ao ex-presidente Bolsonaro em viagens ao exterior, que foram sorrateiramente transportadas no avião presidencial para serem convertidas em dólares nos Estados Unidos, que foram depositados no bolso de sua calça, cabe dizer que de um lado há um relógio Rolex de ouro cravejado de diamantes, e de outro a defesa do ex-presidente cravejada de mentiras. Vergonha.

J. S. Decol

São Paulo

*

JOE BIDEN

Enquanto a Casa Branca se esforça para desmentir rumores de que Joe Biden esteja sofrendo do mal de Parkinson após o jornal The New York Times divulgar que um neurologista especialista na doença visitou a Casa oito vezes nos últimos oito meses, o conhecido ator norte-americano, George Clooney, importante arrecadador de fundos do Partido Democrata, fez um apelo para que Biden se retire da corrida presidencial após relatar que, num evento arrecadatório em Los Angeles, duas semanas antes do debate desastroso com Donald Trump, “ele [Biden] era o mesmo homem que todos nós vimos no debate”. A questão que se impõe agora, perante os democratas, não é política, mas fundamentalmente médica. Se Biden tem uma condição de saúde que prejudica seu desempenho frente à presidência, ele não pode se candidatar, quiçá nem sequer terminar o mandato. São os médicos que precisam, neste momento, vir a público e dar um parecer oficial.

Luciano Harary

São Paulo

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DONALD TRUMP

O maior eleitor de Trump tem nome: Joe Biden.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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