Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Brasil

Desanimador

Lendo ontem o Estadão, como faço diariamente, soube que: cidades que mais receberam verba do orçamento secreto têm obras paradas; quase 1/4 dos brasileiros entre 25 e 34 anos não estuda nem trabalha; remuneração de professores brasileiros é cerca de metade do que é pago, em média, nos países da OCDE; e, por fim, a seleção brasileira de futebol, nosso orgulho e referência mundial, perdeu para o Paraguai nas eliminatórias da Copa. Coitados de nós!

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Neuton Sigueki Karassawa

São Paulo

*

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Seleção brasileira

Na Copa de 2026

Na entrevista concedida antes da vexatória derrota da seleção brasileira para o Paraguai, o técnico Dorival Jr. garantiu aos jornalistas que levará nossa seleção para a final da Copa do Mundo de 2026. Só se for para assistir ao jogo decisivo das arquibancadas.

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Simão Korn

São Paulo

*

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Fecharam-se as cortinas

Pedro Luiz, Fiori Gigliotti, Osmar Santos, Luciano do Valle e Galvão Bueno tiveram muita sorte. Narraram partidas de futebol que empolgavam. Além da própria capacidade, contaram com times, seleções e jogadores que valorizavam suas narrações. O futebol ficou chato. Há muito tempo o dinheiro substitui o talento. Os novos narradores vão sofrer na tentativa de narrar emoções. Fecharam-se as cortinas e o futebol empolgante acabou.

Sérgio Barbosa

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Batatais

*

Ministério de Lula

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Direitos Humanos

O presidente Lula deve sofrer de déficit de atenção ministerial. Não é possível trocar um ministro acusado de abuso sexual por alguém acusada de superfaturar a compra de uniformes escolares. Assim não dá!

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

Ditadura na Venezuela

A ideologia e a verdade

Pergunto ao presidente Lula e a seu partido, o PT: há diferenças entre as ditaduras de direita e de esquerda? Pois, assim como asseverou Madame Blavatsky, que não há religião superior à verdade, repetimos que também não há ideologia superior à verdade.

Marcelo Gomes Jorge Feres

Rio de Janeiro

*

Crise climática

União da Nação

As mudanças climáticas no Brasil, longe de se revelarem questão de mera conjectura ou ilogismo, apresentam-se como fenômeno concreto e inquestionável. Seus efeitos se fazem sentir na estrutura social e econômica, atingindo, sem discriminação, os mais variados pilares que sustentam a vida das pessoas. Cada impacto, cada perda traduz-se num prejuízo financeiro de grande magnitude, abrangendo setores diversos. É, pois, imperiosa a união da Nação. A necessidade de solidariedade e ação conjunta é um dever inafastável, exigindo respostas coordenadas para mitigar os danos e assegurar um futuro sustentável e equilibrado para todas as gerações.

Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

*

Urbanismo em SP

Tem de ser assim?

O projeto de transformação do São Francisco Golf Club (Estadão, 9/9, A14 e A15), uma das poucas e raras áreas verdes que nos restam, por um empreendimento imobiliário é nada menos que a ganância por dinheiro a qualquer custo, em detrimento da qualidade de vida em São Paulo e de outros valores sociais. Menos ainda difere do ignóbil adensamento da cidade, pondo abaixo bairros residenciais e as vilas da Cia. City, sob os falsos argumentos técnicos da especulação imobiliária, sob as bênçãos dos representantes do povo na Câmara Municipal. Aqui se destrói o antigo, confundido com o velho, este que tem de ser removido para dar lugar ao chamado progresso, ao contrário do que se observa em outros lugares do mundo civilizado. E tudo ocorre por falta de planejamento de uma metrópole que cresce desordenadamente com um modelo radial unipolar, quando se deveria pensar na nucleação em vários centros de moradia, serviços e diversão, para atender às necessidades vitais de seus moradores. Isso é ainda mais evidente nesta época de comunicação remota, que dispensa a presença física e a perda de tempo diária nos engarrafamentos. Com todos os sinais emitidos pela natureza ofendida, já passa da hora de refletirmos sobre como desejamos viver e nos indagarmos se tem de ser assim, pois nem tudo se resume a dinheiro.

Alberto Mac Dowell Figueiredo

São Carlos

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CRISE CLIMÁTICA

Frente ao caos que vivemos com incêndios devastadores, lembrei dos discursos inflamados (perdão o trocadilho), quando o problema aconteceu no governo anterior. Na oportunidade, a senhora ministra Marina Silva, acompanhada por artistas, intelectuais da esquerda, petistas de carteirinha e até um certo ator de Hollywood, vociferavam indignados, cobrando providências e condenando aquele que julgavam ser o único responsável. E agora, onde estão, mudaram de planeta?

Sergio Cortez

São Paulo

*

CENÁRIO ATUAL

Brasil ardendo. Cinzento. Secando. Esfumaçando. Queimando. Sangrando. Matando. Esfolando sonhos, rostos, pés, mãos e cabelos. Temperaturas ruins e alarmantes preocupam, também, na política. Ânimos exaltados agridem poros e neurônios. Almas tensas e amarguradas. Na esteira do egoísmo, do cinismo e da ambição, faltam entendimento, grandeza de atitudes, bom senso. Interesses pessoais vencem os interesses coletivos. Brasil ultrajado por vizinho ditador. Vagos repúdios apequenam governantes. Insultam a soberania brasileira. Decepcionam novas gerações.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

‘PROATIVIDADE INDEVIDA’

Flávio Dino, o ministro-bombeiro, deu cinco dias para ampliação de efetivo no combate às queimadas. Realmente o Brasil está queimando sob as vistas da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e de Lula da Silva, que foi eleito com um discurso ambiental e pouco ou nada fez neste um ano e meio. Mas a questão é: o que um ministro do Supremo, ainda que insatisfeito com os acontecimentos, como de resto todos os brasileiros, tem a ver com isso? O ministro Flávio Dino deve estar com a orelha queimando com tantas críticas que vem recebendo sobre essa sua proatividade indevida, mas ele, como de resto esse governo, não ouve ou faz de conta que não é com ele. Enquanto o Brasil queima, o Supremo Tribunal Federal (STF) arde na fogueira das vaidades.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

RIOS VOADORES

Os rios voadores que traziam umidade e chuva da Amazônia para o País só estão trazendo fumaça das queimadas. De onde virá a água agora que a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado estão secos? O País está preparado para enfrentar a pior estiagem de sua história? Com a palavra, o governo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

UM VERDADEIRO AMBIENTALISTA

O presidente Lula vai entregar muitas obras para atenuar a crise climática na COP 30 em Belém: asfaltar a BR-319 que corta a Amazônia – ajudando a invasão e desmatamento pelos grileiros – incêndios em quase todo o território nacional e exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas. É um verdadeiro ambientalista. É o verdadeiro Programa de Aceleração do Clima (PAC)

Vital Romaneli Penha

Jacareí SP

*

DEVASTAÇÃO URBANA

A cidade litorânea de Santos está passando por mais um processo de verticalização imposto pelo mercado imobiliário. Na ausência de terrenos livres, predinhos estão sendo adquiridos por construtoras, derrubados e substituídos por torres de alto padrão, lembrando o filme Aquarius, de Kléber Mendonça Filho. Não é um processo saudável nem sustentável. A infraestrutura viária, de água, saneamento e esgoto é sobrecarregada; famílias de classe média, classe média baixa, com o encarecimento dos imóveis, são obrigadas a se mudar. Em tempos de emergência climática, uma localidade costeira, que abriga o maior porto do País, não pode ser refém dessa modificação urbana irracional.

Wagner de Alcântara Aragão

Santos

*

VALE ALIMENTAÇÃO E REFEIÇÃO

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro derrubou veto do prefeito Eduardo Paes e a prefeitura do Rio deverá reajustar o valor do vale-alimentação e vale-refeição dos servidores municipais. Acrescente-se que o valor estava congelado há 12 anos. Qual a razão desse congelamento por tantos anos? Por que a votação dessa matéria em ano eleitoral e a um mês do pleito? Não precisa responder. As respostas são óbvias.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

*

LULA DA SILVA

Nosso presidente, sr. Lula da Silva, começou seu mandato se manifestando contra a privatização do saneamento básico que havia sido feita para permitir que 100 milhões de brasileiros pudessem ter água de qualidade e esgotos nas suas casas. Com essa crítica, criou dúvida nos investidores se valia à pena investir no Brasil. Em seguida, tentou reverter a privatização da Eletrobras apesar da lei que dava à empresa o direito de ter uma administração privada. Simultaneamente, tentou emplacar Guido Mantega na presidência da Vale, esquecido de que se trata de uma empresa privada. Viajou com toda a pompa para a COP 28 para declarar que o Brasil voltou e que meio ambiente era com ele, para ficar surpreendido com as queimadas para as quais não tinha se preparado nem seu serviço de informações. Ele e a ministra do meio ambiente estavam dormindo e não viram o desastre chegando. Continua apoiando Vladimir Putin sem reconhecer que é um criminoso de guerra, e mandou seu braço direito para Moscou para uma fajuta reunião dos Brics. Finalmente, convidou o ditador da Venezuela para vir ao Brasil com todas as honras para ser ridicularizado por Nicolás Maduro depois da fraude nas eleições que deixou Lula preocupado. E o pior dos males é que Lula insiste que quer se reeleger. Desgraça pouca é bobagem.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

DEBATE COMPORTADO

Quem venceu o debate, se é que houve um vencedor, entre Donald Trump e Kamala Harris, só as pesquisas vão mostrar. Mas o que chamou a atenção foi o comportamento exemplar dos candidatos durante todo o debate, mesmo nos momentos mais tensos, conduzido cirurgicamente pelos mediadores. Ataques pessoais foram calculadamente poucos e as argumentações se concentraram nas críticas concretas aos projetos passados e futuros. Nada, absolutamente nada, que se compare ao verdadeiro furdunço em que se tornaram os debates entre candidatos à prefeitura de São Paulo, cujas propostas evasivas oscilam entre a comicidade e a sonolência, e as agressividades se assemelham a um show de horrores de mau gosto. Está na hora de o quesito educação e bom comportamento fazer parte dos critérios de merecimento do voto do eleitor.

Luciano Harary

São Paulo

*

DEBATE AMERICANO

Donald Trump continua a ser o porta-voz da extrema direita baseada em mentiras, as quais, quanto mais estapafúrdias, mais agradam seus eleitores. Kamala Harris conseguiu se apresentar bem e, com dignidade que lhe é peculiar, responder ao republicano, realçando o absurdo de algumas teorias da conspiração que o ex-presidente prega. Vamos ver se a democrata consegue convencer aos eleitores norte-americanos que aquilo que é bom para nós também é bom para eles.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

KAMALA VS TRUMP

O debate entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris na televisão ABC elegeu a candidata do Partido Democrata 56 dias antes da eleição, em 6 de novembro. Trump já era conhecidíssimo do eleitorado e Kamala não. Os eleitores de Trump continuaram os mesmos, mas o eleitorado democrata de Kamala aumentou pelos indecisos e pelos que não a conheciam, já que ela foi muito melhor que Trump, o perdedor do debate e da eleição presidencial.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

REPERCUSSÃO DO DEBATE

No debate de Trump contra Harris e os dois moderadores, a democrata se dedicou a dizer o que pretendia fazer e o republicano a explicar aquilo que de fato ela já vem fazendo e o que, se eleita, iria fazer. Com especial destaque para os riscos. Uma estratégia nada propositiva e bem arriscada. Segundo os eleitores consultados, ele ganhou de lavada. As pessoas captaram perfeitamente a mensagem. E os americanos saíram do evento compreendendo Harris bem melhor.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

GERAÇÃO NEM-NEM

Como é sabido, a geração nem-nem é aquela que nem estuda e muito menos trabalha e, a cada dia tem mais adeptos. Sonham em se tornar um youtuber e, quem sabe, um digital influencer. Nesse ambiente sem responsabilidades, se dedicam de corpo e alma aos jogos do Tigrinho e das dancinhas no TikTok. Chegam ao cúmulo em desafiar as leis do País, como nos recentes casos que vimos sobre Elon Musk – dono do X – e Deolane Bezerra – presa duas vezes em poucas horas. Ambos são exemplos vivos do desrespeito e afronta ao Judiciário brasileiro e estão pouco se lixando porque são perseguidos, digo, seguidos por milhares de outros nem-nem. Na verdade, para identificar um nem-nem, basta perguntar a tabuada: 7x8 e perceber a cara de paisagem estampadas neles. É o que temos para hoje, mas pode piorar se não houver um basta em mais essa estripulia sem lei.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

‘CHACOTA MUNDIAL’

Brasil joga mal, perde do Paraguai e cai para o 5.º nas Eliminatórias (Estadão, 10/9, A22). Pobre futebol brasileiro. De protagonista, virou chacota mundial. Houve uma época que exportávamos craques, recebidos com festa em grandes clubes europeus. Hoje, importamos jogadores decadentes que, por deficiência técnica ou física, foram descartados. Nossos, outrora, grandes clubes, estão recheados de jogadores estrangeiros que se enquadram bem à mediocridade atual de nosso futebol. E por falar em mediocridade, ao afirmar que a seleção brasileira jogará a final da Copa do Mundo de 2026, o insosso Dorival Júnior deu bom dia a cavalo, e também virou motivo de chacota.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

‘VIVE DE PASSADO’

O país do futebol só vive do passado como em muitos esportes. Assistir a Seleção brasileira é uma tragédia, quem ganha com esse péssimo espetáculo de horroroso jogo? Jogadores apáticos e técnico perdido. Enquanto isso, temos jogos diariamente, clubes e mais clubes, a maioria endividada e contratando. Precisamos urgente de uma CPI da bola para saber aonde vai este dinheiro milionário. Questionar dirigentes, loterias e empresários da bola. Decerto não daremos vexame na Copa 26, pois nos classificaremos como o retrato de um País que consegue perder para Paraguai.

Carlos Henrique Abrão

São Paulo

Brasil

Desanimador

Lendo ontem o Estadão, como faço diariamente, soube que: cidades que mais receberam verba do orçamento secreto têm obras paradas; quase 1/4 dos brasileiros entre 25 e 34 anos não estuda nem trabalha; remuneração de professores brasileiros é cerca de metade do que é pago, em média, nos países da OCDE; e, por fim, a seleção brasileira de futebol, nosso orgulho e referência mundial, perdeu para o Paraguai nas eliminatórias da Copa. Coitados de nós!

Neuton Sigueki Karassawa

São Paulo

*

Seleção brasileira

Na Copa de 2026

Na entrevista concedida antes da vexatória derrota da seleção brasileira para o Paraguai, o técnico Dorival Jr. garantiu aos jornalistas que levará nossa seleção para a final da Copa do Mundo de 2026. Só se for para assistir ao jogo decisivo das arquibancadas.

Simão Korn

São Paulo

*

Fecharam-se as cortinas

Pedro Luiz, Fiori Gigliotti, Osmar Santos, Luciano do Valle e Galvão Bueno tiveram muita sorte. Narraram partidas de futebol que empolgavam. Além da própria capacidade, contaram com times, seleções e jogadores que valorizavam suas narrações. O futebol ficou chato. Há muito tempo o dinheiro substitui o talento. Os novos narradores vão sofrer na tentativa de narrar emoções. Fecharam-se as cortinas e o futebol empolgante acabou.

Sérgio Barbosa

Batatais

*

Ministério de Lula

Direitos Humanos

O presidente Lula deve sofrer de déficit de atenção ministerial. Não é possível trocar um ministro acusado de abuso sexual por alguém acusada de superfaturar a compra de uniformes escolares. Assim não dá!

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

Ditadura na Venezuela

A ideologia e a verdade

Pergunto ao presidente Lula e a seu partido, o PT: há diferenças entre as ditaduras de direita e de esquerda? Pois, assim como asseverou Madame Blavatsky, que não há religião superior à verdade, repetimos que também não há ideologia superior à verdade.

Marcelo Gomes Jorge Feres

Rio de Janeiro

*

Crise climática

União da Nação

As mudanças climáticas no Brasil, longe de se revelarem questão de mera conjectura ou ilogismo, apresentam-se como fenômeno concreto e inquestionável. Seus efeitos se fazem sentir na estrutura social e econômica, atingindo, sem discriminação, os mais variados pilares que sustentam a vida das pessoas. Cada impacto, cada perda traduz-se num prejuízo financeiro de grande magnitude, abrangendo setores diversos. É, pois, imperiosa a união da Nação. A necessidade de solidariedade e ação conjunta é um dever inafastável, exigindo respostas coordenadas para mitigar os danos e assegurar um futuro sustentável e equilibrado para todas as gerações.

Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

*

Urbanismo em SP

Tem de ser assim?

O projeto de transformação do São Francisco Golf Club (Estadão, 9/9, A14 e A15), uma das poucas e raras áreas verdes que nos restam, por um empreendimento imobiliário é nada menos que a ganância por dinheiro a qualquer custo, em detrimento da qualidade de vida em São Paulo e de outros valores sociais. Menos ainda difere do ignóbil adensamento da cidade, pondo abaixo bairros residenciais e as vilas da Cia. City, sob os falsos argumentos técnicos da especulação imobiliária, sob as bênçãos dos representantes do povo na Câmara Municipal. Aqui se destrói o antigo, confundido com o velho, este que tem de ser removido para dar lugar ao chamado progresso, ao contrário do que se observa em outros lugares do mundo civilizado. E tudo ocorre por falta de planejamento de uma metrópole que cresce desordenadamente com um modelo radial unipolar, quando se deveria pensar na nucleação em vários centros de moradia, serviços e diversão, para atender às necessidades vitais de seus moradores. Isso é ainda mais evidente nesta época de comunicação remota, que dispensa a presença física e a perda de tempo diária nos engarrafamentos. Com todos os sinais emitidos pela natureza ofendida, já passa da hora de refletirmos sobre como desejamos viver e nos indagarmos se tem de ser assim, pois nem tudo se resume a dinheiro.

Alberto Mac Dowell Figueiredo

São Carlos

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CRISE CLIMÁTICA

Frente ao caos que vivemos com incêndios devastadores, lembrei dos discursos inflamados (perdão o trocadilho), quando o problema aconteceu no governo anterior. Na oportunidade, a senhora ministra Marina Silva, acompanhada por artistas, intelectuais da esquerda, petistas de carteirinha e até um certo ator de Hollywood, vociferavam indignados, cobrando providências e condenando aquele que julgavam ser o único responsável. E agora, onde estão, mudaram de planeta?

Sergio Cortez

São Paulo

*

CENÁRIO ATUAL

Brasil ardendo. Cinzento. Secando. Esfumaçando. Queimando. Sangrando. Matando. Esfolando sonhos, rostos, pés, mãos e cabelos. Temperaturas ruins e alarmantes preocupam, também, na política. Ânimos exaltados agridem poros e neurônios. Almas tensas e amarguradas. Na esteira do egoísmo, do cinismo e da ambição, faltam entendimento, grandeza de atitudes, bom senso. Interesses pessoais vencem os interesses coletivos. Brasil ultrajado por vizinho ditador. Vagos repúdios apequenam governantes. Insultam a soberania brasileira. Decepcionam novas gerações.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

‘PROATIVIDADE INDEVIDA’

Flávio Dino, o ministro-bombeiro, deu cinco dias para ampliação de efetivo no combate às queimadas. Realmente o Brasil está queimando sob as vistas da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e de Lula da Silva, que foi eleito com um discurso ambiental e pouco ou nada fez neste um ano e meio. Mas a questão é: o que um ministro do Supremo, ainda que insatisfeito com os acontecimentos, como de resto todos os brasileiros, tem a ver com isso? O ministro Flávio Dino deve estar com a orelha queimando com tantas críticas que vem recebendo sobre essa sua proatividade indevida, mas ele, como de resto esse governo, não ouve ou faz de conta que não é com ele. Enquanto o Brasil queima, o Supremo Tribunal Federal (STF) arde na fogueira das vaidades.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

RIOS VOADORES

Os rios voadores que traziam umidade e chuva da Amazônia para o País só estão trazendo fumaça das queimadas. De onde virá a água agora que a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado estão secos? O País está preparado para enfrentar a pior estiagem de sua história? Com a palavra, o governo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

UM VERDADEIRO AMBIENTALISTA

O presidente Lula vai entregar muitas obras para atenuar a crise climática na COP 30 em Belém: asfaltar a BR-319 que corta a Amazônia – ajudando a invasão e desmatamento pelos grileiros – incêndios em quase todo o território nacional e exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas. É um verdadeiro ambientalista. É o verdadeiro Programa de Aceleração do Clima (PAC)

Vital Romaneli Penha

Jacareí SP

*

DEVASTAÇÃO URBANA

A cidade litorânea de Santos está passando por mais um processo de verticalização imposto pelo mercado imobiliário. Na ausência de terrenos livres, predinhos estão sendo adquiridos por construtoras, derrubados e substituídos por torres de alto padrão, lembrando o filme Aquarius, de Kléber Mendonça Filho. Não é um processo saudável nem sustentável. A infraestrutura viária, de água, saneamento e esgoto é sobrecarregada; famílias de classe média, classe média baixa, com o encarecimento dos imóveis, são obrigadas a se mudar. Em tempos de emergência climática, uma localidade costeira, que abriga o maior porto do País, não pode ser refém dessa modificação urbana irracional.

Wagner de Alcântara Aragão

Santos

*

VALE ALIMENTAÇÃO E REFEIÇÃO

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro derrubou veto do prefeito Eduardo Paes e a prefeitura do Rio deverá reajustar o valor do vale-alimentação e vale-refeição dos servidores municipais. Acrescente-se que o valor estava congelado há 12 anos. Qual a razão desse congelamento por tantos anos? Por que a votação dessa matéria em ano eleitoral e a um mês do pleito? Não precisa responder. As respostas são óbvias.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

*

LULA DA SILVA

Nosso presidente, sr. Lula da Silva, começou seu mandato se manifestando contra a privatização do saneamento básico que havia sido feita para permitir que 100 milhões de brasileiros pudessem ter água de qualidade e esgotos nas suas casas. Com essa crítica, criou dúvida nos investidores se valia à pena investir no Brasil. Em seguida, tentou reverter a privatização da Eletrobras apesar da lei que dava à empresa o direito de ter uma administração privada. Simultaneamente, tentou emplacar Guido Mantega na presidência da Vale, esquecido de que se trata de uma empresa privada. Viajou com toda a pompa para a COP 28 para declarar que o Brasil voltou e que meio ambiente era com ele, para ficar surpreendido com as queimadas para as quais não tinha se preparado nem seu serviço de informações. Ele e a ministra do meio ambiente estavam dormindo e não viram o desastre chegando. Continua apoiando Vladimir Putin sem reconhecer que é um criminoso de guerra, e mandou seu braço direito para Moscou para uma fajuta reunião dos Brics. Finalmente, convidou o ditador da Venezuela para vir ao Brasil com todas as honras para ser ridicularizado por Nicolás Maduro depois da fraude nas eleições que deixou Lula preocupado. E o pior dos males é que Lula insiste que quer se reeleger. Desgraça pouca é bobagem.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

DEBATE COMPORTADO

Quem venceu o debate, se é que houve um vencedor, entre Donald Trump e Kamala Harris, só as pesquisas vão mostrar. Mas o que chamou a atenção foi o comportamento exemplar dos candidatos durante todo o debate, mesmo nos momentos mais tensos, conduzido cirurgicamente pelos mediadores. Ataques pessoais foram calculadamente poucos e as argumentações se concentraram nas críticas concretas aos projetos passados e futuros. Nada, absolutamente nada, que se compare ao verdadeiro furdunço em que se tornaram os debates entre candidatos à prefeitura de São Paulo, cujas propostas evasivas oscilam entre a comicidade e a sonolência, e as agressividades se assemelham a um show de horrores de mau gosto. Está na hora de o quesito educação e bom comportamento fazer parte dos critérios de merecimento do voto do eleitor.

Luciano Harary

São Paulo

*

DEBATE AMERICANO

Donald Trump continua a ser o porta-voz da extrema direita baseada em mentiras, as quais, quanto mais estapafúrdias, mais agradam seus eleitores. Kamala Harris conseguiu se apresentar bem e, com dignidade que lhe é peculiar, responder ao republicano, realçando o absurdo de algumas teorias da conspiração que o ex-presidente prega. Vamos ver se a democrata consegue convencer aos eleitores norte-americanos que aquilo que é bom para nós também é bom para eles.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

KAMALA VS TRUMP

O debate entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris na televisão ABC elegeu a candidata do Partido Democrata 56 dias antes da eleição, em 6 de novembro. Trump já era conhecidíssimo do eleitorado e Kamala não. Os eleitores de Trump continuaram os mesmos, mas o eleitorado democrata de Kamala aumentou pelos indecisos e pelos que não a conheciam, já que ela foi muito melhor que Trump, o perdedor do debate e da eleição presidencial.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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REPERCUSSÃO DO DEBATE

No debate de Trump contra Harris e os dois moderadores, a democrata se dedicou a dizer o que pretendia fazer e o republicano a explicar aquilo que de fato ela já vem fazendo e o que, se eleita, iria fazer. Com especial destaque para os riscos. Uma estratégia nada propositiva e bem arriscada. Segundo os eleitores consultados, ele ganhou de lavada. As pessoas captaram perfeitamente a mensagem. E os americanos saíram do evento compreendendo Harris bem melhor.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

GERAÇÃO NEM-NEM

Como é sabido, a geração nem-nem é aquela que nem estuda e muito menos trabalha e, a cada dia tem mais adeptos. Sonham em se tornar um youtuber e, quem sabe, um digital influencer. Nesse ambiente sem responsabilidades, se dedicam de corpo e alma aos jogos do Tigrinho e das dancinhas no TikTok. Chegam ao cúmulo em desafiar as leis do País, como nos recentes casos que vimos sobre Elon Musk – dono do X – e Deolane Bezerra – presa duas vezes em poucas horas. Ambos são exemplos vivos do desrespeito e afronta ao Judiciário brasileiro e estão pouco se lixando porque são perseguidos, digo, seguidos por milhares de outros nem-nem. Na verdade, para identificar um nem-nem, basta perguntar a tabuada: 7x8 e perceber a cara de paisagem estampadas neles. É o que temos para hoje, mas pode piorar se não houver um basta em mais essa estripulia sem lei.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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‘CHACOTA MUNDIAL’

Brasil joga mal, perde do Paraguai e cai para o 5.º nas Eliminatórias (Estadão, 10/9, A22). Pobre futebol brasileiro. De protagonista, virou chacota mundial. Houve uma época que exportávamos craques, recebidos com festa em grandes clubes europeus. Hoje, importamos jogadores decadentes que, por deficiência técnica ou física, foram descartados. Nossos, outrora, grandes clubes, estão recheados de jogadores estrangeiros que se enquadram bem à mediocridade atual de nosso futebol. E por falar em mediocridade, ao afirmar que a seleção brasileira jogará a final da Copa do Mundo de 2026, o insosso Dorival Júnior deu bom dia a cavalo, e também virou motivo de chacota.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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‘VIVE DE PASSADO’

O país do futebol só vive do passado como em muitos esportes. Assistir a Seleção brasileira é uma tragédia, quem ganha com esse péssimo espetáculo de horroroso jogo? Jogadores apáticos e técnico perdido. Enquanto isso, temos jogos diariamente, clubes e mais clubes, a maioria endividada e contratando. Precisamos urgente de uma CPI da bola para saber aonde vai este dinheiro milionário. Questionar dirigentes, loterias e empresários da bola. Decerto não daremos vexame na Copa 26, pois nos classificaremos como o retrato de um País que consegue perder para Paraguai.

Carlos Henrique Abrão

São Paulo

Brasil

Desanimador

Lendo ontem o Estadão, como faço diariamente, soube que: cidades que mais receberam verba do orçamento secreto têm obras paradas; quase 1/4 dos brasileiros entre 25 e 34 anos não estuda nem trabalha; remuneração de professores brasileiros é cerca de metade do que é pago, em média, nos países da OCDE; e, por fim, a seleção brasileira de futebol, nosso orgulho e referência mundial, perdeu para o Paraguai nas eliminatórias da Copa. Coitados de nós!

Neuton Sigueki Karassawa

São Paulo

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Seleção brasileira

Na Copa de 2026

Na entrevista concedida antes da vexatória derrota da seleção brasileira para o Paraguai, o técnico Dorival Jr. garantiu aos jornalistas que levará nossa seleção para a final da Copa do Mundo de 2026. Só se for para assistir ao jogo decisivo das arquibancadas.

Simão Korn

São Paulo

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Fecharam-se as cortinas

Pedro Luiz, Fiori Gigliotti, Osmar Santos, Luciano do Valle e Galvão Bueno tiveram muita sorte. Narraram partidas de futebol que empolgavam. Além da própria capacidade, contaram com times, seleções e jogadores que valorizavam suas narrações. O futebol ficou chato. Há muito tempo o dinheiro substitui o talento. Os novos narradores vão sofrer na tentativa de narrar emoções. Fecharam-se as cortinas e o futebol empolgante acabou.

Sérgio Barbosa

Batatais

*

Ministério de Lula

Direitos Humanos

O presidente Lula deve sofrer de déficit de atenção ministerial. Não é possível trocar um ministro acusado de abuso sexual por alguém acusada de superfaturar a compra de uniformes escolares. Assim não dá!

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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Ditadura na Venezuela

A ideologia e a verdade

Pergunto ao presidente Lula e a seu partido, o PT: há diferenças entre as ditaduras de direita e de esquerda? Pois, assim como asseverou Madame Blavatsky, que não há religião superior à verdade, repetimos que também não há ideologia superior à verdade.

Marcelo Gomes Jorge Feres

Rio de Janeiro

*

Crise climática

União da Nação

As mudanças climáticas no Brasil, longe de se revelarem questão de mera conjectura ou ilogismo, apresentam-se como fenômeno concreto e inquestionável. Seus efeitos se fazem sentir na estrutura social e econômica, atingindo, sem discriminação, os mais variados pilares que sustentam a vida das pessoas. Cada impacto, cada perda traduz-se num prejuízo financeiro de grande magnitude, abrangendo setores diversos. É, pois, imperiosa a união da Nação. A necessidade de solidariedade e ação conjunta é um dever inafastável, exigindo respostas coordenadas para mitigar os danos e assegurar um futuro sustentável e equilibrado para todas as gerações.

Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

*

Urbanismo em SP

Tem de ser assim?

O projeto de transformação do São Francisco Golf Club (Estadão, 9/9, A14 e A15), uma das poucas e raras áreas verdes que nos restam, por um empreendimento imobiliário é nada menos que a ganância por dinheiro a qualquer custo, em detrimento da qualidade de vida em São Paulo e de outros valores sociais. Menos ainda difere do ignóbil adensamento da cidade, pondo abaixo bairros residenciais e as vilas da Cia. City, sob os falsos argumentos técnicos da especulação imobiliária, sob as bênçãos dos representantes do povo na Câmara Municipal. Aqui se destrói o antigo, confundido com o velho, este que tem de ser removido para dar lugar ao chamado progresso, ao contrário do que se observa em outros lugares do mundo civilizado. E tudo ocorre por falta de planejamento de uma metrópole que cresce desordenadamente com um modelo radial unipolar, quando se deveria pensar na nucleação em vários centros de moradia, serviços e diversão, para atender às necessidades vitais de seus moradores. Isso é ainda mais evidente nesta época de comunicação remota, que dispensa a presença física e a perda de tempo diária nos engarrafamentos. Com todos os sinais emitidos pela natureza ofendida, já passa da hora de refletirmos sobre como desejamos viver e nos indagarmos se tem de ser assim, pois nem tudo se resume a dinheiro.

Alberto Mac Dowell Figueiredo

São Carlos

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CRISE CLIMÁTICA

Frente ao caos que vivemos com incêndios devastadores, lembrei dos discursos inflamados (perdão o trocadilho), quando o problema aconteceu no governo anterior. Na oportunidade, a senhora ministra Marina Silva, acompanhada por artistas, intelectuais da esquerda, petistas de carteirinha e até um certo ator de Hollywood, vociferavam indignados, cobrando providências e condenando aquele que julgavam ser o único responsável. E agora, onde estão, mudaram de planeta?

Sergio Cortez

São Paulo

*

CENÁRIO ATUAL

Brasil ardendo. Cinzento. Secando. Esfumaçando. Queimando. Sangrando. Matando. Esfolando sonhos, rostos, pés, mãos e cabelos. Temperaturas ruins e alarmantes preocupam, também, na política. Ânimos exaltados agridem poros e neurônios. Almas tensas e amarguradas. Na esteira do egoísmo, do cinismo e da ambição, faltam entendimento, grandeza de atitudes, bom senso. Interesses pessoais vencem os interesses coletivos. Brasil ultrajado por vizinho ditador. Vagos repúdios apequenam governantes. Insultam a soberania brasileira. Decepcionam novas gerações.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

‘PROATIVIDADE INDEVIDA’

Flávio Dino, o ministro-bombeiro, deu cinco dias para ampliação de efetivo no combate às queimadas. Realmente o Brasil está queimando sob as vistas da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e de Lula da Silva, que foi eleito com um discurso ambiental e pouco ou nada fez neste um ano e meio. Mas a questão é: o que um ministro do Supremo, ainda que insatisfeito com os acontecimentos, como de resto todos os brasileiros, tem a ver com isso? O ministro Flávio Dino deve estar com a orelha queimando com tantas críticas que vem recebendo sobre essa sua proatividade indevida, mas ele, como de resto esse governo, não ouve ou faz de conta que não é com ele. Enquanto o Brasil queima, o Supremo Tribunal Federal (STF) arde na fogueira das vaidades.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

RIOS VOADORES

Os rios voadores que traziam umidade e chuva da Amazônia para o País só estão trazendo fumaça das queimadas. De onde virá a água agora que a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado estão secos? O País está preparado para enfrentar a pior estiagem de sua história? Com a palavra, o governo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

UM VERDADEIRO AMBIENTALISTA

O presidente Lula vai entregar muitas obras para atenuar a crise climática na COP 30 em Belém: asfaltar a BR-319 que corta a Amazônia – ajudando a invasão e desmatamento pelos grileiros – incêndios em quase todo o território nacional e exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas. É um verdadeiro ambientalista. É o verdadeiro Programa de Aceleração do Clima (PAC)

Vital Romaneli Penha

Jacareí SP

*

DEVASTAÇÃO URBANA

A cidade litorânea de Santos está passando por mais um processo de verticalização imposto pelo mercado imobiliário. Na ausência de terrenos livres, predinhos estão sendo adquiridos por construtoras, derrubados e substituídos por torres de alto padrão, lembrando o filme Aquarius, de Kléber Mendonça Filho. Não é um processo saudável nem sustentável. A infraestrutura viária, de água, saneamento e esgoto é sobrecarregada; famílias de classe média, classe média baixa, com o encarecimento dos imóveis, são obrigadas a se mudar. Em tempos de emergência climática, uma localidade costeira, que abriga o maior porto do País, não pode ser refém dessa modificação urbana irracional.

Wagner de Alcântara Aragão

Santos

*

VALE ALIMENTAÇÃO E REFEIÇÃO

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro derrubou veto do prefeito Eduardo Paes e a prefeitura do Rio deverá reajustar o valor do vale-alimentação e vale-refeição dos servidores municipais. Acrescente-se que o valor estava congelado há 12 anos. Qual a razão desse congelamento por tantos anos? Por que a votação dessa matéria em ano eleitoral e a um mês do pleito? Não precisa responder. As respostas são óbvias.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

*

LULA DA SILVA

Nosso presidente, sr. Lula da Silva, começou seu mandato se manifestando contra a privatização do saneamento básico que havia sido feita para permitir que 100 milhões de brasileiros pudessem ter água de qualidade e esgotos nas suas casas. Com essa crítica, criou dúvida nos investidores se valia à pena investir no Brasil. Em seguida, tentou reverter a privatização da Eletrobras apesar da lei que dava à empresa o direito de ter uma administração privada. Simultaneamente, tentou emplacar Guido Mantega na presidência da Vale, esquecido de que se trata de uma empresa privada. Viajou com toda a pompa para a COP 28 para declarar que o Brasil voltou e que meio ambiente era com ele, para ficar surpreendido com as queimadas para as quais não tinha se preparado nem seu serviço de informações. Ele e a ministra do meio ambiente estavam dormindo e não viram o desastre chegando. Continua apoiando Vladimir Putin sem reconhecer que é um criminoso de guerra, e mandou seu braço direito para Moscou para uma fajuta reunião dos Brics. Finalmente, convidou o ditador da Venezuela para vir ao Brasil com todas as honras para ser ridicularizado por Nicolás Maduro depois da fraude nas eleições que deixou Lula preocupado. E o pior dos males é que Lula insiste que quer se reeleger. Desgraça pouca é bobagem.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

DEBATE COMPORTADO

Quem venceu o debate, se é que houve um vencedor, entre Donald Trump e Kamala Harris, só as pesquisas vão mostrar. Mas o que chamou a atenção foi o comportamento exemplar dos candidatos durante todo o debate, mesmo nos momentos mais tensos, conduzido cirurgicamente pelos mediadores. Ataques pessoais foram calculadamente poucos e as argumentações se concentraram nas críticas concretas aos projetos passados e futuros. Nada, absolutamente nada, que se compare ao verdadeiro furdunço em que se tornaram os debates entre candidatos à prefeitura de São Paulo, cujas propostas evasivas oscilam entre a comicidade e a sonolência, e as agressividades se assemelham a um show de horrores de mau gosto. Está na hora de o quesito educação e bom comportamento fazer parte dos critérios de merecimento do voto do eleitor.

Luciano Harary

São Paulo

*

DEBATE AMERICANO

Donald Trump continua a ser o porta-voz da extrema direita baseada em mentiras, as quais, quanto mais estapafúrdias, mais agradam seus eleitores. Kamala Harris conseguiu se apresentar bem e, com dignidade que lhe é peculiar, responder ao republicano, realçando o absurdo de algumas teorias da conspiração que o ex-presidente prega. Vamos ver se a democrata consegue convencer aos eleitores norte-americanos que aquilo que é bom para nós também é bom para eles.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

KAMALA VS TRUMP

O debate entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris na televisão ABC elegeu a candidata do Partido Democrata 56 dias antes da eleição, em 6 de novembro. Trump já era conhecidíssimo do eleitorado e Kamala não. Os eleitores de Trump continuaram os mesmos, mas o eleitorado democrata de Kamala aumentou pelos indecisos e pelos que não a conheciam, já que ela foi muito melhor que Trump, o perdedor do debate e da eleição presidencial.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

REPERCUSSÃO DO DEBATE

No debate de Trump contra Harris e os dois moderadores, a democrata se dedicou a dizer o que pretendia fazer e o republicano a explicar aquilo que de fato ela já vem fazendo e o que, se eleita, iria fazer. Com especial destaque para os riscos. Uma estratégia nada propositiva e bem arriscada. Segundo os eleitores consultados, ele ganhou de lavada. As pessoas captaram perfeitamente a mensagem. E os americanos saíram do evento compreendendo Harris bem melhor.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

GERAÇÃO NEM-NEM

Como é sabido, a geração nem-nem é aquela que nem estuda e muito menos trabalha e, a cada dia tem mais adeptos. Sonham em se tornar um youtuber e, quem sabe, um digital influencer. Nesse ambiente sem responsabilidades, se dedicam de corpo e alma aos jogos do Tigrinho e das dancinhas no TikTok. Chegam ao cúmulo em desafiar as leis do País, como nos recentes casos que vimos sobre Elon Musk – dono do X – e Deolane Bezerra – presa duas vezes em poucas horas. Ambos são exemplos vivos do desrespeito e afronta ao Judiciário brasileiro e estão pouco se lixando porque são perseguidos, digo, seguidos por milhares de outros nem-nem. Na verdade, para identificar um nem-nem, basta perguntar a tabuada: 7x8 e perceber a cara de paisagem estampadas neles. É o que temos para hoje, mas pode piorar se não houver um basta em mais essa estripulia sem lei.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

‘CHACOTA MUNDIAL’

Brasil joga mal, perde do Paraguai e cai para o 5.º nas Eliminatórias (Estadão, 10/9, A22). Pobre futebol brasileiro. De protagonista, virou chacota mundial. Houve uma época que exportávamos craques, recebidos com festa em grandes clubes europeus. Hoje, importamos jogadores decadentes que, por deficiência técnica ou física, foram descartados. Nossos, outrora, grandes clubes, estão recheados de jogadores estrangeiros que se enquadram bem à mediocridade atual de nosso futebol. E por falar em mediocridade, ao afirmar que a seleção brasileira jogará a final da Copa do Mundo de 2026, o insosso Dorival Júnior deu bom dia a cavalo, e também virou motivo de chacota.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

‘VIVE DE PASSADO’

O país do futebol só vive do passado como em muitos esportes. Assistir a Seleção brasileira é uma tragédia, quem ganha com esse péssimo espetáculo de horroroso jogo? Jogadores apáticos e técnico perdido. Enquanto isso, temos jogos diariamente, clubes e mais clubes, a maioria endividada e contratando. Precisamos urgente de uma CPI da bola para saber aonde vai este dinheiro milionário. Questionar dirigentes, loterias e empresários da bola. Decerto não daremos vexame na Copa 26, pois nos classificaremos como o retrato de um País que consegue perder para Paraguai.

Carlos Henrique Abrão

São Paulo

Brasil

Desanimador

Lendo ontem o Estadão, como faço diariamente, soube que: cidades que mais receberam verba do orçamento secreto têm obras paradas; quase 1/4 dos brasileiros entre 25 e 34 anos não estuda nem trabalha; remuneração de professores brasileiros é cerca de metade do que é pago, em média, nos países da OCDE; e, por fim, a seleção brasileira de futebol, nosso orgulho e referência mundial, perdeu para o Paraguai nas eliminatórias da Copa. Coitados de nós!

Neuton Sigueki Karassawa

São Paulo

*

Seleção brasileira

Na Copa de 2026

Na entrevista concedida antes da vexatória derrota da seleção brasileira para o Paraguai, o técnico Dorival Jr. garantiu aos jornalistas que levará nossa seleção para a final da Copa do Mundo de 2026. Só se for para assistir ao jogo decisivo das arquibancadas.

Simão Korn

São Paulo

*

Fecharam-se as cortinas

Pedro Luiz, Fiori Gigliotti, Osmar Santos, Luciano do Valle e Galvão Bueno tiveram muita sorte. Narraram partidas de futebol que empolgavam. Além da própria capacidade, contaram com times, seleções e jogadores que valorizavam suas narrações. O futebol ficou chato. Há muito tempo o dinheiro substitui o talento. Os novos narradores vão sofrer na tentativa de narrar emoções. Fecharam-se as cortinas e o futebol empolgante acabou.

Sérgio Barbosa

Batatais

*

Ministério de Lula

Direitos Humanos

O presidente Lula deve sofrer de déficit de atenção ministerial. Não é possível trocar um ministro acusado de abuso sexual por alguém acusada de superfaturar a compra de uniformes escolares. Assim não dá!

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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Ditadura na Venezuela

A ideologia e a verdade

Pergunto ao presidente Lula e a seu partido, o PT: há diferenças entre as ditaduras de direita e de esquerda? Pois, assim como asseverou Madame Blavatsky, que não há religião superior à verdade, repetimos que também não há ideologia superior à verdade.

Marcelo Gomes Jorge Feres

Rio de Janeiro

*

Crise climática

União da Nação

As mudanças climáticas no Brasil, longe de se revelarem questão de mera conjectura ou ilogismo, apresentam-se como fenômeno concreto e inquestionável. Seus efeitos se fazem sentir na estrutura social e econômica, atingindo, sem discriminação, os mais variados pilares que sustentam a vida das pessoas. Cada impacto, cada perda traduz-se num prejuízo financeiro de grande magnitude, abrangendo setores diversos. É, pois, imperiosa a união da Nação. A necessidade de solidariedade e ação conjunta é um dever inafastável, exigindo respostas coordenadas para mitigar os danos e assegurar um futuro sustentável e equilibrado para todas as gerações.

Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

*

Urbanismo em SP

Tem de ser assim?

O projeto de transformação do São Francisco Golf Club (Estadão, 9/9, A14 e A15), uma das poucas e raras áreas verdes que nos restam, por um empreendimento imobiliário é nada menos que a ganância por dinheiro a qualquer custo, em detrimento da qualidade de vida em São Paulo e de outros valores sociais. Menos ainda difere do ignóbil adensamento da cidade, pondo abaixo bairros residenciais e as vilas da Cia. City, sob os falsos argumentos técnicos da especulação imobiliária, sob as bênçãos dos representantes do povo na Câmara Municipal. Aqui se destrói o antigo, confundido com o velho, este que tem de ser removido para dar lugar ao chamado progresso, ao contrário do que se observa em outros lugares do mundo civilizado. E tudo ocorre por falta de planejamento de uma metrópole que cresce desordenadamente com um modelo radial unipolar, quando se deveria pensar na nucleação em vários centros de moradia, serviços e diversão, para atender às necessidades vitais de seus moradores. Isso é ainda mais evidente nesta época de comunicação remota, que dispensa a presença física e a perda de tempo diária nos engarrafamentos. Com todos os sinais emitidos pela natureza ofendida, já passa da hora de refletirmos sobre como desejamos viver e nos indagarmos se tem de ser assim, pois nem tudo se resume a dinheiro.

Alberto Mac Dowell Figueiredo

São Carlos

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CRISE CLIMÁTICA

Frente ao caos que vivemos com incêndios devastadores, lembrei dos discursos inflamados (perdão o trocadilho), quando o problema aconteceu no governo anterior. Na oportunidade, a senhora ministra Marina Silva, acompanhada por artistas, intelectuais da esquerda, petistas de carteirinha e até um certo ator de Hollywood, vociferavam indignados, cobrando providências e condenando aquele que julgavam ser o único responsável. E agora, onde estão, mudaram de planeta?

Sergio Cortez

São Paulo

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CENÁRIO ATUAL

Brasil ardendo. Cinzento. Secando. Esfumaçando. Queimando. Sangrando. Matando. Esfolando sonhos, rostos, pés, mãos e cabelos. Temperaturas ruins e alarmantes preocupam, também, na política. Ânimos exaltados agridem poros e neurônios. Almas tensas e amarguradas. Na esteira do egoísmo, do cinismo e da ambição, faltam entendimento, grandeza de atitudes, bom senso. Interesses pessoais vencem os interesses coletivos. Brasil ultrajado por vizinho ditador. Vagos repúdios apequenam governantes. Insultam a soberania brasileira. Decepcionam novas gerações.

Vicente Limongi Netto

Brasília

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‘PROATIVIDADE INDEVIDA’

Flávio Dino, o ministro-bombeiro, deu cinco dias para ampliação de efetivo no combate às queimadas. Realmente o Brasil está queimando sob as vistas da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e de Lula da Silva, que foi eleito com um discurso ambiental e pouco ou nada fez neste um ano e meio. Mas a questão é: o que um ministro do Supremo, ainda que insatisfeito com os acontecimentos, como de resto todos os brasileiros, tem a ver com isso? O ministro Flávio Dino deve estar com a orelha queimando com tantas críticas que vem recebendo sobre essa sua proatividade indevida, mas ele, como de resto esse governo, não ouve ou faz de conta que não é com ele. Enquanto o Brasil queima, o Supremo Tribunal Federal (STF) arde na fogueira das vaidades.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

RIOS VOADORES

Os rios voadores que traziam umidade e chuva da Amazônia para o País só estão trazendo fumaça das queimadas. De onde virá a água agora que a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado estão secos? O País está preparado para enfrentar a pior estiagem de sua história? Com a palavra, o governo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

UM VERDADEIRO AMBIENTALISTA

O presidente Lula vai entregar muitas obras para atenuar a crise climática na COP 30 em Belém: asfaltar a BR-319 que corta a Amazônia – ajudando a invasão e desmatamento pelos grileiros – incêndios em quase todo o território nacional e exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas. É um verdadeiro ambientalista. É o verdadeiro Programa de Aceleração do Clima (PAC)

Vital Romaneli Penha

Jacareí SP

*

DEVASTAÇÃO URBANA

A cidade litorânea de Santos está passando por mais um processo de verticalização imposto pelo mercado imobiliário. Na ausência de terrenos livres, predinhos estão sendo adquiridos por construtoras, derrubados e substituídos por torres de alto padrão, lembrando o filme Aquarius, de Kléber Mendonça Filho. Não é um processo saudável nem sustentável. A infraestrutura viária, de água, saneamento e esgoto é sobrecarregada; famílias de classe média, classe média baixa, com o encarecimento dos imóveis, são obrigadas a se mudar. Em tempos de emergência climática, uma localidade costeira, que abriga o maior porto do País, não pode ser refém dessa modificação urbana irracional.

Wagner de Alcântara Aragão

Santos

*

VALE ALIMENTAÇÃO E REFEIÇÃO

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro derrubou veto do prefeito Eduardo Paes e a prefeitura do Rio deverá reajustar o valor do vale-alimentação e vale-refeição dos servidores municipais. Acrescente-se que o valor estava congelado há 12 anos. Qual a razão desse congelamento por tantos anos? Por que a votação dessa matéria em ano eleitoral e a um mês do pleito? Não precisa responder. As respostas são óbvias.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

*

LULA DA SILVA

Nosso presidente, sr. Lula da Silva, começou seu mandato se manifestando contra a privatização do saneamento básico que havia sido feita para permitir que 100 milhões de brasileiros pudessem ter água de qualidade e esgotos nas suas casas. Com essa crítica, criou dúvida nos investidores se valia à pena investir no Brasil. Em seguida, tentou reverter a privatização da Eletrobras apesar da lei que dava à empresa o direito de ter uma administração privada. Simultaneamente, tentou emplacar Guido Mantega na presidência da Vale, esquecido de que se trata de uma empresa privada. Viajou com toda a pompa para a COP 28 para declarar que o Brasil voltou e que meio ambiente era com ele, para ficar surpreendido com as queimadas para as quais não tinha se preparado nem seu serviço de informações. Ele e a ministra do meio ambiente estavam dormindo e não viram o desastre chegando. Continua apoiando Vladimir Putin sem reconhecer que é um criminoso de guerra, e mandou seu braço direito para Moscou para uma fajuta reunião dos Brics. Finalmente, convidou o ditador da Venezuela para vir ao Brasil com todas as honras para ser ridicularizado por Nicolás Maduro depois da fraude nas eleições que deixou Lula preocupado. E o pior dos males é que Lula insiste que quer se reeleger. Desgraça pouca é bobagem.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

DEBATE COMPORTADO

Quem venceu o debate, se é que houve um vencedor, entre Donald Trump e Kamala Harris, só as pesquisas vão mostrar. Mas o que chamou a atenção foi o comportamento exemplar dos candidatos durante todo o debate, mesmo nos momentos mais tensos, conduzido cirurgicamente pelos mediadores. Ataques pessoais foram calculadamente poucos e as argumentações se concentraram nas críticas concretas aos projetos passados e futuros. Nada, absolutamente nada, que se compare ao verdadeiro furdunço em que se tornaram os debates entre candidatos à prefeitura de São Paulo, cujas propostas evasivas oscilam entre a comicidade e a sonolência, e as agressividades se assemelham a um show de horrores de mau gosto. Está na hora de o quesito educação e bom comportamento fazer parte dos critérios de merecimento do voto do eleitor.

Luciano Harary

São Paulo

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DEBATE AMERICANO

Donald Trump continua a ser o porta-voz da extrema direita baseada em mentiras, as quais, quanto mais estapafúrdias, mais agradam seus eleitores. Kamala Harris conseguiu se apresentar bem e, com dignidade que lhe é peculiar, responder ao republicano, realçando o absurdo de algumas teorias da conspiração que o ex-presidente prega. Vamos ver se a democrata consegue convencer aos eleitores norte-americanos que aquilo que é bom para nós também é bom para eles.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

KAMALA VS TRUMP

O debate entre o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris na televisão ABC elegeu a candidata do Partido Democrata 56 dias antes da eleição, em 6 de novembro. Trump já era conhecidíssimo do eleitorado e Kamala não. Os eleitores de Trump continuaram os mesmos, mas o eleitorado democrata de Kamala aumentou pelos indecisos e pelos que não a conheciam, já que ela foi muito melhor que Trump, o perdedor do debate e da eleição presidencial.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

REPERCUSSÃO DO DEBATE

No debate de Trump contra Harris e os dois moderadores, a democrata se dedicou a dizer o que pretendia fazer e o republicano a explicar aquilo que de fato ela já vem fazendo e o que, se eleita, iria fazer. Com especial destaque para os riscos. Uma estratégia nada propositiva e bem arriscada. Segundo os eleitores consultados, ele ganhou de lavada. As pessoas captaram perfeitamente a mensagem. E os americanos saíram do evento compreendendo Harris bem melhor.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

GERAÇÃO NEM-NEM

Como é sabido, a geração nem-nem é aquela que nem estuda e muito menos trabalha e, a cada dia tem mais adeptos. Sonham em se tornar um youtuber e, quem sabe, um digital influencer. Nesse ambiente sem responsabilidades, se dedicam de corpo e alma aos jogos do Tigrinho e das dancinhas no TikTok. Chegam ao cúmulo em desafiar as leis do País, como nos recentes casos que vimos sobre Elon Musk – dono do X – e Deolane Bezerra – presa duas vezes em poucas horas. Ambos são exemplos vivos do desrespeito e afronta ao Judiciário brasileiro e estão pouco se lixando porque são perseguidos, digo, seguidos por milhares de outros nem-nem. Na verdade, para identificar um nem-nem, basta perguntar a tabuada: 7x8 e perceber a cara de paisagem estampadas neles. É o que temos para hoje, mas pode piorar se não houver um basta em mais essa estripulia sem lei.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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‘CHACOTA MUNDIAL’

Brasil joga mal, perde do Paraguai e cai para o 5.º nas Eliminatórias (Estadão, 10/9, A22). Pobre futebol brasileiro. De protagonista, virou chacota mundial. Houve uma época que exportávamos craques, recebidos com festa em grandes clubes europeus. Hoje, importamos jogadores decadentes que, por deficiência técnica ou física, foram descartados. Nossos, outrora, grandes clubes, estão recheados de jogadores estrangeiros que se enquadram bem à mediocridade atual de nosso futebol. E por falar em mediocridade, ao afirmar que a seleção brasileira jogará a final da Copa do Mundo de 2026, o insosso Dorival Júnior deu bom dia a cavalo, e também virou motivo de chacota.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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‘VIVE DE PASSADO’

O país do futebol só vive do passado como em muitos esportes. Assistir a Seleção brasileira é uma tragédia, quem ganha com esse péssimo espetáculo de horroroso jogo? Jogadores apáticos e técnico perdido. Enquanto isso, temos jogos diariamente, clubes e mais clubes, a maioria endividada e contratando. Precisamos urgente de uma CPI da bola para saber aonde vai este dinheiro milionário. Questionar dirigentes, loterias e empresários da bola. Decerto não daremos vexame na Copa 26, pois nos classificaremos como o retrato de um País que consegue perder para Paraguai.

Carlos Henrique Abrão

São Paulo

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