Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Orçamento Insustentável

É revoltante que deputados ameacem travar o Orçamento da União caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não libere as emendas parlamentares no formato desejado por eles (Estadão, 11/11, A8 e A10). Além de se apropriar de R$ 50 bilhões em emendas em 2025, o Congresso Nacional exige que esse sistema de concessão de verbas políticas, engendrado durante o mandato de Bolsonaro, continue sem fiscalização. Não existe modelo similar em todo o mundo. No Brasil, há numerosas suspeitas de corrupção com essas emendas, verdadeiras ordens de pagamento. E o governo Lula se omite do debate, como se não coubesse à administração federal controlar o dinheiro distribuído, em troca de apoio político do Poder Legislativo. Vivemos um impasse, uma situação insustentável.

Ivo Patarra

continua após a publicidade

São Paulo

*

Poder demais

continua após a publicidade

A propósito do editorial Poder demais, controle de menos (Estadão, 12/11, A3), este poder extraordinário do Congresso sobre o Orçamento vem sendo preparado desde muitos anos atrás. Começou com o mensalão e, daí para a frente, foi só questão de tempo. Governantes populistas preferem pagar pelo apoio a serem obrigados a apresentar projetos de interesse do País e colocá-los em pauta para discussão. O resultado não poderia ser outro. Vai ser preciso muito otimismo também para acreditar que o atual STF vá moralizar alguma coisa.

Nelson Falseti

São Paulo

continua após a publicidade

*

Corte de gastos

‘Cumplicidade’

continua após a publicidade

Concordo plenamente com a fala do presidente Lula, quando diz necessitar da “cumplicidade” dos Poderes Legislativo e Judiciário no esforço de medidas para o corte de gastos (Estadão, 12/11, A11). É vergonhoso, imoral e, salvo melhor juízo, inconstitucional o avanço desses Poderes sobre o Orçamento público no Brasil. Magistrados e funcionários do Judiciário ganham milhares de reais, com folgas excessivas, podendo vender suas férias (muito além dos 30 dias usuais) e com mais incontáveis vantagens pecuniárias. Já os parlamentares, com suas dezenas de assessores, gastando no preparo das próximas eleições, pouco indo ao plenário e torrando dinheiro público em emendas para prefeituras que gastam sem controle. E o Executivo? Está cheio de cabides de empregos, criando gastos e mais gastos “na área social”, mas sem ter dinheiro para tal, e estatais para acomodar os “cumpanheiros”. E isso sem falar também dos gastadores cheios de benefícios que estão nos Ministérios Públicos e nos Tribunais de Contas, estes ligados aos Poderes Legislativos em seus vários níveis. Não há arrecadação que consiga dar jeito.

Éllis A. Oliveira

Cunha

continua após a publicidade

Ministérios

Em vez de Lula pedir a cumplicidade dos Poderes Legislativo e Judiciário, que tal diminuir o número de 37 ministérios, com seus gastos e penduricalhos, que já têm diversos partidos apadrinhados? O presidente anterior sobreviveu com 23 pastas.

Tania Tavares

continua após a publicidade

São Paulo

*

Desinteresse

Quantas empresas já não teriam quebrado se demorassem tanto tempo, como o governo está demorando, para fazer os necessários cortes de gastos? Quanta incompetência – ou, muito provável, desinteresse.

Ariovaldo J. Geraissate

São Paulo

*

Falta de apoio

Diante da falta de apoio no ajuste fiscal, tanto do presidente da República como do seu partido, Fernando Haddad deveria sair do ministério, junto com Simone Tebet, mudar de partido e candidatar-se a presidente.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

O que cortar?

O corte de gastos vai atingir quem? É a pergunta do bilhão que ninguém responde. No Brasil há políticos ganhando R$ 250 mil em salário e vantagens como assistência médica e odontológica, no país dos banguelas, onde muitas pessoas simples e honradas, quando riem, colocam a mão na boca para disfarçar a falta dos dentes. Há autoridades proprietárias de mansões recebendo auxílio-moradia e auxílio-alimentação. Eu poderia me estender citando os muitos benefícios pagos a quem em geral ganha demais pelo que produz. Cada décimo acrescido à taxa Selic, talvez necessária, é um ovo a menos na marmita do pobre, enquanto o rico segue no filé mignon. Nossas autoridades dizem que cortes são necessários, mas que seja no ovo do pobre, porque na própria carne vai doer.

Manoel José Rodrigues

Alvorada do Sul (PR)

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

QUEDA DO PEDESTAL

A pior queda é a do pedestal. Agora a esquerda no Brasil vai cair feio por incompetência e excesso de confiança. O governo Lula vem enrolando o ajuste fiscal desde sempre, com o arcabouço e outras teorias sem prática. O povo hoje tem a economia frágil e a insegurança pública pra reclamar; a esquerda não tem um líder para colocar no lugar do seu ídolo, que já deu o que tinha que dar, e, tal como Joe Biden, vai presentear a direita na próxima eleição. Quem será o nosso Donald Trump tupiniquim?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

BATATA QUENTE

Ao que parece, o presidente Lula não está com nenhuma pressa de tirar a batata quente das mãos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad: o pacote fiscal. Ministros ameaçam deixar suas pastas se as verbas forem cortadas; Haddad engaveta e desengaveta a caixa de pandora, e Lula, pacífico como se nada fosse com ele, apenas assiste o desenrolar do imbróglio. E lá se vão três semanas de tentativas sem um consenso. Agora, o tubérculo está nas mãos do presidente Lula. Mandará um ultimato aos insurgentes do tipo “a porta da rua é serventia da casa”, ou ficará ao lado do fiel escudeiro? Segura a batata presidente,

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

‘CUMPLICIDADE’

A matéria Lula cobra de outros poderes ‘cumplicidade’ para cortar gastos (Estadão, 12/11, A11), pede para o Judiciário e o Legislativo que colaborem com o País. Na verdade, Lula não consegue nem cortar as próprias unhas dos pés, imagine fazer cortes no seu governo? Ou será que está faltando banquinho para disponibilizar aos demais chamados para a tarefa de cortar? Fica a dúvida.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

REUNIÃO

Depois de convocar o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, a se reunir para falar sobre o corte de gastos, só falta o presidente Lula convocar as torcidas do Flamengo e do Corinthians.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

CORTE DE GASTOS

Vamos incluir as emendas de R$ 50 bilhões previstos, e que os deputados estão querendo gastar sem nenhum controle. Ameaçando não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e também reduzir as mordomias de R$ 15 bilhões anuais das duas Casas.

Humberto Cícero de Cerqueira

São Paulo

*

ORÇAMENTO

Um levantamento de fôlego, como publicado pelo Estadão na matéria intitulada Legislativo no Brasil controla mais o Orçamento do que em países ricos (Estadão, 11/11, A8), realizado pelo pesquisador do Insper Marcos Mendes e pelo ex-secretário do Orçamento federal Hélio Tollini, indica que o Congresso brasileiro amealha de emendas parlamentares mais do que em países ricos. Para suas orgias, controlam 24% das verbas discricionárias. Dos 11 países pesquisados, esse porcentual vai de 9% na Alemanha a 2% no Chile. Nos Estados Unidos, França e Espanha, somente 1%. E se de 2017 a 2020 os congressistas sugaram do orçamento da União 18,3 bilhões, já de 2021 a 2024 foram de extravagantes e ofensivos R$ 131,7 bilhões, ou 87% à mais que do período de 2017 a 2020. Ou seja, aproveitando de dois governos fracos e retrógrados como de Jair Bolsonaro e Lula da Silva, os congressistas, não preocupados em legislar a favor das demandas inadiáveis dos brasileiros, literalmente assaltaram o Orçamento da União para distribuir sem transparência alguma grande parte do Orçamento do executivo, que deveria ser direcionado para importantes obras.

Paulo Panossian

São Carlos

*

INSEGURANÇA JURÍDICA

A impunidade é uma das consequências da insegurança jurídica que estimula ações criminosas. A forma atípica de liberação de um criminoso e condenado em dois processos em três instâncias na Operação Lava Jato, agravado pela inobservância da peneira política (que impede a candidatura de condenado), inclusive eleito presidente do Brasil. O pior é que o mau exemplo vem de cima. Parece mentira, mas é verdade.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

*

CRIME ORGANIZADO

A sociedade brasileira assiste atônita e incrédula o recrudescimento nos últimos tempos de ações cada vez mais ousadas da bandidagem como nunca antes na história deste país. De um lado, a polícia despreparada, mal armada e mal remunerada. De outro, o crime organizado, profissionalizado, bem armado e enriquecido pela sua atuação no bilionário tráfico internacional de drogas e armas. Entre ambos, uma população desprotegida, aflita, amedrontada e ao deus-dará clamando por socorro e justiça. SOS, polícia.

J. S. Decol

São Paulo

*

‘ENORME ABACAXI’

Tarcísio diz que Estado de São Paulo vai tão bem porque não tem PT (Estadão, 11/11). Lamento dizer que Tarcísio de Freitas está totalmente equivocado. Prova disso, é a ousada ação do PCC no maior aeroporto do País que culminou com a morte de um delator, além de fortes indícios de corrupção de agentes de duas delegacias e dois departamentos da Polícia Civil, conforme artigo de Marcelo Godoy (Estadão, 11/11). A constatação de que o Estado de São Paulo não vai tão bem assim é inequívoca. Cabe ao governador do mais progressista Estado brasileiro, como também ao seu staff, providências enérgicas e imediatas para neutralizar as facções criminosas que, inquestionavelmente, criaram um poder paralelo em São Paulo. Certamente, o PT hoje representa o menor dos problemas de Tarcísio, que tem um enorme e espinhoso abacaxi para descascar.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

LIDERANÇA DE TRUMP

A volta de Donald Trump ao poder será um enorme passo na direção errada nas questões ambientais e climáticas. Infelizmente, o negacionismo voltou ao poder. O mundo só vai levar a sério essa problemática quando houver um desastre ambiental gigantesco e sem precedentes em algum lugar importante, Nova York, por exemplo. Calorão na Antártica? Inundações e neve no deserto? Amazônia seca? Ninguém está preocupado com essas bobagens, segue o baile. Trump vai liderar o mundo na direção do holocausto ambiental.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

LADO BOM E RUIM

Como tudo na vida tem seu lado bom e ruim, a vitória de Donald Trump para presidir os Estados Unidos da América salvou o Capitólio de mais uma depredação.

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

ALERTA PARA O BRASIL

Ignorando seu precário estado físico e mental, Joe Biden insistiu, egoistamente, na tese de reeleição, até que foi forçado a desistir. Não deu tempo suficiente para que o seu partido realizasse primárias para escolher o(a) melhor candidato(a). O resultado é que os republicanos ganharam a maioria no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Pior, os eleitores(as) votaram em Donald Trump, apesar de tornar-se um criminoso condenado e da estimativa do jornal inglês The Guardian de que 40% americanos a mais morreram durante a pandemia da covid-19 devido às atitudes negacionistas do Trump. Esse desastre deve servir como alerta para os(as) brasileiros(as) para não correr o risco de ter um Pablo Marçal da vida como o próximo presidente.

Omar El Seoud

São Paulo

*

PARTICIPAÇÃO MALSUCEDIDA

Um fenômeno curioso decorrente da participação ativa de vários artistas americanos na malsucedida campanha de Kamala Harris é a rejeição automática que eles passaram a enfrentar por parte da maioria do público. Na indústria do entretenimento e da publicidade, isso é considerado um defeito gravíssimo. Nunca houve um momento mais oportuno para a entrada de indivíduos talentosos com rostos novos nesse setor.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

PALPITES INFELIZES

Não dá para entender: Lula diz que Nicolás Maduro é problema da Venezuela, e por que em relação à Israel e Ucrânia ele não para de dar palpites infelizes?

Luiz Frid

São Paulo

*

FAREJADOR DE PRIMEIRA

Com profunda emoção leio o texto de Carlos Alberto Do Franco no Espaço Aberto do Estadão, intitulado Jornalismo - a batalha da credibilidade (Estadão, 11/11, A6), sobre os caminhos para se recuperar o jornalismo. Acerta na mosca quando diz que passamos, e muito, do ponto de se fazer jornalismo, investigar além das fofocas ou do que atenda às próprias crenças e verdades, o que infelizmente vem sendo muito frequente. Passou muito do ponto de ficar ouvindo sempre as mesmas fontes e seus mesmos princípios, pensamentos e verdades. Além de chato, por repetitivo, é desinformativo. Faz muito que o “E aí, o que mais?” sumiu da pauta. (A imprensa) “...cada vez mais falamos apenas com uma certa elite. Cada vez mais falamos com nós mesmos”, está no texto, pura verdade. A comprovação está na eleição de Trump, como mostram os resultados. Foi, dentre outros, um voto de desconfiança ou desinteresse no discurso fechado desta mesma elite que lê a grande imprensa. Portanto, o jornalismo mais apurado, profissional e que trabalha dentro de critérios sérios. De minha parte, como alguém que estudou sobre transformação da cidade e seus cidadãos pelo uso da bicicleta, sei bem o que o artigo trata. A baboseira da cabeça dos jornalistas, associada a seus medos infantis, nunca foi capaz de ouvir e respeitar a ciência e as experiências internacionais. Para eles, capacete e ciclovias fariam a revolução, e são a resposta incontestável para a segurança do ciclista. É mesmo? Que revolução? Essa que está aí? Nunca foram capazes de ler ou se informar corretamente o porquê da bicicleta, o para que a bicicleta, o que se fez correto lá fora. Nunca se interessaram pelo que diz a história e a ciência. Olham o próprio umbigo e ponto final, texto feito e publicado. Cito a questão da bicicleta, que é exemplo batata para mim, mas o mesmo acontece com vários setores de nossa vida que são divulgados pela imprensa. A questão da violência que o diga, é ótimo exemplo. Eliane Cantanhêde, por quem tenho todo respeito, ficou espantada quando descobriu ao vivo na GloboNews que a coleta de dados sobre crimes não é uniformizada entre os Estados e que esse é um sério problema para a segurança pública. Como assim não sabia? E daí? O que mais? É o que falta ao jornalismo. Aqui cito outro ponto sobre a baixa qualidade do jornalismo que se pratica no Brasil: jornalismo não se aprende na escola. O verdadeiro jornalista tem alguma coisa fora do comum, que aqui brinco: jornalista de verdade é um cão farejador de primeira. Só ele sabe onde estão as trufas. É de se tirar o chapéu.

Arturo Alcorta

São Paulo

Orçamento Insustentável

É revoltante que deputados ameacem travar o Orçamento da União caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não libere as emendas parlamentares no formato desejado por eles (Estadão, 11/11, A8 e A10). Além de se apropriar de R$ 50 bilhões em emendas em 2025, o Congresso Nacional exige que esse sistema de concessão de verbas políticas, engendrado durante o mandato de Bolsonaro, continue sem fiscalização. Não existe modelo similar em todo o mundo. No Brasil, há numerosas suspeitas de corrupção com essas emendas, verdadeiras ordens de pagamento. E o governo Lula se omite do debate, como se não coubesse à administração federal controlar o dinheiro distribuído, em troca de apoio político do Poder Legislativo. Vivemos um impasse, uma situação insustentável.

Ivo Patarra

São Paulo

*

Poder demais

A propósito do editorial Poder demais, controle de menos (Estadão, 12/11, A3), este poder extraordinário do Congresso sobre o Orçamento vem sendo preparado desde muitos anos atrás. Começou com o mensalão e, daí para a frente, foi só questão de tempo. Governantes populistas preferem pagar pelo apoio a serem obrigados a apresentar projetos de interesse do País e colocá-los em pauta para discussão. O resultado não poderia ser outro. Vai ser preciso muito otimismo também para acreditar que o atual STF vá moralizar alguma coisa.

Nelson Falseti

São Paulo

*

Corte de gastos

‘Cumplicidade’

Concordo plenamente com a fala do presidente Lula, quando diz necessitar da “cumplicidade” dos Poderes Legislativo e Judiciário no esforço de medidas para o corte de gastos (Estadão, 12/11, A11). É vergonhoso, imoral e, salvo melhor juízo, inconstitucional o avanço desses Poderes sobre o Orçamento público no Brasil. Magistrados e funcionários do Judiciário ganham milhares de reais, com folgas excessivas, podendo vender suas férias (muito além dos 30 dias usuais) e com mais incontáveis vantagens pecuniárias. Já os parlamentares, com suas dezenas de assessores, gastando no preparo das próximas eleições, pouco indo ao plenário e torrando dinheiro público em emendas para prefeituras que gastam sem controle. E o Executivo? Está cheio de cabides de empregos, criando gastos e mais gastos “na área social”, mas sem ter dinheiro para tal, e estatais para acomodar os “cumpanheiros”. E isso sem falar também dos gastadores cheios de benefícios que estão nos Ministérios Públicos e nos Tribunais de Contas, estes ligados aos Poderes Legislativos em seus vários níveis. Não há arrecadação que consiga dar jeito.

Éllis A. Oliveira

Cunha

Ministérios

Em vez de Lula pedir a cumplicidade dos Poderes Legislativo e Judiciário, que tal diminuir o número de 37 ministérios, com seus gastos e penduricalhos, que já têm diversos partidos apadrinhados? O presidente anterior sobreviveu com 23 pastas.

Tania Tavares

São Paulo

*

Desinteresse

Quantas empresas já não teriam quebrado se demorassem tanto tempo, como o governo está demorando, para fazer os necessários cortes de gastos? Quanta incompetência – ou, muito provável, desinteresse.

Ariovaldo J. Geraissate

São Paulo

*

Falta de apoio

Diante da falta de apoio no ajuste fiscal, tanto do presidente da República como do seu partido, Fernando Haddad deveria sair do ministério, junto com Simone Tebet, mudar de partido e candidatar-se a presidente.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

O que cortar?

O corte de gastos vai atingir quem? É a pergunta do bilhão que ninguém responde. No Brasil há políticos ganhando R$ 250 mil em salário e vantagens como assistência médica e odontológica, no país dos banguelas, onde muitas pessoas simples e honradas, quando riem, colocam a mão na boca para disfarçar a falta dos dentes. Há autoridades proprietárias de mansões recebendo auxílio-moradia e auxílio-alimentação. Eu poderia me estender citando os muitos benefícios pagos a quem em geral ganha demais pelo que produz. Cada décimo acrescido à taxa Selic, talvez necessária, é um ovo a menos na marmita do pobre, enquanto o rico segue no filé mignon. Nossas autoridades dizem que cortes são necessários, mas que seja no ovo do pobre, porque na própria carne vai doer.

Manoel José Rodrigues

Alvorada do Sul (PR)

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

QUEDA DO PEDESTAL

A pior queda é a do pedestal. Agora a esquerda no Brasil vai cair feio por incompetência e excesso de confiança. O governo Lula vem enrolando o ajuste fiscal desde sempre, com o arcabouço e outras teorias sem prática. O povo hoje tem a economia frágil e a insegurança pública pra reclamar; a esquerda não tem um líder para colocar no lugar do seu ídolo, que já deu o que tinha que dar, e, tal como Joe Biden, vai presentear a direita na próxima eleição. Quem será o nosso Donald Trump tupiniquim?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

BATATA QUENTE

Ao que parece, o presidente Lula não está com nenhuma pressa de tirar a batata quente das mãos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad: o pacote fiscal. Ministros ameaçam deixar suas pastas se as verbas forem cortadas; Haddad engaveta e desengaveta a caixa de pandora, e Lula, pacífico como se nada fosse com ele, apenas assiste o desenrolar do imbróglio. E lá se vão três semanas de tentativas sem um consenso. Agora, o tubérculo está nas mãos do presidente Lula. Mandará um ultimato aos insurgentes do tipo “a porta da rua é serventia da casa”, ou ficará ao lado do fiel escudeiro? Segura a batata presidente,

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

‘CUMPLICIDADE’

A matéria Lula cobra de outros poderes ‘cumplicidade’ para cortar gastos (Estadão, 12/11, A11), pede para o Judiciário e o Legislativo que colaborem com o País. Na verdade, Lula não consegue nem cortar as próprias unhas dos pés, imagine fazer cortes no seu governo? Ou será que está faltando banquinho para disponibilizar aos demais chamados para a tarefa de cortar? Fica a dúvida.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

REUNIÃO

Depois de convocar o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, a se reunir para falar sobre o corte de gastos, só falta o presidente Lula convocar as torcidas do Flamengo e do Corinthians.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

CORTE DE GASTOS

Vamos incluir as emendas de R$ 50 bilhões previstos, e que os deputados estão querendo gastar sem nenhum controle. Ameaçando não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e também reduzir as mordomias de R$ 15 bilhões anuais das duas Casas.

Humberto Cícero de Cerqueira

São Paulo

*

ORÇAMENTO

Um levantamento de fôlego, como publicado pelo Estadão na matéria intitulada Legislativo no Brasil controla mais o Orçamento do que em países ricos (Estadão, 11/11, A8), realizado pelo pesquisador do Insper Marcos Mendes e pelo ex-secretário do Orçamento federal Hélio Tollini, indica que o Congresso brasileiro amealha de emendas parlamentares mais do que em países ricos. Para suas orgias, controlam 24% das verbas discricionárias. Dos 11 países pesquisados, esse porcentual vai de 9% na Alemanha a 2% no Chile. Nos Estados Unidos, França e Espanha, somente 1%. E se de 2017 a 2020 os congressistas sugaram do orçamento da União 18,3 bilhões, já de 2021 a 2024 foram de extravagantes e ofensivos R$ 131,7 bilhões, ou 87% à mais que do período de 2017 a 2020. Ou seja, aproveitando de dois governos fracos e retrógrados como de Jair Bolsonaro e Lula da Silva, os congressistas, não preocupados em legislar a favor das demandas inadiáveis dos brasileiros, literalmente assaltaram o Orçamento da União para distribuir sem transparência alguma grande parte do Orçamento do executivo, que deveria ser direcionado para importantes obras.

Paulo Panossian

São Carlos

*

INSEGURANÇA JURÍDICA

A impunidade é uma das consequências da insegurança jurídica que estimula ações criminosas. A forma atípica de liberação de um criminoso e condenado em dois processos em três instâncias na Operação Lava Jato, agravado pela inobservância da peneira política (que impede a candidatura de condenado), inclusive eleito presidente do Brasil. O pior é que o mau exemplo vem de cima. Parece mentira, mas é verdade.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

*

CRIME ORGANIZADO

A sociedade brasileira assiste atônita e incrédula o recrudescimento nos últimos tempos de ações cada vez mais ousadas da bandidagem como nunca antes na história deste país. De um lado, a polícia despreparada, mal armada e mal remunerada. De outro, o crime organizado, profissionalizado, bem armado e enriquecido pela sua atuação no bilionário tráfico internacional de drogas e armas. Entre ambos, uma população desprotegida, aflita, amedrontada e ao deus-dará clamando por socorro e justiça. SOS, polícia.

J. S. Decol

São Paulo

*

‘ENORME ABACAXI’

Tarcísio diz que Estado de São Paulo vai tão bem porque não tem PT (Estadão, 11/11). Lamento dizer que Tarcísio de Freitas está totalmente equivocado. Prova disso, é a ousada ação do PCC no maior aeroporto do País que culminou com a morte de um delator, além de fortes indícios de corrupção de agentes de duas delegacias e dois departamentos da Polícia Civil, conforme artigo de Marcelo Godoy (Estadão, 11/11). A constatação de que o Estado de São Paulo não vai tão bem assim é inequívoca. Cabe ao governador do mais progressista Estado brasileiro, como também ao seu staff, providências enérgicas e imediatas para neutralizar as facções criminosas que, inquestionavelmente, criaram um poder paralelo em São Paulo. Certamente, o PT hoje representa o menor dos problemas de Tarcísio, que tem um enorme e espinhoso abacaxi para descascar.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

LIDERANÇA DE TRUMP

A volta de Donald Trump ao poder será um enorme passo na direção errada nas questões ambientais e climáticas. Infelizmente, o negacionismo voltou ao poder. O mundo só vai levar a sério essa problemática quando houver um desastre ambiental gigantesco e sem precedentes em algum lugar importante, Nova York, por exemplo. Calorão na Antártica? Inundações e neve no deserto? Amazônia seca? Ninguém está preocupado com essas bobagens, segue o baile. Trump vai liderar o mundo na direção do holocausto ambiental.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

LADO BOM E RUIM

Como tudo na vida tem seu lado bom e ruim, a vitória de Donald Trump para presidir os Estados Unidos da América salvou o Capitólio de mais uma depredação.

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

ALERTA PARA O BRASIL

Ignorando seu precário estado físico e mental, Joe Biden insistiu, egoistamente, na tese de reeleição, até que foi forçado a desistir. Não deu tempo suficiente para que o seu partido realizasse primárias para escolher o(a) melhor candidato(a). O resultado é que os republicanos ganharam a maioria no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Pior, os eleitores(as) votaram em Donald Trump, apesar de tornar-se um criminoso condenado e da estimativa do jornal inglês The Guardian de que 40% americanos a mais morreram durante a pandemia da covid-19 devido às atitudes negacionistas do Trump. Esse desastre deve servir como alerta para os(as) brasileiros(as) para não correr o risco de ter um Pablo Marçal da vida como o próximo presidente.

Omar El Seoud

São Paulo

*

PARTICIPAÇÃO MALSUCEDIDA

Um fenômeno curioso decorrente da participação ativa de vários artistas americanos na malsucedida campanha de Kamala Harris é a rejeição automática que eles passaram a enfrentar por parte da maioria do público. Na indústria do entretenimento e da publicidade, isso é considerado um defeito gravíssimo. Nunca houve um momento mais oportuno para a entrada de indivíduos talentosos com rostos novos nesse setor.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

PALPITES INFELIZES

Não dá para entender: Lula diz que Nicolás Maduro é problema da Venezuela, e por que em relação à Israel e Ucrânia ele não para de dar palpites infelizes?

Luiz Frid

São Paulo

*

FAREJADOR DE PRIMEIRA

Com profunda emoção leio o texto de Carlos Alberto Do Franco no Espaço Aberto do Estadão, intitulado Jornalismo - a batalha da credibilidade (Estadão, 11/11, A6), sobre os caminhos para se recuperar o jornalismo. Acerta na mosca quando diz que passamos, e muito, do ponto de se fazer jornalismo, investigar além das fofocas ou do que atenda às próprias crenças e verdades, o que infelizmente vem sendo muito frequente. Passou muito do ponto de ficar ouvindo sempre as mesmas fontes e seus mesmos princípios, pensamentos e verdades. Além de chato, por repetitivo, é desinformativo. Faz muito que o “E aí, o que mais?” sumiu da pauta. (A imprensa) “...cada vez mais falamos apenas com uma certa elite. Cada vez mais falamos com nós mesmos”, está no texto, pura verdade. A comprovação está na eleição de Trump, como mostram os resultados. Foi, dentre outros, um voto de desconfiança ou desinteresse no discurso fechado desta mesma elite que lê a grande imprensa. Portanto, o jornalismo mais apurado, profissional e que trabalha dentro de critérios sérios. De minha parte, como alguém que estudou sobre transformação da cidade e seus cidadãos pelo uso da bicicleta, sei bem o que o artigo trata. A baboseira da cabeça dos jornalistas, associada a seus medos infantis, nunca foi capaz de ouvir e respeitar a ciência e as experiências internacionais. Para eles, capacete e ciclovias fariam a revolução, e são a resposta incontestável para a segurança do ciclista. É mesmo? Que revolução? Essa que está aí? Nunca foram capazes de ler ou se informar corretamente o porquê da bicicleta, o para que a bicicleta, o que se fez correto lá fora. Nunca se interessaram pelo que diz a história e a ciência. Olham o próprio umbigo e ponto final, texto feito e publicado. Cito a questão da bicicleta, que é exemplo batata para mim, mas o mesmo acontece com vários setores de nossa vida que são divulgados pela imprensa. A questão da violência que o diga, é ótimo exemplo. Eliane Cantanhêde, por quem tenho todo respeito, ficou espantada quando descobriu ao vivo na GloboNews que a coleta de dados sobre crimes não é uniformizada entre os Estados e que esse é um sério problema para a segurança pública. Como assim não sabia? E daí? O que mais? É o que falta ao jornalismo. Aqui cito outro ponto sobre a baixa qualidade do jornalismo que se pratica no Brasil: jornalismo não se aprende na escola. O verdadeiro jornalista tem alguma coisa fora do comum, que aqui brinco: jornalista de verdade é um cão farejador de primeira. Só ele sabe onde estão as trufas. É de se tirar o chapéu.

Arturo Alcorta

São Paulo

Orçamento Insustentável

É revoltante que deputados ameacem travar o Orçamento da União caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não libere as emendas parlamentares no formato desejado por eles (Estadão, 11/11, A8 e A10). Além de se apropriar de R$ 50 bilhões em emendas em 2025, o Congresso Nacional exige que esse sistema de concessão de verbas políticas, engendrado durante o mandato de Bolsonaro, continue sem fiscalização. Não existe modelo similar em todo o mundo. No Brasil, há numerosas suspeitas de corrupção com essas emendas, verdadeiras ordens de pagamento. E o governo Lula se omite do debate, como se não coubesse à administração federal controlar o dinheiro distribuído, em troca de apoio político do Poder Legislativo. Vivemos um impasse, uma situação insustentável.

Ivo Patarra

São Paulo

*

Poder demais

A propósito do editorial Poder demais, controle de menos (Estadão, 12/11, A3), este poder extraordinário do Congresso sobre o Orçamento vem sendo preparado desde muitos anos atrás. Começou com o mensalão e, daí para a frente, foi só questão de tempo. Governantes populistas preferem pagar pelo apoio a serem obrigados a apresentar projetos de interesse do País e colocá-los em pauta para discussão. O resultado não poderia ser outro. Vai ser preciso muito otimismo também para acreditar que o atual STF vá moralizar alguma coisa.

Nelson Falseti

São Paulo

*

Corte de gastos

‘Cumplicidade’

Concordo plenamente com a fala do presidente Lula, quando diz necessitar da “cumplicidade” dos Poderes Legislativo e Judiciário no esforço de medidas para o corte de gastos (Estadão, 12/11, A11). É vergonhoso, imoral e, salvo melhor juízo, inconstitucional o avanço desses Poderes sobre o Orçamento público no Brasil. Magistrados e funcionários do Judiciário ganham milhares de reais, com folgas excessivas, podendo vender suas férias (muito além dos 30 dias usuais) e com mais incontáveis vantagens pecuniárias. Já os parlamentares, com suas dezenas de assessores, gastando no preparo das próximas eleições, pouco indo ao plenário e torrando dinheiro público em emendas para prefeituras que gastam sem controle. E o Executivo? Está cheio de cabides de empregos, criando gastos e mais gastos “na área social”, mas sem ter dinheiro para tal, e estatais para acomodar os “cumpanheiros”. E isso sem falar também dos gastadores cheios de benefícios que estão nos Ministérios Públicos e nos Tribunais de Contas, estes ligados aos Poderes Legislativos em seus vários níveis. Não há arrecadação que consiga dar jeito.

Éllis A. Oliveira

Cunha

Ministérios

Em vez de Lula pedir a cumplicidade dos Poderes Legislativo e Judiciário, que tal diminuir o número de 37 ministérios, com seus gastos e penduricalhos, que já têm diversos partidos apadrinhados? O presidente anterior sobreviveu com 23 pastas.

Tania Tavares

São Paulo

*

Desinteresse

Quantas empresas já não teriam quebrado se demorassem tanto tempo, como o governo está demorando, para fazer os necessários cortes de gastos? Quanta incompetência – ou, muito provável, desinteresse.

Ariovaldo J. Geraissate

São Paulo

*

Falta de apoio

Diante da falta de apoio no ajuste fiscal, tanto do presidente da República como do seu partido, Fernando Haddad deveria sair do ministério, junto com Simone Tebet, mudar de partido e candidatar-se a presidente.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

O que cortar?

O corte de gastos vai atingir quem? É a pergunta do bilhão que ninguém responde. No Brasil há políticos ganhando R$ 250 mil em salário e vantagens como assistência médica e odontológica, no país dos banguelas, onde muitas pessoas simples e honradas, quando riem, colocam a mão na boca para disfarçar a falta dos dentes. Há autoridades proprietárias de mansões recebendo auxílio-moradia e auxílio-alimentação. Eu poderia me estender citando os muitos benefícios pagos a quem em geral ganha demais pelo que produz. Cada décimo acrescido à taxa Selic, talvez necessária, é um ovo a menos na marmita do pobre, enquanto o rico segue no filé mignon. Nossas autoridades dizem que cortes são necessários, mas que seja no ovo do pobre, porque na própria carne vai doer.

Manoel José Rodrigues

Alvorada do Sul (PR)

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

QUEDA DO PEDESTAL

A pior queda é a do pedestal. Agora a esquerda no Brasil vai cair feio por incompetência e excesso de confiança. O governo Lula vem enrolando o ajuste fiscal desde sempre, com o arcabouço e outras teorias sem prática. O povo hoje tem a economia frágil e a insegurança pública pra reclamar; a esquerda não tem um líder para colocar no lugar do seu ídolo, que já deu o que tinha que dar, e, tal como Joe Biden, vai presentear a direita na próxima eleição. Quem será o nosso Donald Trump tupiniquim?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

BATATA QUENTE

Ao que parece, o presidente Lula não está com nenhuma pressa de tirar a batata quente das mãos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad: o pacote fiscal. Ministros ameaçam deixar suas pastas se as verbas forem cortadas; Haddad engaveta e desengaveta a caixa de pandora, e Lula, pacífico como se nada fosse com ele, apenas assiste o desenrolar do imbróglio. E lá se vão três semanas de tentativas sem um consenso. Agora, o tubérculo está nas mãos do presidente Lula. Mandará um ultimato aos insurgentes do tipo “a porta da rua é serventia da casa”, ou ficará ao lado do fiel escudeiro? Segura a batata presidente,

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

‘CUMPLICIDADE’

A matéria Lula cobra de outros poderes ‘cumplicidade’ para cortar gastos (Estadão, 12/11, A11), pede para o Judiciário e o Legislativo que colaborem com o País. Na verdade, Lula não consegue nem cortar as próprias unhas dos pés, imagine fazer cortes no seu governo? Ou será que está faltando banquinho para disponibilizar aos demais chamados para a tarefa de cortar? Fica a dúvida.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

REUNIÃO

Depois de convocar o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, a se reunir para falar sobre o corte de gastos, só falta o presidente Lula convocar as torcidas do Flamengo e do Corinthians.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

CORTE DE GASTOS

Vamos incluir as emendas de R$ 50 bilhões previstos, e que os deputados estão querendo gastar sem nenhum controle. Ameaçando não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e também reduzir as mordomias de R$ 15 bilhões anuais das duas Casas.

Humberto Cícero de Cerqueira

São Paulo

*

ORÇAMENTO

Um levantamento de fôlego, como publicado pelo Estadão na matéria intitulada Legislativo no Brasil controla mais o Orçamento do que em países ricos (Estadão, 11/11, A8), realizado pelo pesquisador do Insper Marcos Mendes e pelo ex-secretário do Orçamento federal Hélio Tollini, indica que o Congresso brasileiro amealha de emendas parlamentares mais do que em países ricos. Para suas orgias, controlam 24% das verbas discricionárias. Dos 11 países pesquisados, esse porcentual vai de 9% na Alemanha a 2% no Chile. Nos Estados Unidos, França e Espanha, somente 1%. E se de 2017 a 2020 os congressistas sugaram do orçamento da União 18,3 bilhões, já de 2021 a 2024 foram de extravagantes e ofensivos R$ 131,7 bilhões, ou 87% à mais que do período de 2017 a 2020. Ou seja, aproveitando de dois governos fracos e retrógrados como de Jair Bolsonaro e Lula da Silva, os congressistas, não preocupados em legislar a favor das demandas inadiáveis dos brasileiros, literalmente assaltaram o Orçamento da União para distribuir sem transparência alguma grande parte do Orçamento do executivo, que deveria ser direcionado para importantes obras.

Paulo Panossian

São Carlos

*

INSEGURANÇA JURÍDICA

A impunidade é uma das consequências da insegurança jurídica que estimula ações criminosas. A forma atípica de liberação de um criminoso e condenado em dois processos em três instâncias na Operação Lava Jato, agravado pela inobservância da peneira política (que impede a candidatura de condenado), inclusive eleito presidente do Brasil. O pior é que o mau exemplo vem de cima. Parece mentira, mas é verdade.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

*

CRIME ORGANIZADO

A sociedade brasileira assiste atônita e incrédula o recrudescimento nos últimos tempos de ações cada vez mais ousadas da bandidagem como nunca antes na história deste país. De um lado, a polícia despreparada, mal armada e mal remunerada. De outro, o crime organizado, profissionalizado, bem armado e enriquecido pela sua atuação no bilionário tráfico internacional de drogas e armas. Entre ambos, uma população desprotegida, aflita, amedrontada e ao deus-dará clamando por socorro e justiça. SOS, polícia.

J. S. Decol

São Paulo

*

‘ENORME ABACAXI’

Tarcísio diz que Estado de São Paulo vai tão bem porque não tem PT (Estadão, 11/11). Lamento dizer que Tarcísio de Freitas está totalmente equivocado. Prova disso, é a ousada ação do PCC no maior aeroporto do País que culminou com a morte de um delator, além de fortes indícios de corrupção de agentes de duas delegacias e dois departamentos da Polícia Civil, conforme artigo de Marcelo Godoy (Estadão, 11/11). A constatação de que o Estado de São Paulo não vai tão bem assim é inequívoca. Cabe ao governador do mais progressista Estado brasileiro, como também ao seu staff, providências enérgicas e imediatas para neutralizar as facções criminosas que, inquestionavelmente, criaram um poder paralelo em São Paulo. Certamente, o PT hoje representa o menor dos problemas de Tarcísio, que tem um enorme e espinhoso abacaxi para descascar.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

LIDERANÇA DE TRUMP

A volta de Donald Trump ao poder será um enorme passo na direção errada nas questões ambientais e climáticas. Infelizmente, o negacionismo voltou ao poder. O mundo só vai levar a sério essa problemática quando houver um desastre ambiental gigantesco e sem precedentes em algum lugar importante, Nova York, por exemplo. Calorão na Antártica? Inundações e neve no deserto? Amazônia seca? Ninguém está preocupado com essas bobagens, segue o baile. Trump vai liderar o mundo na direção do holocausto ambiental.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

LADO BOM E RUIM

Como tudo na vida tem seu lado bom e ruim, a vitória de Donald Trump para presidir os Estados Unidos da América salvou o Capitólio de mais uma depredação.

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

ALERTA PARA O BRASIL

Ignorando seu precário estado físico e mental, Joe Biden insistiu, egoistamente, na tese de reeleição, até que foi forçado a desistir. Não deu tempo suficiente para que o seu partido realizasse primárias para escolher o(a) melhor candidato(a). O resultado é que os republicanos ganharam a maioria no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Pior, os eleitores(as) votaram em Donald Trump, apesar de tornar-se um criminoso condenado e da estimativa do jornal inglês The Guardian de que 40% americanos a mais morreram durante a pandemia da covid-19 devido às atitudes negacionistas do Trump. Esse desastre deve servir como alerta para os(as) brasileiros(as) para não correr o risco de ter um Pablo Marçal da vida como o próximo presidente.

Omar El Seoud

São Paulo

*

PARTICIPAÇÃO MALSUCEDIDA

Um fenômeno curioso decorrente da participação ativa de vários artistas americanos na malsucedida campanha de Kamala Harris é a rejeição automática que eles passaram a enfrentar por parte da maioria do público. Na indústria do entretenimento e da publicidade, isso é considerado um defeito gravíssimo. Nunca houve um momento mais oportuno para a entrada de indivíduos talentosos com rostos novos nesse setor.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

PALPITES INFELIZES

Não dá para entender: Lula diz que Nicolás Maduro é problema da Venezuela, e por que em relação à Israel e Ucrânia ele não para de dar palpites infelizes?

Luiz Frid

São Paulo

*

FAREJADOR DE PRIMEIRA

Com profunda emoção leio o texto de Carlos Alberto Do Franco no Espaço Aberto do Estadão, intitulado Jornalismo - a batalha da credibilidade (Estadão, 11/11, A6), sobre os caminhos para se recuperar o jornalismo. Acerta na mosca quando diz que passamos, e muito, do ponto de se fazer jornalismo, investigar além das fofocas ou do que atenda às próprias crenças e verdades, o que infelizmente vem sendo muito frequente. Passou muito do ponto de ficar ouvindo sempre as mesmas fontes e seus mesmos princípios, pensamentos e verdades. Além de chato, por repetitivo, é desinformativo. Faz muito que o “E aí, o que mais?” sumiu da pauta. (A imprensa) “...cada vez mais falamos apenas com uma certa elite. Cada vez mais falamos com nós mesmos”, está no texto, pura verdade. A comprovação está na eleição de Trump, como mostram os resultados. Foi, dentre outros, um voto de desconfiança ou desinteresse no discurso fechado desta mesma elite que lê a grande imprensa. Portanto, o jornalismo mais apurado, profissional e que trabalha dentro de critérios sérios. De minha parte, como alguém que estudou sobre transformação da cidade e seus cidadãos pelo uso da bicicleta, sei bem o que o artigo trata. A baboseira da cabeça dos jornalistas, associada a seus medos infantis, nunca foi capaz de ouvir e respeitar a ciência e as experiências internacionais. Para eles, capacete e ciclovias fariam a revolução, e são a resposta incontestável para a segurança do ciclista. É mesmo? Que revolução? Essa que está aí? Nunca foram capazes de ler ou se informar corretamente o porquê da bicicleta, o para que a bicicleta, o que se fez correto lá fora. Nunca se interessaram pelo que diz a história e a ciência. Olham o próprio umbigo e ponto final, texto feito e publicado. Cito a questão da bicicleta, que é exemplo batata para mim, mas o mesmo acontece com vários setores de nossa vida que são divulgados pela imprensa. A questão da violência que o diga, é ótimo exemplo. Eliane Cantanhêde, por quem tenho todo respeito, ficou espantada quando descobriu ao vivo na GloboNews que a coleta de dados sobre crimes não é uniformizada entre os Estados e que esse é um sério problema para a segurança pública. Como assim não sabia? E daí? O que mais? É o que falta ao jornalismo. Aqui cito outro ponto sobre a baixa qualidade do jornalismo que se pratica no Brasil: jornalismo não se aprende na escola. O verdadeiro jornalista tem alguma coisa fora do comum, que aqui brinco: jornalista de verdade é um cão farejador de primeira. Só ele sabe onde estão as trufas. É de se tirar o chapéu.

Arturo Alcorta

São Paulo

Orçamento Insustentável

É revoltante que deputados ameacem travar o Orçamento da União caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não libere as emendas parlamentares no formato desejado por eles (Estadão, 11/11, A8 e A10). Além de se apropriar de R$ 50 bilhões em emendas em 2025, o Congresso Nacional exige que esse sistema de concessão de verbas políticas, engendrado durante o mandato de Bolsonaro, continue sem fiscalização. Não existe modelo similar em todo o mundo. No Brasil, há numerosas suspeitas de corrupção com essas emendas, verdadeiras ordens de pagamento. E o governo Lula se omite do debate, como se não coubesse à administração federal controlar o dinheiro distribuído, em troca de apoio político do Poder Legislativo. Vivemos um impasse, uma situação insustentável.

Ivo Patarra

São Paulo

*

Poder demais

A propósito do editorial Poder demais, controle de menos (Estadão, 12/11, A3), este poder extraordinário do Congresso sobre o Orçamento vem sendo preparado desde muitos anos atrás. Começou com o mensalão e, daí para a frente, foi só questão de tempo. Governantes populistas preferem pagar pelo apoio a serem obrigados a apresentar projetos de interesse do País e colocá-los em pauta para discussão. O resultado não poderia ser outro. Vai ser preciso muito otimismo também para acreditar que o atual STF vá moralizar alguma coisa.

Nelson Falseti

São Paulo

*

Corte de gastos

‘Cumplicidade’

Concordo plenamente com a fala do presidente Lula, quando diz necessitar da “cumplicidade” dos Poderes Legislativo e Judiciário no esforço de medidas para o corte de gastos (Estadão, 12/11, A11). É vergonhoso, imoral e, salvo melhor juízo, inconstitucional o avanço desses Poderes sobre o Orçamento público no Brasil. Magistrados e funcionários do Judiciário ganham milhares de reais, com folgas excessivas, podendo vender suas férias (muito além dos 30 dias usuais) e com mais incontáveis vantagens pecuniárias. Já os parlamentares, com suas dezenas de assessores, gastando no preparo das próximas eleições, pouco indo ao plenário e torrando dinheiro público em emendas para prefeituras que gastam sem controle. E o Executivo? Está cheio de cabides de empregos, criando gastos e mais gastos “na área social”, mas sem ter dinheiro para tal, e estatais para acomodar os “cumpanheiros”. E isso sem falar também dos gastadores cheios de benefícios que estão nos Ministérios Públicos e nos Tribunais de Contas, estes ligados aos Poderes Legislativos em seus vários níveis. Não há arrecadação que consiga dar jeito.

Éllis A. Oliveira

Cunha

Ministérios

Em vez de Lula pedir a cumplicidade dos Poderes Legislativo e Judiciário, que tal diminuir o número de 37 ministérios, com seus gastos e penduricalhos, que já têm diversos partidos apadrinhados? O presidente anterior sobreviveu com 23 pastas.

Tania Tavares

São Paulo

*

Desinteresse

Quantas empresas já não teriam quebrado se demorassem tanto tempo, como o governo está demorando, para fazer os necessários cortes de gastos? Quanta incompetência – ou, muito provável, desinteresse.

Ariovaldo J. Geraissate

São Paulo

*

Falta de apoio

Diante da falta de apoio no ajuste fiscal, tanto do presidente da República como do seu partido, Fernando Haddad deveria sair do ministério, junto com Simone Tebet, mudar de partido e candidatar-se a presidente.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

O que cortar?

O corte de gastos vai atingir quem? É a pergunta do bilhão que ninguém responde. No Brasil há políticos ganhando R$ 250 mil em salário e vantagens como assistência médica e odontológica, no país dos banguelas, onde muitas pessoas simples e honradas, quando riem, colocam a mão na boca para disfarçar a falta dos dentes. Há autoridades proprietárias de mansões recebendo auxílio-moradia e auxílio-alimentação. Eu poderia me estender citando os muitos benefícios pagos a quem em geral ganha demais pelo que produz. Cada décimo acrescido à taxa Selic, talvez necessária, é um ovo a menos na marmita do pobre, enquanto o rico segue no filé mignon. Nossas autoridades dizem que cortes são necessários, mas que seja no ovo do pobre, porque na própria carne vai doer.

Manoel José Rodrigues

Alvorada do Sul (PR)

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

QUEDA DO PEDESTAL

A pior queda é a do pedestal. Agora a esquerda no Brasil vai cair feio por incompetência e excesso de confiança. O governo Lula vem enrolando o ajuste fiscal desde sempre, com o arcabouço e outras teorias sem prática. O povo hoje tem a economia frágil e a insegurança pública pra reclamar; a esquerda não tem um líder para colocar no lugar do seu ídolo, que já deu o que tinha que dar, e, tal como Joe Biden, vai presentear a direita na próxima eleição. Quem será o nosso Donald Trump tupiniquim?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

BATATA QUENTE

Ao que parece, o presidente Lula não está com nenhuma pressa de tirar a batata quente das mãos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad: o pacote fiscal. Ministros ameaçam deixar suas pastas se as verbas forem cortadas; Haddad engaveta e desengaveta a caixa de pandora, e Lula, pacífico como se nada fosse com ele, apenas assiste o desenrolar do imbróglio. E lá se vão três semanas de tentativas sem um consenso. Agora, o tubérculo está nas mãos do presidente Lula. Mandará um ultimato aos insurgentes do tipo “a porta da rua é serventia da casa”, ou ficará ao lado do fiel escudeiro? Segura a batata presidente,

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

‘CUMPLICIDADE’

A matéria Lula cobra de outros poderes ‘cumplicidade’ para cortar gastos (Estadão, 12/11, A11), pede para o Judiciário e o Legislativo que colaborem com o País. Na verdade, Lula não consegue nem cortar as próprias unhas dos pés, imagine fazer cortes no seu governo? Ou será que está faltando banquinho para disponibilizar aos demais chamados para a tarefa de cortar? Fica a dúvida.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

REUNIÃO

Depois de convocar o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, a se reunir para falar sobre o corte de gastos, só falta o presidente Lula convocar as torcidas do Flamengo e do Corinthians.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

CORTE DE GASTOS

Vamos incluir as emendas de R$ 50 bilhões previstos, e que os deputados estão querendo gastar sem nenhum controle. Ameaçando não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e também reduzir as mordomias de R$ 15 bilhões anuais das duas Casas.

Humberto Cícero de Cerqueira

São Paulo

*

ORÇAMENTO

Um levantamento de fôlego, como publicado pelo Estadão na matéria intitulada Legislativo no Brasil controla mais o Orçamento do que em países ricos (Estadão, 11/11, A8), realizado pelo pesquisador do Insper Marcos Mendes e pelo ex-secretário do Orçamento federal Hélio Tollini, indica que o Congresso brasileiro amealha de emendas parlamentares mais do que em países ricos. Para suas orgias, controlam 24% das verbas discricionárias. Dos 11 países pesquisados, esse porcentual vai de 9% na Alemanha a 2% no Chile. Nos Estados Unidos, França e Espanha, somente 1%. E se de 2017 a 2020 os congressistas sugaram do orçamento da União 18,3 bilhões, já de 2021 a 2024 foram de extravagantes e ofensivos R$ 131,7 bilhões, ou 87% à mais que do período de 2017 a 2020. Ou seja, aproveitando de dois governos fracos e retrógrados como de Jair Bolsonaro e Lula da Silva, os congressistas, não preocupados em legislar a favor das demandas inadiáveis dos brasileiros, literalmente assaltaram o Orçamento da União para distribuir sem transparência alguma grande parte do Orçamento do executivo, que deveria ser direcionado para importantes obras.

Paulo Panossian

São Carlos

*

INSEGURANÇA JURÍDICA

A impunidade é uma das consequências da insegurança jurídica que estimula ações criminosas. A forma atípica de liberação de um criminoso e condenado em dois processos em três instâncias na Operação Lava Jato, agravado pela inobservância da peneira política (que impede a candidatura de condenado), inclusive eleito presidente do Brasil. O pior é que o mau exemplo vem de cima. Parece mentira, mas é verdade.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

*

CRIME ORGANIZADO

A sociedade brasileira assiste atônita e incrédula o recrudescimento nos últimos tempos de ações cada vez mais ousadas da bandidagem como nunca antes na história deste país. De um lado, a polícia despreparada, mal armada e mal remunerada. De outro, o crime organizado, profissionalizado, bem armado e enriquecido pela sua atuação no bilionário tráfico internacional de drogas e armas. Entre ambos, uma população desprotegida, aflita, amedrontada e ao deus-dará clamando por socorro e justiça. SOS, polícia.

J. S. Decol

São Paulo

*

‘ENORME ABACAXI’

Tarcísio diz que Estado de São Paulo vai tão bem porque não tem PT (Estadão, 11/11). Lamento dizer que Tarcísio de Freitas está totalmente equivocado. Prova disso, é a ousada ação do PCC no maior aeroporto do País que culminou com a morte de um delator, além de fortes indícios de corrupção de agentes de duas delegacias e dois departamentos da Polícia Civil, conforme artigo de Marcelo Godoy (Estadão, 11/11). A constatação de que o Estado de São Paulo não vai tão bem assim é inequívoca. Cabe ao governador do mais progressista Estado brasileiro, como também ao seu staff, providências enérgicas e imediatas para neutralizar as facções criminosas que, inquestionavelmente, criaram um poder paralelo em São Paulo. Certamente, o PT hoje representa o menor dos problemas de Tarcísio, que tem um enorme e espinhoso abacaxi para descascar.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

LIDERANÇA DE TRUMP

A volta de Donald Trump ao poder será um enorme passo na direção errada nas questões ambientais e climáticas. Infelizmente, o negacionismo voltou ao poder. O mundo só vai levar a sério essa problemática quando houver um desastre ambiental gigantesco e sem precedentes em algum lugar importante, Nova York, por exemplo. Calorão na Antártica? Inundações e neve no deserto? Amazônia seca? Ninguém está preocupado com essas bobagens, segue o baile. Trump vai liderar o mundo na direção do holocausto ambiental.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

LADO BOM E RUIM

Como tudo na vida tem seu lado bom e ruim, a vitória de Donald Trump para presidir os Estados Unidos da América salvou o Capitólio de mais uma depredação.

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

ALERTA PARA O BRASIL

Ignorando seu precário estado físico e mental, Joe Biden insistiu, egoistamente, na tese de reeleição, até que foi forçado a desistir. Não deu tempo suficiente para que o seu partido realizasse primárias para escolher o(a) melhor candidato(a). O resultado é que os republicanos ganharam a maioria no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Pior, os eleitores(as) votaram em Donald Trump, apesar de tornar-se um criminoso condenado e da estimativa do jornal inglês The Guardian de que 40% americanos a mais morreram durante a pandemia da covid-19 devido às atitudes negacionistas do Trump. Esse desastre deve servir como alerta para os(as) brasileiros(as) para não correr o risco de ter um Pablo Marçal da vida como o próximo presidente.

Omar El Seoud

São Paulo

*

PARTICIPAÇÃO MALSUCEDIDA

Um fenômeno curioso decorrente da participação ativa de vários artistas americanos na malsucedida campanha de Kamala Harris é a rejeição automática que eles passaram a enfrentar por parte da maioria do público. Na indústria do entretenimento e da publicidade, isso é considerado um defeito gravíssimo. Nunca houve um momento mais oportuno para a entrada de indivíduos talentosos com rostos novos nesse setor.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

PALPITES INFELIZES

Não dá para entender: Lula diz que Nicolás Maduro é problema da Venezuela, e por que em relação à Israel e Ucrânia ele não para de dar palpites infelizes?

Luiz Frid

São Paulo

*

FAREJADOR DE PRIMEIRA

Com profunda emoção leio o texto de Carlos Alberto Do Franco no Espaço Aberto do Estadão, intitulado Jornalismo - a batalha da credibilidade (Estadão, 11/11, A6), sobre os caminhos para se recuperar o jornalismo. Acerta na mosca quando diz que passamos, e muito, do ponto de se fazer jornalismo, investigar além das fofocas ou do que atenda às próprias crenças e verdades, o que infelizmente vem sendo muito frequente. Passou muito do ponto de ficar ouvindo sempre as mesmas fontes e seus mesmos princípios, pensamentos e verdades. Além de chato, por repetitivo, é desinformativo. Faz muito que o “E aí, o que mais?” sumiu da pauta. (A imprensa) “...cada vez mais falamos apenas com uma certa elite. Cada vez mais falamos com nós mesmos”, está no texto, pura verdade. A comprovação está na eleição de Trump, como mostram os resultados. Foi, dentre outros, um voto de desconfiança ou desinteresse no discurso fechado desta mesma elite que lê a grande imprensa. Portanto, o jornalismo mais apurado, profissional e que trabalha dentro de critérios sérios. De minha parte, como alguém que estudou sobre transformação da cidade e seus cidadãos pelo uso da bicicleta, sei bem o que o artigo trata. A baboseira da cabeça dos jornalistas, associada a seus medos infantis, nunca foi capaz de ouvir e respeitar a ciência e as experiências internacionais. Para eles, capacete e ciclovias fariam a revolução, e são a resposta incontestável para a segurança do ciclista. É mesmo? Que revolução? Essa que está aí? Nunca foram capazes de ler ou se informar corretamente o porquê da bicicleta, o para que a bicicleta, o que se fez correto lá fora. Nunca se interessaram pelo que diz a história e a ciência. Olham o próprio umbigo e ponto final, texto feito e publicado. Cito a questão da bicicleta, que é exemplo batata para mim, mas o mesmo acontece com vários setores de nossa vida que são divulgados pela imprensa. A questão da violência que o diga, é ótimo exemplo. Eliane Cantanhêde, por quem tenho todo respeito, ficou espantada quando descobriu ao vivo na GloboNews que a coleta de dados sobre crimes não é uniformizada entre os Estados e que esse é um sério problema para a segurança pública. Como assim não sabia? E daí? O que mais? É o que falta ao jornalismo. Aqui cito outro ponto sobre a baixa qualidade do jornalismo que se pratica no Brasil: jornalismo não se aprende na escola. O verdadeiro jornalista tem alguma coisa fora do comum, que aqui brinco: jornalista de verdade é um cão farejador de primeira. Só ele sabe onde estão as trufas. É de se tirar o chapéu.

Arturo Alcorta

São Paulo

Orçamento Insustentável

É revoltante que deputados ameacem travar o Orçamento da União caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não libere as emendas parlamentares no formato desejado por eles (Estadão, 11/11, A8 e A10). Além de se apropriar de R$ 50 bilhões em emendas em 2025, o Congresso Nacional exige que esse sistema de concessão de verbas políticas, engendrado durante o mandato de Bolsonaro, continue sem fiscalização. Não existe modelo similar em todo o mundo. No Brasil, há numerosas suspeitas de corrupção com essas emendas, verdadeiras ordens de pagamento. E o governo Lula se omite do debate, como se não coubesse à administração federal controlar o dinheiro distribuído, em troca de apoio político do Poder Legislativo. Vivemos um impasse, uma situação insustentável.

Ivo Patarra

São Paulo

*

Poder demais

A propósito do editorial Poder demais, controle de menos (Estadão, 12/11, A3), este poder extraordinário do Congresso sobre o Orçamento vem sendo preparado desde muitos anos atrás. Começou com o mensalão e, daí para a frente, foi só questão de tempo. Governantes populistas preferem pagar pelo apoio a serem obrigados a apresentar projetos de interesse do País e colocá-los em pauta para discussão. O resultado não poderia ser outro. Vai ser preciso muito otimismo também para acreditar que o atual STF vá moralizar alguma coisa.

Nelson Falseti

São Paulo

*

Corte de gastos

‘Cumplicidade’

Concordo plenamente com a fala do presidente Lula, quando diz necessitar da “cumplicidade” dos Poderes Legislativo e Judiciário no esforço de medidas para o corte de gastos (Estadão, 12/11, A11). É vergonhoso, imoral e, salvo melhor juízo, inconstitucional o avanço desses Poderes sobre o Orçamento público no Brasil. Magistrados e funcionários do Judiciário ganham milhares de reais, com folgas excessivas, podendo vender suas férias (muito além dos 30 dias usuais) e com mais incontáveis vantagens pecuniárias. Já os parlamentares, com suas dezenas de assessores, gastando no preparo das próximas eleições, pouco indo ao plenário e torrando dinheiro público em emendas para prefeituras que gastam sem controle. E o Executivo? Está cheio de cabides de empregos, criando gastos e mais gastos “na área social”, mas sem ter dinheiro para tal, e estatais para acomodar os “cumpanheiros”. E isso sem falar também dos gastadores cheios de benefícios que estão nos Ministérios Públicos e nos Tribunais de Contas, estes ligados aos Poderes Legislativos em seus vários níveis. Não há arrecadação que consiga dar jeito.

Éllis A. Oliveira

Cunha

Ministérios

Em vez de Lula pedir a cumplicidade dos Poderes Legislativo e Judiciário, que tal diminuir o número de 37 ministérios, com seus gastos e penduricalhos, que já têm diversos partidos apadrinhados? O presidente anterior sobreviveu com 23 pastas.

Tania Tavares

São Paulo

*

Desinteresse

Quantas empresas já não teriam quebrado se demorassem tanto tempo, como o governo está demorando, para fazer os necessários cortes de gastos? Quanta incompetência – ou, muito provável, desinteresse.

Ariovaldo J. Geraissate

São Paulo

*

Falta de apoio

Diante da falta de apoio no ajuste fiscal, tanto do presidente da República como do seu partido, Fernando Haddad deveria sair do ministério, junto com Simone Tebet, mudar de partido e candidatar-se a presidente.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

O que cortar?

O corte de gastos vai atingir quem? É a pergunta do bilhão que ninguém responde. No Brasil há políticos ganhando R$ 250 mil em salário e vantagens como assistência médica e odontológica, no país dos banguelas, onde muitas pessoas simples e honradas, quando riem, colocam a mão na boca para disfarçar a falta dos dentes. Há autoridades proprietárias de mansões recebendo auxílio-moradia e auxílio-alimentação. Eu poderia me estender citando os muitos benefícios pagos a quem em geral ganha demais pelo que produz. Cada décimo acrescido à taxa Selic, talvez necessária, é um ovo a menos na marmita do pobre, enquanto o rico segue no filé mignon. Nossas autoridades dizem que cortes são necessários, mas que seja no ovo do pobre, porque na própria carne vai doer.

Manoel José Rodrigues

Alvorada do Sul (PR)

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

QUEDA DO PEDESTAL

A pior queda é a do pedestal. Agora a esquerda no Brasil vai cair feio por incompetência e excesso de confiança. O governo Lula vem enrolando o ajuste fiscal desde sempre, com o arcabouço e outras teorias sem prática. O povo hoje tem a economia frágil e a insegurança pública pra reclamar; a esquerda não tem um líder para colocar no lugar do seu ídolo, que já deu o que tinha que dar, e, tal como Joe Biden, vai presentear a direita na próxima eleição. Quem será o nosso Donald Trump tupiniquim?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

BATATA QUENTE

Ao que parece, o presidente Lula não está com nenhuma pressa de tirar a batata quente das mãos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad: o pacote fiscal. Ministros ameaçam deixar suas pastas se as verbas forem cortadas; Haddad engaveta e desengaveta a caixa de pandora, e Lula, pacífico como se nada fosse com ele, apenas assiste o desenrolar do imbróglio. E lá se vão três semanas de tentativas sem um consenso. Agora, o tubérculo está nas mãos do presidente Lula. Mandará um ultimato aos insurgentes do tipo “a porta da rua é serventia da casa”, ou ficará ao lado do fiel escudeiro? Segura a batata presidente,

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

‘CUMPLICIDADE’

A matéria Lula cobra de outros poderes ‘cumplicidade’ para cortar gastos (Estadão, 12/11, A11), pede para o Judiciário e o Legislativo que colaborem com o País. Na verdade, Lula não consegue nem cortar as próprias unhas dos pés, imagine fazer cortes no seu governo? Ou será que está faltando banquinho para disponibilizar aos demais chamados para a tarefa de cortar? Fica a dúvida.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

REUNIÃO

Depois de convocar o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, a se reunir para falar sobre o corte de gastos, só falta o presidente Lula convocar as torcidas do Flamengo e do Corinthians.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

CORTE DE GASTOS

Vamos incluir as emendas de R$ 50 bilhões previstos, e que os deputados estão querendo gastar sem nenhum controle. Ameaçando não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e também reduzir as mordomias de R$ 15 bilhões anuais das duas Casas.

Humberto Cícero de Cerqueira

São Paulo

*

ORÇAMENTO

Um levantamento de fôlego, como publicado pelo Estadão na matéria intitulada Legislativo no Brasil controla mais o Orçamento do que em países ricos (Estadão, 11/11, A8), realizado pelo pesquisador do Insper Marcos Mendes e pelo ex-secretário do Orçamento federal Hélio Tollini, indica que o Congresso brasileiro amealha de emendas parlamentares mais do que em países ricos. Para suas orgias, controlam 24% das verbas discricionárias. Dos 11 países pesquisados, esse porcentual vai de 9% na Alemanha a 2% no Chile. Nos Estados Unidos, França e Espanha, somente 1%. E se de 2017 a 2020 os congressistas sugaram do orçamento da União 18,3 bilhões, já de 2021 a 2024 foram de extravagantes e ofensivos R$ 131,7 bilhões, ou 87% à mais que do período de 2017 a 2020. Ou seja, aproveitando de dois governos fracos e retrógrados como de Jair Bolsonaro e Lula da Silva, os congressistas, não preocupados em legislar a favor das demandas inadiáveis dos brasileiros, literalmente assaltaram o Orçamento da União para distribuir sem transparência alguma grande parte do Orçamento do executivo, que deveria ser direcionado para importantes obras.

Paulo Panossian

São Carlos

*

INSEGURANÇA JURÍDICA

A impunidade é uma das consequências da insegurança jurídica que estimula ações criminosas. A forma atípica de liberação de um criminoso e condenado em dois processos em três instâncias na Operação Lava Jato, agravado pela inobservância da peneira política (que impede a candidatura de condenado), inclusive eleito presidente do Brasil. O pior é que o mau exemplo vem de cima. Parece mentira, mas é verdade.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

*

CRIME ORGANIZADO

A sociedade brasileira assiste atônita e incrédula o recrudescimento nos últimos tempos de ações cada vez mais ousadas da bandidagem como nunca antes na história deste país. De um lado, a polícia despreparada, mal armada e mal remunerada. De outro, o crime organizado, profissionalizado, bem armado e enriquecido pela sua atuação no bilionário tráfico internacional de drogas e armas. Entre ambos, uma população desprotegida, aflita, amedrontada e ao deus-dará clamando por socorro e justiça. SOS, polícia.

J. S. Decol

São Paulo

*

‘ENORME ABACAXI’

Tarcísio diz que Estado de São Paulo vai tão bem porque não tem PT (Estadão, 11/11). Lamento dizer que Tarcísio de Freitas está totalmente equivocado. Prova disso, é a ousada ação do PCC no maior aeroporto do País que culminou com a morte de um delator, além de fortes indícios de corrupção de agentes de duas delegacias e dois departamentos da Polícia Civil, conforme artigo de Marcelo Godoy (Estadão, 11/11). A constatação de que o Estado de São Paulo não vai tão bem assim é inequívoca. Cabe ao governador do mais progressista Estado brasileiro, como também ao seu staff, providências enérgicas e imediatas para neutralizar as facções criminosas que, inquestionavelmente, criaram um poder paralelo em São Paulo. Certamente, o PT hoje representa o menor dos problemas de Tarcísio, que tem um enorme e espinhoso abacaxi para descascar.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

LIDERANÇA DE TRUMP

A volta de Donald Trump ao poder será um enorme passo na direção errada nas questões ambientais e climáticas. Infelizmente, o negacionismo voltou ao poder. O mundo só vai levar a sério essa problemática quando houver um desastre ambiental gigantesco e sem precedentes em algum lugar importante, Nova York, por exemplo. Calorão na Antártica? Inundações e neve no deserto? Amazônia seca? Ninguém está preocupado com essas bobagens, segue o baile. Trump vai liderar o mundo na direção do holocausto ambiental.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

LADO BOM E RUIM

Como tudo na vida tem seu lado bom e ruim, a vitória de Donald Trump para presidir os Estados Unidos da América salvou o Capitólio de mais uma depredação.

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

ALERTA PARA O BRASIL

Ignorando seu precário estado físico e mental, Joe Biden insistiu, egoistamente, na tese de reeleição, até que foi forçado a desistir. Não deu tempo suficiente para que o seu partido realizasse primárias para escolher o(a) melhor candidato(a). O resultado é que os republicanos ganharam a maioria no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. Pior, os eleitores(as) votaram em Donald Trump, apesar de tornar-se um criminoso condenado e da estimativa do jornal inglês The Guardian de que 40% americanos a mais morreram durante a pandemia da covid-19 devido às atitudes negacionistas do Trump. Esse desastre deve servir como alerta para os(as) brasileiros(as) para não correr o risco de ter um Pablo Marçal da vida como o próximo presidente.

Omar El Seoud

São Paulo

*

PARTICIPAÇÃO MALSUCEDIDA

Um fenômeno curioso decorrente da participação ativa de vários artistas americanos na malsucedida campanha de Kamala Harris é a rejeição automática que eles passaram a enfrentar por parte da maioria do público. Na indústria do entretenimento e da publicidade, isso é considerado um defeito gravíssimo. Nunca houve um momento mais oportuno para a entrada de indivíduos talentosos com rostos novos nesse setor.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

PALPITES INFELIZES

Não dá para entender: Lula diz que Nicolás Maduro é problema da Venezuela, e por que em relação à Israel e Ucrânia ele não para de dar palpites infelizes?

Luiz Frid

São Paulo

*

FAREJADOR DE PRIMEIRA

Com profunda emoção leio o texto de Carlos Alberto Do Franco no Espaço Aberto do Estadão, intitulado Jornalismo - a batalha da credibilidade (Estadão, 11/11, A6), sobre os caminhos para se recuperar o jornalismo. Acerta na mosca quando diz que passamos, e muito, do ponto de se fazer jornalismo, investigar além das fofocas ou do que atenda às próprias crenças e verdades, o que infelizmente vem sendo muito frequente. Passou muito do ponto de ficar ouvindo sempre as mesmas fontes e seus mesmos princípios, pensamentos e verdades. Além de chato, por repetitivo, é desinformativo. Faz muito que o “E aí, o que mais?” sumiu da pauta. (A imprensa) “...cada vez mais falamos apenas com uma certa elite. Cada vez mais falamos com nós mesmos”, está no texto, pura verdade. A comprovação está na eleição de Trump, como mostram os resultados. Foi, dentre outros, um voto de desconfiança ou desinteresse no discurso fechado desta mesma elite que lê a grande imprensa. Portanto, o jornalismo mais apurado, profissional e que trabalha dentro de critérios sérios. De minha parte, como alguém que estudou sobre transformação da cidade e seus cidadãos pelo uso da bicicleta, sei bem o que o artigo trata. A baboseira da cabeça dos jornalistas, associada a seus medos infantis, nunca foi capaz de ouvir e respeitar a ciência e as experiências internacionais. Para eles, capacete e ciclovias fariam a revolução, e são a resposta incontestável para a segurança do ciclista. É mesmo? Que revolução? Essa que está aí? Nunca foram capazes de ler ou se informar corretamente o porquê da bicicleta, o para que a bicicleta, o que se fez correto lá fora. Nunca se interessaram pelo que diz a história e a ciência. Olham o próprio umbigo e ponto final, texto feito e publicado. Cito a questão da bicicleta, que é exemplo batata para mim, mas o mesmo acontece com vários setores de nossa vida que são divulgados pela imprensa. A questão da violência que o diga, é ótimo exemplo. Eliane Cantanhêde, por quem tenho todo respeito, ficou espantada quando descobriu ao vivo na GloboNews que a coleta de dados sobre crimes não é uniformizada entre os Estados e que esse é um sério problema para a segurança pública. Como assim não sabia? E daí? O que mais? É o que falta ao jornalismo. Aqui cito outro ponto sobre a baixa qualidade do jornalismo que se pratica no Brasil: jornalismo não se aprende na escola. O verdadeiro jornalista tem alguma coisa fora do comum, que aqui brinco: jornalista de verdade é um cão farejador de primeira. Só ele sabe onde estão as trufas. É de se tirar o chapéu.

Arturo Alcorta

São Paulo

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.