Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Contas públicas

Hipocrisia

Quem o presidente Lula quer enganar dizendo que é ele que mais observa o teto de gastos e preserva o controle fiscal? O pacote apresentado de controle de gastos é medíocre e não vai ajudar quase nada. O descontrole das contas públicas está sendo claramente demonstrado no câmbio e na depreciação dos ativos brasileiros. Chega de acreditar que se pode gastar sem controle e ficar esperando o aumento de receitas. É preciso urgentemente cortar gastos. Acorde, Lula, seu governo está pior que o da presidente Dilma. Chega de hipocrisia!

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Heitor Portugal P. de Araújo

São Paulo

*

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A bolha e a realidade

O Brasil parece estar vivendo uma versão tupiniquim do filme Adeus, Lênin, de 2003. O governo Lula da irresponsabilidade fiscal, na prática, já acabou, mas aparentemente ninguém em Brasília tem a coragem suficiente para lhe dizer isso diretamente, temendo romper a frágil bolha que ainda separa a dura realidade da pura fantasia. Se nada for feito, o resultado será uma verdadeira tragicomédia, com a volta de medidas esdrúxulas para baixar na marra os juros, medidas artificiais de controle de preços, queima irresponsável das reservas internacionais e vociferações ridículas contra tudo o que contrariar a nossa lamentável realidade. Enquanto isso, a inflação só tenderá a crescer e o País continuará a afundar mais e mais no isolamento, na falta de competitividade internacional e na cultura do atraso e dos privilégios. Até quando? Tristes trópicos.

Fernando T. H. F. Machado

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São Paulo

*

Privilégios

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A afronta do Judiciário

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), está se mostrando um caso clássico de lobo em pele de cordeiro. Antes ponderado e recluso, como é recomendado para o cargo, começou a desandar quando do episódio “perdeu, mané, não amola”, frase célebre proferida em Nova York. De lá para cá, Barroso é outra pessoa, assumiu de vez seu lado político e vem causando espanto a cada declaração. Basta ler o editorial Os privilegiados estão nervosos (18/12, A3) para conhecer o novo Barroso. O ministro se assemelha hoje a um líder sindical em defesa dos fracos e oprimidos colegas de profissão. Defensor ferrenho dos penduricalhos milionários, o ministro chegou a afirmar que “o Judiciário não tem participação nem responsabilidade sobre a crise fiscal”. Como assim, ministro, se hoje o Poder Judiciário custa cerca de R$ 160 bilhões ao ano, o equivalente a 1,6% do Produto Interno Bruto? Bem informado que é, o ministro sabe que nos países desenvolvidos esse valor não passa de 0,3% (e nos emergentes é de 0,5%). Portanto, é uma afronta que o presidente do STF afirme que “é preciso tornar a magistratura atraente para os profissionais do Direito com uma boa remuneração, sob o risco de haver uma evasão de juízes”. Declaração estapafúrdia.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

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Salvador

*

Um país desigual

continua após a publicidade

Espero poder continuar contando com este jornal na luta contra os absurdos privilégios do Judiciário. Um país tão desigual quanto o nosso não pode aceitar viver com um Poder que nos custa 1,6% do PIB. Parabéns pela luta. Não arrefeça!

Andre Vigorito

São Paulo

*

Vida em São Paulo

Urbanismo trágico

Será necessária uma tragédia de multiatropelamento para que se abandonem intervenções irresponsáveis como a da foto aérea que ilustra a matéria da página D3 da edição de 18/12? A reconfiguração do espaço público de locomoção deve ser feita em conformidade com a legislação e normas técnicas, protegendo pessoas, especialmente pedestres e por meio de obras físicas para reconfiguração viária. Nenhuma pintura ilegal e carnavalesca de pista, com vasinhos de plantas decorativas, provê a devida segurança e muito menos é eficiente para o que se propõe, como já ocorreu em várias intervenções semelhantes e fracassadas em outros locais. Já que os Executivos municipais permitem tais ações, seria interessante o Ministério Público averiguar, defendendo a legalidade e os direitos das pessoas à segurança nos espaços públicos.

Jaques Mendel Rechter

São Paulo

*

Boas-festas

O Estadão agradece e retribui os votos de Feliz Natal e próspero ano novo de Convergência Comunicação Estratégica (Carlos Battesti); Paulo Delgado; Paulo Panossian e Tibor Simcsik.

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

OS LACAIOS DO PODER

Parece que o Congresso Nacional está fazendo escola em como enterrar nossa representatividade. Assim como em minha cidade, os vereadores deste Brasil desolado insistem em negar nossa autêntica representatividade ao aprovarem projetos que atendem exclusivamente aos interesses pessoais e aqueles do poder econômico predominante, sem se preocuparem em como seremos afetados. Desfiguram a organização urbana consolidada, permitindo edificações verticais onde hoje predominam residências, desprezando as consequências advindas, tais como a intensificação do trânsito e ruídos locais, a sobrecarga no uso da água e esgoto e na incultura que lhes é comum, como a alteração do fotoperiodismo, pela projeção das sombras dos edifícios, irá prejudicar o crescimento das plantas nas praças lindeiras. Agora, desconstroem suas obrigações públicas, de caráter exclusivamente estatal, transferindo-as à iniciativa privada. Resta-nos perguntar, qual o sentido de abastecermos Orçamentos públicos bilionários, enquanto esses gestores e legisladores, lacaios dos poderosos, delegam suas responsabilidades intrínsecas à iniciativa privada?

Honyldo Roberto Pereira Pinto

Ribeirão Preto

*

MANICÔMIO TRIBUTÁRIO

Nesse manicômio tributário tudo é uma questão de números. A tal reforma tributária aprovada mostrou que o lobby continua forte e mandando no Congresso. Quem tem voz mais forte é ouvido. E assim, cada grupo vai conseguindo isenção enquanto outros mais fracos são taxados para compensar o tributo. Basta uma pequena comparação. Vereadores aumentam seus salários em quase 40%, e o salário mínimo sobe menos de 3%. Convênios aumentam 25 a 30%, enquanto no andar de cima, seus familiares são isentos, pois os trabalhadores pagam para eles. E não só, basta ver as agências reguladoras, que continuam protegendo as empresas e taxando o cidadão. Vamos terminar o ano com o pobre cada vez mais pobre e o rico fingindo que nada vê.

Izabel Avallone

São Paulo

*

QUADRO CLÍNICO DO BRASIL

O problema do Brasil é o descontrole fiscal: o governo gasta mais de que arrecada. O juros altos é um remédio provisório enquanto o paciente ainda tolera, depois os médicos não podem mais usá-lo, pois a intoxicação piora o quadro clínico (o mercado, com medo, não compra mais os títulos do governo) e o País vai emitir moeda para pagar suas contas: hiperinflação a vista, o paciente vai para a UTI a espera de um milagre de uma outra equipe médica (um novo governo), e quem morre é a população, triste fim.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

GESTÃO LULA

Não vai ser com esse pacote pífio de corte de gastos que o governo Lula vai conseguir arrumar a economia do País. O exemplo a ser seguido está aqui ao nosso lado na Argentina. Foi com remédios amargos e medidas impopulares, como redução de despesas, corte de subsídios e demissões no setor público que em um curto espaço de tempo o país vizinho conseguiu baixar os juros, obter superávits fiscais e derrubar a inflação para um dígito. O sucesso do governo de Javier Milei envergonha Lula da Silva, que há dois anos no poder só conseguiu piorar a situação econômica do País. Recebeu de Jair Bolsonaro uma economia superavitária, PIB de 3%; inflação sob controle; dólar cotado em R$ 5,27 e estatais rentáveis. Hoje, Lula se gaba de ter baixado o nível de desemprego para 6,4%. E os 54 milhões de pessoas que atualmente recebem o Bolsa Família, por acaso saíram da pobreza? Lula precisa parar de só pensar naquilo (reeleição), e agir como Milei. Só assim livrará o País de uma profunda recessão.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

DISPOSIÇÃO DO STF

A rapidez do Supremo Tribunal Federal (STF) em analisar e tomar atitudes contra os nomes dos denunciados como golpistas surpreende, e tomara QUE seja uma atitude que fique, pois estamos cansados de ver processos se arrastarem durante anos e que acabam resultando em nada, seja por perda de prazos, seja pela idade do denunciado – o que impede que continue o processo e outras situações jurídicas que desconhecemos. Um exemplo de processos assim está nos da Operação Lava Jato, em que até hoje não sabemos como ficou os que envolviam o hoje presidente Lula. A última nota foi um dos processos ser anulado por ele ter atingido uma idade que beneficia réu em alguns casos. Ideal seria que de tantos processos ainda tivesse algum a espera de um despacho final, ou todos já foram extintos? Espera-se do STF que, após este momento, continue com a mesma disposição, para o bem do País.

Laércio Zannini

São Paulo

*

TRÊS PODERES

Na minha opinião, os Três podres Poderes estão esticando demais a corda. O mercado financeiro, por meio dos empresários e banqueiros, estão enviando suas mensagens. Tomara que o agro também comece a repudiar o toma lá dá cá e mande seu recado. O Congresso está mais sujo que poleiro de galinheiro, pois mesmo recebendo muito dinheiro em emendas e cargos nas agências reguladoras, vai aprovar um Orçamento e uma reforma fiscal abaixo das expectativas do mercado. Quero ver o circo pegar fogo, com dólar, Selic e inflação subindo ainda mais. E quem sabe, quando o dólar, os juros e a inflação começarem a sufocar os brasileiros, o gigante não acorda de seu sono profundo? Precisamos voltar para as ruas. Precisamos de líderes, mas de verdadeiros líderes, não de babacas nos usando para ganhar votos nas próximas eleições. Mas será que esses líderes já nasceram?

Maria Carmen Del Bel Tunes

Americana

*

MUDANÇAS

‘Pintores de meio-fio’, ‘golpistas’ ou ‘covardes’: ironias sobre militares pautam redes e dão alerta (Estadão, 17/12). “Pintores de meio fio”? Verdade. “Golpistas”? Mentira, uma vez que o atual governo, ilícito, segue lindo, leve, solto e blindado. “Covardes”? Verdade. Não tiveram a devida coragem de impedir, e só eles tinham esse poder, que um condenado ficha suja assumisse o poder, e nem de dar guarida aos valorosos soldados que foram abandonados feridos pelo caminho. Acomodado, omisso, o Alto Comando das Forças Armadas preferiu cooptar-se a uma Justiça arbitrária e a um executivo ilícito. É preciso haver mudanças.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

AUMENTO DO DÓLAR

O dólar está aumentando tanto que nossa moeda está ficando I-real.

Carlos Gaspar

São Paulo

*

CRÍTICAS AO BC

Agora que o presidente atual do Banco Central está usando as reservas para tentar conter a alta do dólar, até o fim desta semana será criticado pelo presidente Lula e pela presidente do PT, Gleice Hoffmann, de que está querendo acabar com as reservas do Brasil obtidaS com sacrifício pelo Partido dos Trabalhadores. Quem viver verá.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

SAÚDE PÚBLICA EM SP

Pode até se reeleger governador, mas precisa governar um pouco. Principalmente na Saúde Pública, Tarcísio de Freitas precisa melhorar minimamente. Os hospitais e Ames estaduais estão pedindo socorro. E os pacientes já perderam as esperanças de notarem alguma melhoria, que não vem.

Ademir Valezi

São Paulo

Contas públicas

Hipocrisia

Quem o presidente Lula quer enganar dizendo que é ele que mais observa o teto de gastos e preserva o controle fiscal? O pacote apresentado de controle de gastos é medíocre e não vai ajudar quase nada. O descontrole das contas públicas está sendo claramente demonstrado no câmbio e na depreciação dos ativos brasileiros. Chega de acreditar que se pode gastar sem controle e ficar esperando o aumento de receitas. É preciso urgentemente cortar gastos. Acorde, Lula, seu governo está pior que o da presidente Dilma. Chega de hipocrisia!

Heitor Portugal P. de Araújo

São Paulo

*

A bolha e a realidade

O Brasil parece estar vivendo uma versão tupiniquim do filme Adeus, Lênin, de 2003. O governo Lula da irresponsabilidade fiscal, na prática, já acabou, mas aparentemente ninguém em Brasília tem a coragem suficiente para lhe dizer isso diretamente, temendo romper a frágil bolha que ainda separa a dura realidade da pura fantasia. Se nada for feito, o resultado será uma verdadeira tragicomédia, com a volta de medidas esdrúxulas para baixar na marra os juros, medidas artificiais de controle de preços, queima irresponsável das reservas internacionais e vociferações ridículas contra tudo o que contrariar a nossa lamentável realidade. Enquanto isso, a inflação só tenderá a crescer e o País continuará a afundar mais e mais no isolamento, na falta de competitividade internacional e na cultura do atraso e dos privilégios. Até quando? Tristes trópicos.

Fernando T. H. F. Machado

São Paulo

*

Privilégios

A afronta do Judiciário

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), está se mostrando um caso clássico de lobo em pele de cordeiro. Antes ponderado e recluso, como é recomendado para o cargo, começou a desandar quando do episódio “perdeu, mané, não amola”, frase célebre proferida em Nova York. De lá para cá, Barroso é outra pessoa, assumiu de vez seu lado político e vem causando espanto a cada declaração. Basta ler o editorial Os privilegiados estão nervosos (18/12, A3) para conhecer o novo Barroso. O ministro se assemelha hoje a um líder sindical em defesa dos fracos e oprimidos colegas de profissão. Defensor ferrenho dos penduricalhos milionários, o ministro chegou a afirmar que “o Judiciário não tem participação nem responsabilidade sobre a crise fiscal”. Como assim, ministro, se hoje o Poder Judiciário custa cerca de R$ 160 bilhões ao ano, o equivalente a 1,6% do Produto Interno Bruto? Bem informado que é, o ministro sabe que nos países desenvolvidos esse valor não passa de 0,3% (e nos emergentes é de 0,5%). Portanto, é uma afronta que o presidente do STF afirme que “é preciso tornar a magistratura atraente para os profissionais do Direito com uma boa remuneração, sob o risco de haver uma evasão de juízes”. Declaração estapafúrdia.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

Um país desigual

Espero poder continuar contando com este jornal na luta contra os absurdos privilégios do Judiciário. Um país tão desigual quanto o nosso não pode aceitar viver com um Poder que nos custa 1,6% do PIB. Parabéns pela luta. Não arrefeça!

Andre Vigorito

São Paulo

*

Vida em São Paulo

Urbanismo trágico

Será necessária uma tragédia de multiatropelamento para que se abandonem intervenções irresponsáveis como a da foto aérea que ilustra a matéria da página D3 da edição de 18/12? A reconfiguração do espaço público de locomoção deve ser feita em conformidade com a legislação e normas técnicas, protegendo pessoas, especialmente pedestres e por meio de obras físicas para reconfiguração viária. Nenhuma pintura ilegal e carnavalesca de pista, com vasinhos de plantas decorativas, provê a devida segurança e muito menos é eficiente para o que se propõe, como já ocorreu em várias intervenções semelhantes e fracassadas em outros locais. Já que os Executivos municipais permitem tais ações, seria interessante o Ministério Público averiguar, defendendo a legalidade e os direitos das pessoas à segurança nos espaços públicos.

Jaques Mendel Rechter

São Paulo

*

Boas-festas

O Estadão agradece e retribui os votos de Feliz Natal e próspero ano novo de Convergência Comunicação Estratégica (Carlos Battesti); Paulo Delgado; Paulo Panossian e Tibor Simcsik.

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

OS LACAIOS DO PODER

Parece que o Congresso Nacional está fazendo escola em como enterrar nossa representatividade. Assim como em minha cidade, os vereadores deste Brasil desolado insistem em negar nossa autêntica representatividade ao aprovarem projetos que atendem exclusivamente aos interesses pessoais e aqueles do poder econômico predominante, sem se preocuparem em como seremos afetados. Desfiguram a organização urbana consolidada, permitindo edificações verticais onde hoje predominam residências, desprezando as consequências advindas, tais como a intensificação do trânsito e ruídos locais, a sobrecarga no uso da água e esgoto e na incultura que lhes é comum, como a alteração do fotoperiodismo, pela projeção das sombras dos edifícios, irá prejudicar o crescimento das plantas nas praças lindeiras. Agora, desconstroem suas obrigações públicas, de caráter exclusivamente estatal, transferindo-as à iniciativa privada. Resta-nos perguntar, qual o sentido de abastecermos Orçamentos públicos bilionários, enquanto esses gestores e legisladores, lacaios dos poderosos, delegam suas responsabilidades intrínsecas à iniciativa privada?

Honyldo Roberto Pereira Pinto

Ribeirão Preto

*

MANICÔMIO TRIBUTÁRIO

Nesse manicômio tributário tudo é uma questão de números. A tal reforma tributária aprovada mostrou que o lobby continua forte e mandando no Congresso. Quem tem voz mais forte é ouvido. E assim, cada grupo vai conseguindo isenção enquanto outros mais fracos são taxados para compensar o tributo. Basta uma pequena comparação. Vereadores aumentam seus salários em quase 40%, e o salário mínimo sobe menos de 3%. Convênios aumentam 25 a 30%, enquanto no andar de cima, seus familiares são isentos, pois os trabalhadores pagam para eles. E não só, basta ver as agências reguladoras, que continuam protegendo as empresas e taxando o cidadão. Vamos terminar o ano com o pobre cada vez mais pobre e o rico fingindo que nada vê.

Izabel Avallone

São Paulo

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QUADRO CLÍNICO DO BRASIL

O problema do Brasil é o descontrole fiscal: o governo gasta mais de que arrecada. O juros altos é um remédio provisório enquanto o paciente ainda tolera, depois os médicos não podem mais usá-lo, pois a intoxicação piora o quadro clínico (o mercado, com medo, não compra mais os títulos do governo) e o País vai emitir moeda para pagar suas contas: hiperinflação a vista, o paciente vai para a UTI a espera de um milagre de uma outra equipe médica (um novo governo), e quem morre é a população, triste fim.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

GESTÃO LULA

Não vai ser com esse pacote pífio de corte de gastos que o governo Lula vai conseguir arrumar a economia do País. O exemplo a ser seguido está aqui ao nosso lado na Argentina. Foi com remédios amargos e medidas impopulares, como redução de despesas, corte de subsídios e demissões no setor público que em um curto espaço de tempo o país vizinho conseguiu baixar os juros, obter superávits fiscais e derrubar a inflação para um dígito. O sucesso do governo de Javier Milei envergonha Lula da Silva, que há dois anos no poder só conseguiu piorar a situação econômica do País. Recebeu de Jair Bolsonaro uma economia superavitária, PIB de 3%; inflação sob controle; dólar cotado em R$ 5,27 e estatais rentáveis. Hoje, Lula se gaba de ter baixado o nível de desemprego para 6,4%. E os 54 milhões de pessoas que atualmente recebem o Bolsa Família, por acaso saíram da pobreza? Lula precisa parar de só pensar naquilo (reeleição), e agir como Milei. Só assim livrará o País de uma profunda recessão.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

DISPOSIÇÃO DO STF

A rapidez do Supremo Tribunal Federal (STF) em analisar e tomar atitudes contra os nomes dos denunciados como golpistas surpreende, e tomara QUE seja uma atitude que fique, pois estamos cansados de ver processos se arrastarem durante anos e que acabam resultando em nada, seja por perda de prazos, seja pela idade do denunciado – o que impede que continue o processo e outras situações jurídicas que desconhecemos. Um exemplo de processos assim está nos da Operação Lava Jato, em que até hoje não sabemos como ficou os que envolviam o hoje presidente Lula. A última nota foi um dos processos ser anulado por ele ter atingido uma idade que beneficia réu em alguns casos. Ideal seria que de tantos processos ainda tivesse algum a espera de um despacho final, ou todos já foram extintos? Espera-se do STF que, após este momento, continue com a mesma disposição, para o bem do País.

Laércio Zannini

São Paulo

*

TRÊS PODERES

Na minha opinião, os Três podres Poderes estão esticando demais a corda. O mercado financeiro, por meio dos empresários e banqueiros, estão enviando suas mensagens. Tomara que o agro também comece a repudiar o toma lá dá cá e mande seu recado. O Congresso está mais sujo que poleiro de galinheiro, pois mesmo recebendo muito dinheiro em emendas e cargos nas agências reguladoras, vai aprovar um Orçamento e uma reforma fiscal abaixo das expectativas do mercado. Quero ver o circo pegar fogo, com dólar, Selic e inflação subindo ainda mais. E quem sabe, quando o dólar, os juros e a inflação começarem a sufocar os brasileiros, o gigante não acorda de seu sono profundo? Precisamos voltar para as ruas. Precisamos de líderes, mas de verdadeiros líderes, não de babacas nos usando para ganhar votos nas próximas eleições. Mas será que esses líderes já nasceram?

Maria Carmen Del Bel Tunes

Americana

*

MUDANÇAS

‘Pintores de meio-fio’, ‘golpistas’ ou ‘covardes’: ironias sobre militares pautam redes e dão alerta (Estadão, 17/12). “Pintores de meio fio”? Verdade. “Golpistas”? Mentira, uma vez que o atual governo, ilícito, segue lindo, leve, solto e blindado. “Covardes”? Verdade. Não tiveram a devida coragem de impedir, e só eles tinham esse poder, que um condenado ficha suja assumisse o poder, e nem de dar guarida aos valorosos soldados que foram abandonados feridos pelo caminho. Acomodado, omisso, o Alto Comando das Forças Armadas preferiu cooptar-se a uma Justiça arbitrária e a um executivo ilícito. É preciso haver mudanças.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

AUMENTO DO DÓLAR

O dólar está aumentando tanto que nossa moeda está ficando I-real.

Carlos Gaspar

São Paulo

*

CRÍTICAS AO BC

Agora que o presidente atual do Banco Central está usando as reservas para tentar conter a alta do dólar, até o fim desta semana será criticado pelo presidente Lula e pela presidente do PT, Gleice Hoffmann, de que está querendo acabar com as reservas do Brasil obtidaS com sacrifício pelo Partido dos Trabalhadores. Quem viver verá.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

SAÚDE PÚBLICA EM SP

Pode até se reeleger governador, mas precisa governar um pouco. Principalmente na Saúde Pública, Tarcísio de Freitas precisa melhorar minimamente. Os hospitais e Ames estaduais estão pedindo socorro. E os pacientes já perderam as esperanças de notarem alguma melhoria, que não vem.

Ademir Valezi

São Paulo

Contas públicas

Hipocrisia

Quem o presidente Lula quer enganar dizendo que é ele que mais observa o teto de gastos e preserva o controle fiscal? O pacote apresentado de controle de gastos é medíocre e não vai ajudar quase nada. O descontrole das contas públicas está sendo claramente demonstrado no câmbio e na depreciação dos ativos brasileiros. Chega de acreditar que se pode gastar sem controle e ficar esperando o aumento de receitas. É preciso urgentemente cortar gastos. Acorde, Lula, seu governo está pior que o da presidente Dilma. Chega de hipocrisia!

Heitor Portugal P. de Araújo

São Paulo

*

A bolha e a realidade

O Brasil parece estar vivendo uma versão tupiniquim do filme Adeus, Lênin, de 2003. O governo Lula da irresponsabilidade fiscal, na prática, já acabou, mas aparentemente ninguém em Brasília tem a coragem suficiente para lhe dizer isso diretamente, temendo romper a frágil bolha que ainda separa a dura realidade da pura fantasia. Se nada for feito, o resultado será uma verdadeira tragicomédia, com a volta de medidas esdrúxulas para baixar na marra os juros, medidas artificiais de controle de preços, queima irresponsável das reservas internacionais e vociferações ridículas contra tudo o que contrariar a nossa lamentável realidade. Enquanto isso, a inflação só tenderá a crescer e o País continuará a afundar mais e mais no isolamento, na falta de competitividade internacional e na cultura do atraso e dos privilégios. Até quando? Tristes trópicos.

Fernando T. H. F. Machado

São Paulo

*

Privilégios

A afronta do Judiciário

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), está se mostrando um caso clássico de lobo em pele de cordeiro. Antes ponderado e recluso, como é recomendado para o cargo, começou a desandar quando do episódio “perdeu, mané, não amola”, frase célebre proferida em Nova York. De lá para cá, Barroso é outra pessoa, assumiu de vez seu lado político e vem causando espanto a cada declaração. Basta ler o editorial Os privilegiados estão nervosos (18/12, A3) para conhecer o novo Barroso. O ministro se assemelha hoje a um líder sindical em defesa dos fracos e oprimidos colegas de profissão. Defensor ferrenho dos penduricalhos milionários, o ministro chegou a afirmar que “o Judiciário não tem participação nem responsabilidade sobre a crise fiscal”. Como assim, ministro, se hoje o Poder Judiciário custa cerca de R$ 160 bilhões ao ano, o equivalente a 1,6% do Produto Interno Bruto? Bem informado que é, o ministro sabe que nos países desenvolvidos esse valor não passa de 0,3% (e nos emergentes é de 0,5%). Portanto, é uma afronta que o presidente do STF afirme que “é preciso tornar a magistratura atraente para os profissionais do Direito com uma boa remuneração, sob o risco de haver uma evasão de juízes”. Declaração estapafúrdia.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

Um país desigual

Espero poder continuar contando com este jornal na luta contra os absurdos privilégios do Judiciário. Um país tão desigual quanto o nosso não pode aceitar viver com um Poder que nos custa 1,6% do PIB. Parabéns pela luta. Não arrefeça!

Andre Vigorito

São Paulo

*

Vida em São Paulo

Urbanismo trágico

Será necessária uma tragédia de multiatropelamento para que se abandonem intervenções irresponsáveis como a da foto aérea que ilustra a matéria da página D3 da edição de 18/12? A reconfiguração do espaço público de locomoção deve ser feita em conformidade com a legislação e normas técnicas, protegendo pessoas, especialmente pedestres e por meio de obras físicas para reconfiguração viária. Nenhuma pintura ilegal e carnavalesca de pista, com vasinhos de plantas decorativas, provê a devida segurança e muito menos é eficiente para o que se propõe, como já ocorreu em várias intervenções semelhantes e fracassadas em outros locais. Já que os Executivos municipais permitem tais ações, seria interessante o Ministério Público averiguar, defendendo a legalidade e os direitos das pessoas à segurança nos espaços públicos.

Jaques Mendel Rechter

São Paulo

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Boas-festas

O Estadão agradece e retribui os votos de Feliz Natal e próspero ano novo de Convergência Comunicação Estratégica (Carlos Battesti); Paulo Delgado; Paulo Panossian e Tibor Simcsik.

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

OS LACAIOS DO PODER

Parece que o Congresso Nacional está fazendo escola em como enterrar nossa representatividade. Assim como em minha cidade, os vereadores deste Brasil desolado insistem em negar nossa autêntica representatividade ao aprovarem projetos que atendem exclusivamente aos interesses pessoais e aqueles do poder econômico predominante, sem se preocuparem em como seremos afetados. Desfiguram a organização urbana consolidada, permitindo edificações verticais onde hoje predominam residências, desprezando as consequências advindas, tais como a intensificação do trânsito e ruídos locais, a sobrecarga no uso da água e esgoto e na incultura que lhes é comum, como a alteração do fotoperiodismo, pela projeção das sombras dos edifícios, irá prejudicar o crescimento das plantas nas praças lindeiras. Agora, desconstroem suas obrigações públicas, de caráter exclusivamente estatal, transferindo-as à iniciativa privada. Resta-nos perguntar, qual o sentido de abastecermos Orçamentos públicos bilionários, enquanto esses gestores e legisladores, lacaios dos poderosos, delegam suas responsabilidades intrínsecas à iniciativa privada?

Honyldo Roberto Pereira Pinto

Ribeirão Preto

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MANICÔMIO TRIBUTÁRIO

Nesse manicômio tributário tudo é uma questão de números. A tal reforma tributária aprovada mostrou que o lobby continua forte e mandando no Congresso. Quem tem voz mais forte é ouvido. E assim, cada grupo vai conseguindo isenção enquanto outros mais fracos são taxados para compensar o tributo. Basta uma pequena comparação. Vereadores aumentam seus salários em quase 40%, e o salário mínimo sobe menos de 3%. Convênios aumentam 25 a 30%, enquanto no andar de cima, seus familiares são isentos, pois os trabalhadores pagam para eles. E não só, basta ver as agências reguladoras, que continuam protegendo as empresas e taxando o cidadão. Vamos terminar o ano com o pobre cada vez mais pobre e o rico fingindo que nada vê.

Izabel Avallone

São Paulo

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QUADRO CLÍNICO DO BRASIL

O problema do Brasil é o descontrole fiscal: o governo gasta mais de que arrecada. O juros altos é um remédio provisório enquanto o paciente ainda tolera, depois os médicos não podem mais usá-lo, pois a intoxicação piora o quadro clínico (o mercado, com medo, não compra mais os títulos do governo) e o País vai emitir moeda para pagar suas contas: hiperinflação a vista, o paciente vai para a UTI a espera de um milagre de uma outra equipe médica (um novo governo), e quem morre é a população, triste fim.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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GESTÃO LULA

Não vai ser com esse pacote pífio de corte de gastos que o governo Lula vai conseguir arrumar a economia do País. O exemplo a ser seguido está aqui ao nosso lado na Argentina. Foi com remédios amargos e medidas impopulares, como redução de despesas, corte de subsídios e demissões no setor público que em um curto espaço de tempo o país vizinho conseguiu baixar os juros, obter superávits fiscais e derrubar a inflação para um dígito. O sucesso do governo de Javier Milei envergonha Lula da Silva, que há dois anos no poder só conseguiu piorar a situação econômica do País. Recebeu de Jair Bolsonaro uma economia superavitária, PIB de 3%; inflação sob controle; dólar cotado em R$ 5,27 e estatais rentáveis. Hoje, Lula se gaba de ter baixado o nível de desemprego para 6,4%. E os 54 milhões de pessoas que atualmente recebem o Bolsa Família, por acaso saíram da pobreza? Lula precisa parar de só pensar naquilo (reeleição), e agir como Milei. Só assim livrará o País de uma profunda recessão.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

DISPOSIÇÃO DO STF

A rapidez do Supremo Tribunal Federal (STF) em analisar e tomar atitudes contra os nomes dos denunciados como golpistas surpreende, e tomara QUE seja uma atitude que fique, pois estamos cansados de ver processos se arrastarem durante anos e que acabam resultando em nada, seja por perda de prazos, seja pela idade do denunciado – o que impede que continue o processo e outras situações jurídicas que desconhecemos. Um exemplo de processos assim está nos da Operação Lava Jato, em que até hoje não sabemos como ficou os que envolviam o hoje presidente Lula. A última nota foi um dos processos ser anulado por ele ter atingido uma idade que beneficia réu em alguns casos. Ideal seria que de tantos processos ainda tivesse algum a espera de um despacho final, ou todos já foram extintos? Espera-se do STF que, após este momento, continue com a mesma disposição, para o bem do País.

Laércio Zannini

São Paulo

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TRÊS PODERES

Na minha opinião, os Três podres Poderes estão esticando demais a corda. O mercado financeiro, por meio dos empresários e banqueiros, estão enviando suas mensagens. Tomara que o agro também comece a repudiar o toma lá dá cá e mande seu recado. O Congresso está mais sujo que poleiro de galinheiro, pois mesmo recebendo muito dinheiro em emendas e cargos nas agências reguladoras, vai aprovar um Orçamento e uma reforma fiscal abaixo das expectativas do mercado. Quero ver o circo pegar fogo, com dólar, Selic e inflação subindo ainda mais. E quem sabe, quando o dólar, os juros e a inflação começarem a sufocar os brasileiros, o gigante não acorda de seu sono profundo? Precisamos voltar para as ruas. Precisamos de líderes, mas de verdadeiros líderes, não de babacas nos usando para ganhar votos nas próximas eleições. Mas será que esses líderes já nasceram?

Maria Carmen Del Bel Tunes

Americana

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MUDANÇAS

‘Pintores de meio-fio’, ‘golpistas’ ou ‘covardes’: ironias sobre militares pautam redes e dão alerta (Estadão, 17/12). “Pintores de meio fio”? Verdade. “Golpistas”? Mentira, uma vez que o atual governo, ilícito, segue lindo, leve, solto e blindado. “Covardes”? Verdade. Não tiveram a devida coragem de impedir, e só eles tinham esse poder, que um condenado ficha suja assumisse o poder, e nem de dar guarida aos valorosos soldados que foram abandonados feridos pelo caminho. Acomodado, omisso, o Alto Comando das Forças Armadas preferiu cooptar-se a uma Justiça arbitrária e a um executivo ilícito. É preciso haver mudanças.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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AUMENTO DO DÓLAR

O dólar está aumentando tanto que nossa moeda está ficando I-real.

Carlos Gaspar

São Paulo

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CRÍTICAS AO BC

Agora que o presidente atual do Banco Central está usando as reservas para tentar conter a alta do dólar, até o fim desta semana será criticado pelo presidente Lula e pela presidente do PT, Gleice Hoffmann, de que está querendo acabar com as reservas do Brasil obtidaS com sacrifício pelo Partido dos Trabalhadores. Quem viver verá.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

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SAÚDE PÚBLICA EM SP

Pode até se reeleger governador, mas precisa governar um pouco. Principalmente na Saúde Pública, Tarcísio de Freitas precisa melhorar minimamente. Os hospitais e Ames estaduais estão pedindo socorro. E os pacientes já perderam as esperanças de notarem alguma melhoria, que não vem.

Ademir Valezi

São Paulo

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