Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Rios paulistanos

O sonho do Sena

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, nadou no Rio Sena para mostrar que ele está limpo (Estadão, 18/7, primeira página). Isso me faz divagar um bocado: fico imaginado o prefeito ou o governador de São Paulo mergulhando com gosto no Rio Tietê, ao lado da via expressa; ou banhistas numa praia artificial se bronzeando nas margens do Rio Pinheiros e competições de nado no Rio Tamanduateí. Muito já se fez para tentar amenizar a poluição dos rios paulistanos, mas o afã da expansão urbana, a falta de condições para parte da população que nem sequer tem acesso à água e esgoto tratados, o descaso de empresas que depositam resíduos nos rios e, principalmente, o crime do aprisionamento dos leitos dos rios na maioria das grandes cidades tornam o sonho de ter rios saudáveis e incluídos nas opções de lazer do paulistano não mais do que um sonho. Em tempo: que os atletas olímpicos não se esqueçam de usar a pomada antimicótica...

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Renato Vizioli

São Paulo

*

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Ano eleitoral

Desafio os candidatos a prefeito de São Paulo a fazerem o mesmo que Anne Hidalgo, mas no nosso Rio Tietê. Quem tiver coragem terá o meu voto!

José Luis Ribeiro Brazuna

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São Paulo

*

Economia

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Sustentar o Estado

Em 18/7, o Estadão trouxe estampadas na primeira página duas notícias, sem vínculo, mas curiosamente posicionadas uma sobre a outra. A primeira: Appy (secretário extraordinário de Reforma Tributária) defende taxação de previdência privada como herança. A segunda: Com penduricalho, procurador em SP pode ganhar em um mês até R$ 115 mil. Tudo coerente, afinal, como financiar um funcionalismo e um Estado incompetente e deletério, eivado de privilégios para poucos? Appy está certo, o Estado tem de ser um arrecadador feroz, senão o País não sobreviverá. Talvez se tenha de, em breve, taxar o ar (poluído) que ainda conseguimos respirar.

Angelo Baucia

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São Paulo

*

Revisão do BPC

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A insistência do Ministério da Fazenda na crença de que encontrará onde cortar gastos pelo combate a fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), cujos dispêndios cresceram 17% no primeiro semestre, mostra que desconhece que a quantidade desses beneficiários cresceu 7,8% e 11,3%, respectivamente, em 2022 e 2023. Essa evolução galopante nada mais é que o resultado de ter 40 milhões de trabalhadores fora do sistema da Previdência, conforme dados estatísticos do próprio INSS (Beps). Se anualmente 2,5% desses 40 milhões de não contribuintes ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) chegarem à idade de aposentadoria e quiserem parar de trabalhar, não terão dificuldade em provar que seus rendimentos familiares e sua condição social se enquadram nas regras do BPC. É isso que explica o salto, em 2024, de 17% nesse benefício, a partir dos 5.783 mil benefícios em dezembro de 2023, seguindo uma tendência que vem desde 2022. O problema não é fraude no BPC, é como trazer 40 milhões de não contribuintes para contribuir para o sistema do RGPS. Este problema já é a bomba atômica armada para as finanças nacionais nos próximos anos. Neste quadro sombrio, o Congresso criou no projeto da reforma tributária a figura do nanoempreendedor isento até de contribuição à Previdência, que enquadra 90% destes 40 milhões, institucionalizando a dispensa da urgente necessidade de tratar deste gravíssimo problema.

Elie R. Levy

São Paulo

*

Aeroporto de Roma

Perseguição estatal

Lendo o editorial Isso sim é ‘lawfare’ (Estadão, 18/7, A3), pergunto: o procurador não tem assunto mais urgente a tratar? Sugiro questionar o STF sobre o julgamento das perdas dos planos econômicos, o que é aguardado há três décadas. A impressão que causa, além do descrédito no Judiciário, é de favorecimento para agradar a Alexandre de Moraes.

Silvano Antônio Castro

São Paulo

*

Violência doméstica

Declaração polêmica

Violência doméstica: ‘Se o cara é corintiano, tudo bem’, diz Lula (Estadão, 18/7, A8). O presidente Lula da Silva inventou o habeas corinthianscorpus: se for agredir a mulher, vista antes a camisa do Corinthians, e está “tudo bem”. É realmente inacreditável!

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CORRUPÇÃO

O presidente Lula da Silva deveria combater a corrupção generalizada no governo com a mesma obstinação que persegue o aumento de impostos. O Brasil está na lista de países mais corruptos do planeta, no entanto, não existe qualquer iniciativa do atual governo para combater a corrupção. Os esquemas de corrupção são velhos conhecidos de todos: superfaturamento de obras, emendas parlamentares que não saem do papel, rachadinhas, etc. O Brasil poderia sair do terceiro mundo e se tornar um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo se apenas trouxesse a corrupção para níveis aceitáveis, comparáveis aos países de primeiro mundo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘TITANIC BRASIL’

O incauto Lula não está convencido sobre urgência do corte de gastos. Não tem obrigação alguma de cumprir a meta do arcabouço fiscal, cornetou o mendacioso profeta de anúncios do passado, roupa que não nos serve mais, do alto de sua cátedra palaciana. Menos, Luz Inácio, isso é lei. É proibido esbanjar. Segundo Epicteto, filósofo grego: “É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe”. Lula só entende de cortar os s do plural e os r dos verbos no infinitivo, disse o sempre brilhante e oportuno jornalista Augusto Nunes, em conexão. Enquanto isso, dando de ombros, o insano e obtuso casal do Planalto está a dançar o Pas de Deux no Titanic chamado Brasil.

Celso David de Oliveira

Recreio (RJ)

*

‘BASTA NA TOLERÂNCIA’

O demiurgo de Garanhuns, com suas repetitivas verborrágicas falas e numa gastança inconsequente, bagunça a economia sem se preocupar com o equilíbrio fiscal. Passeou pelo mundo afora às nossas custas, desfrutando do bom e do melhor. Já passou da hora de dar um basta na tolerância, e é um bom momento para ele, num estágio de trinta anos na Papuda ou impeachment, para deixar o Brasil em paz. Motivos há de sobra para tal.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

*

ENTREVISTA

Lula da Silva concedeu entrevista à TV Record e colocou o Brasil na dianteira do mundo. Crescimento do PIB , geração de emprego e controle da inflação foram alguns temas inflados pelo egocêntrico presidente do Brasil. Ressaltou que é o governante mais longevo da história brasileira, depois de D. Pedro II e Getúlio Vargas, e que aprendeu com sua mãe que não se pode gastar mais do que se ganha. E, para variar, o único ponto negativo do Brasil atual é a alta taxa de juros. Se um alienígena ouvisse esta entrevista, diria: desembarquei no melhor país do mundo.

Jose Alcides Muller

Avaré

*

ARCABOUÇO FISCAL

Parodiando a célebre frase do ditador Getúlio Vargas, “a lei, ora a lei!”, o presidente Lula da Silva declarou esta semana em alto e bom som ao falar sobre o grave problema do déficit fiscal: o arcabouço fiscal, ora o arcabouço. Pobre Brasil.

J. S. Decol

São Paulo

*

LULA DA SILVA

Caro presidente, o melhor seria não só pescar no fim de semana, mas sim toda a semana. Assim, evitaria dar declarações com influência no câmbio, falas homofóbicas, etaristas e sobre pessoas com deficiência para depois vir com a desculpa padrão de quem fala besteiras: foi tirada do contexto.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

TRANSPARÊNCIA

O art. 37 da Constituição da República é claro o bastante para exigir transparência nos atos e ações públicas. Qualquer forma de obscurecer ou de tornar oblíquo qualquer procedimento público deve ser inquinado de nulidade ou anulação. Assim, o Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP), da Transparência Internacional, alerta sobre a falta de dados sobre a aplicação de verbas públicas especialmente no momento atual em que teremos, brevemente, eleições municipais, ocasião em que recursos públicos podem ser derivados para candidatos de interesse dos governos estaduais em contradição com as determinações legais de isonomia necessária. Eis que o Estadão, no editorial muito bem posto A transparência vai mal (Estadão, 18/7, A10), assevera que os recursos públicos escassos são simplesmente gastos e em detrimento de aplicações que dariam melhor satisfação às verbas cabentes aos Estados da federação, elidindo atos e ações de corrupção como medida saneadora.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

*

CONTA DE LUZ

A Âmbar Energia, do Grupo J&F – dos bilionários irmãos Batista –, apresentou à governamental Aneel proposta para assumir a Amazonas Energia, distribuidora de energia oriunda de termoelétricas, que utiliza como insumo o carvão mineral, que tem o maior potencial dos gases do efeito estufa e que vem provocando o aquecimento geral do planeta, com as consequências que pudemos assistir recentemente nas cidades gaúchas. As usinas termoelétricas de eletricidade estão fadadas a serem substituídas por outras menos poluentes e, portanto, deficitárias. Ora, por qual motivo os bilionários comprariam este verdadeiro elefante branco? Pelo simples fato dos seus relacionamentos com os nossos zelosos políticos. Como em um passe de mágica, o governo editou uma Medida Provisória (MP) repleta de termos complexos, mas que na realidade significa o seguinte: os déficits destas termelétricas poluidoras e deficitárias vão ser incorporadas às nossas contas da luz. De todos nós: os que recebem salário mínimo, os que recebem auxílio do governo, etc. Só para os bilionários ficarem mais bilionários? Está na hora do presidente Lula dar uma chacoalhada em seus ministros ou pegar o chapéu e ir descansar. Já têm tantos penduricalhos nas contas da energia elétrica que virou bagunça. Roubo na conta da luz é nojento e os órgãos de defesa do consumidor já deveriam ter acionado a Justiça.

Gilberto Pacini

São Paulo

*

ELEIÇÕES VENEZUELANAS

Parece que Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, está sentindo a possibilidade de perder a eleição, pois já está verbalizando a ameaça de golpe dos inimigos da democracia, logo, já sinaliza a possibilidade de melar a eleição não esquecendo que os venezuelanos são os maiores imigrantes que invadem o Brasil. Talvez, para uma saída honrosa de Maduro, o presidente Lula poderia lhe oferecer asilo político.

Luiz Frid

São Paulo

*

RELAÇÕES EXTERNAS

Brasil se prepara para papel infame na relação externa: defender que a eleição venezuelana é limpa (Estadão, 17/7). É preciso que fique bem claro que não é o Brasil que fará um papel infame na relação externa, mas sim, Lula da Silva, amigo e aliado político do ditador comunista venezuelano, Nicolás Maduro. Lula, e não o Brasil como um todo, é o único responsável por suas falas e procedimentos esdrúxulos.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

‘APEGADO AO CARGO’

Maduro vem dando sinais de que não aceitará ser derrotado. Eliminou possíveis candidatas e não será surpresa se fizer o mesmo com o ex-embaixador Edmundo González Urrutia, que lidera a corrida. Suspender as eleições depois do que já fez com pretendentes ao governo da Venezuela é a triste constatação de que Maduro é apegado ao cargo, mesmo tendo destruído seu país. Acostumado a fraudar eleições, Maduro já sinalizou que não largará o osso facilmente. Esperar que as democracias regionais se envolvam parece tempo perdido. Basta ver o presidente Lula: com medo de magoar Maduro, está calado. O custo será alto para todos, já que em 2018 cerca de 7 mil pessoas foram mortas pelo exército de Maduro e parece que nem esta matança mexeu com a sensibilidade dos governantes vizinhos.

Izabel Avallone

São Paulo

*

VICE DE TRUMP

O senador J. D. Vance é o Geraldo Alckmin americano. Escolhido por Donald Trump para ser seu vice-presidente, Vance já foi crítico contumaz de Trump (não sei se chegou ao ponto de chamá-lo de ladrão, como Alckmin fez com Lula). No seu discurso na Convenção Republicana, Vance falou mais da mãe, da esposa, do filho e de si mesmo do que de política e do que pretende fazer como vice-presidente. O seu discurso lembrou os atuais políticos brasileiros que conseguem falar muito sem dizer nada. J. D. Vance é bonitinho, barbudinho, arrumadinho e fraquinho.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

ATENTADO CONTRA TRUMP

As primeiras evidências indicam que o serviço secreto de Joe Biden quase matou Trump. Eles deixaram-se derrotar por um garoto sem treinamento militar, com pouca pontaria e que estava disparando de um ponto privilegiado a menos de 200 metros do evento. Segundo a CNN, havia informações sobre um complô iraniano para assassinar Trump mas, mesmo assim, não providenciaram os recursos e agentes necessários para a equipe de segurança de Trump. Nem sequer um drone amador foi colocado no céu. A prioridade naquele dia era um pequeno evento de Jill Biden em Pittsburgh. O prédio de onde partiram os tiros tinha contra atiradores sim, só que do lado de dentro. E os coitados não perceberam que alguém escalava o edifício e caminhava sobre seu teto, mesmo quando dezenas de pessoas do lado de fora alertavam e enviavam até fotos às autoridades desde antes de Trump subir ao palco. O importante aqui não é analisar a motivação do atirador assassino que, por muito pouco, não conseguiu matar Trump. E sim a motivação das autoridades do serviço secreto de Biden em terem agido de uma forma que beira o absurdo.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

‘HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA’

A história dos Estados Unidos, como a de muitos países, é uma triste história de violência e guerras. Após o longo extermínio dos povos indígenas da América, teve início a conquista do Oeste, em interminável faroeste. A Guerra Civil marcou o fim da brutal escravidão, com cerca de 700 mil mortos. Os Estados Unidos é uma nação armada. A população tem um arsenal doméstico de dar inveja a muitos exércitos. O general Dwight Eisenhower, ao deixar a presidência, denunciou o Estado militarista que dominava os Estados Unidos e ainda domina. A indústria bélica mantem o maior lobby do Congresso. Quatro presidentes foram assassinados e oito sofreram atentados à bala. As armas e a guerra estão entranhada na alma americana, muito mais uma plutocracia do que uma democracia. In God we Trust.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

DE VOLTA AO RESTAURANTE

Rueda reassume A Casa do Porco (Estadão, 18/7, C5). Realmente, tudo é diferente na Casa do Porco. Uma sofisticação com uma simplicidade incrível. Vale a pena conhecer e frequentar.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

Rios paulistanos

O sonho do Sena

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, nadou no Rio Sena para mostrar que ele está limpo (Estadão, 18/7, primeira página). Isso me faz divagar um bocado: fico imaginado o prefeito ou o governador de São Paulo mergulhando com gosto no Rio Tietê, ao lado da via expressa; ou banhistas numa praia artificial se bronzeando nas margens do Rio Pinheiros e competições de nado no Rio Tamanduateí. Muito já se fez para tentar amenizar a poluição dos rios paulistanos, mas o afã da expansão urbana, a falta de condições para parte da população que nem sequer tem acesso à água e esgoto tratados, o descaso de empresas que depositam resíduos nos rios e, principalmente, o crime do aprisionamento dos leitos dos rios na maioria das grandes cidades tornam o sonho de ter rios saudáveis e incluídos nas opções de lazer do paulistano não mais do que um sonho. Em tempo: que os atletas olímpicos não se esqueçam de usar a pomada antimicótica...

Renato Vizioli

São Paulo

*

Ano eleitoral

Desafio os candidatos a prefeito de São Paulo a fazerem o mesmo que Anne Hidalgo, mas no nosso Rio Tietê. Quem tiver coragem terá o meu voto!

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

*

Economia

Sustentar o Estado

Em 18/7, o Estadão trouxe estampadas na primeira página duas notícias, sem vínculo, mas curiosamente posicionadas uma sobre a outra. A primeira: Appy (secretário extraordinário de Reforma Tributária) defende taxação de previdência privada como herança. A segunda: Com penduricalho, procurador em SP pode ganhar em um mês até R$ 115 mil. Tudo coerente, afinal, como financiar um funcionalismo e um Estado incompetente e deletério, eivado de privilégios para poucos? Appy está certo, o Estado tem de ser um arrecadador feroz, senão o País não sobreviverá. Talvez se tenha de, em breve, taxar o ar (poluído) que ainda conseguimos respirar.

Angelo Baucia

São Paulo

*

Revisão do BPC

A insistência do Ministério da Fazenda na crença de que encontrará onde cortar gastos pelo combate a fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), cujos dispêndios cresceram 17% no primeiro semestre, mostra que desconhece que a quantidade desses beneficiários cresceu 7,8% e 11,3%, respectivamente, em 2022 e 2023. Essa evolução galopante nada mais é que o resultado de ter 40 milhões de trabalhadores fora do sistema da Previdência, conforme dados estatísticos do próprio INSS (Beps). Se anualmente 2,5% desses 40 milhões de não contribuintes ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) chegarem à idade de aposentadoria e quiserem parar de trabalhar, não terão dificuldade em provar que seus rendimentos familiares e sua condição social se enquadram nas regras do BPC. É isso que explica o salto, em 2024, de 17% nesse benefício, a partir dos 5.783 mil benefícios em dezembro de 2023, seguindo uma tendência que vem desde 2022. O problema não é fraude no BPC, é como trazer 40 milhões de não contribuintes para contribuir para o sistema do RGPS. Este problema já é a bomba atômica armada para as finanças nacionais nos próximos anos. Neste quadro sombrio, o Congresso criou no projeto da reforma tributária a figura do nanoempreendedor isento até de contribuição à Previdência, que enquadra 90% destes 40 milhões, institucionalizando a dispensa da urgente necessidade de tratar deste gravíssimo problema.

Elie R. Levy

São Paulo

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Aeroporto de Roma

Perseguição estatal

Lendo o editorial Isso sim é ‘lawfare’ (Estadão, 18/7, A3), pergunto: o procurador não tem assunto mais urgente a tratar? Sugiro questionar o STF sobre o julgamento das perdas dos planos econômicos, o que é aguardado há três décadas. A impressão que causa, além do descrédito no Judiciário, é de favorecimento para agradar a Alexandre de Moraes.

Silvano Antônio Castro

São Paulo

*

Violência doméstica

Declaração polêmica

Violência doméstica: ‘Se o cara é corintiano, tudo bem’, diz Lula (Estadão, 18/7, A8). O presidente Lula da Silva inventou o habeas corinthianscorpus: se for agredir a mulher, vista antes a camisa do Corinthians, e está “tudo bem”. É realmente inacreditável!

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CORRUPÇÃO

O presidente Lula da Silva deveria combater a corrupção generalizada no governo com a mesma obstinação que persegue o aumento de impostos. O Brasil está na lista de países mais corruptos do planeta, no entanto, não existe qualquer iniciativa do atual governo para combater a corrupção. Os esquemas de corrupção são velhos conhecidos de todos: superfaturamento de obras, emendas parlamentares que não saem do papel, rachadinhas, etc. O Brasil poderia sair do terceiro mundo e se tornar um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo se apenas trouxesse a corrupção para níveis aceitáveis, comparáveis aos países de primeiro mundo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘TITANIC BRASIL’

O incauto Lula não está convencido sobre urgência do corte de gastos. Não tem obrigação alguma de cumprir a meta do arcabouço fiscal, cornetou o mendacioso profeta de anúncios do passado, roupa que não nos serve mais, do alto de sua cátedra palaciana. Menos, Luz Inácio, isso é lei. É proibido esbanjar. Segundo Epicteto, filósofo grego: “É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe”. Lula só entende de cortar os s do plural e os r dos verbos no infinitivo, disse o sempre brilhante e oportuno jornalista Augusto Nunes, em conexão. Enquanto isso, dando de ombros, o insano e obtuso casal do Planalto está a dançar o Pas de Deux no Titanic chamado Brasil.

Celso David de Oliveira

Recreio (RJ)

*

‘BASTA NA TOLERÂNCIA’

O demiurgo de Garanhuns, com suas repetitivas verborrágicas falas e numa gastança inconsequente, bagunça a economia sem se preocupar com o equilíbrio fiscal. Passeou pelo mundo afora às nossas custas, desfrutando do bom e do melhor. Já passou da hora de dar um basta na tolerância, e é um bom momento para ele, num estágio de trinta anos na Papuda ou impeachment, para deixar o Brasil em paz. Motivos há de sobra para tal.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

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ENTREVISTA

Lula da Silva concedeu entrevista à TV Record e colocou o Brasil na dianteira do mundo. Crescimento do PIB , geração de emprego e controle da inflação foram alguns temas inflados pelo egocêntrico presidente do Brasil. Ressaltou que é o governante mais longevo da história brasileira, depois de D. Pedro II e Getúlio Vargas, e que aprendeu com sua mãe que não se pode gastar mais do que se ganha. E, para variar, o único ponto negativo do Brasil atual é a alta taxa de juros. Se um alienígena ouvisse esta entrevista, diria: desembarquei no melhor país do mundo.

Jose Alcides Muller

Avaré

*

ARCABOUÇO FISCAL

Parodiando a célebre frase do ditador Getúlio Vargas, “a lei, ora a lei!”, o presidente Lula da Silva declarou esta semana em alto e bom som ao falar sobre o grave problema do déficit fiscal: o arcabouço fiscal, ora o arcabouço. Pobre Brasil.

J. S. Decol

São Paulo

*

LULA DA SILVA

Caro presidente, o melhor seria não só pescar no fim de semana, mas sim toda a semana. Assim, evitaria dar declarações com influência no câmbio, falas homofóbicas, etaristas e sobre pessoas com deficiência para depois vir com a desculpa padrão de quem fala besteiras: foi tirada do contexto.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

TRANSPARÊNCIA

O art. 37 da Constituição da República é claro o bastante para exigir transparência nos atos e ações públicas. Qualquer forma de obscurecer ou de tornar oblíquo qualquer procedimento público deve ser inquinado de nulidade ou anulação. Assim, o Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP), da Transparência Internacional, alerta sobre a falta de dados sobre a aplicação de verbas públicas especialmente no momento atual em que teremos, brevemente, eleições municipais, ocasião em que recursos públicos podem ser derivados para candidatos de interesse dos governos estaduais em contradição com as determinações legais de isonomia necessária. Eis que o Estadão, no editorial muito bem posto A transparência vai mal (Estadão, 18/7, A10), assevera que os recursos públicos escassos são simplesmente gastos e em detrimento de aplicações que dariam melhor satisfação às verbas cabentes aos Estados da federação, elidindo atos e ações de corrupção como medida saneadora.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

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CONTA DE LUZ

A Âmbar Energia, do Grupo J&F – dos bilionários irmãos Batista –, apresentou à governamental Aneel proposta para assumir a Amazonas Energia, distribuidora de energia oriunda de termoelétricas, que utiliza como insumo o carvão mineral, que tem o maior potencial dos gases do efeito estufa e que vem provocando o aquecimento geral do planeta, com as consequências que pudemos assistir recentemente nas cidades gaúchas. As usinas termoelétricas de eletricidade estão fadadas a serem substituídas por outras menos poluentes e, portanto, deficitárias. Ora, por qual motivo os bilionários comprariam este verdadeiro elefante branco? Pelo simples fato dos seus relacionamentos com os nossos zelosos políticos. Como em um passe de mágica, o governo editou uma Medida Provisória (MP) repleta de termos complexos, mas que na realidade significa o seguinte: os déficits destas termelétricas poluidoras e deficitárias vão ser incorporadas às nossas contas da luz. De todos nós: os que recebem salário mínimo, os que recebem auxílio do governo, etc. Só para os bilionários ficarem mais bilionários? Está na hora do presidente Lula dar uma chacoalhada em seus ministros ou pegar o chapéu e ir descansar. Já têm tantos penduricalhos nas contas da energia elétrica que virou bagunça. Roubo na conta da luz é nojento e os órgãos de defesa do consumidor já deveriam ter acionado a Justiça.

Gilberto Pacini

São Paulo

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ELEIÇÕES VENEZUELANAS

Parece que Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, está sentindo a possibilidade de perder a eleição, pois já está verbalizando a ameaça de golpe dos inimigos da democracia, logo, já sinaliza a possibilidade de melar a eleição não esquecendo que os venezuelanos são os maiores imigrantes que invadem o Brasil. Talvez, para uma saída honrosa de Maduro, o presidente Lula poderia lhe oferecer asilo político.

Luiz Frid

São Paulo

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RELAÇÕES EXTERNAS

Brasil se prepara para papel infame na relação externa: defender que a eleição venezuelana é limpa (Estadão, 17/7). É preciso que fique bem claro que não é o Brasil que fará um papel infame na relação externa, mas sim, Lula da Silva, amigo e aliado político do ditador comunista venezuelano, Nicolás Maduro. Lula, e não o Brasil como um todo, é o único responsável por suas falas e procedimentos esdrúxulos.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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‘APEGADO AO CARGO’

Maduro vem dando sinais de que não aceitará ser derrotado. Eliminou possíveis candidatas e não será surpresa se fizer o mesmo com o ex-embaixador Edmundo González Urrutia, que lidera a corrida. Suspender as eleições depois do que já fez com pretendentes ao governo da Venezuela é a triste constatação de que Maduro é apegado ao cargo, mesmo tendo destruído seu país. Acostumado a fraudar eleições, Maduro já sinalizou que não largará o osso facilmente. Esperar que as democracias regionais se envolvam parece tempo perdido. Basta ver o presidente Lula: com medo de magoar Maduro, está calado. O custo será alto para todos, já que em 2018 cerca de 7 mil pessoas foram mortas pelo exército de Maduro e parece que nem esta matança mexeu com a sensibilidade dos governantes vizinhos.

Izabel Avallone

São Paulo

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VICE DE TRUMP

O senador J. D. Vance é o Geraldo Alckmin americano. Escolhido por Donald Trump para ser seu vice-presidente, Vance já foi crítico contumaz de Trump (não sei se chegou ao ponto de chamá-lo de ladrão, como Alckmin fez com Lula). No seu discurso na Convenção Republicana, Vance falou mais da mãe, da esposa, do filho e de si mesmo do que de política e do que pretende fazer como vice-presidente. O seu discurso lembrou os atuais políticos brasileiros que conseguem falar muito sem dizer nada. J. D. Vance é bonitinho, barbudinho, arrumadinho e fraquinho.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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ATENTADO CONTRA TRUMP

As primeiras evidências indicam que o serviço secreto de Joe Biden quase matou Trump. Eles deixaram-se derrotar por um garoto sem treinamento militar, com pouca pontaria e que estava disparando de um ponto privilegiado a menos de 200 metros do evento. Segundo a CNN, havia informações sobre um complô iraniano para assassinar Trump mas, mesmo assim, não providenciaram os recursos e agentes necessários para a equipe de segurança de Trump. Nem sequer um drone amador foi colocado no céu. A prioridade naquele dia era um pequeno evento de Jill Biden em Pittsburgh. O prédio de onde partiram os tiros tinha contra atiradores sim, só que do lado de dentro. E os coitados não perceberam que alguém escalava o edifício e caminhava sobre seu teto, mesmo quando dezenas de pessoas do lado de fora alertavam e enviavam até fotos às autoridades desde antes de Trump subir ao palco. O importante aqui não é analisar a motivação do atirador assassino que, por muito pouco, não conseguiu matar Trump. E sim a motivação das autoridades do serviço secreto de Biden em terem agido de uma forma que beira o absurdo.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

‘HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA’

A história dos Estados Unidos, como a de muitos países, é uma triste história de violência e guerras. Após o longo extermínio dos povos indígenas da América, teve início a conquista do Oeste, em interminável faroeste. A Guerra Civil marcou o fim da brutal escravidão, com cerca de 700 mil mortos. Os Estados Unidos é uma nação armada. A população tem um arsenal doméstico de dar inveja a muitos exércitos. O general Dwight Eisenhower, ao deixar a presidência, denunciou o Estado militarista que dominava os Estados Unidos e ainda domina. A indústria bélica mantem o maior lobby do Congresso. Quatro presidentes foram assassinados e oito sofreram atentados à bala. As armas e a guerra estão entranhada na alma americana, muito mais uma plutocracia do que uma democracia. In God we Trust.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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DE VOLTA AO RESTAURANTE

Rueda reassume A Casa do Porco (Estadão, 18/7, C5). Realmente, tudo é diferente na Casa do Porco. Uma sofisticação com uma simplicidade incrível. Vale a pena conhecer e frequentar.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

Rios paulistanos

O sonho do Sena

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, nadou no Rio Sena para mostrar que ele está limpo (Estadão, 18/7, primeira página). Isso me faz divagar um bocado: fico imaginado o prefeito ou o governador de São Paulo mergulhando com gosto no Rio Tietê, ao lado da via expressa; ou banhistas numa praia artificial se bronzeando nas margens do Rio Pinheiros e competições de nado no Rio Tamanduateí. Muito já se fez para tentar amenizar a poluição dos rios paulistanos, mas o afã da expansão urbana, a falta de condições para parte da população que nem sequer tem acesso à água e esgoto tratados, o descaso de empresas que depositam resíduos nos rios e, principalmente, o crime do aprisionamento dos leitos dos rios na maioria das grandes cidades tornam o sonho de ter rios saudáveis e incluídos nas opções de lazer do paulistano não mais do que um sonho. Em tempo: que os atletas olímpicos não se esqueçam de usar a pomada antimicótica...

Renato Vizioli

São Paulo

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Ano eleitoral

Desafio os candidatos a prefeito de São Paulo a fazerem o mesmo que Anne Hidalgo, mas no nosso Rio Tietê. Quem tiver coragem terá o meu voto!

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

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Economia

Sustentar o Estado

Em 18/7, o Estadão trouxe estampadas na primeira página duas notícias, sem vínculo, mas curiosamente posicionadas uma sobre a outra. A primeira: Appy (secretário extraordinário de Reforma Tributária) defende taxação de previdência privada como herança. A segunda: Com penduricalho, procurador em SP pode ganhar em um mês até R$ 115 mil. Tudo coerente, afinal, como financiar um funcionalismo e um Estado incompetente e deletério, eivado de privilégios para poucos? Appy está certo, o Estado tem de ser um arrecadador feroz, senão o País não sobreviverá. Talvez se tenha de, em breve, taxar o ar (poluído) que ainda conseguimos respirar.

Angelo Baucia

São Paulo

*

Revisão do BPC

A insistência do Ministério da Fazenda na crença de que encontrará onde cortar gastos pelo combate a fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), cujos dispêndios cresceram 17% no primeiro semestre, mostra que desconhece que a quantidade desses beneficiários cresceu 7,8% e 11,3%, respectivamente, em 2022 e 2023. Essa evolução galopante nada mais é que o resultado de ter 40 milhões de trabalhadores fora do sistema da Previdência, conforme dados estatísticos do próprio INSS (Beps). Se anualmente 2,5% desses 40 milhões de não contribuintes ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) chegarem à idade de aposentadoria e quiserem parar de trabalhar, não terão dificuldade em provar que seus rendimentos familiares e sua condição social se enquadram nas regras do BPC. É isso que explica o salto, em 2024, de 17% nesse benefício, a partir dos 5.783 mil benefícios em dezembro de 2023, seguindo uma tendência que vem desde 2022. O problema não é fraude no BPC, é como trazer 40 milhões de não contribuintes para contribuir para o sistema do RGPS. Este problema já é a bomba atômica armada para as finanças nacionais nos próximos anos. Neste quadro sombrio, o Congresso criou no projeto da reforma tributária a figura do nanoempreendedor isento até de contribuição à Previdência, que enquadra 90% destes 40 milhões, institucionalizando a dispensa da urgente necessidade de tratar deste gravíssimo problema.

Elie R. Levy

São Paulo

*

Aeroporto de Roma

Perseguição estatal

Lendo o editorial Isso sim é ‘lawfare’ (Estadão, 18/7, A3), pergunto: o procurador não tem assunto mais urgente a tratar? Sugiro questionar o STF sobre o julgamento das perdas dos planos econômicos, o que é aguardado há três décadas. A impressão que causa, além do descrédito no Judiciário, é de favorecimento para agradar a Alexandre de Moraes.

Silvano Antônio Castro

São Paulo

*

Violência doméstica

Declaração polêmica

Violência doméstica: ‘Se o cara é corintiano, tudo bem’, diz Lula (Estadão, 18/7, A8). O presidente Lula da Silva inventou o habeas corinthianscorpus: se for agredir a mulher, vista antes a camisa do Corinthians, e está “tudo bem”. É realmente inacreditável!

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CORRUPÇÃO

O presidente Lula da Silva deveria combater a corrupção generalizada no governo com a mesma obstinação que persegue o aumento de impostos. O Brasil está na lista de países mais corruptos do planeta, no entanto, não existe qualquer iniciativa do atual governo para combater a corrupção. Os esquemas de corrupção são velhos conhecidos de todos: superfaturamento de obras, emendas parlamentares que não saem do papel, rachadinhas, etc. O Brasil poderia sair do terceiro mundo e se tornar um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo se apenas trouxesse a corrupção para níveis aceitáveis, comparáveis aos países de primeiro mundo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘TITANIC BRASIL’

O incauto Lula não está convencido sobre urgência do corte de gastos. Não tem obrigação alguma de cumprir a meta do arcabouço fiscal, cornetou o mendacioso profeta de anúncios do passado, roupa que não nos serve mais, do alto de sua cátedra palaciana. Menos, Luz Inácio, isso é lei. É proibido esbanjar. Segundo Epicteto, filósofo grego: “É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe”. Lula só entende de cortar os s do plural e os r dos verbos no infinitivo, disse o sempre brilhante e oportuno jornalista Augusto Nunes, em conexão. Enquanto isso, dando de ombros, o insano e obtuso casal do Planalto está a dançar o Pas de Deux no Titanic chamado Brasil.

Celso David de Oliveira

Recreio (RJ)

*

‘BASTA NA TOLERÂNCIA’

O demiurgo de Garanhuns, com suas repetitivas verborrágicas falas e numa gastança inconsequente, bagunça a economia sem se preocupar com o equilíbrio fiscal. Passeou pelo mundo afora às nossas custas, desfrutando do bom e do melhor. Já passou da hora de dar um basta na tolerância, e é um bom momento para ele, num estágio de trinta anos na Papuda ou impeachment, para deixar o Brasil em paz. Motivos há de sobra para tal.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

*

ENTREVISTA

Lula da Silva concedeu entrevista à TV Record e colocou o Brasil na dianteira do mundo. Crescimento do PIB , geração de emprego e controle da inflação foram alguns temas inflados pelo egocêntrico presidente do Brasil. Ressaltou que é o governante mais longevo da história brasileira, depois de D. Pedro II e Getúlio Vargas, e que aprendeu com sua mãe que não se pode gastar mais do que se ganha. E, para variar, o único ponto negativo do Brasil atual é a alta taxa de juros. Se um alienígena ouvisse esta entrevista, diria: desembarquei no melhor país do mundo.

Jose Alcides Muller

Avaré

*

ARCABOUÇO FISCAL

Parodiando a célebre frase do ditador Getúlio Vargas, “a lei, ora a lei!”, o presidente Lula da Silva declarou esta semana em alto e bom som ao falar sobre o grave problema do déficit fiscal: o arcabouço fiscal, ora o arcabouço. Pobre Brasil.

J. S. Decol

São Paulo

*

LULA DA SILVA

Caro presidente, o melhor seria não só pescar no fim de semana, mas sim toda a semana. Assim, evitaria dar declarações com influência no câmbio, falas homofóbicas, etaristas e sobre pessoas com deficiência para depois vir com a desculpa padrão de quem fala besteiras: foi tirada do contexto.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

TRANSPARÊNCIA

O art. 37 da Constituição da República é claro o bastante para exigir transparência nos atos e ações públicas. Qualquer forma de obscurecer ou de tornar oblíquo qualquer procedimento público deve ser inquinado de nulidade ou anulação. Assim, o Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP), da Transparência Internacional, alerta sobre a falta de dados sobre a aplicação de verbas públicas especialmente no momento atual em que teremos, brevemente, eleições municipais, ocasião em que recursos públicos podem ser derivados para candidatos de interesse dos governos estaduais em contradição com as determinações legais de isonomia necessária. Eis que o Estadão, no editorial muito bem posto A transparência vai mal (Estadão, 18/7, A10), assevera que os recursos públicos escassos são simplesmente gastos e em detrimento de aplicações que dariam melhor satisfação às verbas cabentes aos Estados da federação, elidindo atos e ações de corrupção como medida saneadora.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

*

CONTA DE LUZ

A Âmbar Energia, do Grupo J&F – dos bilionários irmãos Batista –, apresentou à governamental Aneel proposta para assumir a Amazonas Energia, distribuidora de energia oriunda de termoelétricas, que utiliza como insumo o carvão mineral, que tem o maior potencial dos gases do efeito estufa e que vem provocando o aquecimento geral do planeta, com as consequências que pudemos assistir recentemente nas cidades gaúchas. As usinas termoelétricas de eletricidade estão fadadas a serem substituídas por outras menos poluentes e, portanto, deficitárias. Ora, por qual motivo os bilionários comprariam este verdadeiro elefante branco? Pelo simples fato dos seus relacionamentos com os nossos zelosos políticos. Como em um passe de mágica, o governo editou uma Medida Provisória (MP) repleta de termos complexos, mas que na realidade significa o seguinte: os déficits destas termelétricas poluidoras e deficitárias vão ser incorporadas às nossas contas da luz. De todos nós: os que recebem salário mínimo, os que recebem auxílio do governo, etc. Só para os bilionários ficarem mais bilionários? Está na hora do presidente Lula dar uma chacoalhada em seus ministros ou pegar o chapéu e ir descansar. Já têm tantos penduricalhos nas contas da energia elétrica que virou bagunça. Roubo na conta da luz é nojento e os órgãos de defesa do consumidor já deveriam ter acionado a Justiça.

Gilberto Pacini

São Paulo

*

ELEIÇÕES VENEZUELANAS

Parece que Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, está sentindo a possibilidade de perder a eleição, pois já está verbalizando a ameaça de golpe dos inimigos da democracia, logo, já sinaliza a possibilidade de melar a eleição não esquecendo que os venezuelanos são os maiores imigrantes que invadem o Brasil. Talvez, para uma saída honrosa de Maduro, o presidente Lula poderia lhe oferecer asilo político.

Luiz Frid

São Paulo

*

RELAÇÕES EXTERNAS

Brasil se prepara para papel infame na relação externa: defender que a eleição venezuelana é limpa (Estadão, 17/7). É preciso que fique bem claro que não é o Brasil que fará um papel infame na relação externa, mas sim, Lula da Silva, amigo e aliado político do ditador comunista venezuelano, Nicolás Maduro. Lula, e não o Brasil como um todo, é o único responsável por suas falas e procedimentos esdrúxulos.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

‘APEGADO AO CARGO’

Maduro vem dando sinais de que não aceitará ser derrotado. Eliminou possíveis candidatas e não será surpresa se fizer o mesmo com o ex-embaixador Edmundo González Urrutia, que lidera a corrida. Suspender as eleições depois do que já fez com pretendentes ao governo da Venezuela é a triste constatação de que Maduro é apegado ao cargo, mesmo tendo destruído seu país. Acostumado a fraudar eleições, Maduro já sinalizou que não largará o osso facilmente. Esperar que as democracias regionais se envolvam parece tempo perdido. Basta ver o presidente Lula: com medo de magoar Maduro, está calado. O custo será alto para todos, já que em 2018 cerca de 7 mil pessoas foram mortas pelo exército de Maduro e parece que nem esta matança mexeu com a sensibilidade dos governantes vizinhos.

Izabel Avallone

São Paulo

*

VICE DE TRUMP

O senador J. D. Vance é o Geraldo Alckmin americano. Escolhido por Donald Trump para ser seu vice-presidente, Vance já foi crítico contumaz de Trump (não sei se chegou ao ponto de chamá-lo de ladrão, como Alckmin fez com Lula). No seu discurso na Convenção Republicana, Vance falou mais da mãe, da esposa, do filho e de si mesmo do que de política e do que pretende fazer como vice-presidente. O seu discurso lembrou os atuais políticos brasileiros que conseguem falar muito sem dizer nada. J. D. Vance é bonitinho, barbudinho, arrumadinho e fraquinho.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

ATENTADO CONTRA TRUMP

As primeiras evidências indicam que o serviço secreto de Joe Biden quase matou Trump. Eles deixaram-se derrotar por um garoto sem treinamento militar, com pouca pontaria e que estava disparando de um ponto privilegiado a menos de 200 metros do evento. Segundo a CNN, havia informações sobre um complô iraniano para assassinar Trump mas, mesmo assim, não providenciaram os recursos e agentes necessários para a equipe de segurança de Trump. Nem sequer um drone amador foi colocado no céu. A prioridade naquele dia era um pequeno evento de Jill Biden em Pittsburgh. O prédio de onde partiram os tiros tinha contra atiradores sim, só que do lado de dentro. E os coitados não perceberam que alguém escalava o edifício e caminhava sobre seu teto, mesmo quando dezenas de pessoas do lado de fora alertavam e enviavam até fotos às autoridades desde antes de Trump subir ao palco. O importante aqui não é analisar a motivação do atirador assassino que, por muito pouco, não conseguiu matar Trump. E sim a motivação das autoridades do serviço secreto de Biden em terem agido de uma forma que beira o absurdo.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

‘HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA’

A história dos Estados Unidos, como a de muitos países, é uma triste história de violência e guerras. Após o longo extermínio dos povos indígenas da América, teve início a conquista do Oeste, em interminável faroeste. A Guerra Civil marcou o fim da brutal escravidão, com cerca de 700 mil mortos. Os Estados Unidos é uma nação armada. A população tem um arsenal doméstico de dar inveja a muitos exércitos. O general Dwight Eisenhower, ao deixar a presidência, denunciou o Estado militarista que dominava os Estados Unidos e ainda domina. A indústria bélica mantem o maior lobby do Congresso. Quatro presidentes foram assassinados e oito sofreram atentados à bala. As armas e a guerra estão entranhada na alma americana, muito mais uma plutocracia do que uma democracia. In God we Trust.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

DE VOLTA AO RESTAURANTE

Rueda reassume A Casa do Porco (Estadão, 18/7, C5). Realmente, tudo é diferente na Casa do Porco. Uma sofisticação com uma simplicidade incrível. Vale a pena conhecer e frequentar.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

Rios paulistanos

O sonho do Sena

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, nadou no Rio Sena para mostrar que ele está limpo (Estadão, 18/7, primeira página). Isso me faz divagar um bocado: fico imaginado o prefeito ou o governador de São Paulo mergulhando com gosto no Rio Tietê, ao lado da via expressa; ou banhistas numa praia artificial se bronzeando nas margens do Rio Pinheiros e competições de nado no Rio Tamanduateí. Muito já se fez para tentar amenizar a poluição dos rios paulistanos, mas o afã da expansão urbana, a falta de condições para parte da população que nem sequer tem acesso à água e esgoto tratados, o descaso de empresas que depositam resíduos nos rios e, principalmente, o crime do aprisionamento dos leitos dos rios na maioria das grandes cidades tornam o sonho de ter rios saudáveis e incluídos nas opções de lazer do paulistano não mais do que um sonho. Em tempo: que os atletas olímpicos não se esqueçam de usar a pomada antimicótica...

Renato Vizioli

São Paulo

*

Ano eleitoral

Desafio os candidatos a prefeito de São Paulo a fazerem o mesmo que Anne Hidalgo, mas no nosso Rio Tietê. Quem tiver coragem terá o meu voto!

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

*

Economia

Sustentar o Estado

Em 18/7, o Estadão trouxe estampadas na primeira página duas notícias, sem vínculo, mas curiosamente posicionadas uma sobre a outra. A primeira: Appy (secretário extraordinário de Reforma Tributária) defende taxação de previdência privada como herança. A segunda: Com penduricalho, procurador em SP pode ganhar em um mês até R$ 115 mil. Tudo coerente, afinal, como financiar um funcionalismo e um Estado incompetente e deletério, eivado de privilégios para poucos? Appy está certo, o Estado tem de ser um arrecadador feroz, senão o País não sobreviverá. Talvez se tenha de, em breve, taxar o ar (poluído) que ainda conseguimos respirar.

Angelo Baucia

São Paulo

*

Revisão do BPC

A insistência do Ministério da Fazenda na crença de que encontrará onde cortar gastos pelo combate a fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), cujos dispêndios cresceram 17% no primeiro semestre, mostra que desconhece que a quantidade desses beneficiários cresceu 7,8% e 11,3%, respectivamente, em 2022 e 2023. Essa evolução galopante nada mais é que o resultado de ter 40 milhões de trabalhadores fora do sistema da Previdência, conforme dados estatísticos do próprio INSS (Beps). Se anualmente 2,5% desses 40 milhões de não contribuintes ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) chegarem à idade de aposentadoria e quiserem parar de trabalhar, não terão dificuldade em provar que seus rendimentos familiares e sua condição social se enquadram nas regras do BPC. É isso que explica o salto, em 2024, de 17% nesse benefício, a partir dos 5.783 mil benefícios em dezembro de 2023, seguindo uma tendência que vem desde 2022. O problema não é fraude no BPC, é como trazer 40 milhões de não contribuintes para contribuir para o sistema do RGPS. Este problema já é a bomba atômica armada para as finanças nacionais nos próximos anos. Neste quadro sombrio, o Congresso criou no projeto da reforma tributária a figura do nanoempreendedor isento até de contribuição à Previdência, que enquadra 90% destes 40 milhões, institucionalizando a dispensa da urgente necessidade de tratar deste gravíssimo problema.

Elie R. Levy

São Paulo

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Aeroporto de Roma

Perseguição estatal

Lendo o editorial Isso sim é ‘lawfare’ (Estadão, 18/7, A3), pergunto: o procurador não tem assunto mais urgente a tratar? Sugiro questionar o STF sobre o julgamento das perdas dos planos econômicos, o que é aguardado há três décadas. A impressão que causa, além do descrédito no Judiciário, é de favorecimento para agradar a Alexandre de Moraes.

Silvano Antônio Castro

São Paulo

*

Violência doméstica

Declaração polêmica

Violência doméstica: ‘Se o cara é corintiano, tudo bem’, diz Lula (Estadão, 18/7, A8). O presidente Lula da Silva inventou o habeas corinthianscorpus: se for agredir a mulher, vista antes a camisa do Corinthians, e está “tudo bem”. É realmente inacreditável!

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CORRUPÇÃO

O presidente Lula da Silva deveria combater a corrupção generalizada no governo com a mesma obstinação que persegue o aumento de impostos. O Brasil está na lista de países mais corruptos do planeta, no entanto, não existe qualquer iniciativa do atual governo para combater a corrupção. Os esquemas de corrupção são velhos conhecidos de todos: superfaturamento de obras, emendas parlamentares que não saem do papel, rachadinhas, etc. O Brasil poderia sair do terceiro mundo e se tornar um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo se apenas trouxesse a corrupção para níveis aceitáveis, comparáveis aos países de primeiro mundo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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‘TITANIC BRASIL’

O incauto Lula não está convencido sobre urgência do corte de gastos. Não tem obrigação alguma de cumprir a meta do arcabouço fiscal, cornetou o mendacioso profeta de anúncios do passado, roupa que não nos serve mais, do alto de sua cátedra palaciana. Menos, Luz Inácio, isso é lei. É proibido esbanjar. Segundo Epicteto, filósofo grego: “É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe”. Lula só entende de cortar os s do plural e os r dos verbos no infinitivo, disse o sempre brilhante e oportuno jornalista Augusto Nunes, em conexão. Enquanto isso, dando de ombros, o insano e obtuso casal do Planalto está a dançar o Pas de Deux no Titanic chamado Brasil.

Celso David de Oliveira

Recreio (RJ)

*

‘BASTA NA TOLERÂNCIA’

O demiurgo de Garanhuns, com suas repetitivas verborrágicas falas e numa gastança inconsequente, bagunça a economia sem se preocupar com o equilíbrio fiscal. Passeou pelo mundo afora às nossas custas, desfrutando do bom e do melhor. Já passou da hora de dar um basta na tolerância, e é um bom momento para ele, num estágio de trinta anos na Papuda ou impeachment, para deixar o Brasil em paz. Motivos há de sobra para tal.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

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ENTREVISTA

Lula da Silva concedeu entrevista à TV Record e colocou o Brasil na dianteira do mundo. Crescimento do PIB , geração de emprego e controle da inflação foram alguns temas inflados pelo egocêntrico presidente do Brasil. Ressaltou que é o governante mais longevo da história brasileira, depois de D. Pedro II e Getúlio Vargas, e que aprendeu com sua mãe que não se pode gastar mais do que se ganha. E, para variar, o único ponto negativo do Brasil atual é a alta taxa de juros. Se um alienígena ouvisse esta entrevista, diria: desembarquei no melhor país do mundo.

Jose Alcides Muller

Avaré

*

ARCABOUÇO FISCAL

Parodiando a célebre frase do ditador Getúlio Vargas, “a lei, ora a lei!”, o presidente Lula da Silva declarou esta semana em alto e bom som ao falar sobre o grave problema do déficit fiscal: o arcabouço fiscal, ora o arcabouço. Pobre Brasil.

J. S. Decol

São Paulo

*

LULA DA SILVA

Caro presidente, o melhor seria não só pescar no fim de semana, mas sim toda a semana. Assim, evitaria dar declarações com influência no câmbio, falas homofóbicas, etaristas e sobre pessoas com deficiência para depois vir com a desculpa padrão de quem fala besteiras: foi tirada do contexto.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

TRANSPARÊNCIA

O art. 37 da Constituição da República é claro o bastante para exigir transparência nos atos e ações públicas. Qualquer forma de obscurecer ou de tornar oblíquo qualquer procedimento público deve ser inquinado de nulidade ou anulação. Assim, o Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP), da Transparência Internacional, alerta sobre a falta de dados sobre a aplicação de verbas públicas especialmente no momento atual em que teremos, brevemente, eleições municipais, ocasião em que recursos públicos podem ser derivados para candidatos de interesse dos governos estaduais em contradição com as determinações legais de isonomia necessária. Eis que o Estadão, no editorial muito bem posto A transparência vai mal (Estadão, 18/7, A10), assevera que os recursos públicos escassos são simplesmente gastos e em detrimento de aplicações que dariam melhor satisfação às verbas cabentes aos Estados da federação, elidindo atos e ações de corrupção como medida saneadora.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

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CONTA DE LUZ

A Âmbar Energia, do Grupo J&F – dos bilionários irmãos Batista –, apresentou à governamental Aneel proposta para assumir a Amazonas Energia, distribuidora de energia oriunda de termoelétricas, que utiliza como insumo o carvão mineral, que tem o maior potencial dos gases do efeito estufa e que vem provocando o aquecimento geral do planeta, com as consequências que pudemos assistir recentemente nas cidades gaúchas. As usinas termoelétricas de eletricidade estão fadadas a serem substituídas por outras menos poluentes e, portanto, deficitárias. Ora, por qual motivo os bilionários comprariam este verdadeiro elefante branco? Pelo simples fato dos seus relacionamentos com os nossos zelosos políticos. Como em um passe de mágica, o governo editou uma Medida Provisória (MP) repleta de termos complexos, mas que na realidade significa o seguinte: os déficits destas termelétricas poluidoras e deficitárias vão ser incorporadas às nossas contas da luz. De todos nós: os que recebem salário mínimo, os que recebem auxílio do governo, etc. Só para os bilionários ficarem mais bilionários? Está na hora do presidente Lula dar uma chacoalhada em seus ministros ou pegar o chapéu e ir descansar. Já têm tantos penduricalhos nas contas da energia elétrica que virou bagunça. Roubo na conta da luz é nojento e os órgãos de defesa do consumidor já deveriam ter acionado a Justiça.

Gilberto Pacini

São Paulo

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ELEIÇÕES VENEZUELANAS

Parece que Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, está sentindo a possibilidade de perder a eleição, pois já está verbalizando a ameaça de golpe dos inimigos da democracia, logo, já sinaliza a possibilidade de melar a eleição não esquecendo que os venezuelanos são os maiores imigrantes que invadem o Brasil. Talvez, para uma saída honrosa de Maduro, o presidente Lula poderia lhe oferecer asilo político.

Luiz Frid

São Paulo

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RELAÇÕES EXTERNAS

Brasil se prepara para papel infame na relação externa: defender que a eleição venezuelana é limpa (Estadão, 17/7). É preciso que fique bem claro que não é o Brasil que fará um papel infame na relação externa, mas sim, Lula da Silva, amigo e aliado político do ditador comunista venezuelano, Nicolás Maduro. Lula, e não o Brasil como um todo, é o único responsável por suas falas e procedimentos esdrúxulos.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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‘APEGADO AO CARGO’

Maduro vem dando sinais de que não aceitará ser derrotado. Eliminou possíveis candidatas e não será surpresa se fizer o mesmo com o ex-embaixador Edmundo González Urrutia, que lidera a corrida. Suspender as eleições depois do que já fez com pretendentes ao governo da Venezuela é a triste constatação de que Maduro é apegado ao cargo, mesmo tendo destruído seu país. Acostumado a fraudar eleições, Maduro já sinalizou que não largará o osso facilmente. Esperar que as democracias regionais se envolvam parece tempo perdido. Basta ver o presidente Lula: com medo de magoar Maduro, está calado. O custo será alto para todos, já que em 2018 cerca de 7 mil pessoas foram mortas pelo exército de Maduro e parece que nem esta matança mexeu com a sensibilidade dos governantes vizinhos.

Izabel Avallone

São Paulo

*

VICE DE TRUMP

O senador J. D. Vance é o Geraldo Alckmin americano. Escolhido por Donald Trump para ser seu vice-presidente, Vance já foi crítico contumaz de Trump (não sei se chegou ao ponto de chamá-lo de ladrão, como Alckmin fez com Lula). No seu discurso na Convenção Republicana, Vance falou mais da mãe, da esposa, do filho e de si mesmo do que de política e do que pretende fazer como vice-presidente. O seu discurso lembrou os atuais políticos brasileiros que conseguem falar muito sem dizer nada. J. D. Vance é bonitinho, barbudinho, arrumadinho e fraquinho.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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ATENTADO CONTRA TRUMP

As primeiras evidências indicam que o serviço secreto de Joe Biden quase matou Trump. Eles deixaram-se derrotar por um garoto sem treinamento militar, com pouca pontaria e que estava disparando de um ponto privilegiado a menos de 200 metros do evento. Segundo a CNN, havia informações sobre um complô iraniano para assassinar Trump mas, mesmo assim, não providenciaram os recursos e agentes necessários para a equipe de segurança de Trump. Nem sequer um drone amador foi colocado no céu. A prioridade naquele dia era um pequeno evento de Jill Biden em Pittsburgh. O prédio de onde partiram os tiros tinha contra atiradores sim, só que do lado de dentro. E os coitados não perceberam que alguém escalava o edifício e caminhava sobre seu teto, mesmo quando dezenas de pessoas do lado de fora alertavam e enviavam até fotos às autoridades desde antes de Trump subir ao palco. O importante aqui não é analisar a motivação do atirador assassino que, por muito pouco, não conseguiu matar Trump. E sim a motivação das autoridades do serviço secreto de Biden em terem agido de uma forma que beira o absurdo.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

‘HISTÓRIA DE VIOLÊNCIA’

A história dos Estados Unidos, como a de muitos países, é uma triste história de violência e guerras. Após o longo extermínio dos povos indígenas da América, teve início a conquista do Oeste, em interminável faroeste. A Guerra Civil marcou o fim da brutal escravidão, com cerca de 700 mil mortos. Os Estados Unidos é uma nação armada. A população tem um arsenal doméstico de dar inveja a muitos exércitos. O general Dwight Eisenhower, ao deixar a presidência, denunciou o Estado militarista que dominava os Estados Unidos e ainda domina. A indústria bélica mantem o maior lobby do Congresso. Quatro presidentes foram assassinados e oito sofreram atentados à bala. As armas e a guerra estão entranhada na alma americana, muito mais uma plutocracia do que uma democracia. In God we Trust.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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DE VOLTA AO RESTAURANTE

Rueda reassume A Casa do Porco (Estadão, 18/7, C5). Realmente, tudo é diferente na Casa do Porco. Uma sofisticação com uma simplicidade incrível. Vale a pena conhecer e frequentar.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

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