Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Eleição em São Paulo

Fuga dos candidatos

Fugir de um debate eleitoral é um desrespeito flagrante à democracia. Negar-se a debater é evitar o confronto de ideias e privar os eleitores do direito de comparar propostas e questionar candidatos. É uma atitude covarde que mina o processo democrático e revela a insegurança do candidato em relação à sua capacidade de liderança.

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Reinner Carlos de Oliveira

Araçatuba

*

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Debate da ‘Veja’

Mais uma vez a candidata Marina Helena (Novo) apresentou propostas melhores, mas as análises dos debates mais parecem torcida do que algo baseado em fatos. Quem leva a política a sério no Brasil tem grande dificuldade de ser considerado. Parece-me que a preferência é pelo espetáculo circense.

Alfredo Papirio C. de M. T. Gomes

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São Paulo

*

Estádio do Pacaembu

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Apenas 25,5 mil pessoas

Em matéria no Estadão de 17/8 (A22) voltou-se a examinar a concessão do Estádio do Pacaembu, já aprovada, mas que parece não ter levado em conta o aspecto histórico do estádio. Desde a inauguração, na década de 1940, o Pacaembu viu surgir e testemunhou inúmeras gerações de grandes craques do futebol, entre eles o próprio Pelé. Na matéria em questão, lê-se que o novo Pacaembu em dias de jogo vai ter capacidade máxima de apenas 25.500 pessoas (antes era próxima de 40 mil). Foi visando a quais competições que se imaginou essa concessão? É claro que os times de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e até a Portuguesa) já têm cada um o seu próprio estádio – o Santos tem a Vila Belmiro. Fala-se na Taça São Paulo de Futebol Júnior, mas, neste caso, o estádio só seria utilizado, em tese, para a final, em 25 de janeiro, já que o torneio se realiza em grande parte no interior paulista. Seria esse o único destino reservado ao velho estádio de tantas glórias, além de algum time provavelmente do interior ou algum outro que, por mando de campo ou festividade, queira alugar o estádio, agora concedido à iniciativa privada? Não deveria a Prefeitura repensar os termos da concessão?

Edmir Netto de Araujo

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São Paulo

*

Pantanal

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18 meses de espera?

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou um prazo de 18 meses para o Congresso Nacional aprovar uma lei específica para a proteção do Pantanal. Desde o anúncio dessa medida, em junho, os incêndios começaram e não pararam mais. O Pantanal vai queimar por 18 meses, até que as tais medidas sejam anunciadas pelo Congresso? Não vai sobrar nada para ser protegido no Pantanal após 18 meses de incêndios criminosos ininterruptos. Depois do fogo, virão o gado e a soja, a maior planície alagável do planeta não alaga há anos e nunca mais deve alagar, graças à construção de uma infinidade de pequenas represas dispensadas de licenciamento ambiental. Seria ótimo se alguém no STF acordasse e tomasse conhecimento do que está acontecendo no Pantanal enquanto a tal legislação protetora não fica pronta.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

Poder Judiciário

A imagem do Supremo

É possível ser veementemente contra algumas atitudes do STF hoje, sem ser bolsonarista? Eu respondo que sim, pois é o meu caso. No momento em que vemos o que acontece na Venezuela, onde o Judiciário está a serviço do governo, é assustador constatar que não estamos muito longe disso por aqui. Esta narrativa de que tudo é feito para preservar a democracia já não convence mais ninguém que se considere democrata e defenda o equilíbrio entre os Poderes.

Osmar Navarini

Rio de Janeiro

*

Crise na Venezuela

Ditadura, ‘ma non troppo’

Em recente entrevista, o presidente Lula disse que a Venezuela vive um “regime muito desagradável”, mas não é ditadura. O regime chavista, que está no poder desde 1999; que está comandado por 2 mil generais, seis vezes mais que no Brasil; e que controla o Judiciário e o Conselho Eleitoral, ainda está em “viés autoritário”? Uma coisa é achar uma saída política para evitar o “banho de sangue” prometido por Maduro, outra é sugerir uma saída esdrúxula, como uma nova eleição, rachada pelo próprio Maduro. Presidente Lula, sobra outra a não ser oferecer a Maduro e seus generais uma saída como aquela que aconteceu na Argentina, no Brasil ou no Chile?

Omar El Seoud

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

APOSTAS

Segundo estudo de economistas do Banco Itaú, os brasileiros apostaram de junho de 2023 até junho deste ano nada menos que R$ 68 bilhões em jogos. Como retornaram R$44 bilhões, os apostadores perderam nada menos que R$ 24 bilhões. Como se sabe, desde muito o jogo sempre ganha dos jogadores.

J. S. Decol

São Paulo

*

FALÁCIA

Meus cumprimentos aos representantes do Conselho Municipal de Política Urbana pela coragem de expor o que, de fato, está acontecendo em São Paulo com a revisão do Plano Direto no artigo A falácia do adensamento urbano (Estadão, 19/8, A6). A especulação imobiliária cria uma ilha de investimento em que os interessados e futuros beneficiados não residirão onde constroem. E todos os que se manifestam contrariamente são vistos como antiquados, contra o progresso e por aí vai. Esquecem que precisamos viver e conviver, não apenas sobreviver. Vivemos, portanto, o urbanismo sem urbanidade, sendo que a cor das verdinhas fala mais alto do que o próprio verde da clorofila.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

AMPLIAR SOLUÇÕES

Interessante e muito oportuno o artigo a várias mãos e pensamentos sob o título A falácia do adensamento urbano (Estadão, 19/8, A6). Se este jornal, que é do Estado de São Paulo e do País, desse ênfase a uma campanha neste sentido, atingiria outras cidades do interior paulista, como por exemplo Campinas, que passa por situação semelhante, além dos problemas que edifícios altíssimos e com pouco recuo começam a causar no trânsito, no tráfego, na falta estacionamentos, no meio ambiente, na segurança, no escoamento das águas pluviais, nos esgotos e nos asfaltos.

Ruyrillo Pedro de Magalhães

Campinas

*

PRERROGATIVAS

Significado de Prerrogativas: privilégio ou vantagem que algumas pessoas possuem por pertencerem a determinada classe, com que faz que elas sejam tratadas de maneira diferentes das demais; privilégio. Pela invasão do grupo Prerrogativas no governo Lula e nos Tribunais, caso você precise contratar um causídico para se defender, você contrataria um dos seus 250 membros pelo notório saber jurídico ou por notória influência?

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

‘FILIAÇÃO’

Alerta aos advogados que queiram obter nomeações para o Executivo ou Judiciário: a exigência será a inscrição nas respectivas OABs e filiação no PT.

Carlos Alberto Duarte

Planalto Paulista

*

‘CASSAÇÃO’

Advogados pró-PT obtêm nomeações para o Executivo e o Judiciário. A OAB deveria cassar os advogados desse grupo Prerrogativas. Um grupo de advogados de corruptos e corruptores.

Cleo Aidar

São Paulo

*

FECHAMENTO DO ESCRITÓRIO NO BRASIL

A rede social X, antigo Twitter, desrespeitou ordens do ministro Alexandre de Moraes e resolveu por fim em sua atuação no Brasil, alegando censura. Na verdade, o que chama atenção é que o polêmico bilionário Elon Musk cumpre religiosamente as decisões judiciais impostas à ele na Europa. Já por aqui, vendo o desarranjo dos órgãos responsáveis, pensa que está num bar de esquina, onde fala, faz e age da maneira que quer. Afinal, se não quer cumprir as leis brasileiras, que saia mesmo, pois não vai fazer falta. O Brasil agradece.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

LULA E O BC

Qual será os problemas que o presidente da nossa República das bananas ainda não entendeu das funções do Banco Central e acha que ele escolhendo o próximo candidato a ocupar o cargo será seu coligado e não dependerá do colegiado de outros tantos que formam o Comitê de Política Monetária, nos quais juntos definem a taxa de juros? Ao contrário de se preocupar com o controle da taxa de gastos, que irá levar o País a Banca Rota e parar de gastar de forma bastante indiferente o dinheiro do povo que é obrigado a pagar, Lula fica querendo desmerecer o trabalho seríssimo e independente do presidente do Banco Central, o eterno culpado de tudo que está errado em seu próprio desgoverno. Haja Tesouro Nacional.

Leila Elston

São Paulo

*

INFLAÇÃO

Fico espantado ao verificar que o Banco Central não percebeu que a inflação informada pelo IBGE não a retrata fielmente. Tenho suspeitas de que seu presidente, ideologicamente ligado ao PT e a Lula, faz o que seu amo manda, fato divulgado pela mídia. Um fato em especial neste último ano me chamou a atenção: a inflação dos aluguéis. Tempos atrás a mídia informou que nas principais cidades do País os aluguéis subiram até 100%. O IGP-M, que calcula o reajuste dos aluguéis, estava negativo até maio deste ano, não retratando então de forma adequada tal item. Se esta variável fosse devidamente aplicada, com certeza a inflação medida estaria superior a 10%. Coloco dúvidas também aos custos da alimentação, pois não levam em consideração a diminuição de pesos nos itens industrializados. Fica a sugestão para que o BC fique mais atento com relação a este detalhe. Talvez até por essas e outras razões os juros são mantidos altos. Se o PT fez o diabo para ganhar a eleição, imagino o que faz para baixar a inflação.

Paulo Henrique Coimbra de Oiveira

Rio de Janeiro

*

‘REPÚBLICA ENFERMA’

Em uma analogia com a biologia, constatamos que o povo brasileiro é regido por uma estrutura celular denominada Estado. Trabalha incansavelmente para produzir proteínas, minerais e oxigênio que mantêm o corpo institucional da República brasileira. Seus órgãos, entretanto, estão doentes. Seu cérebro, a presidência da República, foi invadido por bactérias que tentam, de forma ininterrupta, dominar a democracia orgânica da Nação. Os pulmões, no caso, o Legislativo, constituído pelo Senado Federal e a Câmara dos Deputados, deveriam distribuir e alimentar as células produtivas – nós – com oxigênio purificado, emitindo normas equânimes e consagrar o retorno do bolo orçamentário. No entanto, um vírus, denominado indecente, contaminou gravemente esse órgão, que passou a hiperoxigenar a si mesmo, liberando para nós um oxigênio cada dia mais contaminado com o dióxido de carbono do interesse próprio. Já o reino Fungi assolou o Judiciário. Confirmando sua ambivalente atuação funcional, ao mesmo tempo que gera decisões penicilínicas, com maior frequência passou a emanar definições nada saudáveis, algumas até descontextualizadas, que podem desenvolver enfermidades constitucionais em qualquer parte da estrutura republicana. Constata-se, assim, que há tempos vivemos em uma República enferma.

Honyldo Roberto Pereira Pinto

Ribeirão Preto

*

FUNDO ELEITORAL

Imaginem um empresário que, ao desejar desenvolver seu negócio, em vez de captar os recursos necessários para tal, via financiamentos legais a serem amortizados pelo seu trabalho, ou de lançar mão de economias próprias acumuladas ao longo do tempo, resolve partir para uma solução ousada que consiste em diminuir os salários de seus funcionários e usar o produto desta rapina a fundo perdido em investimento para benefício próprio. Essa é mais ou menos a lógica dos polpudos fundos eleitorais e partidários que os nossos representantes no Congresso Nacional, Assembléias e Câmaras afirmam ser imprescindível para turbinar esta nossa pseudo democracia.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

SUSPENSÃO DE CANDIDATURA

MP pede suspensão de candidatura de Pablo Marçal, quebra de sigilo e inelegibilidade por 8 anos (Estadão, 19/8, XX). O MP tem plena consciência que o presidente da República é um condenado em três instâncias, ex-presidiário, ilicitamente anistiado, calou-se e permanece calado perante este lamentável fato. Não tem envergadura moral para pedir a suspensão da candidatura de quem quer que seja.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Segundo pesquisas, os candidatos mais bem posicionados não foram ao debate alegando diversos motivos. Baixaria, falta de propostas e circo. Sinceramente, os faltosos não têm coragem de enfrentar a metralhadora de Marçal. Ele esfrega na cara de todos o que se promete e não cumpre em todas as eleições. Com um orçamento de R$ 111 bilhões, daria para resolver todos os problemas da cidade de SP, inclusive, enterrar os fios, se o dinheiro fosse de fato bem empregado. Mas antes do prefeito ser eleito, existe uma fila incontável de famintos querendo dividir o bolo. A indústria de multas deveria acabar, ou investir de verdade na melhora do trânsito. Entra prefeito, sai prefeito e não se vê melhoria no trânsito. Do valor arrecadado pelo IPTU que não tem destinação própria, 15% vão para a saúde, 25% para a educação e quanto para a Segurança Pública? Deveria ser 20%. Portanto, ainda sobrariam 40% para a manutenção de parques, ruas, jardins, pontes e viadutos. Depois, quando um candidato coloca na mesa estes dados, fica mais fácil aos faltosos chamar o debate de baixaria, circo, etc. As redes sociais vierem para incomodar quem mente.

Izabel Avallone

São Paulo

*

AMEAÇA EM GAZA

A notícia recente é que a falta de saneamento e de condições básicas de higiene colocam a população da Faixa de Gaza sob risco de surtos de poliomielite. Os palestinos estão cercados por todos os lados pelo exército israelense após a invasão do corredor de Filadélfia entre o Egito e a Gaza. Assim, as doenças são mais uma ameaça para os civis palestinos, além da fome e dos constantes bombardeados. É a versão palestina do holocausto?

Omar El Seoud

São Paulo

*

LEGADO BRASILEIRO

Um leitor do Estadão, sr. Milton Córdova Júnior, fez um brilhante resumo da vida de Sérgio Vieira de Mello, aqui mesmo no Fórum (Fórum dos Leitores, 20/8), um brasileiro, como poucos, que deixou um legado expressivo nas relações exteriores do Brasil. Sérgio deveria ter uma estátua no Itamaraty, tal a dimensão do que foi a sua passagem pelo mundo. Desde a sua morte, em 2003, o Brasil foi do céu ao inferno em termos de relações internacionais. Este ano está sendo o auge desta derrocada com a dupla Lula da Silva e Celso Amorim envergonhando o Brasil perante o mundo.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

Eleição em São Paulo

Fuga dos candidatos

Fugir de um debate eleitoral é um desrespeito flagrante à democracia. Negar-se a debater é evitar o confronto de ideias e privar os eleitores do direito de comparar propostas e questionar candidatos. É uma atitude covarde que mina o processo democrático e revela a insegurança do candidato em relação à sua capacidade de liderança.

Reinner Carlos de Oliveira

Araçatuba

*

Debate da ‘Veja’

Mais uma vez a candidata Marina Helena (Novo) apresentou propostas melhores, mas as análises dos debates mais parecem torcida do que algo baseado em fatos. Quem leva a política a sério no Brasil tem grande dificuldade de ser considerado. Parece-me que a preferência é pelo espetáculo circense.

Alfredo Papirio C. de M. T. Gomes

São Paulo

*

Estádio do Pacaembu

Apenas 25,5 mil pessoas

Em matéria no Estadão de 17/8 (A22) voltou-se a examinar a concessão do Estádio do Pacaembu, já aprovada, mas que parece não ter levado em conta o aspecto histórico do estádio. Desde a inauguração, na década de 1940, o Pacaembu viu surgir e testemunhou inúmeras gerações de grandes craques do futebol, entre eles o próprio Pelé. Na matéria em questão, lê-se que o novo Pacaembu em dias de jogo vai ter capacidade máxima de apenas 25.500 pessoas (antes era próxima de 40 mil). Foi visando a quais competições que se imaginou essa concessão? É claro que os times de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e até a Portuguesa) já têm cada um o seu próprio estádio – o Santos tem a Vila Belmiro. Fala-se na Taça São Paulo de Futebol Júnior, mas, neste caso, o estádio só seria utilizado, em tese, para a final, em 25 de janeiro, já que o torneio se realiza em grande parte no interior paulista. Seria esse o único destino reservado ao velho estádio de tantas glórias, além de algum time provavelmente do interior ou algum outro que, por mando de campo ou festividade, queira alugar o estádio, agora concedido à iniciativa privada? Não deveria a Prefeitura repensar os termos da concessão?

Edmir Netto de Araujo

São Paulo

*

Pantanal

18 meses de espera?

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou um prazo de 18 meses para o Congresso Nacional aprovar uma lei específica para a proteção do Pantanal. Desde o anúncio dessa medida, em junho, os incêndios começaram e não pararam mais. O Pantanal vai queimar por 18 meses, até que as tais medidas sejam anunciadas pelo Congresso? Não vai sobrar nada para ser protegido no Pantanal após 18 meses de incêndios criminosos ininterruptos. Depois do fogo, virão o gado e a soja, a maior planície alagável do planeta não alaga há anos e nunca mais deve alagar, graças à construção de uma infinidade de pequenas represas dispensadas de licenciamento ambiental. Seria ótimo se alguém no STF acordasse e tomasse conhecimento do que está acontecendo no Pantanal enquanto a tal legislação protetora não fica pronta.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

Poder Judiciário

A imagem do Supremo

É possível ser veementemente contra algumas atitudes do STF hoje, sem ser bolsonarista? Eu respondo que sim, pois é o meu caso. No momento em que vemos o que acontece na Venezuela, onde o Judiciário está a serviço do governo, é assustador constatar que não estamos muito longe disso por aqui. Esta narrativa de que tudo é feito para preservar a democracia já não convence mais ninguém que se considere democrata e defenda o equilíbrio entre os Poderes.

Osmar Navarini

Rio de Janeiro

*

Crise na Venezuela

Ditadura, ‘ma non troppo’

Em recente entrevista, o presidente Lula disse que a Venezuela vive um “regime muito desagradável”, mas não é ditadura. O regime chavista, que está no poder desde 1999; que está comandado por 2 mil generais, seis vezes mais que no Brasil; e que controla o Judiciário e o Conselho Eleitoral, ainda está em “viés autoritário”? Uma coisa é achar uma saída política para evitar o “banho de sangue” prometido por Maduro, outra é sugerir uma saída esdrúxula, como uma nova eleição, rachada pelo próprio Maduro. Presidente Lula, sobra outra a não ser oferecer a Maduro e seus generais uma saída como aquela que aconteceu na Argentina, no Brasil ou no Chile?

Omar El Seoud

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

APOSTAS

Segundo estudo de economistas do Banco Itaú, os brasileiros apostaram de junho de 2023 até junho deste ano nada menos que R$ 68 bilhões em jogos. Como retornaram R$44 bilhões, os apostadores perderam nada menos que R$ 24 bilhões. Como se sabe, desde muito o jogo sempre ganha dos jogadores.

J. S. Decol

São Paulo

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FALÁCIA

Meus cumprimentos aos representantes do Conselho Municipal de Política Urbana pela coragem de expor o que, de fato, está acontecendo em São Paulo com a revisão do Plano Direto no artigo A falácia do adensamento urbano (Estadão, 19/8, A6). A especulação imobiliária cria uma ilha de investimento em que os interessados e futuros beneficiados não residirão onde constroem. E todos os que se manifestam contrariamente são vistos como antiquados, contra o progresso e por aí vai. Esquecem que precisamos viver e conviver, não apenas sobreviver. Vivemos, portanto, o urbanismo sem urbanidade, sendo que a cor das verdinhas fala mais alto do que o próprio verde da clorofila.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

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AMPLIAR SOLUÇÕES

Interessante e muito oportuno o artigo a várias mãos e pensamentos sob o título A falácia do adensamento urbano (Estadão, 19/8, A6). Se este jornal, que é do Estado de São Paulo e do País, desse ênfase a uma campanha neste sentido, atingiria outras cidades do interior paulista, como por exemplo Campinas, que passa por situação semelhante, além dos problemas que edifícios altíssimos e com pouco recuo começam a causar no trânsito, no tráfego, na falta estacionamentos, no meio ambiente, na segurança, no escoamento das águas pluviais, nos esgotos e nos asfaltos.

Ruyrillo Pedro de Magalhães

Campinas

*

PRERROGATIVAS

Significado de Prerrogativas: privilégio ou vantagem que algumas pessoas possuem por pertencerem a determinada classe, com que faz que elas sejam tratadas de maneira diferentes das demais; privilégio. Pela invasão do grupo Prerrogativas no governo Lula e nos Tribunais, caso você precise contratar um causídico para se defender, você contrataria um dos seus 250 membros pelo notório saber jurídico ou por notória influência?

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

‘FILIAÇÃO’

Alerta aos advogados que queiram obter nomeações para o Executivo ou Judiciário: a exigência será a inscrição nas respectivas OABs e filiação no PT.

Carlos Alberto Duarte

Planalto Paulista

*

‘CASSAÇÃO’

Advogados pró-PT obtêm nomeações para o Executivo e o Judiciário. A OAB deveria cassar os advogados desse grupo Prerrogativas. Um grupo de advogados de corruptos e corruptores.

Cleo Aidar

São Paulo

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FECHAMENTO DO ESCRITÓRIO NO BRASIL

A rede social X, antigo Twitter, desrespeitou ordens do ministro Alexandre de Moraes e resolveu por fim em sua atuação no Brasil, alegando censura. Na verdade, o que chama atenção é que o polêmico bilionário Elon Musk cumpre religiosamente as decisões judiciais impostas à ele na Europa. Já por aqui, vendo o desarranjo dos órgãos responsáveis, pensa que está num bar de esquina, onde fala, faz e age da maneira que quer. Afinal, se não quer cumprir as leis brasileiras, que saia mesmo, pois não vai fazer falta. O Brasil agradece.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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LULA E O BC

Qual será os problemas que o presidente da nossa República das bananas ainda não entendeu das funções do Banco Central e acha que ele escolhendo o próximo candidato a ocupar o cargo será seu coligado e não dependerá do colegiado de outros tantos que formam o Comitê de Política Monetária, nos quais juntos definem a taxa de juros? Ao contrário de se preocupar com o controle da taxa de gastos, que irá levar o País a Banca Rota e parar de gastar de forma bastante indiferente o dinheiro do povo que é obrigado a pagar, Lula fica querendo desmerecer o trabalho seríssimo e independente do presidente do Banco Central, o eterno culpado de tudo que está errado em seu próprio desgoverno. Haja Tesouro Nacional.

Leila Elston

São Paulo

*

INFLAÇÃO

Fico espantado ao verificar que o Banco Central não percebeu que a inflação informada pelo IBGE não a retrata fielmente. Tenho suspeitas de que seu presidente, ideologicamente ligado ao PT e a Lula, faz o que seu amo manda, fato divulgado pela mídia. Um fato em especial neste último ano me chamou a atenção: a inflação dos aluguéis. Tempos atrás a mídia informou que nas principais cidades do País os aluguéis subiram até 100%. O IGP-M, que calcula o reajuste dos aluguéis, estava negativo até maio deste ano, não retratando então de forma adequada tal item. Se esta variável fosse devidamente aplicada, com certeza a inflação medida estaria superior a 10%. Coloco dúvidas também aos custos da alimentação, pois não levam em consideração a diminuição de pesos nos itens industrializados. Fica a sugestão para que o BC fique mais atento com relação a este detalhe. Talvez até por essas e outras razões os juros são mantidos altos. Se o PT fez o diabo para ganhar a eleição, imagino o que faz para baixar a inflação.

Paulo Henrique Coimbra de Oiveira

Rio de Janeiro

*

‘REPÚBLICA ENFERMA’

Em uma analogia com a biologia, constatamos que o povo brasileiro é regido por uma estrutura celular denominada Estado. Trabalha incansavelmente para produzir proteínas, minerais e oxigênio que mantêm o corpo institucional da República brasileira. Seus órgãos, entretanto, estão doentes. Seu cérebro, a presidência da República, foi invadido por bactérias que tentam, de forma ininterrupta, dominar a democracia orgânica da Nação. Os pulmões, no caso, o Legislativo, constituído pelo Senado Federal e a Câmara dos Deputados, deveriam distribuir e alimentar as células produtivas – nós – com oxigênio purificado, emitindo normas equânimes e consagrar o retorno do bolo orçamentário. No entanto, um vírus, denominado indecente, contaminou gravemente esse órgão, que passou a hiperoxigenar a si mesmo, liberando para nós um oxigênio cada dia mais contaminado com o dióxido de carbono do interesse próprio. Já o reino Fungi assolou o Judiciário. Confirmando sua ambivalente atuação funcional, ao mesmo tempo que gera decisões penicilínicas, com maior frequência passou a emanar definições nada saudáveis, algumas até descontextualizadas, que podem desenvolver enfermidades constitucionais em qualquer parte da estrutura republicana. Constata-se, assim, que há tempos vivemos em uma República enferma.

Honyldo Roberto Pereira Pinto

Ribeirão Preto

*

FUNDO ELEITORAL

Imaginem um empresário que, ao desejar desenvolver seu negócio, em vez de captar os recursos necessários para tal, via financiamentos legais a serem amortizados pelo seu trabalho, ou de lançar mão de economias próprias acumuladas ao longo do tempo, resolve partir para uma solução ousada que consiste em diminuir os salários de seus funcionários e usar o produto desta rapina a fundo perdido em investimento para benefício próprio. Essa é mais ou menos a lógica dos polpudos fundos eleitorais e partidários que os nossos representantes no Congresso Nacional, Assembléias e Câmaras afirmam ser imprescindível para turbinar esta nossa pseudo democracia.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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SUSPENSÃO DE CANDIDATURA

MP pede suspensão de candidatura de Pablo Marçal, quebra de sigilo e inelegibilidade por 8 anos (Estadão, 19/8, XX). O MP tem plena consciência que o presidente da República é um condenado em três instâncias, ex-presidiário, ilicitamente anistiado, calou-se e permanece calado perante este lamentável fato. Não tem envergadura moral para pedir a suspensão da candidatura de quem quer que seja.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Segundo pesquisas, os candidatos mais bem posicionados não foram ao debate alegando diversos motivos. Baixaria, falta de propostas e circo. Sinceramente, os faltosos não têm coragem de enfrentar a metralhadora de Marçal. Ele esfrega na cara de todos o que se promete e não cumpre em todas as eleições. Com um orçamento de R$ 111 bilhões, daria para resolver todos os problemas da cidade de SP, inclusive, enterrar os fios, se o dinheiro fosse de fato bem empregado. Mas antes do prefeito ser eleito, existe uma fila incontável de famintos querendo dividir o bolo. A indústria de multas deveria acabar, ou investir de verdade na melhora do trânsito. Entra prefeito, sai prefeito e não se vê melhoria no trânsito. Do valor arrecadado pelo IPTU que não tem destinação própria, 15% vão para a saúde, 25% para a educação e quanto para a Segurança Pública? Deveria ser 20%. Portanto, ainda sobrariam 40% para a manutenção de parques, ruas, jardins, pontes e viadutos. Depois, quando um candidato coloca na mesa estes dados, fica mais fácil aos faltosos chamar o debate de baixaria, circo, etc. As redes sociais vierem para incomodar quem mente.

Izabel Avallone

São Paulo

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AMEAÇA EM GAZA

A notícia recente é que a falta de saneamento e de condições básicas de higiene colocam a população da Faixa de Gaza sob risco de surtos de poliomielite. Os palestinos estão cercados por todos os lados pelo exército israelense após a invasão do corredor de Filadélfia entre o Egito e a Gaza. Assim, as doenças são mais uma ameaça para os civis palestinos, além da fome e dos constantes bombardeados. É a versão palestina do holocausto?

Omar El Seoud

São Paulo

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LEGADO BRASILEIRO

Um leitor do Estadão, sr. Milton Córdova Júnior, fez um brilhante resumo da vida de Sérgio Vieira de Mello, aqui mesmo no Fórum (Fórum dos Leitores, 20/8), um brasileiro, como poucos, que deixou um legado expressivo nas relações exteriores do Brasil. Sérgio deveria ter uma estátua no Itamaraty, tal a dimensão do que foi a sua passagem pelo mundo. Desde a sua morte, em 2003, o Brasil foi do céu ao inferno em termos de relações internacionais. Este ano está sendo o auge desta derrocada com a dupla Lula da Silva e Celso Amorim envergonhando o Brasil perante o mundo.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

Eleição em São Paulo

Fuga dos candidatos

Fugir de um debate eleitoral é um desrespeito flagrante à democracia. Negar-se a debater é evitar o confronto de ideias e privar os eleitores do direito de comparar propostas e questionar candidatos. É uma atitude covarde que mina o processo democrático e revela a insegurança do candidato em relação à sua capacidade de liderança.

Reinner Carlos de Oliveira

Araçatuba

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Debate da ‘Veja’

Mais uma vez a candidata Marina Helena (Novo) apresentou propostas melhores, mas as análises dos debates mais parecem torcida do que algo baseado em fatos. Quem leva a política a sério no Brasil tem grande dificuldade de ser considerado. Parece-me que a preferência é pelo espetáculo circense.

Alfredo Papirio C. de M. T. Gomes

São Paulo

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Estádio do Pacaembu

Apenas 25,5 mil pessoas

Em matéria no Estadão de 17/8 (A22) voltou-se a examinar a concessão do Estádio do Pacaembu, já aprovada, mas que parece não ter levado em conta o aspecto histórico do estádio. Desde a inauguração, na década de 1940, o Pacaembu viu surgir e testemunhou inúmeras gerações de grandes craques do futebol, entre eles o próprio Pelé. Na matéria em questão, lê-se que o novo Pacaembu em dias de jogo vai ter capacidade máxima de apenas 25.500 pessoas (antes era próxima de 40 mil). Foi visando a quais competições que se imaginou essa concessão? É claro que os times de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e até a Portuguesa) já têm cada um o seu próprio estádio – o Santos tem a Vila Belmiro. Fala-se na Taça São Paulo de Futebol Júnior, mas, neste caso, o estádio só seria utilizado, em tese, para a final, em 25 de janeiro, já que o torneio se realiza em grande parte no interior paulista. Seria esse o único destino reservado ao velho estádio de tantas glórias, além de algum time provavelmente do interior ou algum outro que, por mando de campo ou festividade, queira alugar o estádio, agora concedido à iniciativa privada? Não deveria a Prefeitura repensar os termos da concessão?

Edmir Netto de Araujo

São Paulo

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Pantanal

18 meses de espera?

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou um prazo de 18 meses para o Congresso Nacional aprovar uma lei específica para a proteção do Pantanal. Desde o anúncio dessa medida, em junho, os incêndios começaram e não pararam mais. O Pantanal vai queimar por 18 meses, até que as tais medidas sejam anunciadas pelo Congresso? Não vai sobrar nada para ser protegido no Pantanal após 18 meses de incêndios criminosos ininterruptos. Depois do fogo, virão o gado e a soja, a maior planície alagável do planeta não alaga há anos e nunca mais deve alagar, graças à construção de uma infinidade de pequenas represas dispensadas de licenciamento ambiental. Seria ótimo se alguém no STF acordasse e tomasse conhecimento do que está acontecendo no Pantanal enquanto a tal legislação protetora não fica pronta.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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Poder Judiciário

A imagem do Supremo

É possível ser veementemente contra algumas atitudes do STF hoje, sem ser bolsonarista? Eu respondo que sim, pois é o meu caso. No momento em que vemos o que acontece na Venezuela, onde o Judiciário está a serviço do governo, é assustador constatar que não estamos muito longe disso por aqui. Esta narrativa de que tudo é feito para preservar a democracia já não convence mais ninguém que se considere democrata e defenda o equilíbrio entre os Poderes.

Osmar Navarini

Rio de Janeiro

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Crise na Venezuela

Ditadura, ‘ma non troppo’

Em recente entrevista, o presidente Lula disse que a Venezuela vive um “regime muito desagradável”, mas não é ditadura. O regime chavista, que está no poder desde 1999; que está comandado por 2 mil generais, seis vezes mais que no Brasil; e que controla o Judiciário e o Conselho Eleitoral, ainda está em “viés autoritário”? Uma coisa é achar uma saída política para evitar o “banho de sangue” prometido por Maduro, outra é sugerir uma saída esdrúxula, como uma nova eleição, rachada pelo próprio Maduro. Presidente Lula, sobra outra a não ser oferecer a Maduro e seus generais uma saída como aquela que aconteceu na Argentina, no Brasil ou no Chile?

Omar El Seoud

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

APOSTAS

Segundo estudo de economistas do Banco Itaú, os brasileiros apostaram de junho de 2023 até junho deste ano nada menos que R$ 68 bilhões em jogos. Como retornaram R$44 bilhões, os apostadores perderam nada menos que R$ 24 bilhões. Como se sabe, desde muito o jogo sempre ganha dos jogadores.

J. S. Decol

São Paulo

*

FALÁCIA

Meus cumprimentos aos representantes do Conselho Municipal de Política Urbana pela coragem de expor o que, de fato, está acontecendo em São Paulo com a revisão do Plano Direto no artigo A falácia do adensamento urbano (Estadão, 19/8, A6). A especulação imobiliária cria uma ilha de investimento em que os interessados e futuros beneficiados não residirão onde constroem. E todos os que se manifestam contrariamente são vistos como antiquados, contra o progresso e por aí vai. Esquecem que precisamos viver e conviver, não apenas sobreviver. Vivemos, portanto, o urbanismo sem urbanidade, sendo que a cor das verdinhas fala mais alto do que o próprio verde da clorofila.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

AMPLIAR SOLUÇÕES

Interessante e muito oportuno o artigo a várias mãos e pensamentos sob o título A falácia do adensamento urbano (Estadão, 19/8, A6). Se este jornal, que é do Estado de São Paulo e do País, desse ênfase a uma campanha neste sentido, atingiria outras cidades do interior paulista, como por exemplo Campinas, que passa por situação semelhante, além dos problemas que edifícios altíssimos e com pouco recuo começam a causar no trânsito, no tráfego, na falta estacionamentos, no meio ambiente, na segurança, no escoamento das águas pluviais, nos esgotos e nos asfaltos.

Ruyrillo Pedro de Magalhães

Campinas

*

PRERROGATIVAS

Significado de Prerrogativas: privilégio ou vantagem que algumas pessoas possuem por pertencerem a determinada classe, com que faz que elas sejam tratadas de maneira diferentes das demais; privilégio. Pela invasão do grupo Prerrogativas no governo Lula e nos Tribunais, caso você precise contratar um causídico para se defender, você contrataria um dos seus 250 membros pelo notório saber jurídico ou por notória influência?

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

‘FILIAÇÃO’

Alerta aos advogados que queiram obter nomeações para o Executivo ou Judiciário: a exigência será a inscrição nas respectivas OABs e filiação no PT.

Carlos Alberto Duarte

Planalto Paulista

*

‘CASSAÇÃO’

Advogados pró-PT obtêm nomeações para o Executivo e o Judiciário. A OAB deveria cassar os advogados desse grupo Prerrogativas. Um grupo de advogados de corruptos e corruptores.

Cleo Aidar

São Paulo

*

FECHAMENTO DO ESCRITÓRIO NO BRASIL

A rede social X, antigo Twitter, desrespeitou ordens do ministro Alexandre de Moraes e resolveu por fim em sua atuação no Brasil, alegando censura. Na verdade, o que chama atenção é que o polêmico bilionário Elon Musk cumpre religiosamente as decisões judiciais impostas à ele na Europa. Já por aqui, vendo o desarranjo dos órgãos responsáveis, pensa que está num bar de esquina, onde fala, faz e age da maneira que quer. Afinal, se não quer cumprir as leis brasileiras, que saia mesmo, pois não vai fazer falta. O Brasil agradece.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

LULA E O BC

Qual será os problemas que o presidente da nossa República das bananas ainda não entendeu das funções do Banco Central e acha que ele escolhendo o próximo candidato a ocupar o cargo será seu coligado e não dependerá do colegiado de outros tantos que formam o Comitê de Política Monetária, nos quais juntos definem a taxa de juros? Ao contrário de se preocupar com o controle da taxa de gastos, que irá levar o País a Banca Rota e parar de gastar de forma bastante indiferente o dinheiro do povo que é obrigado a pagar, Lula fica querendo desmerecer o trabalho seríssimo e independente do presidente do Banco Central, o eterno culpado de tudo que está errado em seu próprio desgoverno. Haja Tesouro Nacional.

Leila Elston

São Paulo

*

INFLAÇÃO

Fico espantado ao verificar que o Banco Central não percebeu que a inflação informada pelo IBGE não a retrata fielmente. Tenho suspeitas de que seu presidente, ideologicamente ligado ao PT e a Lula, faz o que seu amo manda, fato divulgado pela mídia. Um fato em especial neste último ano me chamou a atenção: a inflação dos aluguéis. Tempos atrás a mídia informou que nas principais cidades do País os aluguéis subiram até 100%. O IGP-M, que calcula o reajuste dos aluguéis, estava negativo até maio deste ano, não retratando então de forma adequada tal item. Se esta variável fosse devidamente aplicada, com certeza a inflação medida estaria superior a 10%. Coloco dúvidas também aos custos da alimentação, pois não levam em consideração a diminuição de pesos nos itens industrializados. Fica a sugestão para que o BC fique mais atento com relação a este detalhe. Talvez até por essas e outras razões os juros são mantidos altos. Se o PT fez o diabo para ganhar a eleição, imagino o que faz para baixar a inflação.

Paulo Henrique Coimbra de Oiveira

Rio de Janeiro

*

‘REPÚBLICA ENFERMA’

Em uma analogia com a biologia, constatamos que o povo brasileiro é regido por uma estrutura celular denominada Estado. Trabalha incansavelmente para produzir proteínas, minerais e oxigênio que mantêm o corpo institucional da República brasileira. Seus órgãos, entretanto, estão doentes. Seu cérebro, a presidência da República, foi invadido por bactérias que tentam, de forma ininterrupta, dominar a democracia orgânica da Nação. Os pulmões, no caso, o Legislativo, constituído pelo Senado Federal e a Câmara dos Deputados, deveriam distribuir e alimentar as células produtivas – nós – com oxigênio purificado, emitindo normas equânimes e consagrar o retorno do bolo orçamentário. No entanto, um vírus, denominado indecente, contaminou gravemente esse órgão, que passou a hiperoxigenar a si mesmo, liberando para nós um oxigênio cada dia mais contaminado com o dióxido de carbono do interesse próprio. Já o reino Fungi assolou o Judiciário. Confirmando sua ambivalente atuação funcional, ao mesmo tempo que gera decisões penicilínicas, com maior frequência passou a emanar definições nada saudáveis, algumas até descontextualizadas, que podem desenvolver enfermidades constitucionais em qualquer parte da estrutura republicana. Constata-se, assim, que há tempos vivemos em uma República enferma.

Honyldo Roberto Pereira Pinto

Ribeirão Preto

*

FUNDO ELEITORAL

Imaginem um empresário que, ao desejar desenvolver seu negócio, em vez de captar os recursos necessários para tal, via financiamentos legais a serem amortizados pelo seu trabalho, ou de lançar mão de economias próprias acumuladas ao longo do tempo, resolve partir para uma solução ousada que consiste em diminuir os salários de seus funcionários e usar o produto desta rapina a fundo perdido em investimento para benefício próprio. Essa é mais ou menos a lógica dos polpudos fundos eleitorais e partidários que os nossos representantes no Congresso Nacional, Assembléias e Câmaras afirmam ser imprescindível para turbinar esta nossa pseudo democracia.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

SUSPENSÃO DE CANDIDATURA

MP pede suspensão de candidatura de Pablo Marçal, quebra de sigilo e inelegibilidade por 8 anos (Estadão, 19/8, XX). O MP tem plena consciência que o presidente da República é um condenado em três instâncias, ex-presidiário, ilicitamente anistiado, calou-se e permanece calado perante este lamentável fato. Não tem envergadura moral para pedir a suspensão da candidatura de quem quer que seja.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Segundo pesquisas, os candidatos mais bem posicionados não foram ao debate alegando diversos motivos. Baixaria, falta de propostas e circo. Sinceramente, os faltosos não têm coragem de enfrentar a metralhadora de Marçal. Ele esfrega na cara de todos o que se promete e não cumpre em todas as eleições. Com um orçamento de R$ 111 bilhões, daria para resolver todos os problemas da cidade de SP, inclusive, enterrar os fios, se o dinheiro fosse de fato bem empregado. Mas antes do prefeito ser eleito, existe uma fila incontável de famintos querendo dividir o bolo. A indústria de multas deveria acabar, ou investir de verdade na melhora do trânsito. Entra prefeito, sai prefeito e não se vê melhoria no trânsito. Do valor arrecadado pelo IPTU que não tem destinação própria, 15% vão para a saúde, 25% para a educação e quanto para a Segurança Pública? Deveria ser 20%. Portanto, ainda sobrariam 40% para a manutenção de parques, ruas, jardins, pontes e viadutos. Depois, quando um candidato coloca na mesa estes dados, fica mais fácil aos faltosos chamar o debate de baixaria, circo, etc. As redes sociais vierem para incomodar quem mente.

Izabel Avallone

São Paulo

*

AMEAÇA EM GAZA

A notícia recente é que a falta de saneamento e de condições básicas de higiene colocam a população da Faixa de Gaza sob risco de surtos de poliomielite. Os palestinos estão cercados por todos os lados pelo exército israelense após a invasão do corredor de Filadélfia entre o Egito e a Gaza. Assim, as doenças são mais uma ameaça para os civis palestinos, além da fome e dos constantes bombardeados. É a versão palestina do holocausto?

Omar El Seoud

São Paulo

*

LEGADO BRASILEIRO

Um leitor do Estadão, sr. Milton Córdova Júnior, fez um brilhante resumo da vida de Sérgio Vieira de Mello, aqui mesmo no Fórum (Fórum dos Leitores, 20/8), um brasileiro, como poucos, que deixou um legado expressivo nas relações exteriores do Brasil. Sérgio deveria ter uma estátua no Itamaraty, tal a dimensão do que foi a sua passagem pelo mundo. Desde a sua morte, em 2003, o Brasil foi do céu ao inferno em termos de relações internacionais. Este ano está sendo o auge desta derrocada com a dupla Lula da Silva e Celso Amorim envergonhando o Brasil perante o mundo.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

Eleição em São Paulo

Fuga dos candidatos

Fugir de um debate eleitoral é um desrespeito flagrante à democracia. Negar-se a debater é evitar o confronto de ideias e privar os eleitores do direito de comparar propostas e questionar candidatos. É uma atitude covarde que mina o processo democrático e revela a insegurança do candidato em relação à sua capacidade de liderança.

Reinner Carlos de Oliveira

Araçatuba

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Debate da ‘Veja’

Mais uma vez a candidata Marina Helena (Novo) apresentou propostas melhores, mas as análises dos debates mais parecem torcida do que algo baseado em fatos. Quem leva a política a sério no Brasil tem grande dificuldade de ser considerado. Parece-me que a preferência é pelo espetáculo circense.

Alfredo Papirio C. de M. T. Gomes

São Paulo

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Estádio do Pacaembu

Apenas 25,5 mil pessoas

Em matéria no Estadão de 17/8 (A22) voltou-se a examinar a concessão do Estádio do Pacaembu, já aprovada, mas que parece não ter levado em conta o aspecto histórico do estádio. Desde a inauguração, na década de 1940, o Pacaembu viu surgir e testemunhou inúmeras gerações de grandes craques do futebol, entre eles o próprio Pelé. Na matéria em questão, lê-se que o novo Pacaembu em dias de jogo vai ter capacidade máxima de apenas 25.500 pessoas (antes era próxima de 40 mil). Foi visando a quais competições que se imaginou essa concessão? É claro que os times de São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e até a Portuguesa) já têm cada um o seu próprio estádio – o Santos tem a Vila Belmiro. Fala-se na Taça São Paulo de Futebol Júnior, mas, neste caso, o estádio só seria utilizado, em tese, para a final, em 25 de janeiro, já que o torneio se realiza em grande parte no interior paulista. Seria esse o único destino reservado ao velho estádio de tantas glórias, além de algum time provavelmente do interior ou algum outro que, por mando de campo ou festividade, queira alugar o estádio, agora concedido à iniciativa privada? Não deveria a Prefeitura repensar os termos da concessão?

Edmir Netto de Araujo

São Paulo

*

Pantanal

18 meses de espera?

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou um prazo de 18 meses para o Congresso Nacional aprovar uma lei específica para a proteção do Pantanal. Desde o anúncio dessa medida, em junho, os incêndios começaram e não pararam mais. O Pantanal vai queimar por 18 meses, até que as tais medidas sejam anunciadas pelo Congresso? Não vai sobrar nada para ser protegido no Pantanal após 18 meses de incêndios criminosos ininterruptos. Depois do fogo, virão o gado e a soja, a maior planície alagável do planeta não alaga há anos e nunca mais deve alagar, graças à construção de uma infinidade de pequenas represas dispensadas de licenciamento ambiental. Seria ótimo se alguém no STF acordasse e tomasse conhecimento do que está acontecendo no Pantanal enquanto a tal legislação protetora não fica pronta.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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Poder Judiciário

A imagem do Supremo

É possível ser veementemente contra algumas atitudes do STF hoje, sem ser bolsonarista? Eu respondo que sim, pois é o meu caso. No momento em que vemos o que acontece na Venezuela, onde o Judiciário está a serviço do governo, é assustador constatar que não estamos muito longe disso por aqui. Esta narrativa de que tudo é feito para preservar a democracia já não convence mais ninguém que se considere democrata e defenda o equilíbrio entre os Poderes.

Osmar Navarini

Rio de Janeiro

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Crise na Venezuela

Ditadura, ‘ma non troppo’

Em recente entrevista, o presidente Lula disse que a Venezuela vive um “regime muito desagradável”, mas não é ditadura. O regime chavista, que está no poder desde 1999; que está comandado por 2 mil generais, seis vezes mais que no Brasil; e que controla o Judiciário e o Conselho Eleitoral, ainda está em “viés autoritário”? Uma coisa é achar uma saída política para evitar o “banho de sangue” prometido por Maduro, outra é sugerir uma saída esdrúxula, como uma nova eleição, rachada pelo próprio Maduro. Presidente Lula, sobra outra a não ser oferecer a Maduro e seus generais uma saída como aquela que aconteceu na Argentina, no Brasil ou no Chile?

Omar El Seoud

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

APOSTAS

Segundo estudo de economistas do Banco Itaú, os brasileiros apostaram de junho de 2023 até junho deste ano nada menos que R$ 68 bilhões em jogos. Como retornaram R$44 bilhões, os apostadores perderam nada menos que R$ 24 bilhões. Como se sabe, desde muito o jogo sempre ganha dos jogadores.

J. S. Decol

São Paulo

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FALÁCIA

Meus cumprimentos aos representantes do Conselho Municipal de Política Urbana pela coragem de expor o que, de fato, está acontecendo em São Paulo com a revisão do Plano Direto no artigo A falácia do adensamento urbano (Estadão, 19/8, A6). A especulação imobiliária cria uma ilha de investimento em que os interessados e futuros beneficiados não residirão onde constroem. E todos os que se manifestam contrariamente são vistos como antiquados, contra o progresso e por aí vai. Esquecem que precisamos viver e conviver, não apenas sobreviver. Vivemos, portanto, o urbanismo sem urbanidade, sendo que a cor das verdinhas fala mais alto do que o próprio verde da clorofila.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

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AMPLIAR SOLUÇÕES

Interessante e muito oportuno o artigo a várias mãos e pensamentos sob o título A falácia do adensamento urbano (Estadão, 19/8, A6). Se este jornal, que é do Estado de São Paulo e do País, desse ênfase a uma campanha neste sentido, atingiria outras cidades do interior paulista, como por exemplo Campinas, que passa por situação semelhante, além dos problemas que edifícios altíssimos e com pouco recuo começam a causar no trânsito, no tráfego, na falta estacionamentos, no meio ambiente, na segurança, no escoamento das águas pluviais, nos esgotos e nos asfaltos.

Ruyrillo Pedro de Magalhães

Campinas

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PRERROGATIVAS

Significado de Prerrogativas: privilégio ou vantagem que algumas pessoas possuem por pertencerem a determinada classe, com que faz que elas sejam tratadas de maneira diferentes das demais; privilégio. Pela invasão do grupo Prerrogativas no governo Lula e nos Tribunais, caso você precise contratar um causídico para se defender, você contrataria um dos seus 250 membros pelo notório saber jurídico ou por notória influência?

Vital Romaneli Penha

Jacareí

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‘FILIAÇÃO’

Alerta aos advogados que queiram obter nomeações para o Executivo ou Judiciário: a exigência será a inscrição nas respectivas OABs e filiação no PT.

Carlos Alberto Duarte

Planalto Paulista

*

‘CASSAÇÃO’

Advogados pró-PT obtêm nomeações para o Executivo e o Judiciário. A OAB deveria cassar os advogados desse grupo Prerrogativas. Um grupo de advogados de corruptos e corruptores.

Cleo Aidar

São Paulo

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FECHAMENTO DO ESCRITÓRIO NO BRASIL

A rede social X, antigo Twitter, desrespeitou ordens do ministro Alexandre de Moraes e resolveu por fim em sua atuação no Brasil, alegando censura. Na verdade, o que chama atenção é que o polêmico bilionário Elon Musk cumpre religiosamente as decisões judiciais impostas à ele na Europa. Já por aqui, vendo o desarranjo dos órgãos responsáveis, pensa que está num bar de esquina, onde fala, faz e age da maneira que quer. Afinal, se não quer cumprir as leis brasileiras, que saia mesmo, pois não vai fazer falta. O Brasil agradece.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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LULA E O BC

Qual será os problemas que o presidente da nossa República das bananas ainda não entendeu das funções do Banco Central e acha que ele escolhendo o próximo candidato a ocupar o cargo será seu coligado e não dependerá do colegiado de outros tantos que formam o Comitê de Política Monetária, nos quais juntos definem a taxa de juros? Ao contrário de se preocupar com o controle da taxa de gastos, que irá levar o País a Banca Rota e parar de gastar de forma bastante indiferente o dinheiro do povo que é obrigado a pagar, Lula fica querendo desmerecer o trabalho seríssimo e independente do presidente do Banco Central, o eterno culpado de tudo que está errado em seu próprio desgoverno. Haja Tesouro Nacional.

Leila Elston

São Paulo

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INFLAÇÃO

Fico espantado ao verificar que o Banco Central não percebeu que a inflação informada pelo IBGE não a retrata fielmente. Tenho suspeitas de que seu presidente, ideologicamente ligado ao PT e a Lula, faz o que seu amo manda, fato divulgado pela mídia. Um fato em especial neste último ano me chamou a atenção: a inflação dos aluguéis. Tempos atrás a mídia informou que nas principais cidades do País os aluguéis subiram até 100%. O IGP-M, que calcula o reajuste dos aluguéis, estava negativo até maio deste ano, não retratando então de forma adequada tal item. Se esta variável fosse devidamente aplicada, com certeza a inflação medida estaria superior a 10%. Coloco dúvidas também aos custos da alimentação, pois não levam em consideração a diminuição de pesos nos itens industrializados. Fica a sugestão para que o BC fique mais atento com relação a este detalhe. Talvez até por essas e outras razões os juros são mantidos altos. Se o PT fez o diabo para ganhar a eleição, imagino o que faz para baixar a inflação.

Paulo Henrique Coimbra de Oiveira

Rio de Janeiro

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‘REPÚBLICA ENFERMA’

Em uma analogia com a biologia, constatamos que o povo brasileiro é regido por uma estrutura celular denominada Estado. Trabalha incansavelmente para produzir proteínas, minerais e oxigênio que mantêm o corpo institucional da República brasileira. Seus órgãos, entretanto, estão doentes. Seu cérebro, a presidência da República, foi invadido por bactérias que tentam, de forma ininterrupta, dominar a democracia orgânica da Nação. Os pulmões, no caso, o Legislativo, constituído pelo Senado Federal e a Câmara dos Deputados, deveriam distribuir e alimentar as células produtivas – nós – com oxigênio purificado, emitindo normas equânimes e consagrar o retorno do bolo orçamentário. No entanto, um vírus, denominado indecente, contaminou gravemente esse órgão, que passou a hiperoxigenar a si mesmo, liberando para nós um oxigênio cada dia mais contaminado com o dióxido de carbono do interesse próprio. Já o reino Fungi assolou o Judiciário. Confirmando sua ambivalente atuação funcional, ao mesmo tempo que gera decisões penicilínicas, com maior frequência passou a emanar definições nada saudáveis, algumas até descontextualizadas, que podem desenvolver enfermidades constitucionais em qualquer parte da estrutura republicana. Constata-se, assim, que há tempos vivemos em uma República enferma.

Honyldo Roberto Pereira Pinto

Ribeirão Preto

*

FUNDO ELEITORAL

Imaginem um empresário que, ao desejar desenvolver seu negócio, em vez de captar os recursos necessários para tal, via financiamentos legais a serem amortizados pelo seu trabalho, ou de lançar mão de economias próprias acumuladas ao longo do tempo, resolve partir para uma solução ousada que consiste em diminuir os salários de seus funcionários e usar o produto desta rapina a fundo perdido em investimento para benefício próprio. Essa é mais ou menos a lógica dos polpudos fundos eleitorais e partidários que os nossos representantes no Congresso Nacional, Assembléias e Câmaras afirmam ser imprescindível para turbinar esta nossa pseudo democracia.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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SUSPENSÃO DE CANDIDATURA

MP pede suspensão de candidatura de Pablo Marçal, quebra de sigilo e inelegibilidade por 8 anos (Estadão, 19/8, XX). O MP tem plena consciência que o presidente da República é um condenado em três instâncias, ex-presidiário, ilicitamente anistiado, calou-se e permanece calado perante este lamentável fato. Não tem envergadura moral para pedir a suspensão da candidatura de quem quer que seja.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Segundo pesquisas, os candidatos mais bem posicionados não foram ao debate alegando diversos motivos. Baixaria, falta de propostas e circo. Sinceramente, os faltosos não têm coragem de enfrentar a metralhadora de Marçal. Ele esfrega na cara de todos o que se promete e não cumpre em todas as eleições. Com um orçamento de R$ 111 bilhões, daria para resolver todos os problemas da cidade de SP, inclusive, enterrar os fios, se o dinheiro fosse de fato bem empregado. Mas antes do prefeito ser eleito, existe uma fila incontável de famintos querendo dividir o bolo. A indústria de multas deveria acabar, ou investir de verdade na melhora do trânsito. Entra prefeito, sai prefeito e não se vê melhoria no trânsito. Do valor arrecadado pelo IPTU que não tem destinação própria, 15% vão para a saúde, 25% para a educação e quanto para a Segurança Pública? Deveria ser 20%. Portanto, ainda sobrariam 40% para a manutenção de parques, ruas, jardins, pontes e viadutos. Depois, quando um candidato coloca na mesa estes dados, fica mais fácil aos faltosos chamar o debate de baixaria, circo, etc. As redes sociais vierem para incomodar quem mente.

Izabel Avallone

São Paulo

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AMEAÇA EM GAZA

A notícia recente é que a falta de saneamento e de condições básicas de higiene colocam a população da Faixa de Gaza sob risco de surtos de poliomielite. Os palestinos estão cercados por todos os lados pelo exército israelense após a invasão do corredor de Filadélfia entre o Egito e a Gaza. Assim, as doenças são mais uma ameaça para os civis palestinos, além da fome e dos constantes bombardeados. É a versão palestina do holocausto?

Omar El Seoud

São Paulo

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LEGADO BRASILEIRO

Um leitor do Estadão, sr. Milton Córdova Júnior, fez um brilhante resumo da vida de Sérgio Vieira de Mello, aqui mesmo no Fórum (Fórum dos Leitores, 20/8), um brasileiro, como poucos, que deixou um legado expressivo nas relações exteriores do Brasil. Sérgio deveria ter uma estátua no Itamaraty, tal a dimensão do que foi a sua passagem pelo mundo. Desde a sua morte, em 2003, o Brasil foi do céu ao inferno em termos de relações internacionais. Este ano está sendo o auge desta derrocada com a dupla Lula da Silva e Celso Amorim envergonhando o Brasil perante o mundo.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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