Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Sabesp

Privatização

Sabesp é privatizada por R$ 14,8 bi, a maior oferta de saneamento da história (Estadão, 19/7, B8). Quem sabe se, com a privatização da Sabesp, ela melhore o atendimento dos seus milhões de clientes, que são quem lhe paga, com a reabertura de agências fechadas, com orientação aos funcionários para tratar o público com mais cortesia, bem como melhore o péssimo site que tem atualmente na internet, no qual é muito difícil até de conseguir uma segunda via de conta que, ainda que esteja paga por débito automático, deveria estar disponível no site. Eu não tenho o aplicativo correspondente, conforme me orientaram num caso específico, e nem quero tê-lo enquanto não for a última e única opção existente, mas minha filha fala que não funciona a contento e não se consegue obter o que se quer. Também espero que a empresa melhore a apresentação dos dados nas contas, pois para lê-los hoje é necessária uma lupa potente.

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João Antonio Buzzo

São Paulo

*

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Apagão cibernético

Lição

Os especialistas dizem que as falhas que ocorreram nos principais servidores de dados do mundo não foram um ataque cibernético. Dezenas de hospitais, companhias aéreas, bancos, correios e serviços de emergência ficaram inoperantes durante a pane cibernética mundial. Somente nos Estados Unidos, 6 mil voos foram adiados e 2 mil voos foram cancelados. A empresa de segurança cibernética CrowdStrike explicou que o seu produto de monitoramento de ameaças de hackers, chamado de Falcon, foi o responsável por travar o sistema operacional Windows, da Microsoft, em todo o planeta. Seja como for, entende-se que uma nova atualização dentro do sistema operacional deveria ser exaustivamente testada antes de ser efetivamente instalada nos servidores de grandes empresas, que são responsáveis por importantes serviços à população. Que essa desastrada experiência sirva de lição para futuras intervenções nos sistemas operacionais.

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José Carlos Saraiva da Costa

Belo Horizonte

*

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‘Volta para o manual!’

No início da informática, há mais de 30 anos, lembro-me de que, no antigo Detran do Ibirapuera, quando o sistema saía do ar, o chefe gritava em voz alta, numa determinada seção do setor de veículos: “Volta para o manual!”. Esse é o recurso que não existe mais. Deu pane, apagão cibernético? Não há mais condições de voltar para o manual...

Arcangelo Sforcin Filho

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São Paulo

*

Eleição na Venezuela

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Falácia

Lula: Deixa Venezuela, Nicarágua e Argentina elegerem os presidentes que quiserem (Estadão, 19/7). A fala do presidente Lula em São José dos Campos indica maior serenidade em seu discurso, ao não assumir a habitual defesa do regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Entretanto, ao justificar a não interferência brasileira em assuntos internos de países vizinhos, o presidente Lula adotou uma falácia, comparando Argentina, Venezuela e Nicarágua. Satisfeito ou não com a eleição de Javier Milei, Lula deveria reconhecer que o pleito argentino foi democrático e não se compara com o que se passa na Nicarágua e na Venezuela, onde ditaduras tentam se sustentar prendendo, matando e exilando opositores.

Luiz Eduardo de Arruda

São Paulo

*

Democracia ‘relativa’

“Eles que elejam os presidentes que quiserem”, disse Lula sobre eleições da Venezuela. Faltou completar a frase do presidente: desde que seja Maduro.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

Nicolás Maduro promete “guerra civil” e “banho de sangue”, se perder as eleições. Bela democracia, não é?

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

Incoerência

Depois de ter ouvido do déspota Nicolás Maduro – a quem Lula chama de democrata, numa democracia “relativa” – que, se ele perder a eleição, haverá uma “guerra civil” e “banho de sangue”, Lula da Silva saiu-se com esta: cada um vota em quem quiser. E acrescentou que não cabe comentários do Brasil sobre o processo eleitoral de outro país. É mesmo? E quando da eleição passada na Argentina, em que Lula atuou em operação para banco emprestar US$ 1 bilhão à Argentina e barrar avanço de Milei (Estadão, 3/10/2023) e até enviou seus marqueteiros para ajudar a derrotar Milei? É essa incoerência que desanima quem vê como se comportam certos pseudoestadistas.

Izabel Avallone

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

A DESISTÊNCIA DE JOE BIDEN

Joe Biden desistiu da candidatura à presidência dos EUA, prova de que, apesar dos pesares, ainda mantém algum vestígio de bom senso. Ao que tudo indica, Kamala Harris tem tudo para entrar para a história como a primeira mulher negra a se candidatar à presidência dos EUA. Nancy Pelosi propõe novas primárias no Partido Democrata, sinal de que não há consenso sobre quem poderia substituir Biden. Barack Obama, como sempre, deve ter um plano, caso contrário não teria descartado Biden. E os Clintons, por sua vez, endossam Kamala, sinal de que não concordam com Obama.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

BOM SENSO

Venceu o bom senso. Bye bye, Biden. Depois de Barack Obama, o primeiro presidente negro num país em que o vergonhoso e abominável preconceito racial manifesta-se como parte indissociável do DNA americano, chegou a hora da eleição da primeira presidente mulher e negra: Kamala Harris. God bless America.

J. S. Decol

São Paulo

*

A ESPERADA INESPERADA DECISÃO DE BIDEN

Todo mundo está de acordo que o inesperado vírus que se fez pandemia entre nós (covid-19), além das inúmeras perdas, também nos ensinou muita coisa. Entre elas, aprendemos que não somos invencíveis e que, direta ou indiretamente, somos dependentes uns dos outros. Biden veio nos últimos meses resistindo a desistir da reeleição. No alto dos seus 81 anos, a fragilidade do corpo e da mente já se tornaram um grande desafio no desempenho das suas funções políticas. Mas, novamente, sem esperarmos, o vírus voltou com força, não como pandemia, mas como golpe no corpo e na mente do então candidato democrata à presidência dos EUA. E, no isolamento do seu novo combate viral, ele não resistiu à sadia voz da consciência e, com madura e humilde sensatez, declinou da reeleição. Não há dúvidas de que os americanos têm muitos motivos para agradecer o esforço de Biden até aqui. Mas nós também temos o que celebrar: a democracia permanece imune ao vírus do nacionalismo exclusivista, cujo potencial de propagação avança além das fronteiras americanas.

Luís Fabiano dos Santos Barbosa

Bauru

*

KAMALA HARRIS

Kamala Harris tem de aparecer agora . Precisamos conhecê-la de verdade, e não a que esteve até o momento à sombra, como vice-presidente. Deem uma chance a Kamala e afastem oportunistas.

Fábio André Balthazar

Cotia

*

‘SEM RUMO’

Mais um dia de estresse do mercado em função da estupidez das falas de Lula, que, na quarta-feira passada, 17/7, confessou que não se interessa pelo equilíbrio fiscal. E como resultado, o dólar, que na véspera fechou em R$ 5,42, na quinta-feira, 18/7, chegou a R$ 5,58. E a Bolsa ruiu 1,43%. Alguém precisa parar este inconsequente presidente, que dá pinta que protege os pobres, mas, com esta alta desenfreada da moeda americana, está encarecendo produtos de primeira necessidade, na realidade, está tirando comida da mesa destes 40 milhões de brasileiros, que, boa parte já vive, infelizmente, com insuficiência alimentar. E o País não pode ficar à mercê de um presidente sem rumo e incapaz de governar.

Paulo Panossian

São Carlos

*

ATMOSFERA

A atual atmosfera política brasileira, poluída com seus viciados e anóxicos sistemas de escolha, apresenta, como uma de suas principais características, o triste fato de que os eleitos não são motivados a agir prioritariamente como representantes da sociedade que os selecionou pelo voto e os sustenta – custam caro! – mas a dirigirem o foco de seus faróis, desde o início de cada mandato – independentemente se sufragados pela primeira vez ou conduzidos repetidamente aos luxuriosos nichos do poder – ao próximo pleito, visando garantir a reeleição, ao mesmo tempo em que se afastam dos compromissos assumidos nas campanhas, verdadeiras usinas de mentiras. E, pior, o povo, que se fosse mais bem informado e educado, deveria exercer constante vigilância, posto que a sua vida é diretamente influenciada pelo que se desenvolve, às vezes à sua revelia, nos palácios e câmaras. Ao contrário, opta por aceitar placidamente a farsa – invariavelmente até se diverte com ela –, e espera que os paizões sanem seus angustiantes problemas, embora eles estejam interessados mesmo é em resolver os deles.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

CONSTITUIÇÃO

O historiador brasileiro Capistrano Honório de Abreu, num de seus rasgos de eloquência, declara em alto e bom som que a Constituição brasileira deveria ter só e unicamente dois artigos, no qual decorre: Artigo 1.º: Todo brasileiro deve ter vergonha na cara. Artigo 2.º: Revogam-se as disposições em contrário. A simplicidade desta declaração captada pelo historiador soa e retine o profundo de sua importância.

Antonio Bonival Camargo

São Paulo

*

FLÁVIO BOLSONARO

As aventuras do senador Flávio Bolsonaro no mundo dos crimes ao longo do tempo, guardadas as devidas proporções, são de causar inveja a personagens da ficção, como o Pinguim e o Coringa, e da vida real, como Al Capone. Herdando do pai Jair, o 01 praticou com bastante proficiência o exercício das rachadinhas que lhe renderam milhões, os quais aplicou irregularmente no mercado imobiliário na construção de vultuoso patrimônio. Ainda sem apresentar renda que justificasse, adquiriu uma luxuosa mansão por seis milhões de reais e lavou dinheiro numa obscura loja de chocolates. Por fim, com a ajuda da Abin paralela, suas atividades sofreram tentativa de blindagem, envolvendo várias autoridades durante o governo do pai e continua impunemente navegando nos mares da política nacional. É ou não é um personagem ímpar no submundo do crime?

Sylvio Belém

Recife

*

CORTES DE GASTOS

O governo estuda o corte de gastos para equilibrar as finanças. Sugestão: por que não começar cortando parte dos milhões de reais que são gastos nas campanhas políticas?

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

‘MAUS TEMPOS’

Nosso presidente deve estar contente. Agora ele tem mais um inimigo além do presidente do Banco Central. Quando alguém traduzir para ele os dois artigos da revista The Economist que saíram esta semana, ele poderá falar que os jornalistas não entendem o que ele está fazendo pelos pobres. E vai continuar a insistir em atrapalhar os investimentos em saneamento básico, que atualmente mantém metade dos brasileiros sem esgotos, continuará a administrar a Petrobras sem se preocupar com os acionistas privados que participam da empresa, irá procurar repetir a política da ex-presidente Dilma que provocou a maior crise econômica no País desde os anos 30 e vai mostrar claramente que a idade já não lhe permite governar como deveria. Apesar disso, em vez de apoiar novas lideranças para que o sucedam em um futuro governo, continua a campanha de sua reeleição em 2026. Se continuar a falar bobagens a respeito da agressão de Vladimir Putin à Ucrânia e dizer que o amigo Nicolás Maduro é um democrata, nos jogará no colo de um bolsonarista de plantão. E então, como diziam os antigos romanos, mala tempora currunt, maus tempos nos esperam.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

PEC DA ANISTIA

Volto a este assunto por não conseguir me conter com um descalabro deste tamanho, coisa incrível. Os delitos cometidos pelos partidos envolvidos devem-se ao seguinte, coisa já do conhecimento de muitos: o Executivo manda para os partidos no Congresso Nacional verbas já com destino pré-determinado. Suas excelências não executam os gastos enganando a muitos e a nós também, mas também não devolvem o dinheiro aos cofres do público, logo, é rapinagem pura, ou seja, roubam a Nação, roubam todos nós, daí a necessidade de criarem a PEC da anistia para legalmente se safarem. É a Constituição a serviço do crime, se a PEC vier a ser aprovada. O assalto poderá ser duplo: assaltam a Constituição se aprovarem a PEC, e já assaltaram a todos nós. Se fosse um de nós, junto com a nossa família, que fizéssemos uma coisa destas e viéssemos a ser presos, seríamos condenados como criminosos formadores de quadrilha. Estamos sendo governados por quem mesmo? Não acreditam que Deus existe. Coitados.

José Carlos

São Paulo

*

FALAS DE MADURO

Nicolás Maduro tenta assustar o povo da Venezuela com um banho de sangue se ele não vencer a eleição. Vai levar um banho de votos contra ele e sua maldita ditadura que destruiu a nação e levou milhões de venezuelanos a fugirem do país, pedindo asilo em todos os demais países das Américas. Que a Venezuela se livre deste caudilho bandoleiro.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

‘ISSO É DEMOCRACIA?’

País pode acabar em “banho de sangue”, diz Maduro se perder eleição. Isso é democracia? Com a palavra, o Sr Lula da Silva.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

‘DEMOCRACIA RELATIVA’

Agora entendi o que o sr. Lula disse sobre a Venezuela ter uma democracia relativa. Se Maduro não vencer, a relatividade vai terminar em banho de sangue.

Tania Tavares

São Paulo

*

‘HIGIENE BOLIVARIANA’

Nosso Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandará observadores para a eleição venezuelana. Viagem e estadia custeadas pelo Tribunal, já apuzes, vendas e tapa-olhos Maduro garante que providenciará. Quanto à higiene bolivariana – banho de sangue – tudo indica que o Brasil fornecerá o sabonete.

Ademir Fernandes

São Paulo

*

SILÊNCIO

Silêncio do Itamaraty sobre ameaça de Maduro contradiz fala de Lula por democracia (Estadão, 19/7, A2). Lula da Silva e suas conveniências. Fala o que quer mas não ouve quando não quer ouvir.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

‘CONSEQUÊNCIA NEFASTA’

Os acontecimentos na campanha presidencial dos Estados Unidos são de impressionar todos que vivem neste planeta. O último atentado a um dos candidatos foi assustador, que por questões de alguns poucos milímetros não matou Donald Trump, o que traria, certamente, uma consequência nefasta à nação americana.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

Sabesp

Privatização

Sabesp é privatizada por R$ 14,8 bi, a maior oferta de saneamento da história (Estadão, 19/7, B8). Quem sabe se, com a privatização da Sabesp, ela melhore o atendimento dos seus milhões de clientes, que são quem lhe paga, com a reabertura de agências fechadas, com orientação aos funcionários para tratar o público com mais cortesia, bem como melhore o péssimo site que tem atualmente na internet, no qual é muito difícil até de conseguir uma segunda via de conta que, ainda que esteja paga por débito automático, deveria estar disponível no site. Eu não tenho o aplicativo correspondente, conforme me orientaram num caso específico, e nem quero tê-lo enquanto não for a última e única opção existente, mas minha filha fala que não funciona a contento e não se consegue obter o que se quer. Também espero que a empresa melhore a apresentação dos dados nas contas, pois para lê-los hoje é necessária uma lupa potente.

João Antonio Buzzo

São Paulo

*

Apagão cibernético

Lição

Os especialistas dizem que as falhas que ocorreram nos principais servidores de dados do mundo não foram um ataque cibernético. Dezenas de hospitais, companhias aéreas, bancos, correios e serviços de emergência ficaram inoperantes durante a pane cibernética mundial. Somente nos Estados Unidos, 6 mil voos foram adiados e 2 mil voos foram cancelados. A empresa de segurança cibernética CrowdStrike explicou que o seu produto de monitoramento de ameaças de hackers, chamado de Falcon, foi o responsável por travar o sistema operacional Windows, da Microsoft, em todo o planeta. Seja como for, entende-se que uma nova atualização dentro do sistema operacional deveria ser exaustivamente testada antes de ser efetivamente instalada nos servidores de grandes empresas, que são responsáveis por importantes serviços à população. Que essa desastrada experiência sirva de lição para futuras intervenções nos sistemas operacionais.

José Carlos Saraiva da Costa

Belo Horizonte

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‘Volta para o manual!’

No início da informática, há mais de 30 anos, lembro-me de que, no antigo Detran do Ibirapuera, quando o sistema saía do ar, o chefe gritava em voz alta, numa determinada seção do setor de veículos: “Volta para o manual!”. Esse é o recurso que não existe mais. Deu pane, apagão cibernético? Não há mais condições de voltar para o manual...

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

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Eleição na Venezuela

Falácia

Lula: Deixa Venezuela, Nicarágua e Argentina elegerem os presidentes que quiserem (Estadão, 19/7). A fala do presidente Lula em São José dos Campos indica maior serenidade em seu discurso, ao não assumir a habitual defesa do regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Entretanto, ao justificar a não interferência brasileira em assuntos internos de países vizinhos, o presidente Lula adotou uma falácia, comparando Argentina, Venezuela e Nicarágua. Satisfeito ou não com a eleição de Javier Milei, Lula deveria reconhecer que o pleito argentino foi democrático e não se compara com o que se passa na Nicarágua e na Venezuela, onde ditaduras tentam se sustentar prendendo, matando e exilando opositores.

Luiz Eduardo de Arruda

São Paulo

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Democracia ‘relativa’

“Eles que elejam os presidentes que quiserem”, disse Lula sobre eleições da Venezuela. Faltou completar a frase do presidente: desde que seja Maduro.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

Nicolás Maduro promete “guerra civil” e “banho de sangue”, se perder as eleições. Bela democracia, não é?

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

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Incoerência

Depois de ter ouvido do déspota Nicolás Maduro – a quem Lula chama de democrata, numa democracia “relativa” – que, se ele perder a eleição, haverá uma “guerra civil” e “banho de sangue”, Lula da Silva saiu-se com esta: cada um vota em quem quiser. E acrescentou que não cabe comentários do Brasil sobre o processo eleitoral de outro país. É mesmo? E quando da eleição passada na Argentina, em que Lula atuou em operação para banco emprestar US$ 1 bilhão à Argentina e barrar avanço de Milei (Estadão, 3/10/2023) e até enviou seus marqueteiros para ajudar a derrotar Milei? É essa incoerência que desanima quem vê como se comportam certos pseudoestadistas.

Izabel Avallone

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

A DESISTÊNCIA DE JOE BIDEN

Joe Biden desistiu da candidatura à presidência dos EUA, prova de que, apesar dos pesares, ainda mantém algum vestígio de bom senso. Ao que tudo indica, Kamala Harris tem tudo para entrar para a história como a primeira mulher negra a se candidatar à presidência dos EUA. Nancy Pelosi propõe novas primárias no Partido Democrata, sinal de que não há consenso sobre quem poderia substituir Biden. Barack Obama, como sempre, deve ter um plano, caso contrário não teria descartado Biden. E os Clintons, por sua vez, endossam Kamala, sinal de que não concordam com Obama.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

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BOM SENSO

Venceu o bom senso. Bye bye, Biden. Depois de Barack Obama, o primeiro presidente negro num país em que o vergonhoso e abominável preconceito racial manifesta-se como parte indissociável do DNA americano, chegou a hora da eleição da primeira presidente mulher e negra: Kamala Harris. God bless America.

J. S. Decol

São Paulo

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A ESPERADA INESPERADA DECISÃO DE BIDEN

Todo mundo está de acordo que o inesperado vírus que se fez pandemia entre nós (covid-19), além das inúmeras perdas, também nos ensinou muita coisa. Entre elas, aprendemos que não somos invencíveis e que, direta ou indiretamente, somos dependentes uns dos outros. Biden veio nos últimos meses resistindo a desistir da reeleição. No alto dos seus 81 anos, a fragilidade do corpo e da mente já se tornaram um grande desafio no desempenho das suas funções políticas. Mas, novamente, sem esperarmos, o vírus voltou com força, não como pandemia, mas como golpe no corpo e na mente do então candidato democrata à presidência dos EUA. E, no isolamento do seu novo combate viral, ele não resistiu à sadia voz da consciência e, com madura e humilde sensatez, declinou da reeleição. Não há dúvidas de que os americanos têm muitos motivos para agradecer o esforço de Biden até aqui. Mas nós também temos o que celebrar: a democracia permanece imune ao vírus do nacionalismo exclusivista, cujo potencial de propagação avança além das fronteiras americanas.

Luís Fabiano dos Santos Barbosa

Bauru

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KAMALA HARRIS

Kamala Harris tem de aparecer agora . Precisamos conhecê-la de verdade, e não a que esteve até o momento à sombra, como vice-presidente. Deem uma chance a Kamala e afastem oportunistas.

Fábio André Balthazar

Cotia

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‘SEM RUMO’

Mais um dia de estresse do mercado em função da estupidez das falas de Lula, que, na quarta-feira passada, 17/7, confessou que não se interessa pelo equilíbrio fiscal. E como resultado, o dólar, que na véspera fechou em R$ 5,42, na quinta-feira, 18/7, chegou a R$ 5,58. E a Bolsa ruiu 1,43%. Alguém precisa parar este inconsequente presidente, que dá pinta que protege os pobres, mas, com esta alta desenfreada da moeda americana, está encarecendo produtos de primeira necessidade, na realidade, está tirando comida da mesa destes 40 milhões de brasileiros, que, boa parte já vive, infelizmente, com insuficiência alimentar. E o País não pode ficar à mercê de um presidente sem rumo e incapaz de governar.

Paulo Panossian

São Carlos

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ATMOSFERA

A atual atmosfera política brasileira, poluída com seus viciados e anóxicos sistemas de escolha, apresenta, como uma de suas principais características, o triste fato de que os eleitos não são motivados a agir prioritariamente como representantes da sociedade que os selecionou pelo voto e os sustenta – custam caro! – mas a dirigirem o foco de seus faróis, desde o início de cada mandato – independentemente se sufragados pela primeira vez ou conduzidos repetidamente aos luxuriosos nichos do poder – ao próximo pleito, visando garantir a reeleição, ao mesmo tempo em que se afastam dos compromissos assumidos nas campanhas, verdadeiras usinas de mentiras. E, pior, o povo, que se fosse mais bem informado e educado, deveria exercer constante vigilância, posto que a sua vida é diretamente influenciada pelo que se desenvolve, às vezes à sua revelia, nos palácios e câmaras. Ao contrário, opta por aceitar placidamente a farsa – invariavelmente até se diverte com ela –, e espera que os paizões sanem seus angustiantes problemas, embora eles estejam interessados mesmo é em resolver os deles.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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CONSTITUIÇÃO

O historiador brasileiro Capistrano Honório de Abreu, num de seus rasgos de eloquência, declara em alto e bom som que a Constituição brasileira deveria ter só e unicamente dois artigos, no qual decorre: Artigo 1.º: Todo brasileiro deve ter vergonha na cara. Artigo 2.º: Revogam-se as disposições em contrário. A simplicidade desta declaração captada pelo historiador soa e retine o profundo de sua importância.

Antonio Bonival Camargo

São Paulo

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FLÁVIO BOLSONARO

As aventuras do senador Flávio Bolsonaro no mundo dos crimes ao longo do tempo, guardadas as devidas proporções, são de causar inveja a personagens da ficção, como o Pinguim e o Coringa, e da vida real, como Al Capone. Herdando do pai Jair, o 01 praticou com bastante proficiência o exercício das rachadinhas que lhe renderam milhões, os quais aplicou irregularmente no mercado imobiliário na construção de vultuoso patrimônio. Ainda sem apresentar renda que justificasse, adquiriu uma luxuosa mansão por seis milhões de reais e lavou dinheiro numa obscura loja de chocolates. Por fim, com a ajuda da Abin paralela, suas atividades sofreram tentativa de blindagem, envolvendo várias autoridades durante o governo do pai e continua impunemente navegando nos mares da política nacional. É ou não é um personagem ímpar no submundo do crime?

Sylvio Belém

Recife

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CORTES DE GASTOS

O governo estuda o corte de gastos para equilibrar as finanças. Sugestão: por que não começar cortando parte dos milhões de reais que são gastos nas campanhas políticas?

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

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‘MAUS TEMPOS’

Nosso presidente deve estar contente. Agora ele tem mais um inimigo além do presidente do Banco Central. Quando alguém traduzir para ele os dois artigos da revista The Economist que saíram esta semana, ele poderá falar que os jornalistas não entendem o que ele está fazendo pelos pobres. E vai continuar a insistir em atrapalhar os investimentos em saneamento básico, que atualmente mantém metade dos brasileiros sem esgotos, continuará a administrar a Petrobras sem se preocupar com os acionistas privados que participam da empresa, irá procurar repetir a política da ex-presidente Dilma que provocou a maior crise econômica no País desde os anos 30 e vai mostrar claramente que a idade já não lhe permite governar como deveria. Apesar disso, em vez de apoiar novas lideranças para que o sucedam em um futuro governo, continua a campanha de sua reeleição em 2026. Se continuar a falar bobagens a respeito da agressão de Vladimir Putin à Ucrânia e dizer que o amigo Nicolás Maduro é um democrata, nos jogará no colo de um bolsonarista de plantão. E então, como diziam os antigos romanos, mala tempora currunt, maus tempos nos esperam.

Aldo Bertolucci

São Paulo

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PEC DA ANISTIA

Volto a este assunto por não conseguir me conter com um descalabro deste tamanho, coisa incrível. Os delitos cometidos pelos partidos envolvidos devem-se ao seguinte, coisa já do conhecimento de muitos: o Executivo manda para os partidos no Congresso Nacional verbas já com destino pré-determinado. Suas excelências não executam os gastos enganando a muitos e a nós também, mas também não devolvem o dinheiro aos cofres do público, logo, é rapinagem pura, ou seja, roubam a Nação, roubam todos nós, daí a necessidade de criarem a PEC da anistia para legalmente se safarem. É a Constituição a serviço do crime, se a PEC vier a ser aprovada. O assalto poderá ser duplo: assaltam a Constituição se aprovarem a PEC, e já assaltaram a todos nós. Se fosse um de nós, junto com a nossa família, que fizéssemos uma coisa destas e viéssemos a ser presos, seríamos condenados como criminosos formadores de quadrilha. Estamos sendo governados por quem mesmo? Não acreditam que Deus existe. Coitados.

José Carlos

São Paulo

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FALAS DE MADURO

Nicolás Maduro tenta assustar o povo da Venezuela com um banho de sangue se ele não vencer a eleição. Vai levar um banho de votos contra ele e sua maldita ditadura que destruiu a nação e levou milhões de venezuelanos a fugirem do país, pedindo asilo em todos os demais países das Américas. Que a Venezuela se livre deste caudilho bandoleiro.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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‘ISSO É DEMOCRACIA?’

País pode acabar em “banho de sangue”, diz Maduro se perder eleição. Isso é democracia? Com a palavra, o Sr Lula da Silva.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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‘DEMOCRACIA RELATIVA’

Agora entendi o que o sr. Lula disse sobre a Venezuela ter uma democracia relativa. Se Maduro não vencer, a relatividade vai terminar em banho de sangue.

Tania Tavares

São Paulo

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‘HIGIENE BOLIVARIANA’

Nosso Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandará observadores para a eleição venezuelana. Viagem e estadia custeadas pelo Tribunal, já apuzes, vendas e tapa-olhos Maduro garante que providenciará. Quanto à higiene bolivariana – banho de sangue – tudo indica que o Brasil fornecerá o sabonete.

Ademir Fernandes

São Paulo

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SILÊNCIO

Silêncio do Itamaraty sobre ameaça de Maduro contradiz fala de Lula por democracia (Estadão, 19/7, A2). Lula da Silva e suas conveniências. Fala o que quer mas não ouve quando não quer ouvir.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

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‘CONSEQUÊNCIA NEFASTA’

Os acontecimentos na campanha presidencial dos Estados Unidos são de impressionar todos que vivem neste planeta. O último atentado a um dos candidatos foi assustador, que por questões de alguns poucos milímetros não matou Donald Trump, o que traria, certamente, uma consequência nefasta à nação americana.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

Sabesp

Privatização

Sabesp é privatizada por R$ 14,8 bi, a maior oferta de saneamento da história (Estadão, 19/7, B8). Quem sabe se, com a privatização da Sabesp, ela melhore o atendimento dos seus milhões de clientes, que são quem lhe paga, com a reabertura de agências fechadas, com orientação aos funcionários para tratar o público com mais cortesia, bem como melhore o péssimo site que tem atualmente na internet, no qual é muito difícil até de conseguir uma segunda via de conta que, ainda que esteja paga por débito automático, deveria estar disponível no site. Eu não tenho o aplicativo correspondente, conforme me orientaram num caso específico, e nem quero tê-lo enquanto não for a última e única opção existente, mas minha filha fala que não funciona a contento e não se consegue obter o que se quer. Também espero que a empresa melhore a apresentação dos dados nas contas, pois para lê-los hoje é necessária uma lupa potente.

João Antonio Buzzo

São Paulo

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Apagão cibernético

Lição

Os especialistas dizem que as falhas que ocorreram nos principais servidores de dados do mundo não foram um ataque cibernético. Dezenas de hospitais, companhias aéreas, bancos, correios e serviços de emergência ficaram inoperantes durante a pane cibernética mundial. Somente nos Estados Unidos, 6 mil voos foram adiados e 2 mil voos foram cancelados. A empresa de segurança cibernética CrowdStrike explicou que o seu produto de monitoramento de ameaças de hackers, chamado de Falcon, foi o responsável por travar o sistema operacional Windows, da Microsoft, em todo o planeta. Seja como for, entende-se que uma nova atualização dentro do sistema operacional deveria ser exaustivamente testada antes de ser efetivamente instalada nos servidores de grandes empresas, que são responsáveis por importantes serviços à população. Que essa desastrada experiência sirva de lição para futuras intervenções nos sistemas operacionais.

José Carlos Saraiva da Costa

Belo Horizonte

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‘Volta para o manual!’

No início da informática, há mais de 30 anos, lembro-me de que, no antigo Detran do Ibirapuera, quando o sistema saía do ar, o chefe gritava em voz alta, numa determinada seção do setor de veículos: “Volta para o manual!”. Esse é o recurso que não existe mais. Deu pane, apagão cibernético? Não há mais condições de voltar para o manual...

Arcangelo Sforcin Filho

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Eleição na Venezuela

Falácia

Lula: Deixa Venezuela, Nicarágua e Argentina elegerem os presidentes que quiserem (Estadão, 19/7). A fala do presidente Lula em São José dos Campos indica maior serenidade em seu discurso, ao não assumir a habitual defesa do regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Entretanto, ao justificar a não interferência brasileira em assuntos internos de países vizinhos, o presidente Lula adotou uma falácia, comparando Argentina, Venezuela e Nicarágua. Satisfeito ou não com a eleição de Javier Milei, Lula deveria reconhecer que o pleito argentino foi democrático e não se compara com o que se passa na Nicarágua e na Venezuela, onde ditaduras tentam se sustentar prendendo, matando e exilando opositores.

Luiz Eduardo de Arruda

São Paulo

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Democracia ‘relativa’

“Eles que elejam os presidentes que quiserem”, disse Lula sobre eleições da Venezuela. Faltou completar a frase do presidente: desde que seja Maduro.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

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Nicolás Maduro promete “guerra civil” e “banho de sangue”, se perder as eleições. Bela democracia, não é?

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

Incoerência

Depois de ter ouvido do déspota Nicolás Maduro – a quem Lula chama de democrata, numa democracia “relativa” – que, se ele perder a eleição, haverá uma “guerra civil” e “banho de sangue”, Lula da Silva saiu-se com esta: cada um vota em quem quiser. E acrescentou que não cabe comentários do Brasil sobre o processo eleitoral de outro país. É mesmo? E quando da eleição passada na Argentina, em que Lula atuou em operação para banco emprestar US$ 1 bilhão à Argentina e barrar avanço de Milei (Estadão, 3/10/2023) e até enviou seus marqueteiros para ajudar a derrotar Milei? É essa incoerência que desanima quem vê como se comportam certos pseudoestadistas.

Izabel Avallone

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

A DESISTÊNCIA DE JOE BIDEN

Joe Biden desistiu da candidatura à presidência dos EUA, prova de que, apesar dos pesares, ainda mantém algum vestígio de bom senso. Ao que tudo indica, Kamala Harris tem tudo para entrar para a história como a primeira mulher negra a se candidatar à presidência dos EUA. Nancy Pelosi propõe novas primárias no Partido Democrata, sinal de que não há consenso sobre quem poderia substituir Biden. Barack Obama, como sempre, deve ter um plano, caso contrário não teria descartado Biden. E os Clintons, por sua vez, endossam Kamala, sinal de que não concordam com Obama.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

*

BOM SENSO

Venceu o bom senso. Bye bye, Biden. Depois de Barack Obama, o primeiro presidente negro num país em que o vergonhoso e abominável preconceito racial manifesta-se como parte indissociável do DNA americano, chegou a hora da eleição da primeira presidente mulher e negra: Kamala Harris. God bless America.

J. S. Decol

São Paulo

*

A ESPERADA INESPERADA DECISÃO DE BIDEN

Todo mundo está de acordo que o inesperado vírus que se fez pandemia entre nós (covid-19), além das inúmeras perdas, também nos ensinou muita coisa. Entre elas, aprendemos que não somos invencíveis e que, direta ou indiretamente, somos dependentes uns dos outros. Biden veio nos últimos meses resistindo a desistir da reeleição. No alto dos seus 81 anos, a fragilidade do corpo e da mente já se tornaram um grande desafio no desempenho das suas funções políticas. Mas, novamente, sem esperarmos, o vírus voltou com força, não como pandemia, mas como golpe no corpo e na mente do então candidato democrata à presidência dos EUA. E, no isolamento do seu novo combate viral, ele não resistiu à sadia voz da consciência e, com madura e humilde sensatez, declinou da reeleição. Não há dúvidas de que os americanos têm muitos motivos para agradecer o esforço de Biden até aqui. Mas nós também temos o que celebrar: a democracia permanece imune ao vírus do nacionalismo exclusivista, cujo potencial de propagação avança além das fronteiras americanas.

Luís Fabiano dos Santos Barbosa

Bauru

*

KAMALA HARRIS

Kamala Harris tem de aparecer agora . Precisamos conhecê-la de verdade, e não a que esteve até o momento à sombra, como vice-presidente. Deem uma chance a Kamala e afastem oportunistas.

Fábio André Balthazar

Cotia

*

‘SEM RUMO’

Mais um dia de estresse do mercado em função da estupidez das falas de Lula, que, na quarta-feira passada, 17/7, confessou que não se interessa pelo equilíbrio fiscal. E como resultado, o dólar, que na véspera fechou em R$ 5,42, na quinta-feira, 18/7, chegou a R$ 5,58. E a Bolsa ruiu 1,43%. Alguém precisa parar este inconsequente presidente, que dá pinta que protege os pobres, mas, com esta alta desenfreada da moeda americana, está encarecendo produtos de primeira necessidade, na realidade, está tirando comida da mesa destes 40 milhões de brasileiros, que, boa parte já vive, infelizmente, com insuficiência alimentar. E o País não pode ficar à mercê de um presidente sem rumo e incapaz de governar.

Paulo Panossian

São Carlos

*

ATMOSFERA

A atual atmosfera política brasileira, poluída com seus viciados e anóxicos sistemas de escolha, apresenta, como uma de suas principais características, o triste fato de que os eleitos não são motivados a agir prioritariamente como representantes da sociedade que os selecionou pelo voto e os sustenta – custam caro! – mas a dirigirem o foco de seus faróis, desde o início de cada mandato – independentemente se sufragados pela primeira vez ou conduzidos repetidamente aos luxuriosos nichos do poder – ao próximo pleito, visando garantir a reeleição, ao mesmo tempo em que se afastam dos compromissos assumidos nas campanhas, verdadeiras usinas de mentiras. E, pior, o povo, que se fosse mais bem informado e educado, deveria exercer constante vigilância, posto que a sua vida é diretamente influenciada pelo que se desenvolve, às vezes à sua revelia, nos palácios e câmaras. Ao contrário, opta por aceitar placidamente a farsa – invariavelmente até se diverte com ela –, e espera que os paizões sanem seus angustiantes problemas, embora eles estejam interessados mesmo é em resolver os deles.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

CONSTITUIÇÃO

O historiador brasileiro Capistrano Honório de Abreu, num de seus rasgos de eloquência, declara em alto e bom som que a Constituição brasileira deveria ter só e unicamente dois artigos, no qual decorre: Artigo 1.º: Todo brasileiro deve ter vergonha na cara. Artigo 2.º: Revogam-se as disposições em contrário. A simplicidade desta declaração captada pelo historiador soa e retine o profundo de sua importância.

Antonio Bonival Camargo

São Paulo

*

FLÁVIO BOLSONARO

As aventuras do senador Flávio Bolsonaro no mundo dos crimes ao longo do tempo, guardadas as devidas proporções, são de causar inveja a personagens da ficção, como o Pinguim e o Coringa, e da vida real, como Al Capone. Herdando do pai Jair, o 01 praticou com bastante proficiência o exercício das rachadinhas que lhe renderam milhões, os quais aplicou irregularmente no mercado imobiliário na construção de vultuoso patrimônio. Ainda sem apresentar renda que justificasse, adquiriu uma luxuosa mansão por seis milhões de reais e lavou dinheiro numa obscura loja de chocolates. Por fim, com a ajuda da Abin paralela, suas atividades sofreram tentativa de blindagem, envolvendo várias autoridades durante o governo do pai e continua impunemente navegando nos mares da política nacional. É ou não é um personagem ímpar no submundo do crime?

Sylvio Belém

Recife

*

CORTES DE GASTOS

O governo estuda o corte de gastos para equilibrar as finanças. Sugestão: por que não começar cortando parte dos milhões de reais que são gastos nas campanhas políticas?

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

‘MAUS TEMPOS’

Nosso presidente deve estar contente. Agora ele tem mais um inimigo além do presidente do Banco Central. Quando alguém traduzir para ele os dois artigos da revista The Economist que saíram esta semana, ele poderá falar que os jornalistas não entendem o que ele está fazendo pelos pobres. E vai continuar a insistir em atrapalhar os investimentos em saneamento básico, que atualmente mantém metade dos brasileiros sem esgotos, continuará a administrar a Petrobras sem se preocupar com os acionistas privados que participam da empresa, irá procurar repetir a política da ex-presidente Dilma que provocou a maior crise econômica no País desde os anos 30 e vai mostrar claramente que a idade já não lhe permite governar como deveria. Apesar disso, em vez de apoiar novas lideranças para que o sucedam em um futuro governo, continua a campanha de sua reeleição em 2026. Se continuar a falar bobagens a respeito da agressão de Vladimir Putin à Ucrânia e dizer que o amigo Nicolás Maduro é um democrata, nos jogará no colo de um bolsonarista de plantão. E então, como diziam os antigos romanos, mala tempora currunt, maus tempos nos esperam.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

PEC DA ANISTIA

Volto a este assunto por não conseguir me conter com um descalabro deste tamanho, coisa incrível. Os delitos cometidos pelos partidos envolvidos devem-se ao seguinte, coisa já do conhecimento de muitos: o Executivo manda para os partidos no Congresso Nacional verbas já com destino pré-determinado. Suas excelências não executam os gastos enganando a muitos e a nós também, mas também não devolvem o dinheiro aos cofres do público, logo, é rapinagem pura, ou seja, roubam a Nação, roubam todos nós, daí a necessidade de criarem a PEC da anistia para legalmente se safarem. É a Constituição a serviço do crime, se a PEC vier a ser aprovada. O assalto poderá ser duplo: assaltam a Constituição se aprovarem a PEC, e já assaltaram a todos nós. Se fosse um de nós, junto com a nossa família, que fizéssemos uma coisa destas e viéssemos a ser presos, seríamos condenados como criminosos formadores de quadrilha. Estamos sendo governados por quem mesmo? Não acreditam que Deus existe. Coitados.

José Carlos

São Paulo

*

FALAS DE MADURO

Nicolás Maduro tenta assustar o povo da Venezuela com um banho de sangue se ele não vencer a eleição. Vai levar um banho de votos contra ele e sua maldita ditadura que destruiu a nação e levou milhões de venezuelanos a fugirem do país, pedindo asilo em todos os demais países das Américas. Que a Venezuela se livre deste caudilho bandoleiro.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

‘ISSO É DEMOCRACIA?’

País pode acabar em “banho de sangue”, diz Maduro se perder eleição. Isso é democracia? Com a palavra, o Sr Lula da Silva.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

‘DEMOCRACIA RELATIVA’

Agora entendi o que o sr. Lula disse sobre a Venezuela ter uma democracia relativa. Se Maduro não vencer, a relatividade vai terminar em banho de sangue.

Tania Tavares

São Paulo

*

‘HIGIENE BOLIVARIANA’

Nosso Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandará observadores para a eleição venezuelana. Viagem e estadia custeadas pelo Tribunal, já apuzes, vendas e tapa-olhos Maduro garante que providenciará. Quanto à higiene bolivariana – banho de sangue – tudo indica que o Brasil fornecerá o sabonete.

Ademir Fernandes

São Paulo

*

SILÊNCIO

Silêncio do Itamaraty sobre ameaça de Maduro contradiz fala de Lula por democracia (Estadão, 19/7, A2). Lula da Silva e suas conveniências. Fala o que quer mas não ouve quando não quer ouvir.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

‘CONSEQUÊNCIA NEFASTA’

Os acontecimentos na campanha presidencial dos Estados Unidos são de impressionar todos que vivem neste planeta. O último atentado a um dos candidatos foi assustador, que por questões de alguns poucos milímetros não matou Donald Trump, o que traria, certamente, uma consequência nefasta à nação americana.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

Sabesp

Privatização

Sabesp é privatizada por R$ 14,8 bi, a maior oferta de saneamento da história (Estadão, 19/7, B8). Quem sabe se, com a privatização da Sabesp, ela melhore o atendimento dos seus milhões de clientes, que são quem lhe paga, com a reabertura de agências fechadas, com orientação aos funcionários para tratar o público com mais cortesia, bem como melhore o péssimo site que tem atualmente na internet, no qual é muito difícil até de conseguir uma segunda via de conta que, ainda que esteja paga por débito automático, deveria estar disponível no site. Eu não tenho o aplicativo correspondente, conforme me orientaram num caso específico, e nem quero tê-lo enquanto não for a última e única opção existente, mas minha filha fala que não funciona a contento e não se consegue obter o que se quer. Também espero que a empresa melhore a apresentação dos dados nas contas, pois para lê-los hoje é necessária uma lupa potente.

João Antonio Buzzo

São Paulo

*

Apagão cibernético

Lição

Os especialistas dizem que as falhas que ocorreram nos principais servidores de dados do mundo não foram um ataque cibernético. Dezenas de hospitais, companhias aéreas, bancos, correios e serviços de emergência ficaram inoperantes durante a pane cibernética mundial. Somente nos Estados Unidos, 6 mil voos foram adiados e 2 mil voos foram cancelados. A empresa de segurança cibernética CrowdStrike explicou que o seu produto de monitoramento de ameaças de hackers, chamado de Falcon, foi o responsável por travar o sistema operacional Windows, da Microsoft, em todo o planeta. Seja como for, entende-se que uma nova atualização dentro do sistema operacional deveria ser exaustivamente testada antes de ser efetivamente instalada nos servidores de grandes empresas, que são responsáveis por importantes serviços à população. Que essa desastrada experiência sirva de lição para futuras intervenções nos sistemas operacionais.

José Carlos Saraiva da Costa

Belo Horizonte

*

‘Volta para o manual!’

No início da informática, há mais de 30 anos, lembro-me de que, no antigo Detran do Ibirapuera, quando o sistema saía do ar, o chefe gritava em voz alta, numa determinada seção do setor de veículos: “Volta para o manual!”. Esse é o recurso que não existe mais. Deu pane, apagão cibernético? Não há mais condições de voltar para o manual...

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

Eleição na Venezuela

Falácia

Lula: Deixa Venezuela, Nicarágua e Argentina elegerem os presidentes que quiserem (Estadão, 19/7). A fala do presidente Lula em São José dos Campos indica maior serenidade em seu discurso, ao não assumir a habitual defesa do regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Entretanto, ao justificar a não interferência brasileira em assuntos internos de países vizinhos, o presidente Lula adotou uma falácia, comparando Argentina, Venezuela e Nicarágua. Satisfeito ou não com a eleição de Javier Milei, Lula deveria reconhecer que o pleito argentino foi democrático e não se compara com o que se passa na Nicarágua e na Venezuela, onde ditaduras tentam se sustentar prendendo, matando e exilando opositores.

Luiz Eduardo de Arruda

São Paulo

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Democracia ‘relativa’

“Eles que elejam os presidentes que quiserem”, disse Lula sobre eleições da Venezuela. Faltou completar a frase do presidente: desde que seja Maduro.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

Nicolás Maduro promete “guerra civil” e “banho de sangue”, se perder as eleições. Bela democracia, não é?

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

Incoerência

Depois de ter ouvido do déspota Nicolás Maduro – a quem Lula chama de democrata, numa democracia “relativa” – que, se ele perder a eleição, haverá uma “guerra civil” e “banho de sangue”, Lula da Silva saiu-se com esta: cada um vota em quem quiser. E acrescentou que não cabe comentários do Brasil sobre o processo eleitoral de outro país. É mesmo? E quando da eleição passada na Argentina, em que Lula atuou em operação para banco emprestar US$ 1 bilhão à Argentina e barrar avanço de Milei (Estadão, 3/10/2023) e até enviou seus marqueteiros para ajudar a derrotar Milei? É essa incoerência que desanima quem vê como se comportam certos pseudoestadistas.

Izabel Avallone

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

A DESISTÊNCIA DE JOE BIDEN

Joe Biden desistiu da candidatura à presidência dos EUA, prova de que, apesar dos pesares, ainda mantém algum vestígio de bom senso. Ao que tudo indica, Kamala Harris tem tudo para entrar para a história como a primeira mulher negra a se candidatar à presidência dos EUA. Nancy Pelosi propõe novas primárias no Partido Democrata, sinal de que não há consenso sobre quem poderia substituir Biden. Barack Obama, como sempre, deve ter um plano, caso contrário não teria descartado Biden. E os Clintons, por sua vez, endossam Kamala, sinal de que não concordam com Obama.

Jorge Alberto Nurkin

São Paulo

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BOM SENSO

Venceu o bom senso. Bye bye, Biden. Depois de Barack Obama, o primeiro presidente negro num país em que o vergonhoso e abominável preconceito racial manifesta-se como parte indissociável do DNA americano, chegou a hora da eleição da primeira presidente mulher e negra: Kamala Harris. God bless America.

J. S. Decol

São Paulo

*

A ESPERADA INESPERADA DECISÃO DE BIDEN

Todo mundo está de acordo que o inesperado vírus que se fez pandemia entre nós (covid-19), além das inúmeras perdas, também nos ensinou muita coisa. Entre elas, aprendemos que não somos invencíveis e que, direta ou indiretamente, somos dependentes uns dos outros. Biden veio nos últimos meses resistindo a desistir da reeleição. No alto dos seus 81 anos, a fragilidade do corpo e da mente já se tornaram um grande desafio no desempenho das suas funções políticas. Mas, novamente, sem esperarmos, o vírus voltou com força, não como pandemia, mas como golpe no corpo e na mente do então candidato democrata à presidência dos EUA. E, no isolamento do seu novo combate viral, ele não resistiu à sadia voz da consciência e, com madura e humilde sensatez, declinou da reeleição. Não há dúvidas de que os americanos têm muitos motivos para agradecer o esforço de Biden até aqui. Mas nós também temos o que celebrar: a democracia permanece imune ao vírus do nacionalismo exclusivista, cujo potencial de propagação avança além das fronteiras americanas.

Luís Fabiano dos Santos Barbosa

Bauru

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KAMALA HARRIS

Kamala Harris tem de aparecer agora . Precisamos conhecê-la de verdade, e não a que esteve até o momento à sombra, como vice-presidente. Deem uma chance a Kamala e afastem oportunistas.

Fábio André Balthazar

Cotia

*

‘SEM RUMO’

Mais um dia de estresse do mercado em função da estupidez das falas de Lula, que, na quarta-feira passada, 17/7, confessou que não se interessa pelo equilíbrio fiscal. E como resultado, o dólar, que na véspera fechou em R$ 5,42, na quinta-feira, 18/7, chegou a R$ 5,58. E a Bolsa ruiu 1,43%. Alguém precisa parar este inconsequente presidente, que dá pinta que protege os pobres, mas, com esta alta desenfreada da moeda americana, está encarecendo produtos de primeira necessidade, na realidade, está tirando comida da mesa destes 40 milhões de brasileiros, que, boa parte já vive, infelizmente, com insuficiência alimentar. E o País não pode ficar à mercê de um presidente sem rumo e incapaz de governar.

Paulo Panossian

São Carlos

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ATMOSFERA

A atual atmosfera política brasileira, poluída com seus viciados e anóxicos sistemas de escolha, apresenta, como uma de suas principais características, o triste fato de que os eleitos não são motivados a agir prioritariamente como representantes da sociedade que os selecionou pelo voto e os sustenta – custam caro! – mas a dirigirem o foco de seus faróis, desde o início de cada mandato – independentemente se sufragados pela primeira vez ou conduzidos repetidamente aos luxuriosos nichos do poder – ao próximo pleito, visando garantir a reeleição, ao mesmo tempo em que se afastam dos compromissos assumidos nas campanhas, verdadeiras usinas de mentiras. E, pior, o povo, que se fosse mais bem informado e educado, deveria exercer constante vigilância, posto que a sua vida é diretamente influenciada pelo que se desenvolve, às vezes à sua revelia, nos palácios e câmaras. Ao contrário, opta por aceitar placidamente a farsa – invariavelmente até se diverte com ela –, e espera que os paizões sanem seus angustiantes problemas, embora eles estejam interessados mesmo é em resolver os deles.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

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CONSTITUIÇÃO

O historiador brasileiro Capistrano Honório de Abreu, num de seus rasgos de eloquência, declara em alto e bom som que a Constituição brasileira deveria ter só e unicamente dois artigos, no qual decorre: Artigo 1.º: Todo brasileiro deve ter vergonha na cara. Artigo 2.º: Revogam-se as disposições em contrário. A simplicidade desta declaração captada pelo historiador soa e retine o profundo de sua importância.

Antonio Bonival Camargo

São Paulo

*

FLÁVIO BOLSONARO

As aventuras do senador Flávio Bolsonaro no mundo dos crimes ao longo do tempo, guardadas as devidas proporções, são de causar inveja a personagens da ficção, como o Pinguim e o Coringa, e da vida real, como Al Capone. Herdando do pai Jair, o 01 praticou com bastante proficiência o exercício das rachadinhas que lhe renderam milhões, os quais aplicou irregularmente no mercado imobiliário na construção de vultuoso patrimônio. Ainda sem apresentar renda que justificasse, adquiriu uma luxuosa mansão por seis milhões de reais e lavou dinheiro numa obscura loja de chocolates. Por fim, com a ajuda da Abin paralela, suas atividades sofreram tentativa de blindagem, envolvendo várias autoridades durante o governo do pai e continua impunemente navegando nos mares da política nacional. É ou não é um personagem ímpar no submundo do crime?

Sylvio Belém

Recife

*

CORTES DE GASTOS

O governo estuda o corte de gastos para equilibrar as finanças. Sugestão: por que não começar cortando parte dos milhões de reais que são gastos nas campanhas políticas?

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

‘MAUS TEMPOS’

Nosso presidente deve estar contente. Agora ele tem mais um inimigo além do presidente do Banco Central. Quando alguém traduzir para ele os dois artigos da revista The Economist que saíram esta semana, ele poderá falar que os jornalistas não entendem o que ele está fazendo pelos pobres. E vai continuar a insistir em atrapalhar os investimentos em saneamento básico, que atualmente mantém metade dos brasileiros sem esgotos, continuará a administrar a Petrobras sem se preocupar com os acionistas privados que participam da empresa, irá procurar repetir a política da ex-presidente Dilma que provocou a maior crise econômica no País desde os anos 30 e vai mostrar claramente que a idade já não lhe permite governar como deveria. Apesar disso, em vez de apoiar novas lideranças para que o sucedam em um futuro governo, continua a campanha de sua reeleição em 2026. Se continuar a falar bobagens a respeito da agressão de Vladimir Putin à Ucrânia e dizer que o amigo Nicolás Maduro é um democrata, nos jogará no colo de um bolsonarista de plantão. E então, como diziam os antigos romanos, mala tempora currunt, maus tempos nos esperam.

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

PEC DA ANISTIA

Volto a este assunto por não conseguir me conter com um descalabro deste tamanho, coisa incrível. Os delitos cometidos pelos partidos envolvidos devem-se ao seguinte, coisa já do conhecimento de muitos: o Executivo manda para os partidos no Congresso Nacional verbas já com destino pré-determinado. Suas excelências não executam os gastos enganando a muitos e a nós também, mas também não devolvem o dinheiro aos cofres do público, logo, é rapinagem pura, ou seja, roubam a Nação, roubam todos nós, daí a necessidade de criarem a PEC da anistia para legalmente se safarem. É a Constituição a serviço do crime, se a PEC vier a ser aprovada. O assalto poderá ser duplo: assaltam a Constituição se aprovarem a PEC, e já assaltaram a todos nós. Se fosse um de nós, junto com a nossa família, que fizéssemos uma coisa destas e viéssemos a ser presos, seríamos condenados como criminosos formadores de quadrilha. Estamos sendo governados por quem mesmo? Não acreditam que Deus existe. Coitados.

José Carlos

São Paulo

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FALAS DE MADURO

Nicolás Maduro tenta assustar o povo da Venezuela com um banho de sangue se ele não vencer a eleição. Vai levar um banho de votos contra ele e sua maldita ditadura que destruiu a nação e levou milhões de venezuelanos a fugirem do país, pedindo asilo em todos os demais países das Américas. Que a Venezuela se livre deste caudilho bandoleiro.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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‘ISSO É DEMOCRACIA?’

País pode acabar em “banho de sangue”, diz Maduro se perder eleição. Isso é democracia? Com a palavra, o Sr Lula da Silva.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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‘DEMOCRACIA RELATIVA’

Agora entendi o que o sr. Lula disse sobre a Venezuela ter uma democracia relativa. Se Maduro não vencer, a relatividade vai terminar em banho de sangue.

Tania Tavares

São Paulo

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‘HIGIENE BOLIVARIANA’

Nosso Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandará observadores para a eleição venezuelana. Viagem e estadia custeadas pelo Tribunal, já apuzes, vendas e tapa-olhos Maduro garante que providenciará. Quanto à higiene bolivariana – banho de sangue – tudo indica que o Brasil fornecerá o sabonete.

Ademir Fernandes

São Paulo

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SILÊNCIO

Silêncio do Itamaraty sobre ameaça de Maduro contradiz fala de Lula por democracia (Estadão, 19/7, A2). Lula da Silva e suas conveniências. Fala o que quer mas não ouve quando não quer ouvir.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

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‘CONSEQUÊNCIA NEFASTA’

Os acontecimentos na campanha presidencial dos Estados Unidos são de impressionar todos que vivem neste planeta. O último atentado a um dos candidatos foi assustador, que por questões de alguns poucos milímetros não matou Donald Trump, o que traria, certamente, uma consequência nefasta à nação americana.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

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