Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Economia

Nova Indústria Brasil

Não é preciso saber muito sobre a história e a economia do Brasil para entender que muito provavelmente o Programa Nova Indústria Brasil fracassará, como têm fracassado todos os planos similares desde o II Plano Nacional de Desenvolvimento, dos tempos da ditadura militar. A base do programa é subsidiar dinheiro público a megaempresas, grupos que já têm acesso a crédito barato, mal tocando nos verdadeiros problemas enfrentados pelas empresas brasileiras: um sistema tributário que, apesar das melhoras recentes, continua caótico, péssimo ambiente de negócios, falta de segurança jurídica, educação deficiente, infraestrutura precária. Para piorar, se formos ver o histórico de programas do tipo, os recursos provavelmente irão para os setores com mais influência política, não para os que efetivamente geram externalidades positivas para a economia. É no mínimo irônico que um governo que afirma defender os pobres consiga criar um programa desse tipo, que transfere dinheiro para os ricos.

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André Álvares

andre92cyber@hotmail.com

Belo Horizonte

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*

Louvável, a iniciativa do governo federal pelo lançamento do plano batizado de Nova Indústria Brasil, prevendo uma série de metas e objetivos para desenvolver a indústria nacional. As críticas apressadas de que o presidente Lula da Silva repete modelos já implementados em gestões passadas e que não deram certo só podem partir daqueles que torcem pelo “quanto pior, melhor”.

Jorge de Jesus Longato

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financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi-Mirim

*

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Setor elétrico brasileiro

O Estadão foi inspirado ao dar o título A muleta da conta de luz ao editorial de ontem (23/1, A3). Desde a inesquecível intervenção de Dilma Rousseff, que por pouco não quebra o setor elétrico, o País necessita de uma reforma que dê transparência como “critério fundamental na definição das fontes de recursos dos subsídios, sua destinação e a lógica econômica que justificou sua adoção”. Essa premissa é saneadora, necessária e satisfaz o contribuinte, mas incompleta para dar ao investidor pequeno, grande, nacional ou estrangeiro a segurança para alocar seus recursos num setor monopolístico, cujo preço (tarifas) é regulado pelo Estado. O Brasil, além da transparência, precisa oferecer proteção aos investidores. E a maneira mais clara e transparente possível é colocar as instituições estatais (agências reguladoras) independentes do governo. Nos Estados Unidos, o povo cultua a segurança jurídica como forma de proteção dos direitos à liberdade e, em particular, ao de empreender e realizar negócios com garantias avalizadas pelo Estado, e não pelos governos. Daí seu setor elétrico estar quase que 100% em mãos particulares, com predominância dos fundos de pensão. Para que as mudanças no setor elétrico não se constituam meras muletas em um patrimonialista e caro modelo, há que partir não para um, mas para vários modelos estruturais, descentralizados como fazem nos EUA, onde, apesar de possuir todo o seu sistema de extra-alta-tensão interligado, o poder concedente é regional e com autonomia para fazer cumprir os marcos legais sobre tarifas, outorga e caducidade das concessões sem interferências políticas. Por isso sua tarifa, comparada à brasileira, é barata e, ainda assim, atraente aos investidores privados.

Nilson Otávio de Oliveira

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noo@uol.com.br

São Paulo

*

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Educação

Aspirações sem lastro

Apenas 47% dos estudantes de escolas públicas participaram da última edição do Enem. Muitos especialistas têm exortado esforços coletivos para aumentar essa taxa. Ora, há apenas um mês eram divulgados os resultados do Pisa, que documentaram que sete de cada dez jovens brasileiros de 15 anos não sabem nem mesmo converter reais para dólares – isto é, não dominam algoritmos matemáticos tão simples quanto “regra de três”. Diante dessa realidade, deveríamos estar surpresos com um número tão alto de jovens que, ainda assim, se arriscam a prestar o Enem. Pressionar Estados a motivar alunos que não aprenderam o básico a prestar um exame de entrada para o ensino superior é equivalente a querer que o rabo abane o cachorro. É mais fácil aumentar a participação no Enem do que melhorar, de fato, o nível de aprendizagem dos alunos. Mas não é isso que queremos – nem especialistas, nem redes de ensino, nem, muito menos, estudantes e suas famílias.

Guilherme Lichand,

professor-assistente de Educação da Universidade Stanford

glichand@gmail.com

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

PROMESSAS DE LULA

Quem não se lembra das promessas de Lula da Silva de isentar as pessoas que ganhavam até R$5 mil, o que representa 90% da população? É a classe média que ostenta, segundo o presidente. Cada vez que aumenta o salário mínimo, Lula se dá conta de que grande parcela da população vai pagar imposto de renda. Assim, a cada ano, a promessa vem sendo fatiada. Melhor seria se tivesse cumprido a promessa de campanha. Não fosse esse governo tão perdulário, estaria cortando gastos e não aumentando impostos. Mas a sanha arrecadatória desse governo não tem fim. A classe média demonizada pelo presidente que, segundo ele, ostenta um padrão de vida acima do necessário, é quem leva esse País para frente. Lula gosta de dar lição de moral naqueles que trabalham e gastam o que ganham, deveria fazer a mera culpa e deixar as extravagâncias de lado, pois enquanto ele come, bebe, dorme bem e viaja, há milhões que não têm o que comer e viajam nas drogas. Ostentar com o dinheiro dos outros é fácil, queria ver se trabalhasse e pagasse as próprias contas. Uma vida cheia de facilidades tira da pessoa a necessidade de enxergar o outro. Em um vídeo, Lula diz que uma pessoa que tem uma casa com 17 cômodos, vivendo 80 anos, não consegue visitar todos os ambientes. Pergunto: se Lula viver 90 anos conseguirá consumir todo o dinheiro que possui? Recomendo doar a quem precisa, já que é contra ostentação.

Izabel Avallone

izabelavallone@gmail.com

São Paulo

*

GOVERNANÇA

Lula da Silva declarou que o País não tinha governança com Jair Bolsonaro no poder. Quem governava era o Congresso Nacional. Ele tem toda razão, mas a situação não mudou. Lula é uma marionete nas mãos do Arthur Lira e do Rodrigo Pacheco.

José Muller

josealcidesmuller@hotmail.com

São Paulo

*

COMBATER SEM TRÉGUA

Assim como soa absurdo e descabido haver racismo no futebol, uma vez que o maior jogador de todos os tempos, “o atleta do século XX”, foi Pelé, soa igualmente absurdo e descabido haver antissemitismo no mundo, quando se sabe que Jesus era judeu. É preciso combater sem trégua e de todas as formas qualquer manifestação preconceituosa contra quem quer que seja. Vergonha!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

*

DERROTA AUTOMÁTICA

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, defendeu a derrota automática dos times cujos seus torcedores comentem racismo ou injúria racial. Afinal, esses crimes tomaram conta dos campos de futebol e, precisam urgentemente, serem tratados como tal. Talvez, com a perda automática dos possíveis pontos daquela peleja, os torcedores compreendam que essa situação é insustentável e que esses torcedores fanáticos serão os responsáveis pelos eventos danosos aos seus clubes. Parabéns, Infantino!

Júlio Roberto Ayres Brisola

jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

*

NEGOCIAÇÃO

Em entrevista à rádio metrópole de Salvador, o presidente Lula da Silva disse: “Negociar com a Câmara é sempre um prazer, sempre difícil”. Temos que conversar e, sinceramente, acho que o Congresso até agora fez o que tinha que fazer”. Sim, está correto, muito embora as vias republicanas tenham um custo elevado (R$ 4,9 bilhões destinados ao fundo eleitoral e R$ 11,2 bilhões às emendas de comissão), espera-se que os benefícios em prol do País se façam presentes no longo prazo. Entretanto, o governo precisa fazer a sua parte, que inclui uma reforma administrativa robusta, ou seja, cortar na própria carne e enfrentar fortes resistências. Com prazer ou não, o governo tem que negociar com ele próprio.

Luciano Harary

lharary@hotmail.com

São Paulo

*

ECONOMIA PATINANDO

O melhor programa de governo seria aliviar a tributação e melhorar a capacidade de compra da classe média, porém, no primeiro trimestre temos uma quantidade de tributos a pagar e oneração de toda natureza. Enquanto não houver um redesenho e aprimoramento do poder aquisitivo, a economia continuará patinando e o endividamento surtando.

Carlos Henrique Abrão

abraoc@uol.com.br

São Paulo

*

NOVA INDÚSTRIA BRASIL

Se Lula, o PT, Aloizio Mercadante e Rui Costa aprovam o plano Nova Indústria Brasil, é um indício forte que o mesmo deve ser muito ruim.

Ely Weinstein

elyw@terra.com.br

São Paulo

*

GOVERNO LULA

Lembro que na época das eleições presidenciais muito se falou que Lula da Silva seria mais Geraldo Alckmin e menos Lula, ou seja, teríamos um governo mais pragmático, mais pé no chão, mais democrata e menos petista raiz. O que se vê hoje é um Alckmin capacho de Lula e sorridente a cada desatino que sai da boca do presidente. Quem votou no Lula sem ser lulista ou petista, apenas para se livrar de Jair Bolsonaro, deve estar pensando que foi vítima de estelionato eleitoral. Culpa de Lula? Não, esse não engana ninguém e dele nunca se deve esperar nada de novo, ainda mais com a idade já bem avançada. Pau que nasce torto, não tem jeito. Quem poderia fazer a diferença neste governo seria Alckmin, mas infelizmente o tiro saiu pela culatra. Hoje, Alckmin ensaia apoio a Tabata Amaral nas eleições municipais. Sinceramente, não sei se é uma boa, viu Tabata?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

lgtsaraiva@gmail.com

Bahia

*

GASTOS ABUSIVOS

Em sua verborragia diária, Lula da Silva disse que prometeu mas não pode cumprir a correção da famigerada tabela do Imposto de Renda. Assim, a classe média terá que continuar a ser a financiadora dos gastos abusivos dos “mais iguais”. Para explorar os trabalhadores Lula e Bolsonaro são idênticos. Falar até papagaio fala Sr. presidente!

Luiz Antonio Amaro da Silva

zulloamaro@hotmail.com

São Paulo

*

NEGÓCIOS DIPLOMÁTICOS

Um gigante de 100 bilhões de dólares em negócios em um ano de China e Brasil, é uma realidade impressionante que não pode ser ignorada entre esses dois gigantes da economia global. Essa impressionante quantia representa 30,7% de nossas exportações, puxadas por soja, petróleo e minério de ferro. Nos faz parceiros que não podemos deixar de aperfeiçoar, no sentido que potencializar tais negócios, rumo a construção do nosso crescimento econômico, fundamental para que tenhamos a grande Nação que tanto sonhamos e temos condições de ser.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

*

PRIORIDADE

A refinaria Abreu e Lima não deu certo, os prejuízos são bilionários, basta ler o histórico do negócio. Agora o presidente Lula da Silva, no afã populista nordestino, ressuscita a obra para a alegria de seus apoiadores e de quem vai desviar, novamente, o dinheiro público. O País está precisando melhorar suas estradas e investir em segurança pública, o refino de petróleo não é prioridade. Tem gente que bate palmas para os grandes erros, não dá pra acreditar.

Roberto Solano

robertossolano@gmail.com

Rio de Janeiro

*

TÓRRIDO VERÃO

Se determinadas representações de classe obrigam, por tradição, seus profissionais a envergar terno e gravata neste tórrido verão tropical, baseadas na necessidade de que as respectivas atividades devam manter uma certa postura de dignidade e respeito diante da população. Não se justifica tal recomendação para os políticos brasileiros que, em grande maioria, vivem em permanente estado de desrespeito para com o interesse público, em nome do qual foram eleitos, ou se debatem processualmente em corrupção. Se, para cada elemento do conjunto de nossos representantes que esteja respondendo a alguma questão na justiça, fosse proibido o terno e a gravata, a quase totalidade dos que operam hoje no Congresso e nas Assembleias estaduais e municipais, poderia considerar-se privilegiada no que diz respeito à indumentária de trabalho neste verão que nos está derretendo.

Paulo Roberto Gotaç

prgotac@hotmail.com

Rio de Janeiro

*

RINDO À TOA

Sobre o editorial de opinião do Estadão, intitulado O nome disso é antissemitismo (23/1, A11), só posso concluir uma coisa: Hitler, lá nas profundezas do inferno, está rindo à toa ao ver que as sementes que plantou se transformaram numa imensa floresta. José Genoino não me deixa mentir.

Luciano Nogueira Marmontel

automatmg@gmail.com

Minas Gerais

*

ANTISSEMITISMO

Sobre o editorial de opinião O nome disso é antissemitismo (23/1, A11), José Genoíno acompanha seu líder e ídolo Lula da Silva, manifestando lamentável e criminosamente seu antissemitismo ao parafrasear Adolf Hitler, solicitando boicote aos judeus. Fosse Genoíno militante da oposição, certamente seria visitado pela Polícia Federal, às 6 horas da manhã, “armada até os dentes”, tendo celulares e computadores apreendidos, e conduzido coercitivamente para esclarecimentos. Mas, como faz parte da “elite” lulopetista, segue o jogo. Genoíno, Lula da Silva e antissemitas em geral devem colocar suas “barbas de molho”. O Mossad, poderoso e eficiente serviço secreto israelense, protege incondicionalmente judeus mundo afora, tem “mão pesada”, e não dorme em serviço.

Maurilio Polizello Junior

polinet@fcfrp.usp.br

São Paulo

*

GESTÃO TARCÍSIO DE FREITAS

A gestão Tarcísio de Freitas no governo do estado de São Paulo completou um ano em janeiro e nenhum órgão da grande mídia ressaltou algo que pudesse ser comemorado ou até lembrado. Tudo porque, não há o que falar, nada foi realizado. Numa gestão que passou um ano tentando privatizar o que comprovadamente não havia necessidade – como a Sabesp, e perdoando dívidas de multas a Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro. Obra importante? Nenhuma. Retomou as obras do monotrilho que está para ser construído desde 2012? Não. Construiu ou começou a construção de novos hospitais? Não. Assim é a lógica bolsonarista, bravatas, colocação da ideologia acima de tudo, uso das palavras família, pátria e Deus como faziam os fascistas na era Mussolini, e zero legado.

Rafael Moia Filho

rmoiaf@uol.com.br

São Paulo

Economia

Nova Indústria Brasil

Não é preciso saber muito sobre a história e a economia do Brasil para entender que muito provavelmente o Programa Nova Indústria Brasil fracassará, como têm fracassado todos os planos similares desde o II Plano Nacional de Desenvolvimento, dos tempos da ditadura militar. A base do programa é subsidiar dinheiro público a megaempresas, grupos que já têm acesso a crédito barato, mal tocando nos verdadeiros problemas enfrentados pelas empresas brasileiras: um sistema tributário que, apesar das melhoras recentes, continua caótico, péssimo ambiente de negócios, falta de segurança jurídica, educação deficiente, infraestrutura precária. Para piorar, se formos ver o histórico de programas do tipo, os recursos provavelmente irão para os setores com mais influência política, não para os que efetivamente geram externalidades positivas para a economia. É no mínimo irônico que um governo que afirma defender os pobres consiga criar um programa desse tipo, que transfere dinheiro para os ricos.

André Álvares

andre92cyber@hotmail.com

Belo Horizonte

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Louvável, a iniciativa do governo federal pelo lançamento do plano batizado de Nova Indústria Brasil, prevendo uma série de metas e objetivos para desenvolver a indústria nacional. As críticas apressadas de que o presidente Lula da Silva repete modelos já implementados em gestões passadas e que não deram certo só podem partir daqueles que torcem pelo “quanto pior, melhor”.

Jorge de Jesus Longato

financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi-Mirim

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Setor elétrico brasileiro

O Estadão foi inspirado ao dar o título A muleta da conta de luz ao editorial de ontem (23/1, A3). Desde a inesquecível intervenção de Dilma Rousseff, que por pouco não quebra o setor elétrico, o País necessita de uma reforma que dê transparência como “critério fundamental na definição das fontes de recursos dos subsídios, sua destinação e a lógica econômica que justificou sua adoção”. Essa premissa é saneadora, necessária e satisfaz o contribuinte, mas incompleta para dar ao investidor pequeno, grande, nacional ou estrangeiro a segurança para alocar seus recursos num setor monopolístico, cujo preço (tarifas) é regulado pelo Estado. O Brasil, além da transparência, precisa oferecer proteção aos investidores. E a maneira mais clara e transparente possível é colocar as instituições estatais (agências reguladoras) independentes do governo. Nos Estados Unidos, o povo cultua a segurança jurídica como forma de proteção dos direitos à liberdade e, em particular, ao de empreender e realizar negócios com garantias avalizadas pelo Estado, e não pelos governos. Daí seu setor elétrico estar quase que 100% em mãos particulares, com predominância dos fundos de pensão. Para que as mudanças no setor elétrico não se constituam meras muletas em um patrimonialista e caro modelo, há que partir não para um, mas para vários modelos estruturais, descentralizados como fazem nos EUA, onde, apesar de possuir todo o seu sistema de extra-alta-tensão interligado, o poder concedente é regional e com autonomia para fazer cumprir os marcos legais sobre tarifas, outorga e caducidade das concessões sem interferências políticas. Por isso sua tarifa, comparada à brasileira, é barata e, ainda assim, atraente aos investidores privados.

Nilson Otávio de Oliveira

noo@uol.com.br

São Paulo

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Educação

Aspirações sem lastro

Apenas 47% dos estudantes de escolas públicas participaram da última edição do Enem. Muitos especialistas têm exortado esforços coletivos para aumentar essa taxa. Ora, há apenas um mês eram divulgados os resultados do Pisa, que documentaram que sete de cada dez jovens brasileiros de 15 anos não sabem nem mesmo converter reais para dólares – isto é, não dominam algoritmos matemáticos tão simples quanto “regra de três”. Diante dessa realidade, deveríamos estar surpresos com um número tão alto de jovens que, ainda assim, se arriscam a prestar o Enem. Pressionar Estados a motivar alunos que não aprenderam o básico a prestar um exame de entrada para o ensino superior é equivalente a querer que o rabo abane o cachorro. É mais fácil aumentar a participação no Enem do que melhorar, de fato, o nível de aprendizagem dos alunos. Mas não é isso que queremos – nem especialistas, nem redes de ensino, nem, muito menos, estudantes e suas famílias.

Guilherme Lichand,

professor-assistente de Educação da Universidade Stanford

glichand@gmail.com

São Paulo

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PROMESSAS DE LULA

Quem não se lembra das promessas de Lula da Silva de isentar as pessoas que ganhavam até R$5 mil, o que representa 90% da população? É a classe média que ostenta, segundo o presidente. Cada vez que aumenta o salário mínimo, Lula se dá conta de que grande parcela da população vai pagar imposto de renda. Assim, a cada ano, a promessa vem sendo fatiada. Melhor seria se tivesse cumprido a promessa de campanha. Não fosse esse governo tão perdulário, estaria cortando gastos e não aumentando impostos. Mas a sanha arrecadatória desse governo não tem fim. A classe média demonizada pelo presidente que, segundo ele, ostenta um padrão de vida acima do necessário, é quem leva esse País para frente. Lula gosta de dar lição de moral naqueles que trabalham e gastam o que ganham, deveria fazer a mera culpa e deixar as extravagâncias de lado, pois enquanto ele come, bebe, dorme bem e viaja, há milhões que não têm o que comer e viajam nas drogas. Ostentar com o dinheiro dos outros é fácil, queria ver se trabalhasse e pagasse as próprias contas. Uma vida cheia de facilidades tira da pessoa a necessidade de enxergar o outro. Em um vídeo, Lula diz que uma pessoa que tem uma casa com 17 cômodos, vivendo 80 anos, não consegue visitar todos os ambientes. Pergunto: se Lula viver 90 anos conseguirá consumir todo o dinheiro que possui? Recomendo doar a quem precisa, já que é contra ostentação.

Izabel Avallone

izabelavallone@gmail.com

São Paulo

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GOVERNANÇA

Lula da Silva declarou que o País não tinha governança com Jair Bolsonaro no poder. Quem governava era o Congresso Nacional. Ele tem toda razão, mas a situação não mudou. Lula é uma marionete nas mãos do Arthur Lira e do Rodrigo Pacheco.

José Muller

josealcidesmuller@hotmail.com

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COMBATER SEM TRÉGUA

Assim como soa absurdo e descabido haver racismo no futebol, uma vez que o maior jogador de todos os tempos, “o atleta do século XX”, foi Pelé, soa igualmente absurdo e descabido haver antissemitismo no mundo, quando se sabe que Jesus era judeu. É preciso combater sem trégua e de todas as formas qualquer manifestação preconceituosa contra quem quer que seja. Vergonha!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

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DERROTA AUTOMÁTICA

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, defendeu a derrota automática dos times cujos seus torcedores comentem racismo ou injúria racial. Afinal, esses crimes tomaram conta dos campos de futebol e, precisam urgentemente, serem tratados como tal. Talvez, com a perda automática dos possíveis pontos daquela peleja, os torcedores compreendam que essa situação é insustentável e que esses torcedores fanáticos serão os responsáveis pelos eventos danosos aos seus clubes. Parabéns, Infantino!

Júlio Roberto Ayres Brisola

jrobrisola@uol.com.br

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NEGOCIAÇÃO

Em entrevista à rádio metrópole de Salvador, o presidente Lula da Silva disse: “Negociar com a Câmara é sempre um prazer, sempre difícil”. Temos que conversar e, sinceramente, acho que o Congresso até agora fez o que tinha que fazer”. Sim, está correto, muito embora as vias republicanas tenham um custo elevado (R$ 4,9 bilhões destinados ao fundo eleitoral e R$ 11,2 bilhões às emendas de comissão), espera-se que os benefícios em prol do País se façam presentes no longo prazo. Entretanto, o governo precisa fazer a sua parte, que inclui uma reforma administrativa robusta, ou seja, cortar na própria carne e enfrentar fortes resistências. Com prazer ou não, o governo tem que negociar com ele próprio.

Luciano Harary

lharary@hotmail.com

São Paulo

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ECONOMIA PATINANDO

O melhor programa de governo seria aliviar a tributação e melhorar a capacidade de compra da classe média, porém, no primeiro trimestre temos uma quantidade de tributos a pagar e oneração de toda natureza. Enquanto não houver um redesenho e aprimoramento do poder aquisitivo, a economia continuará patinando e o endividamento surtando.

Carlos Henrique Abrão

abraoc@uol.com.br

São Paulo

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NOVA INDÚSTRIA BRASIL

Se Lula, o PT, Aloizio Mercadante e Rui Costa aprovam o plano Nova Indústria Brasil, é um indício forte que o mesmo deve ser muito ruim.

Ely Weinstein

elyw@terra.com.br

São Paulo

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GOVERNO LULA

Lembro que na época das eleições presidenciais muito se falou que Lula da Silva seria mais Geraldo Alckmin e menos Lula, ou seja, teríamos um governo mais pragmático, mais pé no chão, mais democrata e menos petista raiz. O que se vê hoje é um Alckmin capacho de Lula e sorridente a cada desatino que sai da boca do presidente. Quem votou no Lula sem ser lulista ou petista, apenas para se livrar de Jair Bolsonaro, deve estar pensando que foi vítima de estelionato eleitoral. Culpa de Lula? Não, esse não engana ninguém e dele nunca se deve esperar nada de novo, ainda mais com a idade já bem avançada. Pau que nasce torto, não tem jeito. Quem poderia fazer a diferença neste governo seria Alckmin, mas infelizmente o tiro saiu pela culatra. Hoje, Alckmin ensaia apoio a Tabata Amaral nas eleições municipais. Sinceramente, não sei se é uma boa, viu Tabata?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

lgtsaraiva@gmail.com

Bahia

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GASTOS ABUSIVOS

Em sua verborragia diária, Lula da Silva disse que prometeu mas não pode cumprir a correção da famigerada tabela do Imposto de Renda. Assim, a classe média terá que continuar a ser a financiadora dos gastos abusivos dos “mais iguais”. Para explorar os trabalhadores Lula e Bolsonaro são idênticos. Falar até papagaio fala Sr. presidente!

Luiz Antonio Amaro da Silva

zulloamaro@hotmail.com

São Paulo

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NEGÓCIOS DIPLOMÁTICOS

Um gigante de 100 bilhões de dólares em negócios em um ano de China e Brasil, é uma realidade impressionante que não pode ser ignorada entre esses dois gigantes da economia global. Essa impressionante quantia representa 30,7% de nossas exportações, puxadas por soja, petróleo e minério de ferro. Nos faz parceiros que não podemos deixar de aperfeiçoar, no sentido que potencializar tais negócios, rumo a construção do nosso crescimento econômico, fundamental para que tenhamos a grande Nação que tanto sonhamos e temos condições de ser.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

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PRIORIDADE

A refinaria Abreu e Lima não deu certo, os prejuízos são bilionários, basta ler o histórico do negócio. Agora o presidente Lula da Silva, no afã populista nordestino, ressuscita a obra para a alegria de seus apoiadores e de quem vai desviar, novamente, o dinheiro público. O País está precisando melhorar suas estradas e investir em segurança pública, o refino de petróleo não é prioridade. Tem gente que bate palmas para os grandes erros, não dá pra acreditar.

Roberto Solano

robertossolano@gmail.com

Rio de Janeiro

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TÓRRIDO VERÃO

Se determinadas representações de classe obrigam, por tradição, seus profissionais a envergar terno e gravata neste tórrido verão tropical, baseadas na necessidade de que as respectivas atividades devam manter uma certa postura de dignidade e respeito diante da população. Não se justifica tal recomendação para os políticos brasileiros que, em grande maioria, vivem em permanente estado de desrespeito para com o interesse público, em nome do qual foram eleitos, ou se debatem processualmente em corrupção. Se, para cada elemento do conjunto de nossos representantes que esteja respondendo a alguma questão na justiça, fosse proibido o terno e a gravata, a quase totalidade dos que operam hoje no Congresso e nas Assembleias estaduais e municipais, poderia considerar-se privilegiada no que diz respeito à indumentária de trabalho neste verão que nos está derretendo.

Paulo Roberto Gotaç

prgotac@hotmail.com

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RINDO À TOA

Sobre o editorial de opinião do Estadão, intitulado O nome disso é antissemitismo (23/1, A11), só posso concluir uma coisa: Hitler, lá nas profundezas do inferno, está rindo à toa ao ver que as sementes que plantou se transformaram numa imensa floresta. José Genoino não me deixa mentir.

Luciano Nogueira Marmontel

automatmg@gmail.com

Minas Gerais

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ANTISSEMITISMO

Sobre o editorial de opinião O nome disso é antissemitismo (23/1, A11), José Genoíno acompanha seu líder e ídolo Lula da Silva, manifestando lamentável e criminosamente seu antissemitismo ao parafrasear Adolf Hitler, solicitando boicote aos judeus. Fosse Genoíno militante da oposição, certamente seria visitado pela Polícia Federal, às 6 horas da manhã, “armada até os dentes”, tendo celulares e computadores apreendidos, e conduzido coercitivamente para esclarecimentos. Mas, como faz parte da “elite” lulopetista, segue o jogo. Genoíno, Lula da Silva e antissemitas em geral devem colocar suas “barbas de molho”. O Mossad, poderoso e eficiente serviço secreto israelense, protege incondicionalmente judeus mundo afora, tem “mão pesada”, e não dorme em serviço.

Maurilio Polizello Junior

polinet@fcfrp.usp.br

São Paulo

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GESTÃO TARCÍSIO DE FREITAS

A gestão Tarcísio de Freitas no governo do estado de São Paulo completou um ano em janeiro e nenhum órgão da grande mídia ressaltou algo que pudesse ser comemorado ou até lembrado. Tudo porque, não há o que falar, nada foi realizado. Numa gestão que passou um ano tentando privatizar o que comprovadamente não havia necessidade – como a Sabesp, e perdoando dívidas de multas a Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro. Obra importante? Nenhuma. Retomou as obras do monotrilho que está para ser construído desde 2012? Não. Construiu ou começou a construção de novos hospitais? Não. Assim é a lógica bolsonarista, bravatas, colocação da ideologia acima de tudo, uso das palavras família, pátria e Deus como faziam os fascistas na era Mussolini, e zero legado.

Rafael Moia Filho

rmoiaf@uol.com.br

São Paulo

Economia

Nova Indústria Brasil

Não é preciso saber muito sobre a história e a economia do Brasil para entender que muito provavelmente o Programa Nova Indústria Brasil fracassará, como têm fracassado todos os planos similares desde o II Plano Nacional de Desenvolvimento, dos tempos da ditadura militar. A base do programa é subsidiar dinheiro público a megaempresas, grupos que já têm acesso a crédito barato, mal tocando nos verdadeiros problemas enfrentados pelas empresas brasileiras: um sistema tributário que, apesar das melhoras recentes, continua caótico, péssimo ambiente de negócios, falta de segurança jurídica, educação deficiente, infraestrutura precária. Para piorar, se formos ver o histórico de programas do tipo, os recursos provavelmente irão para os setores com mais influência política, não para os que efetivamente geram externalidades positivas para a economia. É no mínimo irônico que um governo que afirma defender os pobres consiga criar um programa desse tipo, que transfere dinheiro para os ricos.

André Álvares

andre92cyber@hotmail.com

Belo Horizonte

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Louvável, a iniciativa do governo federal pelo lançamento do plano batizado de Nova Indústria Brasil, prevendo uma série de metas e objetivos para desenvolver a indústria nacional. As críticas apressadas de que o presidente Lula da Silva repete modelos já implementados em gestões passadas e que não deram certo só podem partir daqueles que torcem pelo “quanto pior, melhor”.

Jorge de Jesus Longato

financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi-Mirim

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Setor elétrico brasileiro

O Estadão foi inspirado ao dar o título A muleta da conta de luz ao editorial de ontem (23/1, A3). Desde a inesquecível intervenção de Dilma Rousseff, que por pouco não quebra o setor elétrico, o País necessita de uma reforma que dê transparência como “critério fundamental na definição das fontes de recursos dos subsídios, sua destinação e a lógica econômica que justificou sua adoção”. Essa premissa é saneadora, necessária e satisfaz o contribuinte, mas incompleta para dar ao investidor pequeno, grande, nacional ou estrangeiro a segurança para alocar seus recursos num setor monopolístico, cujo preço (tarifas) é regulado pelo Estado. O Brasil, além da transparência, precisa oferecer proteção aos investidores. E a maneira mais clara e transparente possível é colocar as instituições estatais (agências reguladoras) independentes do governo. Nos Estados Unidos, o povo cultua a segurança jurídica como forma de proteção dos direitos à liberdade e, em particular, ao de empreender e realizar negócios com garantias avalizadas pelo Estado, e não pelos governos. Daí seu setor elétrico estar quase que 100% em mãos particulares, com predominância dos fundos de pensão. Para que as mudanças no setor elétrico não se constituam meras muletas em um patrimonialista e caro modelo, há que partir não para um, mas para vários modelos estruturais, descentralizados como fazem nos EUA, onde, apesar de possuir todo o seu sistema de extra-alta-tensão interligado, o poder concedente é regional e com autonomia para fazer cumprir os marcos legais sobre tarifas, outorga e caducidade das concessões sem interferências políticas. Por isso sua tarifa, comparada à brasileira, é barata e, ainda assim, atraente aos investidores privados.

Nilson Otávio de Oliveira

noo@uol.com.br

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Educação

Aspirações sem lastro

Apenas 47% dos estudantes de escolas públicas participaram da última edição do Enem. Muitos especialistas têm exortado esforços coletivos para aumentar essa taxa. Ora, há apenas um mês eram divulgados os resultados do Pisa, que documentaram que sete de cada dez jovens brasileiros de 15 anos não sabem nem mesmo converter reais para dólares – isto é, não dominam algoritmos matemáticos tão simples quanto “regra de três”. Diante dessa realidade, deveríamos estar surpresos com um número tão alto de jovens que, ainda assim, se arriscam a prestar o Enem. Pressionar Estados a motivar alunos que não aprenderam o básico a prestar um exame de entrada para o ensino superior é equivalente a querer que o rabo abane o cachorro. É mais fácil aumentar a participação no Enem do que melhorar, de fato, o nível de aprendizagem dos alunos. Mas não é isso que queremos – nem especialistas, nem redes de ensino, nem, muito menos, estudantes e suas famílias.

Guilherme Lichand,

professor-assistente de Educação da Universidade Stanford

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PROMESSAS DE LULA

Quem não se lembra das promessas de Lula da Silva de isentar as pessoas que ganhavam até R$5 mil, o que representa 90% da população? É a classe média que ostenta, segundo o presidente. Cada vez que aumenta o salário mínimo, Lula se dá conta de que grande parcela da população vai pagar imposto de renda. Assim, a cada ano, a promessa vem sendo fatiada. Melhor seria se tivesse cumprido a promessa de campanha. Não fosse esse governo tão perdulário, estaria cortando gastos e não aumentando impostos. Mas a sanha arrecadatória desse governo não tem fim. A classe média demonizada pelo presidente que, segundo ele, ostenta um padrão de vida acima do necessário, é quem leva esse País para frente. Lula gosta de dar lição de moral naqueles que trabalham e gastam o que ganham, deveria fazer a mera culpa e deixar as extravagâncias de lado, pois enquanto ele come, bebe, dorme bem e viaja, há milhões que não têm o que comer e viajam nas drogas. Ostentar com o dinheiro dos outros é fácil, queria ver se trabalhasse e pagasse as próprias contas. Uma vida cheia de facilidades tira da pessoa a necessidade de enxergar o outro. Em um vídeo, Lula diz que uma pessoa que tem uma casa com 17 cômodos, vivendo 80 anos, não consegue visitar todos os ambientes. Pergunto: se Lula viver 90 anos conseguirá consumir todo o dinheiro que possui? Recomendo doar a quem precisa, já que é contra ostentação.

Izabel Avallone

izabelavallone@gmail.com

São Paulo

*

GOVERNANÇA

Lula da Silva declarou que o País não tinha governança com Jair Bolsonaro no poder. Quem governava era o Congresso Nacional. Ele tem toda razão, mas a situação não mudou. Lula é uma marionete nas mãos do Arthur Lira e do Rodrigo Pacheco.

José Muller

josealcidesmuller@hotmail.com

São Paulo

*

COMBATER SEM TRÉGUA

Assim como soa absurdo e descabido haver racismo no futebol, uma vez que o maior jogador de todos os tempos, “o atleta do século XX”, foi Pelé, soa igualmente absurdo e descabido haver antissemitismo no mundo, quando se sabe que Jesus era judeu. É preciso combater sem trégua e de todas as formas qualquer manifestação preconceituosa contra quem quer que seja. Vergonha!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

*

DERROTA AUTOMÁTICA

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, defendeu a derrota automática dos times cujos seus torcedores comentem racismo ou injúria racial. Afinal, esses crimes tomaram conta dos campos de futebol e, precisam urgentemente, serem tratados como tal. Talvez, com a perda automática dos possíveis pontos daquela peleja, os torcedores compreendam que essa situação é insustentável e que esses torcedores fanáticos serão os responsáveis pelos eventos danosos aos seus clubes. Parabéns, Infantino!

Júlio Roberto Ayres Brisola

jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

*

NEGOCIAÇÃO

Em entrevista à rádio metrópole de Salvador, o presidente Lula da Silva disse: “Negociar com a Câmara é sempre um prazer, sempre difícil”. Temos que conversar e, sinceramente, acho que o Congresso até agora fez o que tinha que fazer”. Sim, está correto, muito embora as vias republicanas tenham um custo elevado (R$ 4,9 bilhões destinados ao fundo eleitoral e R$ 11,2 bilhões às emendas de comissão), espera-se que os benefícios em prol do País se façam presentes no longo prazo. Entretanto, o governo precisa fazer a sua parte, que inclui uma reforma administrativa robusta, ou seja, cortar na própria carne e enfrentar fortes resistências. Com prazer ou não, o governo tem que negociar com ele próprio.

Luciano Harary

lharary@hotmail.com

São Paulo

*

ECONOMIA PATINANDO

O melhor programa de governo seria aliviar a tributação e melhorar a capacidade de compra da classe média, porém, no primeiro trimestre temos uma quantidade de tributos a pagar e oneração de toda natureza. Enquanto não houver um redesenho e aprimoramento do poder aquisitivo, a economia continuará patinando e o endividamento surtando.

Carlos Henrique Abrão

abraoc@uol.com.br

São Paulo

*

NOVA INDÚSTRIA BRASIL

Se Lula, o PT, Aloizio Mercadante e Rui Costa aprovam o plano Nova Indústria Brasil, é um indício forte que o mesmo deve ser muito ruim.

Ely Weinstein

elyw@terra.com.br

São Paulo

*

GOVERNO LULA

Lembro que na época das eleições presidenciais muito se falou que Lula da Silva seria mais Geraldo Alckmin e menos Lula, ou seja, teríamos um governo mais pragmático, mais pé no chão, mais democrata e menos petista raiz. O que se vê hoje é um Alckmin capacho de Lula e sorridente a cada desatino que sai da boca do presidente. Quem votou no Lula sem ser lulista ou petista, apenas para se livrar de Jair Bolsonaro, deve estar pensando que foi vítima de estelionato eleitoral. Culpa de Lula? Não, esse não engana ninguém e dele nunca se deve esperar nada de novo, ainda mais com a idade já bem avançada. Pau que nasce torto, não tem jeito. Quem poderia fazer a diferença neste governo seria Alckmin, mas infelizmente o tiro saiu pela culatra. Hoje, Alckmin ensaia apoio a Tabata Amaral nas eleições municipais. Sinceramente, não sei se é uma boa, viu Tabata?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

lgtsaraiva@gmail.com

Bahia

*

GASTOS ABUSIVOS

Em sua verborragia diária, Lula da Silva disse que prometeu mas não pode cumprir a correção da famigerada tabela do Imposto de Renda. Assim, a classe média terá que continuar a ser a financiadora dos gastos abusivos dos “mais iguais”. Para explorar os trabalhadores Lula e Bolsonaro são idênticos. Falar até papagaio fala Sr. presidente!

Luiz Antonio Amaro da Silva

zulloamaro@hotmail.com

São Paulo

*

NEGÓCIOS DIPLOMÁTICOS

Um gigante de 100 bilhões de dólares em negócios em um ano de China e Brasil, é uma realidade impressionante que não pode ser ignorada entre esses dois gigantes da economia global. Essa impressionante quantia representa 30,7% de nossas exportações, puxadas por soja, petróleo e minério de ferro. Nos faz parceiros que não podemos deixar de aperfeiçoar, no sentido que potencializar tais negócios, rumo a construção do nosso crescimento econômico, fundamental para que tenhamos a grande Nação que tanto sonhamos e temos condições de ser.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

*

PRIORIDADE

A refinaria Abreu e Lima não deu certo, os prejuízos são bilionários, basta ler o histórico do negócio. Agora o presidente Lula da Silva, no afã populista nordestino, ressuscita a obra para a alegria de seus apoiadores e de quem vai desviar, novamente, o dinheiro público. O País está precisando melhorar suas estradas e investir em segurança pública, o refino de petróleo não é prioridade. Tem gente que bate palmas para os grandes erros, não dá pra acreditar.

Roberto Solano

robertossolano@gmail.com

Rio de Janeiro

*

TÓRRIDO VERÃO

Se determinadas representações de classe obrigam, por tradição, seus profissionais a envergar terno e gravata neste tórrido verão tropical, baseadas na necessidade de que as respectivas atividades devam manter uma certa postura de dignidade e respeito diante da população. Não se justifica tal recomendação para os políticos brasileiros que, em grande maioria, vivem em permanente estado de desrespeito para com o interesse público, em nome do qual foram eleitos, ou se debatem processualmente em corrupção. Se, para cada elemento do conjunto de nossos representantes que esteja respondendo a alguma questão na justiça, fosse proibido o terno e a gravata, a quase totalidade dos que operam hoje no Congresso e nas Assembleias estaduais e municipais, poderia considerar-se privilegiada no que diz respeito à indumentária de trabalho neste verão que nos está derretendo.

Paulo Roberto Gotaç

prgotac@hotmail.com

Rio de Janeiro

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RINDO À TOA

Sobre o editorial de opinião do Estadão, intitulado O nome disso é antissemitismo (23/1, A11), só posso concluir uma coisa: Hitler, lá nas profundezas do inferno, está rindo à toa ao ver que as sementes que plantou se transformaram numa imensa floresta. José Genoino não me deixa mentir.

Luciano Nogueira Marmontel

automatmg@gmail.com

Minas Gerais

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ANTISSEMITISMO

Sobre o editorial de opinião O nome disso é antissemitismo (23/1, A11), José Genoíno acompanha seu líder e ídolo Lula da Silva, manifestando lamentável e criminosamente seu antissemitismo ao parafrasear Adolf Hitler, solicitando boicote aos judeus. Fosse Genoíno militante da oposição, certamente seria visitado pela Polícia Federal, às 6 horas da manhã, “armada até os dentes”, tendo celulares e computadores apreendidos, e conduzido coercitivamente para esclarecimentos. Mas, como faz parte da “elite” lulopetista, segue o jogo. Genoíno, Lula da Silva e antissemitas em geral devem colocar suas “barbas de molho”. O Mossad, poderoso e eficiente serviço secreto israelense, protege incondicionalmente judeus mundo afora, tem “mão pesada”, e não dorme em serviço.

Maurilio Polizello Junior

polinet@fcfrp.usp.br

São Paulo

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GESTÃO TARCÍSIO DE FREITAS

A gestão Tarcísio de Freitas no governo do estado de São Paulo completou um ano em janeiro e nenhum órgão da grande mídia ressaltou algo que pudesse ser comemorado ou até lembrado. Tudo porque, não há o que falar, nada foi realizado. Numa gestão que passou um ano tentando privatizar o que comprovadamente não havia necessidade – como a Sabesp, e perdoando dívidas de multas a Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro. Obra importante? Nenhuma. Retomou as obras do monotrilho que está para ser construído desde 2012? Não. Construiu ou começou a construção de novos hospitais? Não. Assim é a lógica bolsonarista, bravatas, colocação da ideologia acima de tudo, uso das palavras família, pátria e Deus como faziam os fascistas na era Mussolini, e zero legado.

Rafael Moia Filho

rmoiaf@uol.com.br

São Paulo

Economia

Nova Indústria Brasil

Não é preciso saber muito sobre a história e a economia do Brasil para entender que muito provavelmente o Programa Nova Indústria Brasil fracassará, como têm fracassado todos os planos similares desde o II Plano Nacional de Desenvolvimento, dos tempos da ditadura militar. A base do programa é subsidiar dinheiro público a megaempresas, grupos que já têm acesso a crédito barato, mal tocando nos verdadeiros problemas enfrentados pelas empresas brasileiras: um sistema tributário que, apesar das melhoras recentes, continua caótico, péssimo ambiente de negócios, falta de segurança jurídica, educação deficiente, infraestrutura precária. Para piorar, se formos ver o histórico de programas do tipo, os recursos provavelmente irão para os setores com mais influência política, não para os que efetivamente geram externalidades positivas para a economia. É no mínimo irônico que um governo que afirma defender os pobres consiga criar um programa desse tipo, que transfere dinheiro para os ricos.

André Álvares

andre92cyber@hotmail.com

Belo Horizonte

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Louvável, a iniciativa do governo federal pelo lançamento do plano batizado de Nova Indústria Brasil, prevendo uma série de metas e objetivos para desenvolver a indústria nacional. As críticas apressadas de que o presidente Lula da Silva repete modelos já implementados em gestões passadas e que não deram certo só podem partir daqueles que torcem pelo “quanto pior, melhor”.

Jorge de Jesus Longato

financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi-Mirim

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Setor elétrico brasileiro

O Estadão foi inspirado ao dar o título A muleta da conta de luz ao editorial de ontem (23/1, A3). Desde a inesquecível intervenção de Dilma Rousseff, que por pouco não quebra o setor elétrico, o País necessita de uma reforma que dê transparência como “critério fundamental na definição das fontes de recursos dos subsídios, sua destinação e a lógica econômica que justificou sua adoção”. Essa premissa é saneadora, necessária e satisfaz o contribuinte, mas incompleta para dar ao investidor pequeno, grande, nacional ou estrangeiro a segurança para alocar seus recursos num setor monopolístico, cujo preço (tarifas) é regulado pelo Estado. O Brasil, além da transparência, precisa oferecer proteção aos investidores. E a maneira mais clara e transparente possível é colocar as instituições estatais (agências reguladoras) independentes do governo. Nos Estados Unidos, o povo cultua a segurança jurídica como forma de proteção dos direitos à liberdade e, em particular, ao de empreender e realizar negócios com garantias avalizadas pelo Estado, e não pelos governos. Daí seu setor elétrico estar quase que 100% em mãos particulares, com predominância dos fundos de pensão. Para que as mudanças no setor elétrico não se constituam meras muletas em um patrimonialista e caro modelo, há que partir não para um, mas para vários modelos estruturais, descentralizados como fazem nos EUA, onde, apesar de possuir todo o seu sistema de extra-alta-tensão interligado, o poder concedente é regional e com autonomia para fazer cumprir os marcos legais sobre tarifas, outorga e caducidade das concessões sem interferências políticas. Por isso sua tarifa, comparada à brasileira, é barata e, ainda assim, atraente aos investidores privados.

Nilson Otávio de Oliveira

noo@uol.com.br

São Paulo

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Educação

Aspirações sem lastro

Apenas 47% dos estudantes de escolas públicas participaram da última edição do Enem. Muitos especialistas têm exortado esforços coletivos para aumentar essa taxa. Ora, há apenas um mês eram divulgados os resultados do Pisa, que documentaram que sete de cada dez jovens brasileiros de 15 anos não sabem nem mesmo converter reais para dólares – isto é, não dominam algoritmos matemáticos tão simples quanto “regra de três”. Diante dessa realidade, deveríamos estar surpresos com um número tão alto de jovens que, ainda assim, se arriscam a prestar o Enem. Pressionar Estados a motivar alunos que não aprenderam o básico a prestar um exame de entrada para o ensino superior é equivalente a querer que o rabo abane o cachorro. É mais fácil aumentar a participação no Enem do que melhorar, de fato, o nível de aprendizagem dos alunos. Mas não é isso que queremos – nem especialistas, nem redes de ensino, nem, muito menos, estudantes e suas famílias.

Guilherme Lichand,

professor-assistente de Educação da Universidade Stanford

glichand@gmail.com

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

PROMESSAS DE LULA

Quem não se lembra das promessas de Lula da Silva de isentar as pessoas que ganhavam até R$5 mil, o que representa 90% da população? É a classe média que ostenta, segundo o presidente. Cada vez que aumenta o salário mínimo, Lula se dá conta de que grande parcela da população vai pagar imposto de renda. Assim, a cada ano, a promessa vem sendo fatiada. Melhor seria se tivesse cumprido a promessa de campanha. Não fosse esse governo tão perdulário, estaria cortando gastos e não aumentando impostos. Mas a sanha arrecadatória desse governo não tem fim. A classe média demonizada pelo presidente que, segundo ele, ostenta um padrão de vida acima do necessário, é quem leva esse País para frente. Lula gosta de dar lição de moral naqueles que trabalham e gastam o que ganham, deveria fazer a mera culpa e deixar as extravagâncias de lado, pois enquanto ele come, bebe, dorme bem e viaja, há milhões que não têm o que comer e viajam nas drogas. Ostentar com o dinheiro dos outros é fácil, queria ver se trabalhasse e pagasse as próprias contas. Uma vida cheia de facilidades tira da pessoa a necessidade de enxergar o outro. Em um vídeo, Lula diz que uma pessoa que tem uma casa com 17 cômodos, vivendo 80 anos, não consegue visitar todos os ambientes. Pergunto: se Lula viver 90 anos conseguirá consumir todo o dinheiro que possui? Recomendo doar a quem precisa, já que é contra ostentação.

Izabel Avallone

izabelavallone@gmail.com

São Paulo

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GOVERNANÇA

Lula da Silva declarou que o País não tinha governança com Jair Bolsonaro no poder. Quem governava era o Congresso Nacional. Ele tem toda razão, mas a situação não mudou. Lula é uma marionete nas mãos do Arthur Lira e do Rodrigo Pacheco.

José Muller

josealcidesmuller@hotmail.com

São Paulo

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COMBATER SEM TRÉGUA

Assim como soa absurdo e descabido haver racismo no futebol, uma vez que o maior jogador de todos os tempos, “o atleta do século XX”, foi Pelé, soa igualmente absurdo e descabido haver antissemitismo no mundo, quando se sabe que Jesus era judeu. É preciso combater sem trégua e de todas as formas qualquer manifestação preconceituosa contra quem quer que seja. Vergonha!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

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DERROTA AUTOMÁTICA

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, defendeu a derrota automática dos times cujos seus torcedores comentem racismo ou injúria racial. Afinal, esses crimes tomaram conta dos campos de futebol e, precisam urgentemente, serem tratados como tal. Talvez, com a perda automática dos possíveis pontos daquela peleja, os torcedores compreendam que essa situação é insustentável e que esses torcedores fanáticos serão os responsáveis pelos eventos danosos aos seus clubes. Parabéns, Infantino!

Júlio Roberto Ayres Brisola

jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

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NEGOCIAÇÃO

Em entrevista à rádio metrópole de Salvador, o presidente Lula da Silva disse: “Negociar com a Câmara é sempre um prazer, sempre difícil”. Temos que conversar e, sinceramente, acho que o Congresso até agora fez o que tinha que fazer”. Sim, está correto, muito embora as vias republicanas tenham um custo elevado (R$ 4,9 bilhões destinados ao fundo eleitoral e R$ 11,2 bilhões às emendas de comissão), espera-se que os benefícios em prol do País se façam presentes no longo prazo. Entretanto, o governo precisa fazer a sua parte, que inclui uma reforma administrativa robusta, ou seja, cortar na própria carne e enfrentar fortes resistências. Com prazer ou não, o governo tem que negociar com ele próprio.

Luciano Harary

lharary@hotmail.com

São Paulo

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ECONOMIA PATINANDO

O melhor programa de governo seria aliviar a tributação e melhorar a capacidade de compra da classe média, porém, no primeiro trimestre temos uma quantidade de tributos a pagar e oneração de toda natureza. Enquanto não houver um redesenho e aprimoramento do poder aquisitivo, a economia continuará patinando e o endividamento surtando.

Carlos Henrique Abrão

abraoc@uol.com.br

São Paulo

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NOVA INDÚSTRIA BRASIL

Se Lula, o PT, Aloizio Mercadante e Rui Costa aprovam o plano Nova Indústria Brasil, é um indício forte que o mesmo deve ser muito ruim.

Ely Weinstein

elyw@terra.com.br

São Paulo

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GOVERNO LULA

Lembro que na época das eleições presidenciais muito se falou que Lula da Silva seria mais Geraldo Alckmin e menos Lula, ou seja, teríamos um governo mais pragmático, mais pé no chão, mais democrata e menos petista raiz. O que se vê hoje é um Alckmin capacho de Lula e sorridente a cada desatino que sai da boca do presidente. Quem votou no Lula sem ser lulista ou petista, apenas para se livrar de Jair Bolsonaro, deve estar pensando que foi vítima de estelionato eleitoral. Culpa de Lula? Não, esse não engana ninguém e dele nunca se deve esperar nada de novo, ainda mais com a idade já bem avançada. Pau que nasce torto, não tem jeito. Quem poderia fazer a diferença neste governo seria Alckmin, mas infelizmente o tiro saiu pela culatra. Hoje, Alckmin ensaia apoio a Tabata Amaral nas eleições municipais. Sinceramente, não sei se é uma boa, viu Tabata?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

lgtsaraiva@gmail.com

Bahia

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GASTOS ABUSIVOS

Em sua verborragia diária, Lula da Silva disse que prometeu mas não pode cumprir a correção da famigerada tabela do Imposto de Renda. Assim, a classe média terá que continuar a ser a financiadora dos gastos abusivos dos “mais iguais”. Para explorar os trabalhadores Lula e Bolsonaro são idênticos. Falar até papagaio fala Sr. presidente!

Luiz Antonio Amaro da Silva

zulloamaro@hotmail.com

São Paulo

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NEGÓCIOS DIPLOMÁTICOS

Um gigante de 100 bilhões de dólares em negócios em um ano de China e Brasil, é uma realidade impressionante que não pode ser ignorada entre esses dois gigantes da economia global. Essa impressionante quantia representa 30,7% de nossas exportações, puxadas por soja, petróleo e minério de ferro. Nos faz parceiros que não podemos deixar de aperfeiçoar, no sentido que potencializar tais negócios, rumo a construção do nosso crescimento econômico, fundamental para que tenhamos a grande Nação que tanto sonhamos e temos condições de ser.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

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PRIORIDADE

A refinaria Abreu e Lima não deu certo, os prejuízos são bilionários, basta ler o histórico do negócio. Agora o presidente Lula da Silva, no afã populista nordestino, ressuscita a obra para a alegria de seus apoiadores e de quem vai desviar, novamente, o dinheiro público. O País está precisando melhorar suas estradas e investir em segurança pública, o refino de petróleo não é prioridade. Tem gente que bate palmas para os grandes erros, não dá pra acreditar.

Roberto Solano

robertossolano@gmail.com

Rio de Janeiro

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TÓRRIDO VERÃO

Se determinadas representações de classe obrigam, por tradição, seus profissionais a envergar terno e gravata neste tórrido verão tropical, baseadas na necessidade de que as respectivas atividades devam manter uma certa postura de dignidade e respeito diante da população. Não se justifica tal recomendação para os políticos brasileiros que, em grande maioria, vivem em permanente estado de desrespeito para com o interesse público, em nome do qual foram eleitos, ou se debatem processualmente em corrupção. Se, para cada elemento do conjunto de nossos representantes que esteja respondendo a alguma questão na justiça, fosse proibido o terno e a gravata, a quase totalidade dos que operam hoje no Congresso e nas Assembleias estaduais e municipais, poderia considerar-se privilegiada no que diz respeito à indumentária de trabalho neste verão que nos está derretendo.

Paulo Roberto Gotaç

prgotac@hotmail.com

Rio de Janeiro

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RINDO À TOA

Sobre o editorial de opinião do Estadão, intitulado O nome disso é antissemitismo (23/1, A11), só posso concluir uma coisa: Hitler, lá nas profundezas do inferno, está rindo à toa ao ver que as sementes que plantou se transformaram numa imensa floresta. José Genoino não me deixa mentir.

Luciano Nogueira Marmontel

automatmg@gmail.com

Minas Gerais

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ANTISSEMITISMO

Sobre o editorial de opinião O nome disso é antissemitismo (23/1, A11), José Genoíno acompanha seu líder e ídolo Lula da Silva, manifestando lamentável e criminosamente seu antissemitismo ao parafrasear Adolf Hitler, solicitando boicote aos judeus. Fosse Genoíno militante da oposição, certamente seria visitado pela Polícia Federal, às 6 horas da manhã, “armada até os dentes”, tendo celulares e computadores apreendidos, e conduzido coercitivamente para esclarecimentos. Mas, como faz parte da “elite” lulopetista, segue o jogo. Genoíno, Lula da Silva e antissemitas em geral devem colocar suas “barbas de molho”. O Mossad, poderoso e eficiente serviço secreto israelense, protege incondicionalmente judeus mundo afora, tem “mão pesada”, e não dorme em serviço.

Maurilio Polizello Junior

polinet@fcfrp.usp.br

São Paulo

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GESTÃO TARCÍSIO DE FREITAS

A gestão Tarcísio de Freitas no governo do estado de São Paulo completou um ano em janeiro e nenhum órgão da grande mídia ressaltou algo que pudesse ser comemorado ou até lembrado. Tudo porque, não há o que falar, nada foi realizado. Numa gestão que passou um ano tentando privatizar o que comprovadamente não havia necessidade – como a Sabesp, e perdoando dívidas de multas a Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro. Obra importante? Nenhuma. Retomou as obras do monotrilho que está para ser construído desde 2012? Não. Construiu ou começou a construção de novos hospitais? Não. Assim é a lógica bolsonarista, bravatas, colocação da ideologia acima de tudo, uso das palavras família, pátria e Deus como faziam os fascistas na era Mussolini, e zero legado.

Rafael Moia Filho

rmoiaf@uol.com.br

São Paulo

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