Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Trânsito em São Paulo

No limite

Mais que oportuno o editorial do Estadão de sábado (26/10, A3) sobre a letalidade do trânsito na cidade de São Paulo. Além dos fatores que levam às tristes estatísticas apresentadas, considero importante o destaque à relevância do tema e à ausência de perspectiva de mudança. A atual Prefeitura transformou a cidade num canteiro de obras, não existe calçada nem uma via que não tenha uma faixa interditada – pedestres, carros e transporte coletivo não têm por onde transitar sem descumprir uma regra, sem invadir o espaço um do outro. Isso sem contar que o trânsito parado aumenta a vulnerabilidade e a exposição ao crime e à violência, já que os motoristas estão estressados, alguns deles até armados. E, infelizmente, em sua grande maioria, essas obras não são reparos ou aprimoramentos necessários para a melhoria das condições da maior parte dos munícipes, muito menos em benefício daqueles que mais precisam. Trata-se de obras que atendem aos interesses de um mercado imobiliário cuja ganância não tem fim, aliados, claro, aos responsáveis pelos estudos de viabilidade e pelas respectivas autorizações. Estamos no limite. E, quando essas obras forem concluídas e habitadas, o trânsito só vai piorar com a quantidade de carros a mais circulando nas proximidades dos empreendimentos.

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Ana Cristina Lessa Simões

São Paulo

*

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Eleições 2024

‘Dilemas e desafios’

Em sua primorosa análise do cenário político, entre outras percepções, Marco Aurélio Nogueira aponta os dilemas e desafios da esquerda brasileira, que patina (Estadão, 26/10, A6). Encontrei em seu texto, por duas vezes, a expressão “hipermodernidade”. E acho que aí chegamos ao cerne da questão. Não só a esquerda, mas a direita, o centro, as instituições, cada um de nós patinamos nesta “realidade dura da hipermodernidade”. Estamos todos expostos e vulneráveis a velocidades que não estamos preparados para enfrentar. E aí? Aonde vai, literalmente, parar tudo isso?

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Francisco Eduardo Britto

São Paulo

*

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Violência

Bando de criminosos

Emboscada de organizada do Palmeiras a torcedores do Cruzeiro acaba com um morto e 20 feridos (Estadão, 27/10). Morte, feridos, briga, depredação, incêndios, isso não é ação de torcida de futebol, é coisa de bando de criminosos. A polícia precisa e deve identificar os grupos e integrantes, para bani-los dos estádios. E os clubes devem tomar as mesmas providências – do contrário, serão coniventes. Sem a providência, os estádios permanecerão cada vez mais nas mãos destes bandos, afastando os verdadeiros torcedores, apreciadores do futebol como esporte, competição, espetáculo e diversão.

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Paulo Tarso Juvenal Santos

São Paulo

*

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Crime organizado no RJ

A propósito do editorial Avenida Brasil (Estadão, 26/10, A3), durante décadas a esquerda brasileira provou sua incompetência ao tratar da segurança pública. Não obstante, como demonstraram o governo de Cláudio Castro e a atuação da Polícia Militar fluminense na Avenida Brasil na semana passada, a solução para a segurança pública passa longe do bolsonarismo. Até que apareça uma alternativa, que busque soluções nas evidências, e não na ideologia, o brasileiro continuará refém do crime.

André Zille

Belo Horizonte

*

Frágeis fronteiras

Na vida não devemos ser bons ou maus, mas sim justos e coerentes. Na cidade do Rio não se cultiva coca nem se confeccionam armas de guerra. Elas entram diariamente pelas nossas extensas fronteiras. Cabe ao governo federal coibir essa ilicitude. Culpar o governador Castro e seus assessores na Segurança Pública pela violência exposta recentemente é uma incoerência.

Luiz Felipe Schittini

Rio de Janeiro

*

Câmara dos Deputados

Anistia do 8 de Janeiro

Um escárnio com o povo brasileiro é o que se pretende com a proposta que será analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara amanhã. Pior: o verdadeiro objetivo da iniciativa é abrir caminho para anistiar o ex-presidente Bolsonaro. Mais uma vez, os invasores da Praça dos Três Poderes estão sendo usados pelos apoiadores camuflados deste grave atentado contra a democracia. No País, atuar contra a democracia é crime e quem o pratica deve responder por ele, como disse Cármen Lúcia.

Valdir Ferraz de Oliveira

Santana de Parnaíba

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

AGÊNCIAS REGULADORAS

O problema do Lula e seu governo não é resolver o problema das agências, é simplesmente mudar a indicação dos diretores. Se o cidadão é indicado pelo governo anterior, não serve. Basta ver a perseguição a Roberto Campos Neto. De concreto nada foi proposto para que as agências trabalhem para proteger o cidadão e não as empresas. Alguém acredita que os próximos indicados melhorarão os serviços prestados à população? Infelizmente, essas agências têm servido de cabides de emprego, basta ver o que incomoda Lula, não são os péssimos serviços prestados, são as pessoas indicadas por Jair Bolsonaro. Pobre Brasil, pobres brasileiros.

Izabel Avallone

São Paulo

*

DESEMBARGADORES INVESTIGADOS

Novamente, notícias de corrupção nos Tribunais Superiores do País são manchetes internacionais. Desembargadores são denunciados pela Polícia Federal por vender acórdãos (sentenças) para satisfazer os prazeres dos mais ricos, pois, na pior das hipóteses, serão aposentados compulsoriamente, mas, preservando salários e penduricalhos, envergonhando os brasileiros de bem. Por isso acabaram com a Lava Jato, concederam habeas corpus à torto e a direito aos políticos e empresários corruptos. Ora, se perguntar não ofende, qual será a posição do relator dessas denúncias, ministro Cristiano Zanin, em face do presidente Lula, que, de alguma forma, foi beneficiado por Edson Fachin? Afinal, lobo não come lobo. Quem viver verá!

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

MICHELlE BOLSONARO

Se houvesse mais mulheres pensando como a Michelle Bolsonaro, com esse discurso retrógrado, que me nego a reproduzir, até hoje as mulheres nem teriam direito a voto. Um perigo essas pseudo crentes com microfone na mão. Credo em cruz.

Elisabeth Migliavacca

São Paulo

*

QUEDA DE LULA

Presidente Lula, o tempo é implacável. Coisas que a gente fazia tranquilamente antes, hoje pode ter alto risco. Quando tiver que cortar as unhas dos pés, utilize os trabalhos de um(a) podólogo(a). Boa recuperação.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

MORTES EM AVENIDAS

Noticiários diários são de mortes nas avenidas deste Brasil sem fim. São mortes nas estradas por acidentes, mortes nas ruas por velocidade e bebida, e mortes nas avenidas por tiroteios entre bandidos de todas as ficções criminosas. Um país onde a vida paga o preço de viver em perigo. Há algo de errado neste novo mundo da terra prometida da esperança.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

SEGURANÇA PÚBLICA

Como engenheiro civil eu vou comparar a segurança pública à um prédio com problemas estruturais: no início são feitos reparos nas trincas, depois o afundamento continua, pois a fundação está cedendo. O mesmo acontece com a segurança pública, as intervenções não são suficientes e o prédio está afundando. Temos que construir outro prédio, sobre novas fundações e princípios, aprender com os erros e juntar todas as esferas do Poder Público (federal, estadual e municipal) em um projeto único e capaz de resolver o problema; isso demanda vontade política e tempo, caso contrário, o prédio vai cair.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

BENEFÍCIO

Matéria do repórter Vinícius Valfré comenta que “Programa de R$ 58 milhões para a Cultura beneficia ONGs ligadas a assessores de ministério e petistas” (Estadão, 22/10). Nenhum barulho. Se fosse outro governo... É o velho ditado: faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. E assim segue esta República.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

*

PETS

Outro resíduo que atinge o leito freático é a urina dos milhões de cães que urinam nas calçadas; isso ninguém comenta. É tabu falar mal dos pets.

Albino Bonomi

Ribeirão Preto

*

AVIAÇÃO

Efeito do governo do presidente Lula: dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que no mês de setembro a aviação comercial no Brasil alcançou um recorde histórico com quase 10 milhões de passageiros transportados. Se a tendência de crescimento continuar nos próximos meses, o país poderá encerrar 2024 como o ano com a maior movimentação de passageiros na história da aviação brasileira.

Jorge de Jesus Longato

Mogi Mirim

*

INDÚSTRIA

A indústria de transformação brasileira que vinha capengando, com o levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), e publicado no Estadão, com o titulo Indústria do Brasil sobe à 40ª posição em ranking de produção com 116 países (Estadão, 21/10), mostra que a produção industrial de transformação cresceu 2,9% (média mundial 2,5%) no segundo trimestre deste ano. No ranking entre 116 países, um ano antes estava na 70.ª colocação, agora galga a 40.ª posição. Esse crescimento se deve a queda de 13,75% da Selic em 2023, para atuais 10,75%. Criando melhores empregos, renda, também beneficiado com os pagamentos represados (ou de calote) de R$ 90 bilhões de precatórios, e maior valor dos benefícios sociais, etc. E no ranking o Brasil se coloca à frente dos países latinos americanos. Com esse melhor desempenho do setor, também poderá alavancar o PIB deste ano que pode ficar ligeiramente acima dos 3%.

Paulo Panossian

São Carlos

*

VETO DO BRASIL

Vetada pelo Brasil no Brics, Venezuela vê ‘ato hostil’ (Estadão, 24/10, A14). Ao vetar a entrada da Venezuela no Brics, Lula da Silva acendeu uma vela para Deus e outra para o diabo. Tenta redimir-se, apagando junto à opinião pública mundial, sua imagem colada a ditadores comunistas. Por outro lado, magoou Nicolás Maduro, seu companheiro de longa data, que deve guardar segredos cabeludos, e saber muito bem o que Luiz Inácio fez no verão passado. Salvo engano, Maduro retaliará, e jogará fezes no ventilador. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

BRASIL NO BRICS

Gostaria de entender o que o Brasil se beneficia fazendo parte do Brics. O bloco começou com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois foram incorporados o Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã. Neste novo encontro em Kazan, na Rússia, novos convites estão sendo feitos para a inclusão de Bolívia, Cuba (pois é…), Indonésia, Malásia, Usbequistão, Casaquistão, Tailândia, Nigéria, Uganda, Turquia e Belarus. Lembrando que a Argentina se retirou após a posse de Javier Milei, e o Brasil vetou a entrada das potências Venezuela e Nicarágua, ex-amiguinhos. Além de ampliar o bloco e, incentivado pela companheira Dilma Rousseff, que quer eliminar o dólar das transações comerciais entre os países do Brics Extended, o que, de prático, o grupo produziu – entenda-se, implementou – para beneficiar os países que o compõem? De cara eu posso dizer que o Brics é hoje um bloco hostil aos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra e os países do Euro. Que belo objetivo. Vou voltar ao meu questionamento lá do começo: o que é que o Brasil ganha participando do Brics?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

REFÉNS DO HAMAS

Há um imenso clamor para um cessar-fogo no Oriente Médio, mas por que não temos o mesmo clamor para a libertação dos sequestrados que estão sofrendo em poder do Hamas?

Luiz Frid

São Paulo

*

PARTIDA DE ANTONIO CICERO

Quando perdemos um filósofo de mão cheia, um membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), letrista, do estilo dele, realmente perdemos alguém insubstituível, pois o cara é intelectual, escreveu letras inteligentes, doces e sempre com naturalidade humana, sem ranço do mofo de superioridade e principal. Não fazia a menor menção de dirigir seus fãs a escolher seus candidatos a política, o que hoje é sinal de amor, leveza e respeito, quase inexistente, infelizmente no meio; vá com Deus, afinal, agora temos que nos virar, pois, sem " você que tudo lança, de forma fullgás, nada de mal nos alcança. Agora alcança?

Roberto Moreira da Silva

Cotia

Trânsito em São Paulo

No limite

Mais que oportuno o editorial do Estadão de sábado (26/10, A3) sobre a letalidade do trânsito na cidade de São Paulo. Além dos fatores que levam às tristes estatísticas apresentadas, considero importante o destaque à relevância do tema e à ausência de perspectiva de mudança. A atual Prefeitura transformou a cidade num canteiro de obras, não existe calçada nem uma via que não tenha uma faixa interditada – pedestres, carros e transporte coletivo não têm por onde transitar sem descumprir uma regra, sem invadir o espaço um do outro. Isso sem contar que o trânsito parado aumenta a vulnerabilidade e a exposição ao crime e à violência, já que os motoristas estão estressados, alguns deles até armados. E, infelizmente, em sua grande maioria, essas obras não são reparos ou aprimoramentos necessários para a melhoria das condições da maior parte dos munícipes, muito menos em benefício daqueles que mais precisam. Trata-se de obras que atendem aos interesses de um mercado imobiliário cuja ganância não tem fim, aliados, claro, aos responsáveis pelos estudos de viabilidade e pelas respectivas autorizações. Estamos no limite. E, quando essas obras forem concluídas e habitadas, o trânsito só vai piorar com a quantidade de carros a mais circulando nas proximidades dos empreendimentos.

Ana Cristina Lessa Simões

São Paulo

*

Eleições 2024

‘Dilemas e desafios’

Em sua primorosa análise do cenário político, entre outras percepções, Marco Aurélio Nogueira aponta os dilemas e desafios da esquerda brasileira, que patina (Estadão, 26/10, A6). Encontrei em seu texto, por duas vezes, a expressão “hipermodernidade”. E acho que aí chegamos ao cerne da questão. Não só a esquerda, mas a direita, o centro, as instituições, cada um de nós patinamos nesta “realidade dura da hipermodernidade”. Estamos todos expostos e vulneráveis a velocidades que não estamos preparados para enfrentar. E aí? Aonde vai, literalmente, parar tudo isso?

Francisco Eduardo Britto

São Paulo

*

Violência

Bando de criminosos

Emboscada de organizada do Palmeiras a torcedores do Cruzeiro acaba com um morto e 20 feridos (Estadão, 27/10). Morte, feridos, briga, depredação, incêndios, isso não é ação de torcida de futebol, é coisa de bando de criminosos. A polícia precisa e deve identificar os grupos e integrantes, para bani-los dos estádios. E os clubes devem tomar as mesmas providências – do contrário, serão coniventes. Sem a providência, os estádios permanecerão cada vez mais nas mãos destes bandos, afastando os verdadeiros torcedores, apreciadores do futebol como esporte, competição, espetáculo e diversão.

Paulo Tarso Juvenal Santos

São Paulo

*

Crime organizado no RJ

A propósito do editorial Avenida Brasil (Estadão, 26/10, A3), durante décadas a esquerda brasileira provou sua incompetência ao tratar da segurança pública. Não obstante, como demonstraram o governo de Cláudio Castro e a atuação da Polícia Militar fluminense na Avenida Brasil na semana passada, a solução para a segurança pública passa longe do bolsonarismo. Até que apareça uma alternativa, que busque soluções nas evidências, e não na ideologia, o brasileiro continuará refém do crime.

André Zille

Belo Horizonte

*

Frágeis fronteiras

Na vida não devemos ser bons ou maus, mas sim justos e coerentes. Na cidade do Rio não se cultiva coca nem se confeccionam armas de guerra. Elas entram diariamente pelas nossas extensas fronteiras. Cabe ao governo federal coibir essa ilicitude. Culpar o governador Castro e seus assessores na Segurança Pública pela violência exposta recentemente é uma incoerência.

Luiz Felipe Schittini

Rio de Janeiro

*

Câmara dos Deputados

Anistia do 8 de Janeiro

Um escárnio com o povo brasileiro é o que se pretende com a proposta que será analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara amanhã. Pior: o verdadeiro objetivo da iniciativa é abrir caminho para anistiar o ex-presidente Bolsonaro. Mais uma vez, os invasores da Praça dos Três Poderes estão sendo usados pelos apoiadores camuflados deste grave atentado contra a democracia. No País, atuar contra a democracia é crime e quem o pratica deve responder por ele, como disse Cármen Lúcia.

Valdir Ferraz de Oliveira

Santana de Parnaíba

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

AGÊNCIAS REGULADORAS

O problema do Lula e seu governo não é resolver o problema das agências, é simplesmente mudar a indicação dos diretores. Se o cidadão é indicado pelo governo anterior, não serve. Basta ver a perseguição a Roberto Campos Neto. De concreto nada foi proposto para que as agências trabalhem para proteger o cidadão e não as empresas. Alguém acredita que os próximos indicados melhorarão os serviços prestados à população? Infelizmente, essas agências têm servido de cabides de emprego, basta ver o que incomoda Lula, não são os péssimos serviços prestados, são as pessoas indicadas por Jair Bolsonaro. Pobre Brasil, pobres brasileiros.

Izabel Avallone

São Paulo

*

DESEMBARGADORES INVESTIGADOS

Novamente, notícias de corrupção nos Tribunais Superiores do País são manchetes internacionais. Desembargadores são denunciados pela Polícia Federal por vender acórdãos (sentenças) para satisfazer os prazeres dos mais ricos, pois, na pior das hipóteses, serão aposentados compulsoriamente, mas, preservando salários e penduricalhos, envergonhando os brasileiros de bem. Por isso acabaram com a Lava Jato, concederam habeas corpus à torto e a direito aos políticos e empresários corruptos. Ora, se perguntar não ofende, qual será a posição do relator dessas denúncias, ministro Cristiano Zanin, em face do presidente Lula, que, de alguma forma, foi beneficiado por Edson Fachin? Afinal, lobo não come lobo. Quem viver verá!

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

MICHELlE BOLSONARO

Se houvesse mais mulheres pensando como a Michelle Bolsonaro, com esse discurso retrógrado, que me nego a reproduzir, até hoje as mulheres nem teriam direito a voto. Um perigo essas pseudo crentes com microfone na mão. Credo em cruz.

Elisabeth Migliavacca

São Paulo

*

QUEDA DE LULA

Presidente Lula, o tempo é implacável. Coisas que a gente fazia tranquilamente antes, hoje pode ter alto risco. Quando tiver que cortar as unhas dos pés, utilize os trabalhos de um(a) podólogo(a). Boa recuperação.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

MORTES EM AVENIDAS

Noticiários diários são de mortes nas avenidas deste Brasil sem fim. São mortes nas estradas por acidentes, mortes nas ruas por velocidade e bebida, e mortes nas avenidas por tiroteios entre bandidos de todas as ficções criminosas. Um país onde a vida paga o preço de viver em perigo. Há algo de errado neste novo mundo da terra prometida da esperança.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

SEGURANÇA PÚBLICA

Como engenheiro civil eu vou comparar a segurança pública à um prédio com problemas estruturais: no início são feitos reparos nas trincas, depois o afundamento continua, pois a fundação está cedendo. O mesmo acontece com a segurança pública, as intervenções não são suficientes e o prédio está afundando. Temos que construir outro prédio, sobre novas fundações e princípios, aprender com os erros e juntar todas as esferas do Poder Público (federal, estadual e municipal) em um projeto único e capaz de resolver o problema; isso demanda vontade política e tempo, caso contrário, o prédio vai cair.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

BENEFÍCIO

Matéria do repórter Vinícius Valfré comenta que “Programa de R$ 58 milhões para a Cultura beneficia ONGs ligadas a assessores de ministério e petistas” (Estadão, 22/10). Nenhum barulho. Se fosse outro governo... É o velho ditado: faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. E assim segue esta República.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

*

PETS

Outro resíduo que atinge o leito freático é a urina dos milhões de cães que urinam nas calçadas; isso ninguém comenta. É tabu falar mal dos pets.

Albino Bonomi

Ribeirão Preto

*

AVIAÇÃO

Efeito do governo do presidente Lula: dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que no mês de setembro a aviação comercial no Brasil alcançou um recorde histórico com quase 10 milhões de passageiros transportados. Se a tendência de crescimento continuar nos próximos meses, o país poderá encerrar 2024 como o ano com a maior movimentação de passageiros na história da aviação brasileira.

Jorge de Jesus Longato

Mogi Mirim

*

INDÚSTRIA

A indústria de transformação brasileira que vinha capengando, com o levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), e publicado no Estadão, com o titulo Indústria do Brasil sobe à 40ª posição em ranking de produção com 116 países (Estadão, 21/10), mostra que a produção industrial de transformação cresceu 2,9% (média mundial 2,5%) no segundo trimestre deste ano. No ranking entre 116 países, um ano antes estava na 70.ª colocação, agora galga a 40.ª posição. Esse crescimento se deve a queda de 13,75% da Selic em 2023, para atuais 10,75%. Criando melhores empregos, renda, também beneficiado com os pagamentos represados (ou de calote) de R$ 90 bilhões de precatórios, e maior valor dos benefícios sociais, etc. E no ranking o Brasil se coloca à frente dos países latinos americanos. Com esse melhor desempenho do setor, também poderá alavancar o PIB deste ano que pode ficar ligeiramente acima dos 3%.

Paulo Panossian

São Carlos

*

VETO DO BRASIL

Vetada pelo Brasil no Brics, Venezuela vê ‘ato hostil’ (Estadão, 24/10, A14). Ao vetar a entrada da Venezuela no Brics, Lula da Silva acendeu uma vela para Deus e outra para o diabo. Tenta redimir-se, apagando junto à opinião pública mundial, sua imagem colada a ditadores comunistas. Por outro lado, magoou Nicolás Maduro, seu companheiro de longa data, que deve guardar segredos cabeludos, e saber muito bem o que Luiz Inácio fez no verão passado. Salvo engano, Maduro retaliará, e jogará fezes no ventilador. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

BRASIL NO BRICS

Gostaria de entender o que o Brasil se beneficia fazendo parte do Brics. O bloco começou com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois foram incorporados o Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã. Neste novo encontro em Kazan, na Rússia, novos convites estão sendo feitos para a inclusão de Bolívia, Cuba (pois é…), Indonésia, Malásia, Usbequistão, Casaquistão, Tailândia, Nigéria, Uganda, Turquia e Belarus. Lembrando que a Argentina se retirou após a posse de Javier Milei, e o Brasil vetou a entrada das potências Venezuela e Nicarágua, ex-amiguinhos. Além de ampliar o bloco e, incentivado pela companheira Dilma Rousseff, que quer eliminar o dólar das transações comerciais entre os países do Brics Extended, o que, de prático, o grupo produziu – entenda-se, implementou – para beneficiar os países que o compõem? De cara eu posso dizer que o Brics é hoje um bloco hostil aos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra e os países do Euro. Que belo objetivo. Vou voltar ao meu questionamento lá do começo: o que é que o Brasil ganha participando do Brics?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

REFÉNS DO HAMAS

Há um imenso clamor para um cessar-fogo no Oriente Médio, mas por que não temos o mesmo clamor para a libertação dos sequestrados que estão sofrendo em poder do Hamas?

Luiz Frid

São Paulo

*

PARTIDA DE ANTONIO CICERO

Quando perdemos um filósofo de mão cheia, um membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), letrista, do estilo dele, realmente perdemos alguém insubstituível, pois o cara é intelectual, escreveu letras inteligentes, doces e sempre com naturalidade humana, sem ranço do mofo de superioridade e principal. Não fazia a menor menção de dirigir seus fãs a escolher seus candidatos a política, o que hoje é sinal de amor, leveza e respeito, quase inexistente, infelizmente no meio; vá com Deus, afinal, agora temos que nos virar, pois, sem " você que tudo lança, de forma fullgás, nada de mal nos alcança. Agora alcança?

Roberto Moreira da Silva

Cotia

Trânsito em São Paulo

No limite

Mais que oportuno o editorial do Estadão de sábado (26/10, A3) sobre a letalidade do trânsito na cidade de São Paulo. Além dos fatores que levam às tristes estatísticas apresentadas, considero importante o destaque à relevância do tema e à ausência de perspectiva de mudança. A atual Prefeitura transformou a cidade num canteiro de obras, não existe calçada nem uma via que não tenha uma faixa interditada – pedestres, carros e transporte coletivo não têm por onde transitar sem descumprir uma regra, sem invadir o espaço um do outro. Isso sem contar que o trânsito parado aumenta a vulnerabilidade e a exposição ao crime e à violência, já que os motoristas estão estressados, alguns deles até armados. E, infelizmente, em sua grande maioria, essas obras não são reparos ou aprimoramentos necessários para a melhoria das condições da maior parte dos munícipes, muito menos em benefício daqueles que mais precisam. Trata-se de obras que atendem aos interesses de um mercado imobiliário cuja ganância não tem fim, aliados, claro, aos responsáveis pelos estudos de viabilidade e pelas respectivas autorizações. Estamos no limite. E, quando essas obras forem concluídas e habitadas, o trânsito só vai piorar com a quantidade de carros a mais circulando nas proximidades dos empreendimentos.

Ana Cristina Lessa Simões

São Paulo

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Eleições 2024

‘Dilemas e desafios’

Em sua primorosa análise do cenário político, entre outras percepções, Marco Aurélio Nogueira aponta os dilemas e desafios da esquerda brasileira, que patina (Estadão, 26/10, A6). Encontrei em seu texto, por duas vezes, a expressão “hipermodernidade”. E acho que aí chegamos ao cerne da questão. Não só a esquerda, mas a direita, o centro, as instituições, cada um de nós patinamos nesta “realidade dura da hipermodernidade”. Estamos todos expostos e vulneráveis a velocidades que não estamos preparados para enfrentar. E aí? Aonde vai, literalmente, parar tudo isso?

Francisco Eduardo Britto

São Paulo

*

Violência

Bando de criminosos

Emboscada de organizada do Palmeiras a torcedores do Cruzeiro acaba com um morto e 20 feridos (Estadão, 27/10). Morte, feridos, briga, depredação, incêndios, isso não é ação de torcida de futebol, é coisa de bando de criminosos. A polícia precisa e deve identificar os grupos e integrantes, para bani-los dos estádios. E os clubes devem tomar as mesmas providências – do contrário, serão coniventes. Sem a providência, os estádios permanecerão cada vez mais nas mãos destes bandos, afastando os verdadeiros torcedores, apreciadores do futebol como esporte, competição, espetáculo e diversão.

Paulo Tarso Juvenal Santos

São Paulo

*

Crime organizado no RJ

A propósito do editorial Avenida Brasil (Estadão, 26/10, A3), durante décadas a esquerda brasileira provou sua incompetência ao tratar da segurança pública. Não obstante, como demonstraram o governo de Cláudio Castro e a atuação da Polícia Militar fluminense na Avenida Brasil na semana passada, a solução para a segurança pública passa longe do bolsonarismo. Até que apareça uma alternativa, que busque soluções nas evidências, e não na ideologia, o brasileiro continuará refém do crime.

André Zille

Belo Horizonte

*

Frágeis fronteiras

Na vida não devemos ser bons ou maus, mas sim justos e coerentes. Na cidade do Rio não se cultiva coca nem se confeccionam armas de guerra. Elas entram diariamente pelas nossas extensas fronteiras. Cabe ao governo federal coibir essa ilicitude. Culpar o governador Castro e seus assessores na Segurança Pública pela violência exposta recentemente é uma incoerência.

Luiz Felipe Schittini

Rio de Janeiro

*

Câmara dos Deputados

Anistia do 8 de Janeiro

Um escárnio com o povo brasileiro é o que se pretende com a proposta que será analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara amanhã. Pior: o verdadeiro objetivo da iniciativa é abrir caminho para anistiar o ex-presidente Bolsonaro. Mais uma vez, os invasores da Praça dos Três Poderes estão sendo usados pelos apoiadores camuflados deste grave atentado contra a democracia. No País, atuar contra a democracia é crime e quem o pratica deve responder por ele, como disse Cármen Lúcia.

Valdir Ferraz de Oliveira

Santana de Parnaíba

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

AGÊNCIAS REGULADORAS

O problema do Lula e seu governo não é resolver o problema das agências, é simplesmente mudar a indicação dos diretores. Se o cidadão é indicado pelo governo anterior, não serve. Basta ver a perseguição a Roberto Campos Neto. De concreto nada foi proposto para que as agências trabalhem para proteger o cidadão e não as empresas. Alguém acredita que os próximos indicados melhorarão os serviços prestados à população? Infelizmente, essas agências têm servido de cabides de emprego, basta ver o que incomoda Lula, não são os péssimos serviços prestados, são as pessoas indicadas por Jair Bolsonaro. Pobre Brasil, pobres brasileiros.

Izabel Avallone

São Paulo

*

DESEMBARGADORES INVESTIGADOS

Novamente, notícias de corrupção nos Tribunais Superiores do País são manchetes internacionais. Desembargadores são denunciados pela Polícia Federal por vender acórdãos (sentenças) para satisfazer os prazeres dos mais ricos, pois, na pior das hipóteses, serão aposentados compulsoriamente, mas, preservando salários e penduricalhos, envergonhando os brasileiros de bem. Por isso acabaram com a Lava Jato, concederam habeas corpus à torto e a direito aos políticos e empresários corruptos. Ora, se perguntar não ofende, qual será a posição do relator dessas denúncias, ministro Cristiano Zanin, em face do presidente Lula, que, de alguma forma, foi beneficiado por Edson Fachin? Afinal, lobo não come lobo. Quem viver verá!

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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MICHELlE BOLSONARO

Se houvesse mais mulheres pensando como a Michelle Bolsonaro, com esse discurso retrógrado, que me nego a reproduzir, até hoje as mulheres nem teriam direito a voto. Um perigo essas pseudo crentes com microfone na mão. Credo em cruz.

Elisabeth Migliavacca

São Paulo

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QUEDA DE LULA

Presidente Lula, o tempo é implacável. Coisas que a gente fazia tranquilamente antes, hoje pode ter alto risco. Quando tiver que cortar as unhas dos pés, utilize os trabalhos de um(a) podólogo(a). Boa recuperação.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

MORTES EM AVENIDAS

Noticiários diários são de mortes nas avenidas deste Brasil sem fim. São mortes nas estradas por acidentes, mortes nas ruas por velocidade e bebida, e mortes nas avenidas por tiroteios entre bandidos de todas as ficções criminosas. Um país onde a vida paga o preço de viver em perigo. Há algo de errado neste novo mundo da terra prometida da esperança.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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SEGURANÇA PÚBLICA

Como engenheiro civil eu vou comparar a segurança pública à um prédio com problemas estruturais: no início são feitos reparos nas trincas, depois o afundamento continua, pois a fundação está cedendo. O mesmo acontece com a segurança pública, as intervenções não são suficientes e o prédio está afundando. Temos que construir outro prédio, sobre novas fundações e princípios, aprender com os erros e juntar todas as esferas do Poder Público (federal, estadual e municipal) em um projeto único e capaz de resolver o problema; isso demanda vontade política e tempo, caso contrário, o prédio vai cair.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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BENEFÍCIO

Matéria do repórter Vinícius Valfré comenta que “Programa de R$ 58 milhões para a Cultura beneficia ONGs ligadas a assessores de ministério e petistas” (Estadão, 22/10). Nenhum barulho. Se fosse outro governo... É o velho ditado: faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. E assim segue esta República.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

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PETS

Outro resíduo que atinge o leito freático é a urina dos milhões de cães que urinam nas calçadas; isso ninguém comenta. É tabu falar mal dos pets.

Albino Bonomi

Ribeirão Preto

*

AVIAÇÃO

Efeito do governo do presidente Lula: dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que no mês de setembro a aviação comercial no Brasil alcançou um recorde histórico com quase 10 milhões de passageiros transportados. Se a tendência de crescimento continuar nos próximos meses, o país poderá encerrar 2024 como o ano com a maior movimentação de passageiros na história da aviação brasileira.

Jorge de Jesus Longato

Mogi Mirim

*

INDÚSTRIA

A indústria de transformação brasileira que vinha capengando, com o levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), e publicado no Estadão, com o titulo Indústria do Brasil sobe à 40ª posição em ranking de produção com 116 países (Estadão, 21/10), mostra que a produção industrial de transformação cresceu 2,9% (média mundial 2,5%) no segundo trimestre deste ano. No ranking entre 116 países, um ano antes estava na 70.ª colocação, agora galga a 40.ª posição. Esse crescimento se deve a queda de 13,75% da Selic em 2023, para atuais 10,75%. Criando melhores empregos, renda, também beneficiado com os pagamentos represados (ou de calote) de R$ 90 bilhões de precatórios, e maior valor dos benefícios sociais, etc. E no ranking o Brasil se coloca à frente dos países latinos americanos. Com esse melhor desempenho do setor, também poderá alavancar o PIB deste ano que pode ficar ligeiramente acima dos 3%.

Paulo Panossian

São Carlos

*

VETO DO BRASIL

Vetada pelo Brasil no Brics, Venezuela vê ‘ato hostil’ (Estadão, 24/10, A14). Ao vetar a entrada da Venezuela no Brics, Lula da Silva acendeu uma vela para Deus e outra para o diabo. Tenta redimir-se, apagando junto à opinião pública mundial, sua imagem colada a ditadores comunistas. Por outro lado, magoou Nicolás Maduro, seu companheiro de longa data, que deve guardar segredos cabeludos, e saber muito bem o que Luiz Inácio fez no verão passado. Salvo engano, Maduro retaliará, e jogará fezes no ventilador. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

BRASIL NO BRICS

Gostaria de entender o que o Brasil se beneficia fazendo parte do Brics. O bloco começou com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois foram incorporados o Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã. Neste novo encontro em Kazan, na Rússia, novos convites estão sendo feitos para a inclusão de Bolívia, Cuba (pois é…), Indonésia, Malásia, Usbequistão, Casaquistão, Tailândia, Nigéria, Uganda, Turquia e Belarus. Lembrando que a Argentina se retirou após a posse de Javier Milei, e o Brasil vetou a entrada das potências Venezuela e Nicarágua, ex-amiguinhos. Além de ampliar o bloco e, incentivado pela companheira Dilma Rousseff, que quer eliminar o dólar das transações comerciais entre os países do Brics Extended, o que, de prático, o grupo produziu – entenda-se, implementou – para beneficiar os países que o compõem? De cara eu posso dizer que o Brics é hoje um bloco hostil aos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra e os países do Euro. Que belo objetivo. Vou voltar ao meu questionamento lá do começo: o que é que o Brasil ganha participando do Brics?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

REFÉNS DO HAMAS

Há um imenso clamor para um cessar-fogo no Oriente Médio, mas por que não temos o mesmo clamor para a libertação dos sequestrados que estão sofrendo em poder do Hamas?

Luiz Frid

São Paulo

*

PARTIDA DE ANTONIO CICERO

Quando perdemos um filósofo de mão cheia, um membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), letrista, do estilo dele, realmente perdemos alguém insubstituível, pois o cara é intelectual, escreveu letras inteligentes, doces e sempre com naturalidade humana, sem ranço do mofo de superioridade e principal. Não fazia a menor menção de dirigir seus fãs a escolher seus candidatos a política, o que hoje é sinal de amor, leveza e respeito, quase inexistente, infelizmente no meio; vá com Deus, afinal, agora temos que nos virar, pois, sem " você que tudo lança, de forma fullgás, nada de mal nos alcança. Agora alcança?

Roberto Moreira da Silva

Cotia

Trânsito em São Paulo

No limite

Mais que oportuno o editorial do Estadão de sábado (26/10, A3) sobre a letalidade do trânsito na cidade de São Paulo. Além dos fatores que levam às tristes estatísticas apresentadas, considero importante o destaque à relevância do tema e à ausência de perspectiva de mudança. A atual Prefeitura transformou a cidade num canteiro de obras, não existe calçada nem uma via que não tenha uma faixa interditada – pedestres, carros e transporte coletivo não têm por onde transitar sem descumprir uma regra, sem invadir o espaço um do outro. Isso sem contar que o trânsito parado aumenta a vulnerabilidade e a exposição ao crime e à violência, já que os motoristas estão estressados, alguns deles até armados. E, infelizmente, em sua grande maioria, essas obras não são reparos ou aprimoramentos necessários para a melhoria das condições da maior parte dos munícipes, muito menos em benefício daqueles que mais precisam. Trata-se de obras que atendem aos interesses de um mercado imobiliário cuja ganância não tem fim, aliados, claro, aos responsáveis pelos estudos de viabilidade e pelas respectivas autorizações. Estamos no limite. E, quando essas obras forem concluídas e habitadas, o trânsito só vai piorar com a quantidade de carros a mais circulando nas proximidades dos empreendimentos.

Ana Cristina Lessa Simões

São Paulo

*

Eleições 2024

‘Dilemas e desafios’

Em sua primorosa análise do cenário político, entre outras percepções, Marco Aurélio Nogueira aponta os dilemas e desafios da esquerda brasileira, que patina (Estadão, 26/10, A6). Encontrei em seu texto, por duas vezes, a expressão “hipermodernidade”. E acho que aí chegamos ao cerne da questão. Não só a esquerda, mas a direita, o centro, as instituições, cada um de nós patinamos nesta “realidade dura da hipermodernidade”. Estamos todos expostos e vulneráveis a velocidades que não estamos preparados para enfrentar. E aí? Aonde vai, literalmente, parar tudo isso?

Francisco Eduardo Britto

São Paulo

*

Violência

Bando de criminosos

Emboscada de organizada do Palmeiras a torcedores do Cruzeiro acaba com um morto e 20 feridos (Estadão, 27/10). Morte, feridos, briga, depredação, incêndios, isso não é ação de torcida de futebol, é coisa de bando de criminosos. A polícia precisa e deve identificar os grupos e integrantes, para bani-los dos estádios. E os clubes devem tomar as mesmas providências – do contrário, serão coniventes. Sem a providência, os estádios permanecerão cada vez mais nas mãos destes bandos, afastando os verdadeiros torcedores, apreciadores do futebol como esporte, competição, espetáculo e diversão.

Paulo Tarso Juvenal Santos

São Paulo

*

Crime organizado no RJ

A propósito do editorial Avenida Brasil (Estadão, 26/10, A3), durante décadas a esquerda brasileira provou sua incompetência ao tratar da segurança pública. Não obstante, como demonstraram o governo de Cláudio Castro e a atuação da Polícia Militar fluminense na Avenida Brasil na semana passada, a solução para a segurança pública passa longe do bolsonarismo. Até que apareça uma alternativa, que busque soluções nas evidências, e não na ideologia, o brasileiro continuará refém do crime.

André Zille

Belo Horizonte

*

Frágeis fronteiras

Na vida não devemos ser bons ou maus, mas sim justos e coerentes. Na cidade do Rio não se cultiva coca nem se confeccionam armas de guerra. Elas entram diariamente pelas nossas extensas fronteiras. Cabe ao governo federal coibir essa ilicitude. Culpar o governador Castro e seus assessores na Segurança Pública pela violência exposta recentemente é uma incoerência.

Luiz Felipe Schittini

Rio de Janeiro

*

Câmara dos Deputados

Anistia do 8 de Janeiro

Um escárnio com o povo brasileiro é o que se pretende com a proposta que será analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara amanhã. Pior: o verdadeiro objetivo da iniciativa é abrir caminho para anistiar o ex-presidente Bolsonaro. Mais uma vez, os invasores da Praça dos Três Poderes estão sendo usados pelos apoiadores camuflados deste grave atentado contra a democracia. No País, atuar contra a democracia é crime e quem o pratica deve responder por ele, como disse Cármen Lúcia.

Valdir Ferraz de Oliveira

Santana de Parnaíba

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

AGÊNCIAS REGULADORAS

O problema do Lula e seu governo não é resolver o problema das agências, é simplesmente mudar a indicação dos diretores. Se o cidadão é indicado pelo governo anterior, não serve. Basta ver a perseguição a Roberto Campos Neto. De concreto nada foi proposto para que as agências trabalhem para proteger o cidadão e não as empresas. Alguém acredita que os próximos indicados melhorarão os serviços prestados à população? Infelizmente, essas agências têm servido de cabides de emprego, basta ver o que incomoda Lula, não são os péssimos serviços prestados, são as pessoas indicadas por Jair Bolsonaro. Pobre Brasil, pobres brasileiros.

Izabel Avallone

São Paulo

*

DESEMBARGADORES INVESTIGADOS

Novamente, notícias de corrupção nos Tribunais Superiores do País são manchetes internacionais. Desembargadores são denunciados pela Polícia Federal por vender acórdãos (sentenças) para satisfazer os prazeres dos mais ricos, pois, na pior das hipóteses, serão aposentados compulsoriamente, mas, preservando salários e penduricalhos, envergonhando os brasileiros de bem. Por isso acabaram com a Lava Jato, concederam habeas corpus à torto e a direito aos políticos e empresários corruptos. Ora, se perguntar não ofende, qual será a posição do relator dessas denúncias, ministro Cristiano Zanin, em face do presidente Lula, que, de alguma forma, foi beneficiado por Edson Fachin? Afinal, lobo não come lobo. Quem viver verá!

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

MICHELlE BOLSONARO

Se houvesse mais mulheres pensando como a Michelle Bolsonaro, com esse discurso retrógrado, que me nego a reproduzir, até hoje as mulheres nem teriam direito a voto. Um perigo essas pseudo crentes com microfone na mão. Credo em cruz.

Elisabeth Migliavacca

São Paulo

*

QUEDA DE LULA

Presidente Lula, o tempo é implacável. Coisas que a gente fazia tranquilamente antes, hoje pode ter alto risco. Quando tiver que cortar as unhas dos pés, utilize os trabalhos de um(a) podólogo(a). Boa recuperação.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

MORTES EM AVENIDAS

Noticiários diários são de mortes nas avenidas deste Brasil sem fim. São mortes nas estradas por acidentes, mortes nas ruas por velocidade e bebida, e mortes nas avenidas por tiroteios entre bandidos de todas as ficções criminosas. Um país onde a vida paga o preço de viver em perigo. Há algo de errado neste novo mundo da terra prometida da esperança.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

SEGURANÇA PÚBLICA

Como engenheiro civil eu vou comparar a segurança pública à um prédio com problemas estruturais: no início são feitos reparos nas trincas, depois o afundamento continua, pois a fundação está cedendo. O mesmo acontece com a segurança pública, as intervenções não são suficientes e o prédio está afundando. Temos que construir outro prédio, sobre novas fundações e princípios, aprender com os erros e juntar todas as esferas do Poder Público (federal, estadual e municipal) em um projeto único e capaz de resolver o problema; isso demanda vontade política e tempo, caso contrário, o prédio vai cair.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

BENEFÍCIO

Matéria do repórter Vinícius Valfré comenta que “Programa de R$ 58 milhões para a Cultura beneficia ONGs ligadas a assessores de ministério e petistas” (Estadão, 22/10). Nenhum barulho. Se fosse outro governo... É o velho ditado: faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. E assim segue esta República.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

*

PETS

Outro resíduo que atinge o leito freático é a urina dos milhões de cães que urinam nas calçadas; isso ninguém comenta. É tabu falar mal dos pets.

Albino Bonomi

Ribeirão Preto

*

AVIAÇÃO

Efeito do governo do presidente Lula: dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que no mês de setembro a aviação comercial no Brasil alcançou um recorde histórico com quase 10 milhões de passageiros transportados. Se a tendência de crescimento continuar nos próximos meses, o país poderá encerrar 2024 como o ano com a maior movimentação de passageiros na história da aviação brasileira.

Jorge de Jesus Longato

Mogi Mirim

*

INDÚSTRIA

A indústria de transformação brasileira que vinha capengando, com o levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), e publicado no Estadão, com o titulo Indústria do Brasil sobe à 40ª posição em ranking de produção com 116 países (Estadão, 21/10), mostra que a produção industrial de transformação cresceu 2,9% (média mundial 2,5%) no segundo trimestre deste ano. No ranking entre 116 países, um ano antes estava na 70.ª colocação, agora galga a 40.ª posição. Esse crescimento se deve a queda de 13,75% da Selic em 2023, para atuais 10,75%. Criando melhores empregos, renda, também beneficiado com os pagamentos represados (ou de calote) de R$ 90 bilhões de precatórios, e maior valor dos benefícios sociais, etc. E no ranking o Brasil se coloca à frente dos países latinos americanos. Com esse melhor desempenho do setor, também poderá alavancar o PIB deste ano que pode ficar ligeiramente acima dos 3%.

Paulo Panossian

São Carlos

*

VETO DO BRASIL

Vetada pelo Brasil no Brics, Venezuela vê ‘ato hostil’ (Estadão, 24/10, A14). Ao vetar a entrada da Venezuela no Brics, Lula da Silva acendeu uma vela para Deus e outra para o diabo. Tenta redimir-se, apagando junto à opinião pública mundial, sua imagem colada a ditadores comunistas. Por outro lado, magoou Nicolás Maduro, seu companheiro de longa data, que deve guardar segredos cabeludos, e saber muito bem o que Luiz Inácio fez no verão passado. Salvo engano, Maduro retaliará, e jogará fezes no ventilador. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

BRASIL NO BRICS

Gostaria de entender o que o Brasil se beneficia fazendo parte do Brics. O bloco começou com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois foram incorporados o Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã. Neste novo encontro em Kazan, na Rússia, novos convites estão sendo feitos para a inclusão de Bolívia, Cuba (pois é…), Indonésia, Malásia, Usbequistão, Casaquistão, Tailândia, Nigéria, Uganda, Turquia e Belarus. Lembrando que a Argentina se retirou após a posse de Javier Milei, e o Brasil vetou a entrada das potências Venezuela e Nicarágua, ex-amiguinhos. Além de ampliar o bloco e, incentivado pela companheira Dilma Rousseff, que quer eliminar o dólar das transações comerciais entre os países do Brics Extended, o que, de prático, o grupo produziu – entenda-se, implementou – para beneficiar os países que o compõem? De cara eu posso dizer que o Brics é hoje um bloco hostil aos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra e os países do Euro. Que belo objetivo. Vou voltar ao meu questionamento lá do começo: o que é que o Brasil ganha participando do Brics?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

REFÉNS DO HAMAS

Há um imenso clamor para um cessar-fogo no Oriente Médio, mas por que não temos o mesmo clamor para a libertação dos sequestrados que estão sofrendo em poder do Hamas?

Luiz Frid

São Paulo

*

PARTIDA DE ANTONIO CICERO

Quando perdemos um filósofo de mão cheia, um membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), letrista, do estilo dele, realmente perdemos alguém insubstituível, pois o cara é intelectual, escreveu letras inteligentes, doces e sempre com naturalidade humana, sem ranço do mofo de superioridade e principal. Não fazia a menor menção de dirigir seus fãs a escolher seus candidatos a política, o que hoje é sinal de amor, leveza e respeito, quase inexistente, infelizmente no meio; vá com Deus, afinal, agora temos que nos virar, pois, sem " você que tudo lança, de forma fullgás, nada de mal nos alcança. Agora alcança?

Roberto Moreira da Silva

Cotia

Trânsito em São Paulo

No limite

Mais que oportuno o editorial do Estadão de sábado (26/10, A3) sobre a letalidade do trânsito na cidade de São Paulo. Além dos fatores que levam às tristes estatísticas apresentadas, considero importante o destaque à relevância do tema e à ausência de perspectiva de mudança. A atual Prefeitura transformou a cidade num canteiro de obras, não existe calçada nem uma via que não tenha uma faixa interditada – pedestres, carros e transporte coletivo não têm por onde transitar sem descumprir uma regra, sem invadir o espaço um do outro. Isso sem contar que o trânsito parado aumenta a vulnerabilidade e a exposição ao crime e à violência, já que os motoristas estão estressados, alguns deles até armados. E, infelizmente, em sua grande maioria, essas obras não são reparos ou aprimoramentos necessários para a melhoria das condições da maior parte dos munícipes, muito menos em benefício daqueles que mais precisam. Trata-se de obras que atendem aos interesses de um mercado imobiliário cuja ganância não tem fim, aliados, claro, aos responsáveis pelos estudos de viabilidade e pelas respectivas autorizações. Estamos no limite. E, quando essas obras forem concluídas e habitadas, o trânsito só vai piorar com a quantidade de carros a mais circulando nas proximidades dos empreendimentos.

Ana Cristina Lessa Simões

São Paulo

*

Eleições 2024

‘Dilemas e desafios’

Em sua primorosa análise do cenário político, entre outras percepções, Marco Aurélio Nogueira aponta os dilemas e desafios da esquerda brasileira, que patina (Estadão, 26/10, A6). Encontrei em seu texto, por duas vezes, a expressão “hipermodernidade”. E acho que aí chegamos ao cerne da questão. Não só a esquerda, mas a direita, o centro, as instituições, cada um de nós patinamos nesta “realidade dura da hipermodernidade”. Estamos todos expostos e vulneráveis a velocidades que não estamos preparados para enfrentar. E aí? Aonde vai, literalmente, parar tudo isso?

Francisco Eduardo Britto

São Paulo

*

Violência

Bando de criminosos

Emboscada de organizada do Palmeiras a torcedores do Cruzeiro acaba com um morto e 20 feridos (Estadão, 27/10). Morte, feridos, briga, depredação, incêndios, isso não é ação de torcida de futebol, é coisa de bando de criminosos. A polícia precisa e deve identificar os grupos e integrantes, para bani-los dos estádios. E os clubes devem tomar as mesmas providências – do contrário, serão coniventes. Sem a providência, os estádios permanecerão cada vez mais nas mãos destes bandos, afastando os verdadeiros torcedores, apreciadores do futebol como esporte, competição, espetáculo e diversão.

Paulo Tarso Juvenal Santos

São Paulo

*

Crime organizado no RJ

A propósito do editorial Avenida Brasil (Estadão, 26/10, A3), durante décadas a esquerda brasileira provou sua incompetência ao tratar da segurança pública. Não obstante, como demonstraram o governo de Cláudio Castro e a atuação da Polícia Militar fluminense na Avenida Brasil na semana passada, a solução para a segurança pública passa longe do bolsonarismo. Até que apareça uma alternativa, que busque soluções nas evidências, e não na ideologia, o brasileiro continuará refém do crime.

André Zille

Belo Horizonte

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Frágeis fronteiras

Na vida não devemos ser bons ou maus, mas sim justos e coerentes. Na cidade do Rio não se cultiva coca nem se confeccionam armas de guerra. Elas entram diariamente pelas nossas extensas fronteiras. Cabe ao governo federal coibir essa ilicitude. Culpar o governador Castro e seus assessores na Segurança Pública pela violência exposta recentemente é uma incoerência.

Luiz Felipe Schittini

Rio de Janeiro

*

Câmara dos Deputados

Anistia do 8 de Janeiro

Um escárnio com o povo brasileiro é o que se pretende com a proposta que será analisada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara amanhã. Pior: o verdadeiro objetivo da iniciativa é abrir caminho para anistiar o ex-presidente Bolsonaro. Mais uma vez, os invasores da Praça dos Três Poderes estão sendo usados pelos apoiadores camuflados deste grave atentado contra a democracia. No País, atuar contra a democracia é crime e quem o pratica deve responder por ele, como disse Cármen Lúcia.

Valdir Ferraz de Oliveira

Santana de Parnaíba

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

AGÊNCIAS REGULADORAS

O problema do Lula e seu governo não é resolver o problema das agências, é simplesmente mudar a indicação dos diretores. Se o cidadão é indicado pelo governo anterior, não serve. Basta ver a perseguição a Roberto Campos Neto. De concreto nada foi proposto para que as agências trabalhem para proteger o cidadão e não as empresas. Alguém acredita que os próximos indicados melhorarão os serviços prestados à população? Infelizmente, essas agências têm servido de cabides de emprego, basta ver o que incomoda Lula, não são os péssimos serviços prestados, são as pessoas indicadas por Jair Bolsonaro. Pobre Brasil, pobres brasileiros.

Izabel Avallone

São Paulo

*

DESEMBARGADORES INVESTIGADOS

Novamente, notícias de corrupção nos Tribunais Superiores do País são manchetes internacionais. Desembargadores são denunciados pela Polícia Federal por vender acórdãos (sentenças) para satisfazer os prazeres dos mais ricos, pois, na pior das hipóteses, serão aposentados compulsoriamente, mas, preservando salários e penduricalhos, envergonhando os brasileiros de bem. Por isso acabaram com a Lava Jato, concederam habeas corpus à torto e a direito aos políticos e empresários corruptos. Ora, se perguntar não ofende, qual será a posição do relator dessas denúncias, ministro Cristiano Zanin, em face do presidente Lula, que, de alguma forma, foi beneficiado por Edson Fachin? Afinal, lobo não come lobo. Quem viver verá!

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

MICHELlE BOLSONARO

Se houvesse mais mulheres pensando como a Michelle Bolsonaro, com esse discurso retrógrado, que me nego a reproduzir, até hoje as mulheres nem teriam direito a voto. Um perigo essas pseudo crentes com microfone na mão. Credo em cruz.

Elisabeth Migliavacca

São Paulo

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QUEDA DE LULA

Presidente Lula, o tempo é implacável. Coisas que a gente fazia tranquilamente antes, hoje pode ter alto risco. Quando tiver que cortar as unhas dos pés, utilize os trabalhos de um(a) podólogo(a). Boa recuperação.

Vital Romaneli Penha

Jacareí

*

MORTES EM AVENIDAS

Noticiários diários são de mortes nas avenidas deste Brasil sem fim. São mortes nas estradas por acidentes, mortes nas ruas por velocidade e bebida, e mortes nas avenidas por tiroteios entre bandidos de todas as ficções criminosas. Um país onde a vida paga o preço de viver em perigo. Há algo de errado neste novo mundo da terra prometida da esperança.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

SEGURANÇA PÚBLICA

Como engenheiro civil eu vou comparar a segurança pública à um prédio com problemas estruturais: no início são feitos reparos nas trincas, depois o afundamento continua, pois a fundação está cedendo. O mesmo acontece com a segurança pública, as intervenções não são suficientes e o prédio está afundando. Temos que construir outro prédio, sobre novas fundações e princípios, aprender com os erros e juntar todas as esferas do Poder Público (federal, estadual e municipal) em um projeto único e capaz de resolver o problema; isso demanda vontade política e tempo, caso contrário, o prédio vai cair.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

BENEFÍCIO

Matéria do repórter Vinícius Valfré comenta que “Programa de R$ 58 milhões para a Cultura beneficia ONGs ligadas a assessores de ministério e petistas” (Estadão, 22/10). Nenhum barulho. Se fosse outro governo... É o velho ditado: faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. E assim segue esta República.

Panayotis Poulis

Rio de Janeiro

*

PETS

Outro resíduo que atinge o leito freático é a urina dos milhões de cães que urinam nas calçadas; isso ninguém comenta. É tabu falar mal dos pets.

Albino Bonomi

Ribeirão Preto

*

AVIAÇÃO

Efeito do governo do presidente Lula: dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontam que no mês de setembro a aviação comercial no Brasil alcançou um recorde histórico com quase 10 milhões de passageiros transportados. Se a tendência de crescimento continuar nos próximos meses, o país poderá encerrar 2024 como o ano com a maior movimentação de passageiros na história da aviação brasileira.

Jorge de Jesus Longato

Mogi Mirim

*

INDÚSTRIA

A indústria de transformação brasileira que vinha capengando, com o levantamento feito pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), e publicado no Estadão, com o titulo Indústria do Brasil sobe à 40ª posição em ranking de produção com 116 países (Estadão, 21/10), mostra que a produção industrial de transformação cresceu 2,9% (média mundial 2,5%) no segundo trimestre deste ano. No ranking entre 116 países, um ano antes estava na 70.ª colocação, agora galga a 40.ª posição. Esse crescimento se deve a queda de 13,75% da Selic em 2023, para atuais 10,75%. Criando melhores empregos, renda, também beneficiado com os pagamentos represados (ou de calote) de R$ 90 bilhões de precatórios, e maior valor dos benefícios sociais, etc. E no ranking o Brasil se coloca à frente dos países latinos americanos. Com esse melhor desempenho do setor, também poderá alavancar o PIB deste ano que pode ficar ligeiramente acima dos 3%.

Paulo Panossian

São Carlos

*

VETO DO BRASIL

Vetada pelo Brasil no Brics, Venezuela vê ‘ato hostil’ (Estadão, 24/10, A14). Ao vetar a entrada da Venezuela no Brics, Lula da Silva acendeu uma vela para Deus e outra para o diabo. Tenta redimir-se, apagando junto à opinião pública mundial, sua imagem colada a ditadores comunistas. Por outro lado, magoou Nicolás Maduro, seu companheiro de longa data, que deve guardar segredos cabeludos, e saber muito bem o que Luiz Inácio fez no verão passado. Salvo engano, Maduro retaliará, e jogará fezes no ventilador. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

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BRASIL NO BRICS

Gostaria de entender o que o Brasil se beneficia fazendo parte do Brics. O bloco começou com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Depois foram incorporados o Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã. Neste novo encontro em Kazan, na Rússia, novos convites estão sendo feitos para a inclusão de Bolívia, Cuba (pois é…), Indonésia, Malásia, Usbequistão, Casaquistão, Tailândia, Nigéria, Uganda, Turquia e Belarus. Lembrando que a Argentina se retirou após a posse de Javier Milei, e o Brasil vetou a entrada das potências Venezuela e Nicarágua, ex-amiguinhos. Além de ampliar o bloco e, incentivado pela companheira Dilma Rousseff, que quer eliminar o dólar das transações comerciais entre os países do Brics Extended, o que, de prático, o grupo produziu – entenda-se, implementou – para beneficiar os países que o compõem? De cara eu posso dizer que o Brics é hoje um bloco hostil aos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Inglaterra e os países do Euro. Que belo objetivo. Vou voltar ao meu questionamento lá do começo: o que é que o Brasil ganha participando do Brics?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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REFÉNS DO HAMAS

Há um imenso clamor para um cessar-fogo no Oriente Médio, mas por que não temos o mesmo clamor para a libertação dos sequestrados que estão sofrendo em poder do Hamas?

Luiz Frid

São Paulo

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PARTIDA DE ANTONIO CICERO

Quando perdemos um filósofo de mão cheia, um membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), letrista, do estilo dele, realmente perdemos alguém insubstituível, pois o cara é intelectual, escreveu letras inteligentes, doces e sempre com naturalidade humana, sem ranço do mofo de superioridade e principal. Não fazia a menor menção de dirigir seus fãs a escolher seus candidatos a política, o que hoje é sinal de amor, leveza e respeito, quase inexistente, infelizmente no meio; vá com Deus, afinal, agora temos que nos virar, pois, sem " você que tudo lança, de forma fullgás, nada de mal nos alcança. Agora alcança?

Roberto Moreira da Silva

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