Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Drogas e sociedade

A decisão do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu descriminalizar a posse e o porte de até 40 gramas de maconha, e o Congresso Nacional propõe tornar, constitucionalmente, crime a posse e o porte de qualquer quantidade de qualquer substância caracterizada como droga ilícita. Pano de fundo: a realidade da sociedade brasileira e as veleidades e vaidades dos políticos. Em suma: enquanto a democracia brasileira não tiver mecanismos que validem e revalidem a legitimidade representativa dos seus representantes legislativos, a sociedade brasileira continuará a ser tratada como choldra dispensável, como ralé que só presta para votar e como um detalhe menor em meio às tarefas hercúleas destinadas aos salvadores da Pátria, engravatados, presunçosos e donos do País.

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Marcelo Gomes Jorge Feres

*

Rio de Janeiro

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Prerrogativas

Alguém poderia me explicar a razão pela qual o Poder Judiciário está fazendo leis e o Legislativo, que deveria fazê-las, a tudo assiste, inerte?

Elias Skaf

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São Paulo

*

40 gramas

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Querem os ministros do STF, a pretexto de reduzir a população carcerária, descriminalizar o porte de maconha, extrapolando mais uma vez sua função. Como o usuário compraria a droga, se não de um traficante? E traficante, para o tribunal, seria o indivíduo que portasse mais de 40 gramas da erva. Ou seja, policiais do País inteiro deveriam ter como equipamento de trabalho uma balança de precisão. A maconha é ilegal ou não é, ponto. Seria como considerar furto e estelionato crimes apenas acima de determinado valor. Os populistas de plantão estão loucos para criar mais uma estatal, a Maconhabras.

Fernando de Mattos Barretto

São Paulo

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*

Depois do STF

Nova versão da música da Fernanda Abreu: “Rio 40 gramas, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos”.

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Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

Traficantes e usuários

O STF decidiu definir a gramatura do peso de droga – no caso, Cannabis sativa – para distinguir o traficante do usuário. Isto é, abolir das abordagens policiais aquele clássico “anel mágico de Giges” (Platão), que torna o indivíduo que o porta invisível. Explico-me: a referida decisão busca prevenir abordagens policiais discriminatórias ao impedir que, por motivos de cor de pele ou classe social, alguns indivíduos fiquem visíveis e outros invisíveis ao cumprimento da lei. A imagem da deusa Temis que o tribunal ostenta na sua fachada, que tem os olhos vendados, sublinha a imparcialidade das decisões tomadas pelos ministros, separados e/ou conjuntamente. Justiça sem acepção de pessoas. Eis a moral da história: os olhos vendados de Temis serviram de antídoto ao anel de Giges.

Luís F. dos Santos Barbosa

Bauru

*

Jogos de azar

Avanço no Congresso

Fez bem o Estadão em alertar e criticar a proposta do liberou geral em relação aos jogos de azar (O avanço da jogatina, 25/6, A3). Mas creio que este avanço não é fruto da ingenuidade dos parlamentares, mas sim atendimento a compromissos de quem os colocou lá. Ainda que a proibição dos cassinos em 1946 pelo presidente Eurico Gaspar Dutra tenha tido uma possível influência pitoresca de sua esposa, Carmela Dutra, fato é que a dependência que os jogos causam é notória e documentada. Além disso, surpreende que, desde a pandemia, são as bets que financiam a maior parte do entretenimento televisivo no País. Caminhamos, assim, a largos passos para a degenerescência intelectual, passivos até para nos divertirmos.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

30 anos do Plano Real

O estadista e o demagogo

O editorial de 26/6 do Estadão (Na foto de Lula com FHC, só há um estadista) me trouxe à mente a frase de Winston Churchill, um verdadeiro estadista. Dizia ele que “a diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições (o que se aplica a Lula: nem bem venceu a eleição de 2022 e só pensa na presidencial de 2026), enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações”.

Lincool Waldemar D’Andrea

São Paulo

*

Atraso

O editorial Na foto de Lula com FHC, só há um estadista é absolutamente correto e mostra o atraso que Lula da Silva vem causando ao Brasil há muitas décadas.

John Edward Anderson

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

LUIZ FUX

Felizmente, para o bem da Nação e para separação dos Poderes, sua excelência, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux abriu divergência, ao afirmar, com ênfase, que questões políticas não cabem ao Supremo, e sim ao Legislativo, onde estão os eleitos, porque eles, os ministros, não são juízes eleitos. Ainda há luz no final do túnel.

Paulo Tarso J Santos

São Paulo

*

DECISÃO DO STF

A decisão da maioria dos ministros do STF pela descriminalização da posse de maconha leva a crer que, ou há interesses particulares por parte de alguns deles ou eles se julgam os donos do Brasil. Um deles disse que a posse de qualquer tipo de entorpecente não é crime. E ainda jogam a responsabilidade de cuidar destes dependentes para o governo. Um verdadeiro escárnio esta decisão, ainda mais quando não é da competência do Judiciário legislar, mas sim julgar.

Darci Trabachin de Barros

Limeira

*

‘RESPONSABILIDADE’

Quando meus filhos estavam na pré e na adolescência nossa maior preocupação sempre foi manter o diálogo aberto ao alertar sobre a oferta que rondava essa idade para consumo da maconha, que sempre foi a porta de entrada para drogas mais viciantes. Alertávamos que se a polícia os pegasse com um mínimo que fosse poderiam ser presos, autuados, etc. Podem acreditar, funcionou. Portanto, ver hoje ministros do STF apoiarem a descriminalização da maconha mostra que pouco conhecem sobre a adolescência e seus reais perigos, que com certeza irá impactar todo o futuro do País. Fora as complicações mentais irreversíveis alertadas por médicos proeminentes. Dessa maneira, descriminalizá-la abrirá portas que deveriam estar fechadas. Esperávamos mais responsabilidade vinda de nossa Suprema Corte.

Beatriz Campos

São Paulo

*

‘EXORBITÂNCIA’

Conforme noticiado em matéria de página dupla intitulada O cafezinho parlamentar custa por ano R$2 milhões (Estadão, 26/6, C6 e C7), o Congresso gasta essa exorbitância para oferecer um café de qualidade superior aos parlamentares e convidados das Casas, num total de nada menos que 151 toneladas do grão, o que dá mais de 12 mil cafezinhos por dia útil. Como seria bom se esse fosse o único e mais grave problema do Brasil, pois não?

J. S. Decol

São Paulo

*

CAFEZINHO

Para variar, foi mais um tapa na cara do povo brasileiro a notícia de que o cafezinho parlamentar custa R$2 milhões por ano. Dois milhões, faz ideia? Mais uma para a lista da farra do boi. Uma vergonha.

Adriana Aulisio

São Paulo

*

‘PORCENTUAIS NADA ANIMADORES’

Primeiro eu leio no Estadão, na matéria Pesquisa afirma que 54% dos eleitores dizem ter vivenciado compra de votos (Estadão, 25/6, A6), que 62% da população conhece alguém que trocou voto por dinheiro, e outros 54% relatam ter sofrido esse tipo de oferta. No dia seguinte, na matéria Brasil lidera entre paises onde população relata presença do trafico de drogas na vizinhança (Estadão, 26/6, A2), que 61% dos brasileiros relatam ter visto ou ouvido falar sobre crimes ligados ao tráfico de drogas em suas vizinhanças. Por fim, que as empresas da Lava Jato poderão usar 50% dos seus prejuízos fiscais para abater multas firmadas nos seus acordos de leniência, na matéria Empreiteiras aceitam ‘desconto’ de 50% sobre multas da Lava Jato, mas apresentam ressalvas (Estadão, 26/6, A7). Definitivamente, os porcentuais não estão animadores. E, enquanto isso, o custo do cafezinho parlamentar só aumenta..

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

*

LULA DA SILVA

O bom de Lula, pelo menos para nós da direita, é que ele continua falando abobrinhas e dando tiros no próprio pé. Lula diz que o problema é saber se precisa cortar gastos ou aumentar a arrecadação (Estadão, 26/6). Toda vez que Luiz Inácio aventa a hipótese de incrementar a arrecadação, logicamente via aumentos, e/ou criação de novos impostos, sua popularidade e os índices de aprovação de seu governo derretem. Nós, que tentamos fazer uma oposição justa e honesta a essa sofrível gestão, agradecemos, com os sinceros votos de que sua boca nervosa nunca se cale.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

DESCRIMINALIZAÇÃO

Sobre a opinião do Estadão O avanço da jogatina (Estadão, 25/6, A3), o senador Irajá Abreu (PSD-TO) alegou que “os jogos já são uma realidade”, para defender sua legalização. Perfeito. Então, sob essa mesma argumentação, que tal descriminalizar o furto, o tráfico de drogas, a corrupção, o sequestro, o roubo e o homicídio?

Luciano Nogueira Marmontel

Pouso Alegre (MG)

*

‘APOSTAR NO ATRASO’

Então o adiamento para o plano safra foi um pedido do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, para fazer as contas com calma? Este pedido demonstra desorganização e falta de liderança para colocar o plano em ação. Mais fácil seria assumir que não conseguiram enfeitar o pavão a tempo. Paulo Teixeira precisa mostrar serviço, e para isso quer um evento com a presença dos movimentos sociais do campo, uma feira de produtos de pequenos produtores, além de uma exposição de máquinas agrícolas de baixa potência. Com o agro indo de vento em popa, esse governo faz questão de apostar no atraso, dando uma mãozinha para o MST, tido e havido como destruidor do agro pujante.

Izabel Avallone

São Paulo

*

30 ANOS DO REAL

Foi com muita satisfação que na manhã desta terça-feira, 25/6, ao apanhar do chão de entrada de casa a edição deste inigualável jornal, que me deparo logo de cara, na grande página de abertura, com a foto bem tirada dos craques da economia deste País, Pérsio Arida, Pedro Malan e Gustavo Franco juntos com o sempre bem lembrado ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Esses ilustres brasileiros de notória capacidade da ciência econômica e honradez, incluindo sempre a pessoa do ex-presidente FHC, época ministro da Fazenda, são todos merecedores de receber, nesses 30 anos de comemoração do Plano Real, uma homenagem conjunta do governo e do Congresso Nacional em solenidade especial para a entrega de um diploma de honra e mérito em reconhecimento e gratidão pelos serviços relevantes prestados ao País. Demais disso, o Congresso Nacional, máximo Poder Legislativo do País, deveria ter a iniciativa de apresentar em conjunto um projeto de lei para que fosse criado um pôster com a fotografia dos patriotas estampada neste jornal, tal como o fez o governador republicano Jeff Landry, do Estado americano da Louisiana, com o fato da apresentação dos Dez Mandamentos apresentado por Moisés para ser afixado na Casa Civil da presidência da República, nos Ministérios da Fazenda e Planejamento, nas Faculdades públicas de Economia e Administração, Ciências Contábeis, etc. Uma foto para a posteridade para servir de exemplo para o atual presidente Lula, para todos seus ministros e assessores e para os futuros governantes, políticos e empresários de todas as vertentes. Obrigado anjos patriotas do Brasil.

Jorge Atique Cury

Barretos

*

LULA E FHC

O que faltou ser dito no editorial Na foto de Lula com FHC só há um estadista (Estadão, 26/6, A3) é que o interesse maior de Lula ao visitar Fernando Henrique Cardoso era sair bem na foto. Quantos votos valem essa foto, não é mesmo, Lula? Tanto que uma nova visita cordial já está agendada na cabeça de Lula: próximo às eleições de 2026. Se Lula fosse mesmo sincero e quisesse mesmo visitar FHC, deveria ter ido no dia 1.° de abril, o dia da mentira, e não no dia em que se comemorava os 30 anos do Plano Real. Afinal, Lula e o Partido dos Trabalhadores foram contra o Plano. A história tarda, mas não falha: “herança maldita” não é FHC, é o mensalão, o petrolão, e caminha para ser o Lula 3.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

QUEIMADAS NO PANTANAL

As queimadas no Pantanal começaram desde o começo do ano. Agora, em junho, o governo acorda e resolve mandar 80 brigadistas. É incrível. Esse problema surgiu há alguns anos e ninguém se preparou para o que já era previsível? Eleger prefeitos em outubro é mais importante, e que se dane o Pantanal? Não dá para o governo tirar a vista do seu próprio umbigo?

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

CRISE AMBIENTAL

É desanimador assistir a falta de vontade política de coibir a destruição ambiental que segue acontecendo no País inteiro. A ministra Marina Silva assiste a boiada passando, o Pantanal em chamas, o Rio Grande do Sul alagado, a Amazônia a caminho de nova seca histórica e a ministra do Meio Ambiente segue sem qualquer iniciativa para conter a destruição. Seria ótimo se houvessem medidas que coibissem a destruição e estimulassem a preservação ambiental. Desapropriação de áreas incendiadas de propósito e desmatamento ilegal, isenção de impostos para áreas preservadas são medidas que poderiam virar o jogo. O governo Lula não move uma palha, não tem qualquer iniciativa, órgãos ambientais seguem em greve, não há negociação e a destruição ambiental segue batendo todos os recordes. O Brasil deveria sofrer um intervenção externa para acabar com a palhaçada que está acontecendo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘INJUSTIÇA SOCIAL’

As tragédia climáticas que acontecem no Brasil somam-se à tragédia social. As pessoas mais atingidas por estes eventos naturais são, em sua maioria, gente pobre que sobrevive em condições miseráveis, à margem do progresso. São tragédias de injustiça social comuns em nações que não oferecem as mínimas condições de vida digna a seu povo, num mundo irracional e perverso.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

‘SILÊNCIO DOS BONS’

São perfeitas as conclusões do cientista político Luiz Felipe D’Ávila quando no seu artigo A liberdade e a banalidade do mal (Estadão, 26/6, A6) afirma que votar num candidato medíocre para evitar a vitória de um pior é abrir mão da responsabilidade pessoal pelas próprias escolhas e pelo destino do País, por tudo que a apatia política representa em termos de ameaça à liberdade e à democracia. De fato, essa postura pode ser mesmo considerada mortal e cancerosa a um país. O autor em reforço às suas convicções lembra o grande estadista John Kennedy que afirmava: “não pergunte o que o seu país pode fazer por você; pergunte o que você pode fazer por seu país”. Pois completo o cenário citado, o companheiro e aliado do presidente Kennedy na luta pelos direitos civis americano, o grande pastor Martin Luther King, disse: “O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”.

Nilson Otávio de Oliveira

São Paulo

Drogas e sociedade

A decisão do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu descriminalizar a posse e o porte de até 40 gramas de maconha, e o Congresso Nacional propõe tornar, constitucionalmente, crime a posse e o porte de qualquer quantidade de qualquer substância caracterizada como droga ilícita. Pano de fundo: a realidade da sociedade brasileira e as veleidades e vaidades dos políticos. Em suma: enquanto a democracia brasileira não tiver mecanismos que validem e revalidem a legitimidade representativa dos seus representantes legislativos, a sociedade brasileira continuará a ser tratada como choldra dispensável, como ralé que só presta para votar e como um detalhe menor em meio às tarefas hercúleas destinadas aos salvadores da Pátria, engravatados, presunçosos e donos do País.

Marcelo Gomes Jorge Feres

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Rio de Janeiro

Prerrogativas

Alguém poderia me explicar a razão pela qual o Poder Judiciário está fazendo leis e o Legislativo, que deveria fazê-las, a tudo assiste, inerte?

Elias Skaf

São Paulo

*

40 gramas

Querem os ministros do STF, a pretexto de reduzir a população carcerária, descriminalizar o porte de maconha, extrapolando mais uma vez sua função. Como o usuário compraria a droga, se não de um traficante? E traficante, para o tribunal, seria o indivíduo que portasse mais de 40 gramas da erva. Ou seja, policiais do País inteiro deveriam ter como equipamento de trabalho uma balança de precisão. A maconha é ilegal ou não é, ponto. Seria como considerar furto e estelionato crimes apenas acima de determinado valor. Os populistas de plantão estão loucos para criar mais uma estatal, a Maconhabras.

Fernando de Mattos Barretto

São Paulo

*

Depois do STF

Nova versão da música da Fernanda Abreu: “Rio 40 gramas, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos”.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

Traficantes e usuários

O STF decidiu definir a gramatura do peso de droga – no caso, Cannabis sativa – para distinguir o traficante do usuário. Isto é, abolir das abordagens policiais aquele clássico “anel mágico de Giges” (Platão), que torna o indivíduo que o porta invisível. Explico-me: a referida decisão busca prevenir abordagens policiais discriminatórias ao impedir que, por motivos de cor de pele ou classe social, alguns indivíduos fiquem visíveis e outros invisíveis ao cumprimento da lei. A imagem da deusa Temis que o tribunal ostenta na sua fachada, que tem os olhos vendados, sublinha a imparcialidade das decisões tomadas pelos ministros, separados e/ou conjuntamente. Justiça sem acepção de pessoas. Eis a moral da história: os olhos vendados de Temis serviram de antídoto ao anel de Giges.

Luís F. dos Santos Barbosa

Bauru

*

Jogos de azar

Avanço no Congresso

Fez bem o Estadão em alertar e criticar a proposta do liberou geral em relação aos jogos de azar (O avanço da jogatina, 25/6, A3). Mas creio que este avanço não é fruto da ingenuidade dos parlamentares, mas sim atendimento a compromissos de quem os colocou lá. Ainda que a proibição dos cassinos em 1946 pelo presidente Eurico Gaspar Dutra tenha tido uma possível influência pitoresca de sua esposa, Carmela Dutra, fato é que a dependência que os jogos causam é notória e documentada. Além disso, surpreende que, desde a pandemia, são as bets que financiam a maior parte do entretenimento televisivo no País. Caminhamos, assim, a largos passos para a degenerescência intelectual, passivos até para nos divertirmos.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

30 anos do Plano Real

O estadista e o demagogo

O editorial de 26/6 do Estadão (Na foto de Lula com FHC, só há um estadista) me trouxe à mente a frase de Winston Churchill, um verdadeiro estadista. Dizia ele que “a diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições (o que se aplica a Lula: nem bem venceu a eleição de 2022 e só pensa na presidencial de 2026), enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações”.

Lincool Waldemar D’Andrea

São Paulo

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Atraso

O editorial Na foto de Lula com FHC, só há um estadista é absolutamente correto e mostra o atraso que Lula da Silva vem causando ao Brasil há muitas décadas.

John Edward Anderson

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

LUIZ FUX

Felizmente, para o bem da Nação e para separação dos Poderes, sua excelência, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux abriu divergência, ao afirmar, com ênfase, que questões políticas não cabem ao Supremo, e sim ao Legislativo, onde estão os eleitos, porque eles, os ministros, não são juízes eleitos. Ainda há luz no final do túnel.

Paulo Tarso J Santos

São Paulo

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DECISÃO DO STF

A decisão da maioria dos ministros do STF pela descriminalização da posse de maconha leva a crer que, ou há interesses particulares por parte de alguns deles ou eles se julgam os donos do Brasil. Um deles disse que a posse de qualquer tipo de entorpecente não é crime. E ainda jogam a responsabilidade de cuidar destes dependentes para o governo. Um verdadeiro escárnio esta decisão, ainda mais quando não é da competência do Judiciário legislar, mas sim julgar.

Darci Trabachin de Barros

Limeira

*

‘RESPONSABILIDADE’

Quando meus filhos estavam na pré e na adolescência nossa maior preocupação sempre foi manter o diálogo aberto ao alertar sobre a oferta que rondava essa idade para consumo da maconha, que sempre foi a porta de entrada para drogas mais viciantes. Alertávamos que se a polícia os pegasse com um mínimo que fosse poderiam ser presos, autuados, etc. Podem acreditar, funcionou. Portanto, ver hoje ministros do STF apoiarem a descriminalização da maconha mostra que pouco conhecem sobre a adolescência e seus reais perigos, que com certeza irá impactar todo o futuro do País. Fora as complicações mentais irreversíveis alertadas por médicos proeminentes. Dessa maneira, descriminalizá-la abrirá portas que deveriam estar fechadas. Esperávamos mais responsabilidade vinda de nossa Suprema Corte.

Beatriz Campos

São Paulo

*

‘EXORBITÂNCIA’

Conforme noticiado em matéria de página dupla intitulada O cafezinho parlamentar custa por ano R$2 milhões (Estadão, 26/6, C6 e C7), o Congresso gasta essa exorbitância para oferecer um café de qualidade superior aos parlamentares e convidados das Casas, num total de nada menos que 151 toneladas do grão, o que dá mais de 12 mil cafezinhos por dia útil. Como seria bom se esse fosse o único e mais grave problema do Brasil, pois não?

J. S. Decol

São Paulo

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CAFEZINHO

Para variar, foi mais um tapa na cara do povo brasileiro a notícia de que o cafezinho parlamentar custa R$2 milhões por ano. Dois milhões, faz ideia? Mais uma para a lista da farra do boi. Uma vergonha.

Adriana Aulisio

São Paulo

*

‘PORCENTUAIS NADA ANIMADORES’

Primeiro eu leio no Estadão, na matéria Pesquisa afirma que 54% dos eleitores dizem ter vivenciado compra de votos (Estadão, 25/6, A6), que 62% da população conhece alguém que trocou voto por dinheiro, e outros 54% relatam ter sofrido esse tipo de oferta. No dia seguinte, na matéria Brasil lidera entre paises onde população relata presença do trafico de drogas na vizinhança (Estadão, 26/6, A2), que 61% dos brasileiros relatam ter visto ou ouvido falar sobre crimes ligados ao tráfico de drogas em suas vizinhanças. Por fim, que as empresas da Lava Jato poderão usar 50% dos seus prejuízos fiscais para abater multas firmadas nos seus acordos de leniência, na matéria Empreiteiras aceitam ‘desconto’ de 50% sobre multas da Lava Jato, mas apresentam ressalvas (Estadão, 26/6, A7). Definitivamente, os porcentuais não estão animadores. E, enquanto isso, o custo do cafezinho parlamentar só aumenta..

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

*

LULA DA SILVA

O bom de Lula, pelo menos para nós da direita, é que ele continua falando abobrinhas e dando tiros no próprio pé. Lula diz que o problema é saber se precisa cortar gastos ou aumentar a arrecadação (Estadão, 26/6). Toda vez que Luiz Inácio aventa a hipótese de incrementar a arrecadação, logicamente via aumentos, e/ou criação de novos impostos, sua popularidade e os índices de aprovação de seu governo derretem. Nós, que tentamos fazer uma oposição justa e honesta a essa sofrível gestão, agradecemos, com os sinceros votos de que sua boca nervosa nunca se cale.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

DESCRIMINALIZAÇÃO

Sobre a opinião do Estadão O avanço da jogatina (Estadão, 25/6, A3), o senador Irajá Abreu (PSD-TO) alegou que “os jogos já são uma realidade”, para defender sua legalização. Perfeito. Então, sob essa mesma argumentação, que tal descriminalizar o furto, o tráfico de drogas, a corrupção, o sequestro, o roubo e o homicídio?

Luciano Nogueira Marmontel

Pouso Alegre (MG)

*

‘APOSTAR NO ATRASO’

Então o adiamento para o plano safra foi um pedido do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, para fazer as contas com calma? Este pedido demonstra desorganização e falta de liderança para colocar o plano em ação. Mais fácil seria assumir que não conseguiram enfeitar o pavão a tempo. Paulo Teixeira precisa mostrar serviço, e para isso quer um evento com a presença dos movimentos sociais do campo, uma feira de produtos de pequenos produtores, além de uma exposição de máquinas agrícolas de baixa potência. Com o agro indo de vento em popa, esse governo faz questão de apostar no atraso, dando uma mãozinha para o MST, tido e havido como destruidor do agro pujante.

Izabel Avallone

São Paulo

*

30 ANOS DO REAL

Foi com muita satisfação que na manhã desta terça-feira, 25/6, ao apanhar do chão de entrada de casa a edição deste inigualável jornal, que me deparo logo de cara, na grande página de abertura, com a foto bem tirada dos craques da economia deste País, Pérsio Arida, Pedro Malan e Gustavo Franco juntos com o sempre bem lembrado ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Esses ilustres brasileiros de notória capacidade da ciência econômica e honradez, incluindo sempre a pessoa do ex-presidente FHC, época ministro da Fazenda, são todos merecedores de receber, nesses 30 anos de comemoração do Plano Real, uma homenagem conjunta do governo e do Congresso Nacional em solenidade especial para a entrega de um diploma de honra e mérito em reconhecimento e gratidão pelos serviços relevantes prestados ao País. Demais disso, o Congresso Nacional, máximo Poder Legislativo do País, deveria ter a iniciativa de apresentar em conjunto um projeto de lei para que fosse criado um pôster com a fotografia dos patriotas estampada neste jornal, tal como o fez o governador republicano Jeff Landry, do Estado americano da Louisiana, com o fato da apresentação dos Dez Mandamentos apresentado por Moisés para ser afixado na Casa Civil da presidência da República, nos Ministérios da Fazenda e Planejamento, nas Faculdades públicas de Economia e Administração, Ciências Contábeis, etc. Uma foto para a posteridade para servir de exemplo para o atual presidente Lula, para todos seus ministros e assessores e para os futuros governantes, políticos e empresários de todas as vertentes. Obrigado anjos patriotas do Brasil.

Jorge Atique Cury

Barretos

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LULA E FHC

O que faltou ser dito no editorial Na foto de Lula com FHC só há um estadista (Estadão, 26/6, A3) é que o interesse maior de Lula ao visitar Fernando Henrique Cardoso era sair bem na foto. Quantos votos valem essa foto, não é mesmo, Lula? Tanto que uma nova visita cordial já está agendada na cabeça de Lula: próximo às eleições de 2026. Se Lula fosse mesmo sincero e quisesse mesmo visitar FHC, deveria ter ido no dia 1.° de abril, o dia da mentira, e não no dia em que se comemorava os 30 anos do Plano Real. Afinal, Lula e o Partido dos Trabalhadores foram contra o Plano. A história tarda, mas não falha: “herança maldita” não é FHC, é o mensalão, o petrolão, e caminha para ser o Lula 3.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

QUEIMADAS NO PANTANAL

As queimadas no Pantanal começaram desde o começo do ano. Agora, em junho, o governo acorda e resolve mandar 80 brigadistas. É incrível. Esse problema surgiu há alguns anos e ninguém se preparou para o que já era previsível? Eleger prefeitos em outubro é mais importante, e que se dane o Pantanal? Não dá para o governo tirar a vista do seu próprio umbigo?

Aldo Bertolucci

São Paulo

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CRISE AMBIENTAL

É desanimador assistir a falta de vontade política de coibir a destruição ambiental que segue acontecendo no País inteiro. A ministra Marina Silva assiste a boiada passando, o Pantanal em chamas, o Rio Grande do Sul alagado, a Amazônia a caminho de nova seca histórica e a ministra do Meio Ambiente segue sem qualquer iniciativa para conter a destruição. Seria ótimo se houvessem medidas que coibissem a destruição e estimulassem a preservação ambiental. Desapropriação de áreas incendiadas de propósito e desmatamento ilegal, isenção de impostos para áreas preservadas são medidas que poderiam virar o jogo. O governo Lula não move uma palha, não tem qualquer iniciativa, órgãos ambientais seguem em greve, não há negociação e a destruição ambiental segue batendo todos os recordes. O Brasil deveria sofrer um intervenção externa para acabar com a palhaçada que está acontecendo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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‘INJUSTIÇA SOCIAL’

As tragédia climáticas que acontecem no Brasil somam-se à tragédia social. As pessoas mais atingidas por estes eventos naturais são, em sua maioria, gente pobre que sobrevive em condições miseráveis, à margem do progresso. São tragédias de injustiça social comuns em nações que não oferecem as mínimas condições de vida digna a seu povo, num mundo irracional e perverso.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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‘SILÊNCIO DOS BONS’

São perfeitas as conclusões do cientista político Luiz Felipe D’Ávila quando no seu artigo A liberdade e a banalidade do mal (Estadão, 26/6, A6) afirma que votar num candidato medíocre para evitar a vitória de um pior é abrir mão da responsabilidade pessoal pelas próprias escolhas e pelo destino do País, por tudo que a apatia política representa em termos de ameaça à liberdade e à democracia. De fato, essa postura pode ser mesmo considerada mortal e cancerosa a um país. O autor em reforço às suas convicções lembra o grande estadista John Kennedy que afirmava: “não pergunte o que o seu país pode fazer por você; pergunte o que você pode fazer por seu país”. Pois completo o cenário citado, o companheiro e aliado do presidente Kennedy na luta pelos direitos civis americano, o grande pastor Martin Luther King, disse: “O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”.

Nilson Otávio de Oliveira

São Paulo

Drogas e sociedade

A decisão do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu descriminalizar a posse e o porte de até 40 gramas de maconha, e o Congresso Nacional propõe tornar, constitucionalmente, crime a posse e o porte de qualquer quantidade de qualquer substância caracterizada como droga ilícita. Pano de fundo: a realidade da sociedade brasileira e as veleidades e vaidades dos políticos. Em suma: enquanto a democracia brasileira não tiver mecanismos que validem e revalidem a legitimidade representativa dos seus representantes legislativos, a sociedade brasileira continuará a ser tratada como choldra dispensável, como ralé que só presta para votar e como um detalhe menor em meio às tarefas hercúleas destinadas aos salvadores da Pátria, engravatados, presunçosos e donos do País.

Marcelo Gomes Jorge Feres

*

Rio de Janeiro

Prerrogativas

Alguém poderia me explicar a razão pela qual o Poder Judiciário está fazendo leis e o Legislativo, que deveria fazê-las, a tudo assiste, inerte?

Elias Skaf

São Paulo

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40 gramas

Querem os ministros do STF, a pretexto de reduzir a população carcerária, descriminalizar o porte de maconha, extrapolando mais uma vez sua função. Como o usuário compraria a droga, se não de um traficante? E traficante, para o tribunal, seria o indivíduo que portasse mais de 40 gramas da erva. Ou seja, policiais do País inteiro deveriam ter como equipamento de trabalho uma balança de precisão. A maconha é ilegal ou não é, ponto. Seria como considerar furto e estelionato crimes apenas acima de determinado valor. Os populistas de plantão estão loucos para criar mais uma estatal, a Maconhabras.

Fernando de Mattos Barretto

São Paulo

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Depois do STF

Nova versão da música da Fernanda Abreu: “Rio 40 gramas, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos”.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

Traficantes e usuários

O STF decidiu definir a gramatura do peso de droga – no caso, Cannabis sativa – para distinguir o traficante do usuário. Isto é, abolir das abordagens policiais aquele clássico “anel mágico de Giges” (Platão), que torna o indivíduo que o porta invisível. Explico-me: a referida decisão busca prevenir abordagens policiais discriminatórias ao impedir que, por motivos de cor de pele ou classe social, alguns indivíduos fiquem visíveis e outros invisíveis ao cumprimento da lei. A imagem da deusa Temis que o tribunal ostenta na sua fachada, que tem os olhos vendados, sublinha a imparcialidade das decisões tomadas pelos ministros, separados e/ou conjuntamente. Justiça sem acepção de pessoas. Eis a moral da história: os olhos vendados de Temis serviram de antídoto ao anel de Giges.

Luís F. dos Santos Barbosa

Bauru

*

Jogos de azar

Avanço no Congresso

Fez bem o Estadão em alertar e criticar a proposta do liberou geral em relação aos jogos de azar (O avanço da jogatina, 25/6, A3). Mas creio que este avanço não é fruto da ingenuidade dos parlamentares, mas sim atendimento a compromissos de quem os colocou lá. Ainda que a proibição dos cassinos em 1946 pelo presidente Eurico Gaspar Dutra tenha tido uma possível influência pitoresca de sua esposa, Carmela Dutra, fato é que a dependência que os jogos causam é notória e documentada. Além disso, surpreende que, desde a pandemia, são as bets que financiam a maior parte do entretenimento televisivo no País. Caminhamos, assim, a largos passos para a degenerescência intelectual, passivos até para nos divertirmos.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

*

30 anos do Plano Real

O estadista e o demagogo

O editorial de 26/6 do Estadão (Na foto de Lula com FHC, só há um estadista) me trouxe à mente a frase de Winston Churchill, um verdadeiro estadista. Dizia ele que “a diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições (o que se aplica a Lula: nem bem venceu a eleição de 2022 e só pensa na presidencial de 2026), enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações”.

Lincool Waldemar D’Andrea

São Paulo

*

Atraso

O editorial Na foto de Lula com FHC, só há um estadista é absolutamente correto e mostra o atraso que Lula da Silva vem causando ao Brasil há muitas décadas.

John Edward Anderson

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

LUIZ FUX

Felizmente, para o bem da Nação e para separação dos Poderes, sua excelência, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux abriu divergência, ao afirmar, com ênfase, que questões políticas não cabem ao Supremo, e sim ao Legislativo, onde estão os eleitos, porque eles, os ministros, não são juízes eleitos. Ainda há luz no final do túnel.

Paulo Tarso J Santos

São Paulo

*

DECISÃO DO STF

A decisão da maioria dos ministros do STF pela descriminalização da posse de maconha leva a crer que, ou há interesses particulares por parte de alguns deles ou eles se julgam os donos do Brasil. Um deles disse que a posse de qualquer tipo de entorpecente não é crime. E ainda jogam a responsabilidade de cuidar destes dependentes para o governo. Um verdadeiro escárnio esta decisão, ainda mais quando não é da competência do Judiciário legislar, mas sim julgar.

Darci Trabachin de Barros

Limeira

*

‘RESPONSABILIDADE’

Quando meus filhos estavam na pré e na adolescência nossa maior preocupação sempre foi manter o diálogo aberto ao alertar sobre a oferta que rondava essa idade para consumo da maconha, que sempre foi a porta de entrada para drogas mais viciantes. Alertávamos que se a polícia os pegasse com um mínimo que fosse poderiam ser presos, autuados, etc. Podem acreditar, funcionou. Portanto, ver hoje ministros do STF apoiarem a descriminalização da maconha mostra que pouco conhecem sobre a adolescência e seus reais perigos, que com certeza irá impactar todo o futuro do País. Fora as complicações mentais irreversíveis alertadas por médicos proeminentes. Dessa maneira, descriminalizá-la abrirá portas que deveriam estar fechadas. Esperávamos mais responsabilidade vinda de nossa Suprema Corte.

Beatriz Campos

São Paulo

*

‘EXORBITÂNCIA’

Conforme noticiado em matéria de página dupla intitulada O cafezinho parlamentar custa por ano R$2 milhões (Estadão, 26/6, C6 e C7), o Congresso gasta essa exorbitância para oferecer um café de qualidade superior aos parlamentares e convidados das Casas, num total de nada menos que 151 toneladas do grão, o que dá mais de 12 mil cafezinhos por dia útil. Como seria bom se esse fosse o único e mais grave problema do Brasil, pois não?

J. S. Decol

São Paulo

*

CAFEZINHO

Para variar, foi mais um tapa na cara do povo brasileiro a notícia de que o cafezinho parlamentar custa R$2 milhões por ano. Dois milhões, faz ideia? Mais uma para a lista da farra do boi. Uma vergonha.

Adriana Aulisio

São Paulo

*

‘PORCENTUAIS NADA ANIMADORES’

Primeiro eu leio no Estadão, na matéria Pesquisa afirma que 54% dos eleitores dizem ter vivenciado compra de votos (Estadão, 25/6, A6), que 62% da população conhece alguém que trocou voto por dinheiro, e outros 54% relatam ter sofrido esse tipo de oferta. No dia seguinte, na matéria Brasil lidera entre paises onde população relata presença do trafico de drogas na vizinhança (Estadão, 26/6, A2), que 61% dos brasileiros relatam ter visto ou ouvido falar sobre crimes ligados ao tráfico de drogas em suas vizinhanças. Por fim, que as empresas da Lava Jato poderão usar 50% dos seus prejuízos fiscais para abater multas firmadas nos seus acordos de leniência, na matéria Empreiteiras aceitam ‘desconto’ de 50% sobre multas da Lava Jato, mas apresentam ressalvas (Estadão, 26/6, A7). Definitivamente, os porcentuais não estão animadores. E, enquanto isso, o custo do cafezinho parlamentar só aumenta..

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

*

LULA DA SILVA

O bom de Lula, pelo menos para nós da direita, é que ele continua falando abobrinhas e dando tiros no próprio pé. Lula diz que o problema é saber se precisa cortar gastos ou aumentar a arrecadação (Estadão, 26/6). Toda vez que Luiz Inácio aventa a hipótese de incrementar a arrecadação, logicamente via aumentos, e/ou criação de novos impostos, sua popularidade e os índices de aprovação de seu governo derretem. Nós, que tentamos fazer uma oposição justa e honesta a essa sofrível gestão, agradecemos, com os sinceros votos de que sua boca nervosa nunca se cale.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

DESCRIMINALIZAÇÃO

Sobre a opinião do Estadão O avanço da jogatina (Estadão, 25/6, A3), o senador Irajá Abreu (PSD-TO) alegou que “os jogos já são uma realidade”, para defender sua legalização. Perfeito. Então, sob essa mesma argumentação, que tal descriminalizar o furto, o tráfico de drogas, a corrupção, o sequestro, o roubo e o homicídio?

Luciano Nogueira Marmontel

Pouso Alegre (MG)

*

‘APOSTAR NO ATRASO’

Então o adiamento para o plano safra foi um pedido do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, para fazer as contas com calma? Este pedido demonstra desorganização e falta de liderança para colocar o plano em ação. Mais fácil seria assumir que não conseguiram enfeitar o pavão a tempo. Paulo Teixeira precisa mostrar serviço, e para isso quer um evento com a presença dos movimentos sociais do campo, uma feira de produtos de pequenos produtores, além de uma exposição de máquinas agrícolas de baixa potência. Com o agro indo de vento em popa, esse governo faz questão de apostar no atraso, dando uma mãozinha para o MST, tido e havido como destruidor do agro pujante.

Izabel Avallone

São Paulo

*

30 ANOS DO REAL

Foi com muita satisfação que na manhã desta terça-feira, 25/6, ao apanhar do chão de entrada de casa a edição deste inigualável jornal, que me deparo logo de cara, na grande página de abertura, com a foto bem tirada dos craques da economia deste País, Pérsio Arida, Pedro Malan e Gustavo Franco juntos com o sempre bem lembrado ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Esses ilustres brasileiros de notória capacidade da ciência econômica e honradez, incluindo sempre a pessoa do ex-presidente FHC, época ministro da Fazenda, são todos merecedores de receber, nesses 30 anos de comemoração do Plano Real, uma homenagem conjunta do governo e do Congresso Nacional em solenidade especial para a entrega de um diploma de honra e mérito em reconhecimento e gratidão pelos serviços relevantes prestados ao País. Demais disso, o Congresso Nacional, máximo Poder Legislativo do País, deveria ter a iniciativa de apresentar em conjunto um projeto de lei para que fosse criado um pôster com a fotografia dos patriotas estampada neste jornal, tal como o fez o governador republicano Jeff Landry, do Estado americano da Louisiana, com o fato da apresentação dos Dez Mandamentos apresentado por Moisés para ser afixado na Casa Civil da presidência da República, nos Ministérios da Fazenda e Planejamento, nas Faculdades públicas de Economia e Administração, Ciências Contábeis, etc. Uma foto para a posteridade para servir de exemplo para o atual presidente Lula, para todos seus ministros e assessores e para os futuros governantes, políticos e empresários de todas as vertentes. Obrigado anjos patriotas do Brasil.

Jorge Atique Cury

Barretos

*

LULA E FHC

O que faltou ser dito no editorial Na foto de Lula com FHC só há um estadista (Estadão, 26/6, A3) é que o interesse maior de Lula ao visitar Fernando Henrique Cardoso era sair bem na foto. Quantos votos valem essa foto, não é mesmo, Lula? Tanto que uma nova visita cordial já está agendada na cabeça de Lula: próximo às eleições de 2026. Se Lula fosse mesmo sincero e quisesse mesmo visitar FHC, deveria ter ido no dia 1.° de abril, o dia da mentira, e não no dia em que se comemorava os 30 anos do Plano Real. Afinal, Lula e o Partido dos Trabalhadores foram contra o Plano. A história tarda, mas não falha: “herança maldita” não é FHC, é o mensalão, o petrolão, e caminha para ser o Lula 3.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

QUEIMADAS NO PANTANAL

As queimadas no Pantanal começaram desde o começo do ano. Agora, em junho, o governo acorda e resolve mandar 80 brigadistas. É incrível. Esse problema surgiu há alguns anos e ninguém se preparou para o que já era previsível? Eleger prefeitos em outubro é mais importante, e que se dane o Pantanal? Não dá para o governo tirar a vista do seu próprio umbigo?

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

CRISE AMBIENTAL

É desanimador assistir a falta de vontade política de coibir a destruição ambiental que segue acontecendo no País inteiro. A ministra Marina Silva assiste a boiada passando, o Pantanal em chamas, o Rio Grande do Sul alagado, a Amazônia a caminho de nova seca histórica e a ministra do Meio Ambiente segue sem qualquer iniciativa para conter a destruição. Seria ótimo se houvessem medidas que coibissem a destruição e estimulassem a preservação ambiental. Desapropriação de áreas incendiadas de propósito e desmatamento ilegal, isenção de impostos para áreas preservadas são medidas que poderiam virar o jogo. O governo Lula não move uma palha, não tem qualquer iniciativa, órgãos ambientais seguem em greve, não há negociação e a destruição ambiental segue batendo todos os recordes. O Brasil deveria sofrer um intervenção externa para acabar com a palhaçada que está acontecendo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘INJUSTIÇA SOCIAL’

As tragédia climáticas que acontecem no Brasil somam-se à tragédia social. As pessoas mais atingidas por estes eventos naturais são, em sua maioria, gente pobre que sobrevive em condições miseráveis, à margem do progresso. São tragédias de injustiça social comuns em nações que não oferecem as mínimas condições de vida digna a seu povo, num mundo irracional e perverso.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

‘SILÊNCIO DOS BONS’

São perfeitas as conclusões do cientista político Luiz Felipe D’Ávila quando no seu artigo A liberdade e a banalidade do mal (Estadão, 26/6, A6) afirma que votar num candidato medíocre para evitar a vitória de um pior é abrir mão da responsabilidade pessoal pelas próprias escolhas e pelo destino do País, por tudo que a apatia política representa em termos de ameaça à liberdade e à democracia. De fato, essa postura pode ser mesmo considerada mortal e cancerosa a um país. O autor em reforço às suas convicções lembra o grande estadista John Kennedy que afirmava: “não pergunte o que o seu país pode fazer por você; pergunte o que você pode fazer por seu país”. Pois completo o cenário citado, o companheiro e aliado do presidente Kennedy na luta pelos direitos civis americano, o grande pastor Martin Luther King, disse: “O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”.

Nilson Otávio de Oliveira

São Paulo

Drogas e sociedade

A decisão do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu descriminalizar a posse e o porte de até 40 gramas de maconha, e o Congresso Nacional propõe tornar, constitucionalmente, crime a posse e o porte de qualquer quantidade de qualquer substância caracterizada como droga ilícita. Pano de fundo: a realidade da sociedade brasileira e as veleidades e vaidades dos políticos. Em suma: enquanto a democracia brasileira não tiver mecanismos que validem e revalidem a legitimidade representativa dos seus representantes legislativos, a sociedade brasileira continuará a ser tratada como choldra dispensável, como ralé que só presta para votar e como um detalhe menor em meio às tarefas hercúleas destinadas aos salvadores da Pátria, engravatados, presunçosos e donos do País.

Marcelo Gomes Jorge Feres

*

Rio de Janeiro

Prerrogativas

Alguém poderia me explicar a razão pela qual o Poder Judiciário está fazendo leis e o Legislativo, que deveria fazê-las, a tudo assiste, inerte?

Elias Skaf

São Paulo

*

40 gramas

Querem os ministros do STF, a pretexto de reduzir a população carcerária, descriminalizar o porte de maconha, extrapolando mais uma vez sua função. Como o usuário compraria a droga, se não de um traficante? E traficante, para o tribunal, seria o indivíduo que portasse mais de 40 gramas da erva. Ou seja, policiais do País inteiro deveriam ter como equipamento de trabalho uma balança de precisão. A maconha é ilegal ou não é, ponto. Seria como considerar furto e estelionato crimes apenas acima de determinado valor. Os populistas de plantão estão loucos para criar mais uma estatal, a Maconhabras.

Fernando de Mattos Barretto

São Paulo

*

Depois do STF

Nova versão da música da Fernanda Abreu: “Rio 40 gramas, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos”.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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Traficantes e usuários

O STF decidiu definir a gramatura do peso de droga – no caso, Cannabis sativa – para distinguir o traficante do usuário. Isto é, abolir das abordagens policiais aquele clássico “anel mágico de Giges” (Platão), que torna o indivíduo que o porta invisível. Explico-me: a referida decisão busca prevenir abordagens policiais discriminatórias ao impedir que, por motivos de cor de pele ou classe social, alguns indivíduos fiquem visíveis e outros invisíveis ao cumprimento da lei. A imagem da deusa Temis que o tribunal ostenta na sua fachada, que tem os olhos vendados, sublinha a imparcialidade das decisões tomadas pelos ministros, separados e/ou conjuntamente. Justiça sem acepção de pessoas. Eis a moral da história: os olhos vendados de Temis serviram de antídoto ao anel de Giges.

Luís F. dos Santos Barbosa

Bauru

*

Jogos de azar

Avanço no Congresso

Fez bem o Estadão em alertar e criticar a proposta do liberou geral em relação aos jogos de azar (O avanço da jogatina, 25/6, A3). Mas creio que este avanço não é fruto da ingenuidade dos parlamentares, mas sim atendimento a compromissos de quem os colocou lá. Ainda que a proibição dos cassinos em 1946 pelo presidente Eurico Gaspar Dutra tenha tido uma possível influência pitoresca de sua esposa, Carmela Dutra, fato é que a dependência que os jogos causam é notória e documentada. Além disso, surpreende que, desde a pandemia, são as bets que financiam a maior parte do entretenimento televisivo no País. Caminhamos, assim, a largos passos para a degenerescência intelectual, passivos até para nos divertirmos.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

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30 anos do Plano Real

O estadista e o demagogo

O editorial de 26/6 do Estadão (Na foto de Lula com FHC, só há um estadista) me trouxe à mente a frase de Winston Churchill, um verdadeiro estadista. Dizia ele que “a diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições (o que se aplica a Lula: nem bem venceu a eleição de 2022 e só pensa na presidencial de 2026), enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações”.

Lincool Waldemar D’Andrea

São Paulo

*

Atraso

O editorial Na foto de Lula com FHC, só há um estadista é absolutamente correto e mostra o atraso que Lula da Silva vem causando ao Brasil há muitas décadas.

John Edward Anderson

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

LUIZ FUX

Felizmente, para o bem da Nação e para separação dos Poderes, sua excelência, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux abriu divergência, ao afirmar, com ênfase, que questões políticas não cabem ao Supremo, e sim ao Legislativo, onde estão os eleitos, porque eles, os ministros, não são juízes eleitos. Ainda há luz no final do túnel.

Paulo Tarso J Santos

São Paulo

*

DECISÃO DO STF

A decisão da maioria dos ministros do STF pela descriminalização da posse de maconha leva a crer que, ou há interesses particulares por parte de alguns deles ou eles se julgam os donos do Brasil. Um deles disse que a posse de qualquer tipo de entorpecente não é crime. E ainda jogam a responsabilidade de cuidar destes dependentes para o governo. Um verdadeiro escárnio esta decisão, ainda mais quando não é da competência do Judiciário legislar, mas sim julgar.

Darci Trabachin de Barros

Limeira

*

‘RESPONSABILIDADE’

Quando meus filhos estavam na pré e na adolescência nossa maior preocupação sempre foi manter o diálogo aberto ao alertar sobre a oferta que rondava essa idade para consumo da maconha, que sempre foi a porta de entrada para drogas mais viciantes. Alertávamos que se a polícia os pegasse com um mínimo que fosse poderiam ser presos, autuados, etc. Podem acreditar, funcionou. Portanto, ver hoje ministros do STF apoiarem a descriminalização da maconha mostra que pouco conhecem sobre a adolescência e seus reais perigos, que com certeza irá impactar todo o futuro do País. Fora as complicações mentais irreversíveis alertadas por médicos proeminentes. Dessa maneira, descriminalizá-la abrirá portas que deveriam estar fechadas. Esperávamos mais responsabilidade vinda de nossa Suprema Corte.

Beatriz Campos

São Paulo

*

‘EXORBITÂNCIA’

Conforme noticiado em matéria de página dupla intitulada O cafezinho parlamentar custa por ano R$2 milhões (Estadão, 26/6, C6 e C7), o Congresso gasta essa exorbitância para oferecer um café de qualidade superior aos parlamentares e convidados das Casas, num total de nada menos que 151 toneladas do grão, o que dá mais de 12 mil cafezinhos por dia útil. Como seria bom se esse fosse o único e mais grave problema do Brasil, pois não?

J. S. Decol

São Paulo

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CAFEZINHO

Para variar, foi mais um tapa na cara do povo brasileiro a notícia de que o cafezinho parlamentar custa R$2 milhões por ano. Dois milhões, faz ideia? Mais uma para a lista da farra do boi. Uma vergonha.

Adriana Aulisio

São Paulo

*

‘PORCENTUAIS NADA ANIMADORES’

Primeiro eu leio no Estadão, na matéria Pesquisa afirma que 54% dos eleitores dizem ter vivenciado compra de votos (Estadão, 25/6, A6), que 62% da população conhece alguém que trocou voto por dinheiro, e outros 54% relatam ter sofrido esse tipo de oferta. No dia seguinte, na matéria Brasil lidera entre paises onde população relata presença do trafico de drogas na vizinhança (Estadão, 26/6, A2), que 61% dos brasileiros relatam ter visto ou ouvido falar sobre crimes ligados ao tráfico de drogas em suas vizinhanças. Por fim, que as empresas da Lava Jato poderão usar 50% dos seus prejuízos fiscais para abater multas firmadas nos seus acordos de leniência, na matéria Empreiteiras aceitam ‘desconto’ de 50% sobre multas da Lava Jato, mas apresentam ressalvas (Estadão, 26/6, A7). Definitivamente, os porcentuais não estão animadores. E, enquanto isso, o custo do cafezinho parlamentar só aumenta..

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

*

LULA DA SILVA

O bom de Lula, pelo menos para nós da direita, é que ele continua falando abobrinhas e dando tiros no próprio pé. Lula diz que o problema é saber se precisa cortar gastos ou aumentar a arrecadação (Estadão, 26/6). Toda vez que Luiz Inácio aventa a hipótese de incrementar a arrecadação, logicamente via aumentos, e/ou criação de novos impostos, sua popularidade e os índices de aprovação de seu governo derretem. Nós, que tentamos fazer uma oposição justa e honesta a essa sofrível gestão, agradecemos, com os sinceros votos de que sua boca nervosa nunca se cale.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

DESCRIMINALIZAÇÃO

Sobre a opinião do Estadão O avanço da jogatina (Estadão, 25/6, A3), o senador Irajá Abreu (PSD-TO) alegou que “os jogos já são uma realidade”, para defender sua legalização. Perfeito. Então, sob essa mesma argumentação, que tal descriminalizar o furto, o tráfico de drogas, a corrupção, o sequestro, o roubo e o homicídio?

Luciano Nogueira Marmontel

Pouso Alegre (MG)

*

‘APOSTAR NO ATRASO’

Então o adiamento para o plano safra foi um pedido do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, para fazer as contas com calma? Este pedido demonstra desorganização e falta de liderança para colocar o plano em ação. Mais fácil seria assumir que não conseguiram enfeitar o pavão a tempo. Paulo Teixeira precisa mostrar serviço, e para isso quer um evento com a presença dos movimentos sociais do campo, uma feira de produtos de pequenos produtores, além de uma exposição de máquinas agrícolas de baixa potência. Com o agro indo de vento em popa, esse governo faz questão de apostar no atraso, dando uma mãozinha para o MST, tido e havido como destruidor do agro pujante.

Izabel Avallone

São Paulo

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30 ANOS DO REAL

Foi com muita satisfação que na manhã desta terça-feira, 25/6, ao apanhar do chão de entrada de casa a edição deste inigualável jornal, que me deparo logo de cara, na grande página de abertura, com a foto bem tirada dos craques da economia deste País, Pérsio Arida, Pedro Malan e Gustavo Franco juntos com o sempre bem lembrado ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Esses ilustres brasileiros de notória capacidade da ciência econômica e honradez, incluindo sempre a pessoa do ex-presidente FHC, época ministro da Fazenda, são todos merecedores de receber, nesses 30 anos de comemoração do Plano Real, uma homenagem conjunta do governo e do Congresso Nacional em solenidade especial para a entrega de um diploma de honra e mérito em reconhecimento e gratidão pelos serviços relevantes prestados ao País. Demais disso, o Congresso Nacional, máximo Poder Legislativo do País, deveria ter a iniciativa de apresentar em conjunto um projeto de lei para que fosse criado um pôster com a fotografia dos patriotas estampada neste jornal, tal como o fez o governador republicano Jeff Landry, do Estado americano da Louisiana, com o fato da apresentação dos Dez Mandamentos apresentado por Moisés para ser afixado na Casa Civil da presidência da República, nos Ministérios da Fazenda e Planejamento, nas Faculdades públicas de Economia e Administração, Ciências Contábeis, etc. Uma foto para a posteridade para servir de exemplo para o atual presidente Lula, para todos seus ministros e assessores e para os futuros governantes, políticos e empresários de todas as vertentes. Obrigado anjos patriotas do Brasil.

Jorge Atique Cury

Barretos

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LULA E FHC

O que faltou ser dito no editorial Na foto de Lula com FHC só há um estadista (Estadão, 26/6, A3) é que o interesse maior de Lula ao visitar Fernando Henrique Cardoso era sair bem na foto. Quantos votos valem essa foto, não é mesmo, Lula? Tanto que uma nova visita cordial já está agendada na cabeça de Lula: próximo às eleições de 2026. Se Lula fosse mesmo sincero e quisesse mesmo visitar FHC, deveria ter ido no dia 1.° de abril, o dia da mentira, e não no dia em que se comemorava os 30 anos do Plano Real. Afinal, Lula e o Partido dos Trabalhadores foram contra o Plano. A história tarda, mas não falha: “herança maldita” não é FHC, é o mensalão, o petrolão, e caminha para ser o Lula 3.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

QUEIMADAS NO PANTANAL

As queimadas no Pantanal começaram desde o começo do ano. Agora, em junho, o governo acorda e resolve mandar 80 brigadistas. É incrível. Esse problema surgiu há alguns anos e ninguém se preparou para o que já era previsível? Eleger prefeitos em outubro é mais importante, e que se dane o Pantanal? Não dá para o governo tirar a vista do seu próprio umbigo?

Aldo Bertolucci

São Paulo

*

CRISE AMBIENTAL

É desanimador assistir a falta de vontade política de coibir a destruição ambiental que segue acontecendo no País inteiro. A ministra Marina Silva assiste a boiada passando, o Pantanal em chamas, o Rio Grande do Sul alagado, a Amazônia a caminho de nova seca histórica e a ministra do Meio Ambiente segue sem qualquer iniciativa para conter a destruição. Seria ótimo se houvessem medidas que coibissem a destruição e estimulassem a preservação ambiental. Desapropriação de áreas incendiadas de propósito e desmatamento ilegal, isenção de impostos para áreas preservadas são medidas que poderiam virar o jogo. O governo Lula não move uma palha, não tem qualquer iniciativa, órgãos ambientais seguem em greve, não há negociação e a destruição ambiental segue batendo todos os recordes. O Brasil deveria sofrer um intervenção externa para acabar com a palhaçada que está acontecendo.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘INJUSTIÇA SOCIAL’

As tragédia climáticas que acontecem no Brasil somam-se à tragédia social. As pessoas mais atingidas por estes eventos naturais são, em sua maioria, gente pobre que sobrevive em condições miseráveis, à margem do progresso. São tragédias de injustiça social comuns em nações que não oferecem as mínimas condições de vida digna a seu povo, num mundo irracional e perverso.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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‘SILÊNCIO DOS BONS’

São perfeitas as conclusões do cientista político Luiz Felipe D’Ávila quando no seu artigo A liberdade e a banalidade do mal (Estadão, 26/6, A6) afirma que votar num candidato medíocre para evitar a vitória de um pior é abrir mão da responsabilidade pessoal pelas próprias escolhas e pelo destino do País, por tudo que a apatia política representa em termos de ameaça à liberdade e à democracia. De fato, essa postura pode ser mesmo considerada mortal e cancerosa a um país. O autor em reforço às suas convicções lembra o grande estadista John Kennedy que afirmava: “não pergunte o que o seu país pode fazer por você; pergunte o que você pode fazer por seu país”. Pois completo o cenário citado, o companheiro e aliado do presidente Kennedy na luta pelos direitos civis americano, o grande pastor Martin Luther King, disse: “O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”.

Nilson Otávio de Oliveira

São Paulo

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