Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Apostas online

As ‘bets’ e o Bolsa Família

O Estadão, em editorial, mostrou a tragédia social protagonizada pelas bets (Transferência de renda às avessas, 26/9, A3). Sou plenamente a favor de qualquer iniciativa para transferir renda aos mais vulneráveis, porém é imperativo criar travas para impedir o gasto deste recurso com o que não vise a atender às necessidades básicas do beneficiário. Sugiro um modelo como o do vale-alimentação, que só pode ser gasto com a compra de alimentos.

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Luiz Antonio Amaro da Silva

Guarulhos

*

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Sem Pix

Os valores do Bolsa Família deveriam ser creditados no cartão do beneficiário e só poderiam ser utilizados em estabelecimentos que vendam alimentos, vedadas as funções de saque, pagamentos e transferências eletrônicas.

Edivan Batista Carvalho

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São Paulo

*

Programa deturpado

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O Bolsa Família foi criado para temporariamente auxiliar as pessoas e famílias em condição de vulnerabilidade e gerar possibilidades posteriores de emprego. Na realidade, o programa se perpetuou e, agora, verifica-se que grande parte dos beneficiários utiliza esses recursos também em apostas online, principalmente as bets, deixando de atender às suas necessidades básicas e, muitas vezes, se endividando. Pergunto: onde estão os objetivos da criação do Bolsa Família?

Antonio Moreno Neto

São Paulo

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*

Ciclo nocivo

As apostas online, proliferadas no Brasil com as chamadas bets, configuram uma grave distorção no convívio social, fomentando um vício que corrompe a estrutura familiar e incita comportamentos desviantes. Numa sociedade já fragilizada por desigualdades, esses jogos iludem o povo com a promessa de riqueza rápida, sem esforço produtivo. Assim, destroem valores essenciais como o trabalho honesto e a responsabilidade social. O que se vê, portanto, é um ciclo de endividamento, desagregação e violência. Cabe ao Estado, à luz de uma ética fundada no bem comum, intervir para regulamentar e, em muitos casos, proibir essas práticas predatórias, que apenas agravam o cenário de miséria e desespero para aqueles que buscam, iludidos, uma saída ilusória.

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Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

*

Presidência da República

Janja educadora

Viagem de Janja ao Catar mobilizou pelo menos 12 assessores e policiais, e custou mais de R$ 280 mil (Estadão, 25/9). Janja da Silva, assessora especial para assuntos sem importância, foi alçada à condição de educadora para participar de um evento de pouca importância no Catar. Certamente, o Brasil dispõe de educadores muito mais gabaritados do que ela, que nos representariam de forma mais adequada e menos irônica. Quanto ao dinheiro que a primeira-dama torrou irresponsavelmente, fruto dos pesados impostos que a duras penas recolhemos ao Estado, poderia ser direcionado à população carente, que Luiz Inácio hipocritamente tanto diz defender.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

Incêndios florestais

Penas mais duras

O governo, por meio do Ministério da Justiça, está propondo até 18 anos de prisão para quem causar incêndio florestal. Seria interessante saber quantos anos de prisão o governo sugeriria para quem não fez a sua parte, embora tenha sido exaustivamente alertado, com bastante antecedência, de que incêndios florestais poderiam vir a acontecer em grande número com as mudanças climáticas.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

País carbonizado

Foi um alívio saber da manifestação de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a indiferença das nossas autoridades diante da carbonização de um país inteiro (Dino cogita expropriar terras e impor restrições em áreas queimadas, Estadão, 21/9, A24). Que Flávio Dino não tenha de esperar muito tempo pela manifestação da procuradoria x, do ministério y, da Câmara ou do Senado para colocar em ação verbas e iniciativas para salvar o que resta. Não é possível, ficam apenas olhando o País queimar. Ou pior: nem sequer olham.

Anneliese Thom

São Paulo

*

Colheita obrigatória

Nesta vida semear é livre, porém a colheita será obrigatória. Durante décadas houve descaso com nossos rios e nossas florestas; hoje, infelizmente, temos de colher aquilo que plantamos: fumaça e fogo.

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

‘FIXAÇÃO PELO UMBIGO’

Meus cumprimentos pelo editorial O umbigo de Lula (Estadão, 27/9, A3), que fala com todas as letras o que a grande maioria das pessoas que ainda se importam com o Brasil pensam sobre o desempenho desse cidadão. Pena que isso não tivesse sido considerado em 2022, pois essa fixação pelo umbigo não era fato desconhecido por ninguém, e, mais ainda, quando tínhamos condição de ter escolhido alguém que não fosse nem Lula nem Jair Bolsonaro.

Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

*

‘MAL REPRESENTADOS’

O Brasil é uma instituição, o Brasil não fala, é representado por seu presidente da República. E o que temos que fazer quando estamos sendo mal representados por um representante inútil, narcisista, cínico, limitado, arrogante, descondenado e sem povo. Portanto, não nos representa. Vamos ter que suportar essa péssima representação até o final, e sem reclamar. O povo brasileiro não merecia isso.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

APOSTAS ONLINE

O fato de os beneficiários do Bolsa Família gastarem R$ 3 bilhões em casas de apostas, só considerando o emprego da modalidade Pix, como mostra a matéria Beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões via Pix em casas de apostas (Estadão, 25/9, A16) já era esperado desde que os legisladores legalizaram a jogatina eletrônica em nosso meio, sem um mínimo de estudo de suas funestas consequências, sem contar o fato de a estrutura para fiscalizar as atividades de azar ser sofisticada e muito cara. Ao que tudo indica, os nossos legisladores só pensaram na arrecadação de impostos.

José Elias Laier

São Carlos

*

‘GRANDE CASSINO’

Os brasileiros gastam R$ 20 bilhões, por mês, em “bets”. O Brasil virou um grande cassino tirando o dinheiro do comércio em geral e o alimento da mesa das famílias. O governo tem que acabar com essa bagunça financeira: jogo é vício e tem que ser combatido.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

‘BETS’

Alguma coisa não está batendo. 1/4 dos brasileiros que recebe o Bolsa Família, que a priori estaria vivendo na extrema pobreza, gastaram R$ 3 bilhões só em agosto apostando em “bets” por Pix. Quer dizer então que mesmo os pobrezinhos possuem bons celulares para acompanharem joguinhos online? Já que o governo Lula da Silva condicionou recebimento desse benefício ao desemprego, ou eles vivem muito bem obrigada em empregos informais ou voltaram a passar fome. Para o governo não seria melhor que essas pessoas voltassem ao trabalho formal até poderem sair automaticamente do BF, do que ganhar com impostos desses jogos online? Matemática simples e primária.

Beatriz Campos

São Paulo

*

LULA DA SILVA

O boquirroto que prometeu picanha na mesa dos pobres desfilou nos Estados Unidos. Sorridente, terno bem talhado, aproveitou o ano eleitoral onde as perspectivas de vitórias para o PT são mínimas para fotos com autoridades e entrevistas surradas com clichês vazios. O carro chefe que sustenta as incansáveis conversas fiadas de Lula é a mesma: a fome. Bandeira desgastada de autoridades de diversos calibres do mundo todo. Engomados que pregaram na testa o fim da fome. Ninguém resolve bulhufas. O povo continua esfomeado, pegando restos de alimentos nas lixeiras e crianças pedindo esmola nas esquinas. Tudo como Dantes no quartel de Abrantes. A fome é que mantém no topo do mundo ambiciosos de todos os tamanhos. Não vejo moral, nem autoridade em Lula nem com telescópio da Nasa para criticar a ONU nem chefes de Estado. O mundo sabe que o Brasil arde em chamas e o governo não tem competência para conter as tragédias ambientais. Nem com o energúmeno Nicolás Maduro Lula consegue sustentar diálogo edificante e grandioso, que o faça merecedor do cargo que ocupa. O patife Maduro mandou Lula calar a boca e tomar chá de camomila. Ida aos Estados Unidos foi mais uma viagem cara e inútil de Lula.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

O Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva tem mais de 600 servidores e recursos de R$ 3,6 bilhões, mas sua ação contra as queimadas mostra que seu nome deveria ser Mistério do Meio Ambiente ou Ministério do Menor Ambiente. Para evitar tantos gastos e buscar soluções, contatar o poderoso Supremo Tribunal Federal (STF) ou simplesmente ligar 193, telefone do Corpo de Bombeiros em todo Brasil.

Carlos Gaspar

São Paulo

*

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

As pesquisas em São Paulo apontam Tabata Amaral sempre em quarto lugar. Fazendo uma analogia com as duas últimas eleições presidenciais, onde o eleitor teve a oportunidade de escolher melhor quem iria para o segundo turno, mas não o fez, e o que aconteceu? A eleição acabou numa escolha de Sofia: votamos em Bolsonaro para tirar o PT e em Lula para tirar Bolsonaro. Voltando a São Paulo, inegavelmente Tabata Amaral é uma opção melhor que Guilherme Boulos e Pablo Marçal, mas o eleitor insiste em colocar no segundo turno uma nova escolha de Sofia: votar em Ricardo Nunes para afastar o PT ou no preposto de Bolsonaro. Não quero aqui me arvorar a dono da verdade, mas a vida é feita de escolhas, e um segundo turno com Nunes e Tabata certamente traria um debate de ideias, sem radicalismos à esquerda ou à direita. Ainda há tempo.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

TENSÃO NO ORIENTE MÉDIO

Nos dias de hoje, a televisão e a mídia de um modo geral tem dado destaque à morte de civis no Líbano, principalmente a de dois jovens brasileiros. Quando as vítimas são de cidadãos israelenses, o mundo se cala. Israel não está em guerra contra o Líbano, e sim contra um grupo terrorista que insiste em colocar os civis junto a depósitos de armamentos e de lançamentos de mísseis e foguetes. O mundo não percebe, ou finge não perceber que se isto continuar, há o risco de morte de civis, cada vez que Israel se defender dos ataques.

José Milton Glezer

São Paulo

*

CONFLITO

Vou sintetizar bem claramente aos simpatizantes da Palestina: o Hamas domina o território. A autoridade palestina ou é conivente ou completamente incompetente. As pessoas são feitas de escudo humano. O terrorismo é glamorizado. No Líbano – com o Hezbollah e um governo fraco – o cenário é o mesmo. Israel não ataca ninguém. Apenas se defende. Em Israel, árabes-israelenses vivem em paz. Em outros países da região, se você não se curvar, já sabe. E um lembrete: tudo isso começou em 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas, patrocinado pelo Irã, atacaram deliberadamente Israel, matando mais de mil pessoas. Tudo por causa da aproximação de Israel com outros países árabes, tão temida pelo Irã, o verdadeiro Grande-Satã da região. Acordem.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

‘ATITUDE INCOMPATÍVEL’

Como dizia meu avô: se non è vero, è ben trovato (se não for verdadeiro, é bem provável). Volodmir Zelenski, em suas declarações, citou o Prêmio Nobel da Paz; como todos sabem, essa é uma megalomania do presidente Lula, o defensor de ditadores. Vamos aos fatos: dias antes da reunião na ONU, Lula recebeu um telefonema de Vladimir Putin, cujo teor não foi totalmente divulgado; em seu pronunciamento, Lula defende a proposta de paz da China, ou seja, cessar as hostilidades e a Rússia incorporar as regiões invadidas. Quer dizer, 20% do território ucraniano; evidentemente uma atitude tendenciosa e que não poderia ser aceita por país nenhum. O presidente brasileiro, do alto de sua sapiência, ainda declara que o presidente da Ucrânia, que está defendendo sua nação, está sendo pouco inteligente. Essa atitude de Lula, defensor de Maduro e regimes autoritários, é no mínimo imatura, cínica e incompatível com um chefe de Estado.

José Paulo Cipullo

São José do Rio Preto

*

‘MEDIADOR DE CONFLITOS’

O presidente do Brasil, o sr. Lula da Silva, sempre quer se voluntariar como mediador de conflitos internacionais, principalmente nos países da América do Sul. Por exemplo, a última atuação dele foi sobre a eleição presidencial na Venezuela, mas dessa vez nem o seu amigo, o presidente Maduro, atendeu Lula. Deve ter sido muito triste para Lula nem ser considerado como amigo. E agora o nosso presidente resolveu se intrometer fora da América do Sul e foi oferecer uma grande sugestão para os ucranianos. Lula se considera como um cara muito esperto, mas parece não entender por que os ucranianos estão se defendendo contra os russos. A sua sugestão é de que os ucranianos cedam os territórios já ocupados para os russos, mas por que também não poderia sugerir o inverso para Putin, para que saia do território ucraniano? Assim também a guerra poderia acabar e haver paz. Seria bom ver a reação de Putin ao ver a sua tropa indo embora para a Rússia. Será que Lula já pensou por que os Estados Unidos, a maioria dos países europeus, como a Inglaterra, a França, a Alemanha, etc. e o Japão apoiam a atitude da Ucrânia? E ainda afirma que Zelenski não é esperto? Até parece que quer mais favorecer a Rússia, por causa do banco Brics, de que fazem parte com a Índia, a China e a África do Sul, atualmente presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff, a pedido de seu amigo Lula.

Tomomasa Yano

Campinas

*

‘LADAINHA’

Não é possível que o presidente Lula continue repetindo a ladainha que a Ucrânia tem que ceder seu território para a Rússia. Na cabeça de Lula essa é a única forma de acabar com a guerra. Ora, esse argumento não passa de uma variação do bom e velho relaxa e goza: quando o estupro é inevitável a mulher deve relaxar e curtir o estupro, quem sabe se ela for simpática o estuprador não dará um tiro na cabeça dela depois do ato? A posição de Lula é uma afronta às tradições brasileiras: o País nunca fugiu da luta, o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial com a cara e a coragem, sem ter a menor ideia se iria vencer ou não. O País lutou com valentia e ajudou muito na vitória das forças aliadas. É uma pena que Lula nunca tenha ido à escola onde teria aprendido essa e tantas outras histórias.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘BOAS INTENÇÕES’

O presidente da Ucrânia tem toda a razão em duvidar das boas intenções da China e do Brasil em mediar a paz entre Ucrânia e Rússia, já que Xi Jinping e Lula são amiguinhos de Vladimir Putin, o sanguinário ditador da Rússia, por ter sido comunista da KGB. A admiração é por ele ser um líder antiamericano na imaginação imbecil de Lula e na maquiavélica esperteza de Xi Jinping. Putin é amigo de verdade de Donald Trump. O Brasil lambe as botas do Tio Sam ou as unhas do Dragão Chinês.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

‘CONDUTA IRREPREENSÍVEL’

Meus cumprimentos ao Estadão por ter lembrado no texto O dever da parcimônia (Estadão, 26/,9, A11) que os membros da magistratura devem ter “conduta irrepreensível na vida pública e particular”. E que, não à toa, a judicatura é cercada de ritos, símbolos e figurinos, concebidos para representar respeitabilidade, autoridade e imparcialidade, dentre outros valores. No entanto, o episódio envolvendo o ministro da Suprema Corte – e, não esqueçamos também um governador de Estado – me fez pensar em outro aspecto não abordado: como é que suportaram horas em um iate provavelmente ao som dos hits do seu amigo cantor? Quase uma tortura. Não está fácil para ninguém. Nem para autoridades que se prestam ao papel de entourage desse tipo de expoente da música brasileira e do perfil de empresários que orbitam o seu entorno.

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

Apostas online

As ‘bets’ e o Bolsa Família

O Estadão, em editorial, mostrou a tragédia social protagonizada pelas bets (Transferência de renda às avessas, 26/9, A3). Sou plenamente a favor de qualquer iniciativa para transferir renda aos mais vulneráveis, porém é imperativo criar travas para impedir o gasto deste recurso com o que não vise a atender às necessidades básicas do beneficiário. Sugiro um modelo como o do vale-alimentação, que só pode ser gasto com a compra de alimentos.

Luiz Antonio Amaro da Silva

Guarulhos

*

Sem Pix

Os valores do Bolsa Família deveriam ser creditados no cartão do beneficiário e só poderiam ser utilizados em estabelecimentos que vendam alimentos, vedadas as funções de saque, pagamentos e transferências eletrônicas.

Edivan Batista Carvalho

São Paulo

*

Programa deturpado

O Bolsa Família foi criado para temporariamente auxiliar as pessoas e famílias em condição de vulnerabilidade e gerar possibilidades posteriores de emprego. Na realidade, o programa se perpetuou e, agora, verifica-se que grande parte dos beneficiários utiliza esses recursos também em apostas online, principalmente as bets, deixando de atender às suas necessidades básicas e, muitas vezes, se endividando. Pergunto: onde estão os objetivos da criação do Bolsa Família?

Antonio Moreno Neto

São Paulo

*

Ciclo nocivo

As apostas online, proliferadas no Brasil com as chamadas bets, configuram uma grave distorção no convívio social, fomentando um vício que corrompe a estrutura familiar e incita comportamentos desviantes. Numa sociedade já fragilizada por desigualdades, esses jogos iludem o povo com a promessa de riqueza rápida, sem esforço produtivo. Assim, destroem valores essenciais como o trabalho honesto e a responsabilidade social. O que se vê, portanto, é um ciclo de endividamento, desagregação e violência. Cabe ao Estado, à luz de uma ética fundada no bem comum, intervir para regulamentar e, em muitos casos, proibir essas práticas predatórias, que apenas agravam o cenário de miséria e desespero para aqueles que buscam, iludidos, uma saída ilusória.

Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

*

Presidência da República

Janja educadora

Viagem de Janja ao Catar mobilizou pelo menos 12 assessores e policiais, e custou mais de R$ 280 mil (Estadão, 25/9). Janja da Silva, assessora especial para assuntos sem importância, foi alçada à condição de educadora para participar de um evento de pouca importância no Catar. Certamente, o Brasil dispõe de educadores muito mais gabaritados do que ela, que nos representariam de forma mais adequada e menos irônica. Quanto ao dinheiro que a primeira-dama torrou irresponsavelmente, fruto dos pesados impostos que a duras penas recolhemos ao Estado, poderia ser direcionado à população carente, que Luiz Inácio hipocritamente tanto diz defender.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

Incêndios florestais

Penas mais duras

O governo, por meio do Ministério da Justiça, está propondo até 18 anos de prisão para quem causar incêndio florestal. Seria interessante saber quantos anos de prisão o governo sugeriria para quem não fez a sua parte, embora tenha sido exaustivamente alertado, com bastante antecedência, de que incêndios florestais poderiam vir a acontecer em grande número com as mudanças climáticas.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

País carbonizado

Foi um alívio saber da manifestação de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a indiferença das nossas autoridades diante da carbonização de um país inteiro (Dino cogita expropriar terras e impor restrições em áreas queimadas, Estadão, 21/9, A24). Que Flávio Dino não tenha de esperar muito tempo pela manifestação da procuradoria x, do ministério y, da Câmara ou do Senado para colocar em ação verbas e iniciativas para salvar o que resta. Não é possível, ficam apenas olhando o País queimar. Ou pior: nem sequer olham.

Anneliese Thom

São Paulo

*

Colheita obrigatória

Nesta vida semear é livre, porém a colheita será obrigatória. Durante décadas houve descaso com nossos rios e nossas florestas; hoje, infelizmente, temos de colher aquilo que plantamos: fumaça e fogo.

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

‘FIXAÇÃO PELO UMBIGO’

Meus cumprimentos pelo editorial O umbigo de Lula (Estadão, 27/9, A3), que fala com todas as letras o que a grande maioria das pessoas que ainda se importam com o Brasil pensam sobre o desempenho desse cidadão. Pena que isso não tivesse sido considerado em 2022, pois essa fixação pelo umbigo não era fato desconhecido por ninguém, e, mais ainda, quando tínhamos condição de ter escolhido alguém que não fosse nem Lula nem Jair Bolsonaro.

Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

*

‘MAL REPRESENTADOS’

O Brasil é uma instituição, o Brasil não fala, é representado por seu presidente da República. E o que temos que fazer quando estamos sendo mal representados por um representante inútil, narcisista, cínico, limitado, arrogante, descondenado e sem povo. Portanto, não nos representa. Vamos ter que suportar essa péssima representação até o final, e sem reclamar. O povo brasileiro não merecia isso.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

APOSTAS ONLINE

O fato de os beneficiários do Bolsa Família gastarem R$ 3 bilhões em casas de apostas, só considerando o emprego da modalidade Pix, como mostra a matéria Beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões via Pix em casas de apostas (Estadão, 25/9, A16) já era esperado desde que os legisladores legalizaram a jogatina eletrônica em nosso meio, sem um mínimo de estudo de suas funestas consequências, sem contar o fato de a estrutura para fiscalizar as atividades de azar ser sofisticada e muito cara. Ao que tudo indica, os nossos legisladores só pensaram na arrecadação de impostos.

José Elias Laier

São Carlos

*

‘GRANDE CASSINO’

Os brasileiros gastam R$ 20 bilhões, por mês, em “bets”. O Brasil virou um grande cassino tirando o dinheiro do comércio em geral e o alimento da mesa das famílias. O governo tem que acabar com essa bagunça financeira: jogo é vício e tem que ser combatido.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

‘BETS’

Alguma coisa não está batendo. 1/4 dos brasileiros que recebe o Bolsa Família, que a priori estaria vivendo na extrema pobreza, gastaram R$ 3 bilhões só em agosto apostando em “bets” por Pix. Quer dizer então que mesmo os pobrezinhos possuem bons celulares para acompanharem joguinhos online? Já que o governo Lula da Silva condicionou recebimento desse benefício ao desemprego, ou eles vivem muito bem obrigada em empregos informais ou voltaram a passar fome. Para o governo não seria melhor que essas pessoas voltassem ao trabalho formal até poderem sair automaticamente do BF, do que ganhar com impostos desses jogos online? Matemática simples e primária.

Beatriz Campos

São Paulo

*

LULA DA SILVA

O boquirroto que prometeu picanha na mesa dos pobres desfilou nos Estados Unidos. Sorridente, terno bem talhado, aproveitou o ano eleitoral onde as perspectivas de vitórias para o PT são mínimas para fotos com autoridades e entrevistas surradas com clichês vazios. O carro chefe que sustenta as incansáveis conversas fiadas de Lula é a mesma: a fome. Bandeira desgastada de autoridades de diversos calibres do mundo todo. Engomados que pregaram na testa o fim da fome. Ninguém resolve bulhufas. O povo continua esfomeado, pegando restos de alimentos nas lixeiras e crianças pedindo esmola nas esquinas. Tudo como Dantes no quartel de Abrantes. A fome é que mantém no topo do mundo ambiciosos de todos os tamanhos. Não vejo moral, nem autoridade em Lula nem com telescópio da Nasa para criticar a ONU nem chefes de Estado. O mundo sabe que o Brasil arde em chamas e o governo não tem competência para conter as tragédias ambientais. Nem com o energúmeno Nicolás Maduro Lula consegue sustentar diálogo edificante e grandioso, que o faça merecedor do cargo que ocupa. O patife Maduro mandou Lula calar a boca e tomar chá de camomila. Ida aos Estados Unidos foi mais uma viagem cara e inútil de Lula.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

O Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva tem mais de 600 servidores e recursos de R$ 3,6 bilhões, mas sua ação contra as queimadas mostra que seu nome deveria ser Mistério do Meio Ambiente ou Ministério do Menor Ambiente. Para evitar tantos gastos e buscar soluções, contatar o poderoso Supremo Tribunal Federal (STF) ou simplesmente ligar 193, telefone do Corpo de Bombeiros em todo Brasil.

Carlos Gaspar

São Paulo

*

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

As pesquisas em São Paulo apontam Tabata Amaral sempre em quarto lugar. Fazendo uma analogia com as duas últimas eleições presidenciais, onde o eleitor teve a oportunidade de escolher melhor quem iria para o segundo turno, mas não o fez, e o que aconteceu? A eleição acabou numa escolha de Sofia: votamos em Bolsonaro para tirar o PT e em Lula para tirar Bolsonaro. Voltando a São Paulo, inegavelmente Tabata Amaral é uma opção melhor que Guilherme Boulos e Pablo Marçal, mas o eleitor insiste em colocar no segundo turno uma nova escolha de Sofia: votar em Ricardo Nunes para afastar o PT ou no preposto de Bolsonaro. Não quero aqui me arvorar a dono da verdade, mas a vida é feita de escolhas, e um segundo turno com Nunes e Tabata certamente traria um debate de ideias, sem radicalismos à esquerda ou à direita. Ainda há tempo.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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TENSÃO NO ORIENTE MÉDIO

Nos dias de hoje, a televisão e a mídia de um modo geral tem dado destaque à morte de civis no Líbano, principalmente a de dois jovens brasileiros. Quando as vítimas são de cidadãos israelenses, o mundo se cala. Israel não está em guerra contra o Líbano, e sim contra um grupo terrorista que insiste em colocar os civis junto a depósitos de armamentos e de lançamentos de mísseis e foguetes. O mundo não percebe, ou finge não perceber que se isto continuar, há o risco de morte de civis, cada vez que Israel se defender dos ataques.

José Milton Glezer

São Paulo

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CONFLITO

Vou sintetizar bem claramente aos simpatizantes da Palestina: o Hamas domina o território. A autoridade palestina ou é conivente ou completamente incompetente. As pessoas são feitas de escudo humano. O terrorismo é glamorizado. No Líbano – com o Hezbollah e um governo fraco – o cenário é o mesmo. Israel não ataca ninguém. Apenas se defende. Em Israel, árabes-israelenses vivem em paz. Em outros países da região, se você não se curvar, já sabe. E um lembrete: tudo isso começou em 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas, patrocinado pelo Irã, atacaram deliberadamente Israel, matando mais de mil pessoas. Tudo por causa da aproximação de Israel com outros países árabes, tão temida pelo Irã, o verdadeiro Grande-Satã da região. Acordem.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

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‘ATITUDE INCOMPATÍVEL’

Como dizia meu avô: se non è vero, è ben trovato (se não for verdadeiro, é bem provável). Volodmir Zelenski, em suas declarações, citou o Prêmio Nobel da Paz; como todos sabem, essa é uma megalomania do presidente Lula, o defensor de ditadores. Vamos aos fatos: dias antes da reunião na ONU, Lula recebeu um telefonema de Vladimir Putin, cujo teor não foi totalmente divulgado; em seu pronunciamento, Lula defende a proposta de paz da China, ou seja, cessar as hostilidades e a Rússia incorporar as regiões invadidas. Quer dizer, 20% do território ucraniano; evidentemente uma atitude tendenciosa e que não poderia ser aceita por país nenhum. O presidente brasileiro, do alto de sua sapiência, ainda declara que o presidente da Ucrânia, que está defendendo sua nação, está sendo pouco inteligente. Essa atitude de Lula, defensor de Maduro e regimes autoritários, é no mínimo imatura, cínica e incompatível com um chefe de Estado.

José Paulo Cipullo

São José do Rio Preto

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‘MEDIADOR DE CONFLITOS’

O presidente do Brasil, o sr. Lula da Silva, sempre quer se voluntariar como mediador de conflitos internacionais, principalmente nos países da América do Sul. Por exemplo, a última atuação dele foi sobre a eleição presidencial na Venezuela, mas dessa vez nem o seu amigo, o presidente Maduro, atendeu Lula. Deve ter sido muito triste para Lula nem ser considerado como amigo. E agora o nosso presidente resolveu se intrometer fora da América do Sul e foi oferecer uma grande sugestão para os ucranianos. Lula se considera como um cara muito esperto, mas parece não entender por que os ucranianos estão se defendendo contra os russos. A sua sugestão é de que os ucranianos cedam os territórios já ocupados para os russos, mas por que também não poderia sugerir o inverso para Putin, para que saia do território ucraniano? Assim também a guerra poderia acabar e haver paz. Seria bom ver a reação de Putin ao ver a sua tropa indo embora para a Rússia. Será que Lula já pensou por que os Estados Unidos, a maioria dos países europeus, como a Inglaterra, a França, a Alemanha, etc. e o Japão apoiam a atitude da Ucrânia? E ainda afirma que Zelenski não é esperto? Até parece que quer mais favorecer a Rússia, por causa do banco Brics, de que fazem parte com a Índia, a China e a África do Sul, atualmente presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff, a pedido de seu amigo Lula.

Tomomasa Yano

Campinas

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‘LADAINHA’

Não é possível que o presidente Lula continue repetindo a ladainha que a Ucrânia tem que ceder seu território para a Rússia. Na cabeça de Lula essa é a única forma de acabar com a guerra. Ora, esse argumento não passa de uma variação do bom e velho relaxa e goza: quando o estupro é inevitável a mulher deve relaxar e curtir o estupro, quem sabe se ela for simpática o estuprador não dará um tiro na cabeça dela depois do ato? A posição de Lula é uma afronta às tradições brasileiras: o País nunca fugiu da luta, o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial com a cara e a coragem, sem ter a menor ideia se iria vencer ou não. O País lutou com valentia e ajudou muito na vitória das forças aliadas. É uma pena que Lula nunca tenha ido à escola onde teria aprendido essa e tantas outras histórias.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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‘BOAS INTENÇÕES’

O presidente da Ucrânia tem toda a razão em duvidar das boas intenções da China e do Brasil em mediar a paz entre Ucrânia e Rússia, já que Xi Jinping e Lula são amiguinhos de Vladimir Putin, o sanguinário ditador da Rússia, por ter sido comunista da KGB. A admiração é por ele ser um líder antiamericano na imaginação imbecil de Lula e na maquiavélica esperteza de Xi Jinping. Putin é amigo de verdade de Donald Trump. O Brasil lambe as botas do Tio Sam ou as unhas do Dragão Chinês.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

‘CONDUTA IRREPREENSÍVEL’

Meus cumprimentos ao Estadão por ter lembrado no texto O dever da parcimônia (Estadão, 26/,9, A11) que os membros da magistratura devem ter “conduta irrepreensível na vida pública e particular”. E que, não à toa, a judicatura é cercada de ritos, símbolos e figurinos, concebidos para representar respeitabilidade, autoridade e imparcialidade, dentre outros valores. No entanto, o episódio envolvendo o ministro da Suprema Corte – e, não esqueçamos também um governador de Estado – me fez pensar em outro aspecto não abordado: como é que suportaram horas em um iate provavelmente ao som dos hits do seu amigo cantor? Quase uma tortura. Não está fácil para ninguém. Nem para autoridades que se prestam ao papel de entourage desse tipo de expoente da música brasileira e do perfil de empresários que orbitam o seu entorno.

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

Apostas online

As ‘bets’ e o Bolsa Família

O Estadão, em editorial, mostrou a tragédia social protagonizada pelas bets (Transferência de renda às avessas, 26/9, A3). Sou plenamente a favor de qualquer iniciativa para transferir renda aos mais vulneráveis, porém é imperativo criar travas para impedir o gasto deste recurso com o que não vise a atender às necessidades básicas do beneficiário. Sugiro um modelo como o do vale-alimentação, que só pode ser gasto com a compra de alimentos.

Luiz Antonio Amaro da Silva

Guarulhos

*

Sem Pix

Os valores do Bolsa Família deveriam ser creditados no cartão do beneficiário e só poderiam ser utilizados em estabelecimentos que vendam alimentos, vedadas as funções de saque, pagamentos e transferências eletrônicas.

Edivan Batista Carvalho

São Paulo

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Programa deturpado

O Bolsa Família foi criado para temporariamente auxiliar as pessoas e famílias em condição de vulnerabilidade e gerar possibilidades posteriores de emprego. Na realidade, o programa se perpetuou e, agora, verifica-se que grande parte dos beneficiários utiliza esses recursos também em apostas online, principalmente as bets, deixando de atender às suas necessidades básicas e, muitas vezes, se endividando. Pergunto: onde estão os objetivos da criação do Bolsa Família?

Antonio Moreno Neto

São Paulo

*

Ciclo nocivo

As apostas online, proliferadas no Brasil com as chamadas bets, configuram uma grave distorção no convívio social, fomentando um vício que corrompe a estrutura familiar e incita comportamentos desviantes. Numa sociedade já fragilizada por desigualdades, esses jogos iludem o povo com a promessa de riqueza rápida, sem esforço produtivo. Assim, destroem valores essenciais como o trabalho honesto e a responsabilidade social. O que se vê, portanto, é um ciclo de endividamento, desagregação e violência. Cabe ao Estado, à luz de uma ética fundada no bem comum, intervir para regulamentar e, em muitos casos, proibir essas práticas predatórias, que apenas agravam o cenário de miséria e desespero para aqueles que buscam, iludidos, uma saída ilusória.

Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

*

Presidência da República

Janja educadora

Viagem de Janja ao Catar mobilizou pelo menos 12 assessores e policiais, e custou mais de R$ 280 mil (Estadão, 25/9). Janja da Silva, assessora especial para assuntos sem importância, foi alçada à condição de educadora para participar de um evento de pouca importância no Catar. Certamente, o Brasil dispõe de educadores muito mais gabaritados do que ela, que nos representariam de forma mais adequada e menos irônica. Quanto ao dinheiro que a primeira-dama torrou irresponsavelmente, fruto dos pesados impostos que a duras penas recolhemos ao Estado, poderia ser direcionado à população carente, que Luiz Inácio hipocritamente tanto diz defender.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

Incêndios florestais

Penas mais duras

O governo, por meio do Ministério da Justiça, está propondo até 18 anos de prisão para quem causar incêndio florestal. Seria interessante saber quantos anos de prisão o governo sugeriria para quem não fez a sua parte, embora tenha sido exaustivamente alertado, com bastante antecedência, de que incêndios florestais poderiam vir a acontecer em grande número com as mudanças climáticas.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

País carbonizado

Foi um alívio saber da manifestação de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a indiferença das nossas autoridades diante da carbonização de um país inteiro (Dino cogita expropriar terras e impor restrições em áreas queimadas, Estadão, 21/9, A24). Que Flávio Dino não tenha de esperar muito tempo pela manifestação da procuradoria x, do ministério y, da Câmara ou do Senado para colocar em ação verbas e iniciativas para salvar o que resta. Não é possível, ficam apenas olhando o País queimar. Ou pior: nem sequer olham.

Anneliese Thom

São Paulo

*

Colheita obrigatória

Nesta vida semear é livre, porém a colheita será obrigatória. Durante décadas houve descaso com nossos rios e nossas florestas; hoje, infelizmente, temos de colher aquilo que plantamos: fumaça e fogo.

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

‘FIXAÇÃO PELO UMBIGO’

Meus cumprimentos pelo editorial O umbigo de Lula (Estadão, 27/9, A3), que fala com todas as letras o que a grande maioria das pessoas que ainda se importam com o Brasil pensam sobre o desempenho desse cidadão. Pena que isso não tivesse sido considerado em 2022, pois essa fixação pelo umbigo não era fato desconhecido por ninguém, e, mais ainda, quando tínhamos condição de ter escolhido alguém que não fosse nem Lula nem Jair Bolsonaro.

Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

*

‘MAL REPRESENTADOS’

O Brasil é uma instituição, o Brasil não fala, é representado por seu presidente da República. E o que temos que fazer quando estamos sendo mal representados por um representante inútil, narcisista, cínico, limitado, arrogante, descondenado e sem povo. Portanto, não nos representa. Vamos ter que suportar essa péssima representação até o final, e sem reclamar. O povo brasileiro não merecia isso.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

APOSTAS ONLINE

O fato de os beneficiários do Bolsa Família gastarem R$ 3 bilhões em casas de apostas, só considerando o emprego da modalidade Pix, como mostra a matéria Beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões via Pix em casas de apostas (Estadão, 25/9, A16) já era esperado desde que os legisladores legalizaram a jogatina eletrônica em nosso meio, sem um mínimo de estudo de suas funestas consequências, sem contar o fato de a estrutura para fiscalizar as atividades de azar ser sofisticada e muito cara. Ao que tudo indica, os nossos legisladores só pensaram na arrecadação de impostos.

José Elias Laier

São Carlos

*

‘GRANDE CASSINO’

Os brasileiros gastam R$ 20 bilhões, por mês, em “bets”. O Brasil virou um grande cassino tirando o dinheiro do comércio em geral e o alimento da mesa das famílias. O governo tem que acabar com essa bagunça financeira: jogo é vício e tem que ser combatido.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

‘BETS’

Alguma coisa não está batendo. 1/4 dos brasileiros que recebe o Bolsa Família, que a priori estaria vivendo na extrema pobreza, gastaram R$ 3 bilhões só em agosto apostando em “bets” por Pix. Quer dizer então que mesmo os pobrezinhos possuem bons celulares para acompanharem joguinhos online? Já que o governo Lula da Silva condicionou recebimento desse benefício ao desemprego, ou eles vivem muito bem obrigada em empregos informais ou voltaram a passar fome. Para o governo não seria melhor que essas pessoas voltassem ao trabalho formal até poderem sair automaticamente do BF, do que ganhar com impostos desses jogos online? Matemática simples e primária.

Beatriz Campos

São Paulo

*

LULA DA SILVA

O boquirroto que prometeu picanha na mesa dos pobres desfilou nos Estados Unidos. Sorridente, terno bem talhado, aproveitou o ano eleitoral onde as perspectivas de vitórias para o PT são mínimas para fotos com autoridades e entrevistas surradas com clichês vazios. O carro chefe que sustenta as incansáveis conversas fiadas de Lula é a mesma: a fome. Bandeira desgastada de autoridades de diversos calibres do mundo todo. Engomados que pregaram na testa o fim da fome. Ninguém resolve bulhufas. O povo continua esfomeado, pegando restos de alimentos nas lixeiras e crianças pedindo esmola nas esquinas. Tudo como Dantes no quartel de Abrantes. A fome é que mantém no topo do mundo ambiciosos de todos os tamanhos. Não vejo moral, nem autoridade em Lula nem com telescópio da Nasa para criticar a ONU nem chefes de Estado. O mundo sabe que o Brasil arde em chamas e o governo não tem competência para conter as tragédias ambientais. Nem com o energúmeno Nicolás Maduro Lula consegue sustentar diálogo edificante e grandioso, que o faça merecedor do cargo que ocupa. O patife Maduro mandou Lula calar a boca e tomar chá de camomila. Ida aos Estados Unidos foi mais uma viagem cara e inútil de Lula.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

O Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva tem mais de 600 servidores e recursos de R$ 3,6 bilhões, mas sua ação contra as queimadas mostra que seu nome deveria ser Mistério do Meio Ambiente ou Ministério do Menor Ambiente. Para evitar tantos gastos e buscar soluções, contatar o poderoso Supremo Tribunal Federal (STF) ou simplesmente ligar 193, telefone do Corpo de Bombeiros em todo Brasil.

Carlos Gaspar

São Paulo

*

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

As pesquisas em São Paulo apontam Tabata Amaral sempre em quarto lugar. Fazendo uma analogia com as duas últimas eleições presidenciais, onde o eleitor teve a oportunidade de escolher melhor quem iria para o segundo turno, mas não o fez, e o que aconteceu? A eleição acabou numa escolha de Sofia: votamos em Bolsonaro para tirar o PT e em Lula para tirar Bolsonaro. Voltando a São Paulo, inegavelmente Tabata Amaral é uma opção melhor que Guilherme Boulos e Pablo Marçal, mas o eleitor insiste em colocar no segundo turno uma nova escolha de Sofia: votar em Ricardo Nunes para afastar o PT ou no preposto de Bolsonaro. Não quero aqui me arvorar a dono da verdade, mas a vida é feita de escolhas, e um segundo turno com Nunes e Tabata certamente traria um debate de ideias, sem radicalismos à esquerda ou à direita. Ainda há tempo.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

TENSÃO NO ORIENTE MÉDIO

Nos dias de hoje, a televisão e a mídia de um modo geral tem dado destaque à morte de civis no Líbano, principalmente a de dois jovens brasileiros. Quando as vítimas são de cidadãos israelenses, o mundo se cala. Israel não está em guerra contra o Líbano, e sim contra um grupo terrorista que insiste em colocar os civis junto a depósitos de armamentos e de lançamentos de mísseis e foguetes. O mundo não percebe, ou finge não perceber que se isto continuar, há o risco de morte de civis, cada vez que Israel se defender dos ataques.

José Milton Glezer

São Paulo

*

CONFLITO

Vou sintetizar bem claramente aos simpatizantes da Palestina: o Hamas domina o território. A autoridade palestina ou é conivente ou completamente incompetente. As pessoas são feitas de escudo humano. O terrorismo é glamorizado. No Líbano – com o Hezbollah e um governo fraco – o cenário é o mesmo. Israel não ataca ninguém. Apenas se defende. Em Israel, árabes-israelenses vivem em paz. Em outros países da região, se você não se curvar, já sabe. E um lembrete: tudo isso começou em 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas, patrocinado pelo Irã, atacaram deliberadamente Israel, matando mais de mil pessoas. Tudo por causa da aproximação de Israel com outros países árabes, tão temida pelo Irã, o verdadeiro Grande-Satã da região. Acordem.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

*

‘ATITUDE INCOMPATÍVEL’

Como dizia meu avô: se non è vero, è ben trovato (se não for verdadeiro, é bem provável). Volodmir Zelenski, em suas declarações, citou o Prêmio Nobel da Paz; como todos sabem, essa é uma megalomania do presidente Lula, o defensor de ditadores. Vamos aos fatos: dias antes da reunião na ONU, Lula recebeu um telefonema de Vladimir Putin, cujo teor não foi totalmente divulgado; em seu pronunciamento, Lula defende a proposta de paz da China, ou seja, cessar as hostilidades e a Rússia incorporar as regiões invadidas. Quer dizer, 20% do território ucraniano; evidentemente uma atitude tendenciosa e que não poderia ser aceita por país nenhum. O presidente brasileiro, do alto de sua sapiência, ainda declara que o presidente da Ucrânia, que está defendendo sua nação, está sendo pouco inteligente. Essa atitude de Lula, defensor de Maduro e regimes autoritários, é no mínimo imatura, cínica e incompatível com um chefe de Estado.

José Paulo Cipullo

São José do Rio Preto

*

‘MEDIADOR DE CONFLITOS’

O presidente do Brasil, o sr. Lula da Silva, sempre quer se voluntariar como mediador de conflitos internacionais, principalmente nos países da América do Sul. Por exemplo, a última atuação dele foi sobre a eleição presidencial na Venezuela, mas dessa vez nem o seu amigo, o presidente Maduro, atendeu Lula. Deve ter sido muito triste para Lula nem ser considerado como amigo. E agora o nosso presidente resolveu se intrometer fora da América do Sul e foi oferecer uma grande sugestão para os ucranianos. Lula se considera como um cara muito esperto, mas parece não entender por que os ucranianos estão se defendendo contra os russos. A sua sugestão é de que os ucranianos cedam os territórios já ocupados para os russos, mas por que também não poderia sugerir o inverso para Putin, para que saia do território ucraniano? Assim também a guerra poderia acabar e haver paz. Seria bom ver a reação de Putin ao ver a sua tropa indo embora para a Rússia. Será que Lula já pensou por que os Estados Unidos, a maioria dos países europeus, como a Inglaterra, a França, a Alemanha, etc. e o Japão apoiam a atitude da Ucrânia? E ainda afirma que Zelenski não é esperto? Até parece que quer mais favorecer a Rússia, por causa do banco Brics, de que fazem parte com a Índia, a China e a África do Sul, atualmente presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff, a pedido de seu amigo Lula.

Tomomasa Yano

Campinas

*

‘LADAINHA’

Não é possível que o presidente Lula continue repetindo a ladainha que a Ucrânia tem que ceder seu território para a Rússia. Na cabeça de Lula essa é a única forma de acabar com a guerra. Ora, esse argumento não passa de uma variação do bom e velho relaxa e goza: quando o estupro é inevitável a mulher deve relaxar e curtir o estupro, quem sabe se ela for simpática o estuprador não dará um tiro na cabeça dela depois do ato? A posição de Lula é uma afronta às tradições brasileiras: o País nunca fugiu da luta, o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial com a cara e a coragem, sem ter a menor ideia se iria vencer ou não. O País lutou com valentia e ajudou muito na vitória das forças aliadas. É uma pena que Lula nunca tenha ido à escola onde teria aprendido essa e tantas outras histórias.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘BOAS INTENÇÕES’

O presidente da Ucrânia tem toda a razão em duvidar das boas intenções da China e do Brasil em mediar a paz entre Ucrânia e Rússia, já que Xi Jinping e Lula são amiguinhos de Vladimir Putin, o sanguinário ditador da Rússia, por ter sido comunista da KGB. A admiração é por ele ser um líder antiamericano na imaginação imbecil de Lula e na maquiavélica esperteza de Xi Jinping. Putin é amigo de verdade de Donald Trump. O Brasil lambe as botas do Tio Sam ou as unhas do Dragão Chinês.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

*

‘CONDUTA IRREPREENSÍVEL’

Meus cumprimentos ao Estadão por ter lembrado no texto O dever da parcimônia (Estadão, 26/,9, A11) que os membros da magistratura devem ter “conduta irrepreensível na vida pública e particular”. E que, não à toa, a judicatura é cercada de ritos, símbolos e figurinos, concebidos para representar respeitabilidade, autoridade e imparcialidade, dentre outros valores. No entanto, o episódio envolvendo o ministro da Suprema Corte – e, não esqueçamos também um governador de Estado – me fez pensar em outro aspecto não abordado: como é que suportaram horas em um iate provavelmente ao som dos hits do seu amigo cantor? Quase uma tortura. Não está fácil para ninguém. Nem para autoridades que se prestam ao papel de entourage desse tipo de expoente da música brasileira e do perfil de empresários que orbitam o seu entorno.

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

Apostas online

As ‘bets’ e o Bolsa Família

O Estadão, em editorial, mostrou a tragédia social protagonizada pelas bets (Transferência de renda às avessas, 26/9, A3). Sou plenamente a favor de qualquer iniciativa para transferir renda aos mais vulneráveis, porém é imperativo criar travas para impedir o gasto deste recurso com o que não vise a atender às necessidades básicas do beneficiário. Sugiro um modelo como o do vale-alimentação, que só pode ser gasto com a compra de alimentos.

Luiz Antonio Amaro da Silva

Guarulhos

*

Sem Pix

Os valores do Bolsa Família deveriam ser creditados no cartão do beneficiário e só poderiam ser utilizados em estabelecimentos que vendam alimentos, vedadas as funções de saque, pagamentos e transferências eletrônicas.

Edivan Batista Carvalho

São Paulo

*

Programa deturpado

O Bolsa Família foi criado para temporariamente auxiliar as pessoas e famílias em condição de vulnerabilidade e gerar possibilidades posteriores de emprego. Na realidade, o programa se perpetuou e, agora, verifica-se que grande parte dos beneficiários utiliza esses recursos também em apostas online, principalmente as bets, deixando de atender às suas necessidades básicas e, muitas vezes, se endividando. Pergunto: onde estão os objetivos da criação do Bolsa Família?

Antonio Moreno Neto

São Paulo

*

Ciclo nocivo

As apostas online, proliferadas no Brasil com as chamadas bets, configuram uma grave distorção no convívio social, fomentando um vício que corrompe a estrutura familiar e incita comportamentos desviantes. Numa sociedade já fragilizada por desigualdades, esses jogos iludem o povo com a promessa de riqueza rápida, sem esforço produtivo. Assim, destroem valores essenciais como o trabalho honesto e a responsabilidade social. O que se vê, portanto, é um ciclo de endividamento, desagregação e violência. Cabe ao Estado, à luz de uma ética fundada no bem comum, intervir para regulamentar e, em muitos casos, proibir essas práticas predatórias, que apenas agravam o cenário de miséria e desespero para aqueles que buscam, iludidos, uma saída ilusória.

Luciano de Oliveira e Silva

São Paulo

*

Presidência da República

Janja educadora

Viagem de Janja ao Catar mobilizou pelo menos 12 assessores e policiais, e custou mais de R$ 280 mil (Estadão, 25/9). Janja da Silva, assessora especial para assuntos sem importância, foi alçada à condição de educadora para participar de um evento de pouca importância no Catar. Certamente, o Brasil dispõe de educadores muito mais gabaritados do que ela, que nos representariam de forma mais adequada e menos irônica. Quanto ao dinheiro que a primeira-dama torrou irresponsavelmente, fruto dos pesados impostos que a duras penas recolhemos ao Estado, poderia ser direcionado à população carente, que Luiz Inácio hipocritamente tanto diz defender.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

Incêndios florestais

Penas mais duras

O governo, por meio do Ministério da Justiça, está propondo até 18 anos de prisão para quem causar incêndio florestal. Seria interessante saber quantos anos de prisão o governo sugeriria para quem não fez a sua parte, embora tenha sido exaustivamente alertado, com bastante antecedência, de que incêndios florestais poderiam vir a acontecer em grande número com as mudanças climáticas.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

País carbonizado

Foi um alívio saber da manifestação de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a indiferença das nossas autoridades diante da carbonização de um país inteiro (Dino cogita expropriar terras e impor restrições em áreas queimadas, Estadão, 21/9, A24). Que Flávio Dino não tenha de esperar muito tempo pela manifestação da procuradoria x, do ministério y, da Câmara ou do Senado para colocar em ação verbas e iniciativas para salvar o que resta. Não é possível, ficam apenas olhando o País queimar. Ou pior: nem sequer olham.

Anneliese Thom

São Paulo

*

Colheita obrigatória

Nesta vida semear é livre, porém a colheita será obrigatória. Durante décadas houve descaso com nossos rios e nossas florestas; hoje, infelizmente, temos de colher aquilo que plantamos: fumaça e fogo.

Virgílio Melhado Passoni

Jandaia do Sul (PR)

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

‘FIXAÇÃO PELO UMBIGO’

Meus cumprimentos pelo editorial O umbigo de Lula (Estadão, 27/9, A3), que fala com todas as letras o que a grande maioria das pessoas que ainda se importam com o Brasil pensam sobre o desempenho desse cidadão. Pena que isso não tivesse sido considerado em 2022, pois essa fixação pelo umbigo não era fato desconhecido por ninguém, e, mais ainda, quando tínhamos condição de ter escolhido alguém que não fosse nem Lula nem Jair Bolsonaro.

Carlos Ayrton Biasetto

São Paulo

*

‘MAL REPRESENTADOS’

O Brasil é uma instituição, o Brasil não fala, é representado por seu presidente da República. E o que temos que fazer quando estamos sendo mal representados por um representante inútil, narcisista, cínico, limitado, arrogante, descondenado e sem povo. Portanto, não nos representa. Vamos ter que suportar essa péssima representação até o final, e sem reclamar. O povo brasileiro não merecia isso.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

APOSTAS ONLINE

O fato de os beneficiários do Bolsa Família gastarem R$ 3 bilhões em casas de apostas, só considerando o emprego da modalidade Pix, como mostra a matéria Beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 3 bilhões via Pix em casas de apostas (Estadão, 25/9, A16) já era esperado desde que os legisladores legalizaram a jogatina eletrônica em nosso meio, sem um mínimo de estudo de suas funestas consequências, sem contar o fato de a estrutura para fiscalizar as atividades de azar ser sofisticada e muito cara. Ao que tudo indica, os nossos legisladores só pensaram na arrecadação de impostos.

José Elias Laier

São Carlos

*

‘GRANDE CASSINO’

Os brasileiros gastam R$ 20 bilhões, por mês, em “bets”. O Brasil virou um grande cassino tirando o dinheiro do comércio em geral e o alimento da mesa das famílias. O governo tem que acabar com essa bagunça financeira: jogo é vício e tem que ser combatido.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

‘BETS’

Alguma coisa não está batendo. 1/4 dos brasileiros que recebe o Bolsa Família, que a priori estaria vivendo na extrema pobreza, gastaram R$ 3 bilhões só em agosto apostando em “bets” por Pix. Quer dizer então que mesmo os pobrezinhos possuem bons celulares para acompanharem joguinhos online? Já que o governo Lula da Silva condicionou recebimento desse benefício ao desemprego, ou eles vivem muito bem obrigada em empregos informais ou voltaram a passar fome. Para o governo não seria melhor que essas pessoas voltassem ao trabalho formal até poderem sair automaticamente do BF, do que ganhar com impostos desses jogos online? Matemática simples e primária.

Beatriz Campos

São Paulo

*

LULA DA SILVA

O boquirroto que prometeu picanha na mesa dos pobres desfilou nos Estados Unidos. Sorridente, terno bem talhado, aproveitou o ano eleitoral onde as perspectivas de vitórias para o PT são mínimas para fotos com autoridades e entrevistas surradas com clichês vazios. O carro chefe que sustenta as incansáveis conversas fiadas de Lula é a mesma: a fome. Bandeira desgastada de autoridades de diversos calibres do mundo todo. Engomados que pregaram na testa o fim da fome. Ninguém resolve bulhufas. O povo continua esfomeado, pegando restos de alimentos nas lixeiras e crianças pedindo esmola nas esquinas. Tudo como Dantes no quartel de Abrantes. A fome é que mantém no topo do mundo ambiciosos de todos os tamanhos. Não vejo moral, nem autoridade em Lula nem com telescópio da Nasa para criticar a ONU nem chefes de Estado. O mundo sabe que o Brasil arde em chamas e o governo não tem competência para conter as tragédias ambientais. Nem com o energúmeno Nicolás Maduro Lula consegue sustentar diálogo edificante e grandioso, que o faça merecedor do cargo que ocupa. O patife Maduro mandou Lula calar a boca e tomar chá de camomila. Ida aos Estados Unidos foi mais uma viagem cara e inútil de Lula.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

O Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva tem mais de 600 servidores e recursos de R$ 3,6 bilhões, mas sua ação contra as queimadas mostra que seu nome deveria ser Mistério do Meio Ambiente ou Ministério do Menor Ambiente. Para evitar tantos gastos e buscar soluções, contatar o poderoso Supremo Tribunal Federal (STF) ou simplesmente ligar 193, telefone do Corpo de Bombeiros em todo Brasil.

Carlos Gaspar

São Paulo

*

ELEIÇÕES MUNICIPAIS

As pesquisas em São Paulo apontam Tabata Amaral sempre em quarto lugar. Fazendo uma analogia com as duas últimas eleições presidenciais, onde o eleitor teve a oportunidade de escolher melhor quem iria para o segundo turno, mas não o fez, e o que aconteceu? A eleição acabou numa escolha de Sofia: votamos em Bolsonaro para tirar o PT e em Lula para tirar Bolsonaro. Voltando a São Paulo, inegavelmente Tabata Amaral é uma opção melhor que Guilherme Boulos e Pablo Marçal, mas o eleitor insiste em colocar no segundo turno uma nova escolha de Sofia: votar em Ricardo Nunes para afastar o PT ou no preposto de Bolsonaro. Não quero aqui me arvorar a dono da verdade, mas a vida é feita de escolhas, e um segundo turno com Nunes e Tabata certamente traria um debate de ideias, sem radicalismos à esquerda ou à direita. Ainda há tempo.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

TENSÃO NO ORIENTE MÉDIO

Nos dias de hoje, a televisão e a mídia de um modo geral tem dado destaque à morte de civis no Líbano, principalmente a de dois jovens brasileiros. Quando as vítimas são de cidadãos israelenses, o mundo se cala. Israel não está em guerra contra o Líbano, e sim contra um grupo terrorista que insiste em colocar os civis junto a depósitos de armamentos e de lançamentos de mísseis e foguetes. O mundo não percebe, ou finge não perceber que se isto continuar, há o risco de morte de civis, cada vez que Israel se defender dos ataques.

José Milton Glezer

São Paulo

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CONFLITO

Vou sintetizar bem claramente aos simpatizantes da Palestina: o Hamas domina o território. A autoridade palestina ou é conivente ou completamente incompetente. As pessoas são feitas de escudo humano. O terrorismo é glamorizado. No Líbano – com o Hezbollah e um governo fraco – o cenário é o mesmo. Israel não ataca ninguém. Apenas se defende. Em Israel, árabes-israelenses vivem em paz. Em outros países da região, se você não se curvar, já sabe. E um lembrete: tudo isso começou em 7 de outubro, quando os terroristas do Hamas, patrocinado pelo Irã, atacaram deliberadamente Israel, matando mais de mil pessoas. Tudo por causa da aproximação de Israel com outros países árabes, tão temida pelo Irã, o verdadeiro Grande-Satã da região. Acordem.

Sérgio Eckermann Passos

Porto Feliz

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‘ATITUDE INCOMPATÍVEL’

Como dizia meu avô: se non è vero, è ben trovato (se não for verdadeiro, é bem provável). Volodmir Zelenski, em suas declarações, citou o Prêmio Nobel da Paz; como todos sabem, essa é uma megalomania do presidente Lula, o defensor de ditadores. Vamos aos fatos: dias antes da reunião na ONU, Lula recebeu um telefonema de Vladimir Putin, cujo teor não foi totalmente divulgado; em seu pronunciamento, Lula defende a proposta de paz da China, ou seja, cessar as hostilidades e a Rússia incorporar as regiões invadidas. Quer dizer, 20% do território ucraniano; evidentemente uma atitude tendenciosa e que não poderia ser aceita por país nenhum. O presidente brasileiro, do alto de sua sapiência, ainda declara que o presidente da Ucrânia, que está defendendo sua nação, está sendo pouco inteligente. Essa atitude de Lula, defensor de Maduro e regimes autoritários, é no mínimo imatura, cínica e incompatível com um chefe de Estado.

José Paulo Cipullo

São José do Rio Preto

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‘MEDIADOR DE CONFLITOS’

O presidente do Brasil, o sr. Lula da Silva, sempre quer se voluntariar como mediador de conflitos internacionais, principalmente nos países da América do Sul. Por exemplo, a última atuação dele foi sobre a eleição presidencial na Venezuela, mas dessa vez nem o seu amigo, o presidente Maduro, atendeu Lula. Deve ter sido muito triste para Lula nem ser considerado como amigo. E agora o nosso presidente resolveu se intrometer fora da América do Sul e foi oferecer uma grande sugestão para os ucranianos. Lula se considera como um cara muito esperto, mas parece não entender por que os ucranianos estão se defendendo contra os russos. A sua sugestão é de que os ucranianos cedam os territórios já ocupados para os russos, mas por que também não poderia sugerir o inverso para Putin, para que saia do território ucraniano? Assim também a guerra poderia acabar e haver paz. Seria bom ver a reação de Putin ao ver a sua tropa indo embora para a Rússia. Será que Lula já pensou por que os Estados Unidos, a maioria dos países europeus, como a Inglaterra, a França, a Alemanha, etc. e o Japão apoiam a atitude da Ucrânia? E ainda afirma que Zelenski não é esperto? Até parece que quer mais favorecer a Rússia, por causa do banco Brics, de que fazem parte com a Índia, a China e a África do Sul, atualmente presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff, a pedido de seu amigo Lula.

Tomomasa Yano

Campinas

*

‘LADAINHA’

Não é possível que o presidente Lula continue repetindo a ladainha que a Ucrânia tem que ceder seu território para a Rússia. Na cabeça de Lula essa é a única forma de acabar com a guerra. Ora, esse argumento não passa de uma variação do bom e velho relaxa e goza: quando o estupro é inevitável a mulher deve relaxar e curtir o estupro, quem sabe se ela for simpática o estuprador não dará um tiro na cabeça dela depois do ato? A posição de Lula é uma afronta às tradições brasileiras: o País nunca fugiu da luta, o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial com a cara e a coragem, sem ter a menor ideia se iria vencer ou não. O País lutou com valentia e ajudou muito na vitória das forças aliadas. É uma pena que Lula nunca tenha ido à escola onde teria aprendido essa e tantas outras histórias.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

‘BOAS INTENÇÕES’

O presidente da Ucrânia tem toda a razão em duvidar das boas intenções da China e do Brasil em mediar a paz entre Ucrânia e Rússia, já que Xi Jinping e Lula são amiguinhos de Vladimir Putin, o sanguinário ditador da Rússia, por ter sido comunista da KGB. A admiração é por ele ser um líder antiamericano na imaginação imbecil de Lula e na maquiavélica esperteza de Xi Jinping. Putin é amigo de verdade de Donald Trump. O Brasil lambe as botas do Tio Sam ou as unhas do Dragão Chinês.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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‘CONDUTA IRREPREENSÍVEL’

Meus cumprimentos ao Estadão por ter lembrado no texto O dever da parcimônia (Estadão, 26/,9, A11) que os membros da magistratura devem ter “conduta irrepreensível na vida pública e particular”. E que, não à toa, a judicatura é cercada de ritos, símbolos e figurinos, concebidos para representar respeitabilidade, autoridade e imparcialidade, dentre outros valores. No entanto, o episódio envolvendo o ministro da Suprema Corte – e, não esqueçamos também um governador de Estado – me fez pensar em outro aspecto não abordado: como é que suportaram horas em um iate provavelmente ao som dos hits do seu amigo cantor? Quase uma tortura. Não está fácil para ninguém. Nem para autoridades que se prestam ao papel de entourage desse tipo de expoente da música brasileira e do perfil de empresários que orbitam o seu entorno.

José Luis Ribeiro Brazuna

São Paulo

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