Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Congresso Nacional

Deputados aprovados

Excelente o editorial Uma legislatura medíocre (27/7, A3), que repercute o levantamento da ONG Legisla Brasil que mostrou que só 44 deputados federais, dentre os 513, têm desempenho considerado ótimo na atual legislatura. Discordo do número de aprovados, 44, e do adjetivo para a legislatura, medíocre, pois, se dermos uma passada em uma peneira fina, com sorte devem restar uns três ou quatro, no máximo meia dúzia, que realmente merecem consideração e respeito, ou seja, nossos “representantes” são ruins mesmo. Nas eleições de 2026, vamos ouvir as mesmas ladainhas de como escolher candidatos, e as mesmas balelas dos postulantes ao importante cargo, mas a única certeza é que trocaremos uma vez mais seis por meia dúzia. Como diz o ditado popular, é malhar em ferro frio.

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Sergio Dafré

Jundiaí

*

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Segurança pública

Politização das polícias

A ampliação dos poderes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal proposta pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na forma de PEC, a ser apresentada pelo governo, reduz o federalismo brasileiro como previsto na Constituição de 1988. A autonomia dos Estados em relação à segurança acabará nas mãos do governo federal à semelhança do que foi feito no regime militar. O maior risco é a politização dessas polícias, como ocorreu no governo passado, que, em vez de servirem à proteção dos cidadãos, passaram a ser usadas como instrumento de coerção a desafetos políticos.

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Pedro Luiz Bicudo

Piracicaba

*

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Yanomamis

Dados não divulgados

O governo “democrático” do PT decidiu não divulgar mais os dados sobre óbitos na terra yanomami, que tiveram uma alta de 6% de 2022 (último ano do governo Bolsonaro) para 2023 (primeiro ano do governo Lula 3). Isso é típico de democracias relativas: quando o número a ser divulgado é ruim, simples, não se divulga número nenhum e quem quiser que vá reclamar com o papa. O PT e Luiz Inácio Lula da Silva acusaram Jair Bolsonaro de praticar um genocídio contra o povo yanomami – e acredito até que tinham razão. Mas e agora? O PT e Lula elegeram o presidente do Banco Central como seu inimigo número um. E o inimigo número um dos yanomamis, hoje, quem seria?

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Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

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Voa Brasil

Não decolou

O Programa Voa Brasil, do governo Lula, depois de muito alvoroço e com atraso de 16 meses, enfim chegou ao conhecimento dos brasileiros eletivos para dele usufruir. Só que não. Repleto de dúvidas, com certeza o programa não vai decolar, como outros programas “inéditos” já saídos da cabeça pensante demiurguense. Na verdade, serão as próprias empresas que decidirão quando e quem poderá voar. E, para conseguir aproveitar esta farsa, o aposentado do INSS terá direito a ir ao seu destino pagando R$ 200, mas na volta vai depender da boa vontade da companhia aérea, que, ao seu bel-prazer, ditará qual data será o retorno do passageiro, caso contrário ele pagará a tarifa normal. Afinal, tudo depende das variantes de horário, disponibilidade e estratégia das empresas. Na realidade, o governo não regulamentou o Programa Voa Brasil, optando por deixar os mais vulneráveis nas garras do setor aéreo. Mais um tiro de Luiz Inácio Lula da Silva que saiu pela culatra. Quem viver verá.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

Jogos Olímpicos

‘Paris é uma festa’

Apoteótica, assim foi a abertura dos Jogos Olímpicos em Paris. Pela terceira vez a Cidade Luz sedia uma Olimpíada. Os franceses sabem fazer festa, e que festa magistral. Banhados pela chuva, com o Rio Sena como palco ao longo de seis quilômetros, mostraram ao mundo a simplicidade e a beleza de uma festa que entrou para a História. A simplicidade é o mais alto grau da sofisticação; e ninguém melhor do que os franceses para ensinar isso. Plural, a cerimônia de abertura mostrou todas as faces de uma sociedade eclética e diversa. Ao longo de quatro horas, assistimos à sequência dos valores olímpicos. Ernest Hemingway, que viveu o auge da revolução cultural francesa, tinha razão, “Paris é uma festa”.

Luiz Thadeu Nunes e Silva

São Luís

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

SEGMENTO EVANGÉLICO

Caleidoscópio evangélico (Estadão, 26/7, A3). Não importa o tamanho do templo, o que importa é muita fé e muita busca pela verdade no espaço. O que as pessoas mais precisam é serem ouvidas, reconhecidas e sempre lembradas.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

DEMOCRACIA

Lula ganhou várias eleições e também foi derrotado em outras tantas, sempre respeitando o resultado das urnas. Bem diferente de Jair Bolsonaro, Donald Trump e Nicolás Maduro, que tentam golpear o Estado de direito quando seus projetos pessoais de poder são rejeitados. Na democracia, é muito importante respeitar a vontade da maioria.

Sylvio Belém

Recife

*

CORRUPÇÃO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deveria ser instado a dar explicações sobre o fato de o Brasil estar na lista de países mais corruptos do mundo. O ministro segue buscando maneiras de aumentar os impostos para equilibrar as contas públicas, enquanto todos os esquemas de roubo de dinheiro público continuam: rachadinhas, superfaturamento de obras, emendas parlamentares que não saem do papel, etc. A corrupção generalizada está enraizada em tudo, basta ver a rapidez com que se apresentou um esquema fraudulento para a compra emergencial de arroz proposta pelo governo. O governo do presidente Lula da Silva e seu ministro Haddad não podem continuar ignorando a existência de uma gigantesca conta corrupção no governo, jamais haverá equilíbrio nas contas públicas enquanto a roubalheira generalizada não for combatida e erradicada.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

CIRO GOMES

O político ex-tudo Ciro Gomes afirmou em evento na maior cidade do Cariri, Juazeiro do Norte, que não irá apoiar o PT para as prefeituras porque a corrupção petista corre solta no Ceará. Lá atrás, o Ciro, o doidão disse que “Lula é o câncer, e Bolsonaro a metástase na política brasileira”, e não é que o boquirroto tem razão, disse aquela senhorinha de Taubaté?

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

O governador Tarcísio de Freitas elucida muito bem o caso da Sabesp. É uma empresa bastante grande, que excede o tamanho das similares do ramo, mas requerendo recursos imensos para complementações e aperfeiçoamentos das redes em todo o Estado de São Paulo. No entanto, a iniciativa privada, com recursos livres dos investimentos obrigatórios pelo segmento público, realizará a sua missão visando, primeiramente, a complementação e, depois, o lucro que certamente advirá, inclusive para o Estado que reservou uma boa parcela (18,3%) das ações, alienando, pois, somente 32% dos 50,3% que detinha. Certo, pois, que a Sabesp no caminho certo (Estadão, 25/7, A3), verá a expansão necessária da grande empresa, alocando os recursos que iria dispor antes da alienação de ações, para outros setores necessitados.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

*

NOVO SLOGAN

A campanha de Guilherme Boulos à prefeitura ganhou um novo slogan: Amor por São Paulo. Portanto, podemos afirmar que vem aí o Boulinhos Paz e Amor. Quem tem no currículo a liderança do MST, repleto de invasões a terras e propriedades privadas, e obstrução de vias públicas, é muita cara de pau falar em amor.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

SEGURANÇA EM PARIS

A França está à beira de um precipício. Diante de ataques anteriores e da sabotagem recente aos trens, é impossível ignorar a realidade: a inteligência francesa falhou. A gravidade da situação exige uma ação imediata e radical. É imperativo cancelar os Jogos Olímpicos de Paris. Os Jogos Olímpicos, um símbolo de união e paz, não podem ocorrer sob a ameaça constante de violência e morte. A segurança dos cidadãos e visitantes deve ser a prioridade absoluta. Qualquer vida perdida devido a um ataque durante os jogos será uma tragédia insuportável e uma mancha indelével na história do evento. Persistir com os jogos em Paris, neste contexto, é uma demonstração de irresponsabilidade e negação da realidade. A França precisa reavaliar suas prioridades e focar na proteção de seu povo. O brilho das medalhas não pode ofuscar o valor da vida humana. A liderança francesa deve tomar uma decisão corajosa e cancelá-los agora, antes que seja tarde demais.

Reinner Carlos de Oliveira

Araçatuba

*

PARIS

O que seria Paris sem o eficiente metrô e a manutenção dos gabaritos das edificações?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

SELEÇÃO BRASILEIRA

A seleção feminina de futebol está nas Olimpíadas. Já a seleção masculina não se classificou, pois nossos atletas, em sua maioria, só se preocupam com a aparência: desfilam chuteiras, exibem cortes de cabelos além de pintá-los, tiram sobrancelhas e fazem as unhas. Nada contra ser vaidoso, mas chegaram ao exagero e esqueceram de jogar. Triste realidade, já não se faz atletas como antigamente.

Luciana Lins

Campinas

*

AUSÊNCIA DE ISRAEL

A ausência dos atletas de Israel no barco da abertura dos jogos olímpicos em Paris só mostra, apesar da justificativa de ser por segurança, que os terroristas estão vencendo o combate civilizatório. Muito triste.

Luiz Frid

São Paulo

*

UNIFORMES DA DELEGAÇÃO

Presidente do COB rebate críticas sobre uniformes do Brasil (Estadão, 25/7, A21). Na capital da moda, Paris, os uniformes da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos são de uma falta de imaginação que deixa a desejar.

Tania Tavares

São Paulo

*

‘MOMENTO HISTÓRICO’

Tentei, em vão, segurar as lágrimas. O telefonema de Barack Obama para Kamala Harris foi emocionante e poético. Salvou o dia de editores, analistas e repórteres. Meu coração acelerou. O mundo inteiro parou para ouvir o sublime diálogo. Marcante e terna a fraternal e desinteressada amizade entre os dois formidáveis norte-americanos. A encenação mereceu elogios de expressivos diretores de cinema. A empostação de voz dos dois foi notável. A apresentadora da Globonews ficou em transe. Com cativante sorriso e olhos bem abertos, chamou o acontecimento telúrico de momento histórico.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

‘MARKETING POLÍTICO’

Quanto mais Donald Trump atacar Kamala Harris, mais promoverá a candidatura da vice à presidência. O marketing político ensina. À vitória, Kamala!

J. S. Decol

São Paulo

*

VENEZUELA

Em meio a sustos, chás de camomila, urnas suspeitas e pequenez de nosso presidente, o que significa de fato a sugestão de anistia ao democrata Maduro, dada por Lula? Ora, veja bem, anistia é oferecida a quem comete crimes. Se Maduro sempre foi um ícone democrata, um administrador decente e comprometido com a liberdade da nação que governa, qual a razão da necessidade de tal benevolência? Perdão não é dado a inocentes. Isso, por si só, já indica muita coisa.

Ana Silvia F Peixoto Pinheiro Machado

São Paulo

Congresso Nacional

Deputados aprovados

Excelente o editorial Uma legislatura medíocre (27/7, A3), que repercute o levantamento da ONG Legisla Brasil que mostrou que só 44 deputados federais, dentre os 513, têm desempenho considerado ótimo na atual legislatura. Discordo do número de aprovados, 44, e do adjetivo para a legislatura, medíocre, pois, se dermos uma passada em uma peneira fina, com sorte devem restar uns três ou quatro, no máximo meia dúzia, que realmente merecem consideração e respeito, ou seja, nossos “representantes” são ruins mesmo. Nas eleições de 2026, vamos ouvir as mesmas ladainhas de como escolher candidatos, e as mesmas balelas dos postulantes ao importante cargo, mas a única certeza é que trocaremos uma vez mais seis por meia dúzia. Como diz o ditado popular, é malhar em ferro frio.

Sergio Dafré

Jundiaí

*

Segurança pública

Politização das polícias

A ampliação dos poderes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal proposta pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na forma de PEC, a ser apresentada pelo governo, reduz o federalismo brasileiro como previsto na Constituição de 1988. A autonomia dos Estados em relação à segurança acabará nas mãos do governo federal à semelhança do que foi feito no regime militar. O maior risco é a politização dessas polícias, como ocorreu no governo passado, que, em vez de servirem à proteção dos cidadãos, passaram a ser usadas como instrumento de coerção a desafetos políticos.

Pedro Luiz Bicudo

Piracicaba

*

Yanomamis

Dados não divulgados

O governo “democrático” do PT decidiu não divulgar mais os dados sobre óbitos na terra yanomami, que tiveram uma alta de 6% de 2022 (último ano do governo Bolsonaro) para 2023 (primeiro ano do governo Lula 3). Isso é típico de democracias relativas: quando o número a ser divulgado é ruim, simples, não se divulga número nenhum e quem quiser que vá reclamar com o papa. O PT e Luiz Inácio Lula da Silva acusaram Jair Bolsonaro de praticar um genocídio contra o povo yanomami – e acredito até que tinham razão. Mas e agora? O PT e Lula elegeram o presidente do Banco Central como seu inimigo número um. E o inimigo número um dos yanomamis, hoje, quem seria?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

Voa Brasil

Não decolou

O Programa Voa Brasil, do governo Lula, depois de muito alvoroço e com atraso de 16 meses, enfim chegou ao conhecimento dos brasileiros eletivos para dele usufruir. Só que não. Repleto de dúvidas, com certeza o programa não vai decolar, como outros programas “inéditos” já saídos da cabeça pensante demiurguense. Na verdade, serão as próprias empresas que decidirão quando e quem poderá voar. E, para conseguir aproveitar esta farsa, o aposentado do INSS terá direito a ir ao seu destino pagando R$ 200, mas na volta vai depender da boa vontade da companhia aérea, que, ao seu bel-prazer, ditará qual data será o retorno do passageiro, caso contrário ele pagará a tarifa normal. Afinal, tudo depende das variantes de horário, disponibilidade e estratégia das empresas. Na realidade, o governo não regulamentou o Programa Voa Brasil, optando por deixar os mais vulneráveis nas garras do setor aéreo. Mais um tiro de Luiz Inácio Lula da Silva que saiu pela culatra. Quem viver verá.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

Jogos Olímpicos

‘Paris é uma festa’

Apoteótica, assim foi a abertura dos Jogos Olímpicos em Paris. Pela terceira vez a Cidade Luz sedia uma Olimpíada. Os franceses sabem fazer festa, e que festa magistral. Banhados pela chuva, com o Rio Sena como palco ao longo de seis quilômetros, mostraram ao mundo a simplicidade e a beleza de uma festa que entrou para a História. A simplicidade é o mais alto grau da sofisticação; e ninguém melhor do que os franceses para ensinar isso. Plural, a cerimônia de abertura mostrou todas as faces de uma sociedade eclética e diversa. Ao longo de quatro horas, assistimos à sequência dos valores olímpicos. Ernest Hemingway, que viveu o auge da revolução cultural francesa, tinha razão, “Paris é uma festa”.

Luiz Thadeu Nunes e Silva

São Luís

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

SEGMENTO EVANGÉLICO

Caleidoscópio evangélico (Estadão, 26/7, A3). Não importa o tamanho do templo, o que importa é muita fé e muita busca pela verdade no espaço. O que as pessoas mais precisam é serem ouvidas, reconhecidas e sempre lembradas.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

DEMOCRACIA

Lula ganhou várias eleições e também foi derrotado em outras tantas, sempre respeitando o resultado das urnas. Bem diferente de Jair Bolsonaro, Donald Trump e Nicolás Maduro, que tentam golpear o Estado de direito quando seus projetos pessoais de poder são rejeitados. Na democracia, é muito importante respeitar a vontade da maioria.

Sylvio Belém

Recife

*

CORRUPÇÃO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deveria ser instado a dar explicações sobre o fato de o Brasil estar na lista de países mais corruptos do mundo. O ministro segue buscando maneiras de aumentar os impostos para equilibrar as contas públicas, enquanto todos os esquemas de roubo de dinheiro público continuam: rachadinhas, superfaturamento de obras, emendas parlamentares que não saem do papel, etc. A corrupção generalizada está enraizada em tudo, basta ver a rapidez com que se apresentou um esquema fraudulento para a compra emergencial de arroz proposta pelo governo. O governo do presidente Lula da Silva e seu ministro Haddad não podem continuar ignorando a existência de uma gigantesca conta corrupção no governo, jamais haverá equilíbrio nas contas públicas enquanto a roubalheira generalizada não for combatida e erradicada.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

CIRO GOMES

O político ex-tudo Ciro Gomes afirmou em evento na maior cidade do Cariri, Juazeiro do Norte, que não irá apoiar o PT para as prefeituras porque a corrupção petista corre solta no Ceará. Lá atrás, o Ciro, o doidão disse que “Lula é o câncer, e Bolsonaro a metástase na política brasileira”, e não é que o boquirroto tem razão, disse aquela senhorinha de Taubaté?

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

O governador Tarcísio de Freitas elucida muito bem o caso da Sabesp. É uma empresa bastante grande, que excede o tamanho das similares do ramo, mas requerendo recursos imensos para complementações e aperfeiçoamentos das redes em todo o Estado de São Paulo. No entanto, a iniciativa privada, com recursos livres dos investimentos obrigatórios pelo segmento público, realizará a sua missão visando, primeiramente, a complementação e, depois, o lucro que certamente advirá, inclusive para o Estado que reservou uma boa parcela (18,3%) das ações, alienando, pois, somente 32% dos 50,3% que detinha. Certo, pois, que a Sabesp no caminho certo (Estadão, 25/7, A3), verá a expansão necessária da grande empresa, alocando os recursos que iria dispor antes da alienação de ações, para outros setores necessitados.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

*

NOVO SLOGAN

A campanha de Guilherme Boulos à prefeitura ganhou um novo slogan: Amor por São Paulo. Portanto, podemos afirmar que vem aí o Boulinhos Paz e Amor. Quem tem no currículo a liderança do MST, repleto de invasões a terras e propriedades privadas, e obstrução de vias públicas, é muita cara de pau falar em amor.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

SEGURANÇA EM PARIS

A França está à beira de um precipício. Diante de ataques anteriores e da sabotagem recente aos trens, é impossível ignorar a realidade: a inteligência francesa falhou. A gravidade da situação exige uma ação imediata e radical. É imperativo cancelar os Jogos Olímpicos de Paris. Os Jogos Olímpicos, um símbolo de união e paz, não podem ocorrer sob a ameaça constante de violência e morte. A segurança dos cidadãos e visitantes deve ser a prioridade absoluta. Qualquer vida perdida devido a um ataque durante os jogos será uma tragédia insuportável e uma mancha indelével na história do evento. Persistir com os jogos em Paris, neste contexto, é uma demonstração de irresponsabilidade e negação da realidade. A França precisa reavaliar suas prioridades e focar na proteção de seu povo. O brilho das medalhas não pode ofuscar o valor da vida humana. A liderança francesa deve tomar uma decisão corajosa e cancelá-los agora, antes que seja tarde demais.

Reinner Carlos de Oliveira

Araçatuba

*

PARIS

O que seria Paris sem o eficiente metrô e a manutenção dos gabaritos das edificações?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

SELEÇÃO BRASILEIRA

A seleção feminina de futebol está nas Olimpíadas. Já a seleção masculina não se classificou, pois nossos atletas, em sua maioria, só se preocupam com a aparência: desfilam chuteiras, exibem cortes de cabelos além de pintá-los, tiram sobrancelhas e fazem as unhas. Nada contra ser vaidoso, mas chegaram ao exagero e esqueceram de jogar. Triste realidade, já não se faz atletas como antigamente.

Luciana Lins

Campinas

*

AUSÊNCIA DE ISRAEL

A ausência dos atletas de Israel no barco da abertura dos jogos olímpicos em Paris só mostra, apesar da justificativa de ser por segurança, que os terroristas estão vencendo o combate civilizatório. Muito triste.

Luiz Frid

São Paulo

*

UNIFORMES DA DELEGAÇÃO

Presidente do COB rebate críticas sobre uniformes do Brasil (Estadão, 25/7, A21). Na capital da moda, Paris, os uniformes da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos são de uma falta de imaginação que deixa a desejar.

Tania Tavares

São Paulo

*

‘MOMENTO HISTÓRICO’

Tentei, em vão, segurar as lágrimas. O telefonema de Barack Obama para Kamala Harris foi emocionante e poético. Salvou o dia de editores, analistas e repórteres. Meu coração acelerou. O mundo inteiro parou para ouvir o sublime diálogo. Marcante e terna a fraternal e desinteressada amizade entre os dois formidáveis norte-americanos. A encenação mereceu elogios de expressivos diretores de cinema. A empostação de voz dos dois foi notável. A apresentadora da Globonews ficou em transe. Com cativante sorriso e olhos bem abertos, chamou o acontecimento telúrico de momento histórico.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

‘MARKETING POLÍTICO’

Quanto mais Donald Trump atacar Kamala Harris, mais promoverá a candidatura da vice à presidência. O marketing político ensina. À vitória, Kamala!

J. S. Decol

São Paulo

*

VENEZUELA

Em meio a sustos, chás de camomila, urnas suspeitas e pequenez de nosso presidente, o que significa de fato a sugestão de anistia ao democrata Maduro, dada por Lula? Ora, veja bem, anistia é oferecida a quem comete crimes. Se Maduro sempre foi um ícone democrata, um administrador decente e comprometido com a liberdade da nação que governa, qual a razão da necessidade de tal benevolência? Perdão não é dado a inocentes. Isso, por si só, já indica muita coisa.

Ana Silvia F Peixoto Pinheiro Machado

São Paulo

Congresso Nacional

Deputados aprovados

Excelente o editorial Uma legislatura medíocre (27/7, A3), que repercute o levantamento da ONG Legisla Brasil que mostrou que só 44 deputados federais, dentre os 513, têm desempenho considerado ótimo na atual legislatura. Discordo do número de aprovados, 44, e do adjetivo para a legislatura, medíocre, pois, se dermos uma passada em uma peneira fina, com sorte devem restar uns três ou quatro, no máximo meia dúzia, que realmente merecem consideração e respeito, ou seja, nossos “representantes” são ruins mesmo. Nas eleições de 2026, vamos ouvir as mesmas ladainhas de como escolher candidatos, e as mesmas balelas dos postulantes ao importante cargo, mas a única certeza é que trocaremos uma vez mais seis por meia dúzia. Como diz o ditado popular, é malhar em ferro frio.

Sergio Dafré

Jundiaí

*

Segurança pública

Politização das polícias

A ampliação dos poderes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal proposta pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na forma de PEC, a ser apresentada pelo governo, reduz o federalismo brasileiro como previsto na Constituição de 1988. A autonomia dos Estados em relação à segurança acabará nas mãos do governo federal à semelhança do que foi feito no regime militar. O maior risco é a politização dessas polícias, como ocorreu no governo passado, que, em vez de servirem à proteção dos cidadãos, passaram a ser usadas como instrumento de coerção a desafetos políticos.

Pedro Luiz Bicudo

Piracicaba

*

Yanomamis

Dados não divulgados

O governo “democrático” do PT decidiu não divulgar mais os dados sobre óbitos na terra yanomami, que tiveram uma alta de 6% de 2022 (último ano do governo Bolsonaro) para 2023 (primeiro ano do governo Lula 3). Isso é típico de democracias relativas: quando o número a ser divulgado é ruim, simples, não se divulga número nenhum e quem quiser que vá reclamar com o papa. O PT e Luiz Inácio Lula da Silva acusaram Jair Bolsonaro de praticar um genocídio contra o povo yanomami – e acredito até que tinham razão. Mas e agora? O PT e Lula elegeram o presidente do Banco Central como seu inimigo número um. E o inimigo número um dos yanomamis, hoje, quem seria?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

Voa Brasil

Não decolou

O Programa Voa Brasil, do governo Lula, depois de muito alvoroço e com atraso de 16 meses, enfim chegou ao conhecimento dos brasileiros eletivos para dele usufruir. Só que não. Repleto de dúvidas, com certeza o programa não vai decolar, como outros programas “inéditos” já saídos da cabeça pensante demiurguense. Na verdade, serão as próprias empresas que decidirão quando e quem poderá voar. E, para conseguir aproveitar esta farsa, o aposentado do INSS terá direito a ir ao seu destino pagando R$ 200, mas na volta vai depender da boa vontade da companhia aérea, que, ao seu bel-prazer, ditará qual data será o retorno do passageiro, caso contrário ele pagará a tarifa normal. Afinal, tudo depende das variantes de horário, disponibilidade e estratégia das empresas. Na realidade, o governo não regulamentou o Programa Voa Brasil, optando por deixar os mais vulneráveis nas garras do setor aéreo. Mais um tiro de Luiz Inácio Lula da Silva que saiu pela culatra. Quem viver verá.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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Jogos Olímpicos

‘Paris é uma festa’

Apoteótica, assim foi a abertura dos Jogos Olímpicos em Paris. Pela terceira vez a Cidade Luz sedia uma Olimpíada. Os franceses sabem fazer festa, e que festa magistral. Banhados pela chuva, com o Rio Sena como palco ao longo de seis quilômetros, mostraram ao mundo a simplicidade e a beleza de uma festa que entrou para a História. A simplicidade é o mais alto grau da sofisticação; e ninguém melhor do que os franceses para ensinar isso. Plural, a cerimônia de abertura mostrou todas as faces de uma sociedade eclética e diversa. Ao longo de quatro horas, assistimos à sequência dos valores olímpicos. Ernest Hemingway, que viveu o auge da revolução cultural francesa, tinha razão, “Paris é uma festa”.

Luiz Thadeu Nunes e Silva

São Luís

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

SEGMENTO EVANGÉLICO

Caleidoscópio evangélico (Estadão, 26/7, A3). Não importa o tamanho do templo, o que importa é muita fé e muita busca pela verdade no espaço. O que as pessoas mais precisam é serem ouvidas, reconhecidas e sempre lembradas.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

*

DEMOCRACIA

Lula ganhou várias eleições e também foi derrotado em outras tantas, sempre respeitando o resultado das urnas. Bem diferente de Jair Bolsonaro, Donald Trump e Nicolás Maduro, que tentam golpear o Estado de direito quando seus projetos pessoais de poder são rejeitados. Na democracia, é muito importante respeitar a vontade da maioria.

Sylvio Belém

Recife

*

CORRUPÇÃO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deveria ser instado a dar explicações sobre o fato de o Brasil estar na lista de países mais corruptos do mundo. O ministro segue buscando maneiras de aumentar os impostos para equilibrar as contas públicas, enquanto todos os esquemas de roubo de dinheiro público continuam: rachadinhas, superfaturamento de obras, emendas parlamentares que não saem do papel, etc. A corrupção generalizada está enraizada em tudo, basta ver a rapidez com que se apresentou um esquema fraudulento para a compra emergencial de arroz proposta pelo governo. O governo do presidente Lula da Silva e seu ministro Haddad não podem continuar ignorando a existência de uma gigantesca conta corrupção no governo, jamais haverá equilíbrio nas contas públicas enquanto a roubalheira generalizada não for combatida e erradicada.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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CIRO GOMES

O político ex-tudo Ciro Gomes afirmou em evento na maior cidade do Cariri, Juazeiro do Norte, que não irá apoiar o PT para as prefeituras porque a corrupção petista corre solta no Ceará. Lá atrás, o Ciro, o doidão disse que “Lula é o câncer, e Bolsonaro a metástase na política brasileira”, e não é que o boquirroto tem razão, disse aquela senhorinha de Taubaté?

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

*

PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

O governador Tarcísio de Freitas elucida muito bem o caso da Sabesp. É uma empresa bastante grande, que excede o tamanho das similares do ramo, mas requerendo recursos imensos para complementações e aperfeiçoamentos das redes em todo o Estado de São Paulo. No entanto, a iniciativa privada, com recursos livres dos investimentos obrigatórios pelo segmento público, realizará a sua missão visando, primeiramente, a complementação e, depois, o lucro que certamente advirá, inclusive para o Estado que reservou uma boa parcela (18,3%) das ações, alienando, pois, somente 32% dos 50,3% que detinha. Certo, pois, que a Sabesp no caminho certo (Estadão, 25/7, A3), verá a expansão necessária da grande empresa, alocando os recursos que iria dispor antes da alienação de ações, para outros setores necessitados.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

*

NOVO SLOGAN

A campanha de Guilherme Boulos à prefeitura ganhou um novo slogan: Amor por São Paulo. Portanto, podemos afirmar que vem aí o Boulinhos Paz e Amor. Quem tem no currículo a liderança do MST, repleto de invasões a terras e propriedades privadas, e obstrução de vias públicas, é muita cara de pau falar em amor.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

*

SEGURANÇA EM PARIS

A França está à beira de um precipício. Diante de ataques anteriores e da sabotagem recente aos trens, é impossível ignorar a realidade: a inteligência francesa falhou. A gravidade da situação exige uma ação imediata e radical. É imperativo cancelar os Jogos Olímpicos de Paris. Os Jogos Olímpicos, um símbolo de união e paz, não podem ocorrer sob a ameaça constante de violência e morte. A segurança dos cidadãos e visitantes deve ser a prioridade absoluta. Qualquer vida perdida devido a um ataque durante os jogos será uma tragédia insuportável e uma mancha indelével na história do evento. Persistir com os jogos em Paris, neste contexto, é uma demonstração de irresponsabilidade e negação da realidade. A França precisa reavaliar suas prioridades e focar na proteção de seu povo. O brilho das medalhas não pode ofuscar o valor da vida humana. A liderança francesa deve tomar uma decisão corajosa e cancelá-los agora, antes que seja tarde demais.

Reinner Carlos de Oliveira

Araçatuba

*

PARIS

O que seria Paris sem o eficiente metrô e a manutenção dos gabaritos das edificações?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

SELEÇÃO BRASILEIRA

A seleção feminina de futebol está nas Olimpíadas. Já a seleção masculina não se classificou, pois nossos atletas, em sua maioria, só se preocupam com a aparência: desfilam chuteiras, exibem cortes de cabelos além de pintá-los, tiram sobrancelhas e fazem as unhas. Nada contra ser vaidoso, mas chegaram ao exagero e esqueceram de jogar. Triste realidade, já não se faz atletas como antigamente.

Luciana Lins

Campinas

*

AUSÊNCIA DE ISRAEL

A ausência dos atletas de Israel no barco da abertura dos jogos olímpicos em Paris só mostra, apesar da justificativa de ser por segurança, que os terroristas estão vencendo o combate civilizatório. Muito triste.

Luiz Frid

São Paulo

*

UNIFORMES DA DELEGAÇÃO

Presidente do COB rebate críticas sobre uniformes do Brasil (Estadão, 25/7, A21). Na capital da moda, Paris, os uniformes da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos são de uma falta de imaginação que deixa a desejar.

Tania Tavares

São Paulo

*

‘MOMENTO HISTÓRICO’

Tentei, em vão, segurar as lágrimas. O telefonema de Barack Obama para Kamala Harris foi emocionante e poético. Salvou o dia de editores, analistas e repórteres. Meu coração acelerou. O mundo inteiro parou para ouvir o sublime diálogo. Marcante e terna a fraternal e desinteressada amizade entre os dois formidáveis norte-americanos. A encenação mereceu elogios de expressivos diretores de cinema. A empostação de voz dos dois foi notável. A apresentadora da Globonews ficou em transe. Com cativante sorriso e olhos bem abertos, chamou o acontecimento telúrico de momento histórico.

Vicente Limongi Netto

Brasília

*

‘MARKETING POLÍTICO’

Quanto mais Donald Trump atacar Kamala Harris, mais promoverá a candidatura da vice à presidência. O marketing político ensina. À vitória, Kamala!

J. S. Decol

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VENEZUELA

Em meio a sustos, chás de camomila, urnas suspeitas e pequenez de nosso presidente, o que significa de fato a sugestão de anistia ao democrata Maduro, dada por Lula? Ora, veja bem, anistia é oferecida a quem comete crimes. Se Maduro sempre foi um ícone democrata, um administrador decente e comprometido com a liberdade da nação que governa, qual a razão da necessidade de tal benevolência? Perdão não é dado a inocentes. Isso, por si só, já indica muita coisa.

Ana Silvia F Peixoto Pinheiro Machado

São Paulo

Congresso Nacional

Deputados aprovados

Excelente o editorial Uma legislatura medíocre (27/7, A3), que repercute o levantamento da ONG Legisla Brasil que mostrou que só 44 deputados federais, dentre os 513, têm desempenho considerado ótimo na atual legislatura. Discordo do número de aprovados, 44, e do adjetivo para a legislatura, medíocre, pois, se dermos uma passada em uma peneira fina, com sorte devem restar uns três ou quatro, no máximo meia dúzia, que realmente merecem consideração e respeito, ou seja, nossos “representantes” são ruins mesmo. Nas eleições de 2026, vamos ouvir as mesmas ladainhas de como escolher candidatos, e as mesmas balelas dos postulantes ao importante cargo, mas a única certeza é que trocaremos uma vez mais seis por meia dúzia. Como diz o ditado popular, é malhar em ferro frio.

Sergio Dafré

Jundiaí

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Segurança pública

Politização das polícias

A ampliação dos poderes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal proposta pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, na forma de PEC, a ser apresentada pelo governo, reduz o federalismo brasileiro como previsto na Constituição de 1988. A autonomia dos Estados em relação à segurança acabará nas mãos do governo federal à semelhança do que foi feito no regime militar. O maior risco é a politização dessas polícias, como ocorreu no governo passado, que, em vez de servirem à proteção dos cidadãos, passaram a ser usadas como instrumento de coerção a desafetos políticos.

Pedro Luiz Bicudo

Piracicaba

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Yanomamis

Dados não divulgados

O governo “democrático” do PT decidiu não divulgar mais os dados sobre óbitos na terra yanomami, que tiveram uma alta de 6% de 2022 (último ano do governo Bolsonaro) para 2023 (primeiro ano do governo Lula 3). Isso é típico de democracias relativas: quando o número a ser divulgado é ruim, simples, não se divulga número nenhum e quem quiser que vá reclamar com o papa. O PT e Luiz Inácio Lula da Silva acusaram Jair Bolsonaro de praticar um genocídio contra o povo yanomami – e acredito até que tinham razão. Mas e agora? O PT e Lula elegeram o presidente do Banco Central como seu inimigo número um. E o inimigo número um dos yanomamis, hoje, quem seria?

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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Voa Brasil

Não decolou

O Programa Voa Brasil, do governo Lula, depois de muito alvoroço e com atraso de 16 meses, enfim chegou ao conhecimento dos brasileiros eletivos para dele usufruir. Só que não. Repleto de dúvidas, com certeza o programa não vai decolar, como outros programas “inéditos” já saídos da cabeça pensante demiurguense. Na verdade, serão as próprias empresas que decidirão quando e quem poderá voar. E, para conseguir aproveitar esta farsa, o aposentado do INSS terá direito a ir ao seu destino pagando R$ 200, mas na volta vai depender da boa vontade da companhia aérea, que, ao seu bel-prazer, ditará qual data será o retorno do passageiro, caso contrário ele pagará a tarifa normal. Afinal, tudo depende das variantes de horário, disponibilidade e estratégia das empresas. Na realidade, o governo não regulamentou o Programa Voa Brasil, optando por deixar os mais vulneráveis nas garras do setor aéreo. Mais um tiro de Luiz Inácio Lula da Silva que saiu pela culatra. Quem viver verá.

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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Jogos Olímpicos

‘Paris é uma festa’

Apoteótica, assim foi a abertura dos Jogos Olímpicos em Paris. Pela terceira vez a Cidade Luz sedia uma Olimpíada. Os franceses sabem fazer festa, e que festa magistral. Banhados pela chuva, com o Rio Sena como palco ao longo de seis quilômetros, mostraram ao mundo a simplicidade e a beleza de uma festa que entrou para a História. A simplicidade é o mais alto grau da sofisticação; e ninguém melhor do que os franceses para ensinar isso. Plural, a cerimônia de abertura mostrou todas as faces de uma sociedade eclética e diversa. Ao longo de quatro horas, assistimos à sequência dos valores olímpicos. Ernest Hemingway, que viveu o auge da revolução cultural francesa, tinha razão, “Paris é uma festa”.

Luiz Thadeu Nunes e Silva

São Luís

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

SEGMENTO EVANGÉLICO

Caleidoscópio evangélico (Estadão, 26/7, A3). Não importa o tamanho do templo, o que importa é muita fé e muita busca pela verdade no espaço. O que as pessoas mais precisam é serem ouvidas, reconhecidas e sempre lembradas.

Arcangelo Sforcin Filho

São Paulo

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DEMOCRACIA

Lula ganhou várias eleições e também foi derrotado em outras tantas, sempre respeitando o resultado das urnas. Bem diferente de Jair Bolsonaro, Donald Trump e Nicolás Maduro, que tentam golpear o Estado de direito quando seus projetos pessoais de poder são rejeitados. Na democracia, é muito importante respeitar a vontade da maioria.

Sylvio Belém

Recife

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CORRUPÇÃO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deveria ser instado a dar explicações sobre o fato de o Brasil estar na lista de países mais corruptos do mundo. O ministro segue buscando maneiras de aumentar os impostos para equilibrar as contas públicas, enquanto todos os esquemas de roubo de dinheiro público continuam: rachadinhas, superfaturamento de obras, emendas parlamentares que não saem do papel, etc. A corrupção generalizada está enraizada em tudo, basta ver a rapidez com que se apresentou um esquema fraudulento para a compra emergencial de arroz proposta pelo governo. O governo do presidente Lula da Silva e seu ministro Haddad não podem continuar ignorando a existência de uma gigantesca conta corrupção no governo, jamais haverá equilíbrio nas contas públicas enquanto a roubalheira generalizada não for combatida e erradicada.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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CIRO GOMES

O político ex-tudo Ciro Gomes afirmou em evento na maior cidade do Cariri, Juazeiro do Norte, que não irá apoiar o PT para as prefeituras porque a corrupção petista corre solta no Ceará. Lá atrás, o Ciro, o doidão disse que “Lula é o câncer, e Bolsonaro a metástase na política brasileira”, e não é que o boquirroto tem razão, disse aquela senhorinha de Taubaté?

Júlio Roberto Ayres Brisola

São Paulo

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PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

O governador Tarcísio de Freitas elucida muito bem o caso da Sabesp. É uma empresa bastante grande, que excede o tamanho das similares do ramo, mas requerendo recursos imensos para complementações e aperfeiçoamentos das redes em todo o Estado de São Paulo. No entanto, a iniciativa privada, com recursos livres dos investimentos obrigatórios pelo segmento público, realizará a sua missão visando, primeiramente, a complementação e, depois, o lucro que certamente advirá, inclusive para o Estado que reservou uma boa parcela (18,3%) das ações, alienando, pois, somente 32% dos 50,3% que detinha. Certo, pois, que a Sabesp no caminho certo (Estadão, 25/7, A3), verá a expansão necessária da grande empresa, alocando os recursos que iria dispor antes da alienação de ações, para outros setores necessitados.

José Carlos de Carvalho Carneiro

Rio Claro

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NOVO SLOGAN

A campanha de Guilherme Boulos à prefeitura ganhou um novo slogan: Amor por São Paulo. Portanto, podemos afirmar que vem aí o Boulinhos Paz e Amor. Quem tem no currículo a liderança do MST, repleto de invasões a terras e propriedades privadas, e obstrução de vias públicas, é muita cara de pau falar em amor.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

Salvador

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SEGURANÇA EM PARIS

A França está à beira de um precipício. Diante de ataques anteriores e da sabotagem recente aos trens, é impossível ignorar a realidade: a inteligência francesa falhou. A gravidade da situação exige uma ação imediata e radical. É imperativo cancelar os Jogos Olímpicos de Paris. Os Jogos Olímpicos, um símbolo de união e paz, não podem ocorrer sob a ameaça constante de violência e morte. A segurança dos cidadãos e visitantes deve ser a prioridade absoluta. Qualquer vida perdida devido a um ataque durante os jogos será uma tragédia insuportável e uma mancha indelével na história do evento. Persistir com os jogos em Paris, neste contexto, é uma demonstração de irresponsabilidade e negação da realidade. A França precisa reavaliar suas prioridades e focar na proteção de seu povo. O brilho das medalhas não pode ofuscar o valor da vida humana. A liderança francesa deve tomar uma decisão corajosa e cancelá-los agora, antes que seja tarde demais.

Reinner Carlos de Oliveira

Araçatuba

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PARIS

O que seria Paris sem o eficiente metrô e a manutenção dos gabaritos das edificações?

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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SELEÇÃO BRASILEIRA

A seleção feminina de futebol está nas Olimpíadas. Já a seleção masculina não se classificou, pois nossos atletas, em sua maioria, só se preocupam com a aparência: desfilam chuteiras, exibem cortes de cabelos além de pintá-los, tiram sobrancelhas e fazem as unhas. Nada contra ser vaidoso, mas chegaram ao exagero e esqueceram de jogar. Triste realidade, já não se faz atletas como antigamente.

Luciana Lins

Campinas

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AUSÊNCIA DE ISRAEL

A ausência dos atletas de Israel no barco da abertura dos jogos olímpicos em Paris só mostra, apesar da justificativa de ser por segurança, que os terroristas estão vencendo o combate civilizatório. Muito triste.

Luiz Frid

São Paulo

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UNIFORMES DA DELEGAÇÃO

Presidente do COB rebate críticas sobre uniformes do Brasil (Estadão, 25/7, A21). Na capital da moda, Paris, os uniformes da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos são de uma falta de imaginação que deixa a desejar.

Tania Tavares

São Paulo

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‘MOMENTO HISTÓRICO’

Tentei, em vão, segurar as lágrimas. O telefonema de Barack Obama para Kamala Harris foi emocionante e poético. Salvou o dia de editores, analistas e repórteres. Meu coração acelerou. O mundo inteiro parou para ouvir o sublime diálogo. Marcante e terna a fraternal e desinteressada amizade entre os dois formidáveis norte-americanos. A encenação mereceu elogios de expressivos diretores de cinema. A empostação de voz dos dois foi notável. A apresentadora da Globonews ficou em transe. Com cativante sorriso e olhos bem abertos, chamou o acontecimento telúrico de momento histórico.

Vicente Limongi Netto

Brasília

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‘MARKETING POLÍTICO’

Quanto mais Donald Trump atacar Kamala Harris, mais promoverá a candidatura da vice à presidência. O marketing político ensina. À vitória, Kamala!

J. S. Decol

São Paulo

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VENEZUELA

Em meio a sustos, chás de camomila, urnas suspeitas e pequenez de nosso presidente, o que significa de fato a sugestão de anistia ao democrata Maduro, dada por Lula? Ora, veja bem, anistia é oferecida a quem comete crimes. Se Maduro sempre foi um ícone democrata, um administrador decente e comprometido com a liberdade da nação que governa, qual a razão da necessidade de tal benevolência? Perdão não é dado a inocentes. Isso, por si só, já indica muita coisa.

Ana Silvia F Peixoto Pinheiro Machado

São Paulo

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