Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Guerra em Gaza

Palestinos famintos

Hamas acusa Israel de matar palestinos em distribuição de comida em Gaza; Exército culpa ‘confusão’ (Estadão, 29/2). Como pessoas que estão famintas há quatro meses devem se comportar ao perceber a chegada de caminhões trazendo comida? Para os soldados israelenses, armados e bem alimentados, os palestinos deveriam ter sido organizados em filas intermináveis, à espera da demorada distribuição da comida.

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Omar El Seoud

elseoud.usp@gmail.com

São Paulo

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*

Quem grita primeiro

O Hamas é quem sempre grita primeiro para dar sua versão sobre tudo o que acontece em Gaza. A mídia, afoita, se esquece de aplicar o mandamento do bom jornalista que alerta para sempre analisar a procedência da informação, buscando certificar-se de que ela é reconhecidamente confiável. Mas, se a notícia se encaixa na sua visão de mundo, nada mais falta para o jornalista publicá-la. Depois que Israel esclarece os fatos ou que eles sejam atestados por fontes isentas, aí o estrago já foi feito e só estimula manifestações antissemitas.

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Simão Korn

simaok@yahoo.com

São Paulo

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*

Senado

O fim da reeleição

continua após a publicidade

Sobre a possibilidade de a reforma do Código Eleitoral pôr fim à reeleição para os cargos executivos e estender os mandatos de quatro para cinco anos, de acordo com acolhimento provisório do relator senador Marcelo Castro (MDB-PI), creio que os ditos males da reeleição não passam propriamente pelo direito de o titular do momento buscar um novo mandato subsequente, mas sim o que já existia antes da emenda que introduziu o direito à reeleição, e ainda existe: a não limitação de mandatos para os cargos de presidente e governador (considero prefeito um caso à parte). Seria interessante e conveniente limitar tal direito a duas eleições sucessivas ou alternadas, como é nos EUA desde os anos 50 (embora lá com características diversas no âmbito dos Estados), mantendo os quatro anos de mandato. E seria bem-vinda a possibilidade de restringir as reeleições para o Senado a até três mandatos, o que ainda assim permitiria o total de 24 anos para um senador naquela Casa. Tais mudanças seriam uma proteção contra lideranças populistas e autoritárias, embora jamais haja solução ideal e definitiva para tais males. Quanto a alinhar a data das eleições municipais e gerais, seria um absurdo, pois dificultaria ainda mais que o eleitor estivesse atento a pautas com características bem distintas.

Rui Tavares Maluf

rtmaluf@uol.com.br

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São Paulo

*

Toda vez que surge uma proposta para acabar com a reeleição que não inclua a mesma regra para o Legislativo, sei que se trata apenas de barganha política. Gostaria de ver um destes representantes no Parlamento ter a ousadia de acabar com todas as reeleições, de vereadores a presidente. No mais, é só cortina de fumaça para disfarçar o preço dos votos a serem dados, os cargos a serem amealhados e um longo etc. orçamentário secreto e indefensável.

Adilson Roberto Gonçalves

prodomoarg@gmail.com

Campinas

*

Ensino superior

Barrado na USP

Senti grande pesar ao ler, no Estadão de 1º/3 (A18), que Alisson dos Santos Rodrigues teve sua matrícula negada pela comissão de heteroidentificação da USP por não aceitar que ele fosse considerado pardo, como ele se identificou. É espantoso saber que a mais importante universidade do País considera normal a própria existência de um tribunal racial com nome tão pomposo. Quando as cotas começaram, todos sabíamos que ia haver disputas sobre como classificar os candidatos em termos das mínimas categorias branco, preto, pardo e indígena numa população tão intensamente misturada. Optou-se, então, pela autodefinição. Em seguida, ante acusações de fraude, criou-se um sistema oxímoro, em que a autodefinição está sujeita à checagem supostamente objetiva por comissões. O sofrimento de Alisson e o imenso custo moral, burocrático e financeiro das tais comissões de heteroidentificação seriam anulados se elas fossem declaradas institutiones non gratas numa sociedade que declaradamente deseja eliminar o racismo. O custo seria mínimo, apenas um ou outro cotista muito mais claro sofreria os esgares perplexos dos outros. Se as cotas fossem baseadas apenas na renda dos indivíduos, nem isso ocorreria.

Peter Fry,

professor emérito UFRJ

phfrio@gmail.com

Rio de Janeiro

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

O SILÊNCIO É DE OURO

Não bastaram as críticas que Lula recebeu praticamente do mundo todo sobre suas falas infelizes comparando a ação de Israel, na Faixa se Gaza, ao extermínio de judeus pelos nazistas no século passado. Em razão desse seu improviso desastroso, Israel o considera “persona non grata”. A poeira nem baixou e o mandatário brasileiro, agora na Guiana, votou a chamar o Estado de Israel de genocida. Portanto, excelente o editorial deste jornal Lula, o irredutível (29/2, A3): “Lula debocha da inteligência alheia e rebaixa ainda mais sua condição de chefe de Estado”. Só essa chamada seria o suficiente para tocar no “simancol” de Lula da Silva, porém o texto é perfeito e expressa toda a verdade a respeito desses tristes episódios que somos obrigados a ouvir. Um provérbio árabe diz que “a palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro”, ou seja, “tomar a palavra em momentos certos é muito importante, mas calar-se em determinadas ocasiões é ainda mais”.

Sergio Dafré

sergio_dafre@hotmail.com

Jundiaí

*

ACUSAÇÃO DE GENOCÍDIO

O Estadão está de parabéns pelo excelente editorial Lula, o irredutível. A soberba postura de Lula macula a todos OS brasileiros – especialmente nós que residimos no exterior. Lula fez uma declaração monstruosa e seria digno que se desculpasse – mas aparentemente dignidade não faz parte de sua forma de agir e sequer de seu conselheiro Celso Amorim. Enquanto isso, nosso ministro dos Direitos Humanos vai a Genebra discursar no Conselho de Direitos Humanos da ONU, que tem só 47 membros, entre eles países “verdadeiros líderes de direitos humanos”, como Cuba, Albânia, Catar, Malásia, Kuwait, China, Somália, Gâmbia, Eritreia, Sudão, África do Sul, Argélia, Camarões e Benin. Lá, Silvio Almeida reforça a falsa declaração de “genocídio palestino”, algo que só existe na ideologia da extrema esquerda e dos antissemitas. O Estadão se coloca ao lado da verdade ao cobrar coerência e honestidade por parte do governo.

Marcos L. Susskind

mlsusskind@gmail.com

Holon, Israel

*

FACETAS DE LULA

Tempo, tinta e papel. Foi o gasto pelo jornal no editorial Lula, o irredutível. No mais, mostrou o que se sabe. Irredutibilidade é só uma das facetas de um caráter. Ou da falta de. Lula não é irredutível. É só desonesto.

A. Fernandes

standyball@hotmail.com

São Paulo

*

MASSA DE MANOBRA

Lula da Silva, o grande líder do Sul Global, ou melhor, uma marionete de Vladimir Putin e de Xi Jinping para ser usado como massa de manobra para fustigar os EUA.

J. A. Muller

josealcidesmuller@hotmail.com

Avaré

*

AGRESSÃO RUSSA

Agora foi a vez de Volodmir Zelenski, presidente da Ucrânia, usar o nome de Hitler para nominar Putin pela agressão a seu país. Quando esse nome começa a sair, com uma certa frequência, da boca de políticos, a humanidade pode começar a se preocupar.

Luiz Frid

fridluiz@gmail.com

São Paulo

ATOS DE SETE DE OUTUBRO

Senhor presidente Lula, escrevo na qualidade de cidadão brasileiro, judeu, sionista socialista desde minha adolescência, que na última eleição votou no senhor talvez até por falta de uma terceira opção. Escrevo sob o efeito de uma profunda decepção: percebo em sua pessoa e em pelo menos dois de seus assessores uma evidente conotação antissemita. Explico: em nenhum momento em seus depoimentos o senhor demonstra qualquer pesar pelos fatos que determinaram o desenrolar dos incidentes em Gaza. Estou me referindo às mais de 1.200 pessoas inocentes vilmente assassinadas de forma proposital pelo bando chamado Hamas, que nunca escondeu suas pretensões genocidas em relação aos judeus em qualquer parte do mundo, seja no Oriente Médio, seja em Buenos Aires. Essa gentalha é a principal responsável pela morte (o que nós judeus enormemente lamentamos) de 20 a 30 mil pessoas de sua própria população. Afinal o que imaginavam que ocorreria em decorrência daquele espetáculo dantesco, animalesco, este sim comparável ao ocorrido nos campos nazistas? Ou o senhor conhece fato semelhante de pedir à população que deixe o local que vai ser bombardeado? E a proibição pelos assassinos de que a população escute a solicitação dos invasores? Se realmente o senhor se preocupa com seres humanos, parece que os judeus não estão incluídos. Só palestinos e principalmente membros da corja. Simplesmente chamar os atos de 7 de outubro de terrorismo não é suficiente: eles sim, sr. Presidente, caracterizam por seus objetivos e ações real ideia genocida e brutal assassinato. Espero, mesmo não crendo, que venha a ler estas palavras e, se possível, refletir sobre elas.

Elio Luiz Mauer

eliomauer@gmail.com

São Paulo

*

‘FÓRUM DOS LEITORES’

Muito boas as cartas no Fórum dos Leitores do professor Valdemar W. Setzer (22/2 e 29/2) e de Rodrigo Cesar Pereira (29/2). Caso Lula e partidários não entendam, vamos ter que desenhar?

Tania Tavares

taniatma@hotmail.com

São Paulo

*

ESTADO CRIMINOSO

Após as recentes imagens de multidões de palestinos esfomeados se atropelando em busca de alimentos e sendo mortos às dezenas, o problema, ainda, é terem falado em Holocausto? Vinte e cinco mil mulheres e crianças assassinadas, e ainda o problema é terem citado o nome de Hitler? Separem as coisas! Pois uma coisa é falar bobagens e outra coisa, muito diferente, é cometer genocídio deliberadamente. Israel é um Estado criminoso e genocida, independentemente de o Hamas o ser também. E a humanidade é um projeto ameaçado, pois, em pleno século 21, discute-se o sexo dos anjos quando os demônios já estão soltos.

Marcelo Gomes Jorge Feres

marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

*

PALESTINOS MORTOS

O cruel e brutal assassinato de 112 palestinos pelas forças israelitas quando buscavam receber alimentos em Gaza choca e envergonha o mundo. Até quando a humanidade vai ficar inerte diante de tanta barbárie? A insensatez e crueldade têm de ser detidas e punidas. Basta!

Sylvio Belém

sylviobelem@gmail.com

Recife

*

IMAGEM DO DESESPERO

A assustadora imagem do desespero de palestinos mortos em Gaza, no momento em que buscavam comida, precisa não mais se repetir. É urgente que se estabeleça a paz nessa região, sob pena de esse conflito se prolongar e produzir uma hecatombe sem limites cujos efeitos trágicos nem podemos imaginar.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

*

PRIMEIRO-MINISTRO DE ISRAEL

Fora, Benjamin Netanyahu. Basta!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

*

ESCADA DO ELEVADO JOÃO GOULART

Há três anos os moradores da região central convivem com uma aberração mantida pela Prefeitura de São Paulo. A Prefeitura instalou uma escada ligando o Elevado João Goulart com a Praça Marechal Deodoro. A alegação é que tem que haver um acesso para as pessoas que utilizam o elevado nos finais de semana, quando ele está fechado para o trânsito. Porém, essa escada foi montada praticamente obstruindo toda a calçada, dificultando muitíssimo a passagem de carrinhos de bebê, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. E, como se não bastasse, foi montada em cima do piso tátil impedindo a passagem das pessoas com deficiência visual. Resumindo, essa escada foi montada contrariando todas as normas para calçadas da própria Prefeitura. E para reforçar como a montagem dessa escada é uma aberração, ela está a 20 metros da rampa de acesso do elevado. O que se constata por quem frequenta o elevado e a praça é que um número muito pequeno de pessoas usa a escada. A grande maioria prefere utilizar a rampa porque é muito mais prático e seguro. Além disso, o entorno da escada tornou-se um banheiro a céu aberto com urina e fezes a sua volta. E de cima não se tem uma boa visão de baixo, gerando medo e insegurança descer por lá. A manutenção dessa escada custa mais de meio milhão de reais por ano, pois tem que ter vigilância 24 horas por dia, sete dias por semana, senão ela é toda roubada. Ou seja, a Prefeitura contratou a montagem e paga para manter uma escada totalmente inútil, que só degrada ainda mais o local onde está instalada, e contra todas as normas e regras urbanísticas da própria Prefeitura.

Daniel Tobias

dt-5-1-21@protonmail.com

São Paulo

*

TREM CAMPINAS-SÃO PAULO

Querer suspender a licitação do trem de Campinas-São Paulo é uma verdadeira falta de conhecimento, pois as estradas que ligam Campinas a São Paulo estão completamente congestionadas, demorando sobremaneira esse trajeto. Com o trem teremos mais rapidez na ligação e maior eficiência no trajeto.

Marco Antonio Martignoni

mmartignoni1941@gmail.com

São Paulo

*

VELOCIDADE DA LINHA

Notícia sobre o trem São Paulo-Campinas, discutido há duas décadas, informa que a linha teria velocidade média de 95 km/h, o bilhete custaria em torno de R$ 50 e a viagem duraria 1h15. Em pleno século 21? Só pode ser piada. No mínimo teria que ser como os TGVs da França, que viajam a 250 km/h, e a viagem levaria cerca de meia hora. No Brasil nós não temos governantes, temos comediantes.

José Claudio Marmo Rizzo

jcmrizzo@uol.com.br

São Paulo

*

REI DO ZEBU

Pertinente e oportuno o artigo do dr. Nicolau da Rocha Cavalcanti na edição do dia 28 de fevereiro sob o título Zebu, uma história de compromisso com o Brasil (Estado, A4). Mas, quando se fala em “gado zebu”, não se pode deixar de citar a figura do agropecuarista londrinense Celso Garcia Cid, que já foi rotulado como o rei do zebu no Brasil, sendo um dos mais ardentes entusiastas. Apesar de o Ministério da Agricultura ter proibido em 1930 a importação desse tipo de raça por não ter qualidade, o sr. Celso, como gostava de ser chamado, partiu em 1957 na companhia de amigos e com recursos próprios para a Índia, importando, com todos os riscos e desafios, 112 animais de inigualável qualidade, e entregando 60 deles a pecuaristas do Paraná no sentido de desenvolver essa raça, que chegou ao estágio presente, um orgulho da pecuária brasileira. Se estivesse hoje vivo, o sr. Celso se sentiria orgulhoso de que na presidência da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) está a figura de seu neto, Gabriel Garcia Cid.

Carlos Henrique Schiefer

e-mail.schiefer@sercomtel.com.br

Londrina (PR)

Guerra em Gaza

Palestinos famintos

Hamas acusa Israel de matar palestinos em distribuição de comida em Gaza; Exército culpa ‘confusão’ (Estadão, 29/2). Como pessoas que estão famintas há quatro meses devem se comportar ao perceber a chegada de caminhões trazendo comida? Para os soldados israelenses, armados e bem alimentados, os palestinos deveriam ter sido organizados em filas intermináveis, à espera da demorada distribuição da comida.

Omar El Seoud

elseoud.usp@gmail.com

São Paulo

*

Quem grita primeiro

O Hamas é quem sempre grita primeiro para dar sua versão sobre tudo o que acontece em Gaza. A mídia, afoita, se esquece de aplicar o mandamento do bom jornalista que alerta para sempre analisar a procedência da informação, buscando certificar-se de que ela é reconhecidamente confiável. Mas, se a notícia se encaixa na sua visão de mundo, nada mais falta para o jornalista publicá-la. Depois que Israel esclarece os fatos ou que eles sejam atestados por fontes isentas, aí o estrago já foi feito e só estimula manifestações antissemitas.

Simão Korn

simaok@yahoo.com

São Paulo

*

Senado

O fim da reeleição

Sobre a possibilidade de a reforma do Código Eleitoral pôr fim à reeleição para os cargos executivos e estender os mandatos de quatro para cinco anos, de acordo com acolhimento provisório do relator senador Marcelo Castro (MDB-PI), creio que os ditos males da reeleição não passam propriamente pelo direito de o titular do momento buscar um novo mandato subsequente, mas sim o que já existia antes da emenda que introduziu o direito à reeleição, e ainda existe: a não limitação de mandatos para os cargos de presidente e governador (considero prefeito um caso à parte). Seria interessante e conveniente limitar tal direito a duas eleições sucessivas ou alternadas, como é nos EUA desde os anos 50 (embora lá com características diversas no âmbito dos Estados), mantendo os quatro anos de mandato. E seria bem-vinda a possibilidade de restringir as reeleições para o Senado a até três mandatos, o que ainda assim permitiria o total de 24 anos para um senador naquela Casa. Tais mudanças seriam uma proteção contra lideranças populistas e autoritárias, embora jamais haja solução ideal e definitiva para tais males. Quanto a alinhar a data das eleições municipais e gerais, seria um absurdo, pois dificultaria ainda mais que o eleitor estivesse atento a pautas com características bem distintas.

Rui Tavares Maluf

rtmaluf@uol.com.br

São Paulo

*

Toda vez que surge uma proposta para acabar com a reeleição que não inclua a mesma regra para o Legislativo, sei que se trata apenas de barganha política. Gostaria de ver um destes representantes no Parlamento ter a ousadia de acabar com todas as reeleições, de vereadores a presidente. No mais, é só cortina de fumaça para disfarçar o preço dos votos a serem dados, os cargos a serem amealhados e um longo etc. orçamentário secreto e indefensável.

Adilson Roberto Gonçalves

prodomoarg@gmail.com

Campinas

*

Ensino superior

Barrado na USP

Senti grande pesar ao ler, no Estadão de 1º/3 (A18), que Alisson dos Santos Rodrigues teve sua matrícula negada pela comissão de heteroidentificação da USP por não aceitar que ele fosse considerado pardo, como ele se identificou. É espantoso saber que a mais importante universidade do País considera normal a própria existência de um tribunal racial com nome tão pomposo. Quando as cotas começaram, todos sabíamos que ia haver disputas sobre como classificar os candidatos em termos das mínimas categorias branco, preto, pardo e indígena numa população tão intensamente misturada. Optou-se, então, pela autodefinição. Em seguida, ante acusações de fraude, criou-se um sistema oxímoro, em que a autodefinição está sujeita à checagem supostamente objetiva por comissões. O sofrimento de Alisson e o imenso custo moral, burocrático e financeiro das tais comissões de heteroidentificação seriam anulados se elas fossem declaradas institutiones non gratas numa sociedade que declaradamente deseja eliminar o racismo. O custo seria mínimo, apenas um ou outro cotista muito mais claro sofreria os esgares perplexos dos outros. Se as cotas fossem baseadas apenas na renda dos indivíduos, nem isso ocorreria.

Peter Fry,

professor emérito UFRJ

phfrio@gmail.com

Rio de Janeiro

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

O SILÊNCIO É DE OURO

Não bastaram as críticas que Lula recebeu praticamente do mundo todo sobre suas falas infelizes comparando a ação de Israel, na Faixa se Gaza, ao extermínio de judeus pelos nazistas no século passado. Em razão desse seu improviso desastroso, Israel o considera “persona non grata”. A poeira nem baixou e o mandatário brasileiro, agora na Guiana, votou a chamar o Estado de Israel de genocida. Portanto, excelente o editorial deste jornal Lula, o irredutível (29/2, A3): “Lula debocha da inteligência alheia e rebaixa ainda mais sua condição de chefe de Estado”. Só essa chamada seria o suficiente para tocar no “simancol” de Lula da Silva, porém o texto é perfeito e expressa toda a verdade a respeito desses tristes episódios que somos obrigados a ouvir. Um provérbio árabe diz que “a palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro”, ou seja, “tomar a palavra em momentos certos é muito importante, mas calar-se em determinadas ocasiões é ainda mais”.

Sergio Dafré

sergio_dafre@hotmail.com

Jundiaí

*

ACUSAÇÃO DE GENOCÍDIO

O Estadão está de parabéns pelo excelente editorial Lula, o irredutível. A soberba postura de Lula macula a todos OS brasileiros – especialmente nós que residimos no exterior. Lula fez uma declaração monstruosa e seria digno que se desculpasse – mas aparentemente dignidade não faz parte de sua forma de agir e sequer de seu conselheiro Celso Amorim. Enquanto isso, nosso ministro dos Direitos Humanos vai a Genebra discursar no Conselho de Direitos Humanos da ONU, que tem só 47 membros, entre eles países “verdadeiros líderes de direitos humanos”, como Cuba, Albânia, Catar, Malásia, Kuwait, China, Somália, Gâmbia, Eritreia, Sudão, África do Sul, Argélia, Camarões e Benin. Lá, Silvio Almeida reforça a falsa declaração de “genocídio palestino”, algo que só existe na ideologia da extrema esquerda e dos antissemitas. O Estadão se coloca ao lado da verdade ao cobrar coerência e honestidade por parte do governo.

Marcos L. Susskind

mlsusskind@gmail.com

Holon, Israel

*

FACETAS DE LULA

Tempo, tinta e papel. Foi o gasto pelo jornal no editorial Lula, o irredutível. No mais, mostrou o que se sabe. Irredutibilidade é só uma das facetas de um caráter. Ou da falta de. Lula não é irredutível. É só desonesto.

A. Fernandes

standyball@hotmail.com

São Paulo

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MASSA DE MANOBRA

Lula da Silva, o grande líder do Sul Global, ou melhor, uma marionete de Vladimir Putin e de Xi Jinping para ser usado como massa de manobra para fustigar os EUA.

J. A. Muller

josealcidesmuller@hotmail.com

Avaré

*

AGRESSÃO RUSSA

Agora foi a vez de Volodmir Zelenski, presidente da Ucrânia, usar o nome de Hitler para nominar Putin pela agressão a seu país. Quando esse nome começa a sair, com uma certa frequência, da boca de políticos, a humanidade pode começar a se preocupar.

Luiz Frid

fridluiz@gmail.com

São Paulo

ATOS DE SETE DE OUTUBRO

Senhor presidente Lula, escrevo na qualidade de cidadão brasileiro, judeu, sionista socialista desde minha adolescência, que na última eleição votou no senhor talvez até por falta de uma terceira opção. Escrevo sob o efeito de uma profunda decepção: percebo em sua pessoa e em pelo menos dois de seus assessores uma evidente conotação antissemita. Explico: em nenhum momento em seus depoimentos o senhor demonstra qualquer pesar pelos fatos que determinaram o desenrolar dos incidentes em Gaza. Estou me referindo às mais de 1.200 pessoas inocentes vilmente assassinadas de forma proposital pelo bando chamado Hamas, que nunca escondeu suas pretensões genocidas em relação aos judeus em qualquer parte do mundo, seja no Oriente Médio, seja em Buenos Aires. Essa gentalha é a principal responsável pela morte (o que nós judeus enormemente lamentamos) de 20 a 30 mil pessoas de sua própria população. Afinal o que imaginavam que ocorreria em decorrência daquele espetáculo dantesco, animalesco, este sim comparável ao ocorrido nos campos nazistas? Ou o senhor conhece fato semelhante de pedir à população que deixe o local que vai ser bombardeado? E a proibição pelos assassinos de que a população escute a solicitação dos invasores? Se realmente o senhor se preocupa com seres humanos, parece que os judeus não estão incluídos. Só palestinos e principalmente membros da corja. Simplesmente chamar os atos de 7 de outubro de terrorismo não é suficiente: eles sim, sr. Presidente, caracterizam por seus objetivos e ações real ideia genocida e brutal assassinato. Espero, mesmo não crendo, que venha a ler estas palavras e, se possível, refletir sobre elas.

Elio Luiz Mauer

eliomauer@gmail.com

São Paulo

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‘FÓRUM DOS LEITORES’

Muito boas as cartas no Fórum dos Leitores do professor Valdemar W. Setzer (22/2 e 29/2) e de Rodrigo Cesar Pereira (29/2). Caso Lula e partidários não entendam, vamos ter que desenhar?

Tania Tavares

taniatma@hotmail.com

São Paulo

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ESTADO CRIMINOSO

Após as recentes imagens de multidões de palestinos esfomeados se atropelando em busca de alimentos e sendo mortos às dezenas, o problema, ainda, é terem falado em Holocausto? Vinte e cinco mil mulheres e crianças assassinadas, e ainda o problema é terem citado o nome de Hitler? Separem as coisas! Pois uma coisa é falar bobagens e outra coisa, muito diferente, é cometer genocídio deliberadamente. Israel é um Estado criminoso e genocida, independentemente de o Hamas o ser também. E a humanidade é um projeto ameaçado, pois, em pleno século 21, discute-se o sexo dos anjos quando os demônios já estão soltos.

Marcelo Gomes Jorge Feres

marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

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PALESTINOS MORTOS

O cruel e brutal assassinato de 112 palestinos pelas forças israelitas quando buscavam receber alimentos em Gaza choca e envergonha o mundo. Até quando a humanidade vai ficar inerte diante de tanta barbárie? A insensatez e crueldade têm de ser detidas e punidas. Basta!

Sylvio Belém

sylviobelem@gmail.com

Recife

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IMAGEM DO DESESPERO

A assustadora imagem do desespero de palestinos mortos em Gaza, no momento em que buscavam comida, precisa não mais se repetir. É urgente que se estabeleça a paz nessa região, sob pena de esse conflito se prolongar e produzir uma hecatombe sem limites cujos efeitos trágicos nem podemos imaginar.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

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PRIMEIRO-MINISTRO DE ISRAEL

Fora, Benjamin Netanyahu. Basta!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

*

ESCADA DO ELEVADO JOÃO GOULART

Há três anos os moradores da região central convivem com uma aberração mantida pela Prefeitura de São Paulo. A Prefeitura instalou uma escada ligando o Elevado João Goulart com a Praça Marechal Deodoro. A alegação é que tem que haver um acesso para as pessoas que utilizam o elevado nos finais de semana, quando ele está fechado para o trânsito. Porém, essa escada foi montada praticamente obstruindo toda a calçada, dificultando muitíssimo a passagem de carrinhos de bebê, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. E, como se não bastasse, foi montada em cima do piso tátil impedindo a passagem das pessoas com deficiência visual. Resumindo, essa escada foi montada contrariando todas as normas para calçadas da própria Prefeitura. E para reforçar como a montagem dessa escada é uma aberração, ela está a 20 metros da rampa de acesso do elevado. O que se constata por quem frequenta o elevado e a praça é que um número muito pequeno de pessoas usa a escada. A grande maioria prefere utilizar a rampa porque é muito mais prático e seguro. Além disso, o entorno da escada tornou-se um banheiro a céu aberto com urina e fezes a sua volta. E de cima não se tem uma boa visão de baixo, gerando medo e insegurança descer por lá. A manutenção dessa escada custa mais de meio milhão de reais por ano, pois tem que ter vigilância 24 horas por dia, sete dias por semana, senão ela é toda roubada. Ou seja, a Prefeitura contratou a montagem e paga para manter uma escada totalmente inútil, que só degrada ainda mais o local onde está instalada, e contra todas as normas e regras urbanísticas da própria Prefeitura.

Daniel Tobias

dt-5-1-21@protonmail.com

São Paulo

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TREM CAMPINAS-SÃO PAULO

Querer suspender a licitação do trem de Campinas-São Paulo é uma verdadeira falta de conhecimento, pois as estradas que ligam Campinas a São Paulo estão completamente congestionadas, demorando sobremaneira esse trajeto. Com o trem teremos mais rapidez na ligação e maior eficiência no trajeto.

Marco Antonio Martignoni

mmartignoni1941@gmail.com

São Paulo

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VELOCIDADE DA LINHA

Notícia sobre o trem São Paulo-Campinas, discutido há duas décadas, informa que a linha teria velocidade média de 95 km/h, o bilhete custaria em torno de R$ 50 e a viagem duraria 1h15. Em pleno século 21? Só pode ser piada. No mínimo teria que ser como os TGVs da França, que viajam a 250 km/h, e a viagem levaria cerca de meia hora. No Brasil nós não temos governantes, temos comediantes.

José Claudio Marmo Rizzo

jcmrizzo@uol.com.br

São Paulo

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REI DO ZEBU

Pertinente e oportuno o artigo do dr. Nicolau da Rocha Cavalcanti na edição do dia 28 de fevereiro sob o título Zebu, uma história de compromisso com o Brasil (Estado, A4). Mas, quando se fala em “gado zebu”, não se pode deixar de citar a figura do agropecuarista londrinense Celso Garcia Cid, que já foi rotulado como o rei do zebu no Brasil, sendo um dos mais ardentes entusiastas. Apesar de o Ministério da Agricultura ter proibido em 1930 a importação desse tipo de raça por não ter qualidade, o sr. Celso, como gostava de ser chamado, partiu em 1957 na companhia de amigos e com recursos próprios para a Índia, importando, com todos os riscos e desafios, 112 animais de inigualável qualidade, e entregando 60 deles a pecuaristas do Paraná no sentido de desenvolver essa raça, que chegou ao estágio presente, um orgulho da pecuária brasileira. Se estivesse hoje vivo, o sr. Celso se sentiria orgulhoso de que na presidência da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) está a figura de seu neto, Gabriel Garcia Cid.

Carlos Henrique Schiefer

e-mail.schiefer@sercomtel.com.br

Londrina (PR)

Guerra em Gaza

Palestinos famintos

Hamas acusa Israel de matar palestinos em distribuição de comida em Gaza; Exército culpa ‘confusão’ (Estadão, 29/2). Como pessoas que estão famintas há quatro meses devem se comportar ao perceber a chegada de caminhões trazendo comida? Para os soldados israelenses, armados e bem alimentados, os palestinos deveriam ter sido organizados em filas intermináveis, à espera da demorada distribuição da comida.

Omar El Seoud

elseoud.usp@gmail.com

São Paulo

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Quem grita primeiro

O Hamas é quem sempre grita primeiro para dar sua versão sobre tudo o que acontece em Gaza. A mídia, afoita, se esquece de aplicar o mandamento do bom jornalista que alerta para sempre analisar a procedência da informação, buscando certificar-se de que ela é reconhecidamente confiável. Mas, se a notícia se encaixa na sua visão de mundo, nada mais falta para o jornalista publicá-la. Depois que Israel esclarece os fatos ou que eles sejam atestados por fontes isentas, aí o estrago já foi feito e só estimula manifestações antissemitas.

Simão Korn

simaok@yahoo.com

São Paulo

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Senado

O fim da reeleição

Sobre a possibilidade de a reforma do Código Eleitoral pôr fim à reeleição para os cargos executivos e estender os mandatos de quatro para cinco anos, de acordo com acolhimento provisório do relator senador Marcelo Castro (MDB-PI), creio que os ditos males da reeleição não passam propriamente pelo direito de o titular do momento buscar um novo mandato subsequente, mas sim o que já existia antes da emenda que introduziu o direito à reeleição, e ainda existe: a não limitação de mandatos para os cargos de presidente e governador (considero prefeito um caso à parte). Seria interessante e conveniente limitar tal direito a duas eleições sucessivas ou alternadas, como é nos EUA desde os anos 50 (embora lá com características diversas no âmbito dos Estados), mantendo os quatro anos de mandato. E seria bem-vinda a possibilidade de restringir as reeleições para o Senado a até três mandatos, o que ainda assim permitiria o total de 24 anos para um senador naquela Casa. Tais mudanças seriam uma proteção contra lideranças populistas e autoritárias, embora jamais haja solução ideal e definitiva para tais males. Quanto a alinhar a data das eleições municipais e gerais, seria um absurdo, pois dificultaria ainda mais que o eleitor estivesse atento a pautas com características bem distintas.

Rui Tavares Maluf

rtmaluf@uol.com.br

São Paulo

*

Toda vez que surge uma proposta para acabar com a reeleição que não inclua a mesma regra para o Legislativo, sei que se trata apenas de barganha política. Gostaria de ver um destes representantes no Parlamento ter a ousadia de acabar com todas as reeleições, de vereadores a presidente. No mais, é só cortina de fumaça para disfarçar o preço dos votos a serem dados, os cargos a serem amealhados e um longo etc. orçamentário secreto e indefensável.

Adilson Roberto Gonçalves

prodomoarg@gmail.com

Campinas

*

Ensino superior

Barrado na USP

Senti grande pesar ao ler, no Estadão de 1º/3 (A18), que Alisson dos Santos Rodrigues teve sua matrícula negada pela comissão de heteroidentificação da USP por não aceitar que ele fosse considerado pardo, como ele se identificou. É espantoso saber que a mais importante universidade do País considera normal a própria existência de um tribunal racial com nome tão pomposo. Quando as cotas começaram, todos sabíamos que ia haver disputas sobre como classificar os candidatos em termos das mínimas categorias branco, preto, pardo e indígena numa população tão intensamente misturada. Optou-se, então, pela autodefinição. Em seguida, ante acusações de fraude, criou-se um sistema oxímoro, em que a autodefinição está sujeita à checagem supostamente objetiva por comissões. O sofrimento de Alisson e o imenso custo moral, burocrático e financeiro das tais comissões de heteroidentificação seriam anulados se elas fossem declaradas institutiones non gratas numa sociedade que declaradamente deseja eliminar o racismo. O custo seria mínimo, apenas um ou outro cotista muito mais claro sofreria os esgares perplexos dos outros. Se as cotas fossem baseadas apenas na renda dos indivíduos, nem isso ocorreria.

Peter Fry,

professor emérito UFRJ

phfrio@gmail.com

Rio de Janeiro

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

O SILÊNCIO É DE OURO

Não bastaram as críticas que Lula recebeu praticamente do mundo todo sobre suas falas infelizes comparando a ação de Israel, na Faixa se Gaza, ao extermínio de judeus pelos nazistas no século passado. Em razão desse seu improviso desastroso, Israel o considera “persona non grata”. A poeira nem baixou e o mandatário brasileiro, agora na Guiana, votou a chamar o Estado de Israel de genocida. Portanto, excelente o editorial deste jornal Lula, o irredutível (29/2, A3): “Lula debocha da inteligência alheia e rebaixa ainda mais sua condição de chefe de Estado”. Só essa chamada seria o suficiente para tocar no “simancol” de Lula da Silva, porém o texto é perfeito e expressa toda a verdade a respeito desses tristes episódios que somos obrigados a ouvir. Um provérbio árabe diz que “a palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro”, ou seja, “tomar a palavra em momentos certos é muito importante, mas calar-se em determinadas ocasiões é ainda mais”.

Sergio Dafré

sergio_dafre@hotmail.com

Jundiaí

*

ACUSAÇÃO DE GENOCÍDIO

O Estadão está de parabéns pelo excelente editorial Lula, o irredutível. A soberba postura de Lula macula a todos OS brasileiros – especialmente nós que residimos no exterior. Lula fez uma declaração monstruosa e seria digno que se desculpasse – mas aparentemente dignidade não faz parte de sua forma de agir e sequer de seu conselheiro Celso Amorim. Enquanto isso, nosso ministro dos Direitos Humanos vai a Genebra discursar no Conselho de Direitos Humanos da ONU, que tem só 47 membros, entre eles países “verdadeiros líderes de direitos humanos”, como Cuba, Albânia, Catar, Malásia, Kuwait, China, Somália, Gâmbia, Eritreia, Sudão, África do Sul, Argélia, Camarões e Benin. Lá, Silvio Almeida reforça a falsa declaração de “genocídio palestino”, algo que só existe na ideologia da extrema esquerda e dos antissemitas. O Estadão se coloca ao lado da verdade ao cobrar coerência e honestidade por parte do governo.

Marcos L. Susskind

mlsusskind@gmail.com

Holon, Israel

*

FACETAS DE LULA

Tempo, tinta e papel. Foi o gasto pelo jornal no editorial Lula, o irredutível. No mais, mostrou o que se sabe. Irredutibilidade é só uma das facetas de um caráter. Ou da falta de. Lula não é irredutível. É só desonesto.

A. Fernandes

standyball@hotmail.com

São Paulo

*

MASSA DE MANOBRA

Lula da Silva, o grande líder do Sul Global, ou melhor, uma marionete de Vladimir Putin e de Xi Jinping para ser usado como massa de manobra para fustigar os EUA.

J. A. Muller

josealcidesmuller@hotmail.com

Avaré

*

AGRESSÃO RUSSA

Agora foi a vez de Volodmir Zelenski, presidente da Ucrânia, usar o nome de Hitler para nominar Putin pela agressão a seu país. Quando esse nome começa a sair, com uma certa frequência, da boca de políticos, a humanidade pode começar a se preocupar.

Luiz Frid

fridluiz@gmail.com

São Paulo

ATOS DE SETE DE OUTUBRO

Senhor presidente Lula, escrevo na qualidade de cidadão brasileiro, judeu, sionista socialista desde minha adolescência, que na última eleição votou no senhor talvez até por falta de uma terceira opção. Escrevo sob o efeito de uma profunda decepção: percebo em sua pessoa e em pelo menos dois de seus assessores uma evidente conotação antissemita. Explico: em nenhum momento em seus depoimentos o senhor demonstra qualquer pesar pelos fatos que determinaram o desenrolar dos incidentes em Gaza. Estou me referindo às mais de 1.200 pessoas inocentes vilmente assassinadas de forma proposital pelo bando chamado Hamas, que nunca escondeu suas pretensões genocidas em relação aos judeus em qualquer parte do mundo, seja no Oriente Médio, seja em Buenos Aires. Essa gentalha é a principal responsável pela morte (o que nós judeus enormemente lamentamos) de 20 a 30 mil pessoas de sua própria população. Afinal o que imaginavam que ocorreria em decorrência daquele espetáculo dantesco, animalesco, este sim comparável ao ocorrido nos campos nazistas? Ou o senhor conhece fato semelhante de pedir à população que deixe o local que vai ser bombardeado? E a proibição pelos assassinos de que a população escute a solicitação dos invasores? Se realmente o senhor se preocupa com seres humanos, parece que os judeus não estão incluídos. Só palestinos e principalmente membros da corja. Simplesmente chamar os atos de 7 de outubro de terrorismo não é suficiente: eles sim, sr. Presidente, caracterizam por seus objetivos e ações real ideia genocida e brutal assassinato. Espero, mesmo não crendo, que venha a ler estas palavras e, se possível, refletir sobre elas.

Elio Luiz Mauer

eliomauer@gmail.com

São Paulo

*

‘FÓRUM DOS LEITORES’

Muito boas as cartas no Fórum dos Leitores do professor Valdemar W. Setzer (22/2 e 29/2) e de Rodrigo Cesar Pereira (29/2). Caso Lula e partidários não entendam, vamos ter que desenhar?

Tania Tavares

taniatma@hotmail.com

São Paulo

*

ESTADO CRIMINOSO

Após as recentes imagens de multidões de palestinos esfomeados se atropelando em busca de alimentos e sendo mortos às dezenas, o problema, ainda, é terem falado em Holocausto? Vinte e cinco mil mulheres e crianças assassinadas, e ainda o problema é terem citado o nome de Hitler? Separem as coisas! Pois uma coisa é falar bobagens e outra coisa, muito diferente, é cometer genocídio deliberadamente. Israel é um Estado criminoso e genocida, independentemente de o Hamas o ser também. E a humanidade é um projeto ameaçado, pois, em pleno século 21, discute-se o sexo dos anjos quando os demônios já estão soltos.

Marcelo Gomes Jorge Feres

marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

*

PALESTINOS MORTOS

O cruel e brutal assassinato de 112 palestinos pelas forças israelitas quando buscavam receber alimentos em Gaza choca e envergonha o mundo. Até quando a humanidade vai ficar inerte diante de tanta barbárie? A insensatez e crueldade têm de ser detidas e punidas. Basta!

Sylvio Belém

sylviobelem@gmail.com

Recife

*

IMAGEM DO DESESPERO

A assustadora imagem do desespero de palestinos mortos em Gaza, no momento em que buscavam comida, precisa não mais se repetir. É urgente que se estabeleça a paz nessa região, sob pena de esse conflito se prolongar e produzir uma hecatombe sem limites cujos efeitos trágicos nem podemos imaginar.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

*

PRIMEIRO-MINISTRO DE ISRAEL

Fora, Benjamin Netanyahu. Basta!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

*

ESCADA DO ELEVADO JOÃO GOULART

Há três anos os moradores da região central convivem com uma aberração mantida pela Prefeitura de São Paulo. A Prefeitura instalou uma escada ligando o Elevado João Goulart com a Praça Marechal Deodoro. A alegação é que tem que haver um acesso para as pessoas que utilizam o elevado nos finais de semana, quando ele está fechado para o trânsito. Porém, essa escada foi montada praticamente obstruindo toda a calçada, dificultando muitíssimo a passagem de carrinhos de bebê, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. E, como se não bastasse, foi montada em cima do piso tátil impedindo a passagem das pessoas com deficiência visual. Resumindo, essa escada foi montada contrariando todas as normas para calçadas da própria Prefeitura. E para reforçar como a montagem dessa escada é uma aberração, ela está a 20 metros da rampa de acesso do elevado. O que se constata por quem frequenta o elevado e a praça é que um número muito pequeno de pessoas usa a escada. A grande maioria prefere utilizar a rampa porque é muito mais prático e seguro. Além disso, o entorno da escada tornou-se um banheiro a céu aberto com urina e fezes a sua volta. E de cima não se tem uma boa visão de baixo, gerando medo e insegurança descer por lá. A manutenção dessa escada custa mais de meio milhão de reais por ano, pois tem que ter vigilância 24 horas por dia, sete dias por semana, senão ela é toda roubada. Ou seja, a Prefeitura contratou a montagem e paga para manter uma escada totalmente inútil, que só degrada ainda mais o local onde está instalada, e contra todas as normas e regras urbanísticas da própria Prefeitura.

Daniel Tobias

dt-5-1-21@protonmail.com

São Paulo

*

TREM CAMPINAS-SÃO PAULO

Querer suspender a licitação do trem de Campinas-São Paulo é uma verdadeira falta de conhecimento, pois as estradas que ligam Campinas a São Paulo estão completamente congestionadas, demorando sobremaneira esse trajeto. Com o trem teremos mais rapidez na ligação e maior eficiência no trajeto.

Marco Antonio Martignoni

mmartignoni1941@gmail.com

São Paulo

*

VELOCIDADE DA LINHA

Notícia sobre o trem São Paulo-Campinas, discutido há duas décadas, informa que a linha teria velocidade média de 95 km/h, o bilhete custaria em torno de R$ 50 e a viagem duraria 1h15. Em pleno século 21? Só pode ser piada. No mínimo teria que ser como os TGVs da França, que viajam a 250 km/h, e a viagem levaria cerca de meia hora. No Brasil nós não temos governantes, temos comediantes.

José Claudio Marmo Rizzo

jcmrizzo@uol.com.br

São Paulo

*

REI DO ZEBU

Pertinente e oportuno o artigo do dr. Nicolau da Rocha Cavalcanti na edição do dia 28 de fevereiro sob o título Zebu, uma história de compromisso com o Brasil (Estado, A4). Mas, quando se fala em “gado zebu”, não se pode deixar de citar a figura do agropecuarista londrinense Celso Garcia Cid, que já foi rotulado como o rei do zebu no Brasil, sendo um dos mais ardentes entusiastas. Apesar de o Ministério da Agricultura ter proibido em 1930 a importação desse tipo de raça por não ter qualidade, o sr. Celso, como gostava de ser chamado, partiu em 1957 na companhia de amigos e com recursos próprios para a Índia, importando, com todos os riscos e desafios, 112 animais de inigualável qualidade, e entregando 60 deles a pecuaristas do Paraná no sentido de desenvolver essa raça, que chegou ao estágio presente, um orgulho da pecuária brasileira. Se estivesse hoje vivo, o sr. Celso se sentiria orgulhoso de que na presidência da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) está a figura de seu neto, Gabriel Garcia Cid.

Carlos Henrique Schiefer

e-mail.schiefer@sercomtel.com.br

Londrina (PR)

Guerra em Gaza

Palestinos famintos

Hamas acusa Israel de matar palestinos em distribuição de comida em Gaza; Exército culpa ‘confusão’ (Estadão, 29/2). Como pessoas que estão famintas há quatro meses devem se comportar ao perceber a chegada de caminhões trazendo comida? Para os soldados israelenses, armados e bem alimentados, os palestinos deveriam ter sido organizados em filas intermináveis, à espera da demorada distribuição da comida.

Omar El Seoud

elseoud.usp@gmail.com

São Paulo

*

Quem grita primeiro

O Hamas é quem sempre grita primeiro para dar sua versão sobre tudo o que acontece em Gaza. A mídia, afoita, se esquece de aplicar o mandamento do bom jornalista que alerta para sempre analisar a procedência da informação, buscando certificar-se de que ela é reconhecidamente confiável. Mas, se a notícia se encaixa na sua visão de mundo, nada mais falta para o jornalista publicá-la. Depois que Israel esclarece os fatos ou que eles sejam atestados por fontes isentas, aí o estrago já foi feito e só estimula manifestações antissemitas.

Simão Korn

simaok@yahoo.com

São Paulo

*

Senado

O fim da reeleição

Sobre a possibilidade de a reforma do Código Eleitoral pôr fim à reeleição para os cargos executivos e estender os mandatos de quatro para cinco anos, de acordo com acolhimento provisório do relator senador Marcelo Castro (MDB-PI), creio que os ditos males da reeleição não passam propriamente pelo direito de o titular do momento buscar um novo mandato subsequente, mas sim o que já existia antes da emenda que introduziu o direito à reeleição, e ainda existe: a não limitação de mandatos para os cargos de presidente e governador (considero prefeito um caso à parte). Seria interessante e conveniente limitar tal direito a duas eleições sucessivas ou alternadas, como é nos EUA desde os anos 50 (embora lá com características diversas no âmbito dos Estados), mantendo os quatro anos de mandato. E seria bem-vinda a possibilidade de restringir as reeleições para o Senado a até três mandatos, o que ainda assim permitiria o total de 24 anos para um senador naquela Casa. Tais mudanças seriam uma proteção contra lideranças populistas e autoritárias, embora jamais haja solução ideal e definitiva para tais males. Quanto a alinhar a data das eleições municipais e gerais, seria um absurdo, pois dificultaria ainda mais que o eleitor estivesse atento a pautas com características bem distintas.

Rui Tavares Maluf

rtmaluf@uol.com.br

São Paulo

*

Toda vez que surge uma proposta para acabar com a reeleição que não inclua a mesma regra para o Legislativo, sei que se trata apenas de barganha política. Gostaria de ver um destes representantes no Parlamento ter a ousadia de acabar com todas as reeleições, de vereadores a presidente. No mais, é só cortina de fumaça para disfarçar o preço dos votos a serem dados, os cargos a serem amealhados e um longo etc. orçamentário secreto e indefensável.

Adilson Roberto Gonçalves

prodomoarg@gmail.com

Campinas

*

Ensino superior

Barrado na USP

Senti grande pesar ao ler, no Estadão de 1º/3 (A18), que Alisson dos Santos Rodrigues teve sua matrícula negada pela comissão de heteroidentificação da USP por não aceitar que ele fosse considerado pardo, como ele se identificou. É espantoso saber que a mais importante universidade do País considera normal a própria existência de um tribunal racial com nome tão pomposo. Quando as cotas começaram, todos sabíamos que ia haver disputas sobre como classificar os candidatos em termos das mínimas categorias branco, preto, pardo e indígena numa população tão intensamente misturada. Optou-se, então, pela autodefinição. Em seguida, ante acusações de fraude, criou-se um sistema oxímoro, em que a autodefinição está sujeita à checagem supostamente objetiva por comissões. O sofrimento de Alisson e o imenso custo moral, burocrático e financeiro das tais comissões de heteroidentificação seriam anulados se elas fossem declaradas institutiones non gratas numa sociedade que declaradamente deseja eliminar o racismo. O custo seria mínimo, apenas um ou outro cotista muito mais claro sofreria os esgares perplexos dos outros. Se as cotas fossem baseadas apenas na renda dos indivíduos, nem isso ocorreria.

Peter Fry,

professor emérito UFRJ

phfrio@gmail.com

Rio de Janeiro

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

O SILÊNCIO É DE OURO

Não bastaram as críticas que Lula recebeu praticamente do mundo todo sobre suas falas infelizes comparando a ação de Israel, na Faixa se Gaza, ao extermínio de judeus pelos nazistas no século passado. Em razão desse seu improviso desastroso, Israel o considera “persona non grata”. A poeira nem baixou e o mandatário brasileiro, agora na Guiana, votou a chamar o Estado de Israel de genocida. Portanto, excelente o editorial deste jornal Lula, o irredutível (29/2, A3): “Lula debocha da inteligência alheia e rebaixa ainda mais sua condição de chefe de Estado”. Só essa chamada seria o suficiente para tocar no “simancol” de Lula da Silva, porém o texto é perfeito e expressa toda a verdade a respeito desses tristes episódios que somos obrigados a ouvir. Um provérbio árabe diz que “a palavra é de prata, mas o silêncio é de ouro”, ou seja, “tomar a palavra em momentos certos é muito importante, mas calar-se em determinadas ocasiões é ainda mais”.

Sergio Dafré

sergio_dafre@hotmail.com

Jundiaí

*

ACUSAÇÃO DE GENOCÍDIO

O Estadão está de parabéns pelo excelente editorial Lula, o irredutível. A soberba postura de Lula macula a todos OS brasileiros – especialmente nós que residimos no exterior. Lula fez uma declaração monstruosa e seria digno que se desculpasse – mas aparentemente dignidade não faz parte de sua forma de agir e sequer de seu conselheiro Celso Amorim. Enquanto isso, nosso ministro dos Direitos Humanos vai a Genebra discursar no Conselho de Direitos Humanos da ONU, que tem só 47 membros, entre eles países “verdadeiros líderes de direitos humanos”, como Cuba, Albânia, Catar, Malásia, Kuwait, China, Somália, Gâmbia, Eritreia, Sudão, África do Sul, Argélia, Camarões e Benin. Lá, Silvio Almeida reforça a falsa declaração de “genocídio palestino”, algo que só existe na ideologia da extrema esquerda e dos antissemitas. O Estadão se coloca ao lado da verdade ao cobrar coerência e honestidade por parte do governo.

Marcos L. Susskind

mlsusskind@gmail.com

Holon, Israel

*

FACETAS DE LULA

Tempo, tinta e papel. Foi o gasto pelo jornal no editorial Lula, o irredutível. No mais, mostrou o que se sabe. Irredutibilidade é só uma das facetas de um caráter. Ou da falta de. Lula não é irredutível. É só desonesto.

A. Fernandes

standyball@hotmail.com

São Paulo

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MASSA DE MANOBRA

Lula da Silva, o grande líder do Sul Global, ou melhor, uma marionete de Vladimir Putin e de Xi Jinping para ser usado como massa de manobra para fustigar os EUA.

J. A. Muller

josealcidesmuller@hotmail.com

Avaré

*

AGRESSÃO RUSSA

Agora foi a vez de Volodmir Zelenski, presidente da Ucrânia, usar o nome de Hitler para nominar Putin pela agressão a seu país. Quando esse nome começa a sair, com uma certa frequência, da boca de políticos, a humanidade pode começar a se preocupar.

Luiz Frid

fridluiz@gmail.com

São Paulo

ATOS DE SETE DE OUTUBRO

Senhor presidente Lula, escrevo na qualidade de cidadão brasileiro, judeu, sionista socialista desde minha adolescência, que na última eleição votou no senhor talvez até por falta de uma terceira opção. Escrevo sob o efeito de uma profunda decepção: percebo em sua pessoa e em pelo menos dois de seus assessores uma evidente conotação antissemita. Explico: em nenhum momento em seus depoimentos o senhor demonstra qualquer pesar pelos fatos que determinaram o desenrolar dos incidentes em Gaza. Estou me referindo às mais de 1.200 pessoas inocentes vilmente assassinadas de forma proposital pelo bando chamado Hamas, que nunca escondeu suas pretensões genocidas em relação aos judeus em qualquer parte do mundo, seja no Oriente Médio, seja em Buenos Aires. Essa gentalha é a principal responsável pela morte (o que nós judeus enormemente lamentamos) de 20 a 30 mil pessoas de sua própria população. Afinal o que imaginavam que ocorreria em decorrência daquele espetáculo dantesco, animalesco, este sim comparável ao ocorrido nos campos nazistas? Ou o senhor conhece fato semelhante de pedir à população que deixe o local que vai ser bombardeado? E a proibição pelos assassinos de que a população escute a solicitação dos invasores? Se realmente o senhor se preocupa com seres humanos, parece que os judeus não estão incluídos. Só palestinos e principalmente membros da corja. Simplesmente chamar os atos de 7 de outubro de terrorismo não é suficiente: eles sim, sr. Presidente, caracterizam por seus objetivos e ações real ideia genocida e brutal assassinato. Espero, mesmo não crendo, que venha a ler estas palavras e, se possível, refletir sobre elas.

Elio Luiz Mauer

eliomauer@gmail.com

São Paulo

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‘FÓRUM DOS LEITORES’

Muito boas as cartas no Fórum dos Leitores do professor Valdemar W. Setzer (22/2 e 29/2) e de Rodrigo Cesar Pereira (29/2). Caso Lula e partidários não entendam, vamos ter que desenhar?

Tania Tavares

taniatma@hotmail.com

São Paulo

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ESTADO CRIMINOSO

Após as recentes imagens de multidões de palestinos esfomeados se atropelando em busca de alimentos e sendo mortos às dezenas, o problema, ainda, é terem falado em Holocausto? Vinte e cinco mil mulheres e crianças assassinadas, e ainda o problema é terem citado o nome de Hitler? Separem as coisas! Pois uma coisa é falar bobagens e outra coisa, muito diferente, é cometer genocídio deliberadamente. Israel é um Estado criminoso e genocida, independentemente de o Hamas o ser também. E a humanidade é um projeto ameaçado, pois, em pleno século 21, discute-se o sexo dos anjos quando os demônios já estão soltos.

Marcelo Gomes Jorge Feres

marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

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PALESTINOS MORTOS

O cruel e brutal assassinato de 112 palestinos pelas forças israelitas quando buscavam receber alimentos em Gaza choca e envergonha o mundo. Até quando a humanidade vai ficar inerte diante de tanta barbárie? A insensatez e crueldade têm de ser detidas e punidas. Basta!

Sylvio Belém

sylviobelem@gmail.com

Recife

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IMAGEM DO DESESPERO

A assustadora imagem do desespero de palestinos mortos em Gaza, no momento em que buscavam comida, precisa não mais se repetir. É urgente que se estabeleça a paz nessa região, sob pena de esse conflito se prolongar e produzir uma hecatombe sem limites cujos efeitos trágicos nem podemos imaginar.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

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PRIMEIRO-MINISTRO DE ISRAEL

Fora, Benjamin Netanyahu. Basta!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

*

ESCADA DO ELEVADO JOÃO GOULART

Há três anos os moradores da região central convivem com uma aberração mantida pela Prefeitura de São Paulo. A Prefeitura instalou uma escada ligando o Elevado João Goulart com a Praça Marechal Deodoro. A alegação é que tem que haver um acesso para as pessoas que utilizam o elevado nos finais de semana, quando ele está fechado para o trânsito. Porém, essa escada foi montada praticamente obstruindo toda a calçada, dificultando muitíssimo a passagem de carrinhos de bebê, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. E, como se não bastasse, foi montada em cima do piso tátil impedindo a passagem das pessoas com deficiência visual. Resumindo, essa escada foi montada contrariando todas as normas para calçadas da própria Prefeitura. E para reforçar como a montagem dessa escada é uma aberração, ela está a 20 metros da rampa de acesso do elevado. O que se constata por quem frequenta o elevado e a praça é que um número muito pequeno de pessoas usa a escada. A grande maioria prefere utilizar a rampa porque é muito mais prático e seguro. Além disso, o entorno da escada tornou-se um banheiro a céu aberto com urina e fezes a sua volta. E de cima não se tem uma boa visão de baixo, gerando medo e insegurança descer por lá. A manutenção dessa escada custa mais de meio milhão de reais por ano, pois tem que ter vigilância 24 horas por dia, sete dias por semana, senão ela é toda roubada. Ou seja, a Prefeitura contratou a montagem e paga para manter uma escada totalmente inútil, que só degrada ainda mais o local onde está instalada, e contra todas as normas e regras urbanísticas da própria Prefeitura.

Daniel Tobias

dt-5-1-21@protonmail.com

São Paulo

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TREM CAMPINAS-SÃO PAULO

Querer suspender a licitação do trem de Campinas-São Paulo é uma verdadeira falta de conhecimento, pois as estradas que ligam Campinas a São Paulo estão completamente congestionadas, demorando sobremaneira esse trajeto. Com o trem teremos mais rapidez na ligação e maior eficiência no trajeto.

Marco Antonio Martignoni

mmartignoni1941@gmail.com

São Paulo

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VELOCIDADE DA LINHA

Notícia sobre o trem São Paulo-Campinas, discutido há duas décadas, informa que a linha teria velocidade média de 95 km/h, o bilhete custaria em torno de R$ 50 e a viagem duraria 1h15. Em pleno século 21? Só pode ser piada. No mínimo teria que ser como os TGVs da França, que viajam a 250 km/h, e a viagem levaria cerca de meia hora. No Brasil nós não temos governantes, temos comediantes.

José Claudio Marmo Rizzo

jcmrizzo@uol.com.br

São Paulo

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REI DO ZEBU

Pertinente e oportuno o artigo do dr. Nicolau da Rocha Cavalcanti na edição do dia 28 de fevereiro sob o título Zebu, uma história de compromisso com o Brasil (Estado, A4). Mas, quando se fala em “gado zebu”, não se pode deixar de citar a figura do agropecuarista londrinense Celso Garcia Cid, que já foi rotulado como o rei do zebu no Brasil, sendo um dos mais ardentes entusiastas. Apesar de o Ministério da Agricultura ter proibido em 1930 a importação desse tipo de raça por não ter qualidade, o sr. Celso, como gostava de ser chamado, partiu em 1957 na companhia de amigos e com recursos próprios para a Índia, importando, com todos os riscos e desafios, 112 animais de inigualável qualidade, e entregando 60 deles a pecuaristas do Paraná no sentido de desenvolver essa raça, que chegou ao estágio presente, um orgulho da pecuária brasileira. Se estivesse hoje vivo, o sr. Celso se sentiria orgulhoso de que na presidência da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) está a figura de seu neto, Gabriel Garcia Cid.

Carlos Henrique Schiefer

e-mail.schiefer@sercomtel.com.br

Londrina (PR)

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