Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Greve em São Paulo

Todos perdem

Greve contra privatizações de Tarcísio prejudica mais de 3 milhões na Grande SP (Estadão, 4/10). O movimento grevista dos funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp, na terça-feira, é injustificável sob qualquer análise, principalmente porque qualquer greve de servidores públicos é, a priori, contra a sociedade que lhes paga os salários. Além disso, inútil: faz-se uma greve para pressionar patrões, que, com o movimento paredista, acumulam prejuízos. No atual caso, nem quem vai ganhar nem quem vai perder vai ganhar. Vai todo mundo perder. Menos o prefeito de São Paulo (que, finalmente, conseguiu ser notado) e o governador Tarcísio de Freitas, cuja atuação foi, na minha opinião, impecável. Senhor governador, renuncie a Bolsonaro e a todas as suas obras e seduções. Garanto que ganhará mais do que eleitores, fiéis.

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Emmanuel Publio Dias

epubliodiass@espm.br

São Paulo

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*

‘Ilegal e antidemocrática’

O editorial Uma greve ilegal e antidemocrática (Estadão, 4/10, A3) deixa claro o caráter ilegal e antidemocrático da ação dos grevistas de terça-feira. Pois bem, não seria o caso de investigar e punir os mentores do movimento, pelo dano e pelos custos imensuráveis causados à população e ao Estado, por não terem respeitado a disposição da Justiça específica para este caso? A multa diária de R$ 500 mil para os sindicatos é irrelevante.

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Osvaldo Raúl Galindez

osragal@gmail.com

São Paulo

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*

Caos no transporte

Os sindicatos nunca pensaram no povo. Trabalhei muito tempo dentro de um muito famoso em São Bernardo do Campo e sei bem como é. As consequências de uma greve política, ideológica, ilegal e antidemocrática, como a de terça-feira, sempre sobram para o povo, desrespeitado no seu direito básico de ir e vir, para trabalhar em busca do próprio sustento e do de sua família.

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Angela Maria de Souza Bichi

angela_bichi@hotmail.com

Santo André

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*

Corridas mais caras

A propósito do excelente editorial publicado ontem (4/10, A3), destaco o egoísmo não apenas dos grevistas, mas também dos motoristas de aplicativo, que chegaram a cobrar o triplo do preço normal das corridas, onerando sobremaneira os bolsos esvaziados da população.

Theodureto de Almeida C. Neto

theocamargo@uol.com.br

São Paulo

*

Argentina

Novo calote no horizonte

É lamentável que o Brasil tenha usado sua influência no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para emprestar US$ 1 bilhão à Argentina, que sem dúvida terá dificuldades para quitar esse empréstimo. O governo argentino não dispõe de dólares e não tem crédito internacional justamente por ser um país com histórico de calote. Quais as consequências, com o inadimplemento da dívida? Quem arcará com esse ônus? O Tesouro Nacional (ou seja, o contribuinte) brasileiro?

Willian Martins

martins.willian@yahoo.com.br

Guararema

*

Constituição de 1988

35 anos hoje

Parece-me que haja consenso de que a Constituição Federal de 1988 representa enorme avanço no que diz respeito aos direitos e garantias individuais. Veio para fechar um ciclo autoritário e fortalecer a democracia e a liberdade. Como toda e qualquer instituição humana e dinâmica, não é perfeita. Mas, como confirma o número de emendas constitucionais do período recente de nossa história, pode ser mexida para ser aperfeiçoada ou piorada, a depender dos princípios, valores e interesses em disputa. Mas é preciso tratar com seriedade os preceitos constitucionais, evitar manobras, espertezas, brechas e subterfúgios. Surpreende-me a elasticidade interpretativa de alguns de seus artigos, por exemplo: o caput do 37, o parágrafo único do 52 e o 231, sobre transparência, impeachment e marco temporal, respectivamente. Daí decorre a necessidade e a urgência do funcionamento legal, impessoal e moral das instituições e das pessoas, com introdução do Humanismo como categoria constitucional, conforme feliz título do livro do ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto. Que se dispense especial cuidado aos artigos 1 e 5 da aniversariante Constituição, que colocam a pessoa e o cidadão no centro das políticas públicas e podem ajudar a “gente boa espalhada por este Brasil a fazer desse lugar um bom país”.

João Pedro da Fonseca

fonsecaj@usp.br

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

GREVES POLÍTICAS

O PT voltou! E com ele as invasões de terra e greves políticas (como USP e Metrô). Agora, além do Desenrola Brasil (perdão de dívidas de caloteiros), querem perdoar a dívida de quem comprou imóvel do Minha Casa, Minha Vida, isso sem contar a não cobrança de dívidas do Fies. O PT está ensinando o brasileiro a ser desonesto!

Renato Maia

casaviaterra@hotmail.com

Prados (MG)

*

VISTA GROSSA

Assim como temos aumento de criminalidade, de greves, de invasão de terras, podemos constatar que é tudo de uma só origem: impunidade. Mudou o governo, que faz vista grossa para greves e invasões de terras, agora esses atos faze parte do nosso normal.

Vital Romaneli Penha

vitalromaneli@gmail.com

Jacareí

*

EMPRESAS ESTATAIS

Esses sindicalistas petistas promovem greves abusivas e prejudiciais à população porque só pensam em se beneficiar das benesses das empresas estatais. A truculência com que agem foi bem mostrada no editorial Uma greve ilegal e antidemocrática (A3, 4/10). Esperemos que o Senado não tarde a impor limites à cobrança dessa absurda contribuição sindical.

F. G. Salgado Cesar

fgscesar@hotmail.com

Guarujá

*

PRIVATIZAÇÃO DAS LINHAS DO METRÔ

Ao ver São Paulo refém de sindicatos controlados por partidos retrógrados com greves e ameaças, tudo para atrapalhar governos bons, e praticamente impor a ditadura de partidos de esquerda, eu espero que o governador Tarcísio de Freitas consiga de preferência se reeleger, mas, por garantia, ande rápido com as privatizações, especialmente das linhas do Metrô. O Brasil estava liberto há uns 10 anos desse atraso de greves, parece a volta de um pesadelo.

Roberto Moreira da Silva

rrobertomsilva@gmail.com

São Paulo

*

A MELHOR DECISÃO

Quando os meus filhos eram pequenos, lembro de ir até a esquina de casa para ligar ao pediatra quando tínhamos dúvida do que fazer. Anos depois, festejei muito ter conseguido entrar em uma fila e me candidatar a receber uma linha telefônica que seria instalada no ano seguinte. Nos anos 1990, para revolta dos sindicatos, o presidente Fernando Henrique Cardoso privatizou as telecomunicações e as companhias privadas fizeram altos investimentos e em pouco tempo deram aos brasileiros todas as linhas que necessitavam. Uma das empresas que o nosso governador estuda privatizar é a Sabesp, que existe há muitos anos mas que ainda tem perdas de água tratada, e todos sabemos que a água é um recurso escasso. Além disso, muitas regiões do Estado de São Paulo não têm rede de esgoto não se sabe se por falta de capital ou falta interesse. Temos que estudar as privatizações para ver qual é a melhor decisão para os brasileiros.

Aldo Bertolucci

aldobertolucci@gmail.com

São Paulo

*

PARALISAÇÃO DOS TRANSPORTES

Merece total reprovação e repúdio da sociedade a irresponsável, condenável e despropositada greve corporativista política da CPTM e do Metrô (além da Sabesp), que paralisou num dia útil o transporte de cerca de 3 milhões de pessoas na cidade de São Paulo, provocando o caos e um congestionamento de veículos de quase 600 quilômetros. Uma triste terça-feira de cinzas. Que os idealizadores e responsáveis sejam prontamente identificados e rigorosamente punidos na forma da lei pelo descaso e desrespeito total com a população que depende do transporte público para cumprir seus compromissos diários. Vergonha!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

*

SEGURANÇA PÚBLICA

A greve desta terça-feira, 3/10, foi culpa única e exclusiva do governador do Estado, que nem conhece direito São Paulo, e seu principal plano de governo foi decidir vender a Sabesp. Até agora não justificou por que, com tantos problemas a resolver, foi se meter a criar um novo: a venda de uma estatal que não é deficitária e tem atendido às obrigações pelas quais foi criada. Por que não criar um programa que visa a eliminar na capital os milhares de zumbis da Cracolândia, que enfeiam a cidade e causam problemas de segurança para as pessoas que ousam andar naquela região? Uma região em que o comércio está morrendo graças a esse câncer que ali se implantou. Não é um problema só da Prefeitura, mas geral de segurança pública. Pior de tudo é que, nem bem assumiu o governo do Estado, já está emitindo ao mercado da polticalha sinais de intenções para eleições próximas.

Laércio Zannini

spettro@uol.com.br

São Paulo

*

IDEOLOGIA SUPERADA

Como sempre, a esquerda não pode viver adequadamente no seu campo ideológico. Mas necessita operar agressões à normalidade, como é o caso da greve na USP, cuja motivação, se houve, já está em fase final de regularização. Também temos as invasões de propriedades que, por estarem estagnadas, estão sendo objeto de seus protestos. De outro lado, a ministra esquerdista quer voos via FAB e nunca por aviões de carreira, e outras vantagens mais para completar o rol de suas satisfações no ambicionado e desejado poder. Mas precisam lembrar os integrantes desse campo ideológico superado que os 304 deputados das bancadas do boi, da bala e da Bíblia têm poder para manter o campo ideológico que representam: o central. Ainda bem.

José Carlos de Carvalho Carneiro

carneirojcc@uol.com.br

Rio Claro

*

LOGÍSTICA DA ZONA FRANCA DE MANAUS

A dura e implacável realidade global da mudança climática que vivemos está afetando duramente a nossa Amazônia de forma muito intensa, com uma seca extrema como nunca se viu. Tal dura realidade está afetando, entre outras coisas, a logística da Zona Franca de Manaus, que está tendo grandes dificuldades em escoar seus produtos por causa da seca dos rios da região, onde trafegam os navios que levam os produtos fabricados naquele centro produtivo industrial para os grandes centros consumidores do País.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

*

ARROGÂNCIA HUMANA

Rios da Amazônia sofrem a maior seca de sua história, enquanto Porto Alegre, Nova York e Pequim são inundadas. A hubris da maltratada mãe natureza responde à sua filha desnaturada e ingrata humanidade. Os gregos temiam a hubris, a arrogância humana, que os romanos chamavam de petulância. A autoproclamada moderna civilização científica e tecnológica ignorou o aviso e exagerou em sua pretensão de dominar a natureza e o planeta. Aqui se faz e aqui se paga.

Paulo Sergio Arisi

paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

*

MARCO TEMPORAL

O Senado se equivocou ao votar um projeto sobre o marco temporal das terras indígenas como se fosse uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal. Na realidade, o STF aprovou a inconstitucionalidade do marco temporal, não legislou sobre a matéria, não promulgou nenhuma lei. Somente considerou inconstitucional o marco, objeto do debate. Assim, o Senado criou-se uma situação absurda. Propôs uma lei que anula a declaração de inconstitucionalidade da Corte Suprema. Lula vetará o projeto, certamente, mas a questão exige uma lei complementar que deverá ser com base num denominador comum entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

Pedro do Coutto

copelli@gmail.com

São Paulo

*

AUTOAVALIAÇÃO DO STF

Ao se iniciar a nova gestão, seria recomendável que o colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF) procedesse a uma autoavaliação. Tem sido notado o ressurgimento de práticas cujas inconsistências foram alvo de críticas em passado recente e deram até motivo à anulação de processos da Lava Jato. Como o recurso a prisões para obtenção de acordo de delação, ao lado de outras estratégias de questionável legalidade, seja o protagonismo exacerbado da Polícia Federal ou a apreensão de provas sem limites de contemporaneidade. O retorno a essas práticas coloca em xeque a segurança jurídica e tem acarretado abalos na credibilidade do Supremo, a acentuar tendência ao esgarçamento e polarização. Uma autocrítica acompanhada da redefinição de parâmetros de conduta seria de todo recomendável, podendo ter a contribuição de inúmeras matérias publicadas na imprensa e comentários de cartas de leitores.

Patricia Porto da Silva

portodasilva@terra.com.br

Rio de Janeiro

*

DIREITO SOBRE O CORPO

O direito sobre o que fazer com o nosso corpo é um direito universal e não de uma Constituição de um país ou da decisão de alguns membros de um chamado Congresso Nacional. Toda mulher e todo homem tem o direito de decidir sobre um aborto e/ou de uma eutanásia. Países e suas sociedades muito mais desenvolvidas do que países retrógrados como o Brasil já têm esses direitos há muitos anos estabelecidos.

Werner Sönksen

wsonksen@hotmail.com

São Paulo

*

INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA

Considerada estratégica para o desenvolvimento do País, a indústria de transformação vive situação caótica, cuja recuperação necessitaria de investimentos de quase meio trilhão de reais ao longo da próxima década, mas de difícil solução pelas incertezas na condução da política, principalmente pelo domínio do Centrão, o qual, descaradamente, só age em defesa dos próprios interesses, negociando apoio em troca de cargos públicos do alto escalão e de liberação de emendas.

Jorge de Jesus Longato

financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi Mirim

*

VLADIMIR MEDINSKI

É assustadora a semelhança entre Vladimir Medinski (A mente por trás da Cisão de Putin, 29/9, C6) e Joseph Goebbels (ministro da Propaganda alemão). Assim como o nazista, Medinski rabisca a História como quer, apagando a verdade e criando fake news numa velocidade que faz até os bolsonaristas mais profissionais parecerem tartarugas. O homem por trás de Putin é mais um câncer soviético que infesta este século. É de causar espanto a tolice de alguns que ainda vangloriam e dão ouvidos a Putin; como o presidente Lula.

Sérgio Eckermann Passos

sepassos@yahoo.com.br

Porto Feliz

Greve em São Paulo

Todos perdem

Greve contra privatizações de Tarcísio prejudica mais de 3 milhões na Grande SP (Estadão, 4/10). O movimento grevista dos funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp, na terça-feira, é injustificável sob qualquer análise, principalmente porque qualquer greve de servidores públicos é, a priori, contra a sociedade que lhes paga os salários. Além disso, inútil: faz-se uma greve para pressionar patrões, que, com o movimento paredista, acumulam prejuízos. No atual caso, nem quem vai ganhar nem quem vai perder vai ganhar. Vai todo mundo perder. Menos o prefeito de São Paulo (que, finalmente, conseguiu ser notado) e o governador Tarcísio de Freitas, cuja atuação foi, na minha opinião, impecável. Senhor governador, renuncie a Bolsonaro e a todas as suas obras e seduções. Garanto que ganhará mais do que eleitores, fiéis.

Emmanuel Publio Dias

epubliodiass@espm.br

São Paulo

*

‘Ilegal e antidemocrática’

O editorial Uma greve ilegal e antidemocrática (Estadão, 4/10, A3) deixa claro o caráter ilegal e antidemocrático da ação dos grevistas de terça-feira. Pois bem, não seria o caso de investigar e punir os mentores do movimento, pelo dano e pelos custos imensuráveis causados à população e ao Estado, por não terem respeitado a disposição da Justiça específica para este caso? A multa diária de R$ 500 mil para os sindicatos é irrelevante.

Osvaldo Raúl Galindez

osragal@gmail.com

São Paulo

*

Caos no transporte

Os sindicatos nunca pensaram no povo. Trabalhei muito tempo dentro de um muito famoso em São Bernardo do Campo e sei bem como é. As consequências de uma greve política, ideológica, ilegal e antidemocrática, como a de terça-feira, sempre sobram para o povo, desrespeitado no seu direito básico de ir e vir, para trabalhar em busca do próprio sustento e do de sua família.

Angela Maria de Souza Bichi

angela_bichi@hotmail.com

Santo André

*

Corridas mais caras

A propósito do excelente editorial publicado ontem (4/10, A3), destaco o egoísmo não apenas dos grevistas, mas também dos motoristas de aplicativo, que chegaram a cobrar o triplo do preço normal das corridas, onerando sobremaneira os bolsos esvaziados da população.

Theodureto de Almeida C. Neto

theocamargo@uol.com.br

São Paulo

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Argentina

Novo calote no horizonte

É lamentável que o Brasil tenha usado sua influência no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para emprestar US$ 1 bilhão à Argentina, que sem dúvida terá dificuldades para quitar esse empréstimo. O governo argentino não dispõe de dólares e não tem crédito internacional justamente por ser um país com histórico de calote. Quais as consequências, com o inadimplemento da dívida? Quem arcará com esse ônus? O Tesouro Nacional (ou seja, o contribuinte) brasileiro?

Willian Martins

martins.willian@yahoo.com.br

Guararema

*

Constituição de 1988

35 anos hoje

Parece-me que haja consenso de que a Constituição Federal de 1988 representa enorme avanço no que diz respeito aos direitos e garantias individuais. Veio para fechar um ciclo autoritário e fortalecer a democracia e a liberdade. Como toda e qualquer instituição humana e dinâmica, não é perfeita. Mas, como confirma o número de emendas constitucionais do período recente de nossa história, pode ser mexida para ser aperfeiçoada ou piorada, a depender dos princípios, valores e interesses em disputa. Mas é preciso tratar com seriedade os preceitos constitucionais, evitar manobras, espertezas, brechas e subterfúgios. Surpreende-me a elasticidade interpretativa de alguns de seus artigos, por exemplo: o caput do 37, o parágrafo único do 52 e o 231, sobre transparência, impeachment e marco temporal, respectivamente. Daí decorre a necessidade e a urgência do funcionamento legal, impessoal e moral das instituições e das pessoas, com introdução do Humanismo como categoria constitucional, conforme feliz título do livro do ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto. Que se dispense especial cuidado aos artigos 1 e 5 da aniversariante Constituição, que colocam a pessoa e o cidadão no centro das políticas públicas e podem ajudar a “gente boa espalhada por este Brasil a fazer desse lugar um bom país”.

João Pedro da Fonseca

fonsecaj@usp.br

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

GREVES POLÍTICAS

O PT voltou! E com ele as invasões de terra e greves políticas (como USP e Metrô). Agora, além do Desenrola Brasil (perdão de dívidas de caloteiros), querem perdoar a dívida de quem comprou imóvel do Minha Casa, Minha Vida, isso sem contar a não cobrança de dívidas do Fies. O PT está ensinando o brasileiro a ser desonesto!

Renato Maia

casaviaterra@hotmail.com

Prados (MG)

*

VISTA GROSSA

Assim como temos aumento de criminalidade, de greves, de invasão de terras, podemos constatar que é tudo de uma só origem: impunidade. Mudou o governo, que faz vista grossa para greves e invasões de terras, agora esses atos faze parte do nosso normal.

Vital Romaneli Penha

vitalromaneli@gmail.com

Jacareí

*

EMPRESAS ESTATAIS

Esses sindicalistas petistas promovem greves abusivas e prejudiciais à população porque só pensam em se beneficiar das benesses das empresas estatais. A truculência com que agem foi bem mostrada no editorial Uma greve ilegal e antidemocrática (A3, 4/10). Esperemos que o Senado não tarde a impor limites à cobrança dessa absurda contribuição sindical.

F. G. Salgado Cesar

fgscesar@hotmail.com

Guarujá

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PRIVATIZAÇÃO DAS LINHAS DO METRÔ

Ao ver São Paulo refém de sindicatos controlados por partidos retrógrados com greves e ameaças, tudo para atrapalhar governos bons, e praticamente impor a ditadura de partidos de esquerda, eu espero que o governador Tarcísio de Freitas consiga de preferência se reeleger, mas, por garantia, ande rápido com as privatizações, especialmente das linhas do Metrô. O Brasil estava liberto há uns 10 anos desse atraso de greves, parece a volta de um pesadelo.

Roberto Moreira da Silva

rrobertomsilva@gmail.com

São Paulo

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A MELHOR DECISÃO

Quando os meus filhos eram pequenos, lembro de ir até a esquina de casa para ligar ao pediatra quando tínhamos dúvida do que fazer. Anos depois, festejei muito ter conseguido entrar em uma fila e me candidatar a receber uma linha telefônica que seria instalada no ano seguinte. Nos anos 1990, para revolta dos sindicatos, o presidente Fernando Henrique Cardoso privatizou as telecomunicações e as companhias privadas fizeram altos investimentos e em pouco tempo deram aos brasileiros todas as linhas que necessitavam. Uma das empresas que o nosso governador estuda privatizar é a Sabesp, que existe há muitos anos mas que ainda tem perdas de água tratada, e todos sabemos que a água é um recurso escasso. Além disso, muitas regiões do Estado de São Paulo não têm rede de esgoto não se sabe se por falta de capital ou falta interesse. Temos que estudar as privatizações para ver qual é a melhor decisão para os brasileiros.

Aldo Bertolucci

aldobertolucci@gmail.com

São Paulo

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PARALISAÇÃO DOS TRANSPORTES

Merece total reprovação e repúdio da sociedade a irresponsável, condenável e despropositada greve corporativista política da CPTM e do Metrô (além da Sabesp), que paralisou num dia útil o transporte de cerca de 3 milhões de pessoas na cidade de São Paulo, provocando o caos e um congestionamento de veículos de quase 600 quilômetros. Uma triste terça-feira de cinzas. Que os idealizadores e responsáveis sejam prontamente identificados e rigorosamente punidos na forma da lei pelo descaso e desrespeito total com a população que depende do transporte público para cumprir seus compromissos diários. Vergonha!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

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SEGURANÇA PÚBLICA

A greve desta terça-feira, 3/10, foi culpa única e exclusiva do governador do Estado, que nem conhece direito São Paulo, e seu principal plano de governo foi decidir vender a Sabesp. Até agora não justificou por que, com tantos problemas a resolver, foi se meter a criar um novo: a venda de uma estatal que não é deficitária e tem atendido às obrigações pelas quais foi criada. Por que não criar um programa que visa a eliminar na capital os milhares de zumbis da Cracolândia, que enfeiam a cidade e causam problemas de segurança para as pessoas que ousam andar naquela região? Uma região em que o comércio está morrendo graças a esse câncer que ali se implantou. Não é um problema só da Prefeitura, mas geral de segurança pública. Pior de tudo é que, nem bem assumiu o governo do Estado, já está emitindo ao mercado da polticalha sinais de intenções para eleições próximas.

Laércio Zannini

spettro@uol.com.br

São Paulo

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IDEOLOGIA SUPERADA

Como sempre, a esquerda não pode viver adequadamente no seu campo ideológico. Mas necessita operar agressões à normalidade, como é o caso da greve na USP, cuja motivação, se houve, já está em fase final de regularização. Também temos as invasões de propriedades que, por estarem estagnadas, estão sendo objeto de seus protestos. De outro lado, a ministra esquerdista quer voos via FAB e nunca por aviões de carreira, e outras vantagens mais para completar o rol de suas satisfações no ambicionado e desejado poder. Mas precisam lembrar os integrantes desse campo ideológico superado que os 304 deputados das bancadas do boi, da bala e da Bíblia têm poder para manter o campo ideológico que representam: o central. Ainda bem.

José Carlos de Carvalho Carneiro

carneirojcc@uol.com.br

Rio Claro

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LOGÍSTICA DA ZONA FRANCA DE MANAUS

A dura e implacável realidade global da mudança climática que vivemos está afetando duramente a nossa Amazônia de forma muito intensa, com uma seca extrema como nunca se viu. Tal dura realidade está afetando, entre outras coisas, a logística da Zona Franca de Manaus, que está tendo grandes dificuldades em escoar seus produtos por causa da seca dos rios da região, onde trafegam os navios que levam os produtos fabricados naquele centro produtivo industrial para os grandes centros consumidores do País.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

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ARROGÂNCIA HUMANA

Rios da Amazônia sofrem a maior seca de sua história, enquanto Porto Alegre, Nova York e Pequim são inundadas. A hubris da maltratada mãe natureza responde à sua filha desnaturada e ingrata humanidade. Os gregos temiam a hubris, a arrogância humana, que os romanos chamavam de petulância. A autoproclamada moderna civilização científica e tecnológica ignorou o aviso e exagerou em sua pretensão de dominar a natureza e o planeta. Aqui se faz e aqui se paga.

Paulo Sergio Arisi

paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

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MARCO TEMPORAL

O Senado se equivocou ao votar um projeto sobre o marco temporal das terras indígenas como se fosse uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal. Na realidade, o STF aprovou a inconstitucionalidade do marco temporal, não legislou sobre a matéria, não promulgou nenhuma lei. Somente considerou inconstitucional o marco, objeto do debate. Assim, o Senado criou-se uma situação absurda. Propôs uma lei que anula a declaração de inconstitucionalidade da Corte Suprema. Lula vetará o projeto, certamente, mas a questão exige uma lei complementar que deverá ser com base num denominador comum entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

Pedro do Coutto

copelli@gmail.com

São Paulo

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AUTOAVALIAÇÃO DO STF

Ao se iniciar a nova gestão, seria recomendável que o colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF) procedesse a uma autoavaliação. Tem sido notado o ressurgimento de práticas cujas inconsistências foram alvo de críticas em passado recente e deram até motivo à anulação de processos da Lava Jato. Como o recurso a prisões para obtenção de acordo de delação, ao lado de outras estratégias de questionável legalidade, seja o protagonismo exacerbado da Polícia Federal ou a apreensão de provas sem limites de contemporaneidade. O retorno a essas práticas coloca em xeque a segurança jurídica e tem acarretado abalos na credibilidade do Supremo, a acentuar tendência ao esgarçamento e polarização. Uma autocrítica acompanhada da redefinição de parâmetros de conduta seria de todo recomendável, podendo ter a contribuição de inúmeras matérias publicadas na imprensa e comentários de cartas de leitores.

Patricia Porto da Silva

portodasilva@terra.com.br

Rio de Janeiro

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DIREITO SOBRE O CORPO

O direito sobre o que fazer com o nosso corpo é um direito universal e não de uma Constituição de um país ou da decisão de alguns membros de um chamado Congresso Nacional. Toda mulher e todo homem tem o direito de decidir sobre um aborto e/ou de uma eutanásia. Países e suas sociedades muito mais desenvolvidas do que países retrógrados como o Brasil já têm esses direitos há muitos anos estabelecidos.

Werner Sönksen

wsonksen@hotmail.com

São Paulo

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INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA

Considerada estratégica para o desenvolvimento do País, a indústria de transformação vive situação caótica, cuja recuperação necessitaria de investimentos de quase meio trilhão de reais ao longo da próxima década, mas de difícil solução pelas incertezas na condução da política, principalmente pelo domínio do Centrão, o qual, descaradamente, só age em defesa dos próprios interesses, negociando apoio em troca de cargos públicos do alto escalão e de liberação de emendas.

Jorge de Jesus Longato

financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi Mirim

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VLADIMIR MEDINSKI

É assustadora a semelhança entre Vladimir Medinski (A mente por trás da Cisão de Putin, 29/9, C6) e Joseph Goebbels (ministro da Propaganda alemão). Assim como o nazista, Medinski rabisca a História como quer, apagando a verdade e criando fake news numa velocidade que faz até os bolsonaristas mais profissionais parecerem tartarugas. O homem por trás de Putin é mais um câncer soviético que infesta este século. É de causar espanto a tolice de alguns que ainda vangloriam e dão ouvidos a Putin; como o presidente Lula.

Sérgio Eckermann Passos

sepassos@yahoo.com.br

Porto Feliz

Greve em São Paulo

Todos perdem

Greve contra privatizações de Tarcísio prejudica mais de 3 milhões na Grande SP (Estadão, 4/10). O movimento grevista dos funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp, na terça-feira, é injustificável sob qualquer análise, principalmente porque qualquer greve de servidores públicos é, a priori, contra a sociedade que lhes paga os salários. Além disso, inútil: faz-se uma greve para pressionar patrões, que, com o movimento paredista, acumulam prejuízos. No atual caso, nem quem vai ganhar nem quem vai perder vai ganhar. Vai todo mundo perder. Menos o prefeito de São Paulo (que, finalmente, conseguiu ser notado) e o governador Tarcísio de Freitas, cuja atuação foi, na minha opinião, impecável. Senhor governador, renuncie a Bolsonaro e a todas as suas obras e seduções. Garanto que ganhará mais do que eleitores, fiéis.

Emmanuel Publio Dias

epubliodiass@espm.br

São Paulo

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‘Ilegal e antidemocrática’

O editorial Uma greve ilegal e antidemocrática (Estadão, 4/10, A3) deixa claro o caráter ilegal e antidemocrático da ação dos grevistas de terça-feira. Pois bem, não seria o caso de investigar e punir os mentores do movimento, pelo dano e pelos custos imensuráveis causados à população e ao Estado, por não terem respeitado a disposição da Justiça específica para este caso? A multa diária de R$ 500 mil para os sindicatos é irrelevante.

Osvaldo Raúl Galindez

osragal@gmail.com

São Paulo

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Caos no transporte

Os sindicatos nunca pensaram no povo. Trabalhei muito tempo dentro de um muito famoso em São Bernardo do Campo e sei bem como é. As consequências de uma greve política, ideológica, ilegal e antidemocrática, como a de terça-feira, sempre sobram para o povo, desrespeitado no seu direito básico de ir e vir, para trabalhar em busca do próprio sustento e do de sua família.

Angela Maria de Souza Bichi

angela_bichi@hotmail.com

Santo André

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Corridas mais caras

A propósito do excelente editorial publicado ontem (4/10, A3), destaco o egoísmo não apenas dos grevistas, mas também dos motoristas de aplicativo, que chegaram a cobrar o triplo do preço normal das corridas, onerando sobremaneira os bolsos esvaziados da população.

Theodureto de Almeida C. Neto

theocamargo@uol.com.br

São Paulo

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Argentina

Novo calote no horizonte

É lamentável que o Brasil tenha usado sua influência no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para emprestar US$ 1 bilhão à Argentina, que sem dúvida terá dificuldades para quitar esse empréstimo. O governo argentino não dispõe de dólares e não tem crédito internacional justamente por ser um país com histórico de calote. Quais as consequências, com o inadimplemento da dívida? Quem arcará com esse ônus? O Tesouro Nacional (ou seja, o contribuinte) brasileiro?

Willian Martins

martins.willian@yahoo.com.br

Guararema

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Constituição de 1988

35 anos hoje

Parece-me que haja consenso de que a Constituição Federal de 1988 representa enorme avanço no que diz respeito aos direitos e garantias individuais. Veio para fechar um ciclo autoritário e fortalecer a democracia e a liberdade. Como toda e qualquer instituição humana e dinâmica, não é perfeita. Mas, como confirma o número de emendas constitucionais do período recente de nossa história, pode ser mexida para ser aperfeiçoada ou piorada, a depender dos princípios, valores e interesses em disputa. Mas é preciso tratar com seriedade os preceitos constitucionais, evitar manobras, espertezas, brechas e subterfúgios. Surpreende-me a elasticidade interpretativa de alguns de seus artigos, por exemplo: o caput do 37, o parágrafo único do 52 e o 231, sobre transparência, impeachment e marco temporal, respectivamente. Daí decorre a necessidade e a urgência do funcionamento legal, impessoal e moral das instituições e das pessoas, com introdução do Humanismo como categoria constitucional, conforme feliz título do livro do ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto. Que se dispense especial cuidado aos artigos 1 e 5 da aniversariante Constituição, que colocam a pessoa e o cidadão no centro das políticas públicas e podem ajudar a “gente boa espalhada por este Brasil a fazer desse lugar um bom país”.

João Pedro da Fonseca

fonsecaj@usp.br

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

GREVES POLÍTICAS

O PT voltou! E com ele as invasões de terra e greves políticas (como USP e Metrô). Agora, além do Desenrola Brasil (perdão de dívidas de caloteiros), querem perdoar a dívida de quem comprou imóvel do Minha Casa, Minha Vida, isso sem contar a não cobrança de dívidas do Fies. O PT está ensinando o brasileiro a ser desonesto!

Renato Maia

casaviaterra@hotmail.com

Prados (MG)

*

VISTA GROSSA

Assim como temos aumento de criminalidade, de greves, de invasão de terras, podemos constatar que é tudo de uma só origem: impunidade. Mudou o governo, que faz vista grossa para greves e invasões de terras, agora esses atos faze parte do nosso normal.

Vital Romaneli Penha

vitalromaneli@gmail.com

Jacareí

*

EMPRESAS ESTATAIS

Esses sindicalistas petistas promovem greves abusivas e prejudiciais à população porque só pensam em se beneficiar das benesses das empresas estatais. A truculência com que agem foi bem mostrada no editorial Uma greve ilegal e antidemocrática (A3, 4/10). Esperemos que o Senado não tarde a impor limites à cobrança dessa absurda contribuição sindical.

F. G. Salgado Cesar

fgscesar@hotmail.com

Guarujá

*

PRIVATIZAÇÃO DAS LINHAS DO METRÔ

Ao ver São Paulo refém de sindicatos controlados por partidos retrógrados com greves e ameaças, tudo para atrapalhar governos bons, e praticamente impor a ditadura de partidos de esquerda, eu espero que o governador Tarcísio de Freitas consiga de preferência se reeleger, mas, por garantia, ande rápido com as privatizações, especialmente das linhas do Metrô. O Brasil estava liberto há uns 10 anos desse atraso de greves, parece a volta de um pesadelo.

Roberto Moreira da Silva

rrobertomsilva@gmail.com

São Paulo

*

A MELHOR DECISÃO

Quando os meus filhos eram pequenos, lembro de ir até a esquina de casa para ligar ao pediatra quando tínhamos dúvida do que fazer. Anos depois, festejei muito ter conseguido entrar em uma fila e me candidatar a receber uma linha telefônica que seria instalada no ano seguinte. Nos anos 1990, para revolta dos sindicatos, o presidente Fernando Henrique Cardoso privatizou as telecomunicações e as companhias privadas fizeram altos investimentos e em pouco tempo deram aos brasileiros todas as linhas que necessitavam. Uma das empresas que o nosso governador estuda privatizar é a Sabesp, que existe há muitos anos mas que ainda tem perdas de água tratada, e todos sabemos que a água é um recurso escasso. Além disso, muitas regiões do Estado de São Paulo não têm rede de esgoto não se sabe se por falta de capital ou falta interesse. Temos que estudar as privatizações para ver qual é a melhor decisão para os brasileiros.

Aldo Bertolucci

aldobertolucci@gmail.com

São Paulo

*

PARALISAÇÃO DOS TRANSPORTES

Merece total reprovação e repúdio da sociedade a irresponsável, condenável e despropositada greve corporativista política da CPTM e do Metrô (além da Sabesp), que paralisou num dia útil o transporte de cerca de 3 milhões de pessoas na cidade de São Paulo, provocando o caos e um congestionamento de veículos de quase 600 quilômetros. Uma triste terça-feira de cinzas. Que os idealizadores e responsáveis sejam prontamente identificados e rigorosamente punidos na forma da lei pelo descaso e desrespeito total com a população que depende do transporte público para cumprir seus compromissos diários. Vergonha!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

*

SEGURANÇA PÚBLICA

A greve desta terça-feira, 3/10, foi culpa única e exclusiva do governador do Estado, que nem conhece direito São Paulo, e seu principal plano de governo foi decidir vender a Sabesp. Até agora não justificou por que, com tantos problemas a resolver, foi se meter a criar um novo: a venda de uma estatal que não é deficitária e tem atendido às obrigações pelas quais foi criada. Por que não criar um programa que visa a eliminar na capital os milhares de zumbis da Cracolândia, que enfeiam a cidade e causam problemas de segurança para as pessoas que ousam andar naquela região? Uma região em que o comércio está morrendo graças a esse câncer que ali se implantou. Não é um problema só da Prefeitura, mas geral de segurança pública. Pior de tudo é que, nem bem assumiu o governo do Estado, já está emitindo ao mercado da polticalha sinais de intenções para eleições próximas.

Laércio Zannini

spettro@uol.com.br

São Paulo

*

IDEOLOGIA SUPERADA

Como sempre, a esquerda não pode viver adequadamente no seu campo ideológico. Mas necessita operar agressões à normalidade, como é o caso da greve na USP, cuja motivação, se houve, já está em fase final de regularização. Também temos as invasões de propriedades que, por estarem estagnadas, estão sendo objeto de seus protestos. De outro lado, a ministra esquerdista quer voos via FAB e nunca por aviões de carreira, e outras vantagens mais para completar o rol de suas satisfações no ambicionado e desejado poder. Mas precisam lembrar os integrantes desse campo ideológico superado que os 304 deputados das bancadas do boi, da bala e da Bíblia têm poder para manter o campo ideológico que representam: o central. Ainda bem.

José Carlos de Carvalho Carneiro

carneirojcc@uol.com.br

Rio Claro

*

LOGÍSTICA DA ZONA FRANCA DE MANAUS

A dura e implacável realidade global da mudança climática que vivemos está afetando duramente a nossa Amazônia de forma muito intensa, com uma seca extrema como nunca se viu. Tal dura realidade está afetando, entre outras coisas, a logística da Zona Franca de Manaus, que está tendo grandes dificuldades em escoar seus produtos por causa da seca dos rios da região, onde trafegam os navios que levam os produtos fabricados naquele centro produtivo industrial para os grandes centros consumidores do País.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

*

ARROGÂNCIA HUMANA

Rios da Amazônia sofrem a maior seca de sua história, enquanto Porto Alegre, Nova York e Pequim são inundadas. A hubris da maltratada mãe natureza responde à sua filha desnaturada e ingrata humanidade. Os gregos temiam a hubris, a arrogância humana, que os romanos chamavam de petulância. A autoproclamada moderna civilização científica e tecnológica ignorou o aviso e exagerou em sua pretensão de dominar a natureza e o planeta. Aqui se faz e aqui se paga.

Paulo Sergio Arisi

paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

*

MARCO TEMPORAL

O Senado se equivocou ao votar um projeto sobre o marco temporal das terras indígenas como se fosse uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal. Na realidade, o STF aprovou a inconstitucionalidade do marco temporal, não legislou sobre a matéria, não promulgou nenhuma lei. Somente considerou inconstitucional o marco, objeto do debate. Assim, o Senado criou-se uma situação absurda. Propôs uma lei que anula a declaração de inconstitucionalidade da Corte Suprema. Lula vetará o projeto, certamente, mas a questão exige uma lei complementar que deverá ser com base num denominador comum entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

Pedro do Coutto

copelli@gmail.com

São Paulo

*

AUTOAVALIAÇÃO DO STF

Ao se iniciar a nova gestão, seria recomendável que o colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF) procedesse a uma autoavaliação. Tem sido notado o ressurgimento de práticas cujas inconsistências foram alvo de críticas em passado recente e deram até motivo à anulação de processos da Lava Jato. Como o recurso a prisões para obtenção de acordo de delação, ao lado de outras estratégias de questionável legalidade, seja o protagonismo exacerbado da Polícia Federal ou a apreensão de provas sem limites de contemporaneidade. O retorno a essas práticas coloca em xeque a segurança jurídica e tem acarretado abalos na credibilidade do Supremo, a acentuar tendência ao esgarçamento e polarização. Uma autocrítica acompanhada da redefinição de parâmetros de conduta seria de todo recomendável, podendo ter a contribuição de inúmeras matérias publicadas na imprensa e comentários de cartas de leitores.

Patricia Porto da Silva

portodasilva@terra.com.br

Rio de Janeiro

*

DIREITO SOBRE O CORPO

O direito sobre o que fazer com o nosso corpo é um direito universal e não de uma Constituição de um país ou da decisão de alguns membros de um chamado Congresso Nacional. Toda mulher e todo homem tem o direito de decidir sobre um aborto e/ou de uma eutanásia. Países e suas sociedades muito mais desenvolvidas do que países retrógrados como o Brasil já têm esses direitos há muitos anos estabelecidos.

Werner Sönksen

wsonksen@hotmail.com

São Paulo

*

INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA

Considerada estratégica para o desenvolvimento do País, a indústria de transformação vive situação caótica, cuja recuperação necessitaria de investimentos de quase meio trilhão de reais ao longo da próxima década, mas de difícil solução pelas incertezas na condução da política, principalmente pelo domínio do Centrão, o qual, descaradamente, só age em defesa dos próprios interesses, negociando apoio em troca de cargos públicos do alto escalão e de liberação de emendas.

Jorge de Jesus Longato

financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi Mirim

*

VLADIMIR MEDINSKI

É assustadora a semelhança entre Vladimir Medinski (A mente por trás da Cisão de Putin, 29/9, C6) e Joseph Goebbels (ministro da Propaganda alemão). Assim como o nazista, Medinski rabisca a História como quer, apagando a verdade e criando fake news numa velocidade que faz até os bolsonaristas mais profissionais parecerem tartarugas. O homem por trás de Putin é mais um câncer soviético que infesta este século. É de causar espanto a tolice de alguns que ainda vangloriam e dão ouvidos a Putin; como o presidente Lula.

Sérgio Eckermann Passos

sepassos@yahoo.com.br

Porto Feliz

Greve em São Paulo

Todos perdem

Greve contra privatizações de Tarcísio prejudica mais de 3 milhões na Grande SP (Estadão, 4/10). O movimento grevista dos funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp, na terça-feira, é injustificável sob qualquer análise, principalmente porque qualquer greve de servidores públicos é, a priori, contra a sociedade que lhes paga os salários. Além disso, inútil: faz-se uma greve para pressionar patrões, que, com o movimento paredista, acumulam prejuízos. No atual caso, nem quem vai ganhar nem quem vai perder vai ganhar. Vai todo mundo perder. Menos o prefeito de São Paulo (que, finalmente, conseguiu ser notado) e o governador Tarcísio de Freitas, cuja atuação foi, na minha opinião, impecável. Senhor governador, renuncie a Bolsonaro e a todas as suas obras e seduções. Garanto que ganhará mais do que eleitores, fiéis.

Emmanuel Publio Dias

epubliodiass@espm.br

São Paulo

*

‘Ilegal e antidemocrática’

O editorial Uma greve ilegal e antidemocrática (Estadão, 4/10, A3) deixa claro o caráter ilegal e antidemocrático da ação dos grevistas de terça-feira. Pois bem, não seria o caso de investigar e punir os mentores do movimento, pelo dano e pelos custos imensuráveis causados à população e ao Estado, por não terem respeitado a disposição da Justiça específica para este caso? A multa diária de R$ 500 mil para os sindicatos é irrelevante.

Osvaldo Raúl Galindez

osragal@gmail.com

São Paulo

*

Caos no transporte

Os sindicatos nunca pensaram no povo. Trabalhei muito tempo dentro de um muito famoso em São Bernardo do Campo e sei bem como é. As consequências de uma greve política, ideológica, ilegal e antidemocrática, como a de terça-feira, sempre sobram para o povo, desrespeitado no seu direito básico de ir e vir, para trabalhar em busca do próprio sustento e do de sua família.

Angela Maria de Souza Bichi

angela_bichi@hotmail.com

Santo André

*

Corridas mais caras

A propósito do excelente editorial publicado ontem (4/10, A3), destaco o egoísmo não apenas dos grevistas, mas também dos motoristas de aplicativo, que chegaram a cobrar o triplo do preço normal das corridas, onerando sobremaneira os bolsos esvaziados da população.

Theodureto de Almeida C. Neto

theocamargo@uol.com.br

São Paulo

*

Argentina

Novo calote no horizonte

É lamentável que o Brasil tenha usado sua influência no Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para emprestar US$ 1 bilhão à Argentina, que sem dúvida terá dificuldades para quitar esse empréstimo. O governo argentino não dispõe de dólares e não tem crédito internacional justamente por ser um país com histórico de calote. Quais as consequências, com o inadimplemento da dívida? Quem arcará com esse ônus? O Tesouro Nacional (ou seja, o contribuinte) brasileiro?

Willian Martins

martins.willian@yahoo.com.br

Guararema

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Constituição de 1988

35 anos hoje

Parece-me que haja consenso de que a Constituição Federal de 1988 representa enorme avanço no que diz respeito aos direitos e garantias individuais. Veio para fechar um ciclo autoritário e fortalecer a democracia e a liberdade. Como toda e qualquer instituição humana e dinâmica, não é perfeita. Mas, como confirma o número de emendas constitucionais do período recente de nossa história, pode ser mexida para ser aperfeiçoada ou piorada, a depender dos princípios, valores e interesses em disputa. Mas é preciso tratar com seriedade os preceitos constitucionais, evitar manobras, espertezas, brechas e subterfúgios. Surpreende-me a elasticidade interpretativa de alguns de seus artigos, por exemplo: o caput do 37, o parágrafo único do 52 e o 231, sobre transparência, impeachment e marco temporal, respectivamente. Daí decorre a necessidade e a urgência do funcionamento legal, impessoal e moral das instituições e das pessoas, com introdução do Humanismo como categoria constitucional, conforme feliz título do livro do ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto. Que se dispense especial cuidado aos artigos 1 e 5 da aniversariante Constituição, que colocam a pessoa e o cidadão no centro das políticas públicas e podem ajudar a “gente boa espalhada por este Brasil a fazer desse lugar um bom país”.

João Pedro da Fonseca

fonsecaj@usp.br

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

GREVES POLÍTICAS

O PT voltou! E com ele as invasões de terra e greves políticas (como USP e Metrô). Agora, além do Desenrola Brasil (perdão de dívidas de caloteiros), querem perdoar a dívida de quem comprou imóvel do Minha Casa, Minha Vida, isso sem contar a não cobrança de dívidas do Fies. O PT está ensinando o brasileiro a ser desonesto!

Renato Maia

casaviaterra@hotmail.com

Prados (MG)

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VISTA GROSSA

Assim como temos aumento de criminalidade, de greves, de invasão de terras, podemos constatar que é tudo de uma só origem: impunidade. Mudou o governo, que faz vista grossa para greves e invasões de terras, agora esses atos faze parte do nosso normal.

Vital Romaneli Penha

vitalromaneli@gmail.com

Jacareí

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EMPRESAS ESTATAIS

Esses sindicalistas petistas promovem greves abusivas e prejudiciais à população porque só pensam em se beneficiar das benesses das empresas estatais. A truculência com que agem foi bem mostrada no editorial Uma greve ilegal e antidemocrática (A3, 4/10). Esperemos que o Senado não tarde a impor limites à cobrança dessa absurda contribuição sindical.

F. G. Salgado Cesar

fgscesar@hotmail.com

Guarujá

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PRIVATIZAÇÃO DAS LINHAS DO METRÔ

Ao ver São Paulo refém de sindicatos controlados por partidos retrógrados com greves e ameaças, tudo para atrapalhar governos bons, e praticamente impor a ditadura de partidos de esquerda, eu espero que o governador Tarcísio de Freitas consiga de preferência se reeleger, mas, por garantia, ande rápido com as privatizações, especialmente das linhas do Metrô. O Brasil estava liberto há uns 10 anos desse atraso de greves, parece a volta de um pesadelo.

Roberto Moreira da Silva

rrobertomsilva@gmail.com

São Paulo

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A MELHOR DECISÃO

Quando os meus filhos eram pequenos, lembro de ir até a esquina de casa para ligar ao pediatra quando tínhamos dúvida do que fazer. Anos depois, festejei muito ter conseguido entrar em uma fila e me candidatar a receber uma linha telefônica que seria instalada no ano seguinte. Nos anos 1990, para revolta dos sindicatos, o presidente Fernando Henrique Cardoso privatizou as telecomunicações e as companhias privadas fizeram altos investimentos e em pouco tempo deram aos brasileiros todas as linhas que necessitavam. Uma das empresas que o nosso governador estuda privatizar é a Sabesp, que existe há muitos anos mas que ainda tem perdas de água tratada, e todos sabemos que a água é um recurso escasso. Além disso, muitas regiões do Estado de São Paulo não têm rede de esgoto não se sabe se por falta de capital ou falta interesse. Temos que estudar as privatizações para ver qual é a melhor decisão para os brasileiros.

Aldo Bertolucci

aldobertolucci@gmail.com

São Paulo

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PARALISAÇÃO DOS TRANSPORTES

Merece total reprovação e repúdio da sociedade a irresponsável, condenável e despropositada greve corporativista política da CPTM e do Metrô (além da Sabesp), que paralisou num dia útil o transporte de cerca de 3 milhões de pessoas na cidade de São Paulo, provocando o caos e um congestionamento de veículos de quase 600 quilômetros. Uma triste terça-feira de cinzas. Que os idealizadores e responsáveis sejam prontamente identificados e rigorosamente punidos na forma da lei pelo descaso e desrespeito total com a população que depende do transporte público para cumprir seus compromissos diários. Vergonha!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

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SEGURANÇA PÚBLICA

A greve desta terça-feira, 3/10, foi culpa única e exclusiva do governador do Estado, que nem conhece direito São Paulo, e seu principal plano de governo foi decidir vender a Sabesp. Até agora não justificou por que, com tantos problemas a resolver, foi se meter a criar um novo: a venda de uma estatal que não é deficitária e tem atendido às obrigações pelas quais foi criada. Por que não criar um programa que visa a eliminar na capital os milhares de zumbis da Cracolândia, que enfeiam a cidade e causam problemas de segurança para as pessoas que ousam andar naquela região? Uma região em que o comércio está morrendo graças a esse câncer que ali se implantou. Não é um problema só da Prefeitura, mas geral de segurança pública. Pior de tudo é que, nem bem assumiu o governo do Estado, já está emitindo ao mercado da polticalha sinais de intenções para eleições próximas.

Laércio Zannini

spettro@uol.com.br

São Paulo

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IDEOLOGIA SUPERADA

Como sempre, a esquerda não pode viver adequadamente no seu campo ideológico. Mas necessita operar agressões à normalidade, como é o caso da greve na USP, cuja motivação, se houve, já está em fase final de regularização. Também temos as invasões de propriedades que, por estarem estagnadas, estão sendo objeto de seus protestos. De outro lado, a ministra esquerdista quer voos via FAB e nunca por aviões de carreira, e outras vantagens mais para completar o rol de suas satisfações no ambicionado e desejado poder. Mas precisam lembrar os integrantes desse campo ideológico superado que os 304 deputados das bancadas do boi, da bala e da Bíblia têm poder para manter o campo ideológico que representam: o central. Ainda bem.

José Carlos de Carvalho Carneiro

carneirojcc@uol.com.br

Rio Claro

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LOGÍSTICA DA ZONA FRANCA DE MANAUS

A dura e implacável realidade global da mudança climática que vivemos está afetando duramente a nossa Amazônia de forma muito intensa, com uma seca extrema como nunca se viu. Tal dura realidade está afetando, entre outras coisas, a logística da Zona Franca de Manaus, que está tendo grandes dificuldades em escoar seus produtos por causa da seca dos rios da região, onde trafegam os navios que levam os produtos fabricados naquele centro produtivo industrial para os grandes centros consumidores do País.

José de Anchieta Nobre de Almeida

josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

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ARROGÂNCIA HUMANA

Rios da Amazônia sofrem a maior seca de sua história, enquanto Porto Alegre, Nova York e Pequim são inundadas. A hubris da maltratada mãe natureza responde à sua filha desnaturada e ingrata humanidade. Os gregos temiam a hubris, a arrogância humana, que os romanos chamavam de petulância. A autoproclamada moderna civilização científica e tecnológica ignorou o aviso e exagerou em sua pretensão de dominar a natureza e o planeta. Aqui se faz e aqui se paga.

Paulo Sergio Arisi

paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

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MARCO TEMPORAL

O Senado se equivocou ao votar um projeto sobre o marco temporal das terras indígenas como se fosse uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal. Na realidade, o STF aprovou a inconstitucionalidade do marco temporal, não legislou sobre a matéria, não promulgou nenhuma lei. Somente considerou inconstitucional o marco, objeto do debate. Assim, o Senado criou-se uma situação absurda. Propôs uma lei que anula a declaração de inconstitucionalidade da Corte Suprema. Lula vetará o projeto, certamente, mas a questão exige uma lei complementar que deverá ser com base num denominador comum entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

Pedro do Coutto

copelli@gmail.com

São Paulo

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AUTOAVALIAÇÃO DO STF

Ao se iniciar a nova gestão, seria recomendável que o colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF) procedesse a uma autoavaliação. Tem sido notado o ressurgimento de práticas cujas inconsistências foram alvo de críticas em passado recente e deram até motivo à anulação de processos da Lava Jato. Como o recurso a prisões para obtenção de acordo de delação, ao lado de outras estratégias de questionável legalidade, seja o protagonismo exacerbado da Polícia Federal ou a apreensão de provas sem limites de contemporaneidade. O retorno a essas práticas coloca em xeque a segurança jurídica e tem acarretado abalos na credibilidade do Supremo, a acentuar tendência ao esgarçamento e polarização. Uma autocrítica acompanhada da redefinição de parâmetros de conduta seria de todo recomendável, podendo ter a contribuição de inúmeras matérias publicadas na imprensa e comentários de cartas de leitores.

Patricia Porto da Silva

portodasilva@terra.com.br

Rio de Janeiro

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DIREITO SOBRE O CORPO

O direito sobre o que fazer com o nosso corpo é um direito universal e não de uma Constituição de um país ou da decisão de alguns membros de um chamado Congresso Nacional. Toda mulher e todo homem tem o direito de decidir sobre um aborto e/ou de uma eutanásia. Países e suas sociedades muito mais desenvolvidas do que países retrógrados como o Brasil já têm esses direitos há muitos anos estabelecidos.

Werner Sönksen

wsonksen@hotmail.com

São Paulo

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INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA

Considerada estratégica para o desenvolvimento do País, a indústria de transformação vive situação caótica, cuja recuperação necessitaria de investimentos de quase meio trilhão de reais ao longo da próxima década, mas de difícil solução pelas incertezas na condução da política, principalmente pelo domínio do Centrão, o qual, descaradamente, só age em defesa dos próprios interesses, negociando apoio em troca de cargos públicos do alto escalão e de liberação de emendas.

Jorge de Jesus Longato

financeiro@cestadecompras.com.br

Mogi Mirim

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VLADIMIR MEDINSKI

É assustadora a semelhança entre Vladimir Medinski (A mente por trás da Cisão de Putin, 29/9, C6) e Joseph Goebbels (ministro da Propaganda alemão). Assim como o nazista, Medinski rabisca a História como quer, apagando a verdade e criando fake news numa velocidade que faz até os bolsonaristas mais profissionais parecerem tartarugas. O homem por trás de Putin é mais um câncer soviético que infesta este século. É de causar espanto a tolice de alguns que ainda vangloriam e dão ouvidos a Putin; como o presidente Lula.

Sérgio Eckermann Passos

sepassos@yahoo.com.br

Porto Feliz

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