Fórum dos Leitores


Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

Por Fórum dos Leitores

Petrobras

Rede de intrigas

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está na corda bamba. Só não está na mão de direção do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e aguarda um posicionamento do presidente Lula sobre se permanece ou não no cargo. Acredito que só uma rede de proteção poderá salvá-lo, pois a queda é certa, mesmo porque Aloizio Mercadante, que hoje preside o BNDES, já apareceu no retrovisor e pede passagem. E a rede de intrigas segue na Petrobras: Alexandre Silveira disse que Prates provocou “barulho” ao abster-se de votar no caso dos dividendos; Mercadante disse que foi sondado por Lula e disse que aceitaria o cargo – e rapidinho telefonou para Prates para fazê-lo saber das novidades (Coluna do Estadão, 5/4). Agora só falta ouvir o que Lula tem a dizer. Durma-se com um “barulho” desses.

continua após a publicidade

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

continua após a publicidade

Crise política

Não adianta, Lula quer dar à Petrobras o mesmo destino que Maduro deu à PDVSA na Venezuela. Os anos passam, e o PT continua retrógrado.

Luiz Frid

continua após a publicidade

São Paulo

*

Governo Lula

continua após a publicidade

Tempestade perfeita

O ex-presidente Bolsonaro está inelegível, a caminho de uma inevitável prisão, a eleição de Lula da Silva cumpriu o propósito de evitar um catastrófico segundo mandato para Bolsonaro, não se espera mais nada de Lula no poder. As promessas de campanha estão sendo abandonadas, principalmente nas questões ambientais. Lula está obcecado em retomar o controle das principais empresas do País, Petrobras, Vale e Eletrobras, para fazer o que bem entender com elas. A tempestade perfeita vai se formar quando Lula nomear o novo presidente do Banco Central, alguém que lhe será fiel e obediente, permitindo que todas as lambanças sejam cometidas em nome do populismo cego, surdo e burro do PT. A volta triunfal de José Dirceu à vida pública acende todas as luzes de alerta de tsunami. Se continuar por este caminho, Lula poderá até sofrer um impeachment fulminante. Um eventual governo-tampão de Geraldo Alckmin seria uma bênção para o País.

Mário Barilá Filho

continua após a publicidade

São Paulo

*

Essequibo

continua após a publicidade

O árbitro brasileiro

A sanção, pelo governo da Venezuela, da lei que anexa ao território daquele país a província de Essequibo, grande reserva mineral pertencente à Guiana, é um enorme risco. É de esperar que o empreendimento legal não passe de uma bravata do ditador Nicolás Maduro para arrebatar os votos – e, com isso, conseguir representatividade entre os venezuelanos prestes a realizar uma eleição presidencial cheia de vícios. Se a anexação for efetivamente para valer, é motivo de preocupação para todos os países do continente, especialmente o Brasil, que tem fronteiras extensas com os dois países conflitantes e – mais ainda – porque, para a Venezuela acessar Essequibo, tem de trafegar por território brasileiro, coisa que as Forças Armadas de nosso país já definiram como inaceitável. A Guiana já sinalizou que não abrirá mão do território. Espera-se que, da mesma forma que criticou as artimanhas de Maduro para afastar opositores da eleição, o presidente Lula tenha o necessário equilíbrio de chefe de Estado do maior país do continente para atuar pela paz e, até, como árbitro da questão, que não pode nem deve ser resolvida pela força.

Dirceu Cardoso Gonçalves

São Paulo

*

Os foragidos de Mossoró

Certificado de garantia

O ministro da Justiça e Segurança Pública informou, em entrevista, que os fugitivos que estavam havia 50 dias ausentes de Mossoró foram capturados a mais de 1.500 km de distância do presídio. Segundo o ministro Lewandowski, eles voltarão para Mossoró. Diante da troca da direção do presídio, reciclagem de vigilantes, instalação de dispositivos eletrônicos de segurança e término das reformas civis, pode-se concluir que a garantia contra fugas será dada pelos dois fugitivos?

Maria Aparecida Bitar Piragine

São Paulo

*

Custe o que custar

Muitos cidadãos devem ter ficado perplexos com o retorno dos dois fugitivos para a penitenciária de segurança máxima de Mossoró, de onde escaparam (Estadão, 5/4, A15). No fundo, tem uma lógica: mostrar aos presos das penitenciárias federais que fugas não serão toleradas e os fugitivos serão localizados e presos, custe o que custar.

José Luiz Abraços

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CAPTURA DE FUGITIVOS

Para Ricardo Lewandovski, a captura dos dois fugitivos de Mossoró (RS) foi uma vitória do Estado brasileiro. Mais de 500 policiais envolvidos, gastos astronômicos e os dois fugitivos atravessando cinco Estados e percorrendo mais de 1.600 quilômetros durante 50 dias, e o ministro fala em vitória. É um vexame nacional.

J. A. Muller

Avaré

*

(IN)SEGURANÇA MÁXIMA

Depois da árdua recaptura dos fugitivos da penitenciária federal de (in)segurança máxima de Mossoró (RN), após exaustiva caçada de 51 dias e noites pelas forças policiais do governo federal e de vários Estados, cabe dizer, parodiando o inesquecível personagem professor Raimundo, do genial Chico Anysio: a segurança máxima de Mossoró, ó. Vergonha!

J. S. Decol

São Paulo

*

FIM DA CAÇADA

A recaptura dos dois fugitivos do presídio de Mossoró é um perfeito exemplo de como as autoridades policiais têm condições de exercer suas atividades com rigor e sem abuso de autoridades. Tal postura, mesmo após 50 dias da fuga dos meliantes, serve para mostrar a todas as autoridades policiais que suas atividades podem e devem ser firmes, mas sem exageros de violência, fato que dá a elas o prestígio e respeito da população.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

*

POLÍCIA PAULISTA

Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite estão transformando a polícia paulista em matadores do Estado. Esses policiais não estão a serviço da população, mas da sanha assassina do governador e de seu secretário.

Elisa M. Andrade

São Paulo

*

JOSÉ SERRA

Sempre me atento ao Fórum dos Leitores, e concordo com o leitor que citou José Serra (Estado, 3/4, A4). Político que deixou muitas saudades e infelizmente os eleitores de São Paulo sequer elegeram deputado federal. Em compensação, seu substituto no Senado ainda não desceu do foguete, não li uma nota a respeito de sua atuação parlamentar (se é que tem).

José Roberto Palma

São Paulo

*

SERGIO MORO

Não há dúvida alguma de que Sergio Moro perderá o mandato de senador por decisão política. Não existe lei que regulamenta gasto em pré-campanha eleitoral. Portanto não há base jurídica que justifique a sua cassação. Mas, como não é o processo que está sendo julgado e sim o personagem Sergio Moro, se não for cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), certamente será pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em grau de recurso – como aconteceu com Deltan Dallagnol, na escandalosa e vergonhosa decisão que lhe tirou o mandato com base em “presunção de culpa”. A destruição do ex-juiz é questão de honra para o presidente Lula. Ele tem sede de vingança. Já disse em entrevista que “as coisas só vão ficar bem quando f… com Moro”. A força-tarefa já foi enterrada, agora é hora de dar cabo ao ex-juiz, que teve a ousadia de mandar prender um ex-presidente pilhado em corrupção. Pobre Brasil.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

‘PERIGO DE VITÓRIA’

Hoje países que posam de democráticos perseguem quem ofereça o “perigo de vitória” em eleições. No Brasil estamos fazendo o mesmo com relação a Sergio Moro. Infelizmente.

Lilia Hoffmann

São Paulo

*

EMBAIXADA DA HUNGRIA

Conforme o noticiário, brasileiros teriam sido demitidos do quadro de funcionários da Embaixada da Hungria, por suspeição de envolvimento na divulgação de vídeo do sistema de segurança da embaixada. Se comprovados os envolvimentos, o que os teria levado a fazerem isso, mesmo com o risco de perderem ótimos empregos?

Paulo Tarso J. Santos

São Paulo

*

ATAQUES AO BANCO CENTRAL

Com aprovação em queda, governo Lula volta a atacar Banco Central (Estado, 3/4). Nada a estranhar. Este é o modus operandi dos medíocres incapazes: atribuem a responsabilidade de seu fracasso a terceiros.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

CONTAMINAÇÃO POR TOLUENO

Mais uma contaminação, agora com tolueno, nas águas que abastecem o grande Rio de Janeiro. Estamos, dia após dia, bebendo veneno: isso é um absurdo a nível de saúde pública! Nada se faz para despoluir os rios e vamos todos morrer por contaminação. Rezemos.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

PAUTA AMBIENTAL

O governo Lula não engana mais ninguém na pauta ambiental: o desmatamento cai um pouco na Amazônia, mas o garimpo ilegal continua envenenando os rios e os indígenas, e logo mais a Petrobras deve começar a explorar petróleo na região mais biodiversa do planeta. O desmatamento explode no Cerrado e no Pantanal, não há vontade política para contrariar os interesses do agronegócio. Com todas as toneladas de soja que o agronegócio produz, ele continua sendo absolutamente incapaz de andar com as próprias pernas, e segue dependendo de financiamento do governo, Plano Safra, etc. O País vai continuar atolado no subdesenvolvimento de Terceiro Mundo sem o Pantanal, sem o Cerrado, sem a Amazônia, sem água, sem saúde, com um clima horroroso e sem dinheiro. O Brasil precisa de um choque de gestão no campo, agregar valor a sua gigantesca produção agropecuária e buscar produtos mais lucrativos que a soja.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

REDUÇÃO EM PERDA DE FLORESTAS

Vamos combinar: dá para acreditar que o Brasil reduziu em 36% a perda de florestas ao longo de somente um ano, 2023, em relação ao ano anterior? A sociedade espera a divulgação de imagens mostrando hordas de madeireiros ilegais e garimpeiros, entre outros predadores, afastando-se voluntária e repentinamente de seus postos de atividade suspeita, arrependidos e em contrição, na busca de atuações mais sustentáveis.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

EMBATE COM A PETROBRAS

Esse embate entre o ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras é reflexo de uma política de Lula de abrigar companheiros em cargos-chave (e muitíssimo bem remunerados) como critério de escolha, e não por seu conhecimento da área. Política do PT e do presidente, lealdade é o critério, e não conhecimento/competência. E nossos petistas querem manter (e ampliar, a ver a discussão na Vale) sua presença em empresas e órgãos que têm o que gastar ou que pagam salários e mordomias. Pobre país, que paga a conta.

Eduardo Aguinaga

Rio de Janeiro

*

ENEL

Assaz “interessante” deve ser o contrato de “prestação de serviços” celebrado com a Enel por São Paulo. Sim, pois quer nos parecer que não há cláusulas de multa e tampouco de rescisão contratual. Como o Executivo nada fez e/ou faz decorrente dos péssimos serviços prestados pela Enel, a população requer que o Ministério Público tome as providências necessárias cabíveis.

Fernando de Oliveira Geribello

São Paulo

*

MOTORISTA DO PORSHE

Quando o assunto é desigualdade, basta prestar um pouco de atenção nos noticiários para constatar a enormidade do problema. Veja o caso do motorista do Porsche que matou um trabalhador. Só está faltando concluir que o motorista do Sandero é o culpado. Mamãe, policiais, etc. tudo fizeram para o cara não ir direto para o xilindró. Fosse um trabalhador, dirigindo um Fiat 147 ou um Corcel 69 ou um Chevete 74 e arranhado o parachoque do Porsche, os exames teriam detectado 4.217 substâncias proibidas e a preventiva valeria até 30 de fevereiro de 2031. O Estado seria declarado culpado e nós pagaríamos R$ 8.314,28 de indenização ao inocente.

Sérgio Barbosa

Batatais

Petrobras

Rede de intrigas

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está na corda bamba. Só não está na mão de direção do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e aguarda um posicionamento do presidente Lula sobre se permanece ou não no cargo. Acredito que só uma rede de proteção poderá salvá-lo, pois a queda é certa, mesmo porque Aloizio Mercadante, que hoje preside o BNDES, já apareceu no retrovisor e pede passagem. E a rede de intrigas segue na Petrobras: Alexandre Silveira disse que Prates provocou “barulho” ao abster-se de votar no caso dos dividendos; Mercadante disse que foi sondado por Lula e disse que aceitaria o cargo – e rapidinho telefonou para Prates para fazê-lo saber das novidades (Coluna do Estadão, 5/4). Agora só falta ouvir o que Lula tem a dizer. Durma-se com um “barulho” desses.

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

Crise política

Não adianta, Lula quer dar à Petrobras o mesmo destino que Maduro deu à PDVSA na Venezuela. Os anos passam, e o PT continua retrógrado.

Luiz Frid

São Paulo

*

Governo Lula

Tempestade perfeita

O ex-presidente Bolsonaro está inelegível, a caminho de uma inevitável prisão, a eleição de Lula da Silva cumpriu o propósito de evitar um catastrófico segundo mandato para Bolsonaro, não se espera mais nada de Lula no poder. As promessas de campanha estão sendo abandonadas, principalmente nas questões ambientais. Lula está obcecado em retomar o controle das principais empresas do País, Petrobras, Vale e Eletrobras, para fazer o que bem entender com elas. A tempestade perfeita vai se formar quando Lula nomear o novo presidente do Banco Central, alguém que lhe será fiel e obediente, permitindo que todas as lambanças sejam cometidas em nome do populismo cego, surdo e burro do PT. A volta triunfal de José Dirceu à vida pública acende todas as luzes de alerta de tsunami. Se continuar por este caminho, Lula poderá até sofrer um impeachment fulminante. Um eventual governo-tampão de Geraldo Alckmin seria uma bênção para o País.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

Essequibo

O árbitro brasileiro

A sanção, pelo governo da Venezuela, da lei que anexa ao território daquele país a província de Essequibo, grande reserva mineral pertencente à Guiana, é um enorme risco. É de esperar que o empreendimento legal não passe de uma bravata do ditador Nicolás Maduro para arrebatar os votos – e, com isso, conseguir representatividade entre os venezuelanos prestes a realizar uma eleição presidencial cheia de vícios. Se a anexação for efetivamente para valer, é motivo de preocupação para todos os países do continente, especialmente o Brasil, que tem fronteiras extensas com os dois países conflitantes e – mais ainda – porque, para a Venezuela acessar Essequibo, tem de trafegar por território brasileiro, coisa que as Forças Armadas de nosso país já definiram como inaceitável. A Guiana já sinalizou que não abrirá mão do território. Espera-se que, da mesma forma que criticou as artimanhas de Maduro para afastar opositores da eleição, o presidente Lula tenha o necessário equilíbrio de chefe de Estado do maior país do continente para atuar pela paz e, até, como árbitro da questão, que não pode nem deve ser resolvida pela força.

Dirceu Cardoso Gonçalves

São Paulo

*

Os foragidos de Mossoró

Certificado de garantia

O ministro da Justiça e Segurança Pública informou, em entrevista, que os fugitivos que estavam havia 50 dias ausentes de Mossoró foram capturados a mais de 1.500 km de distância do presídio. Segundo o ministro Lewandowski, eles voltarão para Mossoró. Diante da troca da direção do presídio, reciclagem de vigilantes, instalação de dispositivos eletrônicos de segurança e término das reformas civis, pode-se concluir que a garantia contra fugas será dada pelos dois fugitivos?

Maria Aparecida Bitar Piragine

São Paulo

*

Custe o que custar

Muitos cidadãos devem ter ficado perplexos com o retorno dos dois fugitivos para a penitenciária de segurança máxima de Mossoró, de onde escaparam (Estadão, 5/4, A15). No fundo, tem uma lógica: mostrar aos presos das penitenciárias federais que fugas não serão toleradas e os fugitivos serão localizados e presos, custe o que custar.

José Luiz Abraços

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CAPTURA DE FUGITIVOS

Para Ricardo Lewandovski, a captura dos dois fugitivos de Mossoró (RS) foi uma vitória do Estado brasileiro. Mais de 500 policiais envolvidos, gastos astronômicos e os dois fugitivos atravessando cinco Estados e percorrendo mais de 1.600 quilômetros durante 50 dias, e o ministro fala em vitória. É um vexame nacional.

J. A. Muller

Avaré

*

(IN)SEGURANÇA MÁXIMA

Depois da árdua recaptura dos fugitivos da penitenciária federal de (in)segurança máxima de Mossoró (RN), após exaustiva caçada de 51 dias e noites pelas forças policiais do governo federal e de vários Estados, cabe dizer, parodiando o inesquecível personagem professor Raimundo, do genial Chico Anysio: a segurança máxima de Mossoró, ó. Vergonha!

J. S. Decol

São Paulo

*

FIM DA CAÇADA

A recaptura dos dois fugitivos do presídio de Mossoró é um perfeito exemplo de como as autoridades policiais têm condições de exercer suas atividades com rigor e sem abuso de autoridades. Tal postura, mesmo após 50 dias da fuga dos meliantes, serve para mostrar a todas as autoridades policiais que suas atividades podem e devem ser firmes, mas sem exageros de violência, fato que dá a elas o prestígio e respeito da população.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

*

POLÍCIA PAULISTA

Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite estão transformando a polícia paulista em matadores do Estado. Esses policiais não estão a serviço da população, mas da sanha assassina do governador e de seu secretário.

Elisa M. Andrade

São Paulo

*

JOSÉ SERRA

Sempre me atento ao Fórum dos Leitores, e concordo com o leitor que citou José Serra (Estado, 3/4, A4). Político que deixou muitas saudades e infelizmente os eleitores de São Paulo sequer elegeram deputado federal. Em compensação, seu substituto no Senado ainda não desceu do foguete, não li uma nota a respeito de sua atuação parlamentar (se é que tem).

José Roberto Palma

São Paulo

*

SERGIO MORO

Não há dúvida alguma de que Sergio Moro perderá o mandato de senador por decisão política. Não existe lei que regulamenta gasto em pré-campanha eleitoral. Portanto não há base jurídica que justifique a sua cassação. Mas, como não é o processo que está sendo julgado e sim o personagem Sergio Moro, se não for cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), certamente será pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em grau de recurso – como aconteceu com Deltan Dallagnol, na escandalosa e vergonhosa decisão que lhe tirou o mandato com base em “presunção de culpa”. A destruição do ex-juiz é questão de honra para o presidente Lula. Ele tem sede de vingança. Já disse em entrevista que “as coisas só vão ficar bem quando f… com Moro”. A força-tarefa já foi enterrada, agora é hora de dar cabo ao ex-juiz, que teve a ousadia de mandar prender um ex-presidente pilhado em corrupção. Pobre Brasil.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

‘PERIGO DE VITÓRIA’

Hoje países que posam de democráticos perseguem quem ofereça o “perigo de vitória” em eleições. No Brasil estamos fazendo o mesmo com relação a Sergio Moro. Infelizmente.

Lilia Hoffmann

São Paulo

*

EMBAIXADA DA HUNGRIA

Conforme o noticiário, brasileiros teriam sido demitidos do quadro de funcionários da Embaixada da Hungria, por suspeição de envolvimento na divulgação de vídeo do sistema de segurança da embaixada. Se comprovados os envolvimentos, o que os teria levado a fazerem isso, mesmo com o risco de perderem ótimos empregos?

Paulo Tarso J. Santos

São Paulo

*

ATAQUES AO BANCO CENTRAL

Com aprovação em queda, governo Lula volta a atacar Banco Central (Estado, 3/4). Nada a estranhar. Este é o modus operandi dos medíocres incapazes: atribuem a responsabilidade de seu fracasso a terceiros.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

CONTAMINAÇÃO POR TOLUENO

Mais uma contaminação, agora com tolueno, nas águas que abastecem o grande Rio de Janeiro. Estamos, dia após dia, bebendo veneno: isso é um absurdo a nível de saúde pública! Nada se faz para despoluir os rios e vamos todos morrer por contaminação. Rezemos.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

PAUTA AMBIENTAL

O governo Lula não engana mais ninguém na pauta ambiental: o desmatamento cai um pouco na Amazônia, mas o garimpo ilegal continua envenenando os rios e os indígenas, e logo mais a Petrobras deve começar a explorar petróleo na região mais biodiversa do planeta. O desmatamento explode no Cerrado e no Pantanal, não há vontade política para contrariar os interesses do agronegócio. Com todas as toneladas de soja que o agronegócio produz, ele continua sendo absolutamente incapaz de andar com as próprias pernas, e segue dependendo de financiamento do governo, Plano Safra, etc. O País vai continuar atolado no subdesenvolvimento de Terceiro Mundo sem o Pantanal, sem o Cerrado, sem a Amazônia, sem água, sem saúde, com um clima horroroso e sem dinheiro. O Brasil precisa de um choque de gestão no campo, agregar valor a sua gigantesca produção agropecuária e buscar produtos mais lucrativos que a soja.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

REDUÇÃO EM PERDA DE FLORESTAS

Vamos combinar: dá para acreditar que o Brasil reduziu em 36% a perda de florestas ao longo de somente um ano, 2023, em relação ao ano anterior? A sociedade espera a divulgação de imagens mostrando hordas de madeireiros ilegais e garimpeiros, entre outros predadores, afastando-se voluntária e repentinamente de seus postos de atividade suspeita, arrependidos e em contrição, na busca de atuações mais sustentáveis.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

EMBATE COM A PETROBRAS

Esse embate entre o ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras é reflexo de uma política de Lula de abrigar companheiros em cargos-chave (e muitíssimo bem remunerados) como critério de escolha, e não por seu conhecimento da área. Política do PT e do presidente, lealdade é o critério, e não conhecimento/competência. E nossos petistas querem manter (e ampliar, a ver a discussão na Vale) sua presença em empresas e órgãos que têm o que gastar ou que pagam salários e mordomias. Pobre país, que paga a conta.

Eduardo Aguinaga

Rio de Janeiro

*

ENEL

Assaz “interessante” deve ser o contrato de “prestação de serviços” celebrado com a Enel por São Paulo. Sim, pois quer nos parecer que não há cláusulas de multa e tampouco de rescisão contratual. Como o Executivo nada fez e/ou faz decorrente dos péssimos serviços prestados pela Enel, a população requer que o Ministério Público tome as providências necessárias cabíveis.

Fernando de Oliveira Geribello

São Paulo

*

MOTORISTA DO PORSHE

Quando o assunto é desigualdade, basta prestar um pouco de atenção nos noticiários para constatar a enormidade do problema. Veja o caso do motorista do Porsche que matou um trabalhador. Só está faltando concluir que o motorista do Sandero é o culpado. Mamãe, policiais, etc. tudo fizeram para o cara não ir direto para o xilindró. Fosse um trabalhador, dirigindo um Fiat 147 ou um Corcel 69 ou um Chevete 74 e arranhado o parachoque do Porsche, os exames teriam detectado 4.217 substâncias proibidas e a preventiva valeria até 30 de fevereiro de 2031. O Estado seria declarado culpado e nós pagaríamos R$ 8.314,28 de indenização ao inocente.

Sérgio Barbosa

Batatais

Petrobras

Rede de intrigas

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está na corda bamba. Só não está na mão de direção do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e aguarda um posicionamento do presidente Lula sobre se permanece ou não no cargo. Acredito que só uma rede de proteção poderá salvá-lo, pois a queda é certa, mesmo porque Aloizio Mercadante, que hoje preside o BNDES, já apareceu no retrovisor e pede passagem. E a rede de intrigas segue na Petrobras: Alexandre Silveira disse que Prates provocou “barulho” ao abster-se de votar no caso dos dividendos; Mercadante disse que foi sondado por Lula e disse que aceitaria o cargo – e rapidinho telefonou para Prates para fazê-lo saber das novidades (Coluna do Estadão, 5/4). Agora só falta ouvir o que Lula tem a dizer. Durma-se com um “barulho” desses.

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

Crise política

Não adianta, Lula quer dar à Petrobras o mesmo destino que Maduro deu à PDVSA na Venezuela. Os anos passam, e o PT continua retrógrado.

Luiz Frid

São Paulo

*

Governo Lula

Tempestade perfeita

O ex-presidente Bolsonaro está inelegível, a caminho de uma inevitável prisão, a eleição de Lula da Silva cumpriu o propósito de evitar um catastrófico segundo mandato para Bolsonaro, não se espera mais nada de Lula no poder. As promessas de campanha estão sendo abandonadas, principalmente nas questões ambientais. Lula está obcecado em retomar o controle das principais empresas do País, Petrobras, Vale e Eletrobras, para fazer o que bem entender com elas. A tempestade perfeita vai se formar quando Lula nomear o novo presidente do Banco Central, alguém que lhe será fiel e obediente, permitindo que todas as lambanças sejam cometidas em nome do populismo cego, surdo e burro do PT. A volta triunfal de José Dirceu à vida pública acende todas as luzes de alerta de tsunami. Se continuar por este caminho, Lula poderá até sofrer um impeachment fulminante. Um eventual governo-tampão de Geraldo Alckmin seria uma bênção para o País.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

Essequibo

O árbitro brasileiro

A sanção, pelo governo da Venezuela, da lei que anexa ao território daquele país a província de Essequibo, grande reserva mineral pertencente à Guiana, é um enorme risco. É de esperar que o empreendimento legal não passe de uma bravata do ditador Nicolás Maduro para arrebatar os votos – e, com isso, conseguir representatividade entre os venezuelanos prestes a realizar uma eleição presidencial cheia de vícios. Se a anexação for efetivamente para valer, é motivo de preocupação para todos os países do continente, especialmente o Brasil, que tem fronteiras extensas com os dois países conflitantes e – mais ainda – porque, para a Venezuela acessar Essequibo, tem de trafegar por território brasileiro, coisa que as Forças Armadas de nosso país já definiram como inaceitável. A Guiana já sinalizou que não abrirá mão do território. Espera-se que, da mesma forma que criticou as artimanhas de Maduro para afastar opositores da eleição, o presidente Lula tenha o necessário equilíbrio de chefe de Estado do maior país do continente para atuar pela paz e, até, como árbitro da questão, que não pode nem deve ser resolvida pela força.

Dirceu Cardoso Gonçalves

São Paulo

*

Os foragidos de Mossoró

Certificado de garantia

O ministro da Justiça e Segurança Pública informou, em entrevista, que os fugitivos que estavam havia 50 dias ausentes de Mossoró foram capturados a mais de 1.500 km de distância do presídio. Segundo o ministro Lewandowski, eles voltarão para Mossoró. Diante da troca da direção do presídio, reciclagem de vigilantes, instalação de dispositivos eletrônicos de segurança e término das reformas civis, pode-se concluir que a garantia contra fugas será dada pelos dois fugitivos?

Maria Aparecida Bitar Piragine

São Paulo

*

Custe o que custar

Muitos cidadãos devem ter ficado perplexos com o retorno dos dois fugitivos para a penitenciária de segurança máxima de Mossoró, de onde escaparam (Estadão, 5/4, A15). No fundo, tem uma lógica: mostrar aos presos das penitenciárias federais que fugas não serão toleradas e os fugitivos serão localizados e presos, custe o que custar.

José Luiz Abraços

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CAPTURA DE FUGITIVOS

Para Ricardo Lewandovski, a captura dos dois fugitivos de Mossoró (RS) foi uma vitória do Estado brasileiro. Mais de 500 policiais envolvidos, gastos astronômicos e os dois fugitivos atravessando cinco Estados e percorrendo mais de 1.600 quilômetros durante 50 dias, e o ministro fala em vitória. É um vexame nacional.

J. A. Muller

Avaré

*

(IN)SEGURANÇA MÁXIMA

Depois da árdua recaptura dos fugitivos da penitenciária federal de (in)segurança máxima de Mossoró (RN), após exaustiva caçada de 51 dias e noites pelas forças policiais do governo federal e de vários Estados, cabe dizer, parodiando o inesquecível personagem professor Raimundo, do genial Chico Anysio: a segurança máxima de Mossoró, ó. Vergonha!

J. S. Decol

São Paulo

*

FIM DA CAÇADA

A recaptura dos dois fugitivos do presídio de Mossoró é um perfeito exemplo de como as autoridades policiais têm condições de exercer suas atividades com rigor e sem abuso de autoridades. Tal postura, mesmo após 50 dias da fuga dos meliantes, serve para mostrar a todas as autoridades policiais que suas atividades podem e devem ser firmes, mas sem exageros de violência, fato que dá a elas o prestígio e respeito da população.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

*

POLÍCIA PAULISTA

Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite estão transformando a polícia paulista em matadores do Estado. Esses policiais não estão a serviço da população, mas da sanha assassina do governador e de seu secretário.

Elisa M. Andrade

São Paulo

*

JOSÉ SERRA

Sempre me atento ao Fórum dos Leitores, e concordo com o leitor que citou José Serra (Estado, 3/4, A4). Político que deixou muitas saudades e infelizmente os eleitores de São Paulo sequer elegeram deputado federal. Em compensação, seu substituto no Senado ainda não desceu do foguete, não li uma nota a respeito de sua atuação parlamentar (se é que tem).

José Roberto Palma

São Paulo

*

SERGIO MORO

Não há dúvida alguma de que Sergio Moro perderá o mandato de senador por decisão política. Não existe lei que regulamenta gasto em pré-campanha eleitoral. Portanto não há base jurídica que justifique a sua cassação. Mas, como não é o processo que está sendo julgado e sim o personagem Sergio Moro, se não for cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), certamente será pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em grau de recurso – como aconteceu com Deltan Dallagnol, na escandalosa e vergonhosa decisão que lhe tirou o mandato com base em “presunção de culpa”. A destruição do ex-juiz é questão de honra para o presidente Lula. Ele tem sede de vingança. Já disse em entrevista que “as coisas só vão ficar bem quando f… com Moro”. A força-tarefa já foi enterrada, agora é hora de dar cabo ao ex-juiz, que teve a ousadia de mandar prender um ex-presidente pilhado em corrupção. Pobre Brasil.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

‘PERIGO DE VITÓRIA’

Hoje países que posam de democráticos perseguem quem ofereça o “perigo de vitória” em eleições. No Brasil estamos fazendo o mesmo com relação a Sergio Moro. Infelizmente.

Lilia Hoffmann

São Paulo

*

EMBAIXADA DA HUNGRIA

Conforme o noticiário, brasileiros teriam sido demitidos do quadro de funcionários da Embaixada da Hungria, por suspeição de envolvimento na divulgação de vídeo do sistema de segurança da embaixada. Se comprovados os envolvimentos, o que os teria levado a fazerem isso, mesmo com o risco de perderem ótimos empregos?

Paulo Tarso J. Santos

São Paulo

*

ATAQUES AO BANCO CENTRAL

Com aprovação em queda, governo Lula volta a atacar Banco Central (Estado, 3/4). Nada a estranhar. Este é o modus operandi dos medíocres incapazes: atribuem a responsabilidade de seu fracasso a terceiros.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

CONTAMINAÇÃO POR TOLUENO

Mais uma contaminação, agora com tolueno, nas águas que abastecem o grande Rio de Janeiro. Estamos, dia após dia, bebendo veneno: isso é um absurdo a nível de saúde pública! Nada se faz para despoluir os rios e vamos todos morrer por contaminação. Rezemos.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

PAUTA AMBIENTAL

O governo Lula não engana mais ninguém na pauta ambiental: o desmatamento cai um pouco na Amazônia, mas o garimpo ilegal continua envenenando os rios e os indígenas, e logo mais a Petrobras deve começar a explorar petróleo na região mais biodiversa do planeta. O desmatamento explode no Cerrado e no Pantanal, não há vontade política para contrariar os interesses do agronegócio. Com todas as toneladas de soja que o agronegócio produz, ele continua sendo absolutamente incapaz de andar com as próprias pernas, e segue dependendo de financiamento do governo, Plano Safra, etc. O País vai continuar atolado no subdesenvolvimento de Terceiro Mundo sem o Pantanal, sem o Cerrado, sem a Amazônia, sem água, sem saúde, com um clima horroroso e sem dinheiro. O Brasil precisa de um choque de gestão no campo, agregar valor a sua gigantesca produção agropecuária e buscar produtos mais lucrativos que a soja.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

REDUÇÃO EM PERDA DE FLORESTAS

Vamos combinar: dá para acreditar que o Brasil reduziu em 36% a perda de florestas ao longo de somente um ano, 2023, em relação ao ano anterior? A sociedade espera a divulgação de imagens mostrando hordas de madeireiros ilegais e garimpeiros, entre outros predadores, afastando-se voluntária e repentinamente de seus postos de atividade suspeita, arrependidos e em contrição, na busca de atuações mais sustentáveis.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

EMBATE COM A PETROBRAS

Esse embate entre o ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras é reflexo de uma política de Lula de abrigar companheiros em cargos-chave (e muitíssimo bem remunerados) como critério de escolha, e não por seu conhecimento da área. Política do PT e do presidente, lealdade é o critério, e não conhecimento/competência. E nossos petistas querem manter (e ampliar, a ver a discussão na Vale) sua presença em empresas e órgãos que têm o que gastar ou que pagam salários e mordomias. Pobre país, que paga a conta.

Eduardo Aguinaga

Rio de Janeiro

*

ENEL

Assaz “interessante” deve ser o contrato de “prestação de serviços” celebrado com a Enel por São Paulo. Sim, pois quer nos parecer que não há cláusulas de multa e tampouco de rescisão contratual. Como o Executivo nada fez e/ou faz decorrente dos péssimos serviços prestados pela Enel, a população requer que o Ministério Público tome as providências necessárias cabíveis.

Fernando de Oliveira Geribello

São Paulo

*

MOTORISTA DO PORSHE

Quando o assunto é desigualdade, basta prestar um pouco de atenção nos noticiários para constatar a enormidade do problema. Veja o caso do motorista do Porsche que matou um trabalhador. Só está faltando concluir que o motorista do Sandero é o culpado. Mamãe, policiais, etc. tudo fizeram para o cara não ir direto para o xilindró. Fosse um trabalhador, dirigindo um Fiat 147 ou um Corcel 69 ou um Chevete 74 e arranhado o parachoque do Porsche, os exames teriam detectado 4.217 substâncias proibidas e a preventiva valeria até 30 de fevereiro de 2031. O Estado seria declarado culpado e nós pagaríamos R$ 8.314,28 de indenização ao inocente.

Sérgio Barbosa

Batatais

Petrobras

Rede de intrigas

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está na corda bamba. Só não está na mão de direção do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e aguarda um posicionamento do presidente Lula sobre se permanece ou não no cargo. Acredito que só uma rede de proteção poderá salvá-lo, pois a queda é certa, mesmo porque Aloizio Mercadante, que hoje preside o BNDES, já apareceu no retrovisor e pede passagem. E a rede de intrigas segue na Petrobras: Alexandre Silveira disse que Prates provocou “barulho” ao abster-se de votar no caso dos dividendos; Mercadante disse que foi sondado por Lula e disse que aceitaria o cargo – e rapidinho telefonou para Prates para fazê-lo saber das novidades (Coluna do Estadão, 5/4). Agora só falta ouvir o que Lula tem a dizer. Durma-se com um “barulho” desses.

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

Crise política

Não adianta, Lula quer dar à Petrobras o mesmo destino que Maduro deu à PDVSA na Venezuela. Os anos passam, e o PT continua retrógrado.

Luiz Frid

São Paulo

*

Governo Lula

Tempestade perfeita

O ex-presidente Bolsonaro está inelegível, a caminho de uma inevitável prisão, a eleição de Lula da Silva cumpriu o propósito de evitar um catastrófico segundo mandato para Bolsonaro, não se espera mais nada de Lula no poder. As promessas de campanha estão sendo abandonadas, principalmente nas questões ambientais. Lula está obcecado em retomar o controle das principais empresas do País, Petrobras, Vale e Eletrobras, para fazer o que bem entender com elas. A tempestade perfeita vai se formar quando Lula nomear o novo presidente do Banco Central, alguém que lhe será fiel e obediente, permitindo que todas as lambanças sejam cometidas em nome do populismo cego, surdo e burro do PT. A volta triunfal de José Dirceu à vida pública acende todas as luzes de alerta de tsunami. Se continuar por este caminho, Lula poderá até sofrer um impeachment fulminante. Um eventual governo-tampão de Geraldo Alckmin seria uma bênção para o País.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

Essequibo

O árbitro brasileiro

A sanção, pelo governo da Venezuela, da lei que anexa ao território daquele país a província de Essequibo, grande reserva mineral pertencente à Guiana, é um enorme risco. É de esperar que o empreendimento legal não passe de uma bravata do ditador Nicolás Maduro para arrebatar os votos – e, com isso, conseguir representatividade entre os venezuelanos prestes a realizar uma eleição presidencial cheia de vícios. Se a anexação for efetivamente para valer, é motivo de preocupação para todos os países do continente, especialmente o Brasil, que tem fronteiras extensas com os dois países conflitantes e – mais ainda – porque, para a Venezuela acessar Essequibo, tem de trafegar por território brasileiro, coisa que as Forças Armadas de nosso país já definiram como inaceitável. A Guiana já sinalizou que não abrirá mão do território. Espera-se que, da mesma forma que criticou as artimanhas de Maduro para afastar opositores da eleição, o presidente Lula tenha o necessário equilíbrio de chefe de Estado do maior país do continente para atuar pela paz e, até, como árbitro da questão, que não pode nem deve ser resolvida pela força.

Dirceu Cardoso Gonçalves

São Paulo

*

Os foragidos de Mossoró

Certificado de garantia

O ministro da Justiça e Segurança Pública informou, em entrevista, que os fugitivos que estavam havia 50 dias ausentes de Mossoró foram capturados a mais de 1.500 km de distância do presídio. Segundo o ministro Lewandowski, eles voltarão para Mossoró. Diante da troca da direção do presídio, reciclagem de vigilantes, instalação de dispositivos eletrônicos de segurança e término das reformas civis, pode-se concluir que a garantia contra fugas será dada pelos dois fugitivos?

Maria Aparecida Bitar Piragine

São Paulo

*

Custe o que custar

Muitos cidadãos devem ter ficado perplexos com o retorno dos dois fugitivos para a penitenciária de segurança máxima de Mossoró, de onde escaparam (Estadão, 5/4, A15). No fundo, tem uma lógica: mostrar aos presos das penitenciárias federais que fugas não serão toleradas e os fugitivos serão localizados e presos, custe o que custar.

José Luiz Abraços

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CAPTURA DE FUGITIVOS

Para Ricardo Lewandovski, a captura dos dois fugitivos de Mossoró (RS) foi uma vitória do Estado brasileiro. Mais de 500 policiais envolvidos, gastos astronômicos e os dois fugitivos atravessando cinco Estados e percorrendo mais de 1.600 quilômetros durante 50 dias, e o ministro fala em vitória. É um vexame nacional.

J. A. Muller

Avaré

*

(IN)SEGURANÇA MÁXIMA

Depois da árdua recaptura dos fugitivos da penitenciária federal de (in)segurança máxima de Mossoró (RN), após exaustiva caçada de 51 dias e noites pelas forças policiais do governo federal e de vários Estados, cabe dizer, parodiando o inesquecível personagem professor Raimundo, do genial Chico Anysio: a segurança máxima de Mossoró, ó. Vergonha!

J. S. Decol

São Paulo

*

FIM DA CAÇADA

A recaptura dos dois fugitivos do presídio de Mossoró é um perfeito exemplo de como as autoridades policiais têm condições de exercer suas atividades com rigor e sem abuso de autoridades. Tal postura, mesmo após 50 dias da fuga dos meliantes, serve para mostrar a todas as autoridades policiais que suas atividades podem e devem ser firmes, mas sem exageros de violência, fato que dá a elas o prestígio e respeito da população.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

*

POLÍCIA PAULISTA

Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite estão transformando a polícia paulista em matadores do Estado. Esses policiais não estão a serviço da população, mas da sanha assassina do governador e de seu secretário.

Elisa M. Andrade

São Paulo

*

JOSÉ SERRA

Sempre me atento ao Fórum dos Leitores, e concordo com o leitor que citou José Serra (Estado, 3/4, A4). Político que deixou muitas saudades e infelizmente os eleitores de São Paulo sequer elegeram deputado federal. Em compensação, seu substituto no Senado ainda não desceu do foguete, não li uma nota a respeito de sua atuação parlamentar (se é que tem).

José Roberto Palma

São Paulo

*

SERGIO MORO

Não há dúvida alguma de que Sergio Moro perderá o mandato de senador por decisão política. Não existe lei que regulamenta gasto em pré-campanha eleitoral. Portanto não há base jurídica que justifique a sua cassação. Mas, como não é o processo que está sendo julgado e sim o personagem Sergio Moro, se não for cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), certamente será pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em grau de recurso – como aconteceu com Deltan Dallagnol, na escandalosa e vergonhosa decisão que lhe tirou o mandato com base em “presunção de culpa”. A destruição do ex-juiz é questão de honra para o presidente Lula. Ele tem sede de vingança. Já disse em entrevista que “as coisas só vão ficar bem quando f… com Moro”. A força-tarefa já foi enterrada, agora é hora de dar cabo ao ex-juiz, que teve a ousadia de mandar prender um ex-presidente pilhado em corrupção. Pobre Brasil.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

‘PERIGO DE VITÓRIA’

Hoje países que posam de democráticos perseguem quem ofereça o “perigo de vitória” em eleições. No Brasil estamos fazendo o mesmo com relação a Sergio Moro. Infelizmente.

Lilia Hoffmann

São Paulo

*

EMBAIXADA DA HUNGRIA

Conforme o noticiário, brasileiros teriam sido demitidos do quadro de funcionários da Embaixada da Hungria, por suspeição de envolvimento na divulgação de vídeo do sistema de segurança da embaixada. Se comprovados os envolvimentos, o que os teria levado a fazerem isso, mesmo com o risco de perderem ótimos empregos?

Paulo Tarso J. Santos

São Paulo

*

ATAQUES AO BANCO CENTRAL

Com aprovação em queda, governo Lula volta a atacar Banco Central (Estado, 3/4). Nada a estranhar. Este é o modus operandi dos medíocres incapazes: atribuem a responsabilidade de seu fracasso a terceiros.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

CONTAMINAÇÃO POR TOLUENO

Mais uma contaminação, agora com tolueno, nas águas que abastecem o grande Rio de Janeiro. Estamos, dia após dia, bebendo veneno: isso é um absurdo a nível de saúde pública! Nada se faz para despoluir os rios e vamos todos morrer por contaminação. Rezemos.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

PAUTA AMBIENTAL

O governo Lula não engana mais ninguém na pauta ambiental: o desmatamento cai um pouco na Amazônia, mas o garimpo ilegal continua envenenando os rios e os indígenas, e logo mais a Petrobras deve começar a explorar petróleo na região mais biodiversa do planeta. O desmatamento explode no Cerrado e no Pantanal, não há vontade política para contrariar os interesses do agronegócio. Com todas as toneladas de soja que o agronegócio produz, ele continua sendo absolutamente incapaz de andar com as próprias pernas, e segue dependendo de financiamento do governo, Plano Safra, etc. O País vai continuar atolado no subdesenvolvimento de Terceiro Mundo sem o Pantanal, sem o Cerrado, sem a Amazônia, sem água, sem saúde, com um clima horroroso e sem dinheiro. O Brasil precisa de um choque de gestão no campo, agregar valor a sua gigantesca produção agropecuária e buscar produtos mais lucrativos que a soja.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

REDUÇÃO EM PERDA DE FLORESTAS

Vamos combinar: dá para acreditar que o Brasil reduziu em 36% a perda de florestas ao longo de somente um ano, 2023, em relação ao ano anterior? A sociedade espera a divulgação de imagens mostrando hordas de madeireiros ilegais e garimpeiros, entre outros predadores, afastando-se voluntária e repentinamente de seus postos de atividade suspeita, arrependidos e em contrição, na busca de atuações mais sustentáveis.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

EMBATE COM A PETROBRAS

Esse embate entre o ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras é reflexo de uma política de Lula de abrigar companheiros em cargos-chave (e muitíssimo bem remunerados) como critério de escolha, e não por seu conhecimento da área. Política do PT e do presidente, lealdade é o critério, e não conhecimento/competência. E nossos petistas querem manter (e ampliar, a ver a discussão na Vale) sua presença em empresas e órgãos que têm o que gastar ou que pagam salários e mordomias. Pobre país, que paga a conta.

Eduardo Aguinaga

Rio de Janeiro

*

ENEL

Assaz “interessante” deve ser o contrato de “prestação de serviços” celebrado com a Enel por São Paulo. Sim, pois quer nos parecer que não há cláusulas de multa e tampouco de rescisão contratual. Como o Executivo nada fez e/ou faz decorrente dos péssimos serviços prestados pela Enel, a população requer que o Ministério Público tome as providências necessárias cabíveis.

Fernando de Oliveira Geribello

São Paulo

*

MOTORISTA DO PORSHE

Quando o assunto é desigualdade, basta prestar um pouco de atenção nos noticiários para constatar a enormidade do problema. Veja o caso do motorista do Porsche que matou um trabalhador. Só está faltando concluir que o motorista do Sandero é o culpado. Mamãe, policiais, etc. tudo fizeram para o cara não ir direto para o xilindró. Fosse um trabalhador, dirigindo um Fiat 147 ou um Corcel 69 ou um Chevete 74 e arranhado o parachoque do Porsche, os exames teriam detectado 4.217 substâncias proibidas e a preventiva valeria até 30 de fevereiro de 2031. O Estado seria declarado culpado e nós pagaríamos R$ 8.314,28 de indenização ao inocente.

Sérgio Barbosa

Batatais

Petrobras

Rede de intrigas

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, está na corda bamba. Só não está na mão de direção do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e aguarda um posicionamento do presidente Lula sobre se permanece ou não no cargo. Acredito que só uma rede de proteção poderá salvá-lo, pois a queda é certa, mesmo porque Aloizio Mercadante, que hoje preside o BNDES, já apareceu no retrovisor e pede passagem. E a rede de intrigas segue na Petrobras: Alexandre Silveira disse que Prates provocou “barulho” ao abster-se de votar no caso dos dividendos; Mercadante disse que foi sondado por Lula e disse que aceitaria o cargo – e rapidinho telefonou para Prates para fazê-lo saber das novidades (Coluna do Estadão, 5/4). Agora só falta ouvir o que Lula tem a dizer. Durma-se com um “barulho” desses.

Sérgio Dafré

Jundiaí

*

Crise política

Não adianta, Lula quer dar à Petrobras o mesmo destino que Maduro deu à PDVSA na Venezuela. Os anos passam, e o PT continua retrógrado.

Luiz Frid

São Paulo

*

Governo Lula

Tempestade perfeita

O ex-presidente Bolsonaro está inelegível, a caminho de uma inevitável prisão, a eleição de Lula da Silva cumpriu o propósito de evitar um catastrófico segundo mandato para Bolsonaro, não se espera mais nada de Lula no poder. As promessas de campanha estão sendo abandonadas, principalmente nas questões ambientais. Lula está obcecado em retomar o controle das principais empresas do País, Petrobras, Vale e Eletrobras, para fazer o que bem entender com elas. A tempestade perfeita vai se formar quando Lula nomear o novo presidente do Banco Central, alguém que lhe será fiel e obediente, permitindo que todas as lambanças sejam cometidas em nome do populismo cego, surdo e burro do PT. A volta triunfal de José Dirceu à vida pública acende todas as luzes de alerta de tsunami. Se continuar por este caminho, Lula poderá até sofrer um impeachment fulminante. Um eventual governo-tampão de Geraldo Alckmin seria uma bênção para o País.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

Essequibo

O árbitro brasileiro

A sanção, pelo governo da Venezuela, da lei que anexa ao território daquele país a província de Essequibo, grande reserva mineral pertencente à Guiana, é um enorme risco. É de esperar que o empreendimento legal não passe de uma bravata do ditador Nicolás Maduro para arrebatar os votos – e, com isso, conseguir representatividade entre os venezuelanos prestes a realizar uma eleição presidencial cheia de vícios. Se a anexação for efetivamente para valer, é motivo de preocupação para todos os países do continente, especialmente o Brasil, que tem fronteiras extensas com os dois países conflitantes e – mais ainda – porque, para a Venezuela acessar Essequibo, tem de trafegar por território brasileiro, coisa que as Forças Armadas de nosso país já definiram como inaceitável. A Guiana já sinalizou que não abrirá mão do território. Espera-se que, da mesma forma que criticou as artimanhas de Maduro para afastar opositores da eleição, o presidente Lula tenha o necessário equilíbrio de chefe de Estado do maior país do continente para atuar pela paz e, até, como árbitro da questão, que não pode nem deve ser resolvida pela força.

Dirceu Cardoso Gonçalves

São Paulo

*

Os foragidos de Mossoró

Certificado de garantia

O ministro da Justiça e Segurança Pública informou, em entrevista, que os fugitivos que estavam havia 50 dias ausentes de Mossoró foram capturados a mais de 1.500 km de distância do presídio. Segundo o ministro Lewandowski, eles voltarão para Mossoró. Diante da troca da direção do presídio, reciclagem de vigilantes, instalação de dispositivos eletrônicos de segurança e término das reformas civis, pode-se concluir que a garantia contra fugas será dada pelos dois fugitivos?

Maria Aparecida Bitar Piragine

São Paulo

*

Custe o que custar

Muitos cidadãos devem ter ficado perplexos com o retorno dos dois fugitivos para a penitenciária de segurança máxima de Mossoró, de onde escaparam (Estadão, 5/4, A15). No fundo, tem uma lógica: mostrar aos presos das penitenciárias federais que fugas não serão toleradas e os fugitivos serão localizados e presos, custe o que custar.

José Luiz Abraços

São Paulo

*

Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CAPTURA DE FUGITIVOS

Para Ricardo Lewandovski, a captura dos dois fugitivos de Mossoró (RS) foi uma vitória do Estado brasileiro. Mais de 500 policiais envolvidos, gastos astronômicos e os dois fugitivos atravessando cinco Estados e percorrendo mais de 1.600 quilômetros durante 50 dias, e o ministro fala em vitória. É um vexame nacional.

J. A. Muller

Avaré

*

(IN)SEGURANÇA MÁXIMA

Depois da árdua recaptura dos fugitivos da penitenciária federal de (in)segurança máxima de Mossoró (RN), após exaustiva caçada de 51 dias e noites pelas forças policiais do governo federal e de vários Estados, cabe dizer, parodiando o inesquecível personagem professor Raimundo, do genial Chico Anysio: a segurança máxima de Mossoró, ó. Vergonha!

J. S. Decol

São Paulo

*

FIM DA CAÇADA

A recaptura dos dois fugitivos do presídio de Mossoró é um perfeito exemplo de como as autoridades policiais têm condições de exercer suas atividades com rigor e sem abuso de autoridades. Tal postura, mesmo após 50 dias da fuga dos meliantes, serve para mostrar a todas as autoridades policiais que suas atividades podem e devem ser firmes, mas sem exageros de violência, fato que dá a elas o prestígio e respeito da população.

José de Anchieta Nobre de Almeida

Rio de Janeiro

*

POLÍCIA PAULISTA

Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite estão transformando a polícia paulista em matadores do Estado. Esses policiais não estão a serviço da população, mas da sanha assassina do governador e de seu secretário.

Elisa M. Andrade

São Paulo

*

JOSÉ SERRA

Sempre me atento ao Fórum dos Leitores, e concordo com o leitor que citou José Serra (Estado, 3/4, A4). Político que deixou muitas saudades e infelizmente os eleitores de São Paulo sequer elegeram deputado federal. Em compensação, seu substituto no Senado ainda não desceu do foguete, não li uma nota a respeito de sua atuação parlamentar (se é que tem).

José Roberto Palma

São Paulo

*

SERGIO MORO

Não há dúvida alguma de que Sergio Moro perderá o mandato de senador por decisão política. Não existe lei que regulamenta gasto em pré-campanha eleitoral. Portanto não há base jurídica que justifique a sua cassação. Mas, como não é o processo que está sendo julgado e sim o personagem Sergio Moro, se não for cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), certamente será pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em grau de recurso – como aconteceu com Deltan Dallagnol, na escandalosa e vergonhosa decisão que lhe tirou o mandato com base em “presunção de culpa”. A destruição do ex-juiz é questão de honra para o presidente Lula. Ele tem sede de vingança. Já disse em entrevista que “as coisas só vão ficar bem quando f… com Moro”. A força-tarefa já foi enterrada, agora é hora de dar cabo ao ex-juiz, que teve a ousadia de mandar prender um ex-presidente pilhado em corrupção. Pobre Brasil.

Deri Lemos Maia

Araçatuba

*

‘PERIGO DE VITÓRIA’

Hoje países que posam de democráticos perseguem quem ofereça o “perigo de vitória” em eleições. No Brasil estamos fazendo o mesmo com relação a Sergio Moro. Infelizmente.

Lilia Hoffmann

São Paulo

*

EMBAIXADA DA HUNGRIA

Conforme o noticiário, brasileiros teriam sido demitidos do quadro de funcionários da Embaixada da Hungria, por suspeição de envolvimento na divulgação de vídeo do sistema de segurança da embaixada. Se comprovados os envolvimentos, o que os teria levado a fazerem isso, mesmo com o risco de perderem ótimos empregos?

Paulo Tarso J. Santos

São Paulo

*

ATAQUES AO BANCO CENTRAL

Com aprovação em queda, governo Lula volta a atacar Banco Central (Estado, 3/4). Nada a estranhar. Este é o modus operandi dos medíocres incapazes: atribuem a responsabilidade de seu fracasso a terceiros.

Maurílio Polizello Junior

Ribeirão Preto

*

CONTAMINAÇÃO POR TOLUENO

Mais uma contaminação, agora com tolueno, nas águas que abastecem o grande Rio de Janeiro. Estamos, dia após dia, bebendo veneno: isso é um absurdo a nível de saúde pública! Nada se faz para despoluir os rios e vamos todos morrer por contaminação. Rezemos.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

*

PAUTA AMBIENTAL

O governo Lula não engana mais ninguém na pauta ambiental: o desmatamento cai um pouco na Amazônia, mas o garimpo ilegal continua envenenando os rios e os indígenas, e logo mais a Petrobras deve começar a explorar petróleo na região mais biodiversa do planeta. O desmatamento explode no Cerrado e no Pantanal, não há vontade política para contrariar os interesses do agronegócio. Com todas as toneladas de soja que o agronegócio produz, ele continua sendo absolutamente incapaz de andar com as próprias pernas, e segue dependendo de financiamento do governo, Plano Safra, etc. O País vai continuar atolado no subdesenvolvimento de Terceiro Mundo sem o Pantanal, sem o Cerrado, sem a Amazônia, sem água, sem saúde, com um clima horroroso e sem dinheiro. O Brasil precisa de um choque de gestão no campo, agregar valor a sua gigantesca produção agropecuária e buscar produtos mais lucrativos que a soja.

Mário Barilá Filho

São Paulo

*

REDUÇÃO EM PERDA DE FLORESTAS

Vamos combinar: dá para acreditar que o Brasil reduziu em 36% a perda de florestas ao longo de somente um ano, 2023, em relação ao ano anterior? A sociedade espera a divulgação de imagens mostrando hordas de madeireiros ilegais e garimpeiros, entre outros predadores, afastando-se voluntária e repentinamente de seus postos de atividade suspeita, arrependidos e em contrição, na busca de atuações mais sustentáveis.

Paulo Roberto Gotaç

Rio de Janeiro

*

EMBATE COM A PETROBRAS

Esse embate entre o ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras é reflexo de uma política de Lula de abrigar companheiros em cargos-chave (e muitíssimo bem remunerados) como critério de escolha, e não por seu conhecimento da área. Política do PT e do presidente, lealdade é o critério, e não conhecimento/competência. E nossos petistas querem manter (e ampliar, a ver a discussão na Vale) sua presença em empresas e órgãos que têm o que gastar ou que pagam salários e mordomias. Pobre país, que paga a conta.

Eduardo Aguinaga

Rio de Janeiro

*

ENEL

Assaz “interessante” deve ser o contrato de “prestação de serviços” celebrado com a Enel por São Paulo. Sim, pois quer nos parecer que não há cláusulas de multa e tampouco de rescisão contratual. Como o Executivo nada fez e/ou faz decorrente dos péssimos serviços prestados pela Enel, a população requer que o Ministério Público tome as providências necessárias cabíveis.

Fernando de Oliveira Geribello

São Paulo

*

MOTORISTA DO PORSHE

Quando o assunto é desigualdade, basta prestar um pouco de atenção nos noticiários para constatar a enormidade do problema. Veja o caso do motorista do Porsche que matou um trabalhador. Só está faltando concluir que o motorista do Sandero é o culpado. Mamãe, policiais, etc. tudo fizeram para o cara não ir direto para o xilindró. Fosse um trabalhador, dirigindo um Fiat 147 ou um Corcel 69 ou um Chevete 74 e arranhado o parachoque do Porsche, os exames teriam detectado 4.217 substâncias proibidas e a preventiva valeria até 30 de fevereiro de 2031. O Estado seria declarado culpado e nós pagaríamos R$ 8.314,28 de indenização ao inocente.

Sérgio Barbosa

Batatais

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.