Futuro ameaçado


Persistência do número de nem-nem em uma década mostra que descaso com os jovens é uma doença crônica do País

Por Notas & Informações

Serão muito limitadas, para não dizer nulas, as chances de o Brasil experimentar os benefícios de um crescimento econômico mais justo e sustentável num futuro não tão distante enquanto milhões de jovens que compõem a chamada geração nem-nem, isto é, aqueles que não estudam nem trabalham, continuarem a ser negligenciados pelo Estado.

Um estudo realizado a pedido do Estadão/Broadcast pelo economista Paulo Tafner, diretor-presidente do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), projeta que essa desatenção aos jovens de 25 a 29 anos que estão fora das salas de aula e do mercado de trabalho pode implicar uma perda de até 10 pontos porcentuais no potencial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País nos próximos 30 anos.

Segundo o IBGE, em 2022 havia cerca de 10,9 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos (faixa etária usada pela instituição para classificar os nem-nem) sem estudar nem trabalhar. Desse total, 36,45% tinham entre 25 e 29 anos, vale dizer, tinham idade suficiente para, em condições normais, assumir o custeio, no todo ou em parte, do domicílio em que viviam. “Eles (os nem-nem) são numerosos e jovens”, disse Tafner ao Estadão. “São pessoas que vão deixar de produzir por toda uma vida.”

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O potencial de crescimento do PIB brasileiro ao longo dos próximos 30 anos é de 40%, de acordo com a projeção do IMDS. Como 22% dos brasileiros na faixa etária entre 25 e 29 anos fazem parte do grupo dos nem-nem, como aponta Tafner, o aumento da riqueza do País tende a ficar limitado a 30% no período avaliado se nada for feito agora para reverter o quadro de desalento entre esses jovens em idade produtiva.

A união entre Estado e sociedade para resgatar a esperança de milhões de jovens que não encontram estímulo para estudar ou trabalhar já seria, por si só, um imperativo moral, haja vista que muitas das causas dessa mazela crônica do País decorrem de profundas injustiças sociais. Mas, como indica o estudo do IMDS, reduzir expressivamente o número de nem-nem se impõe, também, como uma agenda pragmática. Afinal, quanto menos cidadãos fora das escolas ou do mercado de trabalho, mais o País tem a ganhar com o crescimento potencial de sua riqueza, o que, em tese, beneficiaria toda a sociedade.

Esse diagnóstico, porém, malgrado sua gritante obviedade, está longe de gerar consensos que se traduzam em políticas públicas voltadas aos nem-nem. Entre os países analisados pela OCDE, o Brasil segue estagnado há uma década entre os dez piores no porcentual de nem-nem entre a população, ocupando a sétima posição nesse ranking ignóbil. Em 2012, 20% dos brasileiros entre 15 e 29 anos eram nem-nem; em 2022, o porcentual se manteve inalterado.

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O abandono desses jovens, evidentemente, perpassa governos de diferentes matizes políticos. Mas, sendo o presidente Lula da Silva um autodeclarado defensor dos interesses dos brasileiros mais vulneráveis, é sua obrigação olhar com atenção para esses números, que não só travam o crescimento nacional, como nos envergonham.

Serão muito limitadas, para não dizer nulas, as chances de o Brasil experimentar os benefícios de um crescimento econômico mais justo e sustentável num futuro não tão distante enquanto milhões de jovens que compõem a chamada geração nem-nem, isto é, aqueles que não estudam nem trabalham, continuarem a ser negligenciados pelo Estado.

Um estudo realizado a pedido do Estadão/Broadcast pelo economista Paulo Tafner, diretor-presidente do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), projeta que essa desatenção aos jovens de 25 a 29 anos que estão fora das salas de aula e do mercado de trabalho pode implicar uma perda de até 10 pontos porcentuais no potencial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País nos próximos 30 anos.

Segundo o IBGE, em 2022 havia cerca de 10,9 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos (faixa etária usada pela instituição para classificar os nem-nem) sem estudar nem trabalhar. Desse total, 36,45% tinham entre 25 e 29 anos, vale dizer, tinham idade suficiente para, em condições normais, assumir o custeio, no todo ou em parte, do domicílio em que viviam. “Eles (os nem-nem) são numerosos e jovens”, disse Tafner ao Estadão. “São pessoas que vão deixar de produzir por toda uma vida.”

O potencial de crescimento do PIB brasileiro ao longo dos próximos 30 anos é de 40%, de acordo com a projeção do IMDS. Como 22% dos brasileiros na faixa etária entre 25 e 29 anos fazem parte do grupo dos nem-nem, como aponta Tafner, o aumento da riqueza do País tende a ficar limitado a 30% no período avaliado se nada for feito agora para reverter o quadro de desalento entre esses jovens em idade produtiva.

A união entre Estado e sociedade para resgatar a esperança de milhões de jovens que não encontram estímulo para estudar ou trabalhar já seria, por si só, um imperativo moral, haja vista que muitas das causas dessa mazela crônica do País decorrem de profundas injustiças sociais. Mas, como indica o estudo do IMDS, reduzir expressivamente o número de nem-nem se impõe, também, como uma agenda pragmática. Afinal, quanto menos cidadãos fora das escolas ou do mercado de trabalho, mais o País tem a ganhar com o crescimento potencial de sua riqueza, o que, em tese, beneficiaria toda a sociedade.

Esse diagnóstico, porém, malgrado sua gritante obviedade, está longe de gerar consensos que se traduzam em políticas públicas voltadas aos nem-nem. Entre os países analisados pela OCDE, o Brasil segue estagnado há uma década entre os dez piores no porcentual de nem-nem entre a população, ocupando a sétima posição nesse ranking ignóbil. Em 2012, 20% dos brasileiros entre 15 e 29 anos eram nem-nem; em 2022, o porcentual se manteve inalterado.

O abandono desses jovens, evidentemente, perpassa governos de diferentes matizes políticos. Mas, sendo o presidente Lula da Silva um autodeclarado defensor dos interesses dos brasileiros mais vulneráveis, é sua obrigação olhar com atenção para esses números, que não só travam o crescimento nacional, como nos envergonham.

Serão muito limitadas, para não dizer nulas, as chances de o Brasil experimentar os benefícios de um crescimento econômico mais justo e sustentável num futuro não tão distante enquanto milhões de jovens que compõem a chamada geração nem-nem, isto é, aqueles que não estudam nem trabalham, continuarem a ser negligenciados pelo Estado.

Um estudo realizado a pedido do Estadão/Broadcast pelo economista Paulo Tafner, diretor-presidente do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), projeta que essa desatenção aos jovens de 25 a 29 anos que estão fora das salas de aula e do mercado de trabalho pode implicar uma perda de até 10 pontos porcentuais no potencial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País nos próximos 30 anos.

Segundo o IBGE, em 2022 havia cerca de 10,9 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos (faixa etária usada pela instituição para classificar os nem-nem) sem estudar nem trabalhar. Desse total, 36,45% tinham entre 25 e 29 anos, vale dizer, tinham idade suficiente para, em condições normais, assumir o custeio, no todo ou em parte, do domicílio em que viviam. “Eles (os nem-nem) são numerosos e jovens”, disse Tafner ao Estadão. “São pessoas que vão deixar de produzir por toda uma vida.”

O potencial de crescimento do PIB brasileiro ao longo dos próximos 30 anos é de 40%, de acordo com a projeção do IMDS. Como 22% dos brasileiros na faixa etária entre 25 e 29 anos fazem parte do grupo dos nem-nem, como aponta Tafner, o aumento da riqueza do País tende a ficar limitado a 30% no período avaliado se nada for feito agora para reverter o quadro de desalento entre esses jovens em idade produtiva.

A união entre Estado e sociedade para resgatar a esperança de milhões de jovens que não encontram estímulo para estudar ou trabalhar já seria, por si só, um imperativo moral, haja vista que muitas das causas dessa mazela crônica do País decorrem de profundas injustiças sociais. Mas, como indica o estudo do IMDS, reduzir expressivamente o número de nem-nem se impõe, também, como uma agenda pragmática. Afinal, quanto menos cidadãos fora das escolas ou do mercado de trabalho, mais o País tem a ganhar com o crescimento potencial de sua riqueza, o que, em tese, beneficiaria toda a sociedade.

Esse diagnóstico, porém, malgrado sua gritante obviedade, está longe de gerar consensos que se traduzam em políticas públicas voltadas aos nem-nem. Entre os países analisados pela OCDE, o Brasil segue estagnado há uma década entre os dez piores no porcentual de nem-nem entre a população, ocupando a sétima posição nesse ranking ignóbil. Em 2012, 20% dos brasileiros entre 15 e 29 anos eram nem-nem; em 2022, o porcentual se manteve inalterado.

O abandono desses jovens, evidentemente, perpassa governos de diferentes matizes políticos. Mas, sendo o presidente Lula da Silva um autodeclarado defensor dos interesses dos brasileiros mais vulneráveis, é sua obrigação olhar com atenção para esses números, que não só travam o crescimento nacional, como nos envergonham.

Serão muito limitadas, para não dizer nulas, as chances de o Brasil experimentar os benefícios de um crescimento econômico mais justo e sustentável num futuro não tão distante enquanto milhões de jovens que compõem a chamada geração nem-nem, isto é, aqueles que não estudam nem trabalham, continuarem a ser negligenciados pelo Estado.

Um estudo realizado a pedido do Estadão/Broadcast pelo economista Paulo Tafner, diretor-presidente do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), projeta que essa desatenção aos jovens de 25 a 29 anos que estão fora das salas de aula e do mercado de trabalho pode implicar uma perda de até 10 pontos porcentuais no potencial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País nos próximos 30 anos.

Segundo o IBGE, em 2022 havia cerca de 10,9 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos (faixa etária usada pela instituição para classificar os nem-nem) sem estudar nem trabalhar. Desse total, 36,45% tinham entre 25 e 29 anos, vale dizer, tinham idade suficiente para, em condições normais, assumir o custeio, no todo ou em parte, do domicílio em que viviam. “Eles (os nem-nem) são numerosos e jovens”, disse Tafner ao Estadão. “São pessoas que vão deixar de produzir por toda uma vida.”

O potencial de crescimento do PIB brasileiro ao longo dos próximos 30 anos é de 40%, de acordo com a projeção do IMDS. Como 22% dos brasileiros na faixa etária entre 25 e 29 anos fazem parte do grupo dos nem-nem, como aponta Tafner, o aumento da riqueza do País tende a ficar limitado a 30% no período avaliado se nada for feito agora para reverter o quadro de desalento entre esses jovens em idade produtiva.

A união entre Estado e sociedade para resgatar a esperança de milhões de jovens que não encontram estímulo para estudar ou trabalhar já seria, por si só, um imperativo moral, haja vista que muitas das causas dessa mazela crônica do País decorrem de profundas injustiças sociais. Mas, como indica o estudo do IMDS, reduzir expressivamente o número de nem-nem se impõe, também, como uma agenda pragmática. Afinal, quanto menos cidadãos fora das escolas ou do mercado de trabalho, mais o País tem a ganhar com o crescimento potencial de sua riqueza, o que, em tese, beneficiaria toda a sociedade.

Esse diagnóstico, porém, malgrado sua gritante obviedade, está longe de gerar consensos que se traduzam em políticas públicas voltadas aos nem-nem. Entre os países analisados pela OCDE, o Brasil segue estagnado há uma década entre os dez piores no porcentual de nem-nem entre a população, ocupando a sétima posição nesse ranking ignóbil. Em 2012, 20% dos brasileiros entre 15 e 29 anos eram nem-nem; em 2022, o porcentual se manteve inalterado.

O abandono desses jovens, evidentemente, perpassa governos de diferentes matizes políticos. Mas, sendo o presidente Lula da Silva um autodeclarado defensor dos interesses dos brasileiros mais vulneráveis, é sua obrigação olhar com atenção para esses números, que não só travam o crescimento nacional, como nos envergonham.

Serão muito limitadas, para não dizer nulas, as chances de o Brasil experimentar os benefícios de um crescimento econômico mais justo e sustentável num futuro não tão distante enquanto milhões de jovens que compõem a chamada geração nem-nem, isto é, aqueles que não estudam nem trabalham, continuarem a ser negligenciados pelo Estado.

Um estudo realizado a pedido do Estadão/Broadcast pelo economista Paulo Tafner, diretor-presidente do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), projeta que essa desatenção aos jovens de 25 a 29 anos que estão fora das salas de aula e do mercado de trabalho pode implicar uma perda de até 10 pontos porcentuais no potencial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País nos próximos 30 anos.

Segundo o IBGE, em 2022 havia cerca de 10,9 milhões de brasileiros entre 15 e 29 anos (faixa etária usada pela instituição para classificar os nem-nem) sem estudar nem trabalhar. Desse total, 36,45% tinham entre 25 e 29 anos, vale dizer, tinham idade suficiente para, em condições normais, assumir o custeio, no todo ou em parte, do domicílio em que viviam. “Eles (os nem-nem) são numerosos e jovens”, disse Tafner ao Estadão. “São pessoas que vão deixar de produzir por toda uma vida.”

O potencial de crescimento do PIB brasileiro ao longo dos próximos 30 anos é de 40%, de acordo com a projeção do IMDS. Como 22% dos brasileiros na faixa etária entre 25 e 29 anos fazem parte do grupo dos nem-nem, como aponta Tafner, o aumento da riqueza do País tende a ficar limitado a 30% no período avaliado se nada for feito agora para reverter o quadro de desalento entre esses jovens em idade produtiva.

A união entre Estado e sociedade para resgatar a esperança de milhões de jovens que não encontram estímulo para estudar ou trabalhar já seria, por si só, um imperativo moral, haja vista que muitas das causas dessa mazela crônica do País decorrem de profundas injustiças sociais. Mas, como indica o estudo do IMDS, reduzir expressivamente o número de nem-nem se impõe, também, como uma agenda pragmática. Afinal, quanto menos cidadãos fora das escolas ou do mercado de trabalho, mais o País tem a ganhar com o crescimento potencial de sua riqueza, o que, em tese, beneficiaria toda a sociedade.

Esse diagnóstico, porém, malgrado sua gritante obviedade, está longe de gerar consensos que se traduzam em políticas públicas voltadas aos nem-nem. Entre os países analisados pela OCDE, o Brasil segue estagnado há uma década entre os dez piores no porcentual de nem-nem entre a população, ocupando a sétima posição nesse ranking ignóbil. Em 2012, 20% dos brasileiros entre 15 e 29 anos eram nem-nem; em 2022, o porcentual se manteve inalterado.

O abandono desses jovens, evidentemente, perpassa governos de diferentes matizes políticos. Mas, sendo o presidente Lula da Silva um autodeclarado defensor dos interesses dos brasileiros mais vulneráveis, é sua obrigação olhar com atenção para esses números, que não só travam o crescimento nacional, como nos envergonham.

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