Ganhando competitividade


Por Redação

Na crise, o Brasil ficou mais competitivo e mostrou que está mais preparado do que muitos países industrializados para enfrentar os problemas e, por isso, poderá retomar o crescimento antes deles. Estas são algumas conclusões de um estudo que acaba de ser divulgado pelo IMD, instituto sediado na Suíça e considerado uma das melhores escolas de negócios do mundo, que há quase três décadas vem pesquisando as condições oferecidas por diversos países para a realização de negócios e classificando-os por sua competitividade. No relatório de 2009, o Brasil ganhou três posições (passou da 43ª para a 40ª), mas teria melhorado cinco posições se, neste ano, a lista não tivesse incluído o Catar e o Casaquistão, que ficaram à sua frente. No total, a instituição suíça examinou as condições econômicas e políticas de 57 países. Para isso, foram ouvidos mais de 13 mil empresários e executivos de empresas multinacionais e comparados dados econômicos e sociais dos países, como PIB, atividade governamental, eficiência das instituições para a realização de negócios, disponibilidade e condições da infraestrutura e qualidade do sistema educacional. Com o World Competitiveness Yearbook (WCY), nome oficial da pesquisa, o IMD procura identificar quais são os países mais preparados para enfrentar os desafios futuros. Embora tenham sido duramente afetados pela crise, os EUA mantiveram o primeiro lugar na classificação do IMD, posição que ocupam ininterruptamente há quase duas décadas. Quando superarem as dificuldades decorrentes da crise, os países desenvolvidos, como os EUA, voltarão a mostrar as vantagens que têm em relação às economias emergentes, por causa de sua infraestrutura, de seus sistemas educacionais e da sofisticação de seu ambiente empresarial. Esses países, no entanto, provavelmente demorarão mais para reagir à crise do que os demais, como sugere uma pesquisa do IMD que mede a resistência nacional às turbulências externas. A pesquisa baseia-se nas perspectivas de crescimento de cada país, nas decisões dos governos para enfrentar a crise global, nas condições para a realização dos negócios e em dados sociais. Com essas informações, o IMD elaborou o Indicador de Estresse, no qual o Brasil aparece na 22ª posição, à frente da Alemanha (24ª), Japão (26ª) e EUA (28ª). Essa classificação sugere que, quanto maior o PIB do país, mais ele demorará para sair da crise. Como não há pesquisas anteriores, não se pode falar em tendência. Trata-se de um registro das condições observadas nos últimos meses e de como a comunidade empresarial avaliou o estado da economia nesse período. Na classificação geral de competitividade que o IMD realiza desde 1980, o Chile continua sendo o país latino-americano com a melhor colocação (25ª posição, uma à frente da alcançada em 2008). Mas poucos países avançaram tanto quanto o Brasil neste ano, fato que o professor da Fundação Dom Cabral e responsável pelos dados brasileiros, Carlos Arruda, atribui às melhorias obtidas nos últimos dois anos. A diretora do Centro de Competitividade Mundial do IMD e coautora do WCY, Suzanne Rosselet-McCauley, diz que "a economia brasileira está em melhores condições do que no passado". A melhora, porém, ocorreu na área privada. Os dois pesquisadores apontam como um dos grandes fatores de destaque dessa melhora da economia brasileira o mercado interno, que tem absorvido os efeitos da queda das exportações. No entanto, naquilo que depende de decisões do governo, o País continua a acumular problemas e perder posições na classificação mundial. No item eficiência das instituições públicas, por exemplo, o Brasil caiu da 53ª para a última posição. "O que era ruim ficou pior", observou Arruda. A esperada melhora na área educacional também não ocorreu. A longo prazo, a baixa eficiência do setor público poderá comprometer o crescimento. O grande destaque negativo da pesquisa do IMD é a Venezuela, cujo governo vem intervindo cada vez mais na economia, com medidas estatizantes que afugentam os investimentos. Última colocada em 2008, a Venezuela manteve a posição no relatório de 2009. Quanto à capacidade para enfrentar a crise atual, também é o último país entre os 57 analisados.

Na crise, o Brasil ficou mais competitivo e mostrou que está mais preparado do que muitos países industrializados para enfrentar os problemas e, por isso, poderá retomar o crescimento antes deles. Estas são algumas conclusões de um estudo que acaba de ser divulgado pelo IMD, instituto sediado na Suíça e considerado uma das melhores escolas de negócios do mundo, que há quase três décadas vem pesquisando as condições oferecidas por diversos países para a realização de negócios e classificando-os por sua competitividade. No relatório de 2009, o Brasil ganhou três posições (passou da 43ª para a 40ª), mas teria melhorado cinco posições se, neste ano, a lista não tivesse incluído o Catar e o Casaquistão, que ficaram à sua frente. No total, a instituição suíça examinou as condições econômicas e políticas de 57 países. Para isso, foram ouvidos mais de 13 mil empresários e executivos de empresas multinacionais e comparados dados econômicos e sociais dos países, como PIB, atividade governamental, eficiência das instituições para a realização de negócios, disponibilidade e condições da infraestrutura e qualidade do sistema educacional. Com o World Competitiveness Yearbook (WCY), nome oficial da pesquisa, o IMD procura identificar quais são os países mais preparados para enfrentar os desafios futuros. Embora tenham sido duramente afetados pela crise, os EUA mantiveram o primeiro lugar na classificação do IMD, posição que ocupam ininterruptamente há quase duas décadas. Quando superarem as dificuldades decorrentes da crise, os países desenvolvidos, como os EUA, voltarão a mostrar as vantagens que têm em relação às economias emergentes, por causa de sua infraestrutura, de seus sistemas educacionais e da sofisticação de seu ambiente empresarial. Esses países, no entanto, provavelmente demorarão mais para reagir à crise do que os demais, como sugere uma pesquisa do IMD que mede a resistência nacional às turbulências externas. A pesquisa baseia-se nas perspectivas de crescimento de cada país, nas decisões dos governos para enfrentar a crise global, nas condições para a realização dos negócios e em dados sociais. Com essas informações, o IMD elaborou o Indicador de Estresse, no qual o Brasil aparece na 22ª posição, à frente da Alemanha (24ª), Japão (26ª) e EUA (28ª). Essa classificação sugere que, quanto maior o PIB do país, mais ele demorará para sair da crise. Como não há pesquisas anteriores, não se pode falar em tendência. Trata-se de um registro das condições observadas nos últimos meses e de como a comunidade empresarial avaliou o estado da economia nesse período. Na classificação geral de competitividade que o IMD realiza desde 1980, o Chile continua sendo o país latino-americano com a melhor colocação (25ª posição, uma à frente da alcançada em 2008). Mas poucos países avançaram tanto quanto o Brasil neste ano, fato que o professor da Fundação Dom Cabral e responsável pelos dados brasileiros, Carlos Arruda, atribui às melhorias obtidas nos últimos dois anos. A diretora do Centro de Competitividade Mundial do IMD e coautora do WCY, Suzanne Rosselet-McCauley, diz que "a economia brasileira está em melhores condições do que no passado". A melhora, porém, ocorreu na área privada. Os dois pesquisadores apontam como um dos grandes fatores de destaque dessa melhora da economia brasileira o mercado interno, que tem absorvido os efeitos da queda das exportações. No entanto, naquilo que depende de decisões do governo, o País continua a acumular problemas e perder posições na classificação mundial. No item eficiência das instituições públicas, por exemplo, o Brasil caiu da 53ª para a última posição. "O que era ruim ficou pior", observou Arruda. A esperada melhora na área educacional também não ocorreu. A longo prazo, a baixa eficiência do setor público poderá comprometer o crescimento. O grande destaque negativo da pesquisa do IMD é a Venezuela, cujo governo vem intervindo cada vez mais na economia, com medidas estatizantes que afugentam os investimentos. Última colocada em 2008, a Venezuela manteve a posição no relatório de 2009. Quanto à capacidade para enfrentar a crise atual, também é o último país entre os 57 analisados.

Na crise, o Brasil ficou mais competitivo e mostrou que está mais preparado do que muitos países industrializados para enfrentar os problemas e, por isso, poderá retomar o crescimento antes deles. Estas são algumas conclusões de um estudo que acaba de ser divulgado pelo IMD, instituto sediado na Suíça e considerado uma das melhores escolas de negócios do mundo, que há quase três décadas vem pesquisando as condições oferecidas por diversos países para a realização de negócios e classificando-os por sua competitividade. No relatório de 2009, o Brasil ganhou três posições (passou da 43ª para a 40ª), mas teria melhorado cinco posições se, neste ano, a lista não tivesse incluído o Catar e o Casaquistão, que ficaram à sua frente. No total, a instituição suíça examinou as condições econômicas e políticas de 57 países. Para isso, foram ouvidos mais de 13 mil empresários e executivos de empresas multinacionais e comparados dados econômicos e sociais dos países, como PIB, atividade governamental, eficiência das instituições para a realização de negócios, disponibilidade e condições da infraestrutura e qualidade do sistema educacional. Com o World Competitiveness Yearbook (WCY), nome oficial da pesquisa, o IMD procura identificar quais são os países mais preparados para enfrentar os desafios futuros. Embora tenham sido duramente afetados pela crise, os EUA mantiveram o primeiro lugar na classificação do IMD, posição que ocupam ininterruptamente há quase duas décadas. Quando superarem as dificuldades decorrentes da crise, os países desenvolvidos, como os EUA, voltarão a mostrar as vantagens que têm em relação às economias emergentes, por causa de sua infraestrutura, de seus sistemas educacionais e da sofisticação de seu ambiente empresarial. Esses países, no entanto, provavelmente demorarão mais para reagir à crise do que os demais, como sugere uma pesquisa do IMD que mede a resistência nacional às turbulências externas. A pesquisa baseia-se nas perspectivas de crescimento de cada país, nas decisões dos governos para enfrentar a crise global, nas condições para a realização dos negócios e em dados sociais. Com essas informações, o IMD elaborou o Indicador de Estresse, no qual o Brasil aparece na 22ª posição, à frente da Alemanha (24ª), Japão (26ª) e EUA (28ª). Essa classificação sugere que, quanto maior o PIB do país, mais ele demorará para sair da crise. Como não há pesquisas anteriores, não se pode falar em tendência. Trata-se de um registro das condições observadas nos últimos meses e de como a comunidade empresarial avaliou o estado da economia nesse período. Na classificação geral de competitividade que o IMD realiza desde 1980, o Chile continua sendo o país latino-americano com a melhor colocação (25ª posição, uma à frente da alcançada em 2008). Mas poucos países avançaram tanto quanto o Brasil neste ano, fato que o professor da Fundação Dom Cabral e responsável pelos dados brasileiros, Carlos Arruda, atribui às melhorias obtidas nos últimos dois anos. A diretora do Centro de Competitividade Mundial do IMD e coautora do WCY, Suzanne Rosselet-McCauley, diz que "a economia brasileira está em melhores condições do que no passado". A melhora, porém, ocorreu na área privada. Os dois pesquisadores apontam como um dos grandes fatores de destaque dessa melhora da economia brasileira o mercado interno, que tem absorvido os efeitos da queda das exportações. No entanto, naquilo que depende de decisões do governo, o País continua a acumular problemas e perder posições na classificação mundial. No item eficiência das instituições públicas, por exemplo, o Brasil caiu da 53ª para a última posição. "O que era ruim ficou pior", observou Arruda. A esperada melhora na área educacional também não ocorreu. A longo prazo, a baixa eficiência do setor público poderá comprometer o crescimento. O grande destaque negativo da pesquisa do IMD é a Venezuela, cujo governo vem intervindo cada vez mais na economia, com medidas estatizantes que afugentam os investimentos. Última colocada em 2008, a Venezuela manteve a posição no relatório de 2009. Quanto à capacidade para enfrentar a crise atual, também é o último país entre os 57 analisados.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.