Investimento pífio


Produto Interno Bruto cresce, mas taxa de investimento está muito aquém do necessário para sua sustentação

Por Notas & Informações

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou oficialmente o que já se esperava para o crescimento econômico em 2023. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9%, o que é um bom resultado, mas o investimento (identificado pela rubrica Formação Bruta de Capital Fixo) caiu 3%. Por fim, a taxa de investimento em relação ao PIB ficou ainda pior do que se esperava. O Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas, havia calculado 18,1%, o que já seria um resultado pífio para o ano. Mas a medição do IBGE revelou uma relação ainda mais fraca, de 16,5%.

Há, de fato, o que ser comemorado no resultado, devido em grande parte, como é notório, a um ano de excelência da agropecuária, que chegou a superar 20% no primeiro trimestre e fechou 2023 com alta recorde de 15,1%. Já a indústria e os serviços, setores de maior peso no PIB, mantêm desempenhos raquíticos. Por isso, não basta comemorar o saldo “maior que o previsto”, como fez o presidente Lula da Silva em rede social. É preciso que a segunda parte de sua declaração, em que prometeu “trabalhar para crescer com qualidade”, seja real.

Por enquanto, não é. Crescer sem uma taxa de investimento qualificada – que, no caso brasileiro, corresponderia a 25% para equilibrar crescimentos anuais de 3% a 4% – é caminhar de lado, sujeito a retrocesso a qualquer sopro de dificuldade. É o que o Brasil tem experimentado sucessivamente com os chamados “voos de galinha”. O País precisa mais do que esses soluços. Precisa avançar de forma constante por, ao menos, duas décadas, para mudar de patamar.

continua após a publicidade

Além do agro, o consumo das famílias também contribuiu de forma significativa para o saldo de 2023, com avanço de 3,1%. Seria uma notícia excelente se a roda da economia estivesse girando basicamente apoiada na engrenagem do rendimento do trabalho e da elevação da produtividade. No entanto, vem acompanhada da elevação expressiva no volume de transferências, como o Bolsa Família.

Obviamente, são programas sociais necessários na perseguição de metas de redução das desigualdades. Mas não podem ser o principal vetor de aumento do consumo, sob pena de levar à inflação. É uma conta simples: uma economia que cresce sem elevar de forma substancial sua produção gera inflação. Não é um crescimento com qualidade.

O início de 2024 já deixa claro que o agronegócio não será o ponto fora da curva que foi em 2023, embora mantenha resultados ainda robustos. Caberá à indústria, base produtiva e principal parâmetro da competitividade do País, e ao setor de serviços, maior empregador e também o maior componente de peso no PIB, a tarefa de buscar a sustentabilidade do crescimento. Levando em conta o resultado de ambos em 2023 (altas de 1,6% e 2,4%, respectivamente), a conclusão é que há muito a ser feito.

continua após a publicidade

Investir é o meio mais eficiente de empurrar a economia – sobretudo em infraestrutura, o que exige participação prioritária do Estado, mas também em competitividade e inovação, para que a indústria saia do marasmo de décadas, e em planejamento e segurança jurídica e fiscal.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou oficialmente o que já se esperava para o crescimento econômico em 2023. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9%, o que é um bom resultado, mas o investimento (identificado pela rubrica Formação Bruta de Capital Fixo) caiu 3%. Por fim, a taxa de investimento em relação ao PIB ficou ainda pior do que se esperava. O Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas, havia calculado 18,1%, o que já seria um resultado pífio para o ano. Mas a medição do IBGE revelou uma relação ainda mais fraca, de 16,5%.

Há, de fato, o que ser comemorado no resultado, devido em grande parte, como é notório, a um ano de excelência da agropecuária, que chegou a superar 20% no primeiro trimestre e fechou 2023 com alta recorde de 15,1%. Já a indústria e os serviços, setores de maior peso no PIB, mantêm desempenhos raquíticos. Por isso, não basta comemorar o saldo “maior que o previsto”, como fez o presidente Lula da Silva em rede social. É preciso que a segunda parte de sua declaração, em que prometeu “trabalhar para crescer com qualidade”, seja real.

Por enquanto, não é. Crescer sem uma taxa de investimento qualificada – que, no caso brasileiro, corresponderia a 25% para equilibrar crescimentos anuais de 3% a 4% – é caminhar de lado, sujeito a retrocesso a qualquer sopro de dificuldade. É o que o Brasil tem experimentado sucessivamente com os chamados “voos de galinha”. O País precisa mais do que esses soluços. Precisa avançar de forma constante por, ao menos, duas décadas, para mudar de patamar.

Além do agro, o consumo das famílias também contribuiu de forma significativa para o saldo de 2023, com avanço de 3,1%. Seria uma notícia excelente se a roda da economia estivesse girando basicamente apoiada na engrenagem do rendimento do trabalho e da elevação da produtividade. No entanto, vem acompanhada da elevação expressiva no volume de transferências, como o Bolsa Família.

Obviamente, são programas sociais necessários na perseguição de metas de redução das desigualdades. Mas não podem ser o principal vetor de aumento do consumo, sob pena de levar à inflação. É uma conta simples: uma economia que cresce sem elevar de forma substancial sua produção gera inflação. Não é um crescimento com qualidade.

O início de 2024 já deixa claro que o agronegócio não será o ponto fora da curva que foi em 2023, embora mantenha resultados ainda robustos. Caberá à indústria, base produtiva e principal parâmetro da competitividade do País, e ao setor de serviços, maior empregador e também o maior componente de peso no PIB, a tarefa de buscar a sustentabilidade do crescimento. Levando em conta o resultado de ambos em 2023 (altas de 1,6% e 2,4%, respectivamente), a conclusão é que há muito a ser feito.

Investir é o meio mais eficiente de empurrar a economia – sobretudo em infraestrutura, o que exige participação prioritária do Estado, mas também em competitividade e inovação, para que a indústria saia do marasmo de décadas, e em planejamento e segurança jurídica e fiscal.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou oficialmente o que já se esperava para o crescimento econômico em 2023. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9%, o que é um bom resultado, mas o investimento (identificado pela rubrica Formação Bruta de Capital Fixo) caiu 3%. Por fim, a taxa de investimento em relação ao PIB ficou ainda pior do que se esperava. O Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas, havia calculado 18,1%, o que já seria um resultado pífio para o ano. Mas a medição do IBGE revelou uma relação ainda mais fraca, de 16,5%.

Há, de fato, o que ser comemorado no resultado, devido em grande parte, como é notório, a um ano de excelência da agropecuária, que chegou a superar 20% no primeiro trimestre e fechou 2023 com alta recorde de 15,1%. Já a indústria e os serviços, setores de maior peso no PIB, mantêm desempenhos raquíticos. Por isso, não basta comemorar o saldo “maior que o previsto”, como fez o presidente Lula da Silva em rede social. É preciso que a segunda parte de sua declaração, em que prometeu “trabalhar para crescer com qualidade”, seja real.

Por enquanto, não é. Crescer sem uma taxa de investimento qualificada – que, no caso brasileiro, corresponderia a 25% para equilibrar crescimentos anuais de 3% a 4% – é caminhar de lado, sujeito a retrocesso a qualquer sopro de dificuldade. É o que o Brasil tem experimentado sucessivamente com os chamados “voos de galinha”. O País precisa mais do que esses soluços. Precisa avançar de forma constante por, ao menos, duas décadas, para mudar de patamar.

Além do agro, o consumo das famílias também contribuiu de forma significativa para o saldo de 2023, com avanço de 3,1%. Seria uma notícia excelente se a roda da economia estivesse girando basicamente apoiada na engrenagem do rendimento do trabalho e da elevação da produtividade. No entanto, vem acompanhada da elevação expressiva no volume de transferências, como o Bolsa Família.

Obviamente, são programas sociais necessários na perseguição de metas de redução das desigualdades. Mas não podem ser o principal vetor de aumento do consumo, sob pena de levar à inflação. É uma conta simples: uma economia que cresce sem elevar de forma substancial sua produção gera inflação. Não é um crescimento com qualidade.

O início de 2024 já deixa claro que o agronegócio não será o ponto fora da curva que foi em 2023, embora mantenha resultados ainda robustos. Caberá à indústria, base produtiva e principal parâmetro da competitividade do País, e ao setor de serviços, maior empregador e também o maior componente de peso no PIB, a tarefa de buscar a sustentabilidade do crescimento. Levando em conta o resultado de ambos em 2023 (altas de 1,6% e 2,4%, respectivamente), a conclusão é que há muito a ser feito.

Investir é o meio mais eficiente de empurrar a economia – sobretudo em infraestrutura, o que exige participação prioritária do Estado, mas também em competitividade e inovação, para que a indústria saia do marasmo de décadas, e em planejamento e segurança jurídica e fiscal.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou oficialmente o que já se esperava para o crescimento econômico em 2023. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9%, o que é um bom resultado, mas o investimento (identificado pela rubrica Formação Bruta de Capital Fixo) caiu 3%. Por fim, a taxa de investimento em relação ao PIB ficou ainda pior do que se esperava. O Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas, havia calculado 18,1%, o que já seria um resultado pífio para o ano. Mas a medição do IBGE revelou uma relação ainda mais fraca, de 16,5%.

Há, de fato, o que ser comemorado no resultado, devido em grande parte, como é notório, a um ano de excelência da agropecuária, que chegou a superar 20% no primeiro trimestre e fechou 2023 com alta recorde de 15,1%. Já a indústria e os serviços, setores de maior peso no PIB, mantêm desempenhos raquíticos. Por isso, não basta comemorar o saldo “maior que o previsto”, como fez o presidente Lula da Silva em rede social. É preciso que a segunda parte de sua declaração, em que prometeu “trabalhar para crescer com qualidade”, seja real.

Por enquanto, não é. Crescer sem uma taxa de investimento qualificada – que, no caso brasileiro, corresponderia a 25% para equilibrar crescimentos anuais de 3% a 4% – é caminhar de lado, sujeito a retrocesso a qualquer sopro de dificuldade. É o que o Brasil tem experimentado sucessivamente com os chamados “voos de galinha”. O País precisa mais do que esses soluços. Precisa avançar de forma constante por, ao menos, duas décadas, para mudar de patamar.

Além do agro, o consumo das famílias também contribuiu de forma significativa para o saldo de 2023, com avanço de 3,1%. Seria uma notícia excelente se a roda da economia estivesse girando basicamente apoiada na engrenagem do rendimento do trabalho e da elevação da produtividade. No entanto, vem acompanhada da elevação expressiva no volume de transferências, como o Bolsa Família.

Obviamente, são programas sociais necessários na perseguição de metas de redução das desigualdades. Mas não podem ser o principal vetor de aumento do consumo, sob pena de levar à inflação. É uma conta simples: uma economia que cresce sem elevar de forma substancial sua produção gera inflação. Não é um crescimento com qualidade.

O início de 2024 já deixa claro que o agronegócio não será o ponto fora da curva que foi em 2023, embora mantenha resultados ainda robustos. Caberá à indústria, base produtiva e principal parâmetro da competitividade do País, e ao setor de serviços, maior empregador e também o maior componente de peso no PIB, a tarefa de buscar a sustentabilidade do crescimento. Levando em conta o resultado de ambos em 2023 (altas de 1,6% e 2,4%, respectivamente), a conclusão é que há muito a ser feito.

Investir é o meio mais eficiente de empurrar a economia – sobretudo em infraestrutura, o que exige participação prioritária do Estado, mas também em competitividade e inovação, para que a indústria saia do marasmo de décadas, e em planejamento e segurança jurídica e fiscal.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.