Israel e seus dilemas


Incursão gradual em Gaza mostra que Israel escolheu a cautela, mas falta estratégia política

Por Notas & Informações

A incursão israelense em Gaza inaugurou a “segunda fase” da guerra. O fato de que ela não só foi retardada, mas não foi “total”, traz alguma clareza sobre a escolha estratégica de Israel, mais cautelosa e gradual. Ainda assim, essa estratégia enfrentará sérios dilemas e desafios.

Publicamente, o objetivo permanece: obliterar a capacidade de agressão do Hamas, eliminar seus líderes e defenestrá-lo do governo de Gaza.

O primeiro desafio é tático. A guerra urbana é um pesadelo. Em Gaza será o pior deles. Os escombros favorecem o Hamas, que construiu uma vasta rede de túneis. A estratégia parece ser um cerco sufocante para expelir deles as milícias do Hamas.

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Tudo se complica pelo fato de que o Hamas não é um inimigo convencional, mas um regime totalitário e terrorista fechado a negociações, que quer a dizimação do Estado judeu e utiliza hospitais como bases militares e o sacrifício de palestinos como tática. Para piorar, o Hamas mantém mais de 200 reféns.

Minimizar a morte de palestinos é uma necessidade humanitária e estratégica. As imagens de destruição em Gaza estão erodindo a legitimidade das operações de Israel e provocando ultraje entre as populações árabes. Mas Israel precisa manter abertas as portas para a normalização com regimes sunitas.

E há o risco de uma conflagração regional. As trocas de fogo entre milícias “por procuração” do Irã, especialmente o Hezbollah no Líbano, com Israel e com bases militares americanas na Síria e Iraque, têm sido contínuas, mas contidas. Um ataque aberto do Hezbollah poderia obrigar Israel a invadir o Líbano, eventualmente tragando para o conflito tropas americanas. Se o Irã retaliar, por exemplo, fechando o Estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 30% do petróleo e do gás globais, o impacto sobre a economia mundial seria devastador. Os EUA e países do golfo árabe se veriam obrigados a uma operação de desbloqueio, mas o Irã poderia reagir insuflando milícias por todo o Oriente Médio. Todos perderiam e não é racional para o Irã conduzir a essa escalada. Mas o país segue alertando contra “linhas vermelhas” e, se o conflito em Gaza se tornar ainda mais sangrento, a racionalidade pode ir pelos ares.

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As incursões graduais de Israel sinalizam que ele tenta manejar esses riscos, substituindo a aniquilação imediata do Hamas por uma estratégia híbrida: ferir o Hamas de morte, mas deixar que sangre até a impotência.

Um desafio final, porém, resta obscuro: o que fazer depois? Uma opção viável seria concertar, com a alavancagem dos EUA, uma coalizão de países árabes para restabelecer um governo civil em Gaza. Mas eles estão hesitantes e a operação passaria necessariamente pela participação da Autoridade Palestina, a adversária do Hamas que governa a Cisjordânia.

O problema é que a Autoridade Palestina é corrupta, esclerosada e desacreditada e não há sinal de que o governo de Benjamin Netanyahu esteja revendo suas políticas de ocupação e atrito na Cisjordânia, que contribuíram largamente para essa corrupção, esclerose e descrédito.

A incursão israelense em Gaza inaugurou a “segunda fase” da guerra. O fato de que ela não só foi retardada, mas não foi “total”, traz alguma clareza sobre a escolha estratégica de Israel, mais cautelosa e gradual. Ainda assim, essa estratégia enfrentará sérios dilemas e desafios.

Publicamente, o objetivo permanece: obliterar a capacidade de agressão do Hamas, eliminar seus líderes e defenestrá-lo do governo de Gaza.

O primeiro desafio é tático. A guerra urbana é um pesadelo. Em Gaza será o pior deles. Os escombros favorecem o Hamas, que construiu uma vasta rede de túneis. A estratégia parece ser um cerco sufocante para expelir deles as milícias do Hamas.

Tudo se complica pelo fato de que o Hamas não é um inimigo convencional, mas um regime totalitário e terrorista fechado a negociações, que quer a dizimação do Estado judeu e utiliza hospitais como bases militares e o sacrifício de palestinos como tática. Para piorar, o Hamas mantém mais de 200 reféns.

Minimizar a morte de palestinos é uma necessidade humanitária e estratégica. As imagens de destruição em Gaza estão erodindo a legitimidade das operações de Israel e provocando ultraje entre as populações árabes. Mas Israel precisa manter abertas as portas para a normalização com regimes sunitas.

E há o risco de uma conflagração regional. As trocas de fogo entre milícias “por procuração” do Irã, especialmente o Hezbollah no Líbano, com Israel e com bases militares americanas na Síria e Iraque, têm sido contínuas, mas contidas. Um ataque aberto do Hezbollah poderia obrigar Israel a invadir o Líbano, eventualmente tragando para o conflito tropas americanas. Se o Irã retaliar, por exemplo, fechando o Estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 30% do petróleo e do gás globais, o impacto sobre a economia mundial seria devastador. Os EUA e países do golfo árabe se veriam obrigados a uma operação de desbloqueio, mas o Irã poderia reagir insuflando milícias por todo o Oriente Médio. Todos perderiam e não é racional para o Irã conduzir a essa escalada. Mas o país segue alertando contra “linhas vermelhas” e, se o conflito em Gaza se tornar ainda mais sangrento, a racionalidade pode ir pelos ares.

As incursões graduais de Israel sinalizam que ele tenta manejar esses riscos, substituindo a aniquilação imediata do Hamas por uma estratégia híbrida: ferir o Hamas de morte, mas deixar que sangre até a impotência.

Um desafio final, porém, resta obscuro: o que fazer depois? Uma opção viável seria concertar, com a alavancagem dos EUA, uma coalizão de países árabes para restabelecer um governo civil em Gaza. Mas eles estão hesitantes e a operação passaria necessariamente pela participação da Autoridade Palestina, a adversária do Hamas que governa a Cisjordânia.

O problema é que a Autoridade Palestina é corrupta, esclerosada e desacreditada e não há sinal de que o governo de Benjamin Netanyahu esteja revendo suas políticas de ocupação e atrito na Cisjordânia, que contribuíram largamente para essa corrupção, esclerose e descrédito.

A incursão israelense em Gaza inaugurou a “segunda fase” da guerra. O fato de que ela não só foi retardada, mas não foi “total”, traz alguma clareza sobre a escolha estratégica de Israel, mais cautelosa e gradual. Ainda assim, essa estratégia enfrentará sérios dilemas e desafios.

Publicamente, o objetivo permanece: obliterar a capacidade de agressão do Hamas, eliminar seus líderes e defenestrá-lo do governo de Gaza.

O primeiro desafio é tático. A guerra urbana é um pesadelo. Em Gaza será o pior deles. Os escombros favorecem o Hamas, que construiu uma vasta rede de túneis. A estratégia parece ser um cerco sufocante para expelir deles as milícias do Hamas.

Tudo se complica pelo fato de que o Hamas não é um inimigo convencional, mas um regime totalitário e terrorista fechado a negociações, que quer a dizimação do Estado judeu e utiliza hospitais como bases militares e o sacrifício de palestinos como tática. Para piorar, o Hamas mantém mais de 200 reféns.

Minimizar a morte de palestinos é uma necessidade humanitária e estratégica. As imagens de destruição em Gaza estão erodindo a legitimidade das operações de Israel e provocando ultraje entre as populações árabes. Mas Israel precisa manter abertas as portas para a normalização com regimes sunitas.

E há o risco de uma conflagração regional. As trocas de fogo entre milícias “por procuração” do Irã, especialmente o Hezbollah no Líbano, com Israel e com bases militares americanas na Síria e Iraque, têm sido contínuas, mas contidas. Um ataque aberto do Hezbollah poderia obrigar Israel a invadir o Líbano, eventualmente tragando para o conflito tropas americanas. Se o Irã retaliar, por exemplo, fechando o Estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 30% do petróleo e do gás globais, o impacto sobre a economia mundial seria devastador. Os EUA e países do golfo árabe se veriam obrigados a uma operação de desbloqueio, mas o Irã poderia reagir insuflando milícias por todo o Oriente Médio. Todos perderiam e não é racional para o Irã conduzir a essa escalada. Mas o país segue alertando contra “linhas vermelhas” e, se o conflito em Gaza se tornar ainda mais sangrento, a racionalidade pode ir pelos ares.

As incursões graduais de Israel sinalizam que ele tenta manejar esses riscos, substituindo a aniquilação imediata do Hamas por uma estratégia híbrida: ferir o Hamas de morte, mas deixar que sangre até a impotência.

Um desafio final, porém, resta obscuro: o que fazer depois? Uma opção viável seria concertar, com a alavancagem dos EUA, uma coalizão de países árabes para restabelecer um governo civil em Gaza. Mas eles estão hesitantes e a operação passaria necessariamente pela participação da Autoridade Palestina, a adversária do Hamas que governa a Cisjordânia.

O problema é que a Autoridade Palestina é corrupta, esclerosada e desacreditada e não há sinal de que o governo de Benjamin Netanyahu esteja revendo suas políticas de ocupação e atrito na Cisjordânia, que contribuíram largamente para essa corrupção, esclerose e descrédito.

A incursão israelense em Gaza inaugurou a “segunda fase” da guerra. O fato de que ela não só foi retardada, mas não foi “total”, traz alguma clareza sobre a escolha estratégica de Israel, mais cautelosa e gradual. Ainda assim, essa estratégia enfrentará sérios dilemas e desafios.

Publicamente, o objetivo permanece: obliterar a capacidade de agressão do Hamas, eliminar seus líderes e defenestrá-lo do governo de Gaza.

O primeiro desafio é tático. A guerra urbana é um pesadelo. Em Gaza será o pior deles. Os escombros favorecem o Hamas, que construiu uma vasta rede de túneis. A estratégia parece ser um cerco sufocante para expelir deles as milícias do Hamas.

Tudo se complica pelo fato de que o Hamas não é um inimigo convencional, mas um regime totalitário e terrorista fechado a negociações, que quer a dizimação do Estado judeu e utiliza hospitais como bases militares e o sacrifício de palestinos como tática. Para piorar, o Hamas mantém mais de 200 reféns.

Minimizar a morte de palestinos é uma necessidade humanitária e estratégica. As imagens de destruição em Gaza estão erodindo a legitimidade das operações de Israel e provocando ultraje entre as populações árabes. Mas Israel precisa manter abertas as portas para a normalização com regimes sunitas.

E há o risco de uma conflagração regional. As trocas de fogo entre milícias “por procuração” do Irã, especialmente o Hezbollah no Líbano, com Israel e com bases militares americanas na Síria e Iraque, têm sido contínuas, mas contidas. Um ataque aberto do Hezbollah poderia obrigar Israel a invadir o Líbano, eventualmente tragando para o conflito tropas americanas. Se o Irã retaliar, por exemplo, fechando o Estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 30% do petróleo e do gás globais, o impacto sobre a economia mundial seria devastador. Os EUA e países do golfo árabe se veriam obrigados a uma operação de desbloqueio, mas o Irã poderia reagir insuflando milícias por todo o Oriente Médio. Todos perderiam e não é racional para o Irã conduzir a essa escalada. Mas o país segue alertando contra “linhas vermelhas” e, se o conflito em Gaza se tornar ainda mais sangrento, a racionalidade pode ir pelos ares.

As incursões graduais de Israel sinalizam que ele tenta manejar esses riscos, substituindo a aniquilação imediata do Hamas por uma estratégia híbrida: ferir o Hamas de morte, mas deixar que sangre até a impotência.

Um desafio final, porém, resta obscuro: o que fazer depois? Uma opção viável seria concertar, com a alavancagem dos EUA, uma coalizão de países árabes para restabelecer um governo civil em Gaza. Mas eles estão hesitantes e a operação passaria necessariamente pela participação da Autoridade Palestina, a adversária do Hamas que governa a Cisjordânia.

O problema é que a Autoridade Palestina é corrupta, esclerosada e desacreditada e não há sinal de que o governo de Benjamin Netanyahu esteja revendo suas políticas de ocupação e atrito na Cisjordânia, que contribuíram largamente para essa corrupção, esclerose e descrédito.

A incursão israelense em Gaza inaugurou a “segunda fase” da guerra. O fato de que ela não só foi retardada, mas não foi “total”, traz alguma clareza sobre a escolha estratégica de Israel, mais cautelosa e gradual. Ainda assim, essa estratégia enfrentará sérios dilemas e desafios.

Publicamente, o objetivo permanece: obliterar a capacidade de agressão do Hamas, eliminar seus líderes e defenestrá-lo do governo de Gaza.

O primeiro desafio é tático. A guerra urbana é um pesadelo. Em Gaza será o pior deles. Os escombros favorecem o Hamas, que construiu uma vasta rede de túneis. A estratégia parece ser um cerco sufocante para expelir deles as milícias do Hamas.

Tudo se complica pelo fato de que o Hamas não é um inimigo convencional, mas um regime totalitário e terrorista fechado a negociações, que quer a dizimação do Estado judeu e utiliza hospitais como bases militares e o sacrifício de palestinos como tática. Para piorar, o Hamas mantém mais de 200 reféns.

Minimizar a morte de palestinos é uma necessidade humanitária e estratégica. As imagens de destruição em Gaza estão erodindo a legitimidade das operações de Israel e provocando ultraje entre as populações árabes. Mas Israel precisa manter abertas as portas para a normalização com regimes sunitas.

E há o risco de uma conflagração regional. As trocas de fogo entre milícias “por procuração” do Irã, especialmente o Hezbollah no Líbano, com Israel e com bases militares americanas na Síria e Iraque, têm sido contínuas, mas contidas. Um ataque aberto do Hezbollah poderia obrigar Israel a invadir o Líbano, eventualmente tragando para o conflito tropas americanas. Se o Irã retaliar, por exemplo, fechando o Estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 30% do petróleo e do gás globais, o impacto sobre a economia mundial seria devastador. Os EUA e países do golfo árabe se veriam obrigados a uma operação de desbloqueio, mas o Irã poderia reagir insuflando milícias por todo o Oriente Médio. Todos perderiam e não é racional para o Irã conduzir a essa escalada. Mas o país segue alertando contra “linhas vermelhas” e, se o conflito em Gaza se tornar ainda mais sangrento, a racionalidade pode ir pelos ares.

As incursões graduais de Israel sinalizam que ele tenta manejar esses riscos, substituindo a aniquilação imediata do Hamas por uma estratégia híbrida: ferir o Hamas de morte, mas deixar que sangre até a impotência.

Um desafio final, porém, resta obscuro: o que fazer depois? Uma opção viável seria concertar, com a alavancagem dos EUA, uma coalizão de países árabes para restabelecer um governo civil em Gaza. Mas eles estão hesitantes e a operação passaria necessariamente pela participação da Autoridade Palestina, a adversária do Hamas que governa a Cisjordânia.

O problema é que a Autoridade Palestina é corrupta, esclerosada e desacreditada e não há sinal de que o governo de Benjamin Netanyahu esteja revendo suas políticas de ocupação e atrito na Cisjordânia, que contribuíram largamente para essa corrupção, esclerose e descrédito.

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