Lá se vai outra meta


Inflação deve estourar teto da meta de novo, e o presidente do Banco Central pede ‘choque fiscal’

Por Notas & Informações

O estouro da meta de inflação em 2024 passou a integrar o rol de projeções para os indicadores econômicos compilados pelo Banco Central (BC). O Relatório Focus, que resume semanalmente estimativas de mais de 160 instituições financeiras, passou a indicar para o ano um IPCA de 4,55%. A dois meses do fechamento do ano, é difícil que a tendência seja revertida, mesmo com eventuais altas de juros nas reuniões de novembro e dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom) para conter o processo inflacionário.

Se confirmada a previsão, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que termina em dezembro um mandato de quase seis anos à frente do banco, terá de assinar sua terceira carta ao Ministério da Fazenda para justificar o descumprimento da meta de inflação. As duas anteriores foram em 2021 e 2022, com a economia fortemente impactada pelos efeitos da covid. A julgar pela defesa recorrente que ele tem feito de um “choque fiscal positivo”, a incapacidade do governo de fazer as contas públicas tomarem o rumo do equilíbrio terá destaque no documento.

Em 2022, quando a inflação bateu 5,79%, furando o limite máximo de tolerância de 5%, o Banco Central identificou entre as maiores causas a inércia em relação a 2021, a retomada de serviços e empregos com o declínio da covid, a elevação do preço do petróleo no mundo e os choques de preços de alimentos por questões climáticas. Outros fatores contribuíram para conter um avanço inflacionário ainda maior, como a apreciação cambial e a produção menor do que a demanda, cenário inverso ao atual.

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Em 2024, o mais próximo que a inflação rodou próximo à meta de 3% foi em abril, com 3,69% no acumulado em 12 meses. Em meados daquele mês, a mediana das previsões do Relatório Focus girava ao redor de 3,71% e ainda apontava para uma taxa de juros de um dígito ao fim de 2024. A Selic ainda estava em seu ciclo de baixa, com 10,75%.

O cenário mudaria rapidamente, empurrado por fatores que têm fugido ao controle, como o clima, e outros cujo descontrole vem da própria gestão Lula da Silva, como a escalada dos gastos do governo. Mais despesas, mais endividamento, mais custos com o pagamento do serviço da dívida, por sua vez elevado pelos juros altos usados para conter a inflação. É uma espiral perniciosa que precisa de ações urgentes para ser contida. O caminho, amplamente sabido, é o corte de gastos. A receita já foi preparada pelos Ministérios do Planejamento e da Fazenda. Se será adotada pelo presidente Lula da Silva, é outra história.

De qualquer forma, o estouro da meta inflacionária parece já estar contratado. Resta buscar as metas de 2025 mirando exatamente no centro do alvo como, aliás, o BC tem feito, ao contrário do Planalto, que se contenta com suas bordas, o que aumenta sobremaneira as chances de erro. Será o primeiro ano do escolhido de Lula, Gabriel Galípolo, à frente do BC e o primeiro sob o regime de meta contínua de inflação, com aferição mês a mês. Espera-se que Galípolo consiga se livrar, sem mágicas, de endereçar nova carta à Fazenda.

O estouro da meta de inflação em 2024 passou a integrar o rol de projeções para os indicadores econômicos compilados pelo Banco Central (BC). O Relatório Focus, que resume semanalmente estimativas de mais de 160 instituições financeiras, passou a indicar para o ano um IPCA de 4,55%. A dois meses do fechamento do ano, é difícil que a tendência seja revertida, mesmo com eventuais altas de juros nas reuniões de novembro e dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom) para conter o processo inflacionário.

Se confirmada a previsão, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que termina em dezembro um mandato de quase seis anos à frente do banco, terá de assinar sua terceira carta ao Ministério da Fazenda para justificar o descumprimento da meta de inflação. As duas anteriores foram em 2021 e 2022, com a economia fortemente impactada pelos efeitos da covid. A julgar pela defesa recorrente que ele tem feito de um “choque fiscal positivo”, a incapacidade do governo de fazer as contas públicas tomarem o rumo do equilíbrio terá destaque no documento.

Em 2022, quando a inflação bateu 5,79%, furando o limite máximo de tolerância de 5%, o Banco Central identificou entre as maiores causas a inércia em relação a 2021, a retomada de serviços e empregos com o declínio da covid, a elevação do preço do petróleo no mundo e os choques de preços de alimentos por questões climáticas. Outros fatores contribuíram para conter um avanço inflacionário ainda maior, como a apreciação cambial e a produção menor do que a demanda, cenário inverso ao atual.

Em 2024, o mais próximo que a inflação rodou próximo à meta de 3% foi em abril, com 3,69% no acumulado em 12 meses. Em meados daquele mês, a mediana das previsões do Relatório Focus girava ao redor de 3,71% e ainda apontava para uma taxa de juros de um dígito ao fim de 2024. A Selic ainda estava em seu ciclo de baixa, com 10,75%.

O cenário mudaria rapidamente, empurrado por fatores que têm fugido ao controle, como o clima, e outros cujo descontrole vem da própria gestão Lula da Silva, como a escalada dos gastos do governo. Mais despesas, mais endividamento, mais custos com o pagamento do serviço da dívida, por sua vez elevado pelos juros altos usados para conter a inflação. É uma espiral perniciosa que precisa de ações urgentes para ser contida. O caminho, amplamente sabido, é o corte de gastos. A receita já foi preparada pelos Ministérios do Planejamento e da Fazenda. Se será adotada pelo presidente Lula da Silva, é outra história.

De qualquer forma, o estouro da meta inflacionária parece já estar contratado. Resta buscar as metas de 2025 mirando exatamente no centro do alvo como, aliás, o BC tem feito, ao contrário do Planalto, que se contenta com suas bordas, o que aumenta sobremaneira as chances de erro. Será o primeiro ano do escolhido de Lula, Gabriel Galípolo, à frente do BC e o primeiro sob o regime de meta contínua de inflação, com aferição mês a mês. Espera-se que Galípolo consiga se livrar, sem mágicas, de endereçar nova carta à Fazenda.

O estouro da meta de inflação em 2024 passou a integrar o rol de projeções para os indicadores econômicos compilados pelo Banco Central (BC). O Relatório Focus, que resume semanalmente estimativas de mais de 160 instituições financeiras, passou a indicar para o ano um IPCA de 4,55%. A dois meses do fechamento do ano, é difícil que a tendência seja revertida, mesmo com eventuais altas de juros nas reuniões de novembro e dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom) para conter o processo inflacionário.

Se confirmada a previsão, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que termina em dezembro um mandato de quase seis anos à frente do banco, terá de assinar sua terceira carta ao Ministério da Fazenda para justificar o descumprimento da meta de inflação. As duas anteriores foram em 2021 e 2022, com a economia fortemente impactada pelos efeitos da covid. A julgar pela defesa recorrente que ele tem feito de um “choque fiscal positivo”, a incapacidade do governo de fazer as contas públicas tomarem o rumo do equilíbrio terá destaque no documento.

Em 2022, quando a inflação bateu 5,79%, furando o limite máximo de tolerância de 5%, o Banco Central identificou entre as maiores causas a inércia em relação a 2021, a retomada de serviços e empregos com o declínio da covid, a elevação do preço do petróleo no mundo e os choques de preços de alimentos por questões climáticas. Outros fatores contribuíram para conter um avanço inflacionário ainda maior, como a apreciação cambial e a produção menor do que a demanda, cenário inverso ao atual.

Em 2024, o mais próximo que a inflação rodou próximo à meta de 3% foi em abril, com 3,69% no acumulado em 12 meses. Em meados daquele mês, a mediana das previsões do Relatório Focus girava ao redor de 3,71% e ainda apontava para uma taxa de juros de um dígito ao fim de 2024. A Selic ainda estava em seu ciclo de baixa, com 10,75%.

O cenário mudaria rapidamente, empurrado por fatores que têm fugido ao controle, como o clima, e outros cujo descontrole vem da própria gestão Lula da Silva, como a escalada dos gastos do governo. Mais despesas, mais endividamento, mais custos com o pagamento do serviço da dívida, por sua vez elevado pelos juros altos usados para conter a inflação. É uma espiral perniciosa que precisa de ações urgentes para ser contida. O caminho, amplamente sabido, é o corte de gastos. A receita já foi preparada pelos Ministérios do Planejamento e da Fazenda. Se será adotada pelo presidente Lula da Silva, é outra história.

De qualquer forma, o estouro da meta inflacionária parece já estar contratado. Resta buscar as metas de 2025 mirando exatamente no centro do alvo como, aliás, o BC tem feito, ao contrário do Planalto, que se contenta com suas bordas, o que aumenta sobremaneira as chances de erro. Será o primeiro ano do escolhido de Lula, Gabriel Galípolo, à frente do BC e o primeiro sob o regime de meta contínua de inflação, com aferição mês a mês. Espera-se que Galípolo consiga se livrar, sem mágicas, de endereçar nova carta à Fazenda.

O estouro da meta de inflação em 2024 passou a integrar o rol de projeções para os indicadores econômicos compilados pelo Banco Central (BC). O Relatório Focus, que resume semanalmente estimativas de mais de 160 instituições financeiras, passou a indicar para o ano um IPCA de 4,55%. A dois meses do fechamento do ano, é difícil que a tendência seja revertida, mesmo com eventuais altas de juros nas reuniões de novembro e dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom) para conter o processo inflacionário.

Se confirmada a previsão, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que termina em dezembro um mandato de quase seis anos à frente do banco, terá de assinar sua terceira carta ao Ministério da Fazenda para justificar o descumprimento da meta de inflação. As duas anteriores foram em 2021 e 2022, com a economia fortemente impactada pelos efeitos da covid. A julgar pela defesa recorrente que ele tem feito de um “choque fiscal positivo”, a incapacidade do governo de fazer as contas públicas tomarem o rumo do equilíbrio terá destaque no documento.

Em 2022, quando a inflação bateu 5,79%, furando o limite máximo de tolerância de 5%, o Banco Central identificou entre as maiores causas a inércia em relação a 2021, a retomada de serviços e empregos com o declínio da covid, a elevação do preço do petróleo no mundo e os choques de preços de alimentos por questões climáticas. Outros fatores contribuíram para conter um avanço inflacionário ainda maior, como a apreciação cambial e a produção menor do que a demanda, cenário inverso ao atual.

Em 2024, o mais próximo que a inflação rodou próximo à meta de 3% foi em abril, com 3,69% no acumulado em 12 meses. Em meados daquele mês, a mediana das previsões do Relatório Focus girava ao redor de 3,71% e ainda apontava para uma taxa de juros de um dígito ao fim de 2024. A Selic ainda estava em seu ciclo de baixa, com 10,75%.

O cenário mudaria rapidamente, empurrado por fatores que têm fugido ao controle, como o clima, e outros cujo descontrole vem da própria gestão Lula da Silva, como a escalada dos gastos do governo. Mais despesas, mais endividamento, mais custos com o pagamento do serviço da dívida, por sua vez elevado pelos juros altos usados para conter a inflação. É uma espiral perniciosa que precisa de ações urgentes para ser contida. O caminho, amplamente sabido, é o corte de gastos. A receita já foi preparada pelos Ministérios do Planejamento e da Fazenda. Se será adotada pelo presidente Lula da Silva, é outra história.

De qualquer forma, o estouro da meta inflacionária parece já estar contratado. Resta buscar as metas de 2025 mirando exatamente no centro do alvo como, aliás, o BC tem feito, ao contrário do Planalto, que se contenta com suas bordas, o que aumenta sobremaneira as chances de erro. Será o primeiro ano do escolhido de Lula, Gabriel Galípolo, à frente do BC e o primeiro sob o regime de meta contínua de inflação, com aferição mês a mês. Espera-se que Galípolo consiga se livrar, sem mágicas, de endereçar nova carta à Fazenda.

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