Cientista político, autor do livro ‘10 Mandamentos – Do brasil que Somos para o País de Queremos’, foi candidato à Presidência da República

Opinião|Acorda, Brasil!


É hora de unirmos o Congresso, mercado, sociedade civil e governadores para conter o voluntarismo do governo e da Justiça

Por Luiz Felipe D'Avila

“O PT é um partido de trabalhador que não trabalha, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam.” A frase de Roberto Campos espelha com precisão o espírito e as atitudes dos atuais donos do poder. A popularidade do PT está concentrada nos rincões do trabalhador que não trabalha. Em 13 Estados brasileiros, existem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada; uma média de dois beneficiários para cada trabalhador na economia formal. O PT é também o protetor de parasitas que vivem à custa de cargos públicos que gostam de ganhar bem e trabalhar pouco. Mudou a Lei das Estatais para empregá-los nas estatais e garantir o pleno emprego para os militantes petistas.

No setor público, a pressão petista contra a reforma administrativa retrata o esforço do governo para penalizar os bons funcionários públicos. Ao defender que os funcionários competentes se submetam aos mesmos critérios de remuneração e de progressão na carreira dos funcionários que não trabalham e infernizam a vida de quem trabalha, o Estado promove duas distorções gigantescas. Primeiro, estabelece um incentivo perverso para desencorajar o bom servidor e premiar o mau, o que se reflete na péssima qualidade do serviço público em áreas essenciais como educação, saúde e segurança. Em segundo lugar, retira do brasileiro que produz e trabalha 37% do PIB em tributos para financiar um Estado que tem o maior gasto com pessoal, benefícios e privilégios entre os países emergentes. Somos um país singular, onde a soma da remuneração e dos benefícios do setor público é 60% maior que a dos trabalhadores da iniciativa privada.

Esse é o Brasil que o governo do PT prioriza. Não é por outra razão que a atitude mais escandalosa do governo neste início de mandato foi a condescendência do presidente Lula com o MST. O recorde de invasões de terras produtivas por criminosos revela o menosprezo do governo pelo respeito à propriedade privada. A atitude de Lula representa o ranço contra o sucesso do agronegócio na economia de mercado e o ressentimento contra o bem-sucedido empreendedorismo no campo que liderou uma revolução de produtividade sem o intervencionismo estatal.

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O PT é, também, o governo de estudante que não estuda. Quando Dilma Rousseff deixou a Presidência da República, quase metade das crianças não estavam devidamente alfabetizadas. Agora, o governo cria problemas para implementar a reforma do ensino médio, uma medida fundamental para estancar a evasão de 48% dos jovens do ensino médio, expandir o ensino integral e modernizar o currículo escolar para adequá-lo à realidade do mundo do emprego e do trabalho.

O PT é o partido de intelectual que não pensa. Enquanto a centro-esquerda se reconciliou com o mercado nos anos 80 e 90 do século 20, produzindo líderes como Felipe González, Fernando Henrique e Tony Blair, o PT crê nas teses da esquerda retrógrada da América Latina que vem destruindo países como Argentina e Venezuela. Marilena Chauí, a intelectual do PT, tem orgulho de dizer que “odeia a classe média”, a camada majoritária da sociedade que preza a ordem, a família, o trabalho e a democracia. A ex-presidente Dilma dizia que “gasto é vida”. Com esse lema, quase quebrou o Brasil com suas políticas que implodiram as finanças públicas, catapultou o aumento dos juros e disparou a inflação e o desemprego.

Lula está seguindo à risca a cartilha da esquerda latino-americana. O presidente briga com o Banco Central e negligencia sua responsabilidade de cortar gastos públicos; ameaça rever as regras da privatização da Eletrobras, emitindo um claro sinal de que o revisionismo petista menospreza o mercado e contratos; e se empenha na aprovação de um decreto que destrói o Marco do Saneamento para proteger estatais incompetentes da concorrência de mercado, prejudicando a vida de 35 milhões de brasileiros que vivem sem água tratada e 100 milhões que não têm esgoto tratado.

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Felizmente, o Congresso Nacional vem agindo como contrapeso para conter a irresponsabilidade do governo. A Câmara derrubou o decreto presidencial do saneamento, vem trabalhando para melhorar o arcabouço fiscal e o presidente da Câmara, Arthur Lira, deixou claro que os deputados não apoiarão os sonhos alucinantes de Lula de rever leis e reformas, como é o caso da privatização da Eletrobras. Mas o Congresso precisa do apoio da sociedade para continuar a trilhar o caminho certo.

O maior empecilho para a retomada do crescimento é a existência de um governo que odeia o mercado e dificulta a vida de quem trabalha e empreende. O segundo empecilho é a arbitrariedade da Justiça que muda constantemente o entendimento da lei e da Constituição. É hora de despertarmos do nosso sonambulismo e unirmos o Congresso, mercado, sociedade civil e governadores para conter o voluntarismo do governo e da Justiça. Se não nos unirmos, continuaremos a seguir o caminho desastroso da Argentina e da Venezuela. Acorda, Brasil!

*

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CIENTISTA POLÍTICO, AUTOR DO LIVRO 10 MANDAMENTOS – DO BRASIL QUE SOMOS PARA O PAÍS DE QUEREMOS, FOI CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

“O PT é um partido de trabalhador que não trabalha, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam.” A frase de Roberto Campos espelha com precisão o espírito e as atitudes dos atuais donos do poder. A popularidade do PT está concentrada nos rincões do trabalhador que não trabalha. Em 13 Estados brasileiros, existem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada; uma média de dois beneficiários para cada trabalhador na economia formal. O PT é também o protetor de parasitas que vivem à custa de cargos públicos que gostam de ganhar bem e trabalhar pouco. Mudou a Lei das Estatais para empregá-los nas estatais e garantir o pleno emprego para os militantes petistas.

No setor público, a pressão petista contra a reforma administrativa retrata o esforço do governo para penalizar os bons funcionários públicos. Ao defender que os funcionários competentes se submetam aos mesmos critérios de remuneração e de progressão na carreira dos funcionários que não trabalham e infernizam a vida de quem trabalha, o Estado promove duas distorções gigantescas. Primeiro, estabelece um incentivo perverso para desencorajar o bom servidor e premiar o mau, o que se reflete na péssima qualidade do serviço público em áreas essenciais como educação, saúde e segurança. Em segundo lugar, retira do brasileiro que produz e trabalha 37% do PIB em tributos para financiar um Estado que tem o maior gasto com pessoal, benefícios e privilégios entre os países emergentes. Somos um país singular, onde a soma da remuneração e dos benefícios do setor público é 60% maior que a dos trabalhadores da iniciativa privada.

Esse é o Brasil que o governo do PT prioriza. Não é por outra razão que a atitude mais escandalosa do governo neste início de mandato foi a condescendência do presidente Lula com o MST. O recorde de invasões de terras produtivas por criminosos revela o menosprezo do governo pelo respeito à propriedade privada. A atitude de Lula representa o ranço contra o sucesso do agronegócio na economia de mercado e o ressentimento contra o bem-sucedido empreendedorismo no campo que liderou uma revolução de produtividade sem o intervencionismo estatal.

O PT é, também, o governo de estudante que não estuda. Quando Dilma Rousseff deixou a Presidência da República, quase metade das crianças não estavam devidamente alfabetizadas. Agora, o governo cria problemas para implementar a reforma do ensino médio, uma medida fundamental para estancar a evasão de 48% dos jovens do ensino médio, expandir o ensino integral e modernizar o currículo escolar para adequá-lo à realidade do mundo do emprego e do trabalho.

O PT é o partido de intelectual que não pensa. Enquanto a centro-esquerda se reconciliou com o mercado nos anos 80 e 90 do século 20, produzindo líderes como Felipe González, Fernando Henrique e Tony Blair, o PT crê nas teses da esquerda retrógrada da América Latina que vem destruindo países como Argentina e Venezuela. Marilena Chauí, a intelectual do PT, tem orgulho de dizer que “odeia a classe média”, a camada majoritária da sociedade que preza a ordem, a família, o trabalho e a democracia. A ex-presidente Dilma dizia que “gasto é vida”. Com esse lema, quase quebrou o Brasil com suas políticas que implodiram as finanças públicas, catapultou o aumento dos juros e disparou a inflação e o desemprego.

Lula está seguindo à risca a cartilha da esquerda latino-americana. O presidente briga com o Banco Central e negligencia sua responsabilidade de cortar gastos públicos; ameaça rever as regras da privatização da Eletrobras, emitindo um claro sinal de que o revisionismo petista menospreza o mercado e contratos; e se empenha na aprovação de um decreto que destrói o Marco do Saneamento para proteger estatais incompetentes da concorrência de mercado, prejudicando a vida de 35 milhões de brasileiros que vivem sem água tratada e 100 milhões que não têm esgoto tratado.

Felizmente, o Congresso Nacional vem agindo como contrapeso para conter a irresponsabilidade do governo. A Câmara derrubou o decreto presidencial do saneamento, vem trabalhando para melhorar o arcabouço fiscal e o presidente da Câmara, Arthur Lira, deixou claro que os deputados não apoiarão os sonhos alucinantes de Lula de rever leis e reformas, como é o caso da privatização da Eletrobras. Mas o Congresso precisa do apoio da sociedade para continuar a trilhar o caminho certo.

O maior empecilho para a retomada do crescimento é a existência de um governo que odeia o mercado e dificulta a vida de quem trabalha e empreende. O segundo empecilho é a arbitrariedade da Justiça que muda constantemente o entendimento da lei e da Constituição. É hora de despertarmos do nosso sonambulismo e unirmos o Congresso, mercado, sociedade civil e governadores para conter o voluntarismo do governo e da Justiça. Se não nos unirmos, continuaremos a seguir o caminho desastroso da Argentina e da Venezuela. Acorda, Brasil!

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CIENTISTA POLÍTICO, AUTOR DO LIVRO 10 MANDAMENTOS – DO BRASIL QUE SOMOS PARA O PAÍS DE QUEREMOS, FOI CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

“O PT é um partido de trabalhador que não trabalha, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam.” A frase de Roberto Campos espelha com precisão o espírito e as atitudes dos atuais donos do poder. A popularidade do PT está concentrada nos rincões do trabalhador que não trabalha. Em 13 Estados brasileiros, existem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada; uma média de dois beneficiários para cada trabalhador na economia formal. O PT é também o protetor de parasitas que vivem à custa de cargos públicos que gostam de ganhar bem e trabalhar pouco. Mudou a Lei das Estatais para empregá-los nas estatais e garantir o pleno emprego para os militantes petistas.

No setor público, a pressão petista contra a reforma administrativa retrata o esforço do governo para penalizar os bons funcionários públicos. Ao defender que os funcionários competentes se submetam aos mesmos critérios de remuneração e de progressão na carreira dos funcionários que não trabalham e infernizam a vida de quem trabalha, o Estado promove duas distorções gigantescas. Primeiro, estabelece um incentivo perverso para desencorajar o bom servidor e premiar o mau, o que se reflete na péssima qualidade do serviço público em áreas essenciais como educação, saúde e segurança. Em segundo lugar, retira do brasileiro que produz e trabalha 37% do PIB em tributos para financiar um Estado que tem o maior gasto com pessoal, benefícios e privilégios entre os países emergentes. Somos um país singular, onde a soma da remuneração e dos benefícios do setor público é 60% maior que a dos trabalhadores da iniciativa privada.

Esse é o Brasil que o governo do PT prioriza. Não é por outra razão que a atitude mais escandalosa do governo neste início de mandato foi a condescendência do presidente Lula com o MST. O recorde de invasões de terras produtivas por criminosos revela o menosprezo do governo pelo respeito à propriedade privada. A atitude de Lula representa o ranço contra o sucesso do agronegócio na economia de mercado e o ressentimento contra o bem-sucedido empreendedorismo no campo que liderou uma revolução de produtividade sem o intervencionismo estatal.

O PT é, também, o governo de estudante que não estuda. Quando Dilma Rousseff deixou a Presidência da República, quase metade das crianças não estavam devidamente alfabetizadas. Agora, o governo cria problemas para implementar a reforma do ensino médio, uma medida fundamental para estancar a evasão de 48% dos jovens do ensino médio, expandir o ensino integral e modernizar o currículo escolar para adequá-lo à realidade do mundo do emprego e do trabalho.

O PT é o partido de intelectual que não pensa. Enquanto a centro-esquerda se reconciliou com o mercado nos anos 80 e 90 do século 20, produzindo líderes como Felipe González, Fernando Henrique e Tony Blair, o PT crê nas teses da esquerda retrógrada da América Latina que vem destruindo países como Argentina e Venezuela. Marilena Chauí, a intelectual do PT, tem orgulho de dizer que “odeia a classe média”, a camada majoritária da sociedade que preza a ordem, a família, o trabalho e a democracia. A ex-presidente Dilma dizia que “gasto é vida”. Com esse lema, quase quebrou o Brasil com suas políticas que implodiram as finanças públicas, catapultou o aumento dos juros e disparou a inflação e o desemprego.

Lula está seguindo à risca a cartilha da esquerda latino-americana. O presidente briga com o Banco Central e negligencia sua responsabilidade de cortar gastos públicos; ameaça rever as regras da privatização da Eletrobras, emitindo um claro sinal de que o revisionismo petista menospreza o mercado e contratos; e se empenha na aprovação de um decreto que destrói o Marco do Saneamento para proteger estatais incompetentes da concorrência de mercado, prejudicando a vida de 35 milhões de brasileiros que vivem sem água tratada e 100 milhões que não têm esgoto tratado.

Felizmente, o Congresso Nacional vem agindo como contrapeso para conter a irresponsabilidade do governo. A Câmara derrubou o decreto presidencial do saneamento, vem trabalhando para melhorar o arcabouço fiscal e o presidente da Câmara, Arthur Lira, deixou claro que os deputados não apoiarão os sonhos alucinantes de Lula de rever leis e reformas, como é o caso da privatização da Eletrobras. Mas o Congresso precisa do apoio da sociedade para continuar a trilhar o caminho certo.

O maior empecilho para a retomada do crescimento é a existência de um governo que odeia o mercado e dificulta a vida de quem trabalha e empreende. O segundo empecilho é a arbitrariedade da Justiça que muda constantemente o entendimento da lei e da Constituição. É hora de despertarmos do nosso sonambulismo e unirmos o Congresso, mercado, sociedade civil e governadores para conter o voluntarismo do governo e da Justiça. Se não nos unirmos, continuaremos a seguir o caminho desastroso da Argentina e da Venezuela. Acorda, Brasil!

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CIENTISTA POLÍTICO, AUTOR DO LIVRO 10 MANDAMENTOS – DO BRASIL QUE SOMOS PARA O PAÍS DE QUEREMOS, FOI CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

“O PT é um partido de trabalhador que não trabalha, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam.” A frase de Roberto Campos espelha com precisão o espírito e as atitudes dos atuais donos do poder. A popularidade do PT está concentrada nos rincões do trabalhador que não trabalha. Em 13 Estados brasileiros, existem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada; uma média de dois beneficiários para cada trabalhador na economia formal. O PT é também o protetor de parasitas que vivem à custa de cargos públicos que gostam de ganhar bem e trabalhar pouco. Mudou a Lei das Estatais para empregá-los nas estatais e garantir o pleno emprego para os militantes petistas.

No setor público, a pressão petista contra a reforma administrativa retrata o esforço do governo para penalizar os bons funcionários públicos. Ao defender que os funcionários competentes se submetam aos mesmos critérios de remuneração e de progressão na carreira dos funcionários que não trabalham e infernizam a vida de quem trabalha, o Estado promove duas distorções gigantescas. Primeiro, estabelece um incentivo perverso para desencorajar o bom servidor e premiar o mau, o que se reflete na péssima qualidade do serviço público em áreas essenciais como educação, saúde e segurança. Em segundo lugar, retira do brasileiro que produz e trabalha 37% do PIB em tributos para financiar um Estado que tem o maior gasto com pessoal, benefícios e privilégios entre os países emergentes. Somos um país singular, onde a soma da remuneração e dos benefícios do setor público é 60% maior que a dos trabalhadores da iniciativa privada.

Esse é o Brasil que o governo do PT prioriza. Não é por outra razão que a atitude mais escandalosa do governo neste início de mandato foi a condescendência do presidente Lula com o MST. O recorde de invasões de terras produtivas por criminosos revela o menosprezo do governo pelo respeito à propriedade privada. A atitude de Lula representa o ranço contra o sucesso do agronegócio na economia de mercado e o ressentimento contra o bem-sucedido empreendedorismo no campo que liderou uma revolução de produtividade sem o intervencionismo estatal.

O PT é, também, o governo de estudante que não estuda. Quando Dilma Rousseff deixou a Presidência da República, quase metade das crianças não estavam devidamente alfabetizadas. Agora, o governo cria problemas para implementar a reforma do ensino médio, uma medida fundamental para estancar a evasão de 48% dos jovens do ensino médio, expandir o ensino integral e modernizar o currículo escolar para adequá-lo à realidade do mundo do emprego e do trabalho.

O PT é o partido de intelectual que não pensa. Enquanto a centro-esquerda se reconciliou com o mercado nos anos 80 e 90 do século 20, produzindo líderes como Felipe González, Fernando Henrique e Tony Blair, o PT crê nas teses da esquerda retrógrada da América Latina que vem destruindo países como Argentina e Venezuela. Marilena Chauí, a intelectual do PT, tem orgulho de dizer que “odeia a classe média”, a camada majoritária da sociedade que preza a ordem, a família, o trabalho e a democracia. A ex-presidente Dilma dizia que “gasto é vida”. Com esse lema, quase quebrou o Brasil com suas políticas que implodiram as finanças públicas, catapultou o aumento dos juros e disparou a inflação e o desemprego.

Lula está seguindo à risca a cartilha da esquerda latino-americana. O presidente briga com o Banco Central e negligencia sua responsabilidade de cortar gastos públicos; ameaça rever as regras da privatização da Eletrobras, emitindo um claro sinal de que o revisionismo petista menospreza o mercado e contratos; e se empenha na aprovação de um decreto que destrói o Marco do Saneamento para proteger estatais incompetentes da concorrência de mercado, prejudicando a vida de 35 milhões de brasileiros que vivem sem água tratada e 100 milhões que não têm esgoto tratado.

Felizmente, o Congresso Nacional vem agindo como contrapeso para conter a irresponsabilidade do governo. A Câmara derrubou o decreto presidencial do saneamento, vem trabalhando para melhorar o arcabouço fiscal e o presidente da Câmara, Arthur Lira, deixou claro que os deputados não apoiarão os sonhos alucinantes de Lula de rever leis e reformas, como é o caso da privatização da Eletrobras. Mas o Congresso precisa do apoio da sociedade para continuar a trilhar o caminho certo.

O maior empecilho para a retomada do crescimento é a existência de um governo que odeia o mercado e dificulta a vida de quem trabalha e empreende. O segundo empecilho é a arbitrariedade da Justiça que muda constantemente o entendimento da lei e da Constituição. É hora de despertarmos do nosso sonambulismo e unirmos o Congresso, mercado, sociedade civil e governadores para conter o voluntarismo do governo e da Justiça. Se não nos unirmos, continuaremos a seguir o caminho desastroso da Argentina e da Venezuela. Acorda, Brasil!

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CIENTISTA POLÍTICO, AUTOR DO LIVRO 10 MANDAMENTOS – DO BRASIL QUE SOMOS PARA O PAÍS DE QUEREMOS, FOI CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

“O PT é um partido de trabalhador que não trabalha, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam.” A frase de Roberto Campos espelha com precisão o espírito e as atitudes dos atuais donos do poder. A popularidade do PT está concentrada nos rincões do trabalhador que não trabalha. Em 13 Estados brasileiros, existem mais beneficiários do Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada; uma média de dois beneficiários para cada trabalhador na economia formal. O PT é também o protetor de parasitas que vivem à custa de cargos públicos que gostam de ganhar bem e trabalhar pouco. Mudou a Lei das Estatais para empregá-los nas estatais e garantir o pleno emprego para os militantes petistas.

No setor público, a pressão petista contra a reforma administrativa retrata o esforço do governo para penalizar os bons funcionários públicos. Ao defender que os funcionários competentes se submetam aos mesmos critérios de remuneração e de progressão na carreira dos funcionários que não trabalham e infernizam a vida de quem trabalha, o Estado promove duas distorções gigantescas. Primeiro, estabelece um incentivo perverso para desencorajar o bom servidor e premiar o mau, o que se reflete na péssima qualidade do serviço público em áreas essenciais como educação, saúde e segurança. Em segundo lugar, retira do brasileiro que produz e trabalha 37% do PIB em tributos para financiar um Estado que tem o maior gasto com pessoal, benefícios e privilégios entre os países emergentes. Somos um país singular, onde a soma da remuneração e dos benefícios do setor público é 60% maior que a dos trabalhadores da iniciativa privada.

Esse é o Brasil que o governo do PT prioriza. Não é por outra razão que a atitude mais escandalosa do governo neste início de mandato foi a condescendência do presidente Lula com o MST. O recorde de invasões de terras produtivas por criminosos revela o menosprezo do governo pelo respeito à propriedade privada. A atitude de Lula representa o ranço contra o sucesso do agronegócio na economia de mercado e o ressentimento contra o bem-sucedido empreendedorismo no campo que liderou uma revolução de produtividade sem o intervencionismo estatal.

O PT é, também, o governo de estudante que não estuda. Quando Dilma Rousseff deixou a Presidência da República, quase metade das crianças não estavam devidamente alfabetizadas. Agora, o governo cria problemas para implementar a reforma do ensino médio, uma medida fundamental para estancar a evasão de 48% dos jovens do ensino médio, expandir o ensino integral e modernizar o currículo escolar para adequá-lo à realidade do mundo do emprego e do trabalho.

O PT é o partido de intelectual que não pensa. Enquanto a centro-esquerda se reconciliou com o mercado nos anos 80 e 90 do século 20, produzindo líderes como Felipe González, Fernando Henrique e Tony Blair, o PT crê nas teses da esquerda retrógrada da América Latina que vem destruindo países como Argentina e Venezuela. Marilena Chauí, a intelectual do PT, tem orgulho de dizer que “odeia a classe média”, a camada majoritária da sociedade que preza a ordem, a família, o trabalho e a democracia. A ex-presidente Dilma dizia que “gasto é vida”. Com esse lema, quase quebrou o Brasil com suas políticas que implodiram as finanças públicas, catapultou o aumento dos juros e disparou a inflação e o desemprego.

Lula está seguindo à risca a cartilha da esquerda latino-americana. O presidente briga com o Banco Central e negligencia sua responsabilidade de cortar gastos públicos; ameaça rever as regras da privatização da Eletrobras, emitindo um claro sinal de que o revisionismo petista menospreza o mercado e contratos; e se empenha na aprovação de um decreto que destrói o Marco do Saneamento para proteger estatais incompetentes da concorrência de mercado, prejudicando a vida de 35 milhões de brasileiros que vivem sem água tratada e 100 milhões que não têm esgoto tratado.

Felizmente, o Congresso Nacional vem agindo como contrapeso para conter a irresponsabilidade do governo. A Câmara derrubou o decreto presidencial do saneamento, vem trabalhando para melhorar o arcabouço fiscal e o presidente da Câmara, Arthur Lira, deixou claro que os deputados não apoiarão os sonhos alucinantes de Lula de rever leis e reformas, como é o caso da privatização da Eletrobras. Mas o Congresso precisa do apoio da sociedade para continuar a trilhar o caminho certo.

O maior empecilho para a retomada do crescimento é a existência de um governo que odeia o mercado e dificulta a vida de quem trabalha e empreende. O segundo empecilho é a arbitrariedade da Justiça que muda constantemente o entendimento da lei e da Constituição. É hora de despertarmos do nosso sonambulismo e unirmos o Congresso, mercado, sociedade civil e governadores para conter o voluntarismo do governo e da Justiça. Se não nos unirmos, continuaremos a seguir o caminho desastroso da Argentina e da Venezuela. Acorda, Brasil!

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CIENTISTA POLÍTICO, AUTOR DO LIVRO 10 MANDAMENTOS – DO BRASIL QUE SOMOS PARA O PAÍS DE QUEREMOS, FOI CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

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