Lula e seu ‘portal da verdade’


Com o ‘Brasil contra Fake’, governo pretende arbitrar o que é verdade ou mentira no debate público; a julgar pela tradição lulopetista de desinformação, será a fabulação de sempre

Por Notas & Informações

O governo Lula da Silva avocou para si, agora oficialmente, a tarefa de arbitrar o que é verdade ou mentira no debate público. No domingo passado, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) lançou o Brasil Contra Fake, um portal online que reúne respostas para o que a Secom chama de “principais fake news envolvendo o governo federal”. Não se trata de outra coisa senão mais uma manifestação do velho cacoete autoritário dos governos lulopetistas.

Se, de fato, está preocupado com a qualidade do debate público, o governo muito ajudará a melhorá-lo se não mentir nem distorcer a realidade factual para os cidadãos. Por mais singelo que pareça, de sua parte, basta apenas isso. A menos que a motivação recôndita para esse programa seja revelar à sociedade só a “verdade” que o Palácio do Planalto quer ver revelada. Ou, ainda, definir como “fake news” informações que, embora irrefutáveis, sejam constrangedoras para a atual administração. Não se pode desconsiderar também que o Brasil Contra Fake pode se descortinar como uma tentativa de desqualificar eventuais críticas ao governo formuladas por jornalistas profissionais ou por adversários políticos.

Governos genuinamente comprometidos com a democracia e com a higidez do debate público não se veem em posição de reivindicar o monopólio absoluto da verdade, menos ainda lançando mão de canais oficiais de comunicação para isso. A sociedade civil tem como se proteger das mentiras que circulam na esfera pública por meio do jornalismo profissional, das universidades e de outras instâncias independentes de guarda da verdade factual.

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Já seria temerário que qualquer governo, fosse qual fosse sua orientação política, tomasse para si a atribuição de definir o que é verdade ou mentira entre a miríade de informações que circulam no ambiente digital. Afinal, não cabe ao Estado determinar o que são “fake news”. O quadro é ainda mais perigoso quando é um governo como o de Lula da Silva, logo quem, que se arvora em guardião da “verdade”.

Ao lançar o Brasil Contra Fake, Lula afirmou que “o Brasil sofreu muito com mentiras nas redes sociais nos últimos anos”, de modo que o governo precisa “fortalecer uma rede da verdade”. Obviamente, o presidente só não disse que ele e outros próceres do PT foram os artífices de uma máquina de torturar fatos e destruir reputações nas redes sociais que, poucos anos depois, seria levada ao estado da arte pelo bolsonarismo, provocando danos ao País em uma escala ainda por ser devidamente mensurada. É o velho Lula de sempre, dobrando a aposta na falta de memória de ampla parcela dos cidadãos.

É claro que todo esse esforço governamental para construção do que Lula chamou de “rede da verdade” vem revestido das melhores intenções – aquelas das quais o inferno está cheio.

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Um programa de combate à desinformação patrocinado pelo atual governo não inspira a mínima confiança. Uma iniciativa como o Brasil Contra Fake só não é inacreditável porque os petistas são conhecidos, entre outras coisas, por suas fabulações. Basta dizer que, apenas 72 horas antes de lançar essa espécie de “portal da verdade”, Lula afirmou, sem apresentar provas, que a bem-sucedida operação do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Federal que impediu que o Primeiro Comando da Capital (PCC) praticasse uma série de atentados contra autoridades não passava de uma “armação do (ex-juiz e senador Sérgio) Moro”.

Evidência cabal de que o Brasil Contra Fake não está nem aí para o debate público nem para a verdade factual é o fato de que uma deslavada mentira como essa, por óbvio, não haverá de ser reparada no portal. Decerto também não o será a tese estapafúrdia defendida por Lula segundo a qual a Operação Lava Jato seria fruto de um conluio entre autoridades brasileiras e americanas para usurpar as riquezas do País.

Como confiar no juízo dessa patota que já demonstrou não ter quaisquer escrúpulos éticos nem tampouco apreço pela verdade factual quando esta conflita diretamente com seus interesses?

O governo Lula da Silva avocou para si, agora oficialmente, a tarefa de arbitrar o que é verdade ou mentira no debate público. No domingo passado, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) lançou o Brasil Contra Fake, um portal online que reúne respostas para o que a Secom chama de “principais fake news envolvendo o governo federal”. Não se trata de outra coisa senão mais uma manifestação do velho cacoete autoritário dos governos lulopetistas.

Se, de fato, está preocupado com a qualidade do debate público, o governo muito ajudará a melhorá-lo se não mentir nem distorcer a realidade factual para os cidadãos. Por mais singelo que pareça, de sua parte, basta apenas isso. A menos que a motivação recôndita para esse programa seja revelar à sociedade só a “verdade” que o Palácio do Planalto quer ver revelada. Ou, ainda, definir como “fake news” informações que, embora irrefutáveis, sejam constrangedoras para a atual administração. Não se pode desconsiderar também que o Brasil Contra Fake pode se descortinar como uma tentativa de desqualificar eventuais críticas ao governo formuladas por jornalistas profissionais ou por adversários políticos.

Governos genuinamente comprometidos com a democracia e com a higidez do debate público não se veem em posição de reivindicar o monopólio absoluto da verdade, menos ainda lançando mão de canais oficiais de comunicação para isso. A sociedade civil tem como se proteger das mentiras que circulam na esfera pública por meio do jornalismo profissional, das universidades e de outras instâncias independentes de guarda da verdade factual.

Já seria temerário que qualquer governo, fosse qual fosse sua orientação política, tomasse para si a atribuição de definir o que é verdade ou mentira entre a miríade de informações que circulam no ambiente digital. Afinal, não cabe ao Estado determinar o que são “fake news”. O quadro é ainda mais perigoso quando é um governo como o de Lula da Silva, logo quem, que se arvora em guardião da “verdade”.

Ao lançar o Brasil Contra Fake, Lula afirmou que “o Brasil sofreu muito com mentiras nas redes sociais nos últimos anos”, de modo que o governo precisa “fortalecer uma rede da verdade”. Obviamente, o presidente só não disse que ele e outros próceres do PT foram os artífices de uma máquina de torturar fatos e destruir reputações nas redes sociais que, poucos anos depois, seria levada ao estado da arte pelo bolsonarismo, provocando danos ao País em uma escala ainda por ser devidamente mensurada. É o velho Lula de sempre, dobrando a aposta na falta de memória de ampla parcela dos cidadãos.

É claro que todo esse esforço governamental para construção do que Lula chamou de “rede da verdade” vem revestido das melhores intenções – aquelas das quais o inferno está cheio.

Um programa de combate à desinformação patrocinado pelo atual governo não inspira a mínima confiança. Uma iniciativa como o Brasil Contra Fake só não é inacreditável porque os petistas são conhecidos, entre outras coisas, por suas fabulações. Basta dizer que, apenas 72 horas antes de lançar essa espécie de “portal da verdade”, Lula afirmou, sem apresentar provas, que a bem-sucedida operação do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Federal que impediu que o Primeiro Comando da Capital (PCC) praticasse uma série de atentados contra autoridades não passava de uma “armação do (ex-juiz e senador Sérgio) Moro”.

Evidência cabal de que o Brasil Contra Fake não está nem aí para o debate público nem para a verdade factual é o fato de que uma deslavada mentira como essa, por óbvio, não haverá de ser reparada no portal. Decerto também não o será a tese estapafúrdia defendida por Lula segundo a qual a Operação Lava Jato seria fruto de um conluio entre autoridades brasileiras e americanas para usurpar as riquezas do País.

Como confiar no juízo dessa patota que já demonstrou não ter quaisquer escrúpulos éticos nem tampouco apreço pela verdade factual quando esta conflita diretamente com seus interesses?

O governo Lula da Silva avocou para si, agora oficialmente, a tarefa de arbitrar o que é verdade ou mentira no debate público. No domingo passado, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) lançou o Brasil Contra Fake, um portal online que reúne respostas para o que a Secom chama de “principais fake news envolvendo o governo federal”. Não se trata de outra coisa senão mais uma manifestação do velho cacoete autoritário dos governos lulopetistas.

Se, de fato, está preocupado com a qualidade do debate público, o governo muito ajudará a melhorá-lo se não mentir nem distorcer a realidade factual para os cidadãos. Por mais singelo que pareça, de sua parte, basta apenas isso. A menos que a motivação recôndita para esse programa seja revelar à sociedade só a “verdade” que o Palácio do Planalto quer ver revelada. Ou, ainda, definir como “fake news” informações que, embora irrefutáveis, sejam constrangedoras para a atual administração. Não se pode desconsiderar também que o Brasil Contra Fake pode se descortinar como uma tentativa de desqualificar eventuais críticas ao governo formuladas por jornalistas profissionais ou por adversários políticos.

Governos genuinamente comprometidos com a democracia e com a higidez do debate público não se veem em posição de reivindicar o monopólio absoluto da verdade, menos ainda lançando mão de canais oficiais de comunicação para isso. A sociedade civil tem como se proteger das mentiras que circulam na esfera pública por meio do jornalismo profissional, das universidades e de outras instâncias independentes de guarda da verdade factual.

Já seria temerário que qualquer governo, fosse qual fosse sua orientação política, tomasse para si a atribuição de definir o que é verdade ou mentira entre a miríade de informações que circulam no ambiente digital. Afinal, não cabe ao Estado determinar o que são “fake news”. O quadro é ainda mais perigoso quando é um governo como o de Lula da Silva, logo quem, que se arvora em guardião da “verdade”.

Ao lançar o Brasil Contra Fake, Lula afirmou que “o Brasil sofreu muito com mentiras nas redes sociais nos últimos anos”, de modo que o governo precisa “fortalecer uma rede da verdade”. Obviamente, o presidente só não disse que ele e outros próceres do PT foram os artífices de uma máquina de torturar fatos e destruir reputações nas redes sociais que, poucos anos depois, seria levada ao estado da arte pelo bolsonarismo, provocando danos ao País em uma escala ainda por ser devidamente mensurada. É o velho Lula de sempre, dobrando a aposta na falta de memória de ampla parcela dos cidadãos.

É claro que todo esse esforço governamental para construção do que Lula chamou de “rede da verdade” vem revestido das melhores intenções – aquelas das quais o inferno está cheio.

Um programa de combate à desinformação patrocinado pelo atual governo não inspira a mínima confiança. Uma iniciativa como o Brasil Contra Fake só não é inacreditável porque os petistas são conhecidos, entre outras coisas, por suas fabulações. Basta dizer que, apenas 72 horas antes de lançar essa espécie de “portal da verdade”, Lula afirmou, sem apresentar provas, que a bem-sucedida operação do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Federal que impediu que o Primeiro Comando da Capital (PCC) praticasse uma série de atentados contra autoridades não passava de uma “armação do (ex-juiz e senador Sérgio) Moro”.

Evidência cabal de que o Brasil Contra Fake não está nem aí para o debate público nem para a verdade factual é o fato de que uma deslavada mentira como essa, por óbvio, não haverá de ser reparada no portal. Decerto também não o será a tese estapafúrdia defendida por Lula segundo a qual a Operação Lava Jato seria fruto de um conluio entre autoridades brasileiras e americanas para usurpar as riquezas do País.

Como confiar no juízo dessa patota que já demonstrou não ter quaisquer escrúpulos éticos nem tampouco apreço pela verdade factual quando esta conflita diretamente com seus interesses?

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