Lula é um craque


Petista entra em campo e facilita acordo para Flamengo ter estádio em terreno que era da Caixa

Por Notas & Informações

O presidente Lula da Silva, espécie de camisa 10 do patrimonialismo nacional, atuou para que o Flamengo possa construir seu estádio numa área que pertencia a um fundo privado administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF). O clube carioca recebeu a bênção de Lula e ganhará sua arena no terreno do Gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro.

Mais uma vez, ao que parece, o futebol é pretexto para que Lula misture interesses privados – seus e de clubes populares do País – com a coisa pública. Foi assim quando o presidente, corintiano roxo, mandou a mesma CEF financiar a construção do estádio do Corinthians em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O clube paulista acumula dívida de mais de R$ 700 milhões com o banco, e obviamente não tem a menor condição de pagá-la, salvo se houver algum acordo com a Caixa a mando de seu torcedor mais ilustre.

Ao comemorar a assinatura da cessão provisória do terreno para o estádio do Flamengo com o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), Lula não escondeu o contentamento com o seu mais novo feito – às vésperas do primeiro turno da eleição, na qual apoia Paes.

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Com o costumeiro discurso demagógico, o petista disse que é “casado em comunhão de bens com o futebol”. Desejou “boa sorte” ao time carioca e afirmou que é “muito importante” que sua torcida, que representa uma “paixão”, ganhe um estádio.

Lula disse ainda que está cumprindo uma promessa feita em seu primeiro mandato, em 2003, de dispensar um “tratamento muito especial” ao Rio. Para completar, deixou claro que se tratava de um presente para o Flamengo e que isso é “bom para meu governo”: “Esse acordo foi bom para o Brasil e para o meu governo. E esse acordo foi muito bom para o Flamengo. O Flamengo agora vai ter um estádio de futebol, vai ter uma arena. E isso é extraordinariamente importante pela grandeza do time do Flamengo”.

Portanto, ficamos sabendo pelo próprio Lula que ele e o Flamengo saíram ganhando com o acordo. É o caso de perguntar, porém, o que os brasileiros em geral, sobretudo os que nem torcem para o Flamengo nem gostam de futebol, ganharam.

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A Caixa, ao que tudo indica, não saía ganhando. A entrega da área ao Flamengo é a segunda disputa do banco com Paes, que desapropriou um terreno da instituição na mesma região para construir o Terminal Gentileza. A indenização à Caixa foi de R$ 40,8 milhões, mas o banco alegou prejuízo e entrou com uma ação na Justiça para receber mais R$ 11 milhões. Paes parece ter gostado dessa estratégia e decidiu desapropriar uma outra área, agora para ajudar o Flamengo.

De posse do terreno, Paes realizou um leilão a jato, e a área foi arrematada pelo Flamengo pelo valor mínimo de R$ 138 milhões. No edital de licitação, que parece ter sido feito sob medida para o Flamengo, havia a obrigatoriedade de construir ali um estádio de futebol. Obviamente a Caixa entrou na Justiça, sob o argumento de que a desapropriação favoreceria o Flamengo em relação aos demais concorrentes. Diante do impasse com a Caixa, Paes chamou Lula – que, como sabemos, é um craque.

O presidente Lula da Silva, espécie de camisa 10 do patrimonialismo nacional, atuou para que o Flamengo possa construir seu estádio numa área que pertencia a um fundo privado administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF). O clube carioca recebeu a bênção de Lula e ganhará sua arena no terreno do Gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro.

Mais uma vez, ao que parece, o futebol é pretexto para que Lula misture interesses privados – seus e de clubes populares do País – com a coisa pública. Foi assim quando o presidente, corintiano roxo, mandou a mesma CEF financiar a construção do estádio do Corinthians em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O clube paulista acumula dívida de mais de R$ 700 milhões com o banco, e obviamente não tem a menor condição de pagá-la, salvo se houver algum acordo com a Caixa a mando de seu torcedor mais ilustre.

Ao comemorar a assinatura da cessão provisória do terreno para o estádio do Flamengo com o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), Lula não escondeu o contentamento com o seu mais novo feito – às vésperas do primeiro turno da eleição, na qual apoia Paes.

Com o costumeiro discurso demagógico, o petista disse que é “casado em comunhão de bens com o futebol”. Desejou “boa sorte” ao time carioca e afirmou que é “muito importante” que sua torcida, que representa uma “paixão”, ganhe um estádio.

Lula disse ainda que está cumprindo uma promessa feita em seu primeiro mandato, em 2003, de dispensar um “tratamento muito especial” ao Rio. Para completar, deixou claro que se tratava de um presente para o Flamengo e que isso é “bom para meu governo”: “Esse acordo foi bom para o Brasil e para o meu governo. E esse acordo foi muito bom para o Flamengo. O Flamengo agora vai ter um estádio de futebol, vai ter uma arena. E isso é extraordinariamente importante pela grandeza do time do Flamengo”.

Portanto, ficamos sabendo pelo próprio Lula que ele e o Flamengo saíram ganhando com o acordo. É o caso de perguntar, porém, o que os brasileiros em geral, sobretudo os que nem torcem para o Flamengo nem gostam de futebol, ganharam.

A Caixa, ao que tudo indica, não saía ganhando. A entrega da área ao Flamengo é a segunda disputa do banco com Paes, que desapropriou um terreno da instituição na mesma região para construir o Terminal Gentileza. A indenização à Caixa foi de R$ 40,8 milhões, mas o banco alegou prejuízo e entrou com uma ação na Justiça para receber mais R$ 11 milhões. Paes parece ter gostado dessa estratégia e decidiu desapropriar uma outra área, agora para ajudar o Flamengo.

De posse do terreno, Paes realizou um leilão a jato, e a área foi arrematada pelo Flamengo pelo valor mínimo de R$ 138 milhões. No edital de licitação, que parece ter sido feito sob medida para o Flamengo, havia a obrigatoriedade de construir ali um estádio de futebol. Obviamente a Caixa entrou na Justiça, sob o argumento de que a desapropriação favoreceria o Flamengo em relação aos demais concorrentes. Diante do impasse com a Caixa, Paes chamou Lula – que, como sabemos, é um craque.

O presidente Lula da Silva, espécie de camisa 10 do patrimonialismo nacional, atuou para que o Flamengo possa construir seu estádio numa área que pertencia a um fundo privado administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF). O clube carioca recebeu a bênção de Lula e ganhará sua arena no terreno do Gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro.

Mais uma vez, ao que parece, o futebol é pretexto para que Lula misture interesses privados – seus e de clubes populares do País – com a coisa pública. Foi assim quando o presidente, corintiano roxo, mandou a mesma CEF financiar a construção do estádio do Corinthians em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O clube paulista acumula dívida de mais de R$ 700 milhões com o banco, e obviamente não tem a menor condição de pagá-la, salvo se houver algum acordo com a Caixa a mando de seu torcedor mais ilustre.

Ao comemorar a assinatura da cessão provisória do terreno para o estádio do Flamengo com o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), Lula não escondeu o contentamento com o seu mais novo feito – às vésperas do primeiro turno da eleição, na qual apoia Paes.

Com o costumeiro discurso demagógico, o petista disse que é “casado em comunhão de bens com o futebol”. Desejou “boa sorte” ao time carioca e afirmou que é “muito importante” que sua torcida, que representa uma “paixão”, ganhe um estádio.

Lula disse ainda que está cumprindo uma promessa feita em seu primeiro mandato, em 2003, de dispensar um “tratamento muito especial” ao Rio. Para completar, deixou claro que se tratava de um presente para o Flamengo e que isso é “bom para meu governo”: “Esse acordo foi bom para o Brasil e para o meu governo. E esse acordo foi muito bom para o Flamengo. O Flamengo agora vai ter um estádio de futebol, vai ter uma arena. E isso é extraordinariamente importante pela grandeza do time do Flamengo”.

Portanto, ficamos sabendo pelo próprio Lula que ele e o Flamengo saíram ganhando com o acordo. É o caso de perguntar, porém, o que os brasileiros em geral, sobretudo os que nem torcem para o Flamengo nem gostam de futebol, ganharam.

A Caixa, ao que tudo indica, não saía ganhando. A entrega da área ao Flamengo é a segunda disputa do banco com Paes, que desapropriou um terreno da instituição na mesma região para construir o Terminal Gentileza. A indenização à Caixa foi de R$ 40,8 milhões, mas o banco alegou prejuízo e entrou com uma ação na Justiça para receber mais R$ 11 milhões. Paes parece ter gostado dessa estratégia e decidiu desapropriar uma outra área, agora para ajudar o Flamengo.

De posse do terreno, Paes realizou um leilão a jato, e a área foi arrematada pelo Flamengo pelo valor mínimo de R$ 138 milhões. No edital de licitação, que parece ter sido feito sob medida para o Flamengo, havia a obrigatoriedade de construir ali um estádio de futebol. Obviamente a Caixa entrou na Justiça, sob o argumento de que a desapropriação favoreceria o Flamengo em relação aos demais concorrentes. Diante do impasse com a Caixa, Paes chamou Lula – que, como sabemos, é um craque.

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