Mais um banco em dificuldades


Credit Suisse amplia incertezas sobre regulação do setor e sobre continuidade de aperto monetário no mundo

Por Notas & Informações

A divulgação do balanço do Credit Suisse caiu como bomba sobre os mercados globais. Após anunciar o quinto trimestre consecutivo de prejuízos, o banco admitiu ter encontrado fragilidades significativas nos relatórios financeiros dos últimos dois anos e viu suas ações despencarem. A situação piorou depois que um de seus principais acionistas, o Saudi National Bank, se negou a fazer uma injeção de capital para garantir a liquidez da instituição.

Com quase 10% do capital do Credit Suisse, o Saudi National Bank mencionou limites regulatórios e estatutários para ampliar sua participação, mas seu presidente, Ammar Al Khudairy, deixou implícito haver outras razões por trás da decisão. A crise somente foi amenizada depois que os reguladores suíços asseguraram que a instituição atendia aos requisitos mínimos de capital e liquidez. Em paralelo, o Banco Nacional Suíço anunciou estar disposto a financiá-la se necessário – linha que o Credit Suisse acessou no mesmo dia.

Os problemas do Credit Suisse não são novos e ultrapassam seus resultados. Segunda maior instituição financeira da Suíça, o banco expôs seus clientes a perdas ao investir seus recursos em empresas e fundos que acabaram por falir. Foi envolvido, também, em escândalos de espionagem implicando os executivos e esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas que comprometeram sua confiança, um ativo indispensável para qualquer banco.

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Embora nada tenha a ver com a quebra dos norte-americanos Silicon Valley e Signature Bank, a situação do Credit Suisse ampliou o temor de uma crise sistêmica – não apenas pelo porte do banco, mas também porque os problemas de lucratividade não são exclusividade da instituição. Em conjunto, os eventos trouxeram incertezas sobre a efetividade da regulação do setor bancário, rumores sobre um movimento de consolidação no segmento e dúvidas sobre a continuidade do aperto monetário no mundo todo.

Entre os investidores, há quem acredite que os episódios envolvendo as três instituições reforçam a necessidade de redução das taxas de juros pelos bancos centrais. Mas há também quem defenda o oposto e atribua os problemas a anos de políticas monetária e fiscal frouxas, como Larry Fink, fundador da BlackRock, maior gestora de recursos do mundo. Para ele, a liquidez garantida fez os bancos se acomodarem e negligenciarem riscos que se concretizaram nos últimos anos – como a pandemia de covid-19, a guerra na Ucrânia e a fragmentação das cadeias produtivas – e suas consequências na inflação, nos ativos e nos juros.

Nesse contexto, o sistema bancário brasileiro, mais fechado que o de outros países, está menos exposto a abalos. As instituições, no entanto, precisam lidar com questões internas, como a inadimplência recorde das pessoas físicas e os indícios de problemas de crédito das empresas. O Banco Central, por sua vez, segue pressionado a lidar com uma inflação resiliente, muito elevada e longe de estar domada, e que se soma a um cenário internacional cada vez mais turbulento.

A divulgação do balanço do Credit Suisse caiu como bomba sobre os mercados globais. Após anunciar o quinto trimestre consecutivo de prejuízos, o banco admitiu ter encontrado fragilidades significativas nos relatórios financeiros dos últimos dois anos e viu suas ações despencarem. A situação piorou depois que um de seus principais acionistas, o Saudi National Bank, se negou a fazer uma injeção de capital para garantir a liquidez da instituição.

Com quase 10% do capital do Credit Suisse, o Saudi National Bank mencionou limites regulatórios e estatutários para ampliar sua participação, mas seu presidente, Ammar Al Khudairy, deixou implícito haver outras razões por trás da decisão. A crise somente foi amenizada depois que os reguladores suíços asseguraram que a instituição atendia aos requisitos mínimos de capital e liquidez. Em paralelo, o Banco Nacional Suíço anunciou estar disposto a financiá-la se necessário – linha que o Credit Suisse acessou no mesmo dia.

Os problemas do Credit Suisse não são novos e ultrapassam seus resultados. Segunda maior instituição financeira da Suíça, o banco expôs seus clientes a perdas ao investir seus recursos em empresas e fundos que acabaram por falir. Foi envolvido, também, em escândalos de espionagem implicando os executivos e esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas que comprometeram sua confiança, um ativo indispensável para qualquer banco.

Embora nada tenha a ver com a quebra dos norte-americanos Silicon Valley e Signature Bank, a situação do Credit Suisse ampliou o temor de uma crise sistêmica – não apenas pelo porte do banco, mas também porque os problemas de lucratividade não são exclusividade da instituição. Em conjunto, os eventos trouxeram incertezas sobre a efetividade da regulação do setor bancário, rumores sobre um movimento de consolidação no segmento e dúvidas sobre a continuidade do aperto monetário no mundo todo.

Entre os investidores, há quem acredite que os episódios envolvendo as três instituições reforçam a necessidade de redução das taxas de juros pelos bancos centrais. Mas há também quem defenda o oposto e atribua os problemas a anos de políticas monetária e fiscal frouxas, como Larry Fink, fundador da BlackRock, maior gestora de recursos do mundo. Para ele, a liquidez garantida fez os bancos se acomodarem e negligenciarem riscos que se concretizaram nos últimos anos – como a pandemia de covid-19, a guerra na Ucrânia e a fragmentação das cadeias produtivas – e suas consequências na inflação, nos ativos e nos juros.

Nesse contexto, o sistema bancário brasileiro, mais fechado que o de outros países, está menos exposto a abalos. As instituições, no entanto, precisam lidar com questões internas, como a inadimplência recorde das pessoas físicas e os indícios de problemas de crédito das empresas. O Banco Central, por sua vez, segue pressionado a lidar com uma inflação resiliente, muito elevada e longe de estar domada, e que se soma a um cenário internacional cada vez mais turbulento.

A divulgação do balanço do Credit Suisse caiu como bomba sobre os mercados globais. Após anunciar o quinto trimestre consecutivo de prejuízos, o banco admitiu ter encontrado fragilidades significativas nos relatórios financeiros dos últimos dois anos e viu suas ações despencarem. A situação piorou depois que um de seus principais acionistas, o Saudi National Bank, se negou a fazer uma injeção de capital para garantir a liquidez da instituição.

Com quase 10% do capital do Credit Suisse, o Saudi National Bank mencionou limites regulatórios e estatutários para ampliar sua participação, mas seu presidente, Ammar Al Khudairy, deixou implícito haver outras razões por trás da decisão. A crise somente foi amenizada depois que os reguladores suíços asseguraram que a instituição atendia aos requisitos mínimos de capital e liquidez. Em paralelo, o Banco Nacional Suíço anunciou estar disposto a financiá-la se necessário – linha que o Credit Suisse acessou no mesmo dia.

Os problemas do Credit Suisse não são novos e ultrapassam seus resultados. Segunda maior instituição financeira da Suíça, o banco expôs seus clientes a perdas ao investir seus recursos em empresas e fundos que acabaram por falir. Foi envolvido, também, em escândalos de espionagem implicando os executivos e esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas que comprometeram sua confiança, um ativo indispensável para qualquer banco.

Embora nada tenha a ver com a quebra dos norte-americanos Silicon Valley e Signature Bank, a situação do Credit Suisse ampliou o temor de uma crise sistêmica – não apenas pelo porte do banco, mas também porque os problemas de lucratividade não são exclusividade da instituição. Em conjunto, os eventos trouxeram incertezas sobre a efetividade da regulação do setor bancário, rumores sobre um movimento de consolidação no segmento e dúvidas sobre a continuidade do aperto monetário no mundo todo.

Entre os investidores, há quem acredite que os episódios envolvendo as três instituições reforçam a necessidade de redução das taxas de juros pelos bancos centrais. Mas há também quem defenda o oposto e atribua os problemas a anos de políticas monetária e fiscal frouxas, como Larry Fink, fundador da BlackRock, maior gestora de recursos do mundo. Para ele, a liquidez garantida fez os bancos se acomodarem e negligenciarem riscos que se concretizaram nos últimos anos – como a pandemia de covid-19, a guerra na Ucrânia e a fragmentação das cadeias produtivas – e suas consequências na inflação, nos ativos e nos juros.

Nesse contexto, o sistema bancário brasileiro, mais fechado que o de outros países, está menos exposto a abalos. As instituições, no entanto, precisam lidar com questões internas, como a inadimplência recorde das pessoas físicas e os indícios de problemas de crédito das empresas. O Banco Central, por sua vez, segue pressionado a lidar com uma inflação resiliente, muito elevada e longe de estar domada, e que se soma a um cenário internacional cada vez mais turbulento.

A divulgação do balanço do Credit Suisse caiu como bomba sobre os mercados globais. Após anunciar o quinto trimestre consecutivo de prejuízos, o banco admitiu ter encontrado fragilidades significativas nos relatórios financeiros dos últimos dois anos e viu suas ações despencarem. A situação piorou depois que um de seus principais acionistas, o Saudi National Bank, se negou a fazer uma injeção de capital para garantir a liquidez da instituição.

Com quase 10% do capital do Credit Suisse, o Saudi National Bank mencionou limites regulatórios e estatutários para ampliar sua participação, mas seu presidente, Ammar Al Khudairy, deixou implícito haver outras razões por trás da decisão. A crise somente foi amenizada depois que os reguladores suíços asseguraram que a instituição atendia aos requisitos mínimos de capital e liquidez. Em paralelo, o Banco Nacional Suíço anunciou estar disposto a financiá-la se necessário – linha que o Credit Suisse acessou no mesmo dia.

Os problemas do Credit Suisse não são novos e ultrapassam seus resultados. Segunda maior instituição financeira da Suíça, o banco expôs seus clientes a perdas ao investir seus recursos em empresas e fundos que acabaram por falir. Foi envolvido, também, em escândalos de espionagem implicando os executivos e esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas que comprometeram sua confiança, um ativo indispensável para qualquer banco.

Embora nada tenha a ver com a quebra dos norte-americanos Silicon Valley e Signature Bank, a situação do Credit Suisse ampliou o temor de uma crise sistêmica – não apenas pelo porte do banco, mas também porque os problemas de lucratividade não são exclusividade da instituição. Em conjunto, os eventos trouxeram incertezas sobre a efetividade da regulação do setor bancário, rumores sobre um movimento de consolidação no segmento e dúvidas sobre a continuidade do aperto monetário no mundo todo.

Entre os investidores, há quem acredite que os episódios envolvendo as três instituições reforçam a necessidade de redução das taxas de juros pelos bancos centrais. Mas há também quem defenda o oposto e atribua os problemas a anos de políticas monetária e fiscal frouxas, como Larry Fink, fundador da BlackRock, maior gestora de recursos do mundo. Para ele, a liquidez garantida fez os bancos se acomodarem e negligenciarem riscos que se concretizaram nos últimos anos – como a pandemia de covid-19, a guerra na Ucrânia e a fragmentação das cadeias produtivas – e suas consequências na inflação, nos ativos e nos juros.

Nesse contexto, o sistema bancário brasileiro, mais fechado que o de outros países, está menos exposto a abalos. As instituições, no entanto, precisam lidar com questões internas, como a inadimplência recorde das pessoas físicas e os indícios de problemas de crédito das empresas. O Banco Central, por sua vez, segue pressionado a lidar com uma inflação resiliente, muito elevada e longe de estar domada, e que se soma a um cenário internacional cada vez mais turbulento.

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