Mais um recorde no campo


Conab prevê mais uma safra recorde e aumento da produtividade se clima cooperar com o agronegócio

Por Notas & Informações

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a safra 2024/2025 deve atingir 326,9 milhões de toneladas, um crescimento de 8% na comparação com a temporada anterior. Se confirmada, será a maior safra da história. O dado inclui a estimativa para soja, milho, feijão, arroz e algodão, itens que representam 90% da produção nacional de grãos.

O levantamento, feito em parceria com o Banco do Brasil, considerou dados como os levantamentos de área, produção e produtividade, além de previsões de clima, preço e dados de mercado para todas as culturas e todos os Estados. Segundo a Conab, será uma safra robusta, capaz de atender à demanda do mercado interno e às exportações.

O aumento da produção se dará em razão de uma expectativa de aumento do volume colhido e de uma ligeira recuperação na área plantada com arroz e feijão. A área plantada deve subir 2,11%, para 81,4 milhões de toneladas, enquanto a produtividade deve aumentar 5,94%, para 4,016 toneladas por hectare.

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Trata-se de uma estimativa e tanto para um setor que sofreu com o excesso de chuvas no Sul do País, entre abril e maio, e que enfrenta agora temperaturas elevadas e uma das maiores estiagens da história. Os números, por óbvio, dependem de diversos fatores, e o clima é o principal deles.

Nesta primeira etapa, a Conab não realizou visitas em campo, previstas para ocorrer apenas em outubro. A exemplo do ano passado, a safra pode atrasar em razão da irregularidade das chuvas, e a queda na demanda por fertilizantes já é um indício de que os agricultores vão aguardar mais tempo para iniciar o plantio.

A exuberância do campo impressiona, mas não surpreende. No caso da soja, a produção deve aumentar 12,82%, para 166,28 milhões de toneladas. A área plantada deve crescer 3%, e a produtividade deve aumentar 9,6% ante a safra anterior, de 3,2 toneladas para 3,5 toneladas por hectare – apesar da projeção de queda dos preços e da rentabilidade do produtor.

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Já a produção de arroz deve crescer 14,67%, com 12,142 milhões de toneladas. Tanto a área plantada quanto a produtividade devem aumentar, respectivamente, 11% e 3,3%. No caso do grão, os efeitos do La Niña, se moderados, tendem a ser favoráveis em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a ponto de a Conab prever aumento de exportações e balança comercial superavitária.

O desempenho do agronegócio é sempre um alento a desafiar o pessimismo com a economia. Mas, apesar da participação relevante e crescente no Produto Interno Bruto (PIB), de cerca de 24%, a eficiência do agro não é suficiente para alavancar a produtividade do País como um todo.

Em tempos de desconfianças sobre a qualidade e a capacidade de o País crescer sem pressionar a inflação, o campo é prova de que não é preciso reinventar a roda ou apelar a leilões públicos e preços subsidiados, como o governo aventou durante as enchentes no RS.

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Basta manter políticas setoriais consistentes, investimentos em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento e um nível de competitividade suficiente para disputar mercados externos – um exemplo para a indústria e serviços.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a safra 2024/2025 deve atingir 326,9 milhões de toneladas, um crescimento de 8% na comparação com a temporada anterior. Se confirmada, será a maior safra da história. O dado inclui a estimativa para soja, milho, feijão, arroz e algodão, itens que representam 90% da produção nacional de grãos.

O levantamento, feito em parceria com o Banco do Brasil, considerou dados como os levantamentos de área, produção e produtividade, além de previsões de clima, preço e dados de mercado para todas as culturas e todos os Estados. Segundo a Conab, será uma safra robusta, capaz de atender à demanda do mercado interno e às exportações.

O aumento da produção se dará em razão de uma expectativa de aumento do volume colhido e de uma ligeira recuperação na área plantada com arroz e feijão. A área plantada deve subir 2,11%, para 81,4 milhões de toneladas, enquanto a produtividade deve aumentar 5,94%, para 4,016 toneladas por hectare.

Trata-se de uma estimativa e tanto para um setor que sofreu com o excesso de chuvas no Sul do País, entre abril e maio, e que enfrenta agora temperaturas elevadas e uma das maiores estiagens da história. Os números, por óbvio, dependem de diversos fatores, e o clima é o principal deles.

Nesta primeira etapa, a Conab não realizou visitas em campo, previstas para ocorrer apenas em outubro. A exemplo do ano passado, a safra pode atrasar em razão da irregularidade das chuvas, e a queda na demanda por fertilizantes já é um indício de que os agricultores vão aguardar mais tempo para iniciar o plantio.

A exuberância do campo impressiona, mas não surpreende. No caso da soja, a produção deve aumentar 12,82%, para 166,28 milhões de toneladas. A área plantada deve crescer 3%, e a produtividade deve aumentar 9,6% ante a safra anterior, de 3,2 toneladas para 3,5 toneladas por hectare – apesar da projeção de queda dos preços e da rentabilidade do produtor.

Já a produção de arroz deve crescer 14,67%, com 12,142 milhões de toneladas. Tanto a área plantada quanto a produtividade devem aumentar, respectivamente, 11% e 3,3%. No caso do grão, os efeitos do La Niña, se moderados, tendem a ser favoráveis em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a ponto de a Conab prever aumento de exportações e balança comercial superavitária.

O desempenho do agronegócio é sempre um alento a desafiar o pessimismo com a economia. Mas, apesar da participação relevante e crescente no Produto Interno Bruto (PIB), de cerca de 24%, a eficiência do agro não é suficiente para alavancar a produtividade do País como um todo.

Em tempos de desconfianças sobre a qualidade e a capacidade de o País crescer sem pressionar a inflação, o campo é prova de que não é preciso reinventar a roda ou apelar a leilões públicos e preços subsidiados, como o governo aventou durante as enchentes no RS.

Basta manter políticas setoriais consistentes, investimentos em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento e um nível de competitividade suficiente para disputar mercados externos – um exemplo para a indústria e serviços.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a safra 2024/2025 deve atingir 326,9 milhões de toneladas, um crescimento de 8% na comparação com a temporada anterior. Se confirmada, será a maior safra da história. O dado inclui a estimativa para soja, milho, feijão, arroz e algodão, itens que representam 90% da produção nacional de grãos.

O levantamento, feito em parceria com o Banco do Brasil, considerou dados como os levantamentos de área, produção e produtividade, além de previsões de clima, preço e dados de mercado para todas as culturas e todos os Estados. Segundo a Conab, será uma safra robusta, capaz de atender à demanda do mercado interno e às exportações.

O aumento da produção se dará em razão de uma expectativa de aumento do volume colhido e de uma ligeira recuperação na área plantada com arroz e feijão. A área plantada deve subir 2,11%, para 81,4 milhões de toneladas, enquanto a produtividade deve aumentar 5,94%, para 4,016 toneladas por hectare.

Trata-se de uma estimativa e tanto para um setor que sofreu com o excesso de chuvas no Sul do País, entre abril e maio, e que enfrenta agora temperaturas elevadas e uma das maiores estiagens da história. Os números, por óbvio, dependem de diversos fatores, e o clima é o principal deles.

Nesta primeira etapa, a Conab não realizou visitas em campo, previstas para ocorrer apenas em outubro. A exemplo do ano passado, a safra pode atrasar em razão da irregularidade das chuvas, e a queda na demanda por fertilizantes já é um indício de que os agricultores vão aguardar mais tempo para iniciar o plantio.

A exuberância do campo impressiona, mas não surpreende. No caso da soja, a produção deve aumentar 12,82%, para 166,28 milhões de toneladas. A área plantada deve crescer 3%, e a produtividade deve aumentar 9,6% ante a safra anterior, de 3,2 toneladas para 3,5 toneladas por hectare – apesar da projeção de queda dos preços e da rentabilidade do produtor.

Já a produção de arroz deve crescer 14,67%, com 12,142 milhões de toneladas. Tanto a área plantada quanto a produtividade devem aumentar, respectivamente, 11% e 3,3%. No caso do grão, os efeitos do La Niña, se moderados, tendem a ser favoráveis em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a ponto de a Conab prever aumento de exportações e balança comercial superavitária.

O desempenho do agronegócio é sempre um alento a desafiar o pessimismo com a economia. Mas, apesar da participação relevante e crescente no Produto Interno Bruto (PIB), de cerca de 24%, a eficiência do agro não é suficiente para alavancar a produtividade do País como um todo.

Em tempos de desconfianças sobre a qualidade e a capacidade de o País crescer sem pressionar a inflação, o campo é prova de que não é preciso reinventar a roda ou apelar a leilões públicos e preços subsidiados, como o governo aventou durante as enchentes no RS.

Basta manter políticas setoriais consistentes, investimentos em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento e um nível de competitividade suficiente para disputar mercados externos – um exemplo para a indústria e serviços.

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