Mundo precisa de mais imigrantes


Estudo da ONU mostra que 50 países dependem de imigrantes para atenuar seu declínio populacional, um dado crucial no momento em que imigração é tema central nas grandes economias

Por Notas & Informações

Em cerca de 50 países, a imigração atenuará o declínio populacional provocado pelo envelhecimento e baixas taxas de natalidade, segundo a mais recente edição do relatório sobre perspectivas para a população mundial divulgado pela ONU.

Poucos países representam tão bem as armadilhas do envelhecimento populacional combinado com baixas taxas de natalidade quanto o Japão. A população do país vem caindo ininterruptamente há 15 anos, segundo o governo japonês. Em 2023, os nascimentos registraram a mínima histórica de 730 mil, enquanto as mortes, também recordes, somaram 1,58 milhão; a população total do país é hoje estimada em 124,9 milhões. Projeta-se que em 2070 terá encolhido em 30%, para 87 milhões, e que quatro em cada dez japoneses terão 65 anos ou mais.

Talvez por isso mesmo, o número de estrangeiros residindo no país tenha ultrapassado os 3 milhões pela primeira vez na história, representando 2,66% da população, de acordo com a agência de notícias Nikkei.

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Num Japão historicamente avesso a imigrantes, o encolhimento da população pressiona cada vez mais o governo japonês a se abrir aos estrangeiros para sustentar a economia. Para alcançar a meta de PIB para 2040, o Japão precisará de quase 1 milhão de estrangeiros a mais do que o projetado, segundo estimativas do próprio governo.

De acordo com a ONU, em países em que a taxa de natalidade já é inferior à de reposição (nasce menos gente do que morre), atrair imigrantes pode ser mais efetivo no combate ao declínio populacional no curto prazo do que incentivar o aumento da natalidade. Fatores como custo de vida elevado e ambiente corporativo hostil às mulheres fazem com que as japonesas tenham cada vez menos filhos.

Já nos EUA, onde o candidato Donald Trump promete deportações em massa caso vença as eleições, a imigração vem sendo e continuará a ser o principal condutor do crescimento populacional. Um dos grandes temas da campanha eleitoral americana, a imigração ilegal é inegavelmente de extrema importância e sensibilidade. As promessas populistas e demagógicas de Trump, contudo, em nada contribuirão para a melhora da vida dos americanos.

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É imperativo lembrar que, ao contrário das mentiras propaladas pelo candidato do Partido Republicano, a maioria dos imigrantes é gente trabalhadora e honesta, e não um exército de sicários sem alma que comete crimes hediondos. Boa parcela dos ilegais vive há anos nos EUA realizando trabalhos que ninguém quer fazer. Uma deportação generalizada traria impactos profundos, deixando sem execução uma infinidade de tarefas hoje a cargo deles.

Além de causar gargalos diversos na economia, a deportação em massa pode ser um tiro pela culatra. As remessas que os imigrantes enviam para seus familiares são um freio para pressões migratórias, especialmente na América Central, altamente dependente de tais recursos. Se deportar todo mundo que “envenena o sangue americano”, como gosta de se referir aos imigrantes, Trump pode causar a ruína econômica de muitos países, aumentando ainda mais o número de desesperados na fronteira com os EUA. Reitere-se que a preocupação dos americanos com o fluxo massivo de imigrantes para o seu território é plenamente justificada, mas despachar milhões de pessoas para fora do país, sem qualquer critério, nada resolverá.

No Brasil, de acordo com a ONU, o pico populacional deve ocorrer daqui a 30 anos. A partir de então, a população do país deixará de crescer. Nem por isso se deve tardar em olhar para a atração de capital humano estrangeiro em um país no qual a população também envelhece. Além disso, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 4,5 milhões de brasileiros viviam no exterior (mais que a população da Paraíba) em 2022, ante 3,1 milhões em 2009.

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É verdade que o Brasil precisa atuar para combater a fuga de cérebros e assegurar que seu capital humano permaneça por aqui, mas também é verdadeiro que as economias mais dinâmicas do mundo se valem de estrangeiros para produzir, inovar e prosperar. O mundo precisa de mais imigrantes, não de menos, e é fundamental que o Brasil enfrente essa questão sem preconceito e demagogia.

Em cerca de 50 países, a imigração atenuará o declínio populacional provocado pelo envelhecimento e baixas taxas de natalidade, segundo a mais recente edição do relatório sobre perspectivas para a população mundial divulgado pela ONU.

Poucos países representam tão bem as armadilhas do envelhecimento populacional combinado com baixas taxas de natalidade quanto o Japão. A população do país vem caindo ininterruptamente há 15 anos, segundo o governo japonês. Em 2023, os nascimentos registraram a mínima histórica de 730 mil, enquanto as mortes, também recordes, somaram 1,58 milhão; a população total do país é hoje estimada em 124,9 milhões. Projeta-se que em 2070 terá encolhido em 30%, para 87 milhões, e que quatro em cada dez japoneses terão 65 anos ou mais.

Talvez por isso mesmo, o número de estrangeiros residindo no país tenha ultrapassado os 3 milhões pela primeira vez na história, representando 2,66% da população, de acordo com a agência de notícias Nikkei.

Num Japão historicamente avesso a imigrantes, o encolhimento da população pressiona cada vez mais o governo japonês a se abrir aos estrangeiros para sustentar a economia. Para alcançar a meta de PIB para 2040, o Japão precisará de quase 1 milhão de estrangeiros a mais do que o projetado, segundo estimativas do próprio governo.

De acordo com a ONU, em países em que a taxa de natalidade já é inferior à de reposição (nasce menos gente do que morre), atrair imigrantes pode ser mais efetivo no combate ao declínio populacional no curto prazo do que incentivar o aumento da natalidade. Fatores como custo de vida elevado e ambiente corporativo hostil às mulheres fazem com que as japonesas tenham cada vez menos filhos.

Já nos EUA, onde o candidato Donald Trump promete deportações em massa caso vença as eleições, a imigração vem sendo e continuará a ser o principal condutor do crescimento populacional. Um dos grandes temas da campanha eleitoral americana, a imigração ilegal é inegavelmente de extrema importância e sensibilidade. As promessas populistas e demagógicas de Trump, contudo, em nada contribuirão para a melhora da vida dos americanos.

É imperativo lembrar que, ao contrário das mentiras propaladas pelo candidato do Partido Republicano, a maioria dos imigrantes é gente trabalhadora e honesta, e não um exército de sicários sem alma que comete crimes hediondos. Boa parcela dos ilegais vive há anos nos EUA realizando trabalhos que ninguém quer fazer. Uma deportação generalizada traria impactos profundos, deixando sem execução uma infinidade de tarefas hoje a cargo deles.

Além de causar gargalos diversos na economia, a deportação em massa pode ser um tiro pela culatra. As remessas que os imigrantes enviam para seus familiares são um freio para pressões migratórias, especialmente na América Central, altamente dependente de tais recursos. Se deportar todo mundo que “envenena o sangue americano”, como gosta de se referir aos imigrantes, Trump pode causar a ruína econômica de muitos países, aumentando ainda mais o número de desesperados na fronteira com os EUA. Reitere-se que a preocupação dos americanos com o fluxo massivo de imigrantes para o seu território é plenamente justificada, mas despachar milhões de pessoas para fora do país, sem qualquer critério, nada resolverá.

No Brasil, de acordo com a ONU, o pico populacional deve ocorrer daqui a 30 anos. A partir de então, a população do país deixará de crescer. Nem por isso se deve tardar em olhar para a atração de capital humano estrangeiro em um país no qual a população também envelhece. Além disso, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 4,5 milhões de brasileiros viviam no exterior (mais que a população da Paraíba) em 2022, ante 3,1 milhões em 2009.

É verdade que o Brasil precisa atuar para combater a fuga de cérebros e assegurar que seu capital humano permaneça por aqui, mas também é verdadeiro que as economias mais dinâmicas do mundo se valem de estrangeiros para produzir, inovar e prosperar. O mundo precisa de mais imigrantes, não de menos, e é fundamental que o Brasil enfrente essa questão sem preconceito e demagogia.

Em cerca de 50 países, a imigração atenuará o declínio populacional provocado pelo envelhecimento e baixas taxas de natalidade, segundo a mais recente edição do relatório sobre perspectivas para a população mundial divulgado pela ONU.

Poucos países representam tão bem as armadilhas do envelhecimento populacional combinado com baixas taxas de natalidade quanto o Japão. A população do país vem caindo ininterruptamente há 15 anos, segundo o governo japonês. Em 2023, os nascimentos registraram a mínima histórica de 730 mil, enquanto as mortes, também recordes, somaram 1,58 milhão; a população total do país é hoje estimada em 124,9 milhões. Projeta-se que em 2070 terá encolhido em 30%, para 87 milhões, e que quatro em cada dez japoneses terão 65 anos ou mais.

Talvez por isso mesmo, o número de estrangeiros residindo no país tenha ultrapassado os 3 milhões pela primeira vez na história, representando 2,66% da população, de acordo com a agência de notícias Nikkei.

Num Japão historicamente avesso a imigrantes, o encolhimento da população pressiona cada vez mais o governo japonês a se abrir aos estrangeiros para sustentar a economia. Para alcançar a meta de PIB para 2040, o Japão precisará de quase 1 milhão de estrangeiros a mais do que o projetado, segundo estimativas do próprio governo.

De acordo com a ONU, em países em que a taxa de natalidade já é inferior à de reposição (nasce menos gente do que morre), atrair imigrantes pode ser mais efetivo no combate ao declínio populacional no curto prazo do que incentivar o aumento da natalidade. Fatores como custo de vida elevado e ambiente corporativo hostil às mulheres fazem com que as japonesas tenham cada vez menos filhos.

Já nos EUA, onde o candidato Donald Trump promete deportações em massa caso vença as eleições, a imigração vem sendo e continuará a ser o principal condutor do crescimento populacional. Um dos grandes temas da campanha eleitoral americana, a imigração ilegal é inegavelmente de extrema importância e sensibilidade. As promessas populistas e demagógicas de Trump, contudo, em nada contribuirão para a melhora da vida dos americanos.

É imperativo lembrar que, ao contrário das mentiras propaladas pelo candidato do Partido Republicano, a maioria dos imigrantes é gente trabalhadora e honesta, e não um exército de sicários sem alma que comete crimes hediondos. Boa parcela dos ilegais vive há anos nos EUA realizando trabalhos que ninguém quer fazer. Uma deportação generalizada traria impactos profundos, deixando sem execução uma infinidade de tarefas hoje a cargo deles.

Além de causar gargalos diversos na economia, a deportação em massa pode ser um tiro pela culatra. As remessas que os imigrantes enviam para seus familiares são um freio para pressões migratórias, especialmente na América Central, altamente dependente de tais recursos. Se deportar todo mundo que “envenena o sangue americano”, como gosta de se referir aos imigrantes, Trump pode causar a ruína econômica de muitos países, aumentando ainda mais o número de desesperados na fronteira com os EUA. Reitere-se que a preocupação dos americanos com o fluxo massivo de imigrantes para o seu território é plenamente justificada, mas despachar milhões de pessoas para fora do país, sem qualquer critério, nada resolverá.

No Brasil, de acordo com a ONU, o pico populacional deve ocorrer daqui a 30 anos. A partir de então, a população do país deixará de crescer. Nem por isso se deve tardar em olhar para a atração de capital humano estrangeiro em um país no qual a população também envelhece. Além disso, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 4,5 milhões de brasileiros viviam no exterior (mais que a população da Paraíba) em 2022, ante 3,1 milhões em 2009.

É verdade que o Brasil precisa atuar para combater a fuga de cérebros e assegurar que seu capital humano permaneça por aqui, mas também é verdadeiro que as economias mais dinâmicas do mundo se valem de estrangeiros para produzir, inovar e prosperar. O mundo precisa de mais imigrantes, não de menos, e é fundamental que o Brasil enfrente essa questão sem preconceito e demagogia.

Em cerca de 50 países, a imigração atenuará o declínio populacional provocado pelo envelhecimento e baixas taxas de natalidade, segundo a mais recente edição do relatório sobre perspectivas para a população mundial divulgado pela ONU.

Poucos países representam tão bem as armadilhas do envelhecimento populacional combinado com baixas taxas de natalidade quanto o Japão. A população do país vem caindo ininterruptamente há 15 anos, segundo o governo japonês. Em 2023, os nascimentos registraram a mínima histórica de 730 mil, enquanto as mortes, também recordes, somaram 1,58 milhão; a população total do país é hoje estimada em 124,9 milhões. Projeta-se que em 2070 terá encolhido em 30%, para 87 milhões, e que quatro em cada dez japoneses terão 65 anos ou mais.

Talvez por isso mesmo, o número de estrangeiros residindo no país tenha ultrapassado os 3 milhões pela primeira vez na história, representando 2,66% da população, de acordo com a agência de notícias Nikkei.

Num Japão historicamente avesso a imigrantes, o encolhimento da população pressiona cada vez mais o governo japonês a se abrir aos estrangeiros para sustentar a economia. Para alcançar a meta de PIB para 2040, o Japão precisará de quase 1 milhão de estrangeiros a mais do que o projetado, segundo estimativas do próprio governo.

De acordo com a ONU, em países em que a taxa de natalidade já é inferior à de reposição (nasce menos gente do que morre), atrair imigrantes pode ser mais efetivo no combate ao declínio populacional no curto prazo do que incentivar o aumento da natalidade. Fatores como custo de vida elevado e ambiente corporativo hostil às mulheres fazem com que as japonesas tenham cada vez menos filhos.

Já nos EUA, onde o candidato Donald Trump promete deportações em massa caso vença as eleições, a imigração vem sendo e continuará a ser o principal condutor do crescimento populacional. Um dos grandes temas da campanha eleitoral americana, a imigração ilegal é inegavelmente de extrema importância e sensibilidade. As promessas populistas e demagógicas de Trump, contudo, em nada contribuirão para a melhora da vida dos americanos.

É imperativo lembrar que, ao contrário das mentiras propaladas pelo candidato do Partido Republicano, a maioria dos imigrantes é gente trabalhadora e honesta, e não um exército de sicários sem alma que comete crimes hediondos. Boa parcela dos ilegais vive há anos nos EUA realizando trabalhos que ninguém quer fazer. Uma deportação generalizada traria impactos profundos, deixando sem execução uma infinidade de tarefas hoje a cargo deles.

Além de causar gargalos diversos na economia, a deportação em massa pode ser um tiro pela culatra. As remessas que os imigrantes enviam para seus familiares são um freio para pressões migratórias, especialmente na América Central, altamente dependente de tais recursos. Se deportar todo mundo que “envenena o sangue americano”, como gosta de se referir aos imigrantes, Trump pode causar a ruína econômica de muitos países, aumentando ainda mais o número de desesperados na fronteira com os EUA. Reitere-se que a preocupação dos americanos com o fluxo massivo de imigrantes para o seu território é plenamente justificada, mas despachar milhões de pessoas para fora do país, sem qualquer critério, nada resolverá.

No Brasil, de acordo com a ONU, o pico populacional deve ocorrer daqui a 30 anos. A partir de então, a população do país deixará de crescer. Nem por isso se deve tardar em olhar para a atração de capital humano estrangeiro em um país no qual a população também envelhece. Além disso, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 4,5 milhões de brasileiros viviam no exterior (mais que a população da Paraíba) em 2022, ante 3,1 milhões em 2009.

É verdade que o Brasil precisa atuar para combater a fuga de cérebros e assegurar que seu capital humano permaneça por aqui, mas também é verdadeiro que as economias mais dinâmicas do mundo se valem de estrangeiros para produzir, inovar e prosperar. O mundo precisa de mais imigrantes, não de menos, e é fundamental que o Brasil enfrente essa questão sem preconceito e demagogia.

Em cerca de 50 países, a imigração atenuará o declínio populacional provocado pelo envelhecimento e baixas taxas de natalidade, segundo a mais recente edição do relatório sobre perspectivas para a população mundial divulgado pela ONU.

Poucos países representam tão bem as armadilhas do envelhecimento populacional combinado com baixas taxas de natalidade quanto o Japão. A população do país vem caindo ininterruptamente há 15 anos, segundo o governo japonês. Em 2023, os nascimentos registraram a mínima histórica de 730 mil, enquanto as mortes, também recordes, somaram 1,58 milhão; a população total do país é hoje estimada em 124,9 milhões. Projeta-se que em 2070 terá encolhido em 30%, para 87 milhões, e que quatro em cada dez japoneses terão 65 anos ou mais.

Talvez por isso mesmo, o número de estrangeiros residindo no país tenha ultrapassado os 3 milhões pela primeira vez na história, representando 2,66% da população, de acordo com a agência de notícias Nikkei.

Num Japão historicamente avesso a imigrantes, o encolhimento da população pressiona cada vez mais o governo japonês a se abrir aos estrangeiros para sustentar a economia. Para alcançar a meta de PIB para 2040, o Japão precisará de quase 1 milhão de estrangeiros a mais do que o projetado, segundo estimativas do próprio governo.

De acordo com a ONU, em países em que a taxa de natalidade já é inferior à de reposição (nasce menos gente do que morre), atrair imigrantes pode ser mais efetivo no combate ao declínio populacional no curto prazo do que incentivar o aumento da natalidade. Fatores como custo de vida elevado e ambiente corporativo hostil às mulheres fazem com que as japonesas tenham cada vez menos filhos.

Já nos EUA, onde o candidato Donald Trump promete deportações em massa caso vença as eleições, a imigração vem sendo e continuará a ser o principal condutor do crescimento populacional. Um dos grandes temas da campanha eleitoral americana, a imigração ilegal é inegavelmente de extrema importância e sensibilidade. As promessas populistas e demagógicas de Trump, contudo, em nada contribuirão para a melhora da vida dos americanos.

É imperativo lembrar que, ao contrário das mentiras propaladas pelo candidato do Partido Republicano, a maioria dos imigrantes é gente trabalhadora e honesta, e não um exército de sicários sem alma que comete crimes hediondos. Boa parcela dos ilegais vive há anos nos EUA realizando trabalhos que ninguém quer fazer. Uma deportação generalizada traria impactos profundos, deixando sem execução uma infinidade de tarefas hoje a cargo deles.

Além de causar gargalos diversos na economia, a deportação em massa pode ser um tiro pela culatra. As remessas que os imigrantes enviam para seus familiares são um freio para pressões migratórias, especialmente na América Central, altamente dependente de tais recursos. Se deportar todo mundo que “envenena o sangue americano”, como gosta de se referir aos imigrantes, Trump pode causar a ruína econômica de muitos países, aumentando ainda mais o número de desesperados na fronteira com os EUA. Reitere-se que a preocupação dos americanos com o fluxo massivo de imigrantes para o seu território é plenamente justificada, mas despachar milhões de pessoas para fora do país, sem qualquer critério, nada resolverá.

No Brasil, de acordo com a ONU, o pico populacional deve ocorrer daqui a 30 anos. A partir de então, a população do país deixará de crescer. Nem por isso se deve tardar em olhar para a atração de capital humano estrangeiro em um país no qual a população também envelhece. Além disso, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, 4,5 milhões de brasileiros viviam no exterior (mais que a população da Paraíba) em 2022, ante 3,1 milhões em 2009.

É verdade que o Brasil precisa atuar para combater a fuga de cérebros e assegurar que seu capital humano permaneça por aqui, mas também é verdadeiro que as economias mais dinâmicas do mundo se valem de estrangeiros para produzir, inovar e prosperar. O mundo precisa de mais imigrantes, não de menos, e é fundamental que o Brasil enfrente essa questão sem preconceito e demagogia.

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