Não será por falta de aviso


Vasta área de São Paulo está sujeita a desastres climáticos, alerta Cemaden. É bom ouvir o órgão

Por Notas & Informações

A capital paulista e a região metropolitana de São Paulo estão entre as áreas mais críticas para desastres climáticos no País, segundo um levantamento feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Portanto, em caso de uma nova tragédia ambiental no Estado, as autoridades não poderão alegar surpresa ou desconhecimento do perigo.

Nesse cenário, merece atenção a faixa leste, que inclui a região metropolitana, o ABC paulista e o litoral. Essas são áreas densamente povoadas e mais suscetíveis a inundações e deslizamentos de encostas. O aviso pode ajudar, sobretudo, a evitar perda de vidas, além de prejuízos bilionários.

O registro de precipitações acima de 80 milímetros em um único dia quadruplicou ao longo dos últimos 60 anos. Esse parâmetro acende o alerta, principalmente para as encostas. “Já estamos verificando os efeitos das mudanças climáticas. O número de desastres nos últimos anos realmente assusta”, disse Marcelo Seluchi, responsável pelo levantamento e coordenador-geral de Operação e Modelagem do Cemaden.

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O receio se justifica. Em 2020, um temporal recorde levou ao transbordamento dos Rios Tietê e Pinheiros. Com 114 milímetros de precipitação, foi o maior volume de chuva em 37 anos. Nem os efeitos do fenômeno La Niña, que tendem a reduzir esse volume, são capazes de afastar temporais, dada a imprevisibilidade dos extremos climáticos. Some-se a isso o fantasma da seca, que já levou São Paulo ao limite e além de sua capacidade de abastecimento de água.

O governo estadual afirma que estão em construção cinco piscinões com os novos padrões de precipitação. Já a Prefeitura da capital diz que há oito piscinões em obras e mais três em fase de licitação. São medidas importantes, mas sempre se pode fazer mais, e há boas iniciativas a serem seguidas, como o “IPTU verde” – um desconto no imposto de imóveis que absorvam água da chuva em jardins –, o redimensionamento dos piscinões já existentes e o mapeamento de áreas de risco e remoção de moradores.

Blumenau, por exemplo, virou referência para o Brasil. A cidade às margens do Rio Itajaí-Açu implementou o AlertaBlu, uma ferramenta de comunicação com a população por meio de site ou aplicativo. O sistema avisa sobre enchente e deslizamento. Não é a panaceia, mas tem se mostrado um instrumento eficiente e com alta aprovação.

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No ano passado, reportagem do Estadão mostrou que 132 mil imóveis na Grande São Paulo localizam-se em áreas de risco alto ou muito alto para deslizamentos e enchentes. A capital, até agora, não concluiu seu Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), conforme previsto no Plano Diretor de 2014. A Justiça já cobra uma resposta, e a Prefeitura deve entregar o PMRR até o fim de junho, após afirmar que o crime organizado dificultou os trabalhos.

Seja qual for a causa desse atraso – ousadia dos bandidos ou ineficiência do poder público –, um plano é urgente. Aliás, eis um bom tema para debate na eleição deste ano, mais importante para a vida dos paulistanos do que as bobagens impulsionadas nas redes sociais.

A capital paulista e a região metropolitana de São Paulo estão entre as áreas mais críticas para desastres climáticos no País, segundo um levantamento feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Portanto, em caso de uma nova tragédia ambiental no Estado, as autoridades não poderão alegar surpresa ou desconhecimento do perigo.

Nesse cenário, merece atenção a faixa leste, que inclui a região metropolitana, o ABC paulista e o litoral. Essas são áreas densamente povoadas e mais suscetíveis a inundações e deslizamentos de encostas. O aviso pode ajudar, sobretudo, a evitar perda de vidas, além de prejuízos bilionários.

O registro de precipitações acima de 80 milímetros em um único dia quadruplicou ao longo dos últimos 60 anos. Esse parâmetro acende o alerta, principalmente para as encostas. “Já estamos verificando os efeitos das mudanças climáticas. O número de desastres nos últimos anos realmente assusta”, disse Marcelo Seluchi, responsável pelo levantamento e coordenador-geral de Operação e Modelagem do Cemaden.

O receio se justifica. Em 2020, um temporal recorde levou ao transbordamento dos Rios Tietê e Pinheiros. Com 114 milímetros de precipitação, foi o maior volume de chuva em 37 anos. Nem os efeitos do fenômeno La Niña, que tendem a reduzir esse volume, são capazes de afastar temporais, dada a imprevisibilidade dos extremos climáticos. Some-se a isso o fantasma da seca, que já levou São Paulo ao limite e além de sua capacidade de abastecimento de água.

O governo estadual afirma que estão em construção cinco piscinões com os novos padrões de precipitação. Já a Prefeitura da capital diz que há oito piscinões em obras e mais três em fase de licitação. São medidas importantes, mas sempre se pode fazer mais, e há boas iniciativas a serem seguidas, como o “IPTU verde” – um desconto no imposto de imóveis que absorvam água da chuva em jardins –, o redimensionamento dos piscinões já existentes e o mapeamento de áreas de risco e remoção de moradores.

Blumenau, por exemplo, virou referência para o Brasil. A cidade às margens do Rio Itajaí-Açu implementou o AlertaBlu, uma ferramenta de comunicação com a população por meio de site ou aplicativo. O sistema avisa sobre enchente e deslizamento. Não é a panaceia, mas tem se mostrado um instrumento eficiente e com alta aprovação.

No ano passado, reportagem do Estadão mostrou que 132 mil imóveis na Grande São Paulo localizam-se em áreas de risco alto ou muito alto para deslizamentos e enchentes. A capital, até agora, não concluiu seu Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), conforme previsto no Plano Diretor de 2014. A Justiça já cobra uma resposta, e a Prefeitura deve entregar o PMRR até o fim de junho, após afirmar que o crime organizado dificultou os trabalhos.

Seja qual for a causa desse atraso – ousadia dos bandidos ou ineficiência do poder público –, um plano é urgente. Aliás, eis um bom tema para debate na eleição deste ano, mais importante para a vida dos paulistanos do que as bobagens impulsionadas nas redes sociais.

A capital paulista e a região metropolitana de São Paulo estão entre as áreas mais críticas para desastres climáticos no País, segundo um levantamento feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Portanto, em caso de uma nova tragédia ambiental no Estado, as autoridades não poderão alegar surpresa ou desconhecimento do perigo.

Nesse cenário, merece atenção a faixa leste, que inclui a região metropolitana, o ABC paulista e o litoral. Essas são áreas densamente povoadas e mais suscetíveis a inundações e deslizamentos de encostas. O aviso pode ajudar, sobretudo, a evitar perda de vidas, além de prejuízos bilionários.

O registro de precipitações acima de 80 milímetros em um único dia quadruplicou ao longo dos últimos 60 anos. Esse parâmetro acende o alerta, principalmente para as encostas. “Já estamos verificando os efeitos das mudanças climáticas. O número de desastres nos últimos anos realmente assusta”, disse Marcelo Seluchi, responsável pelo levantamento e coordenador-geral de Operação e Modelagem do Cemaden.

O receio se justifica. Em 2020, um temporal recorde levou ao transbordamento dos Rios Tietê e Pinheiros. Com 114 milímetros de precipitação, foi o maior volume de chuva em 37 anos. Nem os efeitos do fenômeno La Niña, que tendem a reduzir esse volume, são capazes de afastar temporais, dada a imprevisibilidade dos extremos climáticos. Some-se a isso o fantasma da seca, que já levou São Paulo ao limite e além de sua capacidade de abastecimento de água.

O governo estadual afirma que estão em construção cinco piscinões com os novos padrões de precipitação. Já a Prefeitura da capital diz que há oito piscinões em obras e mais três em fase de licitação. São medidas importantes, mas sempre se pode fazer mais, e há boas iniciativas a serem seguidas, como o “IPTU verde” – um desconto no imposto de imóveis que absorvam água da chuva em jardins –, o redimensionamento dos piscinões já existentes e o mapeamento de áreas de risco e remoção de moradores.

Blumenau, por exemplo, virou referência para o Brasil. A cidade às margens do Rio Itajaí-Açu implementou o AlertaBlu, uma ferramenta de comunicação com a população por meio de site ou aplicativo. O sistema avisa sobre enchente e deslizamento. Não é a panaceia, mas tem se mostrado um instrumento eficiente e com alta aprovação.

No ano passado, reportagem do Estadão mostrou que 132 mil imóveis na Grande São Paulo localizam-se em áreas de risco alto ou muito alto para deslizamentos e enchentes. A capital, até agora, não concluiu seu Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), conforme previsto no Plano Diretor de 2014. A Justiça já cobra uma resposta, e a Prefeitura deve entregar o PMRR até o fim de junho, após afirmar que o crime organizado dificultou os trabalhos.

Seja qual for a causa desse atraso – ousadia dos bandidos ou ineficiência do poder público –, um plano é urgente. Aliás, eis um bom tema para debate na eleição deste ano, mais importante para a vida dos paulistanos do que as bobagens impulsionadas nas redes sociais.

A capital paulista e a região metropolitana de São Paulo estão entre as áreas mais críticas para desastres climáticos no País, segundo um levantamento feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Portanto, em caso de uma nova tragédia ambiental no Estado, as autoridades não poderão alegar surpresa ou desconhecimento do perigo.

Nesse cenário, merece atenção a faixa leste, que inclui a região metropolitana, o ABC paulista e o litoral. Essas são áreas densamente povoadas e mais suscetíveis a inundações e deslizamentos de encostas. O aviso pode ajudar, sobretudo, a evitar perda de vidas, além de prejuízos bilionários.

O registro de precipitações acima de 80 milímetros em um único dia quadruplicou ao longo dos últimos 60 anos. Esse parâmetro acende o alerta, principalmente para as encostas. “Já estamos verificando os efeitos das mudanças climáticas. O número de desastres nos últimos anos realmente assusta”, disse Marcelo Seluchi, responsável pelo levantamento e coordenador-geral de Operação e Modelagem do Cemaden.

O receio se justifica. Em 2020, um temporal recorde levou ao transbordamento dos Rios Tietê e Pinheiros. Com 114 milímetros de precipitação, foi o maior volume de chuva em 37 anos. Nem os efeitos do fenômeno La Niña, que tendem a reduzir esse volume, são capazes de afastar temporais, dada a imprevisibilidade dos extremos climáticos. Some-se a isso o fantasma da seca, que já levou São Paulo ao limite e além de sua capacidade de abastecimento de água.

O governo estadual afirma que estão em construção cinco piscinões com os novos padrões de precipitação. Já a Prefeitura da capital diz que há oito piscinões em obras e mais três em fase de licitação. São medidas importantes, mas sempre se pode fazer mais, e há boas iniciativas a serem seguidas, como o “IPTU verde” – um desconto no imposto de imóveis que absorvam água da chuva em jardins –, o redimensionamento dos piscinões já existentes e o mapeamento de áreas de risco e remoção de moradores.

Blumenau, por exemplo, virou referência para o Brasil. A cidade às margens do Rio Itajaí-Açu implementou o AlertaBlu, uma ferramenta de comunicação com a população por meio de site ou aplicativo. O sistema avisa sobre enchente e deslizamento. Não é a panaceia, mas tem se mostrado um instrumento eficiente e com alta aprovação.

No ano passado, reportagem do Estadão mostrou que 132 mil imóveis na Grande São Paulo localizam-se em áreas de risco alto ou muito alto para deslizamentos e enchentes. A capital, até agora, não concluiu seu Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), conforme previsto no Plano Diretor de 2014. A Justiça já cobra uma resposta, e a Prefeitura deve entregar o PMRR até o fim de junho, após afirmar que o crime organizado dificultou os trabalhos.

Seja qual for a causa desse atraso – ousadia dos bandidos ou ineficiência do poder público –, um plano é urgente. Aliás, eis um bom tema para debate na eleição deste ano, mais importante para a vida dos paulistanos do que as bobagens impulsionadas nas redes sociais.

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