O bem-vindo retorno das vacinas


Brasil melhora em ranking global de vacinação, livra-se aos poucos da doença do negacionismo e retoma um programa que já foi referência no mundo – mas ainda há muito a avançar

Por Notas & Informações

Depois de anos de quedas sucessivas na cobertura vacinal, o Brasil saiu, enfim, do indesejável ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas. A auspiciosa notícia vem do relatório divulgado recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre os níveis de vacinação no mundo. A saída da lista é a confirmação de que, aos poucos, o País vem se livrando da doença trágica do negacionismo e da ineficiência de um programa de imunização que um dia já foi referência no planeta.

A melhora dos índices de cobertura vacinal do Brasil destoa do que acontece no panorama global – de acordo com o relatório, a taxa de imunização no mundo ficou estagnada. A título de exemplo, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023 no Brasil. Ao mesmo tempo, no mundo, o número de crianças que ficaram sem qualquer dose dessa vacina aumentou de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões no ano passado. A cobertura vacinal global desse imunizante ficou estagnada no patamar de 89%, enquanto no Brasil o índice passou de 84% para 96%. O relatório da OMS e do Unicef também mostra a força da vacinação nos países das Américas: foi a única região a exceder os níveis de vacinação pré-pandemia de 2019, o que indica uma aceleração considerável na recuperação.

Em abril, o Ministério da Saúde já havia apresentado dados que mostravam o aumento da cobertura vacinal no País. Na ocasião, informou que 13 dos 16 imunizantes do calendário infantil tiveram alta na adesão. Motivo suficiente, na época, para reconhecer os méritos da atual gestão da pasta, que buscou revigorar em 2023 o Programa Nacional de Imunizações, abalado pela gestão anterior. Além de retomar o personagem Zé Gotinha, também lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, no qual se incluíram a adoção do microplanejamento, o repasse de recursos para ações regionais nos Estados e municípios e o programa Saúde com Ciência, iniciativa interministerial voltada para a promoção e valorização da ciência nas políticas públicas de saúde. Iniciativas como essas levam a Sociedade Brasileira de Imunizações a destacar tanto a cultura de vacinação do País quanto as estratégias de imunização adotadas no nível municipal. Isso teria sido essencial para o aumento da cobertura vacinal, garantindo que fossem vacinadas as pessoas que estavam com o calendário atrasado.

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Não é uma vitória trivial e, portanto, deve ser comemorada. Mas mantê-la exigirá vigilância e trabalho. Por exemplo, as coberturas vacinais da maioria dos imunizantes seguem abaixo da meta. E o próprio Ministério da Saúde informou ter pesquisas segundo as quais 20% da população não confia ou confia pouco em algumas vacinas – índice que, no passado, não passava de 5%. E mais: os anos críticos da pandemia de covid-19 deixaram no Brasil a triste marca dos 700 mil mortos pela doença e a trágica cultura do negacionismo, impulsionada por uma legião que não apenas se recusava a seguir as recomendações da ciência, como difundia desinformação e inverdades sobre supostos riscos e inutilidade das vacinas.

Durante quase dois anos de pandemia, o então presidente Jair Bolsonaro foi um inimigo da imunização. Chegou a dizer que as mortes de crianças pela covid-19 no Brasil não justificavam a vacinação, em razão de inexistentes “efeitos colaterais adversos”. Também recorreu ao deboche, como na infame declaração segundo a qual “se você virar um jacaré, problema seu”. Apesar das forças contrárias e da negação da realidade, prevaleceram a ciência, a boa governança e o espírito público dos agentes de Estado.

Convém reconhecer, no entanto, que, embora a queda na cobertura vacinal tenha se intensificado durante o governo Bolsonaro, já vinha apresentando piora desde 2016, com números decrescentes entre os imunizantes do calendário infantil. Uma evidência de que só a confiança da população nas vacinas não basta. É preciso fazer campanha permanente.

Depois de anos de quedas sucessivas na cobertura vacinal, o Brasil saiu, enfim, do indesejável ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas. A auspiciosa notícia vem do relatório divulgado recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre os níveis de vacinação no mundo. A saída da lista é a confirmação de que, aos poucos, o País vem se livrando da doença trágica do negacionismo e da ineficiência de um programa de imunização que um dia já foi referência no planeta.

A melhora dos índices de cobertura vacinal do Brasil destoa do que acontece no panorama global – de acordo com o relatório, a taxa de imunização no mundo ficou estagnada. A título de exemplo, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023 no Brasil. Ao mesmo tempo, no mundo, o número de crianças que ficaram sem qualquer dose dessa vacina aumentou de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões no ano passado. A cobertura vacinal global desse imunizante ficou estagnada no patamar de 89%, enquanto no Brasil o índice passou de 84% para 96%. O relatório da OMS e do Unicef também mostra a força da vacinação nos países das Américas: foi a única região a exceder os níveis de vacinação pré-pandemia de 2019, o que indica uma aceleração considerável na recuperação.

Em abril, o Ministério da Saúde já havia apresentado dados que mostravam o aumento da cobertura vacinal no País. Na ocasião, informou que 13 dos 16 imunizantes do calendário infantil tiveram alta na adesão. Motivo suficiente, na época, para reconhecer os méritos da atual gestão da pasta, que buscou revigorar em 2023 o Programa Nacional de Imunizações, abalado pela gestão anterior. Além de retomar o personagem Zé Gotinha, também lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, no qual se incluíram a adoção do microplanejamento, o repasse de recursos para ações regionais nos Estados e municípios e o programa Saúde com Ciência, iniciativa interministerial voltada para a promoção e valorização da ciência nas políticas públicas de saúde. Iniciativas como essas levam a Sociedade Brasileira de Imunizações a destacar tanto a cultura de vacinação do País quanto as estratégias de imunização adotadas no nível municipal. Isso teria sido essencial para o aumento da cobertura vacinal, garantindo que fossem vacinadas as pessoas que estavam com o calendário atrasado.

Não é uma vitória trivial e, portanto, deve ser comemorada. Mas mantê-la exigirá vigilância e trabalho. Por exemplo, as coberturas vacinais da maioria dos imunizantes seguem abaixo da meta. E o próprio Ministério da Saúde informou ter pesquisas segundo as quais 20% da população não confia ou confia pouco em algumas vacinas – índice que, no passado, não passava de 5%. E mais: os anos críticos da pandemia de covid-19 deixaram no Brasil a triste marca dos 700 mil mortos pela doença e a trágica cultura do negacionismo, impulsionada por uma legião que não apenas se recusava a seguir as recomendações da ciência, como difundia desinformação e inverdades sobre supostos riscos e inutilidade das vacinas.

Durante quase dois anos de pandemia, o então presidente Jair Bolsonaro foi um inimigo da imunização. Chegou a dizer que as mortes de crianças pela covid-19 no Brasil não justificavam a vacinação, em razão de inexistentes “efeitos colaterais adversos”. Também recorreu ao deboche, como na infame declaração segundo a qual “se você virar um jacaré, problema seu”. Apesar das forças contrárias e da negação da realidade, prevaleceram a ciência, a boa governança e o espírito público dos agentes de Estado.

Convém reconhecer, no entanto, que, embora a queda na cobertura vacinal tenha se intensificado durante o governo Bolsonaro, já vinha apresentando piora desde 2016, com números decrescentes entre os imunizantes do calendário infantil. Uma evidência de que só a confiança da população nas vacinas não basta. É preciso fazer campanha permanente.

Depois de anos de quedas sucessivas na cobertura vacinal, o Brasil saiu, enfim, do indesejável ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas. A auspiciosa notícia vem do relatório divulgado recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre os níveis de vacinação no mundo. A saída da lista é a confirmação de que, aos poucos, o País vem se livrando da doença trágica do negacionismo e da ineficiência de um programa de imunização que um dia já foi referência no planeta.

A melhora dos índices de cobertura vacinal do Brasil destoa do que acontece no panorama global – de acordo com o relatório, a taxa de imunização no mundo ficou estagnada. A título de exemplo, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023 no Brasil. Ao mesmo tempo, no mundo, o número de crianças que ficaram sem qualquer dose dessa vacina aumentou de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões no ano passado. A cobertura vacinal global desse imunizante ficou estagnada no patamar de 89%, enquanto no Brasil o índice passou de 84% para 96%. O relatório da OMS e do Unicef também mostra a força da vacinação nos países das Américas: foi a única região a exceder os níveis de vacinação pré-pandemia de 2019, o que indica uma aceleração considerável na recuperação.

Em abril, o Ministério da Saúde já havia apresentado dados que mostravam o aumento da cobertura vacinal no País. Na ocasião, informou que 13 dos 16 imunizantes do calendário infantil tiveram alta na adesão. Motivo suficiente, na época, para reconhecer os méritos da atual gestão da pasta, que buscou revigorar em 2023 o Programa Nacional de Imunizações, abalado pela gestão anterior. Além de retomar o personagem Zé Gotinha, também lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, no qual se incluíram a adoção do microplanejamento, o repasse de recursos para ações regionais nos Estados e municípios e o programa Saúde com Ciência, iniciativa interministerial voltada para a promoção e valorização da ciência nas políticas públicas de saúde. Iniciativas como essas levam a Sociedade Brasileira de Imunizações a destacar tanto a cultura de vacinação do País quanto as estratégias de imunização adotadas no nível municipal. Isso teria sido essencial para o aumento da cobertura vacinal, garantindo que fossem vacinadas as pessoas que estavam com o calendário atrasado.

Não é uma vitória trivial e, portanto, deve ser comemorada. Mas mantê-la exigirá vigilância e trabalho. Por exemplo, as coberturas vacinais da maioria dos imunizantes seguem abaixo da meta. E o próprio Ministério da Saúde informou ter pesquisas segundo as quais 20% da população não confia ou confia pouco em algumas vacinas – índice que, no passado, não passava de 5%. E mais: os anos críticos da pandemia de covid-19 deixaram no Brasil a triste marca dos 700 mil mortos pela doença e a trágica cultura do negacionismo, impulsionada por uma legião que não apenas se recusava a seguir as recomendações da ciência, como difundia desinformação e inverdades sobre supostos riscos e inutilidade das vacinas.

Durante quase dois anos de pandemia, o então presidente Jair Bolsonaro foi um inimigo da imunização. Chegou a dizer que as mortes de crianças pela covid-19 no Brasil não justificavam a vacinação, em razão de inexistentes “efeitos colaterais adversos”. Também recorreu ao deboche, como na infame declaração segundo a qual “se você virar um jacaré, problema seu”. Apesar das forças contrárias e da negação da realidade, prevaleceram a ciência, a boa governança e o espírito público dos agentes de Estado.

Convém reconhecer, no entanto, que, embora a queda na cobertura vacinal tenha se intensificado durante o governo Bolsonaro, já vinha apresentando piora desde 2016, com números decrescentes entre os imunizantes do calendário infantil. Uma evidência de que só a confiança da população nas vacinas não basta. É preciso fazer campanha permanente.

Depois de anos de quedas sucessivas na cobertura vacinal, o Brasil saiu, enfim, do indesejável ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas. A auspiciosa notícia vem do relatório divulgado recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre os níveis de vacinação no mundo. A saída da lista é a confirmação de que, aos poucos, o País vem se livrando da doença trágica do negacionismo e da ineficiência de um programa de imunização que um dia já foi referência no planeta.

A melhora dos índices de cobertura vacinal do Brasil destoa do que acontece no panorama global – de acordo com o relatório, a taxa de imunização no mundo ficou estagnada. A título de exemplo, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023 no Brasil. Ao mesmo tempo, no mundo, o número de crianças que ficaram sem qualquer dose dessa vacina aumentou de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões no ano passado. A cobertura vacinal global desse imunizante ficou estagnada no patamar de 89%, enquanto no Brasil o índice passou de 84% para 96%. O relatório da OMS e do Unicef também mostra a força da vacinação nos países das Américas: foi a única região a exceder os níveis de vacinação pré-pandemia de 2019, o que indica uma aceleração considerável na recuperação.

Em abril, o Ministério da Saúde já havia apresentado dados que mostravam o aumento da cobertura vacinal no País. Na ocasião, informou que 13 dos 16 imunizantes do calendário infantil tiveram alta na adesão. Motivo suficiente, na época, para reconhecer os méritos da atual gestão da pasta, que buscou revigorar em 2023 o Programa Nacional de Imunizações, abalado pela gestão anterior. Além de retomar o personagem Zé Gotinha, também lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, no qual se incluíram a adoção do microplanejamento, o repasse de recursos para ações regionais nos Estados e municípios e o programa Saúde com Ciência, iniciativa interministerial voltada para a promoção e valorização da ciência nas políticas públicas de saúde. Iniciativas como essas levam a Sociedade Brasileira de Imunizações a destacar tanto a cultura de vacinação do País quanto as estratégias de imunização adotadas no nível municipal. Isso teria sido essencial para o aumento da cobertura vacinal, garantindo que fossem vacinadas as pessoas que estavam com o calendário atrasado.

Não é uma vitória trivial e, portanto, deve ser comemorada. Mas mantê-la exigirá vigilância e trabalho. Por exemplo, as coberturas vacinais da maioria dos imunizantes seguem abaixo da meta. E o próprio Ministério da Saúde informou ter pesquisas segundo as quais 20% da população não confia ou confia pouco em algumas vacinas – índice que, no passado, não passava de 5%. E mais: os anos críticos da pandemia de covid-19 deixaram no Brasil a triste marca dos 700 mil mortos pela doença e a trágica cultura do negacionismo, impulsionada por uma legião que não apenas se recusava a seguir as recomendações da ciência, como difundia desinformação e inverdades sobre supostos riscos e inutilidade das vacinas.

Durante quase dois anos de pandemia, o então presidente Jair Bolsonaro foi um inimigo da imunização. Chegou a dizer que as mortes de crianças pela covid-19 no Brasil não justificavam a vacinação, em razão de inexistentes “efeitos colaterais adversos”. Também recorreu ao deboche, como na infame declaração segundo a qual “se você virar um jacaré, problema seu”. Apesar das forças contrárias e da negação da realidade, prevaleceram a ciência, a boa governança e o espírito público dos agentes de Estado.

Convém reconhecer, no entanto, que, embora a queda na cobertura vacinal tenha se intensificado durante o governo Bolsonaro, já vinha apresentando piora desde 2016, com números decrescentes entre os imunizantes do calendário infantil. Uma evidência de que só a confiança da população nas vacinas não basta. É preciso fazer campanha permanente.

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