O Brasil voltou. Lula também


Primeiro discurso do presidente na ONU sinaliza a retomada da tradição diplomática brasileira, mas é claro que o petista não perderia a chance de deixar sua marca retrógrada

Por Notas & Informações

O discurso do presidente Lula da Silva na Assembleia-Geral das Nações Unidas, anteontem, evidenciou a volta da política externa brasileira à irretocável tradição do Itamaraty. Ao defender o esforço mundial no combate às desigualdades, a agenda climática e a reforma das instituições internacionais do pós-guerra, recuperou os eixos de uma diplomacia ancorada há mais de um século no respeito ao Direito Internacional e no interesse dos brasileiros. O País retomou seu trilho natural diante do mundo – um alento depois de quatro anos de corrosão e de bestialização da sua política externa sob Jair Bolsonaro. É certo, porém, que o Lula de sempre, impregnado pelo dogmatismo retrógrado do PT, também voltou a dar o ar da graça.

O texto lido pelo presidente na tribuna da ONU traz a digital de diplomatas comprometidos com os valores da Casa de Rio Branco. Ausente nos últimos quatro anos, quando a Assembleia das Nações Unidas serviu como palanque para comícios destinados aos fanáticos bolsonaristas, a racionalidade preponderou ao serem retomadas bandeiras muito caras ao Brasil.

A escrita demarcou o empenho do governo Lula em apresentar o Brasil – e a si próprio, inevitavelmente – como uma liderança diferenciada do chamado “Sul Global” por sua virtuosa opção democrática e de respeito aos direitos humanos. Nesse sentido, distanciou-se sutilmente de aliados emergentes para credenciar o Brasil ao diálogo com as potências ocidentais. Ao cobrar a redução da desigualdade no convívio entre as Nações, e dentro de suas fronteiras, Lula apresentou argumento irrefutável para as reformas no Conselho de Segurança da ONU e das instituições de Bretton Woods – útil também para sua pressão por maior compromisso do mundo desenvolvido no combate à pobreza e nas metas climáticas.

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Como nada é perfeito, o Lula atracado no arcaísmo ideológico da esquerda fez-se também presente nas Nações Unidas – seja para agradar à militância petista, seja para refletir convicções de quem ainda vê o mundo sob a ótica sindical.

Terá sido anotada pelas chancelarias como incongruente a sua defesa do multilateralismo quando, há apenas uma semana, cogitava a retirada do Brasil do Tribunal Penal Internacional (TPI) como meio de oferecer salvo-conduto ao tirano russo Vladimir Putin em eventual visita ao País.

Sua brevíssima menção à guerra deflagrada pela Rússia na Ucrânia, como exemplo da “incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU”, poderia ter se perdido no longo texto. Destoou, porém, diante da ausência de condenação mais veemente, por parte do Brasil, à carnificina promovida por Moscou – à revelia do mesmo direito internacional que Lula sugere defender. A coisa ficou pior quando Lula diluiu a mais grave crise na Europa desde a 2.ª Guerra no meio de uma lista de conflitos de menor gravidade, como se fossem equivalentes.

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Não poderia faltar também, é claro, uma crítica ao “neoliberalismo”, apontado por Lula como causa do “agravamento das desigualdades” e nascedouro do autoritarismo de extrema direita. Confirmou ao mundo sua visão distorcida e desatualizada sobre o papel do Estado, sobretudo neste momento em que prepara uma agenda verde de desenvolvimento dependente de investimentos externos. Como não bastasse, a menção deixou implícita sua absolvição à tirania de esquerda consolidada com sua bênção na América Latina.

Felizmente, as patacoadas de Lula da Silva foram irrelevantes num discurso marcado pelo trabalho da diplomacia responsável do Itamaraty. Ao fazer valer seus conceitos e sua linguagem, o Ministério das Relações Exteriores fincou pé na sua tradição. Pode-se, obviamente, contestar premissas da política externa sob a atual gestão petista, sobretudo os arroubos em defesa de ditadores companheiros e os delírios a respeito do tal “Sul Global”. Mas seu eixo racional e profissional parece que felizmente está resguardado.

O discurso do presidente Lula da Silva na Assembleia-Geral das Nações Unidas, anteontem, evidenciou a volta da política externa brasileira à irretocável tradição do Itamaraty. Ao defender o esforço mundial no combate às desigualdades, a agenda climática e a reforma das instituições internacionais do pós-guerra, recuperou os eixos de uma diplomacia ancorada há mais de um século no respeito ao Direito Internacional e no interesse dos brasileiros. O País retomou seu trilho natural diante do mundo – um alento depois de quatro anos de corrosão e de bestialização da sua política externa sob Jair Bolsonaro. É certo, porém, que o Lula de sempre, impregnado pelo dogmatismo retrógrado do PT, também voltou a dar o ar da graça.

O texto lido pelo presidente na tribuna da ONU traz a digital de diplomatas comprometidos com os valores da Casa de Rio Branco. Ausente nos últimos quatro anos, quando a Assembleia das Nações Unidas serviu como palanque para comícios destinados aos fanáticos bolsonaristas, a racionalidade preponderou ao serem retomadas bandeiras muito caras ao Brasil.

A escrita demarcou o empenho do governo Lula em apresentar o Brasil – e a si próprio, inevitavelmente – como uma liderança diferenciada do chamado “Sul Global” por sua virtuosa opção democrática e de respeito aos direitos humanos. Nesse sentido, distanciou-se sutilmente de aliados emergentes para credenciar o Brasil ao diálogo com as potências ocidentais. Ao cobrar a redução da desigualdade no convívio entre as Nações, e dentro de suas fronteiras, Lula apresentou argumento irrefutável para as reformas no Conselho de Segurança da ONU e das instituições de Bretton Woods – útil também para sua pressão por maior compromisso do mundo desenvolvido no combate à pobreza e nas metas climáticas.

Como nada é perfeito, o Lula atracado no arcaísmo ideológico da esquerda fez-se também presente nas Nações Unidas – seja para agradar à militância petista, seja para refletir convicções de quem ainda vê o mundo sob a ótica sindical.

Terá sido anotada pelas chancelarias como incongruente a sua defesa do multilateralismo quando, há apenas uma semana, cogitava a retirada do Brasil do Tribunal Penal Internacional (TPI) como meio de oferecer salvo-conduto ao tirano russo Vladimir Putin em eventual visita ao País.

Sua brevíssima menção à guerra deflagrada pela Rússia na Ucrânia, como exemplo da “incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU”, poderia ter se perdido no longo texto. Destoou, porém, diante da ausência de condenação mais veemente, por parte do Brasil, à carnificina promovida por Moscou – à revelia do mesmo direito internacional que Lula sugere defender. A coisa ficou pior quando Lula diluiu a mais grave crise na Europa desde a 2.ª Guerra no meio de uma lista de conflitos de menor gravidade, como se fossem equivalentes.

Não poderia faltar também, é claro, uma crítica ao “neoliberalismo”, apontado por Lula como causa do “agravamento das desigualdades” e nascedouro do autoritarismo de extrema direita. Confirmou ao mundo sua visão distorcida e desatualizada sobre o papel do Estado, sobretudo neste momento em que prepara uma agenda verde de desenvolvimento dependente de investimentos externos. Como não bastasse, a menção deixou implícita sua absolvição à tirania de esquerda consolidada com sua bênção na América Latina.

Felizmente, as patacoadas de Lula da Silva foram irrelevantes num discurso marcado pelo trabalho da diplomacia responsável do Itamaraty. Ao fazer valer seus conceitos e sua linguagem, o Ministério das Relações Exteriores fincou pé na sua tradição. Pode-se, obviamente, contestar premissas da política externa sob a atual gestão petista, sobretudo os arroubos em defesa de ditadores companheiros e os delírios a respeito do tal “Sul Global”. Mas seu eixo racional e profissional parece que felizmente está resguardado.

O discurso do presidente Lula da Silva na Assembleia-Geral das Nações Unidas, anteontem, evidenciou a volta da política externa brasileira à irretocável tradição do Itamaraty. Ao defender o esforço mundial no combate às desigualdades, a agenda climática e a reforma das instituições internacionais do pós-guerra, recuperou os eixos de uma diplomacia ancorada há mais de um século no respeito ao Direito Internacional e no interesse dos brasileiros. O País retomou seu trilho natural diante do mundo – um alento depois de quatro anos de corrosão e de bestialização da sua política externa sob Jair Bolsonaro. É certo, porém, que o Lula de sempre, impregnado pelo dogmatismo retrógrado do PT, também voltou a dar o ar da graça.

O texto lido pelo presidente na tribuna da ONU traz a digital de diplomatas comprometidos com os valores da Casa de Rio Branco. Ausente nos últimos quatro anos, quando a Assembleia das Nações Unidas serviu como palanque para comícios destinados aos fanáticos bolsonaristas, a racionalidade preponderou ao serem retomadas bandeiras muito caras ao Brasil.

A escrita demarcou o empenho do governo Lula em apresentar o Brasil – e a si próprio, inevitavelmente – como uma liderança diferenciada do chamado “Sul Global” por sua virtuosa opção democrática e de respeito aos direitos humanos. Nesse sentido, distanciou-se sutilmente de aliados emergentes para credenciar o Brasil ao diálogo com as potências ocidentais. Ao cobrar a redução da desigualdade no convívio entre as Nações, e dentro de suas fronteiras, Lula apresentou argumento irrefutável para as reformas no Conselho de Segurança da ONU e das instituições de Bretton Woods – útil também para sua pressão por maior compromisso do mundo desenvolvido no combate à pobreza e nas metas climáticas.

Como nada é perfeito, o Lula atracado no arcaísmo ideológico da esquerda fez-se também presente nas Nações Unidas – seja para agradar à militância petista, seja para refletir convicções de quem ainda vê o mundo sob a ótica sindical.

Terá sido anotada pelas chancelarias como incongruente a sua defesa do multilateralismo quando, há apenas uma semana, cogitava a retirada do Brasil do Tribunal Penal Internacional (TPI) como meio de oferecer salvo-conduto ao tirano russo Vladimir Putin em eventual visita ao País.

Sua brevíssima menção à guerra deflagrada pela Rússia na Ucrânia, como exemplo da “incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU”, poderia ter se perdido no longo texto. Destoou, porém, diante da ausência de condenação mais veemente, por parte do Brasil, à carnificina promovida por Moscou – à revelia do mesmo direito internacional que Lula sugere defender. A coisa ficou pior quando Lula diluiu a mais grave crise na Europa desde a 2.ª Guerra no meio de uma lista de conflitos de menor gravidade, como se fossem equivalentes.

Não poderia faltar também, é claro, uma crítica ao “neoliberalismo”, apontado por Lula como causa do “agravamento das desigualdades” e nascedouro do autoritarismo de extrema direita. Confirmou ao mundo sua visão distorcida e desatualizada sobre o papel do Estado, sobretudo neste momento em que prepara uma agenda verde de desenvolvimento dependente de investimentos externos. Como não bastasse, a menção deixou implícita sua absolvição à tirania de esquerda consolidada com sua bênção na América Latina.

Felizmente, as patacoadas de Lula da Silva foram irrelevantes num discurso marcado pelo trabalho da diplomacia responsável do Itamaraty. Ao fazer valer seus conceitos e sua linguagem, o Ministério das Relações Exteriores fincou pé na sua tradição. Pode-se, obviamente, contestar premissas da política externa sob a atual gestão petista, sobretudo os arroubos em defesa de ditadores companheiros e os delírios a respeito do tal “Sul Global”. Mas seu eixo racional e profissional parece que felizmente está resguardado.

O discurso do presidente Lula da Silva na Assembleia-Geral das Nações Unidas, anteontem, evidenciou a volta da política externa brasileira à irretocável tradição do Itamaraty. Ao defender o esforço mundial no combate às desigualdades, a agenda climática e a reforma das instituições internacionais do pós-guerra, recuperou os eixos de uma diplomacia ancorada há mais de um século no respeito ao Direito Internacional e no interesse dos brasileiros. O País retomou seu trilho natural diante do mundo – um alento depois de quatro anos de corrosão e de bestialização da sua política externa sob Jair Bolsonaro. É certo, porém, que o Lula de sempre, impregnado pelo dogmatismo retrógrado do PT, também voltou a dar o ar da graça.

O texto lido pelo presidente na tribuna da ONU traz a digital de diplomatas comprometidos com os valores da Casa de Rio Branco. Ausente nos últimos quatro anos, quando a Assembleia das Nações Unidas serviu como palanque para comícios destinados aos fanáticos bolsonaristas, a racionalidade preponderou ao serem retomadas bandeiras muito caras ao Brasil.

A escrita demarcou o empenho do governo Lula em apresentar o Brasil – e a si próprio, inevitavelmente – como uma liderança diferenciada do chamado “Sul Global” por sua virtuosa opção democrática e de respeito aos direitos humanos. Nesse sentido, distanciou-se sutilmente de aliados emergentes para credenciar o Brasil ao diálogo com as potências ocidentais. Ao cobrar a redução da desigualdade no convívio entre as Nações, e dentro de suas fronteiras, Lula apresentou argumento irrefutável para as reformas no Conselho de Segurança da ONU e das instituições de Bretton Woods – útil também para sua pressão por maior compromisso do mundo desenvolvido no combate à pobreza e nas metas climáticas.

Como nada é perfeito, o Lula atracado no arcaísmo ideológico da esquerda fez-se também presente nas Nações Unidas – seja para agradar à militância petista, seja para refletir convicções de quem ainda vê o mundo sob a ótica sindical.

Terá sido anotada pelas chancelarias como incongruente a sua defesa do multilateralismo quando, há apenas uma semana, cogitava a retirada do Brasil do Tribunal Penal Internacional (TPI) como meio de oferecer salvo-conduto ao tirano russo Vladimir Putin em eventual visita ao País.

Sua brevíssima menção à guerra deflagrada pela Rússia na Ucrânia, como exemplo da “incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU”, poderia ter se perdido no longo texto. Destoou, porém, diante da ausência de condenação mais veemente, por parte do Brasil, à carnificina promovida por Moscou – à revelia do mesmo direito internacional que Lula sugere defender. A coisa ficou pior quando Lula diluiu a mais grave crise na Europa desde a 2.ª Guerra no meio de uma lista de conflitos de menor gravidade, como se fossem equivalentes.

Não poderia faltar também, é claro, uma crítica ao “neoliberalismo”, apontado por Lula como causa do “agravamento das desigualdades” e nascedouro do autoritarismo de extrema direita. Confirmou ao mundo sua visão distorcida e desatualizada sobre o papel do Estado, sobretudo neste momento em que prepara uma agenda verde de desenvolvimento dependente de investimentos externos. Como não bastasse, a menção deixou implícita sua absolvição à tirania de esquerda consolidada com sua bênção na América Latina.

Felizmente, as patacoadas de Lula da Silva foram irrelevantes num discurso marcado pelo trabalho da diplomacia responsável do Itamaraty. Ao fazer valer seus conceitos e sua linguagem, o Ministério das Relações Exteriores fincou pé na sua tradição. Pode-se, obviamente, contestar premissas da política externa sob a atual gestão petista, sobretudo os arroubos em defesa de ditadores companheiros e os delírios a respeito do tal “Sul Global”. Mas seu eixo racional e profissional parece que felizmente está resguardado.

O discurso do presidente Lula da Silva na Assembleia-Geral das Nações Unidas, anteontem, evidenciou a volta da política externa brasileira à irretocável tradição do Itamaraty. Ao defender o esforço mundial no combate às desigualdades, a agenda climática e a reforma das instituições internacionais do pós-guerra, recuperou os eixos de uma diplomacia ancorada há mais de um século no respeito ao Direito Internacional e no interesse dos brasileiros. O País retomou seu trilho natural diante do mundo – um alento depois de quatro anos de corrosão e de bestialização da sua política externa sob Jair Bolsonaro. É certo, porém, que o Lula de sempre, impregnado pelo dogmatismo retrógrado do PT, também voltou a dar o ar da graça.

O texto lido pelo presidente na tribuna da ONU traz a digital de diplomatas comprometidos com os valores da Casa de Rio Branco. Ausente nos últimos quatro anos, quando a Assembleia das Nações Unidas serviu como palanque para comícios destinados aos fanáticos bolsonaristas, a racionalidade preponderou ao serem retomadas bandeiras muito caras ao Brasil.

A escrita demarcou o empenho do governo Lula em apresentar o Brasil – e a si próprio, inevitavelmente – como uma liderança diferenciada do chamado “Sul Global” por sua virtuosa opção democrática e de respeito aos direitos humanos. Nesse sentido, distanciou-se sutilmente de aliados emergentes para credenciar o Brasil ao diálogo com as potências ocidentais. Ao cobrar a redução da desigualdade no convívio entre as Nações, e dentro de suas fronteiras, Lula apresentou argumento irrefutável para as reformas no Conselho de Segurança da ONU e das instituições de Bretton Woods – útil também para sua pressão por maior compromisso do mundo desenvolvido no combate à pobreza e nas metas climáticas.

Como nada é perfeito, o Lula atracado no arcaísmo ideológico da esquerda fez-se também presente nas Nações Unidas – seja para agradar à militância petista, seja para refletir convicções de quem ainda vê o mundo sob a ótica sindical.

Terá sido anotada pelas chancelarias como incongruente a sua defesa do multilateralismo quando, há apenas uma semana, cogitava a retirada do Brasil do Tribunal Penal Internacional (TPI) como meio de oferecer salvo-conduto ao tirano russo Vladimir Putin em eventual visita ao País.

Sua brevíssima menção à guerra deflagrada pela Rússia na Ucrânia, como exemplo da “incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU”, poderia ter se perdido no longo texto. Destoou, porém, diante da ausência de condenação mais veemente, por parte do Brasil, à carnificina promovida por Moscou – à revelia do mesmo direito internacional que Lula sugere defender. A coisa ficou pior quando Lula diluiu a mais grave crise na Europa desde a 2.ª Guerra no meio de uma lista de conflitos de menor gravidade, como se fossem equivalentes.

Não poderia faltar também, é claro, uma crítica ao “neoliberalismo”, apontado por Lula como causa do “agravamento das desigualdades” e nascedouro do autoritarismo de extrema direita. Confirmou ao mundo sua visão distorcida e desatualizada sobre o papel do Estado, sobretudo neste momento em que prepara uma agenda verde de desenvolvimento dependente de investimentos externos. Como não bastasse, a menção deixou implícita sua absolvição à tirania de esquerda consolidada com sua bênção na América Latina.

Felizmente, as patacoadas de Lula da Silva foram irrelevantes num discurso marcado pelo trabalho da diplomacia responsável do Itamaraty. Ao fazer valer seus conceitos e sua linguagem, o Ministério das Relações Exteriores fincou pé na sua tradição. Pode-se, obviamente, contestar premissas da política externa sob a atual gestão petista, sobretudo os arroubos em defesa de ditadores companheiros e os delírios a respeito do tal “Sul Global”. Mas seu eixo racional e profissional parece que felizmente está resguardado.

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