O futuro da Petrobras


A empresa deve investir para assegurar sua sobrevivência na transição energética. Para isso, precisa ser blindada de aparelhamento político, seja de direita ou de esquerda

Por Notas & Informações

A Petrobras registrou um lucro de R$ 188,3 bilhões no ano passado, o maior de sua história. O valor superou o recorde anterior, de 2021, de R$ 106,6 bilhões, resultado que, à época, foi motivo de críticas por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e chegou a ser comparado a um “estupro”. Menos ofensivo, mas tão verborrágico quanto, o presidente Lula da Silva tem adotado estratégia parecida.

O alvo do petista, no entanto, foram os dividendos distribuídos pela companhia, que totalizaram R$ 215,8 bilhões ao longo do ano passado. Para Lula, a empresa priorizou os acionistas minoritários em detrimento de investimentos e do crescimento do País. Nas redes sociais, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, classificou essa política como “indecente”.

É impressionante o quanto a batalha política é capaz de obnubilar discussões relevantes que dizem respeito à Petrobras. Apostando na bravata, Bolsonaro e Lula foram capazes de criticar até o que deveria ser pacífico: uma empresa com participação estatal que dá lucro é algo bom para o País. O futuro da Petrobras, portanto, depende de um debate mais racional do que o que tem predominado há muitos anos.

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Líder na exploração de petróleo em águas profundas, a Petrobras é um dos raros casos de sucesso do País. Gera milhares de empregos e movimenta uma enorme cadeia de fornecedores. Como acionista majoritária da Petrobras, a União é uma das maiores beneficiadas pelo êxito financeiro da companhia. Além dos dividendos, os bons resultados da Petrobras geram uma arrecadação bilionária em impostos e royalties, receitas que também financiam Estados e municípios.

Desde o início da guerra na Ucrânia e o aumento das cotações do petróleo, todas as empresas que atuam no setor têm registrado resultados vultosos – algumas com lucro líquido ainda maior que o da brasileira no ano passado, como Saudi Aramco, Chevron e ExxonMobil. A Petrobras, no entanto, teve uma margem de lucro equivalente a 27,3% de suas receitas, bem superior à de suas concorrentes.

É inegável, no entanto, que a Petrobras tem investido proporcionalmente pouco relativamente às suas receitas. Depois dos trágicos anos do governo Dilma Rousseff, a Petrobras passou a focar no pré-sal e a desfazer-se de ativos em outras áreas, como gasodutos e refinarias. Essa decisão estratégica, mantida sob Bolsonaro, certamente contribuiu para reduzir as dívidas da companhia.

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A queda do endividamento foi o que proporcionou a distribuição dos dividendos que a companhia pagou nos últimos meses. Mas foi a adoção da política de paridade com o mercado internacional que garantiu a reversão de anos de resultados ruins. Os prejuízos associados ao controle artificial de preços das eras petistas foram muito maiores do que os descobertos e reconhecidos como fruto de corrupção.

O fato de a Petrobras ser uma sociedade de economia mista garante à companhia ter acesso a capital privado para se financiar. É também o que impede – ou deveria impedir – a empresa de fazer política pública e atuar como um braço do Estado para subsidiar combustíveis. Conhecer esses aspectos é fundamental para entender as razões pelas quais a empresa toma algumas decisões.

Ao contrário do que alguns políticos alardeiam, a empresa e seus acionistas não são inimigos do País. A atuação da Petrobras tem sido recorrentemente criticada, mas quase sempre pelos motivos errados. Acabar com a atual política de preços abre margem não só para o retorno dos prejuízos, como para a redução de receitas fundamentais para garantir o futuro da companhia.

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Não é hora de investir em refinarias, mas de intensificar a abertura de mercado e a concorrência no setor de combustíveis. A companhia não pode assistir inerte ao esforço de suas principais concorrentes para construir sua sobrevivência em meio à transição energética. Seu futuro passa, necessariamente, por trilhar um caminho para deixar de ser uma petroleira e transformar-se em uma empresa de energia. Para isso, a Petrobras precisa ser blindada de todo tipo de aparelhamento político – seja de direita ou de esquerda.

A Petrobras registrou um lucro de R$ 188,3 bilhões no ano passado, o maior de sua história. O valor superou o recorde anterior, de 2021, de R$ 106,6 bilhões, resultado que, à época, foi motivo de críticas por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e chegou a ser comparado a um “estupro”. Menos ofensivo, mas tão verborrágico quanto, o presidente Lula da Silva tem adotado estratégia parecida.

O alvo do petista, no entanto, foram os dividendos distribuídos pela companhia, que totalizaram R$ 215,8 bilhões ao longo do ano passado. Para Lula, a empresa priorizou os acionistas minoritários em detrimento de investimentos e do crescimento do País. Nas redes sociais, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, classificou essa política como “indecente”.

É impressionante o quanto a batalha política é capaz de obnubilar discussões relevantes que dizem respeito à Petrobras. Apostando na bravata, Bolsonaro e Lula foram capazes de criticar até o que deveria ser pacífico: uma empresa com participação estatal que dá lucro é algo bom para o País. O futuro da Petrobras, portanto, depende de um debate mais racional do que o que tem predominado há muitos anos.

Líder na exploração de petróleo em águas profundas, a Petrobras é um dos raros casos de sucesso do País. Gera milhares de empregos e movimenta uma enorme cadeia de fornecedores. Como acionista majoritária da Petrobras, a União é uma das maiores beneficiadas pelo êxito financeiro da companhia. Além dos dividendos, os bons resultados da Petrobras geram uma arrecadação bilionária em impostos e royalties, receitas que também financiam Estados e municípios.

Desde o início da guerra na Ucrânia e o aumento das cotações do petróleo, todas as empresas que atuam no setor têm registrado resultados vultosos – algumas com lucro líquido ainda maior que o da brasileira no ano passado, como Saudi Aramco, Chevron e ExxonMobil. A Petrobras, no entanto, teve uma margem de lucro equivalente a 27,3% de suas receitas, bem superior à de suas concorrentes.

É inegável, no entanto, que a Petrobras tem investido proporcionalmente pouco relativamente às suas receitas. Depois dos trágicos anos do governo Dilma Rousseff, a Petrobras passou a focar no pré-sal e a desfazer-se de ativos em outras áreas, como gasodutos e refinarias. Essa decisão estratégica, mantida sob Bolsonaro, certamente contribuiu para reduzir as dívidas da companhia.

A queda do endividamento foi o que proporcionou a distribuição dos dividendos que a companhia pagou nos últimos meses. Mas foi a adoção da política de paridade com o mercado internacional que garantiu a reversão de anos de resultados ruins. Os prejuízos associados ao controle artificial de preços das eras petistas foram muito maiores do que os descobertos e reconhecidos como fruto de corrupção.

O fato de a Petrobras ser uma sociedade de economia mista garante à companhia ter acesso a capital privado para se financiar. É também o que impede – ou deveria impedir – a empresa de fazer política pública e atuar como um braço do Estado para subsidiar combustíveis. Conhecer esses aspectos é fundamental para entender as razões pelas quais a empresa toma algumas decisões.

Ao contrário do que alguns políticos alardeiam, a empresa e seus acionistas não são inimigos do País. A atuação da Petrobras tem sido recorrentemente criticada, mas quase sempre pelos motivos errados. Acabar com a atual política de preços abre margem não só para o retorno dos prejuízos, como para a redução de receitas fundamentais para garantir o futuro da companhia.

Não é hora de investir em refinarias, mas de intensificar a abertura de mercado e a concorrência no setor de combustíveis. A companhia não pode assistir inerte ao esforço de suas principais concorrentes para construir sua sobrevivência em meio à transição energética. Seu futuro passa, necessariamente, por trilhar um caminho para deixar de ser uma petroleira e transformar-se em uma empresa de energia. Para isso, a Petrobras precisa ser blindada de todo tipo de aparelhamento político – seja de direita ou de esquerda.

A Petrobras registrou um lucro de R$ 188,3 bilhões no ano passado, o maior de sua história. O valor superou o recorde anterior, de 2021, de R$ 106,6 bilhões, resultado que, à época, foi motivo de críticas por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e chegou a ser comparado a um “estupro”. Menos ofensivo, mas tão verborrágico quanto, o presidente Lula da Silva tem adotado estratégia parecida.

O alvo do petista, no entanto, foram os dividendos distribuídos pela companhia, que totalizaram R$ 215,8 bilhões ao longo do ano passado. Para Lula, a empresa priorizou os acionistas minoritários em detrimento de investimentos e do crescimento do País. Nas redes sociais, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, classificou essa política como “indecente”.

É impressionante o quanto a batalha política é capaz de obnubilar discussões relevantes que dizem respeito à Petrobras. Apostando na bravata, Bolsonaro e Lula foram capazes de criticar até o que deveria ser pacífico: uma empresa com participação estatal que dá lucro é algo bom para o País. O futuro da Petrobras, portanto, depende de um debate mais racional do que o que tem predominado há muitos anos.

Líder na exploração de petróleo em águas profundas, a Petrobras é um dos raros casos de sucesso do País. Gera milhares de empregos e movimenta uma enorme cadeia de fornecedores. Como acionista majoritária da Petrobras, a União é uma das maiores beneficiadas pelo êxito financeiro da companhia. Além dos dividendos, os bons resultados da Petrobras geram uma arrecadação bilionária em impostos e royalties, receitas que também financiam Estados e municípios.

Desde o início da guerra na Ucrânia e o aumento das cotações do petróleo, todas as empresas que atuam no setor têm registrado resultados vultosos – algumas com lucro líquido ainda maior que o da brasileira no ano passado, como Saudi Aramco, Chevron e ExxonMobil. A Petrobras, no entanto, teve uma margem de lucro equivalente a 27,3% de suas receitas, bem superior à de suas concorrentes.

É inegável, no entanto, que a Petrobras tem investido proporcionalmente pouco relativamente às suas receitas. Depois dos trágicos anos do governo Dilma Rousseff, a Petrobras passou a focar no pré-sal e a desfazer-se de ativos em outras áreas, como gasodutos e refinarias. Essa decisão estratégica, mantida sob Bolsonaro, certamente contribuiu para reduzir as dívidas da companhia.

A queda do endividamento foi o que proporcionou a distribuição dos dividendos que a companhia pagou nos últimos meses. Mas foi a adoção da política de paridade com o mercado internacional que garantiu a reversão de anos de resultados ruins. Os prejuízos associados ao controle artificial de preços das eras petistas foram muito maiores do que os descobertos e reconhecidos como fruto de corrupção.

O fato de a Petrobras ser uma sociedade de economia mista garante à companhia ter acesso a capital privado para se financiar. É também o que impede – ou deveria impedir – a empresa de fazer política pública e atuar como um braço do Estado para subsidiar combustíveis. Conhecer esses aspectos é fundamental para entender as razões pelas quais a empresa toma algumas decisões.

Ao contrário do que alguns políticos alardeiam, a empresa e seus acionistas não são inimigos do País. A atuação da Petrobras tem sido recorrentemente criticada, mas quase sempre pelos motivos errados. Acabar com a atual política de preços abre margem não só para o retorno dos prejuízos, como para a redução de receitas fundamentais para garantir o futuro da companhia.

Não é hora de investir em refinarias, mas de intensificar a abertura de mercado e a concorrência no setor de combustíveis. A companhia não pode assistir inerte ao esforço de suas principais concorrentes para construir sua sobrevivência em meio à transição energética. Seu futuro passa, necessariamente, por trilhar um caminho para deixar de ser uma petroleira e transformar-se em uma empresa de energia. Para isso, a Petrobras precisa ser blindada de todo tipo de aparelhamento político – seja de direita ou de esquerda.

A Petrobras registrou um lucro de R$ 188,3 bilhões no ano passado, o maior de sua história. O valor superou o recorde anterior, de 2021, de R$ 106,6 bilhões, resultado que, à época, foi motivo de críticas por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e chegou a ser comparado a um “estupro”. Menos ofensivo, mas tão verborrágico quanto, o presidente Lula da Silva tem adotado estratégia parecida.

O alvo do petista, no entanto, foram os dividendos distribuídos pela companhia, que totalizaram R$ 215,8 bilhões ao longo do ano passado. Para Lula, a empresa priorizou os acionistas minoritários em detrimento de investimentos e do crescimento do País. Nas redes sociais, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, classificou essa política como “indecente”.

É impressionante o quanto a batalha política é capaz de obnubilar discussões relevantes que dizem respeito à Petrobras. Apostando na bravata, Bolsonaro e Lula foram capazes de criticar até o que deveria ser pacífico: uma empresa com participação estatal que dá lucro é algo bom para o País. O futuro da Petrobras, portanto, depende de um debate mais racional do que o que tem predominado há muitos anos.

Líder na exploração de petróleo em águas profundas, a Petrobras é um dos raros casos de sucesso do País. Gera milhares de empregos e movimenta uma enorme cadeia de fornecedores. Como acionista majoritária da Petrobras, a União é uma das maiores beneficiadas pelo êxito financeiro da companhia. Além dos dividendos, os bons resultados da Petrobras geram uma arrecadação bilionária em impostos e royalties, receitas que também financiam Estados e municípios.

Desde o início da guerra na Ucrânia e o aumento das cotações do petróleo, todas as empresas que atuam no setor têm registrado resultados vultosos – algumas com lucro líquido ainda maior que o da brasileira no ano passado, como Saudi Aramco, Chevron e ExxonMobil. A Petrobras, no entanto, teve uma margem de lucro equivalente a 27,3% de suas receitas, bem superior à de suas concorrentes.

É inegável, no entanto, que a Petrobras tem investido proporcionalmente pouco relativamente às suas receitas. Depois dos trágicos anos do governo Dilma Rousseff, a Petrobras passou a focar no pré-sal e a desfazer-se de ativos em outras áreas, como gasodutos e refinarias. Essa decisão estratégica, mantida sob Bolsonaro, certamente contribuiu para reduzir as dívidas da companhia.

A queda do endividamento foi o que proporcionou a distribuição dos dividendos que a companhia pagou nos últimos meses. Mas foi a adoção da política de paridade com o mercado internacional que garantiu a reversão de anos de resultados ruins. Os prejuízos associados ao controle artificial de preços das eras petistas foram muito maiores do que os descobertos e reconhecidos como fruto de corrupção.

O fato de a Petrobras ser uma sociedade de economia mista garante à companhia ter acesso a capital privado para se financiar. É também o que impede – ou deveria impedir – a empresa de fazer política pública e atuar como um braço do Estado para subsidiar combustíveis. Conhecer esses aspectos é fundamental para entender as razões pelas quais a empresa toma algumas decisões.

Ao contrário do que alguns políticos alardeiam, a empresa e seus acionistas não são inimigos do País. A atuação da Petrobras tem sido recorrentemente criticada, mas quase sempre pelos motivos errados. Acabar com a atual política de preços abre margem não só para o retorno dos prejuízos, como para a redução de receitas fundamentais para garantir o futuro da companhia.

Não é hora de investir em refinarias, mas de intensificar a abertura de mercado e a concorrência no setor de combustíveis. A companhia não pode assistir inerte ao esforço de suas principais concorrentes para construir sua sobrevivência em meio à transição energética. Seu futuro passa, necessariamente, por trilhar um caminho para deixar de ser uma petroleira e transformar-se em uma empresa de energia. Para isso, a Petrobras precisa ser blindada de todo tipo de aparelhamento político – seja de direita ou de esquerda.

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