O ‘hiperindividualismo’ faz mal à sociedade


Um individualismo predatório tem sido estimulado como ativo eleitoral. Ao contrário do que apregoam seus arautos, isso destrói a união dos cidadãos na defesa de seus interesses comuns

Por Notas & Informações

Uma infeliz conjunção de fatores atrapalha o amadurecimento político da sociedade brasileira. Por um lado, há o financiamento público dos partidos. E essa excrescência, uma perversão do Orçamento, não apenas empobrece a discussão de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento nacional, o que já é grave por si só, como ainda amplia a distância que separa eleitores e legendas, prestando um desserviço à democracia representativa no País.

Por outro lado, está em curso um movimento de estímulo ao que pode ser chamado de “hiperindividualismo” como um potente ativo eleitoral. Candidaturas destrutivas como a de Pablo Marçal, entre outros, vendem o triunfo selvagem do indivíduo mais “forte” – logo, mais “merecedor” – como o único meio apto a desenvolver a sociedade como um todo, pois livre das garras do Estado e das vicissitudes do que chamam indistintamente de “velha política”. Na realidade, dá-se o exato oposto.

Esse culto a um individualismo de cariz predatório nem remotamente se assemelha à ideia liberal clássica segundo a qual os indivíduos são livres para tomar decisões sobre suas próprias vidas, desde que suas escolhas não infrinjam direitos dos outros. Vale dizer, a liberdade individual à luz do liberalismo clássico, esteio filosófico que orientou a fundação deste jornal há quase 150 anos, é de natureza eminentemente solidária. Indivíduos livres, mas socialmente responsáveis, formam uma sociedade livre e igualmente responsável.

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O “hiperindividualismo” personificado por Marçal e quejandos, por sua vez, representa a negação dos agrupamentos sociais. Para essa turma, indivíduos “fortes” ou “empreendedores” não dependem de ninguém para prosperar. Sob essa lógica tão mentirosa quanto cruel, quem não depende de ninguém também não depende de partidos. No limite, não depende nem da própria política – menos ainda da dita “política tradicional”, em geral tratada como “o sistema”, “o establishment” ou coisa que o valha. O tal “coach”, não por acaso, defende que cidadãos possam se lançar candidatos a mandatos eletivos sem qualquer filiação partidária, o que é vedado pela Constituição.

Nesse sentido, não surpreende que os partidos estejam muito mais preocupados em sobreviver como empresas privadas sustentadas por recursos públicos do que em se esforçar para adquirir alguma densidade ideológica e programática capaz de atrair eleitores que se sintam representados e, assim, se disponham a financiá-los por meio de doações. O critério de distribuição dos bilionários fundos públicos que abarrotam o caixa das legendas com dinheiro líquido e certo – o tamanho das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados – foi concebido exatamente para manter os partidos, sobretudo os grandes, livres da obrigação de ter de oferecer aos eleitores um conjunto de ideias, valores e propostas claramente reconhecíveis, de modo a permitir que os caciques partidários possam ungir qualquer um que se mostre viável do ponto de vista eleitoral.

Referências partidárias, outrora relevantes, hoje não significam nada. Em um círculo vicioso, os partidos, sôfregos para formar grandes bancadas, ou seja, para abocanhar um quinhão maior dos fundos públicos, passaram a buscar o poder pelo poder. Os eleitores, por sua vez, não se sentem representados por legendas fechadas em seus interesses particulares e, pelo desencanto, são seduzidos por qualquer um que se levante contra o “establishment” político. O que é a ascensão de um desqualificado como Pablo Marçal senão o retrato mais bem acabado dessa dinâmica eleitoral? Aí está o racha que sua candidatura provocou no campo da direita. À esquerda o fenômeno é menos perceptível porque os ditos progressistas orbitam o petista Lula da Silva.

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É ocioso esperar que o fim desse jorro de dinheiro público sobre os partidos parta de seus maiores beneficiários sem provocação. Cabe à sociedade se mobilizar para que a política, enfim, volte a servir à concertação dos seus interesses comuns, e não os de um punhado de caciques políticos que não estão nem aí para o que é melhor para o Brasil.

Uma infeliz conjunção de fatores atrapalha o amadurecimento político da sociedade brasileira. Por um lado, há o financiamento público dos partidos. E essa excrescência, uma perversão do Orçamento, não apenas empobrece a discussão de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento nacional, o que já é grave por si só, como ainda amplia a distância que separa eleitores e legendas, prestando um desserviço à democracia representativa no País.

Por outro lado, está em curso um movimento de estímulo ao que pode ser chamado de “hiperindividualismo” como um potente ativo eleitoral. Candidaturas destrutivas como a de Pablo Marçal, entre outros, vendem o triunfo selvagem do indivíduo mais “forte” – logo, mais “merecedor” – como o único meio apto a desenvolver a sociedade como um todo, pois livre das garras do Estado e das vicissitudes do que chamam indistintamente de “velha política”. Na realidade, dá-se o exato oposto.

Esse culto a um individualismo de cariz predatório nem remotamente se assemelha à ideia liberal clássica segundo a qual os indivíduos são livres para tomar decisões sobre suas próprias vidas, desde que suas escolhas não infrinjam direitos dos outros. Vale dizer, a liberdade individual à luz do liberalismo clássico, esteio filosófico que orientou a fundação deste jornal há quase 150 anos, é de natureza eminentemente solidária. Indivíduos livres, mas socialmente responsáveis, formam uma sociedade livre e igualmente responsável.

O “hiperindividualismo” personificado por Marçal e quejandos, por sua vez, representa a negação dos agrupamentos sociais. Para essa turma, indivíduos “fortes” ou “empreendedores” não dependem de ninguém para prosperar. Sob essa lógica tão mentirosa quanto cruel, quem não depende de ninguém também não depende de partidos. No limite, não depende nem da própria política – menos ainda da dita “política tradicional”, em geral tratada como “o sistema”, “o establishment” ou coisa que o valha. O tal “coach”, não por acaso, defende que cidadãos possam se lançar candidatos a mandatos eletivos sem qualquer filiação partidária, o que é vedado pela Constituição.

Nesse sentido, não surpreende que os partidos estejam muito mais preocupados em sobreviver como empresas privadas sustentadas por recursos públicos do que em se esforçar para adquirir alguma densidade ideológica e programática capaz de atrair eleitores que se sintam representados e, assim, se disponham a financiá-los por meio de doações. O critério de distribuição dos bilionários fundos públicos que abarrotam o caixa das legendas com dinheiro líquido e certo – o tamanho das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados – foi concebido exatamente para manter os partidos, sobretudo os grandes, livres da obrigação de ter de oferecer aos eleitores um conjunto de ideias, valores e propostas claramente reconhecíveis, de modo a permitir que os caciques partidários possam ungir qualquer um que se mostre viável do ponto de vista eleitoral.

Referências partidárias, outrora relevantes, hoje não significam nada. Em um círculo vicioso, os partidos, sôfregos para formar grandes bancadas, ou seja, para abocanhar um quinhão maior dos fundos públicos, passaram a buscar o poder pelo poder. Os eleitores, por sua vez, não se sentem representados por legendas fechadas em seus interesses particulares e, pelo desencanto, são seduzidos por qualquer um que se levante contra o “establishment” político. O que é a ascensão de um desqualificado como Pablo Marçal senão o retrato mais bem acabado dessa dinâmica eleitoral? Aí está o racha que sua candidatura provocou no campo da direita. À esquerda o fenômeno é menos perceptível porque os ditos progressistas orbitam o petista Lula da Silva.

É ocioso esperar que o fim desse jorro de dinheiro público sobre os partidos parta de seus maiores beneficiários sem provocação. Cabe à sociedade se mobilizar para que a política, enfim, volte a servir à concertação dos seus interesses comuns, e não os de um punhado de caciques políticos que não estão nem aí para o que é melhor para o Brasil.

Uma infeliz conjunção de fatores atrapalha o amadurecimento político da sociedade brasileira. Por um lado, há o financiamento público dos partidos. E essa excrescência, uma perversão do Orçamento, não apenas empobrece a discussão de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento nacional, o que já é grave por si só, como ainda amplia a distância que separa eleitores e legendas, prestando um desserviço à democracia representativa no País.

Por outro lado, está em curso um movimento de estímulo ao que pode ser chamado de “hiperindividualismo” como um potente ativo eleitoral. Candidaturas destrutivas como a de Pablo Marçal, entre outros, vendem o triunfo selvagem do indivíduo mais “forte” – logo, mais “merecedor” – como o único meio apto a desenvolver a sociedade como um todo, pois livre das garras do Estado e das vicissitudes do que chamam indistintamente de “velha política”. Na realidade, dá-se o exato oposto.

Esse culto a um individualismo de cariz predatório nem remotamente se assemelha à ideia liberal clássica segundo a qual os indivíduos são livres para tomar decisões sobre suas próprias vidas, desde que suas escolhas não infrinjam direitos dos outros. Vale dizer, a liberdade individual à luz do liberalismo clássico, esteio filosófico que orientou a fundação deste jornal há quase 150 anos, é de natureza eminentemente solidária. Indivíduos livres, mas socialmente responsáveis, formam uma sociedade livre e igualmente responsável.

O “hiperindividualismo” personificado por Marçal e quejandos, por sua vez, representa a negação dos agrupamentos sociais. Para essa turma, indivíduos “fortes” ou “empreendedores” não dependem de ninguém para prosperar. Sob essa lógica tão mentirosa quanto cruel, quem não depende de ninguém também não depende de partidos. No limite, não depende nem da própria política – menos ainda da dita “política tradicional”, em geral tratada como “o sistema”, “o establishment” ou coisa que o valha. O tal “coach”, não por acaso, defende que cidadãos possam se lançar candidatos a mandatos eletivos sem qualquer filiação partidária, o que é vedado pela Constituição.

Nesse sentido, não surpreende que os partidos estejam muito mais preocupados em sobreviver como empresas privadas sustentadas por recursos públicos do que em se esforçar para adquirir alguma densidade ideológica e programática capaz de atrair eleitores que se sintam representados e, assim, se disponham a financiá-los por meio de doações. O critério de distribuição dos bilionários fundos públicos que abarrotam o caixa das legendas com dinheiro líquido e certo – o tamanho das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados – foi concebido exatamente para manter os partidos, sobretudo os grandes, livres da obrigação de ter de oferecer aos eleitores um conjunto de ideias, valores e propostas claramente reconhecíveis, de modo a permitir que os caciques partidários possam ungir qualquer um que se mostre viável do ponto de vista eleitoral.

Referências partidárias, outrora relevantes, hoje não significam nada. Em um círculo vicioso, os partidos, sôfregos para formar grandes bancadas, ou seja, para abocanhar um quinhão maior dos fundos públicos, passaram a buscar o poder pelo poder. Os eleitores, por sua vez, não se sentem representados por legendas fechadas em seus interesses particulares e, pelo desencanto, são seduzidos por qualquer um que se levante contra o “establishment” político. O que é a ascensão de um desqualificado como Pablo Marçal senão o retrato mais bem acabado dessa dinâmica eleitoral? Aí está o racha que sua candidatura provocou no campo da direita. À esquerda o fenômeno é menos perceptível porque os ditos progressistas orbitam o petista Lula da Silva.

É ocioso esperar que o fim desse jorro de dinheiro público sobre os partidos parta de seus maiores beneficiários sem provocação. Cabe à sociedade se mobilizar para que a política, enfim, volte a servir à concertação dos seus interesses comuns, e não os de um punhado de caciques políticos que não estão nem aí para o que é melhor para o Brasil.

Uma infeliz conjunção de fatores atrapalha o amadurecimento político da sociedade brasileira. Por um lado, há o financiamento público dos partidos. E essa excrescência, uma perversão do Orçamento, não apenas empobrece a discussão de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento nacional, o que já é grave por si só, como ainda amplia a distância que separa eleitores e legendas, prestando um desserviço à democracia representativa no País.

Por outro lado, está em curso um movimento de estímulo ao que pode ser chamado de “hiperindividualismo” como um potente ativo eleitoral. Candidaturas destrutivas como a de Pablo Marçal, entre outros, vendem o triunfo selvagem do indivíduo mais “forte” – logo, mais “merecedor” – como o único meio apto a desenvolver a sociedade como um todo, pois livre das garras do Estado e das vicissitudes do que chamam indistintamente de “velha política”. Na realidade, dá-se o exato oposto.

Esse culto a um individualismo de cariz predatório nem remotamente se assemelha à ideia liberal clássica segundo a qual os indivíduos são livres para tomar decisões sobre suas próprias vidas, desde que suas escolhas não infrinjam direitos dos outros. Vale dizer, a liberdade individual à luz do liberalismo clássico, esteio filosófico que orientou a fundação deste jornal há quase 150 anos, é de natureza eminentemente solidária. Indivíduos livres, mas socialmente responsáveis, formam uma sociedade livre e igualmente responsável.

O “hiperindividualismo” personificado por Marçal e quejandos, por sua vez, representa a negação dos agrupamentos sociais. Para essa turma, indivíduos “fortes” ou “empreendedores” não dependem de ninguém para prosperar. Sob essa lógica tão mentirosa quanto cruel, quem não depende de ninguém também não depende de partidos. No limite, não depende nem da própria política – menos ainda da dita “política tradicional”, em geral tratada como “o sistema”, “o establishment” ou coisa que o valha. O tal “coach”, não por acaso, defende que cidadãos possam se lançar candidatos a mandatos eletivos sem qualquer filiação partidária, o que é vedado pela Constituição.

Nesse sentido, não surpreende que os partidos estejam muito mais preocupados em sobreviver como empresas privadas sustentadas por recursos públicos do que em se esforçar para adquirir alguma densidade ideológica e programática capaz de atrair eleitores que se sintam representados e, assim, se disponham a financiá-los por meio de doações. O critério de distribuição dos bilionários fundos públicos que abarrotam o caixa das legendas com dinheiro líquido e certo – o tamanho das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados – foi concebido exatamente para manter os partidos, sobretudo os grandes, livres da obrigação de ter de oferecer aos eleitores um conjunto de ideias, valores e propostas claramente reconhecíveis, de modo a permitir que os caciques partidários possam ungir qualquer um que se mostre viável do ponto de vista eleitoral.

Referências partidárias, outrora relevantes, hoje não significam nada. Em um círculo vicioso, os partidos, sôfregos para formar grandes bancadas, ou seja, para abocanhar um quinhão maior dos fundos públicos, passaram a buscar o poder pelo poder. Os eleitores, por sua vez, não se sentem representados por legendas fechadas em seus interesses particulares e, pelo desencanto, são seduzidos por qualquer um que se levante contra o “establishment” político. O que é a ascensão de um desqualificado como Pablo Marçal senão o retrato mais bem acabado dessa dinâmica eleitoral? Aí está o racha que sua candidatura provocou no campo da direita. À esquerda o fenômeno é menos perceptível porque os ditos progressistas orbitam o petista Lula da Silva.

É ocioso esperar que o fim desse jorro de dinheiro público sobre os partidos parta de seus maiores beneficiários sem provocação. Cabe à sociedade se mobilizar para que a política, enfim, volte a servir à concertação dos seus interesses comuns, e não os de um punhado de caciques políticos que não estão nem aí para o que é melhor para o Brasil.

Uma infeliz conjunção de fatores atrapalha o amadurecimento político da sociedade brasileira. Por um lado, há o financiamento público dos partidos. E essa excrescência, uma perversão do Orçamento, não apenas empobrece a discussão de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento nacional, o que já é grave por si só, como ainda amplia a distância que separa eleitores e legendas, prestando um desserviço à democracia representativa no País.

Por outro lado, está em curso um movimento de estímulo ao que pode ser chamado de “hiperindividualismo” como um potente ativo eleitoral. Candidaturas destrutivas como a de Pablo Marçal, entre outros, vendem o triunfo selvagem do indivíduo mais “forte” – logo, mais “merecedor” – como o único meio apto a desenvolver a sociedade como um todo, pois livre das garras do Estado e das vicissitudes do que chamam indistintamente de “velha política”. Na realidade, dá-se o exato oposto.

Esse culto a um individualismo de cariz predatório nem remotamente se assemelha à ideia liberal clássica segundo a qual os indivíduos são livres para tomar decisões sobre suas próprias vidas, desde que suas escolhas não infrinjam direitos dos outros. Vale dizer, a liberdade individual à luz do liberalismo clássico, esteio filosófico que orientou a fundação deste jornal há quase 150 anos, é de natureza eminentemente solidária. Indivíduos livres, mas socialmente responsáveis, formam uma sociedade livre e igualmente responsável.

O “hiperindividualismo” personificado por Marçal e quejandos, por sua vez, representa a negação dos agrupamentos sociais. Para essa turma, indivíduos “fortes” ou “empreendedores” não dependem de ninguém para prosperar. Sob essa lógica tão mentirosa quanto cruel, quem não depende de ninguém também não depende de partidos. No limite, não depende nem da própria política – menos ainda da dita “política tradicional”, em geral tratada como “o sistema”, “o establishment” ou coisa que o valha. O tal “coach”, não por acaso, defende que cidadãos possam se lançar candidatos a mandatos eletivos sem qualquer filiação partidária, o que é vedado pela Constituição.

Nesse sentido, não surpreende que os partidos estejam muito mais preocupados em sobreviver como empresas privadas sustentadas por recursos públicos do que em se esforçar para adquirir alguma densidade ideológica e programática capaz de atrair eleitores que se sintam representados e, assim, se disponham a financiá-los por meio de doações. O critério de distribuição dos bilionários fundos públicos que abarrotam o caixa das legendas com dinheiro líquido e certo – o tamanho das bancadas partidárias na Câmara dos Deputados – foi concebido exatamente para manter os partidos, sobretudo os grandes, livres da obrigação de ter de oferecer aos eleitores um conjunto de ideias, valores e propostas claramente reconhecíveis, de modo a permitir que os caciques partidários possam ungir qualquer um que se mostre viável do ponto de vista eleitoral.

Referências partidárias, outrora relevantes, hoje não significam nada. Em um círculo vicioso, os partidos, sôfregos para formar grandes bancadas, ou seja, para abocanhar um quinhão maior dos fundos públicos, passaram a buscar o poder pelo poder. Os eleitores, por sua vez, não se sentem representados por legendas fechadas em seus interesses particulares e, pelo desencanto, são seduzidos por qualquer um que se levante contra o “establishment” político. O que é a ascensão de um desqualificado como Pablo Marçal senão o retrato mais bem acabado dessa dinâmica eleitoral? Aí está o racha que sua candidatura provocou no campo da direita. À esquerda o fenômeno é menos perceptível porque os ditos progressistas orbitam o petista Lula da Silva.

É ocioso esperar que o fim desse jorro de dinheiro público sobre os partidos parta de seus maiores beneficiários sem provocação. Cabe à sociedade se mobilizar para que a política, enfim, volte a servir à concertação dos seus interesses comuns, e não os de um punhado de caciques políticos que não estão nem aí para o que é melhor para o Brasil.

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