O impacto da cautela do Fed


Força do mercado de trabalho e resiliência da inflação nos EUA podem afetar taxas de juros no Brasil

Por Notas & Informações

A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deixou claro que a instituição não tem pressa para reduzir os juros norte-americanos. Atualmente na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, nível mais alto dos últimos 22 anos, os membros da instituição avaliam que ainda não há confiança suficiente de que a inflação esteja caminhando para a meta de 2%.

A avaliação sobre a evolução de alguns dos principais indicadores acompanhados pela autoridade monetária norte-americana veio acompanhada de conjunções adversativas: o ritmo de geração de empregos está mais moderado, mas continua forte; a inflação desacelerou, mas segue elevada; os diretores consideram que os riscos inflacionários têm diminuído, mas alguns veem risco de que o processo desinflacionário tenha estagnado.

De positivo, os dirigentes do Fed consideraram que os juros provavelmente tenham atingido o pico do atual ciclo de aperto. Porém, muitos indicadores divulgados após a reunião dos dias 30 e 31 de janeiro mostram que o receio do Fed não é desarrazoado.

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Os pedidos de seguro-desemprego vieram abaixo das estimativas do mercado, o que explica a resiliência dos gastos do consumidor. Os núcleos da inflação de janeiro, por sua vez, mostraram mais resiliência que o esperado, muito puxados pelos serviços.

Fato é que a economia norte-americana está rodando a níveis mais elevados do que se imaginava, o que reforçou as expectativas de que os juros só devem começar a cair em junho. Questionada sobre quando o corte deve ser iniciado, a diretora do Fed Michelle Bowman afirmou, em um evento em Washington, que “certamente não é agora”.

Isso não interrompe o ciclo de cortes de juros que está em marcha no Brasil, mas certamente influencia seu ritmo e sua linha de chegada. O Banco Central (BC) tampouco tem pressa para reduzir a Selic, e instituições financeiras que esperam que ela chegue a 8,5% ao fim deste ano, como a Bradesco Asset Management, admitem que tal projeção depende de o Fed iniciar o afrouxamento monetário em maio.

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Assim como no exterior, a dinâmica do setor de serviços no Brasil ainda preocupa o BC e parece puxar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O mercado continua cético quanto às chances de o governo conseguir zerar o déficit fiscal neste ano. O Executivo continua a apostar todas as suas fichas na recuperação de receitas para atingir a meta, ao mesmo tempo que a pressão por ampliar gastos públicos em ano de eleições municipais tende a aumentar.

Seja em maio ou em junho, o início do corte de juros norte-americanos pode favorecer a entrada de investidores interessados em retornos mais elevados, mas o País ainda terá de enfrentar suas vulnerabilidades internas para se mostrar atrativo, sobretudo para o capital de médio e longo prazos.

Como argumentou o Boletim Macro da Fundação Getulio Vargas (FGV), o comportamento dos bancos centrais nas economias desenvolvidas, sobretudo a norte-americana, influencia diretamente os preços dos ativos nos países emergentes, como o Brasil. Talvez, portanto, seja hora de dosar o otimismo.

A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deixou claro que a instituição não tem pressa para reduzir os juros norte-americanos. Atualmente na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, nível mais alto dos últimos 22 anos, os membros da instituição avaliam que ainda não há confiança suficiente de que a inflação esteja caminhando para a meta de 2%.

A avaliação sobre a evolução de alguns dos principais indicadores acompanhados pela autoridade monetária norte-americana veio acompanhada de conjunções adversativas: o ritmo de geração de empregos está mais moderado, mas continua forte; a inflação desacelerou, mas segue elevada; os diretores consideram que os riscos inflacionários têm diminuído, mas alguns veem risco de que o processo desinflacionário tenha estagnado.

De positivo, os dirigentes do Fed consideraram que os juros provavelmente tenham atingido o pico do atual ciclo de aperto. Porém, muitos indicadores divulgados após a reunião dos dias 30 e 31 de janeiro mostram que o receio do Fed não é desarrazoado.

Os pedidos de seguro-desemprego vieram abaixo das estimativas do mercado, o que explica a resiliência dos gastos do consumidor. Os núcleos da inflação de janeiro, por sua vez, mostraram mais resiliência que o esperado, muito puxados pelos serviços.

Fato é que a economia norte-americana está rodando a níveis mais elevados do que se imaginava, o que reforçou as expectativas de que os juros só devem começar a cair em junho. Questionada sobre quando o corte deve ser iniciado, a diretora do Fed Michelle Bowman afirmou, em um evento em Washington, que “certamente não é agora”.

Isso não interrompe o ciclo de cortes de juros que está em marcha no Brasil, mas certamente influencia seu ritmo e sua linha de chegada. O Banco Central (BC) tampouco tem pressa para reduzir a Selic, e instituições financeiras que esperam que ela chegue a 8,5% ao fim deste ano, como a Bradesco Asset Management, admitem que tal projeção depende de o Fed iniciar o afrouxamento monetário em maio.

Assim como no exterior, a dinâmica do setor de serviços no Brasil ainda preocupa o BC e parece puxar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O mercado continua cético quanto às chances de o governo conseguir zerar o déficit fiscal neste ano. O Executivo continua a apostar todas as suas fichas na recuperação de receitas para atingir a meta, ao mesmo tempo que a pressão por ampliar gastos públicos em ano de eleições municipais tende a aumentar.

Seja em maio ou em junho, o início do corte de juros norte-americanos pode favorecer a entrada de investidores interessados em retornos mais elevados, mas o País ainda terá de enfrentar suas vulnerabilidades internas para se mostrar atrativo, sobretudo para o capital de médio e longo prazos.

Como argumentou o Boletim Macro da Fundação Getulio Vargas (FGV), o comportamento dos bancos centrais nas economias desenvolvidas, sobretudo a norte-americana, influencia diretamente os preços dos ativos nos países emergentes, como o Brasil. Talvez, portanto, seja hora de dosar o otimismo.

A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deixou claro que a instituição não tem pressa para reduzir os juros norte-americanos. Atualmente na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, nível mais alto dos últimos 22 anos, os membros da instituição avaliam que ainda não há confiança suficiente de que a inflação esteja caminhando para a meta de 2%.

A avaliação sobre a evolução de alguns dos principais indicadores acompanhados pela autoridade monetária norte-americana veio acompanhada de conjunções adversativas: o ritmo de geração de empregos está mais moderado, mas continua forte; a inflação desacelerou, mas segue elevada; os diretores consideram que os riscos inflacionários têm diminuído, mas alguns veem risco de que o processo desinflacionário tenha estagnado.

De positivo, os dirigentes do Fed consideraram que os juros provavelmente tenham atingido o pico do atual ciclo de aperto. Porém, muitos indicadores divulgados após a reunião dos dias 30 e 31 de janeiro mostram que o receio do Fed não é desarrazoado.

Os pedidos de seguro-desemprego vieram abaixo das estimativas do mercado, o que explica a resiliência dos gastos do consumidor. Os núcleos da inflação de janeiro, por sua vez, mostraram mais resiliência que o esperado, muito puxados pelos serviços.

Fato é que a economia norte-americana está rodando a níveis mais elevados do que se imaginava, o que reforçou as expectativas de que os juros só devem começar a cair em junho. Questionada sobre quando o corte deve ser iniciado, a diretora do Fed Michelle Bowman afirmou, em um evento em Washington, que “certamente não é agora”.

Isso não interrompe o ciclo de cortes de juros que está em marcha no Brasil, mas certamente influencia seu ritmo e sua linha de chegada. O Banco Central (BC) tampouco tem pressa para reduzir a Selic, e instituições financeiras que esperam que ela chegue a 8,5% ao fim deste ano, como a Bradesco Asset Management, admitem que tal projeção depende de o Fed iniciar o afrouxamento monetário em maio.

Assim como no exterior, a dinâmica do setor de serviços no Brasil ainda preocupa o BC e parece puxar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O mercado continua cético quanto às chances de o governo conseguir zerar o déficit fiscal neste ano. O Executivo continua a apostar todas as suas fichas na recuperação de receitas para atingir a meta, ao mesmo tempo que a pressão por ampliar gastos públicos em ano de eleições municipais tende a aumentar.

Seja em maio ou em junho, o início do corte de juros norte-americanos pode favorecer a entrada de investidores interessados em retornos mais elevados, mas o País ainda terá de enfrentar suas vulnerabilidades internas para se mostrar atrativo, sobretudo para o capital de médio e longo prazos.

Como argumentou o Boletim Macro da Fundação Getulio Vargas (FGV), o comportamento dos bancos centrais nas economias desenvolvidas, sobretudo a norte-americana, influencia diretamente os preços dos ativos nos países emergentes, como o Brasil. Talvez, portanto, seja hora de dosar o otimismo.

A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deixou claro que a instituição não tem pressa para reduzir os juros norte-americanos. Atualmente na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano, nível mais alto dos últimos 22 anos, os membros da instituição avaliam que ainda não há confiança suficiente de que a inflação esteja caminhando para a meta de 2%.

A avaliação sobre a evolução de alguns dos principais indicadores acompanhados pela autoridade monetária norte-americana veio acompanhada de conjunções adversativas: o ritmo de geração de empregos está mais moderado, mas continua forte; a inflação desacelerou, mas segue elevada; os diretores consideram que os riscos inflacionários têm diminuído, mas alguns veem risco de que o processo desinflacionário tenha estagnado.

De positivo, os dirigentes do Fed consideraram que os juros provavelmente tenham atingido o pico do atual ciclo de aperto. Porém, muitos indicadores divulgados após a reunião dos dias 30 e 31 de janeiro mostram que o receio do Fed não é desarrazoado.

Os pedidos de seguro-desemprego vieram abaixo das estimativas do mercado, o que explica a resiliência dos gastos do consumidor. Os núcleos da inflação de janeiro, por sua vez, mostraram mais resiliência que o esperado, muito puxados pelos serviços.

Fato é que a economia norte-americana está rodando a níveis mais elevados do que se imaginava, o que reforçou as expectativas de que os juros só devem começar a cair em junho. Questionada sobre quando o corte deve ser iniciado, a diretora do Fed Michelle Bowman afirmou, em um evento em Washington, que “certamente não é agora”.

Isso não interrompe o ciclo de cortes de juros que está em marcha no Brasil, mas certamente influencia seu ritmo e sua linha de chegada. O Banco Central (BC) tampouco tem pressa para reduzir a Selic, e instituições financeiras que esperam que ela chegue a 8,5% ao fim deste ano, como a Bradesco Asset Management, admitem que tal projeção depende de o Fed iniciar o afrouxamento monetário em maio.

Assim como no exterior, a dinâmica do setor de serviços no Brasil ainda preocupa o BC e parece puxar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). O mercado continua cético quanto às chances de o governo conseguir zerar o déficit fiscal neste ano. O Executivo continua a apostar todas as suas fichas na recuperação de receitas para atingir a meta, ao mesmo tempo que a pressão por ampliar gastos públicos em ano de eleições municipais tende a aumentar.

Seja em maio ou em junho, o início do corte de juros norte-americanos pode favorecer a entrada de investidores interessados em retornos mais elevados, mas o País ainda terá de enfrentar suas vulnerabilidades internas para se mostrar atrativo, sobretudo para o capital de médio e longo prazos.

Como argumentou o Boletim Macro da Fundação Getulio Vargas (FGV), o comportamento dos bancos centrais nas economias desenvolvidas, sobretudo a norte-americana, influencia diretamente os preços dos ativos nos países emergentes, como o Brasil. Talvez, portanto, seja hora de dosar o otimismo.

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