O Irã em rota de colisão


A morte do presidente não alterará, e pode agravar, o apetite da teocracia por repressão dentro e agressão fora

Por Notas & Informações

A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, despertará nervosismo em tempos turbulentos. A economia está em decomposição, assim como a popularidade do regime, recentemente desafiado pelas ruas. O mundo civilizado está apreensivo com os avanços nucleares de Teerã, e a pressão dos EUA aumenta. O Hamas, uma de suas milícias biônicas, está em guerra aberta. Outras, na Síria, no Iêmen, no Iraque ou no Líbano, estão em alerta e ocasionalmente se engajam em hostilidades. Pela primeira vez, o Irã saiu por um instante das sombras na guerra contra Israel, disparando mísseis de seu território. O Oriente Médio está à beira de uma conflagração.

Em muitos países esses seriam ingredientes para mudanças. Não no Irã. Quem nutre esperanças em reformas – quanto mais numa revolução – será frustrado.

Decerto haverá movimentações. Novas eleições foram marcadas para 28 de junho. A linha de sucessão que vinha sido cuidadosamente urdida pelo líder supremo, o octogenário aiatolá Ali Khamenei, foi rompida, e o clero xiita precisa concertar novos arranjos.

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Raisi era o principal candidato. Especialista na lei islâmica, ele fez carreira como um servidor canino do regime. Nos anos 80, o “açougueiro de Teerã” executou milhares de dissidentes. A abordagem mão pesada seguiu em linha de continuidade até a execução da jovem Mahsa Amini, em 2022, por não usar adequadamente o hijab, e na truculenta repressão aos protestos cujo slogan era “mulher, vida e liberdade”. Sob sua presidência, desde 2021, o Irã acelerou o enriquecimento de urânio e freou a renegociação do pacto de não armamento nuclear, apoiou a Rússia contra a Ucrânia e intensificou ataques de suas milícias contra Israel e os EUA.

Esse é o modo como Khamenei vem pondo sua casa em ordem, após um presidente mais reformista como Mohammad Khatami, ou um centrista como Hassan Rouhani, um dos arquitetos do pacto nuclear. Desde a revolução de 1979 os líderes ocidentais acalentam esperanças em interlocutores “moderados” desse tipo, mas sempre em vão. Nas próximas eleições, como já nas últimas, eles nem sequer aparecerão nas cédulas.

É possível que, enquanto concerta sua transição interna, o regime transmita uma imagem mais conciliatória domesticamente e razoável externamente. Mas Raisi era a ferramenta de um projeto de endurecimento, e qualquer aparência de moderação será um arranjo de conveniência enquanto os aiatolás buscam outra.

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Há, é verdade, um espaço possível para mudança – mas não do tipo que a comunidade democrática deseja. A Guarda Revolucionária, que controla amplos pedaços da economia, pode aproveitar o momento para forçar a mão e avançar um golpe em câmera lenta. Isso até pode mitigar o conservadorismo religioso em casa, mas levará a mais hostilidades fora.

Num futuro previsível, o Irã seguirá perseguindo a revolução jihadista mundial de Khomeini. Com um regime assim, negociações são contingenciais; a postura natural é de oposição, o que significa empregar todas as forças para impedir que ele ponha as mãos em armas nucleares e para apoiar os focos de resistência que buscam miná-lo a partir de dentro.

A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, despertará nervosismo em tempos turbulentos. A economia está em decomposição, assim como a popularidade do regime, recentemente desafiado pelas ruas. O mundo civilizado está apreensivo com os avanços nucleares de Teerã, e a pressão dos EUA aumenta. O Hamas, uma de suas milícias biônicas, está em guerra aberta. Outras, na Síria, no Iêmen, no Iraque ou no Líbano, estão em alerta e ocasionalmente se engajam em hostilidades. Pela primeira vez, o Irã saiu por um instante das sombras na guerra contra Israel, disparando mísseis de seu território. O Oriente Médio está à beira de uma conflagração.

Em muitos países esses seriam ingredientes para mudanças. Não no Irã. Quem nutre esperanças em reformas – quanto mais numa revolução – será frustrado.

Decerto haverá movimentações. Novas eleições foram marcadas para 28 de junho. A linha de sucessão que vinha sido cuidadosamente urdida pelo líder supremo, o octogenário aiatolá Ali Khamenei, foi rompida, e o clero xiita precisa concertar novos arranjos.

Raisi era o principal candidato. Especialista na lei islâmica, ele fez carreira como um servidor canino do regime. Nos anos 80, o “açougueiro de Teerã” executou milhares de dissidentes. A abordagem mão pesada seguiu em linha de continuidade até a execução da jovem Mahsa Amini, em 2022, por não usar adequadamente o hijab, e na truculenta repressão aos protestos cujo slogan era “mulher, vida e liberdade”. Sob sua presidência, desde 2021, o Irã acelerou o enriquecimento de urânio e freou a renegociação do pacto de não armamento nuclear, apoiou a Rússia contra a Ucrânia e intensificou ataques de suas milícias contra Israel e os EUA.

Esse é o modo como Khamenei vem pondo sua casa em ordem, após um presidente mais reformista como Mohammad Khatami, ou um centrista como Hassan Rouhani, um dos arquitetos do pacto nuclear. Desde a revolução de 1979 os líderes ocidentais acalentam esperanças em interlocutores “moderados” desse tipo, mas sempre em vão. Nas próximas eleições, como já nas últimas, eles nem sequer aparecerão nas cédulas.

É possível que, enquanto concerta sua transição interna, o regime transmita uma imagem mais conciliatória domesticamente e razoável externamente. Mas Raisi era a ferramenta de um projeto de endurecimento, e qualquer aparência de moderação será um arranjo de conveniência enquanto os aiatolás buscam outra.

Há, é verdade, um espaço possível para mudança – mas não do tipo que a comunidade democrática deseja. A Guarda Revolucionária, que controla amplos pedaços da economia, pode aproveitar o momento para forçar a mão e avançar um golpe em câmera lenta. Isso até pode mitigar o conservadorismo religioso em casa, mas levará a mais hostilidades fora.

Num futuro previsível, o Irã seguirá perseguindo a revolução jihadista mundial de Khomeini. Com um regime assim, negociações são contingenciais; a postura natural é de oposição, o que significa empregar todas as forças para impedir que ele ponha as mãos em armas nucleares e para apoiar os focos de resistência que buscam miná-lo a partir de dentro.

A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, despertará nervosismo em tempos turbulentos. A economia está em decomposição, assim como a popularidade do regime, recentemente desafiado pelas ruas. O mundo civilizado está apreensivo com os avanços nucleares de Teerã, e a pressão dos EUA aumenta. O Hamas, uma de suas milícias biônicas, está em guerra aberta. Outras, na Síria, no Iêmen, no Iraque ou no Líbano, estão em alerta e ocasionalmente se engajam em hostilidades. Pela primeira vez, o Irã saiu por um instante das sombras na guerra contra Israel, disparando mísseis de seu território. O Oriente Médio está à beira de uma conflagração.

Em muitos países esses seriam ingredientes para mudanças. Não no Irã. Quem nutre esperanças em reformas – quanto mais numa revolução – será frustrado.

Decerto haverá movimentações. Novas eleições foram marcadas para 28 de junho. A linha de sucessão que vinha sido cuidadosamente urdida pelo líder supremo, o octogenário aiatolá Ali Khamenei, foi rompida, e o clero xiita precisa concertar novos arranjos.

Raisi era o principal candidato. Especialista na lei islâmica, ele fez carreira como um servidor canino do regime. Nos anos 80, o “açougueiro de Teerã” executou milhares de dissidentes. A abordagem mão pesada seguiu em linha de continuidade até a execução da jovem Mahsa Amini, em 2022, por não usar adequadamente o hijab, e na truculenta repressão aos protestos cujo slogan era “mulher, vida e liberdade”. Sob sua presidência, desde 2021, o Irã acelerou o enriquecimento de urânio e freou a renegociação do pacto de não armamento nuclear, apoiou a Rússia contra a Ucrânia e intensificou ataques de suas milícias contra Israel e os EUA.

Esse é o modo como Khamenei vem pondo sua casa em ordem, após um presidente mais reformista como Mohammad Khatami, ou um centrista como Hassan Rouhani, um dos arquitetos do pacto nuclear. Desde a revolução de 1979 os líderes ocidentais acalentam esperanças em interlocutores “moderados” desse tipo, mas sempre em vão. Nas próximas eleições, como já nas últimas, eles nem sequer aparecerão nas cédulas.

É possível que, enquanto concerta sua transição interna, o regime transmita uma imagem mais conciliatória domesticamente e razoável externamente. Mas Raisi era a ferramenta de um projeto de endurecimento, e qualquer aparência de moderação será um arranjo de conveniência enquanto os aiatolás buscam outra.

Há, é verdade, um espaço possível para mudança – mas não do tipo que a comunidade democrática deseja. A Guarda Revolucionária, que controla amplos pedaços da economia, pode aproveitar o momento para forçar a mão e avançar um golpe em câmera lenta. Isso até pode mitigar o conservadorismo religioso em casa, mas levará a mais hostilidades fora.

Num futuro previsível, o Irã seguirá perseguindo a revolução jihadista mundial de Khomeini. Com um regime assim, negociações são contingenciais; a postura natural é de oposição, o que significa empregar todas as forças para impedir que ele ponha as mãos em armas nucleares e para apoiar os focos de resistência que buscam miná-lo a partir de dentro.

A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, despertará nervosismo em tempos turbulentos. A economia está em decomposição, assim como a popularidade do regime, recentemente desafiado pelas ruas. O mundo civilizado está apreensivo com os avanços nucleares de Teerã, e a pressão dos EUA aumenta. O Hamas, uma de suas milícias biônicas, está em guerra aberta. Outras, na Síria, no Iêmen, no Iraque ou no Líbano, estão em alerta e ocasionalmente se engajam em hostilidades. Pela primeira vez, o Irã saiu por um instante das sombras na guerra contra Israel, disparando mísseis de seu território. O Oriente Médio está à beira de uma conflagração.

Em muitos países esses seriam ingredientes para mudanças. Não no Irã. Quem nutre esperanças em reformas – quanto mais numa revolução – será frustrado.

Decerto haverá movimentações. Novas eleições foram marcadas para 28 de junho. A linha de sucessão que vinha sido cuidadosamente urdida pelo líder supremo, o octogenário aiatolá Ali Khamenei, foi rompida, e o clero xiita precisa concertar novos arranjos.

Raisi era o principal candidato. Especialista na lei islâmica, ele fez carreira como um servidor canino do regime. Nos anos 80, o “açougueiro de Teerã” executou milhares de dissidentes. A abordagem mão pesada seguiu em linha de continuidade até a execução da jovem Mahsa Amini, em 2022, por não usar adequadamente o hijab, e na truculenta repressão aos protestos cujo slogan era “mulher, vida e liberdade”. Sob sua presidência, desde 2021, o Irã acelerou o enriquecimento de urânio e freou a renegociação do pacto de não armamento nuclear, apoiou a Rússia contra a Ucrânia e intensificou ataques de suas milícias contra Israel e os EUA.

Esse é o modo como Khamenei vem pondo sua casa em ordem, após um presidente mais reformista como Mohammad Khatami, ou um centrista como Hassan Rouhani, um dos arquitetos do pacto nuclear. Desde a revolução de 1979 os líderes ocidentais acalentam esperanças em interlocutores “moderados” desse tipo, mas sempre em vão. Nas próximas eleições, como já nas últimas, eles nem sequer aparecerão nas cédulas.

É possível que, enquanto concerta sua transição interna, o regime transmita uma imagem mais conciliatória domesticamente e razoável externamente. Mas Raisi era a ferramenta de um projeto de endurecimento, e qualquer aparência de moderação será um arranjo de conveniência enquanto os aiatolás buscam outra.

Há, é verdade, um espaço possível para mudança – mas não do tipo que a comunidade democrática deseja. A Guarda Revolucionária, que controla amplos pedaços da economia, pode aproveitar o momento para forçar a mão e avançar um golpe em câmera lenta. Isso até pode mitigar o conservadorismo religioso em casa, mas levará a mais hostilidades fora.

Num futuro previsível, o Irã seguirá perseguindo a revolução jihadista mundial de Khomeini. Com um regime assim, negociações são contingenciais; a postura natural é de oposição, o que significa empregar todas as forças para impedir que ele ponha as mãos em armas nucleares e para apoiar os focos de resistência que buscam miná-lo a partir de dentro.

A morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, despertará nervosismo em tempos turbulentos. A economia está em decomposição, assim como a popularidade do regime, recentemente desafiado pelas ruas. O mundo civilizado está apreensivo com os avanços nucleares de Teerã, e a pressão dos EUA aumenta. O Hamas, uma de suas milícias biônicas, está em guerra aberta. Outras, na Síria, no Iêmen, no Iraque ou no Líbano, estão em alerta e ocasionalmente se engajam em hostilidades. Pela primeira vez, o Irã saiu por um instante das sombras na guerra contra Israel, disparando mísseis de seu território. O Oriente Médio está à beira de uma conflagração.

Em muitos países esses seriam ingredientes para mudanças. Não no Irã. Quem nutre esperanças em reformas – quanto mais numa revolução – será frustrado.

Decerto haverá movimentações. Novas eleições foram marcadas para 28 de junho. A linha de sucessão que vinha sido cuidadosamente urdida pelo líder supremo, o octogenário aiatolá Ali Khamenei, foi rompida, e o clero xiita precisa concertar novos arranjos.

Raisi era o principal candidato. Especialista na lei islâmica, ele fez carreira como um servidor canino do regime. Nos anos 80, o “açougueiro de Teerã” executou milhares de dissidentes. A abordagem mão pesada seguiu em linha de continuidade até a execução da jovem Mahsa Amini, em 2022, por não usar adequadamente o hijab, e na truculenta repressão aos protestos cujo slogan era “mulher, vida e liberdade”. Sob sua presidência, desde 2021, o Irã acelerou o enriquecimento de urânio e freou a renegociação do pacto de não armamento nuclear, apoiou a Rússia contra a Ucrânia e intensificou ataques de suas milícias contra Israel e os EUA.

Esse é o modo como Khamenei vem pondo sua casa em ordem, após um presidente mais reformista como Mohammad Khatami, ou um centrista como Hassan Rouhani, um dos arquitetos do pacto nuclear. Desde a revolução de 1979 os líderes ocidentais acalentam esperanças em interlocutores “moderados” desse tipo, mas sempre em vão. Nas próximas eleições, como já nas últimas, eles nem sequer aparecerão nas cédulas.

É possível que, enquanto concerta sua transição interna, o regime transmita uma imagem mais conciliatória domesticamente e razoável externamente. Mas Raisi era a ferramenta de um projeto de endurecimento, e qualquer aparência de moderação será um arranjo de conveniência enquanto os aiatolás buscam outra.

Há, é verdade, um espaço possível para mudança – mas não do tipo que a comunidade democrática deseja. A Guarda Revolucionária, que controla amplos pedaços da economia, pode aproveitar o momento para forçar a mão e avançar um golpe em câmera lenta. Isso até pode mitigar o conservadorismo religioso em casa, mas levará a mais hostilidades fora.

Num futuro previsível, o Irã seguirá perseguindo a revolução jihadista mundial de Khomeini. Com um regime assim, negociações são contingenciais; a postura natural é de oposição, o que significa empregar todas as forças para impedir que ele ponha as mãos em armas nucleares e para apoiar os focos de resistência que buscam miná-lo a partir de dentro.

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