O problema da ‘agrodependência’


Após vigor extraordinário e a supersafra de 2023, agro inicia 2024 castigado por enchentes no Sul e seca no Centro-Oeste; economia precisa urgente de plano B para manter crescimento

Por Notas & Informações

O ano excepcional da agricultura brasileira vai garantir para 2023 um crescimento econômico em torno de 3%, como preveem analistas econômicos. Resultado razoável para um ano de cenário mundial crítico, marcado por guerras, catástrofes climáticas e comportamento inflacionário de difícil controle. O vigor do agronegócio foi mais do que um alívio: foi a salvação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A questão é que, durante todo o ano, nenhum novo caminho foi efetivamente aberto para reduzir a “agrodependência” da economia brasileira. E aí começa o problema de 2024.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente o segundo prognóstico da produção agrícola para a safra do ano que vem. Estima-se em 306,2 milhões de toneladas, um recuo de 2,3% (menos 10,1 milhões de toneladas) em relação à supersafra de 2023, resultado que pode piorar especialmente por causa de adversidades climáticas. Ao que tudo indica, o notável crescimento de 20,2% conquistado neste ano será um recorde difícil de ser batido, ao menos no curto prazo.

Como mostrou o Broadcast/Estadão, o gerente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, Carlos Barradas, explicou que, com os prejuízos causados pelas enchentes no Sul do País e a seca no Centro-Oeste, a produção de 2024 começou mal. “Vamos ver se a gente reverte”, disse, refletindo a torcida que é de todo o País.

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A grande questão é que a economia não pode ficar à mercê da sorte. É urgente um plano B para suprir eventuais percalços do agronegócio, que cresce por méritos inegáveis, especialmente no que se refere a investimentos em pesquisa e tecnologia e também em sustentabilidade. Porém, o setor está sujeito a diversos fatores alheios a sua vontade, como clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia em países importadores da produção brasileira, guerras e pandemias. Qualquer tropeço e lá se vai uma expectativa antes promissora.

Por isso, o bom desempenho do agro deveria ser o diferencial brasileiro, não a sua base de sustentação. O ano de 2023 passou sem que alguma medida concreta fosse instituída em direção à revolução da “neoindustrialização” prometida pelo presidente Lula da Silva e por seu vice, Geraldo Alckmin, em artigo publicado em maio no Estadão. Naquele texto, viam-se sinais de disposição do governo em apostar, enfim, na capacidade produtiva nacional de forma efetiva, planejada e contínua. De lá para cá, contudo, quase nada aconteceu – e o que aconteceu foi decepcionante, como o velho incentivo à compra de carros, que nem sequer mudou de patamar a indústria automotiva.

A visão deturpada de que o incentivo ao consumo resolve tudo é o que faz do País um prisioneiro de políticas mal elaboradas e de curto prazo que, quando muito, causam soluços de crescimento e voos de galinha. Sem incentivos sólidos ao investimento, público e privado, a economia continuará fragilizada, com resultados tímidos que só com muito boa vontade podem ser classificados como crescimento. E quando se fala em investimento, não é gasto puro e simples, como parece ser a visão governamental, e sim dinheiro aplicado em maquinário, programas de capacitação, desenvolvimento tecnológico e tudo o mais que confere sustentabilidade ao crescimento.

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A taxa de investimento brasileira – conhecida pela rubrica FBCF, formação bruta de capital fixo – está atualmente em 16,6%. Esta é a fração do PIB nacional aplicada em projetos para gerar mais riqueza. Muito pouco. Nos países emergentes a média gira em torno de 30%. Há um consenso entre economistas que o País necessita de, ao menos, 25% por no mínimo uma década para crescer, de forma sustentada, em torno de 4% ao ano. Estamos longe dessa média decenal. De acordo com os dados do IBGE, o máximo foi nas décadas de 1970 e 1980, com a média de 21,9%. De lá pra cá, ladeira abaixo.

O crescimento econômico de longo prazo não depende de gambiarras. A solução é um planejamento sério e a tão necessária política industrial.

O ano excepcional da agricultura brasileira vai garantir para 2023 um crescimento econômico em torno de 3%, como preveem analistas econômicos. Resultado razoável para um ano de cenário mundial crítico, marcado por guerras, catástrofes climáticas e comportamento inflacionário de difícil controle. O vigor do agronegócio foi mais do que um alívio: foi a salvação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A questão é que, durante todo o ano, nenhum novo caminho foi efetivamente aberto para reduzir a “agrodependência” da economia brasileira. E aí começa o problema de 2024.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente o segundo prognóstico da produção agrícola para a safra do ano que vem. Estima-se em 306,2 milhões de toneladas, um recuo de 2,3% (menos 10,1 milhões de toneladas) em relação à supersafra de 2023, resultado que pode piorar especialmente por causa de adversidades climáticas. Ao que tudo indica, o notável crescimento de 20,2% conquistado neste ano será um recorde difícil de ser batido, ao menos no curto prazo.

Como mostrou o Broadcast/Estadão, o gerente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, Carlos Barradas, explicou que, com os prejuízos causados pelas enchentes no Sul do País e a seca no Centro-Oeste, a produção de 2024 começou mal. “Vamos ver se a gente reverte”, disse, refletindo a torcida que é de todo o País.

A grande questão é que a economia não pode ficar à mercê da sorte. É urgente um plano B para suprir eventuais percalços do agronegócio, que cresce por méritos inegáveis, especialmente no que se refere a investimentos em pesquisa e tecnologia e também em sustentabilidade. Porém, o setor está sujeito a diversos fatores alheios a sua vontade, como clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia em países importadores da produção brasileira, guerras e pandemias. Qualquer tropeço e lá se vai uma expectativa antes promissora.

Por isso, o bom desempenho do agro deveria ser o diferencial brasileiro, não a sua base de sustentação. O ano de 2023 passou sem que alguma medida concreta fosse instituída em direção à revolução da “neoindustrialização” prometida pelo presidente Lula da Silva e por seu vice, Geraldo Alckmin, em artigo publicado em maio no Estadão. Naquele texto, viam-se sinais de disposição do governo em apostar, enfim, na capacidade produtiva nacional de forma efetiva, planejada e contínua. De lá para cá, contudo, quase nada aconteceu – e o que aconteceu foi decepcionante, como o velho incentivo à compra de carros, que nem sequer mudou de patamar a indústria automotiva.

A visão deturpada de que o incentivo ao consumo resolve tudo é o que faz do País um prisioneiro de políticas mal elaboradas e de curto prazo que, quando muito, causam soluços de crescimento e voos de galinha. Sem incentivos sólidos ao investimento, público e privado, a economia continuará fragilizada, com resultados tímidos que só com muito boa vontade podem ser classificados como crescimento. E quando se fala em investimento, não é gasto puro e simples, como parece ser a visão governamental, e sim dinheiro aplicado em maquinário, programas de capacitação, desenvolvimento tecnológico e tudo o mais que confere sustentabilidade ao crescimento.

A taxa de investimento brasileira – conhecida pela rubrica FBCF, formação bruta de capital fixo – está atualmente em 16,6%. Esta é a fração do PIB nacional aplicada em projetos para gerar mais riqueza. Muito pouco. Nos países emergentes a média gira em torno de 30%. Há um consenso entre economistas que o País necessita de, ao menos, 25% por no mínimo uma década para crescer, de forma sustentada, em torno de 4% ao ano. Estamos longe dessa média decenal. De acordo com os dados do IBGE, o máximo foi nas décadas de 1970 e 1980, com a média de 21,9%. De lá pra cá, ladeira abaixo.

O crescimento econômico de longo prazo não depende de gambiarras. A solução é um planejamento sério e a tão necessária política industrial.

O ano excepcional da agricultura brasileira vai garantir para 2023 um crescimento econômico em torno de 3%, como preveem analistas econômicos. Resultado razoável para um ano de cenário mundial crítico, marcado por guerras, catástrofes climáticas e comportamento inflacionário de difícil controle. O vigor do agronegócio foi mais do que um alívio: foi a salvação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A questão é que, durante todo o ano, nenhum novo caminho foi efetivamente aberto para reduzir a “agrodependência” da economia brasileira. E aí começa o problema de 2024.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente o segundo prognóstico da produção agrícola para a safra do ano que vem. Estima-se em 306,2 milhões de toneladas, um recuo de 2,3% (menos 10,1 milhões de toneladas) em relação à supersafra de 2023, resultado que pode piorar especialmente por causa de adversidades climáticas. Ao que tudo indica, o notável crescimento de 20,2% conquistado neste ano será um recorde difícil de ser batido, ao menos no curto prazo.

Como mostrou o Broadcast/Estadão, o gerente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, Carlos Barradas, explicou que, com os prejuízos causados pelas enchentes no Sul do País e a seca no Centro-Oeste, a produção de 2024 começou mal. “Vamos ver se a gente reverte”, disse, refletindo a torcida que é de todo o País.

A grande questão é que a economia não pode ficar à mercê da sorte. É urgente um plano B para suprir eventuais percalços do agronegócio, que cresce por méritos inegáveis, especialmente no que se refere a investimentos em pesquisa e tecnologia e também em sustentabilidade. Porém, o setor está sujeito a diversos fatores alheios a sua vontade, como clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia em países importadores da produção brasileira, guerras e pandemias. Qualquer tropeço e lá se vai uma expectativa antes promissora.

Por isso, o bom desempenho do agro deveria ser o diferencial brasileiro, não a sua base de sustentação. O ano de 2023 passou sem que alguma medida concreta fosse instituída em direção à revolução da “neoindustrialização” prometida pelo presidente Lula da Silva e por seu vice, Geraldo Alckmin, em artigo publicado em maio no Estadão. Naquele texto, viam-se sinais de disposição do governo em apostar, enfim, na capacidade produtiva nacional de forma efetiva, planejada e contínua. De lá para cá, contudo, quase nada aconteceu – e o que aconteceu foi decepcionante, como o velho incentivo à compra de carros, que nem sequer mudou de patamar a indústria automotiva.

A visão deturpada de que o incentivo ao consumo resolve tudo é o que faz do País um prisioneiro de políticas mal elaboradas e de curto prazo que, quando muito, causam soluços de crescimento e voos de galinha. Sem incentivos sólidos ao investimento, público e privado, a economia continuará fragilizada, com resultados tímidos que só com muito boa vontade podem ser classificados como crescimento. E quando se fala em investimento, não é gasto puro e simples, como parece ser a visão governamental, e sim dinheiro aplicado em maquinário, programas de capacitação, desenvolvimento tecnológico e tudo o mais que confere sustentabilidade ao crescimento.

A taxa de investimento brasileira – conhecida pela rubrica FBCF, formação bruta de capital fixo – está atualmente em 16,6%. Esta é a fração do PIB nacional aplicada em projetos para gerar mais riqueza. Muito pouco. Nos países emergentes a média gira em torno de 30%. Há um consenso entre economistas que o País necessita de, ao menos, 25% por no mínimo uma década para crescer, de forma sustentada, em torno de 4% ao ano. Estamos longe dessa média decenal. De acordo com os dados do IBGE, o máximo foi nas décadas de 1970 e 1980, com a média de 21,9%. De lá pra cá, ladeira abaixo.

O crescimento econômico de longo prazo não depende de gambiarras. A solução é um planejamento sério e a tão necessária política industrial.

O ano excepcional da agricultura brasileira vai garantir para 2023 um crescimento econômico em torno de 3%, como preveem analistas econômicos. Resultado razoável para um ano de cenário mundial crítico, marcado por guerras, catástrofes climáticas e comportamento inflacionário de difícil controle. O vigor do agronegócio foi mais do que um alívio: foi a salvação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A questão é que, durante todo o ano, nenhum novo caminho foi efetivamente aberto para reduzir a “agrodependência” da economia brasileira. E aí começa o problema de 2024.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente o segundo prognóstico da produção agrícola para a safra do ano que vem. Estima-se em 306,2 milhões de toneladas, um recuo de 2,3% (menos 10,1 milhões de toneladas) em relação à supersafra de 2023, resultado que pode piorar especialmente por causa de adversidades climáticas. Ao que tudo indica, o notável crescimento de 20,2% conquistado neste ano será um recorde difícil de ser batido, ao menos no curto prazo.

Como mostrou o Broadcast/Estadão, o gerente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, Carlos Barradas, explicou que, com os prejuízos causados pelas enchentes no Sul do País e a seca no Centro-Oeste, a produção de 2024 começou mal. “Vamos ver se a gente reverte”, disse, refletindo a torcida que é de todo o País.

A grande questão é que a economia não pode ficar à mercê da sorte. É urgente um plano B para suprir eventuais percalços do agronegócio, que cresce por méritos inegáveis, especialmente no que se refere a investimentos em pesquisa e tecnologia e também em sustentabilidade. Porém, o setor está sujeito a diversos fatores alheios a sua vontade, como clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia em países importadores da produção brasileira, guerras e pandemias. Qualquer tropeço e lá se vai uma expectativa antes promissora.

Por isso, o bom desempenho do agro deveria ser o diferencial brasileiro, não a sua base de sustentação. O ano de 2023 passou sem que alguma medida concreta fosse instituída em direção à revolução da “neoindustrialização” prometida pelo presidente Lula da Silva e por seu vice, Geraldo Alckmin, em artigo publicado em maio no Estadão. Naquele texto, viam-se sinais de disposição do governo em apostar, enfim, na capacidade produtiva nacional de forma efetiva, planejada e contínua. De lá para cá, contudo, quase nada aconteceu – e o que aconteceu foi decepcionante, como o velho incentivo à compra de carros, que nem sequer mudou de patamar a indústria automotiva.

A visão deturpada de que o incentivo ao consumo resolve tudo é o que faz do País um prisioneiro de políticas mal elaboradas e de curto prazo que, quando muito, causam soluços de crescimento e voos de galinha. Sem incentivos sólidos ao investimento, público e privado, a economia continuará fragilizada, com resultados tímidos que só com muito boa vontade podem ser classificados como crescimento. E quando se fala em investimento, não é gasto puro e simples, como parece ser a visão governamental, e sim dinheiro aplicado em maquinário, programas de capacitação, desenvolvimento tecnológico e tudo o mais que confere sustentabilidade ao crescimento.

A taxa de investimento brasileira – conhecida pela rubrica FBCF, formação bruta de capital fixo – está atualmente em 16,6%. Esta é a fração do PIB nacional aplicada em projetos para gerar mais riqueza. Muito pouco. Nos países emergentes a média gira em torno de 30%. Há um consenso entre economistas que o País necessita de, ao menos, 25% por no mínimo uma década para crescer, de forma sustentada, em torno de 4% ao ano. Estamos longe dessa média decenal. De acordo com os dados do IBGE, o máximo foi nas décadas de 1970 e 1980, com a média de 21,9%. De lá pra cá, ladeira abaixo.

O crescimento econômico de longo prazo não depende de gambiarras. A solução é um planejamento sério e a tão necessária política industrial.

O ano excepcional da agricultura brasileira vai garantir para 2023 um crescimento econômico em torno de 3%, como preveem analistas econômicos. Resultado razoável para um ano de cenário mundial crítico, marcado por guerras, catástrofes climáticas e comportamento inflacionário de difícil controle. O vigor do agronegócio foi mais do que um alívio: foi a salvação do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A questão é que, durante todo o ano, nenhum novo caminho foi efetivamente aberto para reduzir a “agrodependência” da economia brasileira. E aí começa o problema de 2024.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente o segundo prognóstico da produção agrícola para a safra do ano que vem. Estima-se em 306,2 milhões de toneladas, um recuo de 2,3% (menos 10,1 milhões de toneladas) em relação à supersafra de 2023, resultado que pode piorar especialmente por causa de adversidades climáticas. Ao que tudo indica, o notável crescimento de 20,2% conquistado neste ano será um recorde difícil de ser batido, ao menos no curto prazo.

Como mostrou o Broadcast/Estadão, o gerente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE, Carlos Barradas, explicou que, com os prejuízos causados pelas enchentes no Sul do País e a seca no Centro-Oeste, a produção de 2024 começou mal. “Vamos ver se a gente reverte”, disse, refletindo a torcida que é de todo o País.

A grande questão é que a economia não pode ficar à mercê da sorte. É urgente um plano B para suprir eventuais percalços do agronegócio, que cresce por méritos inegáveis, especialmente no que se refere a investimentos em pesquisa e tecnologia e também em sustentabilidade. Porém, o setor está sujeito a diversos fatores alheios a sua vontade, como clima, preços internacionais das commodities, comportamento da economia em países importadores da produção brasileira, guerras e pandemias. Qualquer tropeço e lá se vai uma expectativa antes promissora.

Por isso, o bom desempenho do agro deveria ser o diferencial brasileiro, não a sua base de sustentação. O ano de 2023 passou sem que alguma medida concreta fosse instituída em direção à revolução da “neoindustrialização” prometida pelo presidente Lula da Silva e por seu vice, Geraldo Alckmin, em artigo publicado em maio no Estadão. Naquele texto, viam-se sinais de disposição do governo em apostar, enfim, na capacidade produtiva nacional de forma efetiva, planejada e contínua. De lá para cá, contudo, quase nada aconteceu – e o que aconteceu foi decepcionante, como o velho incentivo à compra de carros, que nem sequer mudou de patamar a indústria automotiva.

A visão deturpada de que o incentivo ao consumo resolve tudo é o que faz do País um prisioneiro de políticas mal elaboradas e de curto prazo que, quando muito, causam soluços de crescimento e voos de galinha. Sem incentivos sólidos ao investimento, público e privado, a economia continuará fragilizada, com resultados tímidos que só com muito boa vontade podem ser classificados como crescimento. E quando se fala em investimento, não é gasto puro e simples, como parece ser a visão governamental, e sim dinheiro aplicado em maquinário, programas de capacitação, desenvolvimento tecnológico e tudo o mais que confere sustentabilidade ao crescimento.

A taxa de investimento brasileira – conhecida pela rubrica FBCF, formação bruta de capital fixo – está atualmente em 16,6%. Esta é a fração do PIB nacional aplicada em projetos para gerar mais riqueza. Muito pouco. Nos países emergentes a média gira em torno de 30%. Há um consenso entre economistas que o País necessita de, ao menos, 25% por no mínimo uma década para crescer, de forma sustentada, em torno de 4% ao ano. Estamos longe dessa média decenal. De acordo com os dados do IBGE, o máximo foi nas décadas de 1970 e 1980, com a média de 21,9%. De lá pra cá, ladeira abaixo.

O crescimento econômico de longo prazo não depende de gambiarras. A solução é um planejamento sério e a tão necessária política industrial.

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