O puxão de orelha do Banco Central


Em ata do Copom, BC alerta que, se o governo acenou com a perspectiva de um ajuste em suas contas, precisa fazê-lo de maneira estrutural e não só para fechar a fatura de curto prazo

Por Notas & Informações

A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que decidiu pela elevação de 0,5 ponto porcentual na taxa de juros – levando a Selic a 11,25% ao ano – trouxe novas advertências em relação à credibilidade da política fiscal do governo, inclusive com referência indireta ao esperado pacote de corte de gastos. O recado do colegiado foi muito claro sobre a possibilidade de prolongar o ciclo de alta de juros se for confirmada “uma deterioração adicional” das expectativas de inflação.

As mudanças no cenário externo, após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, foram destacadas, mas nada que mudasse o tom das atas anteriores que, como essa, também falavam em “incertezas econômicas e geopolíticas relevantes”. A novidade foi a referência explícita a medidas da plataforma de Trump, como estímulos fiscais e introdução de tarifas de importação. Mas ficou evidente, no documento, que a atenção da autoridade monetária está mais concentrada nas questões domésticas.

O possível prolongamento do aperto monetário foi o principal recado do BC que, embora mais uma vez tenha evitado indicar seus próximos passos, reafirmou o compromisso de trazer a inflação para o centro da meta, de 3% ao ano. A desancoragem das expectativas, frisou o BC, “é um fator de desconforto comum a todos os membros do comitê”, outra mensagem direta de que a mudança no comando do banco a partir de janeiro, quando a presidência será ocupada por Gabriel Galípolo, indicado de Lula da Silva, não significará uma alteração de rota.

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Mais uma vez os membros do Copom frisaram que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal traz impactos deletérios sobre “a potência da política monetária”. Mas agora, diante das indefinições do governo sobre o pacote de cortes orçamentários para garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal, os diretores do BC enfatizaram que o mercado financeiro espera medidas que sejam capazes de estabilizar a dívida. “Mencionou-se que a redução do crescimento dos gastos, principalmente de forma mais estrutural, pode inclusive ser indutor de crescimento econômico no médio prazo.”

O alvo dessa mensagem da ata aponta, obviamente, para o fato de que, se o governo acenou com a perspectiva de um ajuste em suas contas, que o faça de forma a alicerçar o equilíbrio para o futuro, e não apenas para fechar a fatura de curto prazo. Uma frustração em relação aos cortes e a reedição de bloqueios, contingenciamentos e meros pentes-finos em benefícios assistenciais e sociais tende a piorar muito a confiança dos investidores em um governo já desacreditado, haja vista o câmbio e a curva de juros futuros. Ou, como diz a ata, “uma deterioração adicional das expectativas pode levar a um prolongamento do ciclo de aperto da política monetária”.

Em outras palavras, o Banco Central está alertando o governo que o único instrumento de que dispõe para garantir a manutenção do poder de compra da moeda é a taxa de juros. Se as políticas econômica e fiscal não derem conta de frear a alta de preços que, como mostrou a última divulgação do IPCA, já está disseminada, resta ao BC manter a Selic elevada para segurar a economia e, eventualmente, acelerar o ritmo de alta.

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Em outubro, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 4,76%, como mostrou o IBGE, estourando o teto da meta para 2024, de 4,5%. Os diretores do BC mencionaram na reunião que alguns indicadores, como comércio e rendimentos, apresentam sinais de moderação, mas ainda muito incipientes, o que não significa que a economia possa estar iniciando uma inflexão.

Se por um lado o consumo está aquecido por causa do mercado de trabalho vigoroso, do aumento real dos rendimentos e dos programas de transferência de renda, por outro, a produtividade não cresce, o que conduz inevitavelmente à inflação de demanda. A inflação de serviços está acima do nível pretendido para o cumprimento da meta, e o BC destacou que seguirá monitorando “o momento e a magnitude do canal de transmissão de salários para preços”, a despeito do incômodo de Lula da Silva.

A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que decidiu pela elevação de 0,5 ponto porcentual na taxa de juros – levando a Selic a 11,25% ao ano – trouxe novas advertências em relação à credibilidade da política fiscal do governo, inclusive com referência indireta ao esperado pacote de corte de gastos. O recado do colegiado foi muito claro sobre a possibilidade de prolongar o ciclo de alta de juros se for confirmada “uma deterioração adicional” das expectativas de inflação.

As mudanças no cenário externo, após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, foram destacadas, mas nada que mudasse o tom das atas anteriores que, como essa, também falavam em “incertezas econômicas e geopolíticas relevantes”. A novidade foi a referência explícita a medidas da plataforma de Trump, como estímulos fiscais e introdução de tarifas de importação. Mas ficou evidente, no documento, que a atenção da autoridade monetária está mais concentrada nas questões domésticas.

O possível prolongamento do aperto monetário foi o principal recado do BC que, embora mais uma vez tenha evitado indicar seus próximos passos, reafirmou o compromisso de trazer a inflação para o centro da meta, de 3% ao ano. A desancoragem das expectativas, frisou o BC, “é um fator de desconforto comum a todos os membros do comitê”, outra mensagem direta de que a mudança no comando do banco a partir de janeiro, quando a presidência será ocupada por Gabriel Galípolo, indicado de Lula da Silva, não significará uma alteração de rota.

Mais uma vez os membros do Copom frisaram que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal traz impactos deletérios sobre “a potência da política monetária”. Mas agora, diante das indefinições do governo sobre o pacote de cortes orçamentários para garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal, os diretores do BC enfatizaram que o mercado financeiro espera medidas que sejam capazes de estabilizar a dívida. “Mencionou-se que a redução do crescimento dos gastos, principalmente de forma mais estrutural, pode inclusive ser indutor de crescimento econômico no médio prazo.”

O alvo dessa mensagem da ata aponta, obviamente, para o fato de que, se o governo acenou com a perspectiva de um ajuste em suas contas, que o faça de forma a alicerçar o equilíbrio para o futuro, e não apenas para fechar a fatura de curto prazo. Uma frustração em relação aos cortes e a reedição de bloqueios, contingenciamentos e meros pentes-finos em benefícios assistenciais e sociais tende a piorar muito a confiança dos investidores em um governo já desacreditado, haja vista o câmbio e a curva de juros futuros. Ou, como diz a ata, “uma deterioração adicional das expectativas pode levar a um prolongamento do ciclo de aperto da política monetária”.

Em outras palavras, o Banco Central está alertando o governo que o único instrumento de que dispõe para garantir a manutenção do poder de compra da moeda é a taxa de juros. Se as políticas econômica e fiscal não derem conta de frear a alta de preços que, como mostrou a última divulgação do IPCA, já está disseminada, resta ao BC manter a Selic elevada para segurar a economia e, eventualmente, acelerar o ritmo de alta.

Em outubro, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 4,76%, como mostrou o IBGE, estourando o teto da meta para 2024, de 4,5%. Os diretores do BC mencionaram na reunião que alguns indicadores, como comércio e rendimentos, apresentam sinais de moderação, mas ainda muito incipientes, o que não significa que a economia possa estar iniciando uma inflexão.

Se por um lado o consumo está aquecido por causa do mercado de trabalho vigoroso, do aumento real dos rendimentos e dos programas de transferência de renda, por outro, a produtividade não cresce, o que conduz inevitavelmente à inflação de demanda. A inflação de serviços está acima do nível pretendido para o cumprimento da meta, e o BC destacou que seguirá monitorando “o momento e a magnitude do canal de transmissão de salários para preços”, a despeito do incômodo de Lula da Silva.

A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que decidiu pela elevação de 0,5 ponto porcentual na taxa de juros – levando a Selic a 11,25% ao ano – trouxe novas advertências em relação à credibilidade da política fiscal do governo, inclusive com referência indireta ao esperado pacote de corte de gastos. O recado do colegiado foi muito claro sobre a possibilidade de prolongar o ciclo de alta de juros se for confirmada “uma deterioração adicional” das expectativas de inflação.

As mudanças no cenário externo, após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, foram destacadas, mas nada que mudasse o tom das atas anteriores que, como essa, também falavam em “incertezas econômicas e geopolíticas relevantes”. A novidade foi a referência explícita a medidas da plataforma de Trump, como estímulos fiscais e introdução de tarifas de importação. Mas ficou evidente, no documento, que a atenção da autoridade monetária está mais concentrada nas questões domésticas.

O possível prolongamento do aperto monetário foi o principal recado do BC que, embora mais uma vez tenha evitado indicar seus próximos passos, reafirmou o compromisso de trazer a inflação para o centro da meta, de 3% ao ano. A desancoragem das expectativas, frisou o BC, “é um fator de desconforto comum a todos os membros do comitê”, outra mensagem direta de que a mudança no comando do banco a partir de janeiro, quando a presidência será ocupada por Gabriel Galípolo, indicado de Lula da Silva, não significará uma alteração de rota.

Mais uma vez os membros do Copom frisaram que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal traz impactos deletérios sobre “a potência da política monetária”. Mas agora, diante das indefinições do governo sobre o pacote de cortes orçamentários para garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal, os diretores do BC enfatizaram que o mercado financeiro espera medidas que sejam capazes de estabilizar a dívida. “Mencionou-se que a redução do crescimento dos gastos, principalmente de forma mais estrutural, pode inclusive ser indutor de crescimento econômico no médio prazo.”

O alvo dessa mensagem da ata aponta, obviamente, para o fato de que, se o governo acenou com a perspectiva de um ajuste em suas contas, que o faça de forma a alicerçar o equilíbrio para o futuro, e não apenas para fechar a fatura de curto prazo. Uma frustração em relação aos cortes e a reedição de bloqueios, contingenciamentos e meros pentes-finos em benefícios assistenciais e sociais tende a piorar muito a confiança dos investidores em um governo já desacreditado, haja vista o câmbio e a curva de juros futuros. Ou, como diz a ata, “uma deterioração adicional das expectativas pode levar a um prolongamento do ciclo de aperto da política monetária”.

Em outras palavras, o Banco Central está alertando o governo que o único instrumento de que dispõe para garantir a manutenção do poder de compra da moeda é a taxa de juros. Se as políticas econômica e fiscal não derem conta de frear a alta de preços que, como mostrou a última divulgação do IPCA, já está disseminada, resta ao BC manter a Selic elevada para segurar a economia e, eventualmente, acelerar o ritmo de alta.

Em outubro, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 4,76%, como mostrou o IBGE, estourando o teto da meta para 2024, de 4,5%. Os diretores do BC mencionaram na reunião que alguns indicadores, como comércio e rendimentos, apresentam sinais de moderação, mas ainda muito incipientes, o que não significa que a economia possa estar iniciando uma inflexão.

Se por um lado o consumo está aquecido por causa do mercado de trabalho vigoroso, do aumento real dos rendimentos e dos programas de transferência de renda, por outro, a produtividade não cresce, o que conduz inevitavelmente à inflação de demanda. A inflação de serviços está acima do nível pretendido para o cumprimento da meta, e o BC destacou que seguirá monitorando “o momento e a magnitude do canal de transmissão de salários para preços”, a despeito do incômodo de Lula da Silva.

A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que decidiu pela elevação de 0,5 ponto porcentual na taxa de juros – levando a Selic a 11,25% ao ano – trouxe novas advertências em relação à credibilidade da política fiscal do governo, inclusive com referência indireta ao esperado pacote de corte de gastos. O recado do colegiado foi muito claro sobre a possibilidade de prolongar o ciclo de alta de juros se for confirmada “uma deterioração adicional” das expectativas de inflação.

As mudanças no cenário externo, após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, foram destacadas, mas nada que mudasse o tom das atas anteriores que, como essa, também falavam em “incertezas econômicas e geopolíticas relevantes”. A novidade foi a referência explícita a medidas da plataforma de Trump, como estímulos fiscais e introdução de tarifas de importação. Mas ficou evidente, no documento, que a atenção da autoridade monetária está mais concentrada nas questões domésticas.

O possível prolongamento do aperto monetário foi o principal recado do BC que, embora mais uma vez tenha evitado indicar seus próximos passos, reafirmou o compromisso de trazer a inflação para o centro da meta, de 3% ao ano. A desancoragem das expectativas, frisou o BC, “é um fator de desconforto comum a todos os membros do comitê”, outra mensagem direta de que a mudança no comando do banco a partir de janeiro, quando a presidência será ocupada por Gabriel Galípolo, indicado de Lula da Silva, não significará uma alteração de rota.

Mais uma vez os membros do Copom frisaram que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal traz impactos deletérios sobre “a potência da política monetária”. Mas agora, diante das indefinições do governo sobre o pacote de cortes orçamentários para garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal, os diretores do BC enfatizaram que o mercado financeiro espera medidas que sejam capazes de estabilizar a dívida. “Mencionou-se que a redução do crescimento dos gastos, principalmente de forma mais estrutural, pode inclusive ser indutor de crescimento econômico no médio prazo.”

O alvo dessa mensagem da ata aponta, obviamente, para o fato de que, se o governo acenou com a perspectiva de um ajuste em suas contas, que o faça de forma a alicerçar o equilíbrio para o futuro, e não apenas para fechar a fatura de curto prazo. Uma frustração em relação aos cortes e a reedição de bloqueios, contingenciamentos e meros pentes-finos em benefícios assistenciais e sociais tende a piorar muito a confiança dos investidores em um governo já desacreditado, haja vista o câmbio e a curva de juros futuros. Ou, como diz a ata, “uma deterioração adicional das expectativas pode levar a um prolongamento do ciclo de aperto da política monetária”.

Em outras palavras, o Banco Central está alertando o governo que o único instrumento de que dispõe para garantir a manutenção do poder de compra da moeda é a taxa de juros. Se as políticas econômica e fiscal não derem conta de frear a alta de preços que, como mostrou a última divulgação do IPCA, já está disseminada, resta ao BC manter a Selic elevada para segurar a economia e, eventualmente, acelerar o ritmo de alta.

Em outubro, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 4,76%, como mostrou o IBGE, estourando o teto da meta para 2024, de 4,5%. Os diretores do BC mencionaram na reunião que alguns indicadores, como comércio e rendimentos, apresentam sinais de moderação, mas ainda muito incipientes, o que não significa que a economia possa estar iniciando uma inflexão.

Se por um lado o consumo está aquecido por causa do mercado de trabalho vigoroso, do aumento real dos rendimentos e dos programas de transferência de renda, por outro, a produtividade não cresce, o que conduz inevitavelmente à inflação de demanda. A inflação de serviços está acima do nível pretendido para o cumprimento da meta, e o BC destacou que seguirá monitorando “o momento e a magnitude do canal de transmissão de salários para preços”, a despeito do incômodo de Lula da Silva.

A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que decidiu pela elevação de 0,5 ponto porcentual na taxa de juros – levando a Selic a 11,25% ao ano – trouxe novas advertências em relação à credibilidade da política fiscal do governo, inclusive com referência indireta ao esperado pacote de corte de gastos. O recado do colegiado foi muito claro sobre a possibilidade de prolongar o ciclo de alta de juros se for confirmada “uma deterioração adicional” das expectativas de inflação.

As mudanças no cenário externo, após a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, foram destacadas, mas nada que mudasse o tom das atas anteriores que, como essa, também falavam em “incertezas econômicas e geopolíticas relevantes”. A novidade foi a referência explícita a medidas da plataforma de Trump, como estímulos fiscais e introdução de tarifas de importação. Mas ficou evidente, no documento, que a atenção da autoridade monetária está mais concentrada nas questões domésticas.

O possível prolongamento do aperto monetário foi o principal recado do BC que, embora mais uma vez tenha evitado indicar seus próximos passos, reafirmou o compromisso de trazer a inflação para o centro da meta, de 3% ao ano. A desancoragem das expectativas, frisou o BC, “é um fator de desconforto comum a todos os membros do comitê”, outra mensagem direta de que a mudança no comando do banco a partir de janeiro, quando a presidência será ocupada por Gabriel Galípolo, indicado de Lula da Silva, não significará uma alteração de rota.

Mais uma vez os membros do Copom frisaram que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal traz impactos deletérios sobre “a potência da política monetária”. Mas agora, diante das indefinições do governo sobre o pacote de cortes orçamentários para garantir a sustentabilidade do arcabouço fiscal, os diretores do BC enfatizaram que o mercado financeiro espera medidas que sejam capazes de estabilizar a dívida. “Mencionou-se que a redução do crescimento dos gastos, principalmente de forma mais estrutural, pode inclusive ser indutor de crescimento econômico no médio prazo.”

O alvo dessa mensagem da ata aponta, obviamente, para o fato de que, se o governo acenou com a perspectiva de um ajuste em suas contas, que o faça de forma a alicerçar o equilíbrio para o futuro, e não apenas para fechar a fatura de curto prazo. Uma frustração em relação aos cortes e a reedição de bloqueios, contingenciamentos e meros pentes-finos em benefícios assistenciais e sociais tende a piorar muito a confiança dos investidores em um governo já desacreditado, haja vista o câmbio e a curva de juros futuros. Ou, como diz a ata, “uma deterioração adicional das expectativas pode levar a um prolongamento do ciclo de aperto da política monetária”.

Em outras palavras, o Banco Central está alertando o governo que o único instrumento de que dispõe para garantir a manutenção do poder de compra da moeda é a taxa de juros. Se as políticas econômica e fiscal não derem conta de frear a alta de preços que, como mostrou a última divulgação do IPCA, já está disseminada, resta ao BC manter a Selic elevada para segurar a economia e, eventualmente, acelerar o ritmo de alta.

Em outubro, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 4,76%, como mostrou o IBGE, estourando o teto da meta para 2024, de 4,5%. Os diretores do BC mencionaram na reunião que alguns indicadores, como comércio e rendimentos, apresentam sinais de moderação, mas ainda muito incipientes, o que não significa que a economia possa estar iniciando uma inflexão.

Se por um lado o consumo está aquecido por causa do mercado de trabalho vigoroso, do aumento real dos rendimentos e dos programas de transferência de renda, por outro, a produtividade não cresce, o que conduz inevitavelmente à inflação de demanda. A inflação de serviços está acima do nível pretendido para o cumprimento da meta, e o BC destacou que seguirá monitorando “o momento e a magnitude do canal de transmissão de salários para preços”, a despeito do incômodo de Lula da Silva.

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