O show de Lewandowski


Foi constrangedor ver um ministro outrora conhecido por sua discrição servir de mestre de cerimônias do espetáculo político em que governo Lula transformou a resolução do caso Marielle

Por Notas & Informações

Na campanha em que se elegeu presidente, Lula da Silva prometeu a solução do caso Marielle Franco. Na verdade, para o chefão petista a investigação era só protocolar, porque ele já declarava, no palanque, que o assassinato da vereadora carioca fora obra da “gente dele”, em referência ao então presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, é antiga e notória a exploração política do crime por parte de Lula, mas agora a coisa toda descambou para um espetáculo vergonhoso, tendo como mestre de cerimônias o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, outrora conhecido por sua discrição.

Anteontem, de supetão, Lewandowski anunciou que faria um pronunciamento no fim daquela tarde sobre o caso Marielle. As atenções do País, é óbvio, voltaram-se para o acontecimento. Afinal, não é todo dia que um ministro de Estado anuncia do nada um pronunciamento, sobretudo a respeito de tema tão sensível para a sociedade brasileira. Decerto não foram poucos os que esperaram que o governo federal fosse anunciar, enfim, quem havia mandado matar a vereadora Marielle Franco e por qual motivo.

Como o País inteiro pôde ver, foi um anticlímax. O ministro da Justiça apequenou-se. Lewandowski se limitou a informar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia homologado o acordo de colaboração premiada firmado entre a PF e o ex-policial militar Ronnie Lessa, agora assassino confesso da vereadora e do motorista dela. Em tempos menos espalhafatosos, uma informação como essa chegaria a público numa entrevista rotineira dada por subordinados do ministro, sem a pompa de um pronunciamento oficial.

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No horário marcado, Lewandowski surgiu diante das câmeras, anunciou a homologação do acordo, elogiou o trabalho da PF e disse que “a elucidação do caso está próxima” – gerando mais expectativas na sociedade e, mais grave, nos familiares das vítimas. Em menos de quatro minutos, virou as costas e foi embora. Coberta de razão, a vereadora Monica Benício (PSOL-RJ), viúva de Marielle, afirmou que a fala do ministro “em nada colabora, apenas aumenta as especulações e uma disputa de protagonismo político que não honram as duas pessoas assassinadas”.

Compreende-se a reação de Monica Benício. Após a posse de Lula, sobretudo a partir da transferência das investigações para a PF, subordinada administrativamente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo federal transformou o caso Marielle num circo. No afã de transmitir ao País a ideia de que o governo Lula da Silva está trabalhando na área da segurança pública, um de seus flancos mais vulneráveis, parece que vale tudo. Em meados de janeiro, convém lembrar, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse estar “convicto” de que o caso Marielle estaria resolvido até o fim de março. Para um inquérito que corre sob sigilo, o delegado foi bastante loquaz, outra evidência de que a instrumentalização da morte de Marielle para fins políticos veio para ficar.

Nem se discute aqui se a entrada da PF no caso era necessária e se, a partir disso, as investigações avançaram em relação aos achados da Polícia Civil do Rio. O fato é que o que nasceu como uma ambição política, e não técnico-policial, evoluiu naturalmente para a espetacularização, não raro vulgar e, principalmente, desrespeitosa à memória das vítimas e ao sofrimento de seus familiares. Assim foi quando o ministro da Justiça e Segurança Pública era Flávio Dino, um notório caçador de holofotes, e assim continua sendo na gestão de Lewandowski.

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Comportamentos como o de Lewandowski, mas não só, evidenciam que objetivos político-partidários sobrepujaram a condução republicana de uma investigação policial, como se a solução do caso Marielle fosse uma encomenda, tal como o próprio crime. Até o STF parece ter sido contaminado por esse mau direcionamento. O caso chegou ao Supremo faz pouco mais de uma semana. E em apenas cinco dias Moraes homologou um acordo que envolve uma complexa investigação de seis anos.

Na campanha em que se elegeu presidente, Lula da Silva prometeu a solução do caso Marielle Franco. Na verdade, para o chefão petista a investigação era só protocolar, porque ele já declarava, no palanque, que o assassinato da vereadora carioca fora obra da “gente dele”, em referência ao então presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, é antiga e notória a exploração política do crime por parte de Lula, mas agora a coisa toda descambou para um espetáculo vergonhoso, tendo como mestre de cerimônias o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, outrora conhecido por sua discrição.

Anteontem, de supetão, Lewandowski anunciou que faria um pronunciamento no fim daquela tarde sobre o caso Marielle. As atenções do País, é óbvio, voltaram-se para o acontecimento. Afinal, não é todo dia que um ministro de Estado anuncia do nada um pronunciamento, sobretudo a respeito de tema tão sensível para a sociedade brasileira. Decerto não foram poucos os que esperaram que o governo federal fosse anunciar, enfim, quem havia mandado matar a vereadora Marielle Franco e por qual motivo.

Como o País inteiro pôde ver, foi um anticlímax. O ministro da Justiça apequenou-se. Lewandowski se limitou a informar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia homologado o acordo de colaboração premiada firmado entre a PF e o ex-policial militar Ronnie Lessa, agora assassino confesso da vereadora e do motorista dela. Em tempos menos espalhafatosos, uma informação como essa chegaria a público numa entrevista rotineira dada por subordinados do ministro, sem a pompa de um pronunciamento oficial.

No horário marcado, Lewandowski surgiu diante das câmeras, anunciou a homologação do acordo, elogiou o trabalho da PF e disse que “a elucidação do caso está próxima” – gerando mais expectativas na sociedade e, mais grave, nos familiares das vítimas. Em menos de quatro minutos, virou as costas e foi embora. Coberta de razão, a vereadora Monica Benício (PSOL-RJ), viúva de Marielle, afirmou que a fala do ministro “em nada colabora, apenas aumenta as especulações e uma disputa de protagonismo político que não honram as duas pessoas assassinadas”.

Compreende-se a reação de Monica Benício. Após a posse de Lula, sobretudo a partir da transferência das investigações para a PF, subordinada administrativamente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo federal transformou o caso Marielle num circo. No afã de transmitir ao País a ideia de que o governo Lula da Silva está trabalhando na área da segurança pública, um de seus flancos mais vulneráveis, parece que vale tudo. Em meados de janeiro, convém lembrar, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse estar “convicto” de que o caso Marielle estaria resolvido até o fim de março. Para um inquérito que corre sob sigilo, o delegado foi bastante loquaz, outra evidência de que a instrumentalização da morte de Marielle para fins políticos veio para ficar.

Nem se discute aqui se a entrada da PF no caso era necessária e se, a partir disso, as investigações avançaram em relação aos achados da Polícia Civil do Rio. O fato é que o que nasceu como uma ambição política, e não técnico-policial, evoluiu naturalmente para a espetacularização, não raro vulgar e, principalmente, desrespeitosa à memória das vítimas e ao sofrimento de seus familiares. Assim foi quando o ministro da Justiça e Segurança Pública era Flávio Dino, um notório caçador de holofotes, e assim continua sendo na gestão de Lewandowski.

Comportamentos como o de Lewandowski, mas não só, evidenciam que objetivos político-partidários sobrepujaram a condução republicana de uma investigação policial, como se a solução do caso Marielle fosse uma encomenda, tal como o próprio crime. Até o STF parece ter sido contaminado por esse mau direcionamento. O caso chegou ao Supremo faz pouco mais de uma semana. E em apenas cinco dias Moraes homologou um acordo que envolve uma complexa investigação de seis anos.

Na campanha em que se elegeu presidente, Lula da Silva prometeu a solução do caso Marielle Franco. Na verdade, para o chefão petista a investigação era só protocolar, porque ele já declarava, no palanque, que o assassinato da vereadora carioca fora obra da “gente dele”, em referência ao então presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, é antiga e notória a exploração política do crime por parte de Lula, mas agora a coisa toda descambou para um espetáculo vergonhoso, tendo como mestre de cerimônias o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, outrora conhecido por sua discrição.

Anteontem, de supetão, Lewandowski anunciou que faria um pronunciamento no fim daquela tarde sobre o caso Marielle. As atenções do País, é óbvio, voltaram-se para o acontecimento. Afinal, não é todo dia que um ministro de Estado anuncia do nada um pronunciamento, sobretudo a respeito de tema tão sensível para a sociedade brasileira. Decerto não foram poucos os que esperaram que o governo federal fosse anunciar, enfim, quem havia mandado matar a vereadora Marielle Franco e por qual motivo.

Como o País inteiro pôde ver, foi um anticlímax. O ministro da Justiça apequenou-se. Lewandowski se limitou a informar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia homologado o acordo de colaboração premiada firmado entre a PF e o ex-policial militar Ronnie Lessa, agora assassino confesso da vereadora e do motorista dela. Em tempos menos espalhafatosos, uma informação como essa chegaria a público numa entrevista rotineira dada por subordinados do ministro, sem a pompa de um pronunciamento oficial.

No horário marcado, Lewandowski surgiu diante das câmeras, anunciou a homologação do acordo, elogiou o trabalho da PF e disse que “a elucidação do caso está próxima” – gerando mais expectativas na sociedade e, mais grave, nos familiares das vítimas. Em menos de quatro minutos, virou as costas e foi embora. Coberta de razão, a vereadora Monica Benício (PSOL-RJ), viúva de Marielle, afirmou que a fala do ministro “em nada colabora, apenas aumenta as especulações e uma disputa de protagonismo político que não honram as duas pessoas assassinadas”.

Compreende-se a reação de Monica Benício. Após a posse de Lula, sobretudo a partir da transferência das investigações para a PF, subordinada administrativamente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo federal transformou o caso Marielle num circo. No afã de transmitir ao País a ideia de que o governo Lula da Silva está trabalhando na área da segurança pública, um de seus flancos mais vulneráveis, parece que vale tudo. Em meados de janeiro, convém lembrar, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse estar “convicto” de que o caso Marielle estaria resolvido até o fim de março. Para um inquérito que corre sob sigilo, o delegado foi bastante loquaz, outra evidência de que a instrumentalização da morte de Marielle para fins políticos veio para ficar.

Nem se discute aqui se a entrada da PF no caso era necessária e se, a partir disso, as investigações avançaram em relação aos achados da Polícia Civil do Rio. O fato é que o que nasceu como uma ambição política, e não técnico-policial, evoluiu naturalmente para a espetacularização, não raro vulgar e, principalmente, desrespeitosa à memória das vítimas e ao sofrimento de seus familiares. Assim foi quando o ministro da Justiça e Segurança Pública era Flávio Dino, um notório caçador de holofotes, e assim continua sendo na gestão de Lewandowski.

Comportamentos como o de Lewandowski, mas não só, evidenciam que objetivos político-partidários sobrepujaram a condução republicana de uma investigação policial, como se a solução do caso Marielle fosse uma encomenda, tal como o próprio crime. Até o STF parece ter sido contaminado por esse mau direcionamento. O caso chegou ao Supremo faz pouco mais de uma semana. E em apenas cinco dias Moraes homologou um acordo que envolve uma complexa investigação de seis anos.

Na campanha em que se elegeu presidente, Lula da Silva prometeu a solução do caso Marielle Franco. Na verdade, para o chefão petista a investigação era só protocolar, porque ele já declarava, no palanque, que o assassinato da vereadora carioca fora obra da “gente dele”, em referência ao então presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, é antiga e notória a exploração política do crime por parte de Lula, mas agora a coisa toda descambou para um espetáculo vergonhoso, tendo como mestre de cerimônias o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, outrora conhecido por sua discrição.

Anteontem, de supetão, Lewandowski anunciou que faria um pronunciamento no fim daquela tarde sobre o caso Marielle. As atenções do País, é óbvio, voltaram-se para o acontecimento. Afinal, não é todo dia que um ministro de Estado anuncia do nada um pronunciamento, sobretudo a respeito de tema tão sensível para a sociedade brasileira. Decerto não foram poucos os que esperaram que o governo federal fosse anunciar, enfim, quem havia mandado matar a vereadora Marielle Franco e por qual motivo.

Como o País inteiro pôde ver, foi um anticlímax. O ministro da Justiça apequenou-se. Lewandowski se limitou a informar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia homologado o acordo de colaboração premiada firmado entre a PF e o ex-policial militar Ronnie Lessa, agora assassino confesso da vereadora e do motorista dela. Em tempos menos espalhafatosos, uma informação como essa chegaria a público numa entrevista rotineira dada por subordinados do ministro, sem a pompa de um pronunciamento oficial.

No horário marcado, Lewandowski surgiu diante das câmeras, anunciou a homologação do acordo, elogiou o trabalho da PF e disse que “a elucidação do caso está próxima” – gerando mais expectativas na sociedade e, mais grave, nos familiares das vítimas. Em menos de quatro minutos, virou as costas e foi embora. Coberta de razão, a vereadora Monica Benício (PSOL-RJ), viúva de Marielle, afirmou que a fala do ministro “em nada colabora, apenas aumenta as especulações e uma disputa de protagonismo político que não honram as duas pessoas assassinadas”.

Compreende-se a reação de Monica Benício. Após a posse de Lula, sobretudo a partir da transferência das investigações para a PF, subordinada administrativamente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo federal transformou o caso Marielle num circo. No afã de transmitir ao País a ideia de que o governo Lula da Silva está trabalhando na área da segurança pública, um de seus flancos mais vulneráveis, parece que vale tudo. Em meados de janeiro, convém lembrar, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse estar “convicto” de que o caso Marielle estaria resolvido até o fim de março. Para um inquérito que corre sob sigilo, o delegado foi bastante loquaz, outra evidência de que a instrumentalização da morte de Marielle para fins políticos veio para ficar.

Nem se discute aqui se a entrada da PF no caso era necessária e se, a partir disso, as investigações avançaram em relação aos achados da Polícia Civil do Rio. O fato é que o que nasceu como uma ambição política, e não técnico-policial, evoluiu naturalmente para a espetacularização, não raro vulgar e, principalmente, desrespeitosa à memória das vítimas e ao sofrimento de seus familiares. Assim foi quando o ministro da Justiça e Segurança Pública era Flávio Dino, um notório caçador de holofotes, e assim continua sendo na gestão de Lewandowski.

Comportamentos como o de Lewandowski, mas não só, evidenciam que objetivos político-partidários sobrepujaram a condução republicana de uma investigação policial, como se a solução do caso Marielle fosse uma encomenda, tal como o próprio crime. Até o STF parece ter sido contaminado por esse mau direcionamento. O caso chegou ao Supremo faz pouco mais de uma semana. E em apenas cinco dias Moraes homologou um acordo que envolve uma complexa investigação de seis anos.

Na campanha em que se elegeu presidente, Lula da Silva prometeu a solução do caso Marielle Franco. Na verdade, para o chefão petista a investigação era só protocolar, porque ele já declarava, no palanque, que o assassinato da vereadora carioca fora obra da “gente dele”, em referência ao então presidente Jair Bolsonaro. Ou seja, é antiga e notória a exploração política do crime por parte de Lula, mas agora a coisa toda descambou para um espetáculo vergonhoso, tendo como mestre de cerimônias o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, outrora conhecido por sua discrição.

Anteontem, de supetão, Lewandowski anunciou que faria um pronunciamento no fim daquela tarde sobre o caso Marielle. As atenções do País, é óbvio, voltaram-se para o acontecimento. Afinal, não é todo dia que um ministro de Estado anuncia do nada um pronunciamento, sobretudo a respeito de tema tão sensível para a sociedade brasileira. Decerto não foram poucos os que esperaram que o governo federal fosse anunciar, enfim, quem havia mandado matar a vereadora Marielle Franco e por qual motivo.

Como o País inteiro pôde ver, foi um anticlímax. O ministro da Justiça apequenou-se. Lewandowski se limitou a informar que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia homologado o acordo de colaboração premiada firmado entre a PF e o ex-policial militar Ronnie Lessa, agora assassino confesso da vereadora e do motorista dela. Em tempos menos espalhafatosos, uma informação como essa chegaria a público numa entrevista rotineira dada por subordinados do ministro, sem a pompa de um pronunciamento oficial.

No horário marcado, Lewandowski surgiu diante das câmeras, anunciou a homologação do acordo, elogiou o trabalho da PF e disse que “a elucidação do caso está próxima” – gerando mais expectativas na sociedade e, mais grave, nos familiares das vítimas. Em menos de quatro minutos, virou as costas e foi embora. Coberta de razão, a vereadora Monica Benício (PSOL-RJ), viúva de Marielle, afirmou que a fala do ministro “em nada colabora, apenas aumenta as especulações e uma disputa de protagonismo político que não honram as duas pessoas assassinadas”.

Compreende-se a reação de Monica Benício. Após a posse de Lula, sobretudo a partir da transferência das investigações para a PF, subordinada administrativamente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo federal transformou o caso Marielle num circo. No afã de transmitir ao País a ideia de que o governo Lula da Silva está trabalhando na área da segurança pública, um de seus flancos mais vulneráveis, parece que vale tudo. Em meados de janeiro, convém lembrar, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse estar “convicto” de que o caso Marielle estaria resolvido até o fim de março. Para um inquérito que corre sob sigilo, o delegado foi bastante loquaz, outra evidência de que a instrumentalização da morte de Marielle para fins políticos veio para ficar.

Nem se discute aqui se a entrada da PF no caso era necessária e se, a partir disso, as investigações avançaram em relação aos achados da Polícia Civil do Rio. O fato é que o que nasceu como uma ambição política, e não técnico-policial, evoluiu naturalmente para a espetacularização, não raro vulgar e, principalmente, desrespeitosa à memória das vítimas e ao sofrimento de seus familiares. Assim foi quando o ministro da Justiça e Segurança Pública era Flávio Dino, um notório caçador de holofotes, e assim continua sendo na gestão de Lewandowski.

Comportamentos como o de Lewandowski, mas não só, evidenciam que objetivos político-partidários sobrepujaram a condução republicana de uma investigação policial, como se a solução do caso Marielle fosse uma encomenda, tal como o próprio crime. Até o STF parece ter sido contaminado por esse mau direcionamento. O caso chegou ao Supremo faz pouco mais de uma semana. E em apenas cinco dias Moraes homologou um acordo que envolve uma complexa investigação de seis anos.

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