Os antissemitas estão à vontade


Extremistas interrompem evento na Federal do Ceará. Para a turma que se diz ‘antissionista’, não há debate com judeus

Por Notas & Informações

O vírus da intolerância ideológica que contamina universidades encontrou no Ceará mais um hospedeiro, desta vez oferecendo evidências de algo impensável, porém cada dia mais real: o recrudescimento do antissemitismo no Brasil. No dia 30 de outubro, estudantes pró-Palestina organizaram um protesto na Universidade Federal do Ceará (UFC) contra um evento acadêmico que se propunha a discutir o atual conflito no Oriente Médio e que tinha entre seus participantes dois autodeclarados sionistas – isto é, que defendem o direito dos judeus à autodeterminação e a um Estado soberano no território que corresponde ao antigo Israel.

Organizado pelo curso de pós-graduação em Sociologia, o evento tinha como palestrante Michel Gherman, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador da questão judaica e do antissemitismo. Ele se declara “sionista de esquerda” e frequentemente manifesta duras críticas ao atual governo de Israel. Os debatedores eram o doutorando Matheus Alexandre, que integra a StandWithUs, uma ONG internacional que se dedica a defender Israel e a combater o antissemitismo, e Jawdat Abu-El-Haj, professor da UFC e palestino nascido em Jerusalém. Participava da mesa, ainda, o professor Fabio Gentile, coordenador do programa e pesquisador da extrema direita.

Ou seja, se havia algum desequilíbrio na mesa, era em favor do viés de esquerda na análise do presente conflito no Oriente Médio. No entanto, os debatedores não foram hostilizados pelas ideias que defendem, pois nem tiveram tempo de enunciá-las, e sim pelo que são: judeus (chamados de “sionistas”) ou supostamente rendidos a grupos sionistas. O nome disso é antissemitismo.

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Para esses arruaceiros judeofóbicos, a existência de Israel é afrontosa porque simboliza não só a capacidade dos judeus de se defenderem depois de séculos de perseguição, como também o avanço dos valores ocidentais em território que sempre foi hostil à democracia, ao liberalismo e aos direitos humanos.

Nada disso é novo. Foi sob Stalin que o termo “sionismo” passou a ser usado para designar uma espécie de complô ocidental contra os povos árabes e muçulmanos, distorcendo grosseiramente o sentido original justamente para disfarçar o óbvio antissemitismo – afinal, não pegava bem para a URSS ser abertamente antissemita depois de ter lutado contra Hitler. Não é à toa que a convocação para o ato dizia que “o sionismo é uma ideologia racista e supremacista branca” e que, “junto do nazismo, é uma das piores e mais sanguinárias criações humanas”. Stalin não teria dito melhor.

Para não deixar dúvidas sobre o espírito que os movia, os manifestantes interromperam o evento portando uma imagem de Yahya Sinwar, o líder terrorista do Hamas que arquitetou o massacre de centenas de israelenses inocentes em 7 de outubro de 2023.

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Infelizmente, a truculência deu resultado, e o evento foi suspenso. Em nota, os organizadores lamentaram o desfecho e alertaram: “O perigo é desencadear um mecanismo de autocensura no corpo docente e no discente, preocupados, doravante, em evitar algumas temáticas para não provocar episódios semelhantes, alimentando assim uma visão única e acrítica dos processos sociais”. É assim que funciona em regimes totalitários.

O vírus da intolerância ideológica que contamina universidades encontrou no Ceará mais um hospedeiro, desta vez oferecendo evidências de algo impensável, porém cada dia mais real: o recrudescimento do antissemitismo no Brasil. No dia 30 de outubro, estudantes pró-Palestina organizaram um protesto na Universidade Federal do Ceará (UFC) contra um evento acadêmico que se propunha a discutir o atual conflito no Oriente Médio e que tinha entre seus participantes dois autodeclarados sionistas – isto é, que defendem o direito dos judeus à autodeterminação e a um Estado soberano no território que corresponde ao antigo Israel.

Organizado pelo curso de pós-graduação em Sociologia, o evento tinha como palestrante Michel Gherman, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador da questão judaica e do antissemitismo. Ele se declara “sionista de esquerda” e frequentemente manifesta duras críticas ao atual governo de Israel. Os debatedores eram o doutorando Matheus Alexandre, que integra a StandWithUs, uma ONG internacional que se dedica a defender Israel e a combater o antissemitismo, e Jawdat Abu-El-Haj, professor da UFC e palestino nascido em Jerusalém. Participava da mesa, ainda, o professor Fabio Gentile, coordenador do programa e pesquisador da extrema direita.

Ou seja, se havia algum desequilíbrio na mesa, era em favor do viés de esquerda na análise do presente conflito no Oriente Médio. No entanto, os debatedores não foram hostilizados pelas ideias que defendem, pois nem tiveram tempo de enunciá-las, e sim pelo que são: judeus (chamados de “sionistas”) ou supostamente rendidos a grupos sionistas. O nome disso é antissemitismo.

Para esses arruaceiros judeofóbicos, a existência de Israel é afrontosa porque simboliza não só a capacidade dos judeus de se defenderem depois de séculos de perseguição, como também o avanço dos valores ocidentais em território que sempre foi hostil à democracia, ao liberalismo e aos direitos humanos.

Nada disso é novo. Foi sob Stalin que o termo “sionismo” passou a ser usado para designar uma espécie de complô ocidental contra os povos árabes e muçulmanos, distorcendo grosseiramente o sentido original justamente para disfarçar o óbvio antissemitismo – afinal, não pegava bem para a URSS ser abertamente antissemita depois de ter lutado contra Hitler. Não é à toa que a convocação para o ato dizia que “o sionismo é uma ideologia racista e supremacista branca” e que, “junto do nazismo, é uma das piores e mais sanguinárias criações humanas”. Stalin não teria dito melhor.

Para não deixar dúvidas sobre o espírito que os movia, os manifestantes interromperam o evento portando uma imagem de Yahya Sinwar, o líder terrorista do Hamas que arquitetou o massacre de centenas de israelenses inocentes em 7 de outubro de 2023.

Infelizmente, a truculência deu resultado, e o evento foi suspenso. Em nota, os organizadores lamentaram o desfecho e alertaram: “O perigo é desencadear um mecanismo de autocensura no corpo docente e no discente, preocupados, doravante, em evitar algumas temáticas para não provocar episódios semelhantes, alimentando assim uma visão única e acrítica dos processos sociais”. É assim que funciona em regimes totalitários.

O vírus da intolerância ideológica que contamina universidades encontrou no Ceará mais um hospedeiro, desta vez oferecendo evidências de algo impensável, porém cada dia mais real: o recrudescimento do antissemitismo no Brasil. No dia 30 de outubro, estudantes pró-Palestina organizaram um protesto na Universidade Federal do Ceará (UFC) contra um evento acadêmico que se propunha a discutir o atual conflito no Oriente Médio e que tinha entre seus participantes dois autodeclarados sionistas – isto é, que defendem o direito dos judeus à autodeterminação e a um Estado soberano no território que corresponde ao antigo Israel.

Organizado pelo curso de pós-graduação em Sociologia, o evento tinha como palestrante Michel Gherman, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador da questão judaica e do antissemitismo. Ele se declara “sionista de esquerda” e frequentemente manifesta duras críticas ao atual governo de Israel. Os debatedores eram o doutorando Matheus Alexandre, que integra a StandWithUs, uma ONG internacional que se dedica a defender Israel e a combater o antissemitismo, e Jawdat Abu-El-Haj, professor da UFC e palestino nascido em Jerusalém. Participava da mesa, ainda, o professor Fabio Gentile, coordenador do programa e pesquisador da extrema direita.

Ou seja, se havia algum desequilíbrio na mesa, era em favor do viés de esquerda na análise do presente conflito no Oriente Médio. No entanto, os debatedores não foram hostilizados pelas ideias que defendem, pois nem tiveram tempo de enunciá-las, e sim pelo que são: judeus (chamados de “sionistas”) ou supostamente rendidos a grupos sionistas. O nome disso é antissemitismo.

Para esses arruaceiros judeofóbicos, a existência de Israel é afrontosa porque simboliza não só a capacidade dos judeus de se defenderem depois de séculos de perseguição, como também o avanço dos valores ocidentais em território que sempre foi hostil à democracia, ao liberalismo e aos direitos humanos.

Nada disso é novo. Foi sob Stalin que o termo “sionismo” passou a ser usado para designar uma espécie de complô ocidental contra os povos árabes e muçulmanos, distorcendo grosseiramente o sentido original justamente para disfarçar o óbvio antissemitismo – afinal, não pegava bem para a URSS ser abertamente antissemita depois de ter lutado contra Hitler. Não é à toa que a convocação para o ato dizia que “o sionismo é uma ideologia racista e supremacista branca” e que, “junto do nazismo, é uma das piores e mais sanguinárias criações humanas”. Stalin não teria dito melhor.

Para não deixar dúvidas sobre o espírito que os movia, os manifestantes interromperam o evento portando uma imagem de Yahya Sinwar, o líder terrorista do Hamas que arquitetou o massacre de centenas de israelenses inocentes em 7 de outubro de 2023.

Infelizmente, a truculência deu resultado, e o evento foi suspenso. Em nota, os organizadores lamentaram o desfecho e alertaram: “O perigo é desencadear um mecanismo de autocensura no corpo docente e no discente, preocupados, doravante, em evitar algumas temáticas para não provocar episódios semelhantes, alimentando assim uma visão única e acrítica dos processos sociais”. É assim que funciona em regimes totalitários.

O vírus da intolerância ideológica que contamina universidades encontrou no Ceará mais um hospedeiro, desta vez oferecendo evidências de algo impensável, porém cada dia mais real: o recrudescimento do antissemitismo no Brasil. No dia 30 de outubro, estudantes pró-Palestina organizaram um protesto na Universidade Federal do Ceará (UFC) contra um evento acadêmico que se propunha a discutir o atual conflito no Oriente Médio e que tinha entre seus participantes dois autodeclarados sionistas – isto é, que defendem o direito dos judeus à autodeterminação e a um Estado soberano no território que corresponde ao antigo Israel.

Organizado pelo curso de pós-graduação em Sociologia, o evento tinha como palestrante Michel Gherman, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador da questão judaica e do antissemitismo. Ele se declara “sionista de esquerda” e frequentemente manifesta duras críticas ao atual governo de Israel. Os debatedores eram o doutorando Matheus Alexandre, que integra a StandWithUs, uma ONG internacional que se dedica a defender Israel e a combater o antissemitismo, e Jawdat Abu-El-Haj, professor da UFC e palestino nascido em Jerusalém. Participava da mesa, ainda, o professor Fabio Gentile, coordenador do programa e pesquisador da extrema direita.

Ou seja, se havia algum desequilíbrio na mesa, era em favor do viés de esquerda na análise do presente conflito no Oriente Médio. No entanto, os debatedores não foram hostilizados pelas ideias que defendem, pois nem tiveram tempo de enunciá-las, e sim pelo que são: judeus (chamados de “sionistas”) ou supostamente rendidos a grupos sionistas. O nome disso é antissemitismo.

Para esses arruaceiros judeofóbicos, a existência de Israel é afrontosa porque simboliza não só a capacidade dos judeus de se defenderem depois de séculos de perseguição, como também o avanço dos valores ocidentais em território que sempre foi hostil à democracia, ao liberalismo e aos direitos humanos.

Nada disso é novo. Foi sob Stalin que o termo “sionismo” passou a ser usado para designar uma espécie de complô ocidental contra os povos árabes e muçulmanos, distorcendo grosseiramente o sentido original justamente para disfarçar o óbvio antissemitismo – afinal, não pegava bem para a URSS ser abertamente antissemita depois de ter lutado contra Hitler. Não é à toa que a convocação para o ato dizia que “o sionismo é uma ideologia racista e supremacista branca” e que, “junto do nazismo, é uma das piores e mais sanguinárias criações humanas”. Stalin não teria dito melhor.

Para não deixar dúvidas sobre o espírito que os movia, os manifestantes interromperam o evento portando uma imagem de Yahya Sinwar, o líder terrorista do Hamas que arquitetou o massacre de centenas de israelenses inocentes em 7 de outubro de 2023.

Infelizmente, a truculência deu resultado, e o evento foi suspenso. Em nota, os organizadores lamentaram o desfecho e alertaram: “O perigo é desencadear um mecanismo de autocensura no corpo docente e no discente, preocupados, doravante, em evitar algumas temáticas para não provocar episódios semelhantes, alimentando assim uma visão única e acrítica dos processos sociais”. É assim que funciona em regimes totalitários.

O vírus da intolerância ideológica que contamina universidades encontrou no Ceará mais um hospedeiro, desta vez oferecendo evidências de algo impensável, porém cada dia mais real: o recrudescimento do antissemitismo no Brasil. No dia 30 de outubro, estudantes pró-Palestina organizaram um protesto na Universidade Federal do Ceará (UFC) contra um evento acadêmico que se propunha a discutir o atual conflito no Oriente Médio e que tinha entre seus participantes dois autodeclarados sionistas – isto é, que defendem o direito dos judeus à autodeterminação e a um Estado soberano no território que corresponde ao antigo Israel.

Organizado pelo curso de pós-graduação em Sociologia, o evento tinha como palestrante Michel Gherman, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador da questão judaica e do antissemitismo. Ele se declara “sionista de esquerda” e frequentemente manifesta duras críticas ao atual governo de Israel. Os debatedores eram o doutorando Matheus Alexandre, que integra a StandWithUs, uma ONG internacional que se dedica a defender Israel e a combater o antissemitismo, e Jawdat Abu-El-Haj, professor da UFC e palestino nascido em Jerusalém. Participava da mesa, ainda, o professor Fabio Gentile, coordenador do programa e pesquisador da extrema direita.

Ou seja, se havia algum desequilíbrio na mesa, era em favor do viés de esquerda na análise do presente conflito no Oriente Médio. No entanto, os debatedores não foram hostilizados pelas ideias que defendem, pois nem tiveram tempo de enunciá-las, e sim pelo que são: judeus (chamados de “sionistas”) ou supostamente rendidos a grupos sionistas. O nome disso é antissemitismo.

Para esses arruaceiros judeofóbicos, a existência de Israel é afrontosa porque simboliza não só a capacidade dos judeus de se defenderem depois de séculos de perseguição, como também o avanço dos valores ocidentais em território que sempre foi hostil à democracia, ao liberalismo e aos direitos humanos.

Nada disso é novo. Foi sob Stalin que o termo “sionismo” passou a ser usado para designar uma espécie de complô ocidental contra os povos árabes e muçulmanos, distorcendo grosseiramente o sentido original justamente para disfarçar o óbvio antissemitismo – afinal, não pegava bem para a URSS ser abertamente antissemita depois de ter lutado contra Hitler. Não é à toa que a convocação para o ato dizia que “o sionismo é uma ideologia racista e supremacista branca” e que, “junto do nazismo, é uma das piores e mais sanguinárias criações humanas”. Stalin não teria dito melhor.

Para não deixar dúvidas sobre o espírito que os movia, os manifestantes interromperam o evento portando uma imagem de Yahya Sinwar, o líder terrorista do Hamas que arquitetou o massacre de centenas de israelenses inocentes em 7 de outubro de 2023.

Infelizmente, a truculência deu resultado, e o evento foi suspenso. Em nota, os organizadores lamentaram o desfecho e alertaram: “O perigo é desencadear um mecanismo de autocensura no corpo docente e no discente, preocupados, doravante, em evitar algumas temáticas para não provocar episódios semelhantes, alimentando assim uma visão única e acrítica dos processos sociais”. É assim que funciona em regimes totalitários.

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