Os dilemas da China


População em queda e PIB com crescimento modesto acendem alertas para a economia mundial

Por Notas & Informações

A população da China encolheu em 2023, pelo segundo ano consecutivo, e está em franco processo de envelhecimento, segundo dados oficiais de Pequim. A redução, em apenas um ano, de 2 milhões de habitantes, o equivalente a todos os moradores de Manaus (AM), pode parecer efêmera diante do contingente total de 1,4 bilhão de chineses – o segundo maior dentre todos os países. Mas, ao contrário, o dado dispara mais um alarme para a economia mundial. À persistente queda populacional somam-se as incertezas sobre a retomada do crescimento econômico em patamares sustentáveis. Trata-se de dilemas de difícil solução.

O cenário preocupante na China tende a puxar para baixo as previsões de desempenho da economia global nesta e nas próximas décadas. Terá repercussão, em particular, para o Brasil. Os resultados positivos na balança comercial e parte significativa do Produto Interno Bruto (PIB) tornaram-se dependentes da demanda chinesa nos últimos anos e assim podem se manter.

O crescimento econômico da China de 5,2% em 2023, pouco acima da estimativa de Pequim, não chega a trazer conforto. Escamoteia o fato de ter sido calculado sobre a base fraca do ano anterior e, certamente, traz ajustes nada transparentes para adequar-se às expectativas do mercado – uma prática comum em tempos bicudos. Fato é que a crise do setor imobiliário, uma das principais alavancas da atividade chinesa, e os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a atividade não foram ainda contornados.

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Os dilemas do crescimento econômico baixo e da população em declínio e em acelerado processo de envelhecimento não são desprezíveis. Significam que a força de trabalho chinesa sofrerá recuos mais robustos do que os já observados nos últimos anos. A solução exige uma política agressiva – e custosa – de aumento da produtividade, ainda em patamares pífios quando comparada à das principais economias mundiais. Porém, o país hesita em investir em mecanismos inovadores no grosso de sua indústria manufatureira, ancorada na ainda abundante oferta de mão de obra com pouca qualificação.

Pequim certamente tem ciência de seus desafios. Mas insiste no estímulo ao crescimento da natalidade, como se fosse uma panaceia. Desconsidera o contexto de elevado custo de vida para sua crescente população urbana neste período pós-pandemia. O fim da opressiva política de “um só filho”, mantida a ferro e fogo pelo governo chinês por 35 anos, não trouxe os resultados esperados nos últimos oito anos.

Não se espera pausa – muito menos recuo – na tendência de redução da população enquanto o governo de Xi Jinping não entregar melhores condições de vida aos chineses. Do crescimento vigoroso e da melhor partilha de seus benefícios depende também a sobrevivência do próprio regime. O pacto social na China é, sem dúvida, assegurado pelo extraordinário poder de coerção do Estado. Mas, em um território gigantesco, com 1,4 bilhão de habitantes, a passividade requer ganho econômico como contrapartida.

A população da China encolheu em 2023, pelo segundo ano consecutivo, e está em franco processo de envelhecimento, segundo dados oficiais de Pequim. A redução, em apenas um ano, de 2 milhões de habitantes, o equivalente a todos os moradores de Manaus (AM), pode parecer efêmera diante do contingente total de 1,4 bilhão de chineses – o segundo maior dentre todos os países. Mas, ao contrário, o dado dispara mais um alarme para a economia mundial. À persistente queda populacional somam-se as incertezas sobre a retomada do crescimento econômico em patamares sustentáveis. Trata-se de dilemas de difícil solução.

O cenário preocupante na China tende a puxar para baixo as previsões de desempenho da economia global nesta e nas próximas décadas. Terá repercussão, em particular, para o Brasil. Os resultados positivos na balança comercial e parte significativa do Produto Interno Bruto (PIB) tornaram-se dependentes da demanda chinesa nos últimos anos e assim podem se manter.

O crescimento econômico da China de 5,2% em 2023, pouco acima da estimativa de Pequim, não chega a trazer conforto. Escamoteia o fato de ter sido calculado sobre a base fraca do ano anterior e, certamente, traz ajustes nada transparentes para adequar-se às expectativas do mercado – uma prática comum em tempos bicudos. Fato é que a crise do setor imobiliário, uma das principais alavancas da atividade chinesa, e os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a atividade não foram ainda contornados.

Os dilemas do crescimento econômico baixo e da população em declínio e em acelerado processo de envelhecimento não são desprezíveis. Significam que a força de trabalho chinesa sofrerá recuos mais robustos do que os já observados nos últimos anos. A solução exige uma política agressiva – e custosa – de aumento da produtividade, ainda em patamares pífios quando comparada à das principais economias mundiais. Porém, o país hesita em investir em mecanismos inovadores no grosso de sua indústria manufatureira, ancorada na ainda abundante oferta de mão de obra com pouca qualificação.

Pequim certamente tem ciência de seus desafios. Mas insiste no estímulo ao crescimento da natalidade, como se fosse uma panaceia. Desconsidera o contexto de elevado custo de vida para sua crescente população urbana neste período pós-pandemia. O fim da opressiva política de “um só filho”, mantida a ferro e fogo pelo governo chinês por 35 anos, não trouxe os resultados esperados nos últimos oito anos.

Não se espera pausa – muito menos recuo – na tendência de redução da população enquanto o governo de Xi Jinping não entregar melhores condições de vida aos chineses. Do crescimento vigoroso e da melhor partilha de seus benefícios depende também a sobrevivência do próprio regime. O pacto social na China é, sem dúvida, assegurado pelo extraordinário poder de coerção do Estado. Mas, em um território gigantesco, com 1,4 bilhão de habitantes, a passividade requer ganho econômico como contrapartida.

A população da China encolheu em 2023, pelo segundo ano consecutivo, e está em franco processo de envelhecimento, segundo dados oficiais de Pequim. A redução, em apenas um ano, de 2 milhões de habitantes, o equivalente a todos os moradores de Manaus (AM), pode parecer efêmera diante do contingente total de 1,4 bilhão de chineses – o segundo maior dentre todos os países. Mas, ao contrário, o dado dispara mais um alarme para a economia mundial. À persistente queda populacional somam-se as incertezas sobre a retomada do crescimento econômico em patamares sustentáveis. Trata-se de dilemas de difícil solução.

O cenário preocupante na China tende a puxar para baixo as previsões de desempenho da economia global nesta e nas próximas décadas. Terá repercussão, em particular, para o Brasil. Os resultados positivos na balança comercial e parte significativa do Produto Interno Bruto (PIB) tornaram-se dependentes da demanda chinesa nos últimos anos e assim podem se manter.

O crescimento econômico da China de 5,2% em 2023, pouco acima da estimativa de Pequim, não chega a trazer conforto. Escamoteia o fato de ter sido calculado sobre a base fraca do ano anterior e, certamente, traz ajustes nada transparentes para adequar-se às expectativas do mercado – uma prática comum em tempos bicudos. Fato é que a crise do setor imobiliário, uma das principais alavancas da atividade chinesa, e os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a atividade não foram ainda contornados.

Os dilemas do crescimento econômico baixo e da população em declínio e em acelerado processo de envelhecimento não são desprezíveis. Significam que a força de trabalho chinesa sofrerá recuos mais robustos do que os já observados nos últimos anos. A solução exige uma política agressiva – e custosa – de aumento da produtividade, ainda em patamares pífios quando comparada à das principais economias mundiais. Porém, o país hesita em investir em mecanismos inovadores no grosso de sua indústria manufatureira, ancorada na ainda abundante oferta de mão de obra com pouca qualificação.

Pequim certamente tem ciência de seus desafios. Mas insiste no estímulo ao crescimento da natalidade, como se fosse uma panaceia. Desconsidera o contexto de elevado custo de vida para sua crescente população urbana neste período pós-pandemia. O fim da opressiva política de “um só filho”, mantida a ferro e fogo pelo governo chinês por 35 anos, não trouxe os resultados esperados nos últimos oito anos.

Não se espera pausa – muito menos recuo – na tendência de redução da população enquanto o governo de Xi Jinping não entregar melhores condições de vida aos chineses. Do crescimento vigoroso e da melhor partilha de seus benefícios depende também a sobrevivência do próprio regime. O pacto social na China é, sem dúvida, assegurado pelo extraordinário poder de coerção do Estado. Mas, em um território gigantesco, com 1,4 bilhão de habitantes, a passividade requer ganho econômico como contrapartida.

A população da China encolheu em 2023, pelo segundo ano consecutivo, e está em franco processo de envelhecimento, segundo dados oficiais de Pequim. A redução, em apenas um ano, de 2 milhões de habitantes, o equivalente a todos os moradores de Manaus (AM), pode parecer efêmera diante do contingente total de 1,4 bilhão de chineses – o segundo maior dentre todos os países. Mas, ao contrário, o dado dispara mais um alarme para a economia mundial. À persistente queda populacional somam-se as incertezas sobre a retomada do crescimento econômico em patamares sustentáveis. Trata-se de dilemas de difícil solução.

O cenário preocupante na China tende a puxar para baixo as previsões de desempenho da economia global nesta e nas próximas décadas. Terá repercussão, em particular, para o Brasil. Os resultados positivos na balança comercial e parte significativa do Produto Interno Bruto (PIB) tornaram-se dependentes da demanda chinesa nos últimos anos e assim podem se manter.

O crescimento econômico da China de 5,2% em 2023, pouco acima da estimativa de Pequim, não chega a trazer conforto. Escamoteia o fato de ter sido calculado sobre a base fraca do ano anterior e, certamente, traz ajustes nada transparentes para adequar-se às expectativas do mercado – uma prática comum em tempos bicudos. Fato é que a crise do setor imobiliário, uma das principais alavancas da atividade chinesa, e os efeitos da pandemia de covid-19 sobre a atividade não foram ainda contornados.

Os dilemas do crescimento econômico baixo e da população em declínio e em acelerado processo de envelhecimento não são desprezíveis. Significam que a força de trabalho chinesa sofrerá recuos mais robustos do que os já observados nos últimos anos. A solução exige uma política agressiva – e custosa – de aumento da produtividade, ainda em patamares pífios quando comparada à das principais economias mundiais. Porém, o país hesita em investir em mecanismos inovadores no grosso de sua indústria manufatureira, ancorada na ainda abundante oferta de mão de obra com pouca qualificação.

Pequim certamente tem ciência de seus desafios. Mas insiste no estímulo ao crescimento da natalidade, como se fosse uma panaceia. Desconsidera o contexto de elevado custo de vida para sua crescente população urbana neste período pós-pandemia. O fim da opressiva política de “um só filho”, mantida a ferro e fogo pelo governo chinês por 35 anos, não trouxe os resultados esperados nos últimos oito anos.

Não se espera pausa – muito menos recuo – na tendência de redução da população enquanto o governo de Xi Jinping não entregar melhores condições de vida aos chineses. Do crescimento vigoroso e da melhor partilha de seus benefícios depende também a sobrevivência do próprio regime. O pacto social na China é, sem dúvida, assegurado pelo extraordinário poder de coerção do Estado. Mas, em um território gigantesco, com 1,4 bilhão de habitantes, a passividade requer ganho econômico como contrapartida.

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