Pânico nos EUA


Entre a mendacidade de Trump e a decrepitude de Biden, país merece outra opção. Democratas podem oferecê-la, se persuadirem Biden a franquear as armas da ‘batalha pela alma’ da nação

Por Notas & Informações

A disputa pela presidência dos EUA entre Donald Trump e Joe Biden em 2020 foi a de maior média etária na história da democracia mais longeva, rica e poderosa do mundo. Em 2017, Trump foi o homem mais velho a iniciar a presidência. A marca foi quebrada por Biden em 2021. Hoje, os mesmos candidatos estão dizimando esses recordes. Seu primeiro debate foi um espetáculo deprimente. Uma manchete do Washington Post resumiu: “Biden tropeça enquanto Trump espalha falsidades”. É doloroso colocar as coisas nesses termos, mas a verdade crua e cruel é que muitos americanos se sentem constrangidos a escolher entre um velho mendaz e um velho senil.

Bill Clinton disse certa vez que os americanos preferem os “fortes e errados” aos “fracos e certos”. Muitos dos que assistiram ao debate sentiram que essas opções estavam em disputa.

Talvez disciplinado por seu estafe, Trump se mostrou mais “normal” do que o comum. Mas, à medida que o debate avançou, sua natureza incongruente, narcisista e vingativa brotou forte. Ele se esquivou de questões cruciais, como as guerras na Ucrânia e em Gaza, resumindo-se a alegar que, se fosse presidente, nunca teriam acontecido; abusou de hipérboles do tipo “nunca antes na história deste país”; acusou Biden de ser um candidato pago pela China; e repetiu a cantilena sobre as eleições “roubadas” de 2020, sugerindo que Biden deveria ser processado como um criminoso.

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É por esse tipo de mendacidade e ressentimento que Trump não está mais bem posicionado nas intenções de voto. Se o candidato republicano fosse outro, provavelmente a fatura a favor dos republicanos já estaria liquidada. Mas mesmo essa repulsa pesou pouco diante do desempenho desastroso de Biden.

A manobra dos democratas por uma antecipação atípica do primeiro debate para provar que Biden estava em forma para um novo mandato fracassou fragorosamente. Ante seus balbucios, incoerências, gaguejos e lapsos, mesmo eleitores mais simpáticos devem ter sentido que Trump disse ao menos uma verdade inatacável: “Estamos vivendo no inferno”.

“Eu assisti ao debate Biden-Trump sozinho num quarto de hotel em Lisboa, e me fez chorar”, confidenciou o jornalista progressista Thomas Friedman. “Joe Biden, um bom homem e um bom presidente, não tem futuro concorrendo à reeleição. E Donald Trump, um homem malicioso e um presidente mesquinho, não aprendeu nada e não esqueceu nada.”

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A noite de quinta foi um choque de realidade para os democratas. Considerem-se as chamadas dos artigos subsequentes ao debate na editoria de Opinião do New York Times, a linha de frente da brigada progressista. “Biden não pode continuar assim” e “Ele deve desistir da corrida” são dois exemplos. De 12 comentaristas consultados, nenhum deu a vitória a Biden; 10 deram a Trump; 7, com uma margem esmagadora. Título da reportagem: “God help us” (Deus nos ajude).

Debates não costumam alterar muito as decisões de eleitores, sobretudo num eleitorado polarizado como o americano. Mas este precipitou um dos lados num dilema excruciante. Mudar de candidato pode detonar uma guerra civil no Partido Democrata. Mas seguir com Biden seria uma agonia similar a assistir a uma batida de carro em câmera lenta.

“Por mais de um ano, conversas privadas (dos democratas) em Washington foram dominadas pelo envelhecimento do presidente. Mas a omertà pública sobre este tópico se manteve”, constatou o articulista Edward Luce. “Essa dissonância cognitiva colapsou. A história agora é sobre se Biden pode ser persuadido a cair fora.”

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A escolha é dele. Biden tem os delegados necessários para ser nomeado na convenção de agosto e só renunciando a eles abrirá a disputa a outros candidatos. Se quer “salvar a democracia”, como diz, e vencer a “batalha pela alma da América”, deveria franquear as armas. É o que pensam, segundo pesquisas, dois terços dos eleitores.

Os republicanos estão fechados com Trump, que conta com a permanência de Biden para vencer. Os democratas ainda podem fazer uma escolha, mas o tempo está se esgotando. Os americanos merecem uma opção melhor. O mundo precisa de uma opção melhor.

A disputa pela presidência dos EUA entre Donald Trump e Joe Biden em 2020 foi a de maior média etária na história da democracia mais longeva, rica e poderosa do mundo. Em 2017, Trump foi o homem mais velho a iniciar a presidência. A marca foi quebrada por Biden em 2021. Hoje, os mesmos candidatos estão dizimando esses recordes. Seu primeiro debate foi um espetáculo deprimente. Uma manchete do Washington Post resumiu: “Biden tropeça enquanto Trump espalha falsidades”. É doloroso colocar as coisas nesses termos, mas a verdade crua e cruel é que muitos americanos se sentem constrangidos a escolher entre um velho mendaz e um velho senil.

Bill Clinton disse certa vez que os americanos preferem os “fortes e errados” aos “fracos e certos”. Muitos dos que assistiram ao debate sentiram que essas opções estavam em disputa.

Talvez disciplinado por seu estafe, Trump se mostrou mais “normal” do que o comum. Mas, à medida que o debate avançou, sua natureza incongruente, narcisista e vingativa brotou forte. Ele se esquivou de questões cruciais, como as guerras na Ucrânia e em Gaza, resumindo-se a alegar que, se fosse presidente, nunca teriam acontecido; abusou de hipérboles do tipo “nunca antes na história deste país”; acusou Biden de ser um candidato pago pela China; e repetiu a cantilena sobre as eleições “roubadas” de 2020, sugerindo que Biden deveria ser processado como um criminoso.

É por esse tipo de mendacidade e ressentimento que Trump não está mais bem posicionado nas intenções de voto. Se o candidato republicano fosse outro, provavelmente a fatura a favor dos republicanos já estaria liquidada. Mas mesmo essa repulsa pesou pouco diante do desempenho desastroso de Biden.

A manobra dos democratas por uma antecipação atípica do primeiro debate para provar que Biden estava em forma para um novo mandato fracassou fragorosamente. Ante seus balbucios, incoerências, gaguejos e lapsos, mesmo eleitores mais simpáticos devem ter sentido que Trump disse ao menos uma verdade inatacável: “Estamos vivendo no inferno”.

“Eu assisti ao debate Biden-Trump sozinho num quarto de hotel em Lisboa, e me fez chorar”, confidenciou o jornalista progressista Thomas Friedman. “Joe Biden, um bom homem e um bom presidente, não tem futuro concorrendo à reeleição. E Donald Trump, um homem malicioso e um presidente mesquinho, não aprendeu nada e não esqueceu nada.”

A noite de quinta foi um choque de realidade para os democratas. Considerem-se as chamadas dos artigos subsequentes ao debate na editoria de Opinião do New York Times, a linha de frente da brigada progressista. “Biden não pode continuar assim” e “Ele deve desistir da corrida” são dois exemplos. De 12 comentaristas consultados, nenhum deu a vitória a Biden; 10 deram a Trump; 7, com uma margem esmagadora. Título da reportagem: “God help us” (Deus nos ajude).

Debates não costumam alterar muito as decisões de eleitores, sobretudo num eleitorado polarizado como o americano. Mas este precipitou um dos lados num dilema excruciante. Mudar de candidato pode detonar uma guerra civil no Partido Democrata. Mas seguir com Biden seria uma agonia similar a assistir a uma batida de carro em câmera lenta.

“Por mais de um ano, conversas privadas (dos democratas) em Washington foram dominadas pelo envelhecimento do presidente. Mas a omertà pública sobre este tópico se manteve”, constatou o articulista Edward Luce. “Essa dissonância cognitiva colapsou. A história agora é sobre se Biden pode ser persuadido a cair fora.”

A escolha é dele. Biden tem os delegados necessários para ser nomeado na convenção de agosto e só renunciando a eles abrirá a disputa a outros candidatos. Se quer “salvar a democracia”, como diz, e vencer a “batalha pela alma da América”, deveria franquear as armas. É o que pensam, segundo pesquisas, dois terços dos eleitores.

Os republicanos estão fechados com Trump, que conta com a permanência de Biden para vencer. Os democratas ainda podem fazer uma escolha, mas o tempo está se esgotando. Os americanos merecem uma opção melhor. O mundo precisa de uma opção melhor.

A disputa pela presidência dos EUA entre Donald Trump e Joe Biden em 2020 foi a de maior média etária na história da democracia mais longeva, rica e poderosa do mundo. Em 2017, Trump foi o homem mais velho a iniciar a presidência. A marca foi quebrada por Biden em 2021. Hoje, os mesmos candidatos estão dizimando esses recordes. Seu primeiro debate foi um espetáculo deprimente. Uma manchete do Washington Post resumiu: “Biden tropeça enquanto Trump espalha falsidades”. É doloroso colocar as coisas nesses termos, mas a verdade crua e cruel é que muitos americanos se sentem constrangidos a escolher entre um velho mendaz e um velho senil.

Bill Clinton disse certa vez que os americanos preferem os “fortes e errados” aos “fracos e certos”. Muitos dos que assistiram ao debate sentiram que essas opções estavam em disputa.

Talvez disciplinado por seu estafe, Trump se mostrou mais “normal” do que o comum. Mas, à medida que o debate avançou, sua natureza incongruente, narcisista e vingativa brotou forte. Ele se esquivou de questões cruciais, como as guerras na Ucrânia e em Gaza, resumindo-se a alegar que, se fosse presidente, nunca teriam acontecido; abusou de hipérboles do tipo “nunca antes na história deste país”; acusou Biden de ser um candidato pago pela China; e repetiu a cantilena sobre as eleições “roubadas” de 2020, sugerindo que Biden deveria ser processado como um criminoso.

É por esse tipo de mendacidade e ressentimento que Trump não está mais bem posicionado nas intenções de voto. Se o candidato republicano fosse outro, provavelmente a fatura a favor dos republicanos já estaria liquidada. Mas mesmo essa repulsa pesou pouco diante do desempenho desastroso de Biden.

A manobra dos democratas por uma antecipação atípica do primeiro debate para provar que Biden estava em forma para um novo mandato fracassou fragorosamente. Ante seus balbucios, incoerências, gaguejos e lapsos, mesmo eleitores mais simpáticos devem ter sentido que Trump disse ao menos uma verdade inatacável: “Estamos vivendo no inferno”.

“Eu assisti ao debate Biden-Trump sozinho num quarto de hotel em Lisboa, e me fez chorar”, confidenciou o jornalista progressista Thomas Friedman. “Joe Biden, um bom homem e um bom presidente, não tem futuro concorrendo à reeleição. E Donald Trump, um homem malicioso e um presidente mesquinho, não aprendeu nada e não esqueceu nada.”

A noite de quinta foi um choque de realidade para os democratas. Considerem-se as chamadas dos artigos subsequentes ao debate na editoria de Opinião do New York Times, a linha de frente da brigada progressista. “Biden não pode continuar assim” e “Ele deve desistir da corrida” são dois exemplos. De 12 comentaristas consultados, nenhum deu a vitória a Biden; 10 deram a Trump; 7, com uma margem esmagadora. Título da reportagem: “God help us” (Deus nos ajude).

Debates não costumam alterar muito as decisões de eleitores, sobretudo num eleitorado polarizado como o americano. Mas este precipitou um dos lados num dilema excruciante. Mudar de candidato pode detonar uma guerra civil no Partido Democrata. Mas seguir com Biden seria uma agonia similar a assistir a uma batida de carro em câmera lenta.

“Por mais de um ano, conversas privadas (dos democratas) em Washington foram dominadas pelo envelhecimento do presidente. Mas a omertà pública sobre este tópico se manteve”, constatou o articulista Edward Luce. “Essa dissonância cognitiva colapsou. A história agora é sobre se Biden pode ser persuadido a cair fora.”

A escolha é dele. Biden tem os delegados necessários para ser nomeado na convenção de agosto e só renunciando a eles abrirá a disputa a outros candidatos. Se quer “salvar a democracia”, como diz, e vencer a “batalha pela alma da América”, deveria franquear as armas. É o que pensam, segundo pesquisas, dois terços dos eleitores.

Os republicanos estão fechados com Trump, que conta com a permanência de Biden para vencer. Os democratas ainda podem fazer uma escolha, mas o tempo está se esgotando. Os americanos merecem uma opção melhor. O mundo precisa de uma opção melhor.

A disputa pela presidência dos EUA entre Donald Trump e Joe Biden em 2020 foi a de maior média etária na história da democracia mais longeva, rica e poderosa do mundo. Em 2017, Trump foi o homem mais velho a iniciar a presidência. A marca foi quebrada por Biden em 2021. Hoje, os mesmos candidatos estão dizimando esses recordes. Seu primeiro debate foi um espetáculo deprimente. Uma manchete do Washington Post resumiu: “Biden tropeça enquanto Trump espalha falsidades”. É doloroso colocar as coisas nesses termos, mas a verdade crua e cruel é que muitos americanos se sentem constrangidos a escolher entre um velho mendaz e um velho senil.

Bill Clinton disse certa vez que os americanos preferem os “fortes e errados” aos “fracos e certos”. Muitos dos que assistiram ao debate sentiram que essas opções estavam em disputa.

Talvez disciplinado por seu estafe, Trump se mostrou mais “normal” do que o comum. Mas, à medida que o debate avançou, sua natureza incongruente, narcisista e vingativa brotou forte. Ele se esquivou de questões cruciais, como as guerras na Ucrânia e em Gaza, resumindo-se a alegar que, se fosse presidente, nunca teriam acontecido; abusou de hipérboles do tipo “nunca antes na história deste país”; acusou Biden de ser um candidato pago pela China; e repetiu a cantilena sobre as eleições “roubadas” de 2020, sugerindo que Biden deveria ser processado como um criminoso.

É por esse tipo de mendacidade e ressentimento que Trump não está mais bem posicionado nas intenções de voto. Se o candidato republicano fosse outro, provavelmente a fatura a favor dos republicanos já estaria liquidada. Mas mesmo essa repulsa pesou pouco diante do desempenho desastroso de Biden.

A manobra dos democratas por uma antecipação atípica do primeiro debate para provar que Biden estava em forma para um novo mandato fracassou fragorosamente. Ante seus balbucios, incoerências, gaguejos e lapsos, mesmo eleitores mais simpáticos devem ter sentido que Trump disse ao menos uma verdade inatacável: “Estamos vivendo no inferno”.

“Eu assisti ao debate Biden-Trump sozinho num quarto de hotel em Lisboa, e me fez chorar”, confidenciou o jornalista progressista Thomas Friedman. “Joe Biden, um bom homem e um bom presidente, não tem futuro concorrendo à reeleição. E Donald Trump, um homem malicioso e um presidente mesquinho, não aprendeu nada e não esqueceu nada.”

A noite de quinta foi um choque de realidade para os democratas. Considerem-se as chamadas dos artigos subsequentes ao debate na editoria de Opinião do New York Times, a linha de frente da brigada progressista. “Biden não pode continuar assim” e “Ele deve desistir da corrida” são dois exemplos. De 12 comentaristas consultados, nenhum deu a vitória a Biden; 10 deram a Trump; 7, com uma margem esmagadora. Título da reportagem: “God help us” (Deus nos ajude).

Debates não costumam alterar muito as decisões de eleitores, sobretudo num eleitorado polarizado como o americano. Mas este precipitou um dos lados num dilema excruciante. Mudar de candidato pode detonar uma guerra civil no Partido Democrata. Mas seguir com Biden seria uma agonia similar a assistir a uma batida de carro em câmera lenta.

“Por mais de um ano, conversas privadas (dos democratas) em Washington foram dominadas pelo envelhecimento do presidente. Mas a omertà pública sobre este tópico se manteve”, constatou o articulista Edward Luce. “Essa dissonância cognitiva colapsou. A história agora é sobre se Biden pode ser persuadido a cair fora.”

A escolha é dele. Biden tem os delegados necessários para ser nomeado na convenção de agosto e só renunciando a eles abrirá a disputa a outros candidatos. Se quer “salvar a democracia”, como diz, e vencer a “batalha pela alma da América”, deveria franquear as armas. É o que pensam, segundo pesquisas, dois terços dos eleitores.

Os republicanos estão fechados com Trump, que conta com a permanência de Biden para vencer. Os democratas ainda podem fazer uma escolha, mas o tempo está se esgotando. Os americanos merecem uma opção melhor. O mundo precisa de uma opção melhor.

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