Perdendo a corrida pela inovação


Países desenvolvidos são os que mais investem em inovação, pesquisa e desenvolvimento, e dispõem de sistemas de ensino mais eficientes

Por Notas & Informações

A melhora de cinco posições em relação a 2020 no Índice Global de Inovação (IGI) alcançada pelo Brasil no mais recente ranking elaborado pela Organização Mundial de Propriedade Industrial (Wipo, na sigla em inglês) está longe de significar melhora significativa. A classificação, 57.ª entre 132 países analisados, é muito ruim, especialmente se se considerar que, mesmo com o encolhimento observado no ano passado, o Brasil ainda é a 12.ª maior economia do planeta e o 13.º maior, entre 45 países, na produção industrial. Há dez anos, o Brasil estava na 47.ª posição no ranking, o melhor resultado de toda a série.

Países desenvolvidos são os que mais investem em inovação, pesquisa e desenvolvimento, e dispõem de sistemas de ensino mais eficientes na preparação de sua população. Ocupam, pois, as principais posições no ranking da Wipo. Os quatro primeiros são Suíça, Suécia, Estados Unidos e Reino Unido.

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento são essenciais, agora e no futuro. Foto: Axel Schmidt/Reuters
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Na quinta posição está a Coreia do Sul, com a qual o Brasil parecia disputar, há três décadas, uma corrida pela inserção competitiva na economia mundial. O ranking mostra como cada país encarou seus desafios.

A óbvia incompatibilidade entre a posição do Brasil como uma das maiores economias industriais do mundo e sua classificação no ranking de inovação, mais do que mostrar atraso, constitui severa advertência. Como manter-se competitivo para disputar espaços no mercado internacional se não se inova em processos, métodos e produtos como exige a nova demanda mundial?

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, em formação de mão de obra qualificada para as novas exigências e na preparação de uma sociedade capaz de encarar os novos padrões são essenciais, agora e no futuro.

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“O crescimento sustentável e a superação da crise agravada pela pandemia passam pela via da inovação”, diz Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que colaborou com a Wipo.

“Uma estratégia nacional ambiciosa, que priorize o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação para o fortalecimento da indústria, tornará a economia mais dinâmica, promovendo maior equidade e bem-estar social.”

Não é sensato esperar ações dessa natureza de um governo sem rumo e que despreza a ciência e o conhecimento em geral.

A melhora de cinco posições em relação a 2020 no Índice Global de Inovação (IGI) alcançada pelo Brasil no mais recente ranking elaborado pela Organização Mundial de Propriedade Industrial (Wipo, na sigla em inglês) está longe de significar melhora significativa. A classificação, 57.ª entre 132 países analisados, é muito ruim, especialmente se se considerar que, mesmo com o encolhimento observado no ano passado, o Brasil ainda é a 12.ª maior economia do planeta e o 13.º maior, entre 45 países, na produção industrial. Há dez anos, o Brasil estava na 47.ª posição no ranking, o melhor resultado de toda a série.

Países desenvolvidos são os que mais investem em inovação, pesquisa e desenvolvimento, e dispõem de sistemas de ensino mais eficientes na preparação de sua população. Ocupam, pois, as principais posições no ranking da Wipo. Os quatro primeiros são Suíça, Suécia, Estados Unidos e Reino Unido.

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento são essenciais, agora e no futuro. Foto: Axel Schmidt/Reuters

Na quinta posição está a Coreia do Sul, com a qual o Brasil parecia disputar, há três décadas, uma corrida pela inserção competitiva na economia mundial. O ranking mostra como cada país encarou seus desafios.

A óbvia incompatibilidade entre a posição do Brasil como uma das maiores economias industriais do mundo e sua classificação no ranking de inovação, mais do que mostrar atraso, constitui severa advertência. Como manter-se competitivo para disputar espaços no mercado internacional se não se inova em processos, métodos e produtos como exige a nova demanda mundial?

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, em formação de mão de obra qualificada para as novas exigências e na preparação de uma sociedade capaz de encarar os novos padrões são essenciais, agora e no futuro.

“O crescimento sustentável e a superação da crise agravada pela pandemia passam pela via da inovação”, diz Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que colaborou com a Wipo.

“Uma estratégia nacional ambiciosa, que priorize o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação para o fortalecimento da indústria, tornará a economia mais dinâmica, promovendo maior equidade e bem-estar social.”

Não é sensato esperar ações dessa natureza de um governo sem rumo e que despreza a ciência e o conhecimento em geral.

A melhora de cinco posições em relação a 2020 no Índice Global de Inovação (IGI) alcançada pelo Brasil no mais recente ranking elaborado pela Organização Mundial de Propriedade Industrial (Wipo, na sigla em inglês) está longe de significar melhora significativa. A classificação, 57.ª entre 132 países analisados, é muito ruim, especialmente se se considerar que, mesmo com o encolhimento observado no ano passado, o Brasil ainda é a 12.ª maior economia do planeta e o 13.º maior, entre 45 países, na produção industrial. Há dez anos, o Brasil estava na 47.ª posição no ranking, o melhor resultado de toda a série.

Países desenvolvidos são os que mais investem em inovação, pesquisa e desenvolvimento, e dispõem de sistemas de ensino mais eficientes na preparação de sua população. Ocupam, pois, as principais posições no ranking da Wipo. Os quatro primeiros são Suíça, Suécia, Estados Unidos e Reino Unido.

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento são essenciais, agora e no futuro. Foto: Axel Schmidt/Reuters

Na quinta posição está a Coreia do Sul, com a qual o Brasil parecia disputar, há três décadas, uma corrida pela inserção competitiva na economia mundial. O ranking mostra como cada país encarou seus desafios.

A óbvia incompatibilidade entre a posição do Brasil como uma das maiores economias industriais do mundo e sua classificação no ranking de inovação, mais do que mostrar atraso, constitui severa advertência. Como manter-se competitivo para disputar espaços no mercado internacional se não se inova em processos, métodos e produtos como exige a nova demanda mundial?

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, em formação de mão de obra qualificada para as novas exigências e na preparação de uma sociedade capaz de encarar os novos padrões são essenciais, agora e no futuro.

“O crescimento sustentável e a superação da crise agravada pela pandemia passam pela via da inovação”, diz Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que colaborou com a Wipo.

“Uma estratégia nacional ambiciosa, que priorize o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação para o fortalecimento da indústria, tornará a economia mais dinâmica, promovendo maior equidade e bem-estar social.”

Não é sensato esperar ações dessa natureza de um governo sem rumo e que despreza a ciência e o conhecimento em geral.

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